Na foto, o artesão Benedito Martins. Créditos: Carol Castanho A partir do dia 21 de março, o Museu da Fotografia (anexo ao Solar do Barão) recebe a exposição fotográfica “Histórias e Retratos da Feira do Largo da Ordem”, realizada em parceria entre a Flutua Produções, a Canô Produções e a fotógrafa Carol Castanho, que também é autora das obras. O evento de lançamento acontece na quinta-feira, 23 de março, às 19h, e a visitação segue até o dia 07 de maio, de terça a sexta, das 9h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h, com entrada gratuita. As mais de 50 fotografias, escolhidas a dedo pela curadoria da fotógrafa, professora universitária e produtora cultural Lu Berlese, retratam momentos dos conhecidos domingos de Feira e o dia a dia dos feirantes, que são os grandes mantenedores do evento. A exposição é um desdobramento do projeto cultural de mesmo nome que resultou no volume 150 do Boletim Casa Romário Martins, da Fundação Cultural de Curitiba, lançado em 2022, e na história em quadrinhos “Histórias do Largo”, disponíveis para download em www.historiasdafeiradolargo.com.br. Inicialmente, a equipe coletou as memórias das pessoas responsáveis pela permanência de uma das maiores feiras urbanas do Brasil a partir do enfoque histórico, com Soraia Gatti, antropológico, com Luana Camargo, e fotográfico, com Carol Castanho, que conta como foi a experiência de fotografar os feirantes: “as fotografias contidas no livro, e que agora estarão na exposição, são para que os feirantes se vejam e se apropriem do importante lugar que ocupam na história da cidade de Curitiba, e para que no futuro possamos consultar a história da cidade e ver quem eram essas figuras que movimentam a cidade aos domingos. Os registros fotográficos que fiz são para que essas histórias tenham cara, para fixar na memória que a feira é feita de gente”, diz O objetivo é resgatar, valorizar e preservar as memórias das pessoas envolvidas na manifestação cultural, como reforça a antropóloga e uma das idealizadoras do projeto, Luana Camargo. “Nós entendemos e defendemos que os feirantes, cada um com sua história, seu trabalho e suas criações, são parte do nosso patrimônio cultural. Os feirantes e suas trajetórias atravessam e são atravessados pela Feira do Largo da Ordem e, quando pensamos nela e em sua importância histórica e cultural, não podemos deixar de pensar em cada um dos 1300 indivíduos que a constroem e mantêm, dia após dia. Ela é viva, pulsante e tecida por muitas mãos”, complementa. A Feira do Largo da Ordem surgiu no início da década de 70 e logo em seguida foi oficializada. Hoje, 50 anos depois, reúne em torno de 1.300 pessoas mantenedoras do evento: artesãos, cozinheiros e comerciantes de produtos. No calçadão do Largo da Ordem, os passantes encontram comidas e bebidas populares de diferentes regiões e nacionalidades que hoje compõem nosso patrimônio em virtude das correntes migratórias e de refúgio. Além da alimentação, a Feira oferece uma variedade de roupas, calçados, acessórios de moda e moda casa, antiguidades e outros itens para todos os gostos. Em 2018, o evento foi reconhecido como patrimônio imaterial de Curitiba pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. Sobre Carol Castanho Sobre a Flutua Sobre a Canô SERVIÇO Mais informações: https://historiasdafeiradolargo.com.br/exposicao/ FICHA TÉCNICA Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. *com divulgação |
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