Em cena, os atores Sidy Correa, Guenia Lemos e Renata Bruel. Créditos: Daniel Sorrentino A partir do dia 17 de maio, o público curitibano pode ver — ou rever — a primeira peça dirigida pelo consagrado iluminador Beto Bruel. Isso porque “Ovos não têm janela” retorna aos palcos da cidade depois do sucesso e lotação na estreia durante o Festival de Curitiba 2023. A temporada segue até o dia 04 de junho, no Teatro José Maria Santos, com apresentações de quarta a sexta, às 20h, sábado às 17h e 20h, e aos domingos, às 19h. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes no local. “Ovos não têm janela” é uma comédia experimental que flerta com o teatro do absurdo e se propõe a ser mutável e única para cada espectador. Com texto inédito de Manoel Carlos Karam e direção do premiado iluminador teatral Beto Bruel, a montagem realizada pela Prego Torto conta com os atores e atrizes Gabriel Gorosito, Guenia Lemos, Moa Leal, Renata Bruel e Sidy Correa em cena. A trama acontece em uma sala de espera, onde um recepcionista lida com quatro pessoas que esperam para serem atendidas por um doutor. O texto, tão surreal quanto provocativo, se utiliza de situações cotidianas que se desenrolam em um emaranhado de acontecimentos atípicos. O público pode esperar uma experiência teatral tanto divertida quanto reflexiva. Além de se tratar de um texto inédito do escritor, dramaturgo e jornalista Manoel Carlos Karam (1947 – 2007), o espetáculo é dirigido por Beto Bruel, iluminador de teatro há mais cinco décadas, que pela primeira vez aceitou o convite para trabalhar na função de diretor. Coincidentemente, o reencontro de Beto com a obra do Karam acontece no ano em que o Teatro Margem, companhia paranaense que aproximou os dois ainda na década de 70, celebraria 50 anos de fundação. O iluminador e agora diretor teatral comenta esse encontro. “O Karam foi fundamental na minha formação como profissional, foi com ele que eu aprendi tudo o que eu sei do fazer teatral e do respeito ao palco. É uma coincidência muito boa comemorar os 50 anos do Teatro Margem e ainda por cima com uma obra inédita do Karam, que inclusive foi meu padrinho de casamento”, revela Beto. Ele conta sobre a experiência de estrear nacionalmente no Festival de Curitiba com sua primeira direção e revela se tem planos de dirigir uma peça novamente. “O processo todo até aqui está sendo bacana, muito por conta da equipe que entendeu e abraçou a minha proposta. O teatro do absurdo é difícil de encenar, mas conseguimos chegar num resultado legal para o público. A experiência de diretor foi interessante e boa pra mim, mas acho que foi uma vez só, minha função é pensar a luz”, declara Beto Bruel. O ator Moa Leal, que idealizou o espetáculo ao lado de Guenia Lemos e Gabriel Gorosito, também relata a experiência do reencontro com a obra do Karam. “Meu primeiro contato com a obra do Karam foi em 2014, com um texto inédito do livro ‘Meia dúzia de criaturas gritando no palco’. Desde então, atuei, dirigi e produzi outras peças dele, inclusive ‘Duas Criaturas Gritando no Palco’ e ‘Ovos não têm janela’, ambas dramaturgias inéditas do mesmo livro”, diz. “O que me chama a atenção nas obras dele é esse jogo de palavras, quase que uma ‘verborragia’, mas ao mesmo tempo muito pé no chão“, finaliza o artista. O projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Sobre Beto Bruel Sobre Manoel Carlos Karam SERVIÇO Mais informações: FICHA TÉCNICA “Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba”. *com divulgação |
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