|
Promovido pelo Sebrae/PR, SlowTea atraiu participantes da cadeia para debater o mercado e aproximar atores |
|
| Dani Lieuthier fala sobre as experiências de chás e ervas ao redor do mundo. (Foto: InoveFoto)
Um encontro realizado na última sexta-feira (13), em Curitiba, aproximou participantes da cadeia produtiva de chás, ervas aromáticas, condimentares e medicinais. O evento, que integra o Comunidades Sebrae, teve como foco a promoção de networking, negócios e o debate sobre formas de impulsionar a produção e comercialização de chás e ervas no Paraná. Produtores, empresários, consumidores e instituições participaram do SlowTea. “Produtores, especialistas, profissionais e até mesmo pessoas de outras regiões do Brasil compareceram ao evento em busca de um elo. O estado produz chás, ervas aromáticas, condimentares e medicinais que são distribuídos para o país, mas há falta de informação sobre isso. O propósito do Sebrae/PR é ligar toda esta cadeia”, explica Maria Isabel Guimarães, coordenadora estadual de agronegócios do Sebrae/PR. Tradicionalmente, os chás são conhecidos como bebidas quentes e/ou medicinais, mas sua utilização vem sendo ampliada. A participante do evento e chef de cozinha Vânia Krekniski comenta que sempre gostou de chás, contudo, começou a utilizar as ervas nos preparos de seus pratos recentemente. “As ervas estão muito ligadas à gastronomia. Estou trabalhando com a cozinha local e, a partir de agora, quase todos os pratos terão algum tipo de erva que remeta à infância, por exemplo. Uso muito a camomila e a erva-doce e agora estou produzindo um ravioli de cordeiro com infusão de óleo de poejo, que é conhecida como hortelãzinha e me lembra bons momentos”, pontua. Paineis foram apresentados e promoveram o debate entre participantes. (Foto: InoveFoto) Alessandra Gebur, participante do evento, começou a trajetória de empreendedora por meio do SouCuritiba, projeto de economia criativa que tem o apoio do Sebrae/PR e desenvolve souvenirs da capital paranaense. A partir disso, ela e a sócia decidiram abrir a BlenderiaCuritiba e trabalhar a erva-mate como matéria-prima para a loja de chás e ervas. “Há uma grande oportunidade neste momento porque o mercado está em expansão e a porta de entrada é a curiosidade sobre esses novos usos. O evento foi genial porque uniu a cadeia do começo ao fim. Como empreendedora, preciso estar em contato com os produtores e conhecer os ingredientes. Há também o benefício de outras visões de mercado de outros empreendedores que podem trazer ótimas ideias. Um evento como esse só favorece o mercado porque beneficia desde o produtor até o consumidor final, que terá produtos mais interessantes à disposição”, finaliza. Rômulo Marinho de Mello é pesquisador e produtor rural de óleos essenciais no Rio Grande do Sul. Ele participou do encontro e comentou que iniciativas como essas são benéficas para o setor. “Acredito que esse tipo de evento fortalece a cadeia pela aproximação de pessoas e porque incentiva ao consumo de plantas de formas diferentes. Conhecemos os chás medicinais, mas há também o incentivo do consumo de chás como bebidas energéticas, chás gelados e tantos outros. Essas iniciativas são interessantes e vão agregar e favorecer negócios na área. Acho interessante que esse movimento continue abrindo novos caminhos”, pontua. O evento contou com uma palestra de abertura ministrada por Dani Lieuthier sobre as expedições de chás e ervas por diferentes biomas do Brasil e do mundo, seguida por uma apresentação das frentes de atuação e projetos do SlowTea. Um painel da análise sensorial da erva-mate também foi apresentado, assim como o mapeamento ecológico de produtores de ervas aromáticas e medicinais. Participantes puderam realizar networking e fechar negócios durante o TeaBreak (Foto: InoveFoto) *com divulgação |
|
Categorias:AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO, AGENDA DA SEMANA, AGENDA DO FIM DE SEMANA, BRASIL, COLUNA VANESSA MALUCELLI, DIVIRTA-SE, evento, FREE LIFESTYLE, GASTRONOMIA, LANÇAMENTOS, PALESTRAS, restaurantes













COMENTÁRIOS