A Mostra de espetáculos segue com toda bilheteria revertida em cesta básica para atender famílias de profissionais das artes cênicas do Estado de São Paulo. Carmen com Natália Gonsales e Flávio Tolezani; Teresa D’Avila com Ana Cecília Costa; Madame Blavatsky com Mel Lisboa; e o musical Meu Amigo Charlie Brown são alguns destaques da programação. As peças ficarão disponível 48h para o público a cada fim de semana.
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A programação da 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI segue com todo valor arrecadado para compra de cestas básicas para a Campanha Fundo Marlene Colé. Os ingressos para a programação de julho já podem ser adquiridos pelo site www.fundomarlenecole.com.br
Entre os espetáculos disponíveis estão Como Ter Sexo A Vida Toda Com A Mesma Pessoa com Tania Bondezan; Pandas ou Era Uma Vez em Frankfurt com Nicole Cordery e Mauro Schames; Pessoa com Elias Andreato; e Amanhã Eu Vou com Lilan Blanc e Tuna Dwek. São dois espetáculos on demand por final de semana, ou seja, o público tem 48h para assistir a peça escolhida. Abaixo a programação completa.
A iniciativa da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes tem como objetivo auxiliar as mais de 30 mil famílias de profissionais da cultura, do Estado de São Paulo, afetados pela pandemia do novo Coronavírus. Desde março de 2020, quando os espetáculos das artes cênicas foram interrompidos, a APTI se aliou a parceiros para ampliar a campanha do Fundo Marlene Colé de auxílio aos profissionais que ficaram sem nenhuma fonte de renda.
Programação de julho da 1ª Mostra Teatro On-Line APTI
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Dias 3 e 4 de julho – On Demand
Como Ter Sexo A Vida Toda Com A Mesma Pessoa
Texto: Mónica Salvador. Direção: Odilon Wagner.
Com Tania Bondezan.
Annetta Poché é uma sexóloga búlgara formada na Sorbonne, que introduz ao público técnicas para a vida sexual dos casais, dando receitas insólitas para superar as diversas crises que acontecem ao longo de anos de convivência. Com a sua técnica revolucionária, ensina a manter o fogo de um relacionamento com uma única pessoa. Com humor inteligente e divertido do início ao fim o texto provoca a gargalhada do público de todas as idades.
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Pandas ou Era Uma Vez em Frankfurt
Texto: Matei Visniec. Direção: Bruno Kott.
Com Nicole Cordery e Mauro Schames.
Adaptação do texto teatral, A História Dos Ursos Pandas (Contada Por Um Saxofonista Que Tem Uma Namorada em Frankfurt), do dramaturgo romeno, Matei Visniec apresenta um casal de desconhecidos que acorda na mesma casa. Trazem apenas fragmentos da noite anterior. Eles precisam um do outro para montar esse grande quebra cabeça de sentimentos e memórias. Esta experiência foi concebida durante a quarentena da Covid-19, com os artistas envolvidos, isolados em suas casas.
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Dias 10 e 11 de junho – On demand
Pessoa
Texto: Fernando Pessoa. Direção e atuação: Elias Andreato.
O roteiro inventa um personagem, real em seu quarto, através da prosa e da poesia de Fernando Pessoa, do estado criativo do poeta e tem como centro O Marinheiro uma obra, minimalista, provocatória e verdadeiramente de vanguarda que nos dá a oportunidade de conhecer de onde vem a inspiração de Fernando Pessoa, que com 24 anos, escreveu em dois dias de outubro de 1913.
Acredita-se que o marinheiro descrito na obra seja o próprio Fernando Pessoa, concentrado na realidade e ação, no sonho de viver. É na verdade a primeira criação dos seus três heterônimos, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra.
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A Última Dança
Texto: César Baptista. Direção: Janaina Suaudeau, Cesár Baptista e Fernando Bueno.
Com Natalia Gonsales.
Monólogo inspirado no diário da escritora e filósofa francesa Simone Weil. Nascida em 1909 em Paris, filha de médico, aos vinte anos aluga um quartinho perto de uma fábrica, despede-se de seus pais, amigos e das aulas de filosofia para trabalhar na linha de montagem com o objetivo de escrever sobre a condição operária e a opressão social.
A partir dessa vivência, Simone deixa uma espécie de diário relatando o seu dia a dia na fábrica: a fome, as labaredas, os ruídos ensurdecedores, os acidentes, as doenças, as ordens, o medo, o esgotamento, o envelhecimento, a infelicidade, o emburramento.
Dias 17 e 18 de julho – On demand
Teresa D’Ávila
Texto: Juan Mayorga. Direção: Elias Andreato.
Com Ana Cecília Costa
Adaptação do premiado texto A Língua em Pedaços do espanhol Juan Mayorga e conta a vida de Teresa D’Avila, que de dentro no seu claustro monástico, responde e enfrenta o Inquisidor, arauto da poderosa Igreja Católica, que a acusa de subversão e heresia.
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Amanhã Eu Vou
Texto: Clovys Torres. Direção: Cristina Cavalcanti.
Com Lilan Blanc e Tuna Dwek
Duas mulheres são as únicas sobreviventes de um planeta totalmente corroído pela peste e pelas queimadas. Elas dependem uma da outra para continuarem a viver, mesmo sendo de temperamentos opostos: uma sonha e idealiza um futuro, enquanto a outra nem dorme e deseja sair daquele lugar inóspito; elas conversam sobre a vida, ou a falta de vida.
Dias 24 e 25 de julho – On demand
Carmen
Texto: Luiz Farina. Direção: Nelson Baskerville.
Com Natalia Gonsales, Flavio Tolezani e Vitor Vieira.
Carmen e José vivem uma trágica paixão. Na trama, ele narra o seu amor por Carmen e o motivo que o levou a prisão. E ela, através do seu olhar, narra o seu ponto de vista em relação à história. Baseado na novela de Prosper Mérimée publicada em 1845, no qual Georges Bizet se inspirou para criação da ópera Carmen
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Crioulos
Texto e direção: Caio D’Aguilar.
com Anderson Negreiro, Ilu Malanda, Caio D’aguilar, Fernanda Ross, Kenan Bernardes, Alberto Pereira Jr e Carlos De Niggro.
O espetáculo mescla temas históricos da negritude, a partir de uma narrativa ficcional, uma viagem que aborda desde fantasmas da Ku Klux Klan, Gorilas, à temas como os efeitos da segregação racial, pela narrativa e ótica do personagem – Crioulo – um jovem que perde seu pai, um ativista das causas sociais, morto por policiais milicianos num conflito racial.
Com situações cômicas e ácidas a partir de histórias que revisitam décadas de preconceito, violência, conflitos de raças e identidade, Crioulos é uma crítica mordaz a respeito das questões raciais, tão presentes nos dias de hoje. Sucesso de público e crítica, a peça teve estreia antes da Pandemia, abordando justamente as semelhanças entre as lutas da Cultura Negra do Brasil e Estados Unidos.
Dias 31 de julho e 1º de agosto – On demand
Madame Blavatsky
Texto: Claudia Barral. Direção: Marcio Macena.
Com Mel Lisboa.
Madame Blavatsky, ou Helena Petrovna Van Blavatskaya, foi uma escritora e médium russa do século 19, fundadora da Sociedade Teosófica. Na peça, Helena retorna encarnada no corpo de uma atriz/médium para revisitar a sua história e esclarecer alguns pontos controversos da sua biografia, nos possibilitando investigar os limites entre verdade e fingimento ou realidade versus ficção, que são caros ao teatro assim como ao misticismo.
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Meu Amigo Charlie Brown, o Musical
Baseado nas Tirinhas de Charles Schulz. Um Musical de Clark Gesner. Versão Brasileira: Mariana Elisabetsky.
Com Leandro Luna, Tiago Abravanel, Paula Capovilla, Mateus Ribeiro, Mariana Elisabetsky e Guilherme Magon. Swings: Douglas Tholedo e Tecca Ferreira.
A dramaturgia e as músicas propõem o encontro do menino Charlie Brown com o mundo que o cerca, e sua constante busca pelo significado das coisas e dos sentimentos. O universo de Charlie Brown se caracteriza pelo humor delicado e melancólico, com personagens inteligentes, sensíveis, mordazes e criativos que provocaram uma revolução no mundo das histórias em quadrinhos. Afinal, o protagonista é um menino cheio de preocupações e com algumas frustrações; Schroeder vive debruçado ao piano e tem Beethoven como herói; Lino não desgruda de seu cobertor; Lucy tem uma banca de analista; Sally, a irmã mais nova de Charlie Brown, vive num dilema escolar e Snoopy é absolutamente extraordinário. Todos os personagens refletem sobre a simplicidade e a complexidade do cotidiano, além de questionarem e tentarem entender tudo que os rodeia.
Serviço:
1ª Mostra de Teatro On-Line APTI
De 15 de maio a 1º de agosto
Ingressos: R$25, R$50 e R$100 (o cliente escolhe quanto quer pagar)
Vendas: http://www.apti.org.br/mostra-de-teatro
Informações: http://www.apti.org.br
Instagram: @apti_sp
Sobre Marlene Colé
A carreira de Marlene Colé nas artes começou cedo. Ainda jovem integrou o Grupo de danças folclóricas de Solano Trindade, fundado nos anos 70 em Embú das Artes, e mais adiante se tornou cantora da noite, tendo participado do show da inauguração do Teatro Nacional em Brasília.
De origem humilde, com o passar dos anos, para se sustentar começou sua carreira como camareira e nessa atividade trabalhou para uma legião de atores, atrizes e produções teatrais pelo Brasil a fora.
Quando morreu, em 2016, fazia parte da equipe de camareiras do Teatro Municipal de São Paulo, além de trabalhar em outras produções.
Marlene Colé não tinha parentes. E quando faleceu tinha alguns recursos em sua conta bancária, fruto de suas economias. Um grupo de amigos solidários de Marlene, entre artistas e técnicos que conviveram com ela, resolveu criar, com esses recursos o FUNDO MARLENE COLÉ, para apoiar artistas e técnicos que estivessem passando por necessidades, honrando assim o nome de Marlene que sempre foi muito preocupada em ajudar o próximo.
Atualmente A gestão do Fundo Marlene Colé está a cargo da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes, com sede na Capital Paulista e conta com as instituições SATED-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo), Cooperativa Paulista de Teatro e Coletivos de Circo, a parceria com a APTR (Associação de Produtores Teatrais) e o apoio do Artigo 5º, Sympla, Lista Fortes Brasil e Unibes.
Para maiores informações acesse o site:
www.fundomarlenecole.com.br
Redes sociais:
www.facebook/fundomarlenecole
Instagram: @fundomarlenecole
Alice_foto Leandro Fabro.5.jpg
*com divulgação |
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