Mas fez também o sentimento da solidariedade crescer. Diariamente, temos notícias de pessoas comuns e anônimas fazendo algo em benefício ao próximo, e é este tipo de atitude que precisa contaminar a todos.
Um grupo formado por 19 mulheres, que fazem curso de costura e patchwork no atelier da Javanesa Tecidos, já se movimentava, em 2018, em prol dos mais necessitados. Essas mulheres se juntaram com as artesãs Karen e Satiko Sakuma, e formaram o grupo de voluntariado Unidas para o Bem. Durante o segundo semestre de 2019 produziram dezenas de naninhas e entregaram em doação às mães carentes semanas antes do Natal, assim como fizeram no ano anterior.
Com a pandemia e a suspensão das aulas de artesanato e costura, as mulheres do grupo Unidas para o Bem resolveram continuar o trabalho de voluntariado. Com tecidos e materiais doados pela Javanesa, cada uma delas produziu, em casa, máscaras de pano, que foram doadas à hospitais e outras organizações filantrópicas.
“Com a reclusão imposta pelo coronavírus não podíamos ficar em casa, sem fazer nada, sabendo que os hospitais e outras instituições sofriam com a falta de equipamentos essenciais. Conversamos pelo grupo de whatsap e todas se propuseram a confeccionar máscaras de pano para doação. Na primeira semana entregamos mais de 345 máscaras. Depois foram mais 400, e na semana passada chegamos a 1.200 máscaras produzidas e entregues no Hospital Erasto Gaetner, no Hospital Infantil Waldemar Monastier, aos profissionais da Hands Home Care, aos voluntários do Alimentos do Bem, que distribuem alimentação à moradores de rua, e a outros profissionais de saúde e grupos de voluntariados. Cada vez que fazemos alguma coisa, por menor que seja, pelo próximo, fazemos muito mais por nós mesmos”, declarou Karen Sakuma, artesã e líder do grupo.
E o trabalho não para. As mulheres do grupo Unidas para o bem continuam, em casa, a produção das máscaras e naninhas que serão doadas nas semanas seguintes. “Quando a gente se concentra na dor, a gente sofre, mas quando a gente se concentra na lição, evoluímos. Então, se vamos nos contagiar de algo, que seja de compaixão, esperança e fé de dias melhores”, comentou Munir Mushashe, dono da Javanesa Tecidos

*com divulgação
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