| Sucesso de público
Mônica Rischbieter, diretora presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, explica que antes de O Lago dos Cisnes, o BTG fez outras montagens populares, como Carmen, Romeu e Julieta e Cinderela. Essa foi a estratégia adotada para democratizar o acesso à cultura e incentivar a formação de plateia. Entre 2007 e 2017, as produções do CCTG tiveram 1,2 milhão de espectadores. Somente o Balé Teatro Guaíra foi visto por 263 mil pessoas. “Somos um teatro público e trabalhamos com a ideia do encantamento. Queríamos que as pessoas se reconhecessem nas nossas produções”.
Em cena, o público verá 23 bailarinos e 61 músicos. 200 pessoas estão envolvidas na montagem, que conta com efeitos especiais: a equipe do teatro faz chover no palco do Guairão. Cleverson Cavalheiro, diretor artístico do CCTG, diz que os técnicos trabalharam em conjunto com diretor e bailarinos. “Há efeitos especiais contemporâneos, mas sem perder o conflito e a humanidade. É um espetáculo muito complexo tecnicamente, que envolve muitas pessoas”. Cavalheiro conta que, por exemplo, no dia das apresentações, 20 técnicos – quase um por bailarino – ficam nos bastidores para fazer a movimentação cênica. “Sem essa estrutura, o espetáculo não acontece”.
O Lago dos Cisnes tem direção de arte de William Pereira e regência do mastro Luiz Gustavo Petri. As apresentações serão no auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, o Guaírão. |
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