A competição deste ano, que ocorre em mais de 30 países além do Brasil, marca a primeira edição após entrada oficial da modalidade no maior evento multiesportivo do mundo, e possibilitará que o público conheça os principais nomes da cena. No júri, grandes referências avaliarão os dançarinos brasileiros, como o B-Boy Pelezinho, lenda do breaking e figura presente na cena há mais de 20 anos; o B-Boy Neguin, colecionador de diferentes títulos mundiais; e a B-Girl FaB*Girl, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e fundadora do BSBGIRLS, primeiro grupo nacional de breaking formado apenas por mulheres.
Com qualificatórias regionais – ou Cyphers, como são chamadas no universo do Breaking – o evento já passou pelas cidades de Fortaleza (CE), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Entre os finalistas destas localidades, há dançarinos que viajaram mais de 800km para mostrarem todo o seu talento. Neste sábado (2), ocorre a última seletiva, em São Paulo. Durante todas as disputas, os critérios avaliados pelos jurados são: criatividade, originalidade, dinâmica, combinações de movimentos e musicalidade – que significa dançar em cima da ‘quebra’ da música, o que traduz o nome da modalidade.
“Em cada Estado que passamos eu pude perceber, por meio do Breaking, a riqueza de toda uma cultura local expressa em diferentes corporeidades e de diferentes contextos. É incrível como nosso país é diverso e como cada região tem um traço ou característica muito particular. Tudo isso me inspira demais e me faz pensar em como somos potentes, que o mundo precisa ver esse Brasil. O Brasil é lindo demais!”, conta Fab*Girl.
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