Lojistas do Shopping São José participam de workshop com professor Sérgio Póvoa Pires

Arte e design como inspiração para ações criativas de marketing

Acontece no próximo dia 21 de junho (quarta-feira), a partir das 14h, no Shopping São José a segunda edição do workshop Inspire-se com o professor Sérgio Póvoa Pires.

A reunião visa proporcionar aos empresários, empreendedores, gestores, lojistas e colaboradores do Shopping São José uma visão de como gerenciar seus negócios de modo a aumentar, de modo criativo, a sua competitividade, desenvolver produtos e serviços, participar de novos nichos de mercado e aprimorar seus talentos.

“Encontramos no workshop uma oportunidade de oferecer aos nossos lojistas uma experiência diferente. Sabemos da importância de promover o desenvolvimento e o crescimento do nosso público interno, e a proposta do Sérgio Pires traz um olhar mais provocador e dinâmico, com possibilidade de gerar trocas verdadeiras entre os participantes e de trazer reflexos na atuação profissional de cada um” comenta Talita Dallmann, Gerente de Marketing do Shopping São José.

Sobre Sérgio Pires

Arquiteto e Urbanista, foi presidente do IPPUC, é especialista em Planejamento Urbano e Regional pela Deutsche Stiftung Für International Entwicklung, especialista em Qualidade e Produtividade pela Japan Productivity Center e Japan International Cooperation Agency. Foi consultor do Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis, coordenador de Programas Internacionais no ISAE/FGV, consultor do IBQP e palestrante em congressos, conferências e seminários na Finlândia, França, Japão, México, Portugal, África do Sul, Suécia e Estados Unidos.

Serviço:

Workshop “Inspire-se”

Data: 21 de junho (quarta-feira)

Horário: 14h

Local: Shopping São José

Informações: www.sergiopires.com.br

Tags: #SSJ, #Worskshop, #Criatividade

Visita guiada com Marta Berger em sua exposição na Artestil

A Artestil Galeria de Arte receberá a artista visual gaúcha Marta Berger para uma visita guiada à sua exposição "Levo Meu Tempo" no próximo dia 27 de abril, às 15 horas. A mostra destaca 20 telas, 17 desenhos e duas esculturas que foram produzidas durante o período de recolhimento gerado pela pandemia. O título da exposição convida o público a refletir sobre o tempo de produção de cada obra, os tempos de pandemia e o tempo presente. A artista fará uma breve explicação aos presentes sobre a sua produção e curiosidades de cada uma das obras.

Esta é a última semana para visitar a exposição, que estará em cartaz até o dia 29 de abril, de segunda a sexta-feira das 9h30 às 18h30, e aos sábados das 9h30 às 13h30, na Artestil Galeria de Arte, localizada na Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.663.

Última semana para visitar a mostra de Marta Berger na Artestil

Exposição “Levo meu Tempo” conta com diversas obras entre telas, desenhos e esculturas
Esta é a última semana para visitar a exposição “Levo meu Tempo”, de Marta Berger, na Artestil Galeria de Arte. Com abertura no dia 25 de março, a mostra tem cerca de 30 obras e é a primeira de Marta após o período da pandemia. São 20 pinturas, 17 desenhos e duas esculturas.

A maior parte das obras expostas foram produzidas durante o período de isolamento e abordam temas como a infância de Marta, a relação com a mãe, irmãs, a religião e o próprio isolamento. O feminino tem forte presença nos traços orgânicos e símbolos afetivos.

A Artestil funciona de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h30.

Serviço

Exposição “Levo meu tempo”
Artestil Galeria de Arte
Alameda Carlos de Carvalho, 1663
Abertura: Sábado, 25 de março
Horário: 11h às 14h
Período expositivo: 25 de março até 29 de abril.
A Artesil está aberta de segunda à sexta, das 9h às 18h30, e sábado, das 11h às 14h.

Mueller homenageia as mulheres com exposição interativa de obras do pintor austríaco Gustav Klimt

A mostra reproduz uma galeria de arte para apresentar réplicas em tamanho real e uma animação imersiva inspirada no artista

Exposição Mulheres de Ouro, um olhar sobre a obra do pintor austríaco Gustav Klimt (1862-1918). Fotos: Kelly Knevels

A força das mulheres é celebrada em "carne, ossos e ouro” pelo Shopping Mueller com a Exposição Mulheres de Ouro, um olhar sobre a obra do pintor austríaco Gustav Klimt (1862-1918). A mostra é aberta ao público e reúne réplicas das obras de um dos artistas mais relevantes do século XX. Além dos quadros em tamanho real, um telão de 3m x 6,5m permite uma experiência imersiva inesquecível, com imagens animadas dos trabalhos mais famosos de Klimt. As obras expostas pertencem à chamada “fase dourada”, como os icônicos “Retrato de Adele Bloch-Bauer” (1907), que inspirou o filme A Dama Dourada, e “O Beijo” (1907-1908), que fazem parte da exposição.

Inteiramente realizada pelo Shopping Mueller, desde a concepção, a mostra está no piso L4, de 19 de abril até 31 de maio. Ela integra as comemorações dos 40 anos do primeiro shopping center de Curitiba e é um presente para a cidade, que poderá conhecer um autor dedicado a retratar as mulheres com um estilo carregado de ousadia e inovação. “Queremos surpreender e emocionar o público com uma experiência imersiva na arte de Klimt. A exposição é um convite para que cada um possa conhecer um pouco mais sobre esse artista e ter seu próprio olhar sobre o trabalho dele”, diz a gerente de comunicação e marketing do Shopping Mueller, Cynthia Maia Batista.

Cerca de 35 profissionais participaram da execução do projeto idealizado pelo Shopping Mueller. O trabalho envolveu as áreas de cenografia, produção de arte, produção, pintores de arte, editores, técnicos em animação e trilha sonora, pesquisa e criação de materiais para as obras de arte e artistas cenotécnicos.

“O desafio foi transformar um ambiente comum do shopping em uma galeria de arte para onde os clientes e os visitantes possam se transportar e viver momentos únicos”, conta Max Leean, diretor executivo da Feito Produções.

Mayra Pedroso, diretora de arte da mostra, conta que todo o projeto foi pensado com muito respeito e responsabilidade sobre a obra de Gustav Klimt. “Além do cuidado de apresentar as pinturas em tamanho real, trabalhamos com reproduções fidedignas das molduras da época, feitas de forma artesanal. Nessa exposição, também apresentamos obras que saem das telas para outras superfícies e convidam o espectador a se encantar, se divertir e se emocionar.”

A animação projetada no telão foi desenvolvida pelos cineastas Rodrigo Alonso e Gabriela Vernet da produtora audiovisual Labirinto, com recursos que dão movimento às obras. A sala escura e a trilha sonora contribuem para que o visitante dedique atenção total ao vídeo, como se fosse parte dele.

A trilha sonora, pesquisada e mixada por Helen de Aguiar, foi construída a partir de releituras contemporâneas de músicas clássicas, de autores como Mozart e Bach, mescladas com composições atuais, essencialmente imaginada e elaborada para criação de nuances emocionais condizentes com o roteiro do vídeo da exposição.

Um dos quadros que ganha vida na exposição para imersão do público na obra do artista é o “Retrato de Adele Bloch-Bauer” (1907). A pintura foi protagonista de uma das batalhas judiciais mais famosas do mundo das artes, origem do filme A Dama Dourada, um sucesso disponível em plataformas de streaming. Na vida real, a sobrinha de Adele, Maria Altmann, conseguiu obter de volta, em 2006, cinco quadros que haviam sido roubados de sua família pelos nazistas, em 1938. Entre eles estava o "Retrato de Adele Bloch-Bauer", uma das obras mais famosas de Gustav Klimt, hoje exposta na galeria Neue, em Nova York.

SERVIÇO:
Exposição Gustav Klimt (1862-1918)
Local: Shopping Mueller | Avenida Cândido de Abreu, 127 - Centro Cívico, piso L4
Data: de 19 de abril a 31 de maio
Horários: De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Aberta ao público.
Informações: www.shoppingmueller.com.br
Facebook: www.facebook.com/MuellerCtba
Instagram: @muellercwb

Sobre o Shopping Mueller
Desde sua inauguração, em 1983, o Mueller se preocupou em permanecer como uma referência em estilo, conforto e sofisticação. São mais de 200 lojas de marcas de renome nacional e internacional, além do moderno complexo de cinemas Cinemark, que conta com salas de exibição em 3D, restaurantes, atividades culturais e as melhores experiências.

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Mueller Curitiba

Da Natureza às Mãos: A Arte Revelada pela Cerâmica na Exposição Da Terra ao Fogo

A mistura do material orgânico com o talento humano transformada em obras de arte duradouras e impactantes.

Por Emanuelle Spack

O Espaço de Arte Francis Bacon recebe uma incrível exposição de cerâmica com o tema Da Terra ao Fogo que promete ser uma experiência única, repleta de belas peças criadas pelas ceramistas Tatiana Paz e Vanuzia Matos. A mostra fica aberta de 13 de abril a 26 de maio e a entrada é gratuita.
A Sincronia de Tatiana e o Universo Azul de Vanuzia expõem esculturas, pratos, vasos e itens decorativos que simbolizam uma atmosfera aconchegante e acolhedora que remete à natureza. As peças expostas foram criadas a partir de argila, uma matéria-prima que é encontrada na própria terra, moldadas cuidadosamente pelas mãos das artistas.
A Produtora Cultural e Curadora da mostra, Edilene Guzzoni, evidencia neste trabalho o processo fascinante de criação com a cerâmica. A exposição Da Terra ao Fogo oferece uma oportunidade única de conhecer mais sobre essa técnica milenar onde os visitantes poderão apreciar peças de diferentes estilos e tamanhos. “A cerâmica é uma arte ancestral que vem do barro e se se revela em uma consciência na qual muda a nossa percepção de mundo. As ceramistas modelam o barro no torno ou na mão, mas a forma final pode ser alterada pela própria argila, que assume na secagem e na queima o que ela gostaria de ser”, esclarece a curadora.
Os objetos são únicos e trazem a marca de uma arte mágica e lúdica compondo o desejo e a personalidade de cada uma das ceramistas proporcionando beleza, utilidade e elegância. É a metamorfose artística da criatividade e habilidade humana em transformar um elemento natural em belas obras de arte. Para Edilene esse trabalho tem muito a revelar, pois, “na cerâmica tudo tem seu tempo... tempo de molhar, tempo de secar, tempo de esperar, tempo de queimar e tempo de admirar. A criação se manifesta com força e arte pelo talento das mãos e pela criatividade. As artistas compõem obras que desvendam a beleza da argila e a surpresa depois de abrir o forno”.
A cerâmica demanda calma e circunspecção, pois a argila e os elementos de liga devem ser cuidadosamente escolhidos e o manejo deve ser feito pacientemente porque ela oferece tantas possibilidades quanto variações e rupturas após a queima. Da Terra ao Fogo tem como objetivo registrar a arte dessas ceramistas para contar suas histórias, destacando a diferença entre seus estilos. Edilene salienta que a cerâmica é uma arte reconhecida internacionalmente, mas pouco divulgada no Brasil, “portanto, a divulgação dessa arte tem importante papel social, pois vai proporcionar à sociedade curitibana a oportunidade de conhecer mais sua própria cultura. Além disso, os trabalhos mostram a importância de valorizar e difundir a cultura local em dias tão globalizados”, finaliza a curadora que realça as características de cada ceramista:
Tatiana Paz - Na sincronia do sentir, do fogo, dos materiais e da liberdade de criação, a artista aplica intensa e profundamente toda a sua emoção. Passos, ventos, tons, sons, um olhar, um toque singelo... tudo é fonte de inspiração para Tatiana. É uma simbiose entre perceber, sentir, elaborar, produzir e transformar.
Vanuzia Matos - Em seu Universo Azul, Vanuzia fala da criatividade e do despertar de um sentimento genuíno. Para ela o fazer cerâmica é primeiro sentir, inspirar e expirar o que antecede na criação. A arte é um elemento de conexão entre Vanuzia e a natureza. Ela é terra, água, fogo! Ela é fusão e transformação ao conduzir a argila e assim a argila também a conduz.

Serviço
Exposição Da Terra ao Fogo
Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)
Endereço: Rua Nicarágua, 2620 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba, Paraná.
Entrada: Franca
Data: de 13 de abril a 26 de maio de 2023.
Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

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#exposicao #espacodeartefrancisbacon #arte #ceramica #ceramistas #daterraaofogo #sincronia #universoazul #mostra #barro #argila

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Descubra a beleza e a fragilidade da Amazônia em uma exposição surpreendente de arte em vidro

A obra principal da mostra será uma instalação com centenas de peças, acompanhada de outras 10 esculturas
Por Emanuelle Spack

Você já se imaginou mergulhando em um mundo de imaginação e criatividade sem fim feitas com o vidro? Esse é o universo que a designer Désirée Sessegolo vai expor no Museu Municipal de Curitiba - MuMA (Portão Cultural), entre os dias 09 de março e 28 de maio, na Exposição Amazônia. A instalação principal terá centenas de folhas em diversos formatos e cores e será exibida sobre carvão como forma de chamar a atenção para as queimadas na Floresta Amazônica.

Uma Obra Fragmentada

Na abertura da mostra, uma das obras será fragmentada e passará a existir apenas em meio digital em uma galeria de NFTs – Non-Fungible Token, que em português significa token não fungível, no Marketplace OpenSea. “Os fragmentos da obra quebrada serão retrabalhados na criação de uma nova obra para a substituir a primeira”, conta a designer que explora a infinita capacidade de transformação do vidro em analogia ao meio ambiente.
Com obras inovadoras e impressionantes pelos detalhes que cada peça revela, esta será a oportunidade perfeita para o visitante se conectar com a arte e a inovação de forma intensa e profunda. De acordo com a curadora Edilene Guzzoni, essa mostra tem o intuito de proporcionar ao visitante uma imersão na dimensão ética da liberdade de criação artística e poética de Désirée Sessegolo que, “com sua técnica única na beleza do vidro, lamenta pelo desmatamento da floresta, pelas queimadas, pelas invasões das terras, pelos assassinatos dos que a defendem, entrando em defesa das culturas e terras”, esclarece a curadora.
Em 15 anos dedicados à arte em vidro, as folhas em vidro celular de Désirée foram exibidas em forma de esculturas, instalações, vitrais e painéis em diversas partes do mundo (Brasil, Itália, Bulgária, Reino Unido). Agora com uma mostra individual e com obras inéditas, Amazônia retorna para sua cidade natal como uma exposição única e diferenciada para surpreender e encantar a todos.

Acessibilidade

A mostra acontecerá em um espaço expositivo equipado para receber pessoas que possuem dificuldades de locomoção, terá etiquetas para a identificação das obras em braile e intérprete de libras. As pessoas com problemas de visão poderão ter contato com algumas obras e perceber suas formas e texturas através do tato.
Esta será a chance de se surpreender ao mergulhar nesse universo incrível que a arte em vidro oferece e experimentar a combinação única entre arte e tecnologia com o vidro celular. Em Amazônia, cada peça é moldada e transformada em uma obra de arte única refletindo a diversidade e a riqueza da floresta brasileira.

Sobre a artista:

      Désirée Sessegolo é designer e artista vidreira nascida em Curitiba. Seu trabalho é reconhecido pelo Museu Alfredo Andersen, Casa João Turin, Museo del Vidrio de Bogotá, International Biennale of Glass na Bulgária e The Venice Glass Week na Itália, entre as mais de 50 mostras que participou em 15 anos dedicados à arte do vidro.
A denominação “Vidro Celular”, técnica exclusiva da designer e artista visual, se define pelo seu processo de fusão, onde as partículas de vidro passam para o estado líquido, formando uma espécie de "caramelo" que e se movimenta naturalmente em busca de equilíbrio físico, originando texturas e espaços vazados com formas orgânicas.

Serviço
Exposição Amazônia
Local: Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural
Endereço: Av. República Argentina, 3430, Portão - Curitiba, Paraná - CEP: 80610-270.
Entrada: Franca
Inauguração: Quinta-feira, dia 09 de março às 19h00.
Data: de 09 de março a 28 de maio de 2023.
Dias e Horários: de terça a domingo das 10h00 às 19h00.
O MuMa não abre as segundas-feiras.
Mais Informação sobre o MuMa:
http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/espacos-culturais/museu-municipal-de-arte-muma-r-portao-cultural/

Redes Sociais:
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Site da artista
Portfólio da artista

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#exposicao #arte #artes #vidro #artistas #mostra #vidrocelular #arteemvidrobrasileira #vidrocelular #artesustentavel #amazônia #eradovidro #contemporayglassart #contemporaryglass #glassart #glasscollector
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Museu Oscar Niemeyer leva arte para a área externa, num projeto inédito

O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” é a mais nova realização do Museu Oscar Niemeyer e faz parte das comemorações de 20 anos da instituição. A abertura será no dia 8 de fevereiro.

Obras dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do MON, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.

Na área interna do Museu, no hall do Pátio das Esculturas, o público pode conferir, simultaneamente, maquetes e desenhos feitos pelo paranaense Gustavo Utrabo durante o processo de concepção de suas obras que estão do lado de fora.

“Cada vez mais democrático e inclusivo, com esta iniciativa, o Museu Oscar Niemeyer rompe definitivamente o limite físico de suas paredes e abraça a população, chegando ao espaço externo da instituição e tornando-se acessível a todos”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

“MON sem Paredes” também é um convite para que o público externo e que, eventualmente, não tenha o hábito de frequentar o Museu perceba e se inspire com a arte e sinta-se instigado a visitar as outras exposições. Segundo Juliana, o projeto deverá ser de longa duração, com novas versões previstas.

Para a secretária de Cultura Luciana Casagrande Pereira, “MON sem Paredes” coroa a vocação do MON de ser “o lugar” imperdível a ser visitado e desfrutado.

“O Museu Oscar Niemeyer hoje transcende esse prédio magnífico feito de concreto e vidros. Ele é um local de encontros, trocas e contemplação que se estende pelos gramados e arredores. Poder oferecer ao público amplo a oportunidade de contato com a arte de forma tão simples e ainda gratuita é um privilégio”, avalia Luciana.

O curador Marc Pottier explica que esta é a primeira versão de um projeto em que o MON passará a, regularmente, convidar artistas para ocuparem os espaços públicos do Museu.

Ele comenta ainda que “a arte no espaço público também permite uma variedade de atividades interativas que nem sempre uma exposição museológica permite”. Segundo o curador, ao criar ligações entre os exteriores e as salas expositivas do Museu, este novo projeto permite mostrar muitas outras formas de expressão da criatividade artística.

“Semeador” e “Ao Redor de uma Árvore”, do artista-arquiteto paranaense Gustavo Utrabo

Com este trabalho, o artista cria paredes virtuais para este novo projeto do MON, uma nova sala sem paredes onde muitos outros artistas serão convidados no futuro.

O “Semeador” passa por uma declaração sobre a vida a partir da passagem do tempo e surge de um percurso elevado do solo que conecta o Museu ao jardim adjacente a ele. Esse trajeto é construído pela repetição de uma modulação de piso projetada por Niemeyer para o MON. Porém, em vez de uma simples repetição do existente, a proposta se põe a borrar os limites entre o construído e o natural, produzindo o piso a partir de uma mistura de sementes típicas da flora paranaense ao convencional cimento, areia, brita e água. Partindo-se do entendimento de que nascemos por onde caminhamos, é olhando para o chão que aprendemos a caminhar.

O caminho leva o visitante à obra “Ao Redor de uma Árvore”, uma criação de tamanho excepcional e que poderia ser considerada uma nova sala – sem paredes – do MON. É a partir de uma árvore que cresce levemente inclinada, buscando a luz do sol, que a instalação se encontra. Materializa-se como um gesto de cuidado, no qual uma amarração de peças metálicas, que sustentam a obra, envolve o caule e nos aproxima da copa. Buscam, em uma relação intrinsecamente ambígua, cuidar e ser protegido. A intervenção quer ser leve como a copa das árvores e, em um aceno de respeito, olha para cima e a circunda – um movimento que balança entre o zelo e a reverência. Um percurso ascendente em espiral materializa a proposta, estruturando-se num fino jogo de forças entre balanço e contrapeso. O toque no chão é feito por meio de quatro finos pilares e, assim como proferido por Ailton Krenak, pisar suavemente sobre a terra é o que se busca.

“Transparências”, da artista Mariana Palma

Com forte referência a Vanitas, um estilo de pintura produzido entre os séculos XVI e XVII no qual as composições procuravam provar a transitoriedade da vida, misturando símbolos de efemeridade e morte, as fotografias de Mariana Palma exploram esse espaço de memória presente e póstuma. Ao imprimir fotos em voil, a série “Transparências”, de Mariana Palma, comunica a sensação que a artista cria em suas telas. Nesta instalação apresentada num grupo de árvores em frente à entrada do MON, o espectador é convidado a participar e se ver em meio às cenas produzidas. Para além das justaposições conseguidas através da composição e da distância entre os tecidos, o público torna-se mais um elemento da obra. O caminho criado por e entre os tecidos abre caminhos e convites para acessar novas percepções e visões de uma mesma obra que se mistura com quem a observa e com o espaço.

Mariana Palma cria espaços pictóricos únicos, construídos pela justaposição de elementos de famílias distantes. Nas grandes telas de cores saturadas, azulejos convivem com folhagens, ralos com anêmonas, cortinas de teatro com flores, tecidos estampados, drapeados e desfiados. Nas aquarelas e fotografias, elementos naturais e artificiais geram híbridos improváveis.

O resultado são composições inesperadamente harmônicas e enigmáticas que, ao causar certo estranhamento, convidam o espectador a tomar tempo para observação. A contemplação revela indícios genéticos. O “grandeur”, a dramaticidade, a exuberância emocional, a vitalidade, a construção do movimento e o uso de texturas contrastantes e materiais luxuosos revelam o diálogo com a pintura barroca dos séculos XVI e XVII, evocando reflexões sobre a sensualidade, a efemeridade da beleza, o bombardeio de imagens da atualidade. O uso de cores puras remete aos pintores flamengos, enquanto os sutis efeitos perspectivos sugerem o domínio da lição renascentista (e sua subversão).

A artista parte dos pressupostos da tradição pictórica para abordar suas inquietações. As referências filtram o repertório emocional e geram um trabalho em que o aparente transbordamento de elementos segue, no fundo, uma organização precisa.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço
“MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON”
No gramado do MON, a partir de 8 de fevereiro
Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

Eisenbahn Craft Garten chega a Curitiba nos dias 4 e 5 de fevereiro, com muita música, arte e gastronomia

Pela primeira vez na capital paranaense e em um formato inédito, evento gratuito acontece na Pedreira Paulo Leminski e apresenta o que há de melhor para um público apreciador de cerveja e pelo estilo de vida artesanal. Nomes como Marcelo Gross (ex- Cachorro Grande), Johaine, Milk'n Blues e Hillbilly Rawhide fazem parte da programação musical

Eisenbahn Craft Garten acontece dias 4 e 5 de fevereiro na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba-PR
(Crédito: Divulgação)

São Paulo, janeiro de 2023 - O evento gratuito Eisenbahn Craft Garten acontecerá nos dias 4 e 5 de fevereiro em Curitiba, em formato inédito, para celebrar a cultura artesanal com muita música, arte, gastronomia e para quem aprecia viver o universo cervejeiro com paixão. A Pedreira Paulo Leminski, ponto turístico icônico da cidade, que já foi palco de atrações e espetáculos memoráveis, foi o local escolhido para receber, pela primeira vez, o festival proprietário da marca na capital paranaense. O ingresso gratuito estará disponível, com número limitado de público, a partir do dia 30 de janeiro, diretamente neste link.

Artesanal é um estilo de vida que valoriza a beleza de viver a vida com atenção e paixão aos detalhes -- o evento quer transmitir isso para o público. “Estamos felizes em levar o Craft Garten para Curitiba. Poder conectar ainda mais a Eisenbahn, uma marca de visibilidade e alcance nacional, com a cidade e todo o público paranaense é uma forma de festejar a cultura e os costumes regionais como um patrimônio de todos. A cultura artesanal, ou cultura craft, vai muito além do universo cervejeiro: é um estilo de vida que traz a essência do personalizado, busca valorizar o tempo, as memórias e cada detalhe que merece ser vivido no nosso dia a dia. São esses os valores da marca”, comenta Karina Pugliesi, gerente de marketing.

Karina Pugliesi, gerente de marketing da Eisenbahn
(Crédito: Daniel Zimmermann)

O line-up da festa inclui nomes do cenário da música local. Johaine e Marcelo Gross (ex - Cachorro Grande) se apresentam no sábado dia 4 de fevereiro. No domingo, 5 de fevereiro, será a vez de Milk'n Blues e Hillbilly Rawhide. Já o som do festival ficará sob o comando dos DJs Lirian, Tacla e Laura Marcon.

Para amarrar mais um laço com a cidade, o Craft Garten vai contar com o espaço Craft Market. Marcas regionais, das mais diversas áreas, estarão presentes em um espaço dedicado a fomentar o universo e o valor da cultura artesanal. A ideia é mostrar a essência de quem faz com cuidado aos detalhes, apoiar quem empreende e busca entregar mais do que um simples produto.

Durante o evento, acontecerão ativações para divulgar os rótulos que fazem parte do portfólio da Eisenbahn e também uma collab com a cervejaria Morada Cia Etílica, marca curitibana referência em qualidade e inovação na comunidade cervejeira e etílica. Já a gastronomia ficará por conta do restaurante Gas Food que dará temperos especiais com opções de hambúrgueres e defumados harmonizados, perfeitos para serem acompanhados por diferentes estilos de Eisenbahn.

Além disso, o influenciador, e ex-MasterChef, Mohamad Hindi, estará presente e dará início a um projeto de conteúdo, em parceria com a cerveja, sobre o melhor da gastronomia regional e curiosidades. Esta nova realização será lançada no decorrer das próximas edições do Craft Garten - depois de Curitiba, outras quatro cidades brasileiras devem receber o encontro ainda em 2023.

Idealizado pela Agência Atenas, o Eisenbahn Craft Garten, vai oferecer uma experiência completa sobre o que é viver e sentir a qualidade artesanal.

Eisenbahn Craft Garten acontece dias 4 e 5 de fevereiro em Curitiba-PR
(Crédito: Divulgação)

Eisenbahn Craft Garten Curitiba
Local: Pedreira Paulo Leminski
Endereço: R. João Gava, 970 - Abranches.
Período: Dias 4 e 5 de maio de fevereiro, em Curitiba - PR
Horário: Das 14 às 20 horas.
Mais informações e ingressos neste site.

Sobre o Grupo HEINEKEN no Brasil
O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A ("Brasil Kirin"), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O Grupo gera mais de 14 mil empregos e tem 14 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, localizadas em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE), duas microcervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC). No Brasil, o portfólio de cervejas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken®, Heineken® 0.0, Sol, Amstel, Amstel Ultra, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau, Lagunitas, Blue Moon e Tiger. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, a maior cervejaria da Europa. Informações adicionais

Petrisserie: o encontro de boa gastronomia e cultura em Curitiba

Almoço executivo, feijoada, happy hour e Sessões são algumas das atrações promovidas pelo restaurante

Encontrar um lugar que consegue dar sabor a correria diária, diversão para o período noturno e aos finais de semana promover sabor e cultura, não é uma tarefa simples. Já para os curitibanos essa missão é tranquila e tem lugar certo: o Petrisserie.

O restaurante tem vasta opção de cardápio para diferentes ocasiões. O espaço funciona de segunda a sábado, com o almoço executivo, sendo uma preocupação a menos para quem tem a rotina corrida, mas não quer abrir mão de uma boa refeição diária. As noites curitibanas também tem seu momento no Petri, com o Happy hour mais animado da cidade, contando com chopes, vinhos, drinks, além de sanduíches e petiscos.

Além disso, aos sábados o arroz, vinagrete, farofa, couve crispy e rodelas de laranja entram em ação para acompanhar à tradição da culinária brasileira com a feijoada clássica, feita com o tempero especial do chefe Felipe Petri.

Cultura e engajamento social

Para quem pensa que restaurante é somente alimento para o corpo, o Petrisserie alimenta também a mente promovendo eventos em várias esferas, para além da gastronomia, usando seu espaço como um ato político.

As Sessões no Jardim promove debates a partir de temas que movem a sociedade. Cada edição conta com assuntos e convidados diferentes para a conversa, direcionada a todos os público. O projeto por idealizado por Felipe Petri com a parceria do jornalista Cris Castilho, terá sua primeira edição de 2023 discutindo o tema “A terra tá assando - emergências climáticas e estratégias para adiar (ainda mais) o fim do mundo", a qual têm como convidados o mestre em filosofia (UFPR), cicloativista e atual presidente da Comissão de Meio Ambiente na Assembleia Legislativa do Paraná, Goura Nataraj e a bióloga, mestre em agronomia e analista de políticas públicas na Talanoa Políticas Climáticas, Taciana Stec.

Apoio à arte

A valorização de empreendedores locais também é uma das propostas do restaurante, que aproveita do amplo espaço para realizar a intitulada “Petrifeirinha”, a qual é uma feira de economia criativa que abre as portas para empreendedores de Curitiba com marcas autorais de diversos segmentos.

Serviço
O Petrisserie fica na Rua Tenente João Gomes da Silva, 405, bairro Mercês
Instagram: @petrisserie
WhatsApp: (41) 99123-4303

Artista curitibano Nuno Papp é capa da edição de janeiro de 2023 da Foto Magazin, da Alemanha

A revista alemã destacou o último projeto de Nuno, o “The Food Project”, em que galinhas, patos e galos são protagonistas de um ensaio de moda

CURITIBA, 17/01/2023 – O Artista e fotógrafo curitibano Nuno Papp esteve recentemente, no final de 2022, em Houston, nos Estados Unidos, para o evento FotoFest, um dos maiores eventos de arte fotográfica do mundo. Em Houston, o profissional teve a oportunidade de apresentar seu trabalho para galeristas, curadores, colecionadores e estudiosos de arte.

A participação do artista curitibano no evento está repercutindo de diversas maneiras no seu trabalho. Neste mês de janeiro, suas fotos são destaque na revista alemã Foto Magazin, uma das mais relevantes do mundo no segmento.

A matéria de capa, com seis páginas, traz um perfil do artista e é ilustrada com seu último projeto, o “The Food Project”, em que galinhas, patos e galos são protagonistas de um ensaio de moda e se tornam modelos. O projeto traz um diferente olhar para a comida, humanizando as aves que são criadas pelo fotógrafo para alimentação de sua família, na chácara onde mora no Brasil.

No estúdio, Nuno Papp utiliza a mesma visão e técnica da fotografia de moda e beleza para trazer cores, texturas e nuances dos animais. Ao longo do ano, o fotógrafo irá participar de outros eventos pelo mundo, onde o “The Food Project” será exibido, entre eles, uma exposição no Kolga Tbilisi Photo Festival, na Georgia, no próximo mês de maio.

Para mais informações sobre o trabalho de Nuno Papp, acesse o perfil oficial no Instagram (@nunopapp.art).

Férias no Vale da Música: programação especial terá oficinas, arte, música e natureza

Atividades na Ópera de Arame contemplam crianças, jovens e famílias e começam no dia 8 de janeiro

Começo de ano é tempo de procurar atividade para a garotada que está de férias. E foi pensando nisso que o Vale da Música, festival permanente de música instrumental apresentado pelo Bradesco e com realização da Futura Fonte em parceria com a DC Set Group, preparou uma programação especial para toda a família. De 8 a 14 de janeiro, crianças a partir de 4 anos poderão participar de 11 oficinas, que acontecerão no palco de um dos mais famosos teatros do Brasil, a Ópera de Arame.

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Crédito: Vinicius Grosbelli

Entre a programação, oficinas de fotografia, mandala sonora, pintura de cerâmica, dedoche, música corporal, pintura em tela, mágica, circo, hip hop, teatro, entre outras. “A ideia é disponibilizar atividades artísticas e culturais para crianças e adolescentes, integrando-os ao espaço da Ópera e proporcionando um mês de muitas atividades no espaço”, conta Alana Alboitt, gerente de marketing da Futura Fonte.

De cunho pedagógico, as oficinas fazem parte da Exposição “O Curso das Coisas”, apresentado pelo Ministério do Turismo Bradesco, Ebanx e Empalux com realização de Futura Fonte em parceria com a Dc Set, e inaugurou em dezembro no espaço, propondo uma experiência sensorial para os visitantes. Todas as atividades estarão abertas para o público visitante, e possuem uma média de 1 hora e 30 minutos de duração. Para participar, não há custo das oficinas; a entrada para o parque já contempla toda a programação do espaço. Algumas oficinas possuem número máximo de participantes, por isso, quem quiser garantir sua vaga pode entrar em contato com a produção do espaço através da conta do Instagram: festivalvaledamusica.

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Crédito: Vinicus Grosbelli
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Crédito: Vinicius Grosbelli

E para os adultos? Nada?

Para os adultos tudo. Além de poderem levar seus pequenos para curtir uma programação diferenciada durante o mês de janeiro, pais, adultos e responsáveis poderão conferir as três exposições que acontecem no espaço. A primeira delas é a mostra “Do Ritmo ao Algoritmo”, que reconta a história da música e traz 15 painéis gigantes, deixando o espaço ainda mais belo. A exposição resgata a trajetória musical mundial através do olhar dos artistas e ilustradores curitibanos Clayton Jr., Caio Zero e Fernanda Bornacin. Promovida pela Lei de Incentivo à Cultura, apresentada pelo Ministério do Turismo, Ebanx e Empalux, e realizada pela Futura Fonte em parceria com a DC Set, a mostra é feita em tecidos com mais de 10 metros de altura, pendurados no alto do teatro, que ficarão expostos até o final do ano.

Exposição “O Curso das Coisas”

A outra exposição é o Ciclo de exposições “Afetos Urbanos e Cidades Possíveis”, que desde o início de 2022 vem reunindo artistas locais contemporâneos e traz olhares diversos sobre a cidade de Curitiba. Organizada por ciclos, a mostra vem lançando luz para o olhar da produção jovem e contemporânea expresso na fotografia, nas artes digital e urbana. Exposta no segundo andar do teatro, a mostra é uma excelente oportunidade para um novo ponto de vista do teatro. Por fim, os amantes de arte poderão visitar a exposição “O Curso das Coisas”, que possibilita uma reflexão sobre a relação entre natureza e arte, em que doze artistas participam com obras que vão da fotografia ao vídeo e instalações e performances. As obras percorrem a trilha do teatro, proporcionando uma experiência sensorial para os visitantes.

Para finalizar, o Palco Flutuante no lago da Ópera de Arame ainda tem uma programação de muita música instrumental com jazz, blues, samba e MPB . Durante o mês de janeiro o local abre todos os dias, das 10h às 18h. Para saber mais sobre a programação musical, basta acompanhar o perfil @festivalvaledamusica nas redes sociais.

Programação completa Férias no Vale - Oficinas
08/01
15h - Oficina de olhar fotográfico com Amanda Lavorato - para toda a família.
10/01
14h - Oficina Mandala Sonora
15h30 - Oficina de pintura de cerâmica com Virgínia Bilobran - de 4 a 12 anos- máximo 20 participantes
11/01
14h - Oficina de Dedoche
15h30 - Oficina de Música Corporal com Andrezza Prodóssimo - a partir de 6 anos.
12/01
14h - Oficina de pintura em tela com Virgínia Bilobran - de 4 a 12 anos. Máximo 20 participantes.
15h30 - Oficina de Mágica com Mago Niko - a partir de 9 anos.
13/01
14h - Mural coletivo com Virgínia Bilobran - de 4 a 12 anos.
15h30 - Oficina de Circo: tecidos e acrobacias de solo- de 7 a 14 anos.
14/01
14h - Oficina de Hip Hop para toda família com Flávia.
15h30 - Oficina de Teatro Participativo com Franklin Albuquerque- de 5 a 12 anos.

Serviço:

Valor para entrada no Vale da Música: R$ 15,00 inteira e R$ 7,50 meia-entrada. O benefício é válido para pessoas que estejam dentro da lei da meia-entrada, crianças de até 12 anos e para moradores de Curitiba e região metropolitana, que precisam levar um comprovante de residência para obter o desconto. Às quartas-feiras, moradores de Curitiba que comprovarem residência têm entrada gratuita (exceto feriados).
Endereço: Rua João Gava, 970 -- Abranches.
Mais informações: festivalvaledamusica

Bradesco e a cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, além do naming rights do Teatro Bradesco, em São Paulo.
Sobre a Futura Fonte
Proponente do Vale da Música, a Futura Fonte é especializada em iniciativas que fazem da cultura um instrumento de formação e valorização do indivíduo. O grupo realiza eventos e também atua de forma constante na promoção de ações de responsabilidade social conectadas à música, como a associação com a ONG internacional Playing For Change. No Parque das Pedreiras é um dos parceiros da DC Set Eventos na realização de eventos culturais no complexo.
Sobre a DC Set Group
Fundada em 1979, a DC Set Group reúne empresas e iniciativas ligadas à cultura e esporte em oito verticais de negócio. O grupo atua como um hub de inovação em entretenimento, sendo uma das pioneiras em gestão de talentos, festivais de música e shows internacionais, além da realização de exposições e espetáculos artísticos; palestras e conferências; gestão de espaços; produção de conteúdo e organização de ligas e competições esportivas.

Novo museu de arte urbana à céu aberto leva cores e valores para prédios gigantes no centro e na periferia de São Paulo

Com o propósito de levar mais conexão e gentileza para o olhar com a cidade, a produtora Gentilização inaugura oito artes sobre inclusão, ancestralidade e acolhimento

Foto: Valmir Rodrigues
De Argentina a Manaus, passando pela Bahia, oito artistas de diferentes trajetórias e territórios, agora se encontram nas ruas de São Paulo. A produtora de artes Gentilização inaugura um novo museu de arte urbana à céu aberto em bairros centrais e periféricos da cidade, visando um acesso direto à arte, por meio da arte pública.

As oito obras abordam a inclusão, a ancestralidade, a espiritualidade, o acolhimento, entre outros diálogos, que levam mais cor, leveza, diversidade e conexão para o olhar sob o concreto das ruas. O projeto é financiado pelo MAR (Museu de Arte de SP) da Secretaria Municipal de Cultura.

Artes cheias de significados

Em tempos tão doloridos de nossa história recente, o propósito do artista Felipe Yung, (Flip), é acolher. O desenho foi desenvolvido entre o artista e seu filho Bento, um menino autista. Com as cores do arco-íris, a arte representa um acolhimento à diversidade e à aceitação, além do acolhimento entre pai e filho. “Essa obra, vem como um manifesto a nossa tão dolorida sociedade neste Século 21, que clama por abrigo, pertencimento e amor”, conta o artista. O muro pode ser visto na Zona Leste, no Céu José Bonifácio - Jardim São Pedro.

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Mural do artista Flip
A relação familiar também é vista na obra da argentina Lela Monsegur, muralista e artista visual com artes espalhadas pelos muros da Europa e da América Latina. A obra de Lela, chamada "Bordado de Memórias" faz menção ao bordado como uma tradição artesanal, que se ancora na passagem de conhecimentos entre as gerações, principalmente entre as mulheres. "Na arte, a bordadeira idosa, matriarca, elabora uma manta calmamente, numa ação quase meditativa, símbolo da transmissão de conhecimento que acontece no presente, enquanto a menina alinhava a linha na agulha, como símbolo de conexão e de continuidade", explica a artista. Alinhada à luta pela preservação do meio ambiente, a artista utiliza tintas ecológicas no mural.
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Mural da artista Lela
A relação entre as mulheres também é vista na obra “Ancestralidade”, da paulista Mimura Rodriguez. A arte traz a representação dos aprendizados trocados através do cuidado. “Falar sobre ancestralidade é algo que nos remete ao passado mas pra mim é também tecnologia para criarmos futuro. Nossa existência é circular e honrar a luta de nossas mais velhas é vivermos de forma plena por nós e pelas nossas mais novas”, conta a muralista. A obra foi estampada no CEU Butantã.

Para o baiano Ógbá, as raízes também são importantes. Nascido em Ipiaú, uma cidade baiana banhada por rios, recentemente, o artista mergulhou nas memórias familiares em suas obras. Por meio de um resgate ancestral, Ógbá mescla as influências africanas e baianas com o cotidiano de São Paulo, cidade onde reside atualmente, para retratar o protagonismo negro. Em sua nova arte, chamada “A Trabalhadora”, ele viabiliza os profissionais da reciclagem. “A arte tem como objetivos dar visibilidade ao trabalho já realizado pelos catadores e catadoras de materiais recicláveis e ajudar a promover a superação de preconceitos que impedem o reconhecimento da profissão”, diz o artista.

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Mural do artista Obgá
A negritude também está presente nas obras da Nazura, da Zona Leste de São Paulo. Em “A Força que a Voz tem”, a artista representa a conexão feminina negra com as energias de mudanças necessárias para existir e resistir em ambientes violentos e coloniais. “A serpente representa dentro de suas simbologias, a transmutação, a mudança, a fortificação espiritual. Dentro do conceito da ilustração, remete à força negra feminina”, diz. A arte está na Rua Jaceguay, 581 - Bexiga.

Diretamente de Manaus, a indígena Auá assina a obra “Ãgawara-itá mukatúru: As encantadas protegem”. A arte mergulha na espiritualidade dos povos originários para representar a proteção da grande Deusa. “É uma arte sobre conexão, demarcação, respeito, proteção. É para que eu nunca me esqueça de tudo que foi feito para que eu estivesse viva, ontem, hoje e sempre”.

Nas imediações de Guarulhos e São Miguel Paulista, a arte de Carolina Itzá fala sobre a atuação das mulheres em territórios periféricos. A artista, de ascendência amarela, traz também para o mural a perspectiva do ideograma chinês “Jing – O caldeirão”, que tem, entre seus significados, o alimento material e espiritual. A ideia da arte é ser um registro sensível da história da organização das mulheres em associações de bairro, nas lutas por moradia e creche, entre outras importantes conquistas que estruturaram as periferias urbanas. A arte está na Rua Papiro do Egito, 1984 - Ermelino Matarazzo.

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Mural da artista Carolina

Endereço das empenas:
Murais da Nazura e Auá Mendes: Rua Jaceguay, 518 - Bixiga
Carolina itza: Rua Papiro do Egito, 1834, Jardim Nair, Ermelino Matarazzo
Leila Monsegur: Céu Butantã
Pegge: Céu Butantã
Mimura: céu Butantã
Ogba: Céu Parque Novo Mundo
Flip e Bento: Céu São Pedro José Bonifácio

A Gentillização
A Gentilização é uma produtora de artes públicas de grandes proporções, como murais e empenas, fundada por Vera Nunes Santana, produtora de arte, apresentadora e especialista em projetos. Com o intuito de ampliar o acesso à arte e gerar impacto social, a Gentilização viabiliza produções artísticas que sugerem um olhar de maior conexão e gentileza para o asfalto das cidades. Por meio de uma curadoria artística apurada, voltada sobretudo para artistas decoloniais, utiliza a arte pública como ferramenta de manifestação.

https://www.instagram.com/gentilizacao/

Espetáculo inédito em Foz do Iguaçu reúne gastronomia, arte circense e música no Bourbon Cataratas

Com a mescla entre a arte do paladar e a arte no palco, apresentações acontecem nos
dias 16 e 17 de dezembro

Restaurante? Teatro Musical? Circo?

Levity é a união de tudo isso para entregar ao público uma experiência inesquecível. Diego Ramiro, diretor de grandes espetáculos da Broadway no Brasil, como Shrek, o Musical, premiado como melhor musical infantil e sucesso de bilheteria no Brasil, agora volta ao mercado com um espetáculo original. As únicas apresentações em Foz do Iguaçu acontecem nos dias 16 e 17 de dezembro, no Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort.

O espetáculo irá transportar o espectador para uma experiência artística sensorial, desde a arte no palco até a arte no paladar. A apresentação já impactou pessoas nas cidades de São Paulo e Curitiba, com sucesso de crítica e público.

Levity conta a história do casal Noah e Alice, que são amigos desde a infância e buscam juntos descobrir respostas sobre a vida. Noah é um médico neurologista no campo da psicologia e entusiasta no campo da Botânica. Juntos em um experimento, acessam um mundo surreal onde entrarão em contato com suas verdadeiras emoções e descobrem o caminho para a verdadeira felicidade.

Um espetáculo que vai impactar o público com suas músicas e números circenses emocionantes. Além de uma gastronomia refinada, toda pensada em compor a experiência, criada pelo Chef Executivo Rogério de Siqueira com formação pela CIA Culinary Institute of America e mais de 20 anos de experiência em hotéis renomados de grandes companhias pela América Latina, África e Europa. Levity será um evento completo com diversão, gastronomia, festa e momentos imperdíveis.

Ao chegar no evento o público será recebido já por artistas caracterizados e um welcome drink incluso na experiência. O público receberá a entrada e na sequência haverá o início do espetáculo, onde entre os atos receberão prato principal e sobremesa. Uma experiência inesquecível.

EQUIPE
Direção Geral : Diego Ramiro
Direção de cena e movimento : Giovana Póvoas
Direção Musical e Versões : Débora Bérgamo
Desenhador de Luz: Reinaldo Wuicik
Desenhador de Som: Chico Esmanhoto
Figurino e Visagismo : Alex D'arc

ELENCO
André Tonanni - Noah
Madu Forti - Alice
Ricardo Thomé - Clown
Marina Prado - Ensemble
Fábio Salgueiro - Ensemble
Menino Bié - Ensemble / cover de Noah
Mago Niko - Ensemble
Monique Benoski - Ensemble
Raissa Finesa - Ensemble

Realização : Kabuki Live
Patrocinadores: Ministério do Turismo e Britânia
Apoio Foz: Rede Bourbon Hotéis e Resorts
Projeto através de Lei Nacional de Incentivo à Cultura

SERVIÇO
Sexta - (16/12) às 19h
Sábado - (17/12) às 19h
Ingressos: através do site
Jantar completo (welcome drink, entrada, prato principal e sobremesa)
Bebidas cobradas à parte.
Bebidas alcoólicas: somente para maiores de 18 anos
Classificação indicativa: LIVRE (a produção recomenda crianças acima de 10 anos para que possam aproveitar a experiência)
Regra Meia entrada: Consultar parceiros e a Lei Estadual local. Idosos e crianças até 5 anos
Local: Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort
Av. das Cataratas, 2.345 - Vila Yolanda , Foz do Iguaçu PR

Rede Bourbon
A Bourbon Hotéis e Resorts é uma empresa 100% brasileira atuando há mais de 50 anos no mercado hoteleiro de marcas próprias como Bourbon, Rio Hotel e Be. A rede soma mais de 20 unidades em três países (Brasil, Paraguai e Argentina) e em mais de 20 cidades. São aproximadamente 5.000 acomodações que a colocam entre as dez maiores marcas hoteleiras atuantes no Brasil.

Com a maior estrutura para congressos e convenções da hotelaria brasileira, a Bourbon Hoteis e Resorts tem mais de 41.000 m² de espaços modernos e confortáveis. Além de contar com mais de 2.000 mil funcionários preparados para proporcionar uma estadia agradável. É reconhecida por sua gastronomia premiada, ambientes elegantes, acolhedores e atendimento de excelência, garantindo o padrão Bourbon de hospedar e receber.

Há mais de 15 anos, a parceria exclusiva com a Mauricio de Sousa Produções permite tematizar com a Turma da Mônica algumas acomodações e os complexos de lazer dos resorts em Atibaia (SP) e Foz do Iguaçu (PR). Com o Clube de Férias, Bourbon Destination Club (BDC), os membros garantem economia e benefícios exclusivos na rede Bourbon e em mais de 4.300 hotéis em 100 países, com o parceiro RCI (Resort Condominium International), líder mundial em intercâmbio de férias.

Confira todas as opções de destinos Bourbon: Link
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Projeto pede doações para o 5º Natal de Rua em Curitiba

ONG Mãos Invisíveis promove almoço natalino para população em situação de rua com comida típica da data, distribuição de panetones e chocotones, brinquedos para as crianças e kits de higiene, além de música e arte

Garantir um Natal digno para a população em situação de rua e famílias em extrema vulnerabilidade. Esse é um dos resultados do trabalho da ONG Mãos Invisíveis, de Curitiba – projeto inédito que busca ir além do assistencialismo, procurando levar dignidade e representatividade a uma população normalmente invisível para a sociedade.

A ONG realizou a primeira festa de Natal em 2018, na ceia do dia 24 de dezembro. “Ali eu percebi que na noite da véspera tem mais pessoas que dão comida, mas que no dia 25 não tinha ninguém. Então os Natais de Rua dos anos seguintes foram um almoço no dia 25, com música, arte, comida natalina com chester, farofa, refrigerante, sobremesa, chocotone, brinquedos... Em 2021, conseguimos levar mesas e cadeiras, voluntários como garçons, servimos idosos e crianças”, conta a historiadora Vanessa Lima, fundadora da organização.

Para 2022, a intenção é atender de 400 a 500 pessoas e levar mais tendas (que ainda não foram viabilizadas) para servir os convidados na sombra, com música, brinquedos, pintura de rosto, kits de higiene, panetones e chocotones pra todos. Para servir a comida quentinha, a ONG também estuda a possibilidade de adquirir um forno – porque assar 45 a 50 chesters não é assim tão fácil.

Ao contrário do que acontece normalmente em ações de distribuição de comida para esse público, o Natal de Rua não utiliza marmitex prontos. “Levamos tudo nas panelas mesmo, pra que o privilégio da escolha possa ser exercido como em um Natal de família: a pessoa serve-se do que quer comer, na quantidade e do que jeito que quiser”, completa Vanessa.

Para ajudar o projeto a viabilizar o Natal de rua, doações podem ser feitas por meio do pix projetomaosinvisiveis@gmail.com.

TRAJETÓRIA – Além de historiadora, Vanessa deu aulas de artes para educação infantil por muito tempo e também começou a fazer trabalho voluntário com crianças, no contraturno da escola em que trabalhava.

Em 2018, ela decidiu passar o Natal na rua e começou uma busca por organizações que trabalhassem com essa população. “Nesse processo, eu não consegui encontrar nada que me ‘vestisse’. Me deparei com organizações que faziam uma exposição absurda da vulnerabilidade do outro, ou que faziam apenas uma entrega de comida automática, sem ter nada alem disso pra oferecer ou lutar”, conta.

Até que se deparou com o MNPR (Movimento Nacional da População de Rua), cujos integrantes do movimento têm algum histórico de trajetória na rua. Ali, Vanessa descobriu uma vocação e entendeu exatamente o que eu queria fazer. “Passamos – eu, meu ex-marido e meus filhos – por um mês, ou um pouco mais, indo todos os dias (todos mesmo) para a rua. Escutando, conversando, aprendendo. Aí a gente primeiro se desmonta, né? Eu sempre digo que o primeiro monstro que eu tive que matar era eu mesma, com tudo que tinha sido construído sobre essa população dentro da minha formação enquanto pessoa. Planejei uma metodologia para estar sempre no mesmo horário, mesmo local e da mesma forma, com vários detalhes que servem tanto pra criar vínculo com a pessoa em situação de rua e falar sobre direitos, quanto para educar voluntários e pessoas interessadas na pauta”.

Assim, ainda no início de 2018, nasceu um evento chamado “Café Pretexto”, na praça Generoso Marques. Todo domingo, até hoje, a ONG atende cerca de 300 pessoas distribuindo lanche como um pretexto para aproximação com a população atendida. São oferecidas diversas opções, para representar o privilégio da escolha. “Fazemos o café que a gente toma em casa e estamos ali: ouvindo demandas, fazendo encaminhamentos”, conta. No mesmo ano veio o primeiro Natal, que teve uma sequência e é realizado anualmente desde então.

Também desde 2018 o projeto vem atendendo diversos casos de gestantes em situação de rua e vivenciando todas as dificuldades enfrentadas por essas mulheres e seus filhos. Assim, surgiu uma campanha de arrecadação voltada com o intuito de construir um espaço de atendimento que possa oferecer suporte e acompanhamento durante todo o período de gestação, para em seguida encaminhar essas mulheres a uma moradia digna.

A CASA (Centro de Acolhimento, Saúde e Atenção da gestante em situação de rua) contará com uma estrutura profissional capacitada, composta por profissionais da saúde e da assistência social, visando o acompanhamento dessas mulheres no processo de desenvolvimento da maternagem. “É um sonho, mas precisamos de muito recurso pra torná-lo realidade. Estamos lutando demais pra que logo a gente consiga viabilizar”, finaliza Vanessa.

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SERVIÇO
• Doações para o Natal de rua podem ser feitas por meio do pix projetomaosinvisiveis@gmail.com.
• Mais informações sobre a ONG e as campanhas de arrecadação estão no site www.maosinvisiveis.com.br

EXPOSIÇÃO VIDA – HISTÓRIAS DA PANDEMIA TRANSFORMA SUPERAÇÃO EM ARTE

“Inédita no país, exposição de artes visuais VIDA – Histórias da Pandemia une instalações artísticas, vídeos e fotografia para contar como a nossa sociedade vem ressignificando a pandemia de Covid-19 com criatividade e esperança. Mostra fica em cartaz de 1.º a 30 de novembro no Estádio Athletico Paranaense e integra projeto cultural com desdobramentos sociais”.

A pandemia ainda não terminou, mas as máscaras foram dispensadas, o medo do vírus se foi e os beijos e abraços voltaram. O que mudou desde quando tudo começou, em março de 2020? O quanto as pessoas se transformaram desde então? Com o intuito de gerar reflexão sobre a capacidade criativa do ser humano em produzir esperança diante das adversidades, a Montenegro Produções, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, lança VIDA – Histórias da Pandemia, primeira exposição de artes visuais multimídia a apresentar recortes sobre a reinvenção e a ressignificação da existência humana diante da pandemia de Covid-19. Com direção artística do arquiteto e urbanista Felipe Guerra, VIDA traz ambientes que representam áreas da sociedade fortemente impactadas pela pandemia. Os visitantes serão conduzidos por um percurso afetivo composto por instalações artísticas criadas pelo artista visual, designer e figurinista Gustavo Krelling; projeções de minidocumentários com roteiro e direção do artista Eduardo Ramos; e retratos do fotojornalista Brunno Covello. Com entrada gratuita, a mostra fica em cartaz de 1.º a 30 de novembro, ocupando totalmente o Piso P3 do prédio do Estádio Athletico Paranaense, a famosa Arena da Baixada, que pela primeira vez sedia uma exposição de artes visuais em suas instalações.

A rotina em sala de aula, em ambientes de trabalho, os impactos nas relações humanas, as modificações estéticas na arquitetura urbana, as descobertas da ciência, a solidão na velhice. Recortes comuns com objetivo de conectar as cenas à vida das pessoas. Perspectivas e percepções que além da relevância histórica, também assumem a função artística de inspirar o olhar dos visitantes da exposição para o futuro.

"Em épocas de grandes rupturas, os produtos culturais e artísticos contribuem para a transformação da sociedade como respostas criativas às tragédias. VIDA – Histórias da Pandemia, enquanto produto cultural gerado a partir de uma lei de incentivo federal com apoio da iniciativa privada, cumpre com o propósito de democratizar as vozes dessa história e traça um mapa singular dos espaços que operam nossas escolhas do que lembrar e do que esquecer diante de tudo o que vivemos", explica Carolina Montenegro, gestora da Montenegro Produções.

Como parte integrante de um projeto cultural de ARTES VISUAIS que traz em seu resultado uma exposição gratuita, a iniciativa apresenta trabalhos de artistas curitibanos em um formato original, que irá proporcionar uma experiência imersiva aos visitantes. "As paredes que compõem o espaço expositivo, onde essas histórias serão contadas, são paredes de ar, pneumáticas, que funcionam como se fossem grandes pulmões e isso é totalmente inédito", destaca Felipe Guerra, diretor artístico da mostra. Nessas paredes infláveis serão projetados minidocumentários com roteiro e direção do artista Eduardo Ramos, que captou em vídeo as histórias vividas durante a pandemia por 25 pessoas dos mais variados perfis sociais. "Entender que a razão pela qual nós sobrevivemos e estamos diante do outro talvez seja algum tipo de propósito que possamos lembrar diariamente: somos uma única vida. Somos um só", ressalta o videomaker.

Completa a exposição VIDA – Histórias da Pandemia um conjunto de três instalações do artista visual, designer e figurinista Gustavo Krelling totalmente confeccionadas com materiais inusitados e descartáveis, tratando de questões como: vida e morte, aceitação e negação, lixo e ressignificação. A primeira delas é uma releitura da obra de arte “A Lição de Anatomia do Dr. Tulp”, do pintor barroco holandês Rembrandt, representando a união entre arte e ciência médica. "A releitura é feita com materiais hospitalares inusitados, as golas rufo do período são feitas com gaze tingida, máscaras descartáveis, luvas, seringas, radiografias e outros materiais do universo médico que estiveram presentes em nosso cotidiano recente. Trazemos a obra barroca para a contemporaneidade e levantamos reflexões sobre o período pandêmico que estamos atravessando de uma maneira artística", explica Krelling, que somente nos trajes da cena utilizou 2 mil pedaços de gaze tingida costurados em patchwork. "As instalações do Gustavo trazem a textura humana do artesanato para dentro da exposição. Então, temos uma coisa mais hi-tech, das projeções em vídeo, mas também temos o elemento feito à mão, trabalhado por ele", comenta Guerra.

A experiência dos visitantes será ainda mais imersiva nos dias 5 e 11 de novembro, quando a exposição VIDA recebe o gupo LAMUSA – Laboratório de Música Antiga da UFPR, para apresentações gratuitas do recital "As Representações do Humano na Música Barroca". Com duração de 30 minutos, o programa reúne obras de três compositores barrocos europeus – Marin Marais (1656-1728), Giovanni Rovetta (1595/7-1668) e Giovanni Felice Sances (1600-1679) –, que dialogam com o conjunto de instalações artísticas criadas por Gustavo Krelling a partir dos conceitos de vida, morte e fé. Há mais de dez anos se dedicando à recuperação de obras raras do período barroco, o grupo LAMUSA é formado pelos músicos Matheus Prust (violino), Silvana Scarinci (alaúde), Thomas Gunther Jucksch (violoncelo) e a soprano Ana Luisa Vargas, que recriam as técnicas de interpretação da época ao resgatar óperas inéditas e concertos com repertórios esquecidos no tempo.

Livro e ações sociais

Além da exposição de artes visuais, o projeto cultural VIDA – Histórias da Pandemia também inclui a publicação de um livro de mesmo nome, que reúne mais de 100 relatos de médicos, historiadores, pesquisadores, professores, psicólogos, filósofos entre outros profissionais sobre a vida na pandemia, em textos dos jornalistas Daniélle Carazzai, Guilherme Krauss, Katia Brembatti e Rafaela Mascarenhas Rocha.

Uma primeira edição do livro foi lançada em 2021, com tiragem de 2 mil exemplares e distribuição gratuita e dirigida para escolas e bibliotecas. Uma reedição online, com novos textos atualizando o contexto da pandemia nos dias de hoje, será lançada junto com a exposição e disponibilizada para download gratuito no site da Montenegro (https://montenegroproducoes.com/projeto/vida/ ).
Como desdobramento social do projeto, a primeira ação do projeto cultural VIDA – Histórias da Pandemia foi apresentada pela Montenegro, a Unimed Curitiba e a Associação dos Amigos do HC em maio de 2021: uma projeção de vídeos na fachada do Hospital de Clínicas, em que profissionais de saúde diretamente envolvidos no enfrentamento da pandemia contavam suas experiências dentro de um dos maiores centros de combate à Covid-19 no país. Este ano, as ações sociais do projeto tiveram sequência nas sedes da Associação Amigos do HC, instituição apoiadora do projeto, e da Associação Beneficente São Roque, localizada em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, que puderam oferecer oficinas de grafitti para seus colaboradores e frequentadores com o artista visual curitibano Michael Devis, um dos produtores do renomado encontro internacional de grafiteiros Street of Styles. Juntos, eles criaram murais que inspiram a superação após a pandemia. “A proposta é refletir sobre o que passamos e externar de forma mais leve tudo o que aconteceu”, conta Devis, para quem a arte tem um papel muito importante, pois expressa sentimentos, convida à superação e inspira as pessoas a seguirem em frente.

O projeto VIDA tem patrocínios das empresas Unimed Curitiba, Grupo Barigüi, Greca Asfaltos, Sanepar, Sideral Linhas Aéreas, GDM Genética do Brasil, Peróxidos do Brasil, Jaguá Frangos, Vanleather Indústria e Comércio de Couros, Tecnolimp, BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, BRFértil, Eletrofrio, Schattdecor, Engepeças, Ravato Combustíveis, Nórdica Veículos, Magnetron, Tratornew, MA Máquinas Agrícolas, Magparaná e Agromaster Máquinas Agrícolas, com apoios de Casa da Fazenda, F2 Iluminação, JSA Consultoria e Treinamentos em Segurança do Trabalho, Nordecor e Guanabara Produção Cultural.

SERVIÇO:
VIDA – HISTÓRIAS DA PANDEMIA – EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS
CURITIBA
De 1.º a 30 de novembro de 2022
Local: Estádio Athletico Paranaense (R. Buenos Aires, 1.260, Piso P3)
Horários: Todos os dias, das 10h às 22h (dias 8 e 13, das 10h às 17h; dias 14 e 21, excepcionalmente fechada para visitação).
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

RECITAIS – LAMUSA – LABORATÓRIO DE MÚSICA ANTIGA DA UFPR
Dias 5 e 11 de novembro de 2022
Local: Estádio Athletico Paranaense (R. Buenos Aires, 1.260, Piso P3)
Horários: Dia 5/11 (sábado), às 11h, 12h e 17h30; dia 11/11 (sexta-feira), às 17h, 17h30 e 18h
Duração: 30 minutos
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre