PEQUENO GRANDE ENCONTRO DE TEATRO PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES EM CURITIBA

“A partir desta quarta (16.10) até o dia 27 de outubro, a capital paranaense será palco para a 12ª edição do festival que reúne diversas companhias do país e Paraguai para disseminar a produção teatral para crianças com incentivo para novas plateias. As 16 apresentações gratuitas de dez espetáculos e a exposição ´Trajetória do Teatro de Regina Vogue´ acontecem no Teatro Zé Maria e atividades complementares na Cia do Abração”.

No mês de outubro, Curitiba será palco para um grande evento no Teatro Zé Maria (R: Treze de maio, 655) que trará uma oportunidade de compartilhar a produção teatral direcionada ao público formado por crianças, professores, e claro, famílias, incentivando assim a criação de novas plateias. A Cia. do Abração promove a partir desta quarta (16.10) até o dia 27 de outubro, o festival “Pequeno Grande Encontro de Teatro para Crianças de Todas as Idades”, que chega em sua 12a edição e contará com 16 apresentações gratuitas, com a participação de dez espetáculos de várias companhias. O projeto é aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal, com o apoio do Teatro Guaíra e da ATINJ/PR - (Associação de Teatro para Infância e Juventude do Estado do Paraná), que assina a curadoria do evento.

Nesta temporada as companhias participantes serão: Cia do Abração (Curitiba); Afeto (Curitiba); Céu Vermelho (Curitiba); - Cia. Regina Vogue (Curitiba); Cia Tupi Pererê (Curitiba); Grupo Obragem (Curitiba); Companhia Karagozwk (Curitiba); Circo Teatro Sem Lona (Maringá/PR); Grupo Kunu´u Títeres (Assunção/Paraguai);

Além das apresentações teatrais, o público poderá visitar a exposição “Trajetória do Teatro de Regina Vogue”, que faz uma homenagem ao espaço e a atriz fundadora devido a sua trajetória no Teatro para Crianças. A mostra ficará em cartaz somente às sextas (das 13h às 18h), aos sábados (das 14h às 18h) e aos domingos (das 9h às 13h) no hall de entrada do teatro.

Como atividades formativas, serão realizadas ainda uma mesa redonda com os artistas participantes, na sede da Cia. do Abração e uma oficina teatral para crianças, destinada a crianças de escolas públicas.

A diretora da Cia. do Abração Letícia Guimarães comenta que o evento pretende voltar atenções ao teatro feito para crianças. “É uma oportunidade de propor a criação de um novo espaço, onde se possa mostrar, refletir e repensar esta linguagem, mantendo uma pesquisa contínua sobre este ramo do fazer teatral, disseminando novos pensadores, fazedores e pesquisadores sobre o teatro direcionado à criança, bem como para renovar e fortalecer a formação de plateia deste segmento”.

HOMENAGEM À REGINA VOGUE
O Pequeno Grande Encontro de Teatro vai prestar homenagem a Regina Vogue com a entrega do Troféu Bruxonilda aos artistas participantes. Atriz e produtora, fundadora do Teatro Regina Vogue. A trajetória na capital paranaense começou nos anos 80. Regina trabalhou em bares, foi faxineira, fez um pouco de tudo para manter a casa. Mas, se encontrou quando voltou aos palcos e foi convidada a produzir peças infantis. De lá para cá, produziu mais de 50 espetáculos e, desde 1986 tem a própria companhia. Impulsionou a carreira de vários talentos paranaenses como Guta Stresser, Katiuscia Canoro, Alexandre Nero, Daphne Bosaski, Simone Spoladore, entre outros.

Seu legado é de inestimável valor. Reconhecê-la é também ajudar a cunhar a nossa história e importância do Teatro Infantil.

Como parte da homenagem, terá uma exposição dos trabalhos de Regina Vogue, no hall do teatro e, no dia 19, após a apresentação do espetáculo da Cia. Regina Vogue, Regina será homenageada e promete levar a Bruxonilda para abraçar as crianças.

O evento proporciona ao público de escolas públicas o acesso gratuito às apresentações. Neste aspecto, o teatro surge como fator de integração social, possibilitando às crianças, que muitas vezes nunca assistiram uma peça de teatro, um outro olhar ou até uma possibilidade de ver e rever a própria infância com mais sensibilidade. Dentre a programação prevista, a mostra de espetáculos terá 100% de ingressos gratuitos, revertendo à população produtos culturais de qualidade.

As apresentações durante a semana serão voltadas para as escolas públicas. Já aos finais de semana serão abertas ao público. Os interessados deverão retirar os ingressos com 30 minutos de antecedência. Sujeito a lotação da casa.

Confira a programação completa em pequenograndeencontro.blogspot.com:

Pensar a Arte
O Pequeno Grande Encontro de Teatro Para Crianças de Todas as Idades – Espaço para Mostrar, Refletir e Repensar o Teatro para Crianças, agora na proposta de sua décima segunda edição, tem a finalidade de promover a qualidade artística desenvolvida pelos grupos teatrais que se dedicam ao fazer teatral dirigido a crianças de todas as idades, através de apresentações teatrais, proporcionando intercâmbio das pesquisas em novas dramaturgias dirigidas a este público.

O evento marca a participação da ATINJ PARANÁ - Associação de Teatro para Infância e Juventude do Paraná e traz como público-alvo crianças, artistas, arte-educadores, estudantes de teatro e pedagogos, que juntos refletirão sobre a necessidade de se pensar e produzir um teatro de qualidade para um público tão especial.

SERVIÇO:
Pequeno Grande Encontro de Teatro para Crianças de Todas as Idades – XII edição
LOCAL: Teatro Zé Maria (R: Treze de Maio, 655, São Francisco)
DATA: de 16 a 27 de outubro de 2024 (quarta a domingo)
HORÁRIOS:
- de quarta a sexta - 10h e às 14h30 – apresentações dirigidas às escolas
- Sábados (19 e 26.10) – 16h / Domingos (20 e 27.10) – 11h – apresentações abertas ao público. Os interessados deverão retirar os ingressos com 30 minutos de antecedência. Sujeito a lotação da casa.
QUANDO A CRIANÇA ERA CRIANÇA - 19/10 (sábado) às 16h
FALA BICHO - 20/10 (domingo) às 11h
TODOS OS CAMINHOS CONDUZEM AO MONTE - 26/10 (sábado) às 16h
SECRETOS DE ÑANDUTY - 27/10 (domingo) às 11h
INFORMAÇÕES: 41 991380321 / 41 98517526

EXPOSIÇÃO Trajetória do Teatro de Regina Vogue
DATA: de sextas a domingos
HORÁRIOS:
- Sexta– das 13h às 18h
- Sábados– das 14h às 18h
- Domingos – das 9h às 13h

ATIVIDADES FORMATIVAS – Mesa redonda com Leticia Guimarães – indicado para professores, artistas e interessados
DATA: 27 de outubro de 2024 (sábado)
LOCAL: Cia do Abração (R: Paulo Ildefonso Assumpção, 725)
HORÁRIOS: das 14h às 17h
INFORMAÇÕES: 41 991380321 / 41 98517526

COMPANHIAS PARTICIPANTES

COMPANHIA DO ABRAÇÃO (CURITIBA) - A Cia do Abração é um espaço de arte e cultura, fundado em 2001, por Letícia Guimarães e tem como proposta principal a pesquisa e produção teatral para todas as idades, embasados em dramaturgia própria e difundidas como espetáculos de repertório. Sua proposta estética está alicerçada na fusão de linguagens artísticas elaborada em investigações advindas de processos colaborativos. Além da dança e das artes visuais, trabalha e investiga as técnicas de manipulação de objetos, mímica, produção sonora e conhecimentos da antropologia.

CIA. TUPI PERERÊ (CURITIBA) - É um grupo formado por atores e músicos brincantes. Cantando e encantando crianças de todas as idades, o grupo tem projetos artísticos voltados à infância, sempre com um olhar crítico para análise de suas produções: como entender o teatro e a música para crianças. Com aprofundamento pedagógico, os integrantes exercem dupla função, além de artistas, ainda se dedicam às salas de aula como professores. Muitas das histórias, contadas e cantadas, surgem dos materiais vividos e das experiências que colhem nesse trabalho direto com a criança. Ela sopra o caminho, os sentidos.O vínculo com as personagens nos jogos simbólicos, nas histórias e nos enredos de vários lugares, que enriquecem nossa cultura, são materiais humanos e artístico-culturais extremamente importantes, porque é deles que vêm as canções, mantendo vivas as tradições que enriquecem o universo lúdico das crianças.
CIA. REGINA VOGUE (CURITIBA)
Criada pela atriz e produtora na década de 1980, a Cia Regina Vogue foi palco para a formação de alguns dos mais importantes artistas brasileiros da atualidade, como Alexandre Nero, Guta Stresser, Katiuscia Canoro e Fabiula Nascimento. A companhia tornou-se referência na produção de peças teatrais para crianças no Paraná. Deu vida a mais de 40 obras e proporcionou à Regina alguns dos mais importantes prêmios da sua carreira, que somam mais de 50 no total.

GRUPO OBRAGEM (CURITIBA)
O Grupo Obragem de Teatro foi fundado em 2002, pelos artistas Eduardo Giacomini e Olga Nenevê, com o objetivo de LIGAR AS PESSOAS e promover EXPERIÊNCIAS, que estimulam novas visões de mundo, por meio de peças de teatro e dança, para adultos e crianças. A Obragem cultiva e fortalece o pensamento artístico, como potente instrumento para o crescimento humano.

COMPANHIA KARAGOZWK (CURITIBA)
responsável pela montagem da peça, desenvolve seu próprio equipamento de luz, e é especialista na arte milenar de teatro de sombras, seguindo em permanente pesquisa, atuando há 39 anos na região sul do país. Desde 2009, é citada pelo Dicionário do Teatro Brasileiro (Editora Perspectiva) como referência, no Brasil, na prática desta arte.

CIRCO TEATRO SEM LONA (MARINGÁ/PR)
A Companhia maringaense “Circo Teatro Sem Lona”, existe desde 1996, quando foi criada com o objetivo de unificar os estudos das linguagens de circo e teatro, através do resgate da figura simbólica do pequeno circo de fundo de quintal, motivo sempre presente nas brincadeiras infantis. Desde a estreia de seu primeiro espetáculo o grupo tem participado de inúmeros festivais e mostras de teatro, e com 27 anos de história conquistou mais de 70 prêmios em todo território nacional, solidificando o nome da companhia como uma das mais atuantes do estado do Paraná, realizando cerca de 350 apresentações por ano em todo o Brasil e 24 montagens. Nesses 27 anos a companhia já se apresentou em mais de 500 cidades e para mais de um milhão e meio de pessoas.

GRUPO KUNU´U TÍTERES (ASSUNÇÃO/PARAGUAI)
Companhia paraguaia de bonecos formada por Tessa Rivarola e Carola Mazzotti em 2009. Nossos primeiros passos foram levar os bonecos para praças, bairros, comunidades, postos de saúde, hospitais, aliando arte e fortalecimento comunitário. Depois vieram os teatros, os festivais internacionais (Argentina, Chile, Brasil, Colômbia, Itália e Islândia) e as experiências de coprodução de espetáculos com colegas da Argentina e do Brasil. Com as marionetas procuramos dialogar, criar pontes entre nós e as crianças e os adultos, suscitar debates que nos parecem importantes, ironizar, provocar, agitar, emocionar e fazer pensar.

RESUMO DOS ESPETÁCULOS DO FESTIVAL

O MÁGICO DE OSS - 16/10 (terça-feira) às 10:00h e 14:30h
CIA. DO ABRAÇÃO – Curitiba/ PR

Sinopse Na nossa história, a protagonista, Doroti, uma menina egoísta e dominadora, briga com seus amigos e se sente incompreendida por seus avós. Em um ataque de fúria, a menina egoísta que acredita que a vida que leva é sem graça e sem cores, se vê abduzida por um furacão que a transporta para um lugar mágico e colorido. Na jornada psicodélica de Doroti, ela encontra um espantalho sem cérebro, um homem de lata sem coração e um tigre covarde. Todos se unem para encontrar o único que poderá dar-lhes o que cada um necessita: o poderoso Mágico de OSS, o único capaz de dar um cérebro, um coração, coragem e o caminho de volta para casa. Porém, em nossa história, toda esta viagem, todos estes encontros, tudo foi apenas projeção do subconsciente de Doroti que, com a viagem, transcendeu suas fraquezas e conquistou virtudes.

Duração: 50min
Classificação – Livre

ESTÓRIAS BRINCANTES DE MUITAS MAINHASS - 17/10 (quinta) às 10:00h e às 14:30h
CIA. DO ABRAÇÃO – Curitiba/ PR
Sinopse - Embasado em obras literárias nacionais, o grupo de pesquisa e encenação da Cia. do Abração, fundamentado nos princípios socioconstrutivistas que norteiam sua pesquisa, propõe a realização de um espetáculo sob as técnicas da contação de histórias e abstração e manipulação de objetos.
O foco temático apresentado na peça é a relação entre mães e filhos, as diferentes relações que se podem estabelecer neste mesmo binário, ressaltando o respeito que devemos ter pelas diferenças individuais de cada ser humano, quer seja ele mãe ou filho.
Três simpáticos velhinhos que adoram contar histórias, um para o outro e, do seu jeito, trarão ao espectador alguns contos da literatura nacional, dirigidos à criança. Nossos contadores de histórias, divertidos e ingênuos velhinhos se confundem, brincam e se emocionam com a pureza própria de uma criança. Movidos pelos sentimentos de saudades e lembranças, começam a falar sobre suas próprias mães e sobre as diferentes mães que conhecem. Neste clima de brincadeira e Faz-de-Conta, fazem abstrações imaginando que todas as coisas, isto é, objetos do cotidiano, elementos da natureza e seres elementais, também têm mães. Concluem-se como podem ser diferentes e ao mesmo tempo semelhantes a nós, as diversas relações entre mães e filhos: tudo quanto à imaginação e a sensibilidade de uma criança podem permitir. Um trabalho de muita sensibilidade e delicadeza feito para todas as crianças, de todas as idades, inclusive, aquelas dentro de nós.

Duração: 50min
Classificação – Livre

A BELA E A FERA - 18/10 (sexta) às 10:00h e às 14:30h
CIA. DO ABRAÇÃO – Curitiba/ PR
Sinopse - Na nossa história, a protagonista pede ao seu pai, um ex-compositor de sambas, agora caixeiro viajante, que lhe traga de presente o samba da Rosa. Infortunadamente, o pobre homem escuta o samba vindo do castelo de uma terrível FERA. A partir daí se desenrola o conflito e toda a trama já conhecida deste clássico infantil.
A história é narrada por um bloco carnavalesco e se utiliza de todas as alegorias do CARNAVAL, incluindo fantasias, máscaras e instrumentos musicais da bateria de uma escola de samba, que são utilizados ao vivo pelos atores, encontramos músicas referenciais brasileiras que compõem a dramaturgia sonora, fortalecendo a nossa consciência e identidade brasileira.
Duração: 50min
Classificação – Livre

QUANDO A CRIANÇA ERA CRIANÇA - 19/10 (sábado) às 16h
CIA. REGINA VOGUE – Curitiba/ PR

Sinopse – Quando a criança era criança é uma visão poética da infância nos dias de hoje. O trabalho mescla, com certa nostalgia, o universo fabuloso e sonhador de um garoto que cresceu viajando com uma trupe mambembe de teatro, ao dos modernos recursos eletrônicos que invadem a vida das crianças de hoje. Essa fusão de dois tempos diferentes – passado e presente – nos dá a possibilidade de nos comunicar com crianças e com adultos.
Duração:45min
Classificação – Livre

FALA BICHO - 20/10 (domingo) às 11h
Cia Tupi Pererê – Curitiba/PR

Sinopse O show Fala Bicho é uma homenagem as canções que têm o “bicho” como referência a partir das poesias de Paulo Leminski trazidas pelo livro O Bicho Alfabeto. Curiosamente os bichos são criados a partir de papéis coloridos e executados por Guga Cidral.

O Tupi Pererê é formado por artistas da área da música e das artes cênicas. Cantando e encantando crianças de todas as idades, o grupo tem projetos artísticos voltados às infâncias, sempre com um olhar crítico e análise de suas produções: como entender o teatro e a música para crianças. Com aprofundamento pedagógico, os integrantes exercem dupla função, além de artistas, ainda se dedicam às salas de aula como professores. Muitas das histórias, contadas e cantadas, surgem dos materiais vividos e das experiências que acolhem neste trabalho direto com a criança.

Duração: 50min
Classificação – Livre

A GALINHA PIM PIM - 23/10 (quarta) às 10h e 14h30
GRUPO OBRAGEM – Curitiba/ PR
Sinopse “A galinha Pim-Pim” é uma peça de teatro para crianças a partir de 3 anos que conta uma história de transformação! Com dramaturgia composta pela combinação de narração; ações; bonecos; e projeções, a peça apresenta a trajetória da galinha Pim-Pim, para resgatar seu ovo roubado.

Duração: 50min

Classificação – Livre

ALBERTO O MENINO QUE QUERIA VOAR - 24/10 (quinta) às 10h e às 14:30h
CIA. KARAGOWSK – Curitiba/ PR
Sinopse - O ator-animador Marcello Santos, vive o personagem de um mecânico da época, amigo de Santos Dumont, para contar a história deste homem ilustre. A incrível trajetória de descobertas aeronáuticas deste perseverante brasileiro que genialmente, desde menino, afirmava que “...O HOMEM PODE VOAR....”
Misturando linguagens, Marcello usa o recurso da figura humana, do teatro de sombras e da música para levar o espectador de todas as idades, pais e filhos, à Paris em 1.900, em um palco cheio de imagens e luzes, projetando as máquinas voadoras criadas por Alberto Santos Dumont.
Na cena final, o mundo mágico do teatro de sombras é revelado de maneira espetacular. Toda a a estrutura de bastidor, recortes, cenários rotatórios, e silhuetas são iluminados movimentos, luze e cores de múltiplas cores, tudo isso em um grande telão posicionado ao fundo do palco, sendo assim, mais um elemento surpresa do espetáculo
Duração: 50min
Classificação – Livre

BRANCA DE NEVE – a Nossa História - 25/10 (sexta) às 10h e às 14:30h
CIA. CIRCO TEATRO SEM LONA – MARINGÁ/ PR
Sinopse - A peça “Branca de Neve – a Nossa História”, inspirada no conto infantil, utilizando a linguagem do palhaço/clown juntamente a linguagem circense, harmonizando cultura popular com elementos folclóricos para ser apresentado em teatros e espaços alternativos. A obra permeia em um cenário que quebra de paradigmas, onde os personagens, ao decorrer da peça, vão modificando a obra original, de modo que tragam a história para um cotidiano em que todos são iguais, quebrando imposições sociais, como por exemplo, a ideia do Princesa ser dependente do príncipe, do Príncipe Encantado, entre outros. A peça prega que cada um deve agir pela maneira a qual se sente bem e que devemos respeitar e aceitar todas as diferenças, entendendo que somente o respeito mútuo pode levar a uma convivência harmoniosa.
Duração: 50min
Classificação – Livre

TODOS OS CAMINHOS CONDUZEM AO MONTE - 26/10 (sábado) às 16h
GRUPO Kunu´u Títeres – ASSUNÇÃO/ PARAGUAI

Sinopse – A obra conta a história de um animal do Chaco ameaçado de extinção, uma fêmea Tatú Carreta, que é retirada de sua casa nas montanhas para ser exposta no Zoológico de Assunção. É na corrida de touros que ela conhece Kaí, um macaco simpático e amoroso. tecnológico, que passa várias horas do dia fazendo piadas com Zandro, o dono do Zoológico. Ambos os animais aprenderão com os modos de vida opostos um do outro. A vida na montanha e a vida na cidade aparecerão em diálogos e conflitos. Juntos eles tentarão o impossível para realizar o desejo de Tatú: voltar para sua montanha e recuperar sua liberdade.
Duração:45min
Classificação – Livre

SECRETOS DE ÑANDUTY - 27/10 (domingo) às 11h
GRUPO Kunu´u Títeres – ASSUNÇÃO/ PARAGUAI

Sinopse “Secretos de ñandutí” conta, sem palavras, a história de Anastasia, uma avó tecelã de ñandutí (espécie de renda artesanal, patrimônio cultural do Paraguai), que na Guerra do Guasú (1870) perdeu o coração e, com ele, a habilidade e a vontade de tecer. Muitos anos depois, sua bisneta Eireté, que também vive com um buraco no peito, inicia uma busca para desvendar sua história. Uma aranha ancestral será quem revelará o segredo escondido entre os fios da avó. - O coração é um novelo feito de memórias.

Duração: 50min
Classificação – Livre

Alameda Cia Teatral abre venda de ingressos para mostra de repertório que acontecerá em junho

Três espetáculos do grupo serão apresentados entre os dias 20 e 30 de junho

“Comemoramos 20 anos em Curitiba em meio a pandemia e desde então, sonhávamos em fazer uma comemoração digna para a data, agora, conseguimos”, contam os diretores da Alameda, Cristóvão de Oliveira e Galvani Carraro. A Mostra de Repertório da Alameda Cia acontecerá no Teatro Zé Maria entre os dias 20 e 30 de junho de 2024 com três espetáculos: Cafés Malditos, Alumia e Eba! A Extraordinária Biblioteca de Alexandria, sendo os dois últimos voltado para o público infantil.
A companhia que surgiu em 1997 e se fixou em Curitiba há 22 anos, possui mais de 24 espetáculos ao longo de sua carreira, além de acumular prêmios como o Gralha Azul na categoria de Melhor Caracterização e Maquiagem por Alumia e o prêmio do Festival de Teatro de Pinhais como Melhor Caracterização e Maquiagem por Eba! A extraordinária biblioteca de Alexandria. Cafés Malditos também levou o prêmio de Pinhais em Melhor Espetáculo, Melhor Caracterização, Melhor Direção, Melhor Técnica.
“A Mostra Alameda traz a força e garra de nossa Cia. que está fazendo até agora toda essa movimentação com recursos próprios e sem patrocínio de nenhuma empresa de Curitiba, apesar de nossos esforços incansáveis. A principal coisa é consolidarmos a relação com o público que vem acompanhando nosso trabalho, especialmente desde 2023”, contam os diretores sobre a importância da Mostra para a cia.
O projeto surgiu bem antes da pandemia e veio sendo amadurecido pelos integrantes. “Há muito tempo estamos com vontade de realizar uma mostra da Alameda, mas tivemos a pandemia e toda a retomada dos eventos culturais, então fomos deixando para mais tarde e, ano passado, resolvemos que estava na hora de mostrarmos nosso trabalho. 2023 foi um ano importante para o grupo pois nos dedicamos bastante ao grupo e pudemos perceber o reflexo disso no público que nos acompanha”, afirma Galvani.
Cafés Malditos é uma comédia dramática adulta que estreou em 2023 e já realizou 24 apresentações. O espetáculo trata da vida de Rute que é uma clássica mãe brasileira que cuida de absolutamente tudo para sua família. Desde encher as formas de gelo até a organização das festas de fim de ano. Mas ela não aguenta mais. Rute está cansada. Então decide planejar seu próprio velório. Somente desta forma, terá uma despedida digna e organizada. Ela chama a família e amigos. Todos aceitam, como sempre aceitaram suas regras. Rute inicia o ensaio de seu velório com a esperança de finalmente conquistar o descanso eterno. O problema é que, às vezes, nem tudo sai conforme planejado.
Já para o público infantil, a Cia traz Alumia, que no lusco-fusco, entre o dia e a noite, a menina Antônia se encanta com um vagalume piscando e o segue até o bosque. Sua curiosidade a leva para um universo que a fascina: o dos bichos! Lá, a Dona Aranha conta e reconta sempre a mesma história, mas convive em harmonia com Tixa, uma lagartixa fashionista. Muito boa-praça, o Sapão vive por ali vigiando tudo enquanto Mustique e Pelotí, pernilongos franceses, fazem suas viagens. No entanto, acontece que os vagalumes PiscaPisca, Pisca-Alerta e Lamparina não conseguem resolver um grande problema: a falta de luz que assombra Antônia.
Já Eba! A Extraordinaria biblioteca de Alexandria acompanha a jornada de Nico. Um duende desgarrado que se perdeu de sua aldeia quando estava em uma missão mundial: preservar o hábito da leitura! Sem conseguir voltar para casa, foi morar na Biblioteca de Alexandria onde passou a proteger os livros. Lá, ele conhece Ritinha, uma ratinha muito simpática que é grande admiradora da literatura. Só que Ritinha vive um dilema: sendo aluna do severo Professor Ratón na “Escola Superior de Roedores Especializados”, ela precisa roer livros para se formar! Mas ainda bem que a barata Doroteia, como guardiã de todas as histórias, está lá para encontrar outras soluções e evitar que algo ruim aconteça!
Na abertura das vendas que ocorreu esta semana a cia anunciou promoção de combos de ingresso e desconto para filiados do SATED/PR e estudantes de Teatro que vão até o dia 10 de junho.

PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA:
Cafés Malditos:
20 a 23 e 27 a 30 de junho – de quinta a sábado às 20h e domingo às 19h

Eba! A Extraordinaria biblioteca de Alexandria:
21 a 23 de junho às 15h

Alumia:
28 a 30 de junho às 15h

FICHA TECNICA DOS ESPETÁCULOS:

Cafés Malditos: Elenco: Cristóvão de Oliveira; Daphne Garcez; Heleno Rohn; Jeff Franco; Leandro Oliveira; Simone Klein; Vanessa Strelow. Músico: Ariel Rodrigues. Direção: Max Reinert. Dramaturgia: Amande Macedo. Iluminação: Nádia Luciani. Assistente de Iluminação: Rafael Araújo. Figurino e Cenografia: Paulo Vinícius. Cenotécnico: Jesmiel Leite. Assistente de Montagem da Cenografia: Alisson Lopes e Alexandre Luft. Costureiras: Cidinha Alves e Rose Matias. Retrato do Cenário: Vitor Dias (fotografia) Mayara Nassar (Makeup). Maquiagem: Cristóvão de Oliveira. Identidade Visual: Daniel Olivetto. Fotografia: Juliana Luz/ Chico Nogueira. Produção: Galvani Júnior. Realização: Alameda Cia Teatral.

Alumia: Elenco: Dani Machado, Patrícia Barros, Giovana Rodrigues, Helmann Padilha, Larissa Prestes, Victor Truccolo, Duda Tyzskouski, Wind Junior, Kellyn Bethania e Ianna Nogueira. Direção: Cristóvão de Oliveira. Dramaturgia: Alameda Cia. Teatral a partir do argumento de Kellyn Bethania. Trilha Sonora: Larissa Prestes – composição | Ariel Rodrigues – arranjos. Direção Musical: Larissa Prestes. Sonoplastia: Kellyn Bethania. Iluminação: Rafael Araújo. Cenografia: Dani Balhuk. Cenotécnico: Jesmiel Leite. Coreografia: Dani Machado. Figurinos (Concepção e Confecção): Cristóvão de Oliveira. Maquiagem: Patrícia Barros e Cristóvão de Oliveira. Ilustração: Johnny Peter. Produção: Galvani Júnior. Realização: Alameda Cia. Teatral.

Eba! A extraordinária biblioteca de Alexandria: Elenco: Jeff Franco, Larissa Prestes, Juliana Luz. Direção: Cristóvão de Oliveira. Direção Musical: Mel Maia. Caracterização: Cristóvão de Oliveira. Confecção de Figurino e Adereços: Máscaras e Fantasias (Marcello Salles e André Posselt). Iluminação: Nadia Luciani. Cenografia: Max. Operação de Som: Galvani Junior.

SERVIÇO:
Mostra Alameda Cia Teatral
Quando: 20 a 30 de junho
Onde: Teatro Zé Maria
Quanto: R$15,00 meia e R$30,00 meia
Promoção de combo: Na compra de 2 ingressos INTEIRA, o combo sai por R$50,00. Na compra de 2
Ingressos MEIA, o combo sai por R$25,00.
Desconto para filiados SATED/PR e estudantes de Teatro.
Compre seu ingresso através do link.
Siga a Alameda nas redes sociais: @alamedateatral

Sugestões de Tag´s: Alameda, Teatro, Café, teatro infantil, teatro zé maria, teatro em Curitiba, Curitiba, mostra de repertório, agenda cultural

MUV celebra 25 anos e apresenta a 1ª temporada de shows do EP Bairro Black

O projeto musical MUV - Movimento Uniformemente Variado dirigido por Ricardo Verocai e Kátia Drumond, lança o EP Bairro Black em shows gratuitos no Teatro Zé Maria, além de criar em diferentes mídias digitais homenagem às personalidades da cultura negra do Paraná

downloadAttachment&Message%5Buid%5D=312570&Message%5Benvelope%5D%5Bmessage-id%5D=%253CCAC4Yo%252BBC5h0pZRbcMCVj0Nni%252B7Zn5CQFhdLFZgVsFAtTT10GCA%2540mail.gmail.com%253E&Message%5BmailBox%5D%5Bmailbox_id%5D=INBOX&MessageAttachment%5B%5D%5Battachment_id%5D=%3CCAC4Yo%2BBC5h0pZRbcMCVj0Nni%2B7Zn5CQFhdLFZgVsFAtTT10GCA%40mail.gmail.com%3E-1.2
MUV de Kátia Drumond e Ricardo Verocai, completa 25 anos do projeto musical com a primeira temporada de shows do EP Bairro Black, no Zé Maria.
(Foto: Bruna Bazzo Acesse aqui para mais - Fotos e Vídeo - MUV )

O projeto musical MUV - Movimento Uniformemente Variado, celebra 25 anos de trajetória neste ano de 2024. Criado no Rio de Janeiro e radicado em Curitiba a partir de 2005 , foi idealizado em 1999 pelo pelo produtor musical, tecladista, compositor e arranjador Ricardo Verocai e pela cantora e compositora Kátia Drumond. Celebrando a data, o grupo lança em março (14 a 17) a primeira temporada de shows do EP Bairro Black, no Teatro José Maria Santos, em parceria com a produtora Pomeiro Gestão Cultural.

O MUV tem sua trajetória marcada pela criação em ritmos de origem negra, colocando a negritude como enfoque. Não apenas como pauta, mas também como força criadora, movimentando mentes e corações, vibrando em potentes ondas sonoras.

Lançado em 2021 nas plataformas digitais, o EP foi criado durante a pandemia e homenageia bairros da cidade e personalidades pretas que fazem ou fizeram história em Curitiba. Com foco na negritude e na força criadora dos artistas o MUV destaca nomes como Waltel Branco, Odelair Rodrigues, Laura Santos, Lápis, Saul Trumpet, Mãe Orminda, Danilo Avelleda, Geisa Costa, Enedina Alves Marques e Megg Rayara, entre outros.

O Bairro Black, com 5 faixas, tem um repertório que funde as bases do soul, groove, funk, jazz, rap, salsa, reggae, ritmos uniformemente dançantes, com ritmos variados da música brasileira como o samba. Uma das faixas: “Orgulho Crespo” narra o encontro de vários artistas e ativistas negros durante a Marcha do Orgulho Crespo de Curitiba, liderada pela cantora e ativista Michele Mara e reconhece a representatividade da comunidade preta na cidade.

Para a nova etapa do Bairro Black, o MUV vai difundir a história narrada no EP com a realização da primeira temporada de shows gratuitos, somando uma proposta multimídia com o lançamento de um curta metragem documental sobre o processo criativo. Além de uma websérie de 8 episódios com depoimentos de algumas das personalidades negras homenageadas no EP.

Durante a temporada de comemorações de 25 anos, o MUV traz surpresas para o público presente como um lançamento audiovisual: o videoclipe inédito da música Toni Groove, que faz parte de um álbum anterior, os Guardiões do Groove.

O projeto prevê ainda apresentações extras dos shows para alunos da rede pública de ensino, com tradução em Libras em todo o material audiovisual produzido e também nos shows, que poderão ser assistidos pela comunidade surda nos dias 15 e 16 (sexta e sábado), no Teatro Zé Maria.

SERVIÇO:
Lançamento EP Bairro Black
Dias: 14, 15, 16, 17 de março (16 e 17 com tradução para Libras)
Horário: Quinta a sábado às 20h e domingo às 19h.
Local: Teatro José Maria Santos - Rua 13 de Maio, 655 - São Francisco
Entrada Franca: Retirar ingressos a partir de 1 hora antes no teatro. Sujeito à lotação.
Classificação: Livre.

FICHA TÉCNICA:
Direção Musical: Ricardo Verocai
Direção Artística: Kátia Drumond
Produção Geral: Igor Augustho e Kátia Drumond
Voz: Kátia Drumond
Teclados: Ricardo Verocai
Baixo: Evangivaldo Santos
Guitarra: Eduardo Ansay
Bateria: Samir Souza
Backing Vocals: Kabuto e Brenda Calbaizer
Iluminação: Lucas Amado
Direção de palco e Operador de som: Luigi Castel
Assistente de Palco: Ana Luiza e Fernando Atanasio
Assistente e Montador de iluminação: Juan Lis
Produção técnica: Effex Tecnologia e Criação
Roadie: Antonino Rodrigues (Tonico Rasta)
Figurino e Maquiagem: Tassy Dal Nergro
Tradução para Libras: TAÉ - Libras & Cultura
Intérpretes de Libras: Elaine Moreira, Nathan Sales e Talita Grünhagen
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva: Cindy Napoli
Produção: Rebeca Forbeck
Assistente de Produção: Monica Margarido
Estagiário de Produção: Matheus Zaidan
Captação de Recursos: Meire Abe
Assessoria de Imprensa: Bruna Bazzo
Programação Visual e Mídia Social: Paula Villa Nova
Realização e Criação: MUV
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural
“PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.”

Acesse os canais e acompanhe a história do MUV: https://beacons.ai/muv.brasil

SOBRE O MUV:

O projeto musical MUV - Movimento Uniformemente Variado, mistura ritmos em um som único e tem a direção musical de Ricardo Verocai, e direção artística de Kátia Drumond, com assistência de direção do baixista e compositor Evangivaldo Santos. O grupo está entre as bandas que fazem música autoral de Curitiba e é formado por músicos do Rio de Janeiro, Salvador e do Paraná, que residem na cidade.

O MUV se destaca na cena musical brasileira e no exterior com a proposta de reviver o movimento de música preta nacional surgido no Rio de Janeiro no final da década de 60 com Dom Salvador e Herlon Chaves, e fortalecido por nomes como Tim Maia, Gerson King Combo, Banda Black Rio, Cassiano, Lady Zu e Carlos Dafé.

Além destes, também fazem parte das influências musicais do grupo, entre outros: Azymuth, Arthur Verocai,Carlos Dafé, Tania Maria, Leny Andrade, entre outros .

A banda já lançou 03 álbuns. ‘Os Movimentos’ (2006) e ‘Minha Gente Brasileira’ (2011), ‘Acordes Daqui’ (2013) e os dois primeiros contam com participações do maestro, Arthur Verocai e têm músicas em parceria com Macau, e o segundo tem participação do cantor e compositor Carlos Dafé. Suas composições estão nas playlist de DJ’s nacionais e internacionais, tem reprodução em rádios da Alemanha, França, Sérvia, Rússia, Estados Unidos, Austrália, Itália, Espanha, Canadá, entre outros.

O grupo também realiza projetos de cunho artístico-educacional voltada à valorização da cultura negra e em novembro de 2022 e no início de 2023 realizou o projeto ‘O Som do MUV e a Música Negra nas Escolas Estaduais’, levando oficinas e pocket-shows a 05 municípios da região metropolitana de Curitiba e também no litoral do PR. O projeto teve o apoio da Copel através do Profice, o Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná.

Seus principais shows de 2022 e 2023 foram ‘MUV convida Paula Lima’, em comemoração aos 50 anos do Teatro Paiol, a convite da Prefeitura de Curitiba e da FCC e ‘MUV e Michele Mara’, na ‘7ª e 8° Marcha do Orgulho Crespo’, evento destinado à cultura afro-brasileira. Em 2023 participou também dos festivais : Encantadas Jazz Ilha do Mel e Jazz À Gosto (Ilha do Mel – PR) e 7ª edição Curitiba Jazz Festival.

Em janeiro de 2024 levou seu groove ao litoral do PR, no Projeto Verão Maior – palco Sunset, Shangrilá.

Nos grooves variados do MUV transitam diferentes músicos, parceiros de composição, em diversos formatos de shows.

Ministério da Cultura e Fundação ArcelorMittal apresentam espetáculo de dança da premiada Cia Druw inspirado em Van Gogh em Curitiba, PR

Diversão em cena | Teatro infantojuvenil | Curitiba /PR

O infantojuvenil “Girassóis” ganha quatro sessões gratuitas no Teatro Zé Maria entre os dias 6 e 8 de outubro

https://lh6.googleusercontent.com/33I1joWRMnxfHRemPilBBaOOcGduBdreWPmo1fvWfMCPFH5VmVL6yG3Ga8efdDoxHPwvrcq2cwKgl4Xt1KA2WI0GJAFmtSF-8yWdMpoDYfw6ieOeESIBJs_RJlOf7JYaZeqUAuFgKAllP0fWnbCaFA
Crédito: Cláudio Roberto e Sílvia Machado

Link de fotos AQUI

Como parte da programação da Semana da Criança em Curitiba (PR), a premiada Cia Druw realiza quatro apresentações gratuitas do espetáculo de dança infantojuvenil Girassóis entre os dias 6 e 8 de outubro de 2023 no Teatro Zé Maria (R. Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba). Serão duas sessões na sexta-feira, às 9h e 15h, sábado, às 19h e domingo, às 17h e são viabilizadas por meio do Projeto Diversão em Cena, da Fundação ArcelorMittal. No dia 8, será oferecida uma oficina para crianças de 7 a 12 anos. As inscrições podem ser feitas com até 1h de antecedência, no teatro.

Inspirado nas telas de Van Gogh, o trabalho é dirigido, concebido e roteirizado por Miriam Druwe. “A Silvia Leblon, que assina a direção cênica, atuou também como provocadora, me ajudando a conduzir as minhas ideias. Como o tema era bastante amplo, primeiro selecionei as obras dele que mais reverberavam em mim. Depois, compartilhei isso com os bailarinos e entramos em um intenso processo criativo, norteado principalmente pelos autorretratos”, conta a diretora.

A companhia costuma explorar a linguagem do clown nas suas produções – e com Girassóis não foi diferente. “Estudamos conceitos de luz e sombra para entender como os quadros se conectavam conosco. Cada intérprete escolheu um e eu coreografei a partir disso. Mais de 25 telas foram selecionadas”, completa.

Um mergulho na vida de Van Gogh

https://lh6.googleusercontent.com/5HH9x0pNjf4AZAll10KwB69qxmvI5sgZw_YjTKvW0hUi6NmI-0pNtxwj-arembFTqndFz_zqXvZiJIRI654uh3OrOJ4q-ehQGbK_8EJTHjFMke2UA0ZEHXPj-7jXi9UK8ehS-nXVHvx3SqL2OvajSw

Ao longo da encenação, tanto o pintor holandês quanto vários de seus icônicos personagens ganham vida diante do público. Alguns deles são “Gaughin”, “O Carteiro Roulin” e “O Escolar”.

O grupo buscou traduzir nos corpos as pulsantes e impulsivas pinceladas do artista, sempre carregadas de emoções. Por isso, a coreografia foi montada a partir dos fluxos de “plantar” e “colher”, conceitos muito presentes na obra de Van Gogh, que retratou camponeses e a natureza de um jeito único.

Para dar uma dimensão ainda mais poética ao espetáculo, algumas cartas do pintor são narradas na montagem. Já a trilha sonora, composta exclusivamente para o trabalho, é de Fábio Cardia.

O cenário e o figurino de Marco Lima contribuem para evocar o universo íntimo do mestre pós-impressionista. Inclusive, em 2017, Lima ganhou o Prêmio APCA pelos figurinos e direção de arte em "Pescadora de Ilusão"; pela cenografia, figurino e colaboração dramatúrgica em "Alice no País do Iê Iê Iê"; e pela cenografia e figurino dos espetáculos de dança para crianças "Vila Tarsila, Lúdico, Girassóis" e "Poetas da Cor", da Cia. Druw.

A união de todos esses elementos resulta em uma narrativa leve e lúdica, potencializada pelos vídeos de Tatiana Guimarães projetados pelo espaço.

“É interessante observar a percepção das crianças e a dos adultos sobre o espetáculo. Tem coisas que dialogam mais com um ou com outro. É uma experiência rica e emocionante para todos. Sinto que conseguimos humanizar essa figura tão emblemática que é o Van Gogh”, comenta Miriam.

Cia Druw

A Cia Druw vem desenvolvendo sua trajetória no cenário artístico da dança contemporânea por meio de uma intensa atividade que tem como foco de pesquisa,
criação, difusão e formação cultural.

Criada em 1996 pela bailarina e coreógrafa Miriam Druwe, a Cia Druw vem desenvolvendo um trabalho cujo principal objetivo é experimentar novas possibilidades
de pesquisa e criação dentro de uma linguagem própria. Seus temas percorrem caminhos variados, com um estilo coreográfico que passeia de forma bem humorada e reflexiva por temas do cotidiano e questões internas e externas da natureza humana.

Ao longo de 17 anos, a Cia Druw vem disseminando seu trabalho em âmbito nacional
e alcança público das mais variadas classes sociais e faixas etárias através de seu variado repertório, realização de oficinas para bailarinos, atores, crianças e educadores, sistematizando propostas de instrumentalização (capacitação) de profissionais para que possam desenvolver seus trabalhos com uma abordagem mais consciente, criativa e construtiva da dança e suas possibilidades de associação com outras linguagens como artes plásticas, teatro, música e poesia.

Reconhecida pela crítica e convidada a participar de vários eventos e festivais de dança em todo o país, a Cia Druw tem como um de seus objetivos a formação e a criação de espetáculos que possam contribuir para formação de público para a dança contemporânea, com temas atuais de interesse geral.

Sinopse

Detentor de uma força espiritual tão extraordinária como incontrolável, Vincent Van Gogh encontrou, seja por amor seja por exercício de sobrevivência, um modo de expressar suas paixões e sentimentos através de suas telas. Com suas pinceladas expressivas e carregadas de energia, de cores únicas só vislumbradas pelo coração, o pintor possuía uma incrível capacidade de transformar a natureza observada em sensações que conversam diretamente com a alma.

É inspirado por essa forma sensível de ver o mundo que nasce “Girassóis”, da Cia. Druw de Dança Contemporânea. Mergulhando na alma do pintor, suas histórias, obras e sua paixão pela natureza, o espetáculo traz Van Gogh e suas criações para um cenário leve, lúdico e poético, em que a vida se mostra em toda sua força, como as pinceladas pulsantes de emoção que marcaram toda a sua vida.

Diversão em Cena, da Fundação ArcelorMittal

Promovido pela Fundação ArcelorMittal há 13 anos, o Diversão em Cena está presente em mais de 60 territórios, sempre levando atrações culturais (gratuitas ou a preços populares) aos teatros e espaços públicos das cidades por onde passa. A temporada 2023 do maior programa para formação de público para teatro infantil do país faz parte das ações comemorativas pelos 35 anos da Fundação ArcelorMittal.

O projeto Diversão em Cena, um dos maiores programas de formação de público para teatro infantil do país, tem o objetivo de levar diversão, cultura e entretenimento para milhares de crianças e famílias, priorizando, além do público das capitais, diversas comunidades com pouca ou nenhuma oferta cultural, localizadas fora dos centros urbanos, inclusive em áreas rurais.

Fundação ArcelorMittal

A Fundação ArcelorMittal é o núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal, e sua estratégia principal se divide em três eixos de atuação: educação, cultura e esporte. Por meio de projetos e iniciativas nessas áreas, se propõe a transformar a vida de crianças e jovens de forma coletiva e participativa, compartilhando conhecimento e inovação, contribuindo para a inclusão e a formação de cidadãos para um futuro melhor. Saiba mais em: www.famb.org.br.

Acesso e formação de público

Para contribuir com a democratização do acesso à cultura, a Fundação ArcelorMittal atua diretamente em duas vias: a formação de público e a formação de profissionais para atuarem na área cultural. Neste contexto, destaca-se o Diversão em Cena. Realizado em parceria com grupos e produtores culturais, que contam com patrocínio da ArcelorMittal e Belgo Arames por meio das Leis Federal, Estaduais e Municipais de Incentivo à Cultura, a iniciativa leva apresentações teatrais gratuitas ou a preços populares a teatros, escolas e praças públicas de todo o Brasil. Em dez anos de programa, o Diversão em Cena já ultrapassou 2 mil espetáculos pelo país e alcançou um público de cerca de 1 milhão de pessoas.

FICHA TÉCNICA
Direção, Concepção e Roteiro: Miriam Druwe
Intérpretes: Alessandra Fioravanti, Letícia Rossi, Elizandro Carneiro, Rafael Abreu, Manu Fadul, Gabriel Crispim e Orlando Dantas
Direção Cênica: Silvia Leblon
Trilha Sonora: Fábio Cardia
Cenografia e Figurino: Marco Lima
Projeto de Luz: Lúcia Chedieck
Vídeo-Cenário: Tatiana Guimarães
Treinamento Clown: Sílvia Leblon
Voz em off: Paulo Federal
Fotos: Cláudio Roberto e Sílvia Machado
Produção: Tono Guimarães – Plataforma Movente
Realização: Miriam Druwe Produções Artísticas
Gestão de projeto: Doble Cultural

SERVIÇO
Girassóis
De 6 a 8 de outubro de 2023, sexta às 9h e às 15h, sábado, às 19h e domingo, às 17h
Teatro Zé Maria - R. Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba/ PR
Ingressos: gratuitos |Reservas em https://www.eventbrite.com/e/curitiba-cia-de-danca-convida-cia-druw-girassois-de-van-gogh-tickets-718082011627?aff=oddtdtcreator
Classificação indicativa: livre
Duração: 60 minutos
Lotação: 177 lugares
Acessibilidade: Dia 7 de Outubro: Sessão com audiodescrição. Dia 8 de Outubro: oficina e espetáculo com tradução em Libras.

OFICINA
RECEBAM NOSSOS GIRASSÓIS
Oficina de dança voltada a crianças de 07 a 12 anos
Dia 08 de outubro de 2023, domingo às 14h
Duração da oficina: 1h30
Inscrições com até 1h de antecedência no teatro.
Limite de inscritos: 30 participantes
Oficina com tradução em Libras.

Em Libras e Português, Língua em Revista estreia em Curitiba e usa o teatro para pensar as línguas

Espetáculo acessível une drama, comédia e autobiografias para pensar a língua como identidade, em temporada gratuita de 3 a 20 de agosto no Teatro Zé Maria

downloadAttachment&Message%5Buid%5D=287306&Message%5Benvelope%5D%5Bmessage-id%5D=%253CCAC4Yo%252BDGL9vffRCnZx1bG6_sOmK4%252BPC-ead%253D9fq64-J4yxiXEw%2540mail.gmail.com%253E&Message%5BmailBox%5D%5Bmailbox_id%5D=INBOX&MessageAttachment%5B%5D%5Battachment_id%5D=%3CCAC4Yo%2BDGL9vffRCnZx1bG6_sOmK4%2BPC-ead%3D9fq64-J4yxiXEw%40mail.gmail.com%3E-1.2
Helena de Jorge Portela, Marcel Malê, Catharine Moreira e Lucas dos Santos em foto de Elenize Dezgeniski.
Faça o download de mais fotos de divulgação clicando aqui: FOTOS IMPRENSA

Unir pessoas surdas e ouvintes nas plateias e nos palcos através de espetáculos simultaneamente interpretados na Língua Brasileira de Sinais e em Português. Este é o objetivo da curitibana Cia. Fluctissonante, companhia precursora em arte acessível no país. Em agosto, a Flucti - como é carinhosamente chamada por seus integrantes - estreia sua mais recente montagem para adultos: Língua em Revista parte das vivências, desejos e histórias dos atores e atrizes do elenco para pensar a língua e a linguagem através de seus aspectos identitários, históricos e culturais. De 03 a 20 de agosto o público curitibano poderá conferir a temporada de estreia do espetáculo gratuitamente, no Teatro José Maria Santos. Embora línguas como o português e a Libras sempre tenham sido exploradas pela companhia, esta é a primeira vez que elas surgem como tema de um espetáculo.

Para transitar pelos diversos aspectos da língua, o coletivo elegeu linguagens como o teatro de revista, o cabaré e o teatro documental, convidando os diretores Ricardo Nolasco e Igor Augustho para conduzirem a criação. As cenas intercalam o depoimento, a comédia e o drama, a peça explora aspectos relevantes para a sociedade contemporânea, como o posicionamento público, a linguagem, a escuta, a vida, a diversidade e o movimento. Mas não para por aí. Muitas outras palavras poderiam definir Língua em Revista, como nos conta Igor: “A gente sabia que não daria conta de falar sobre todos os aspectos que atravessam o assunto da língua. Então optamos por investigar os interesses das atrizes e atores que estão no elenco e, a partir disso, criar cenas quase independentes, mas que, no todo, criam um discurso comum”.

A dramaturga curitibana Leonarda Glück foi convidada para realizar a tarefa de organizar e reunir todo o material produzido em sala de ensaios. Ela possui uma extensa trajetória em Curitiba, inclusive junto a Nolasco, com quem foi uma das fundadoras da curitibana Selvática Ações Artísticas. Em seu texto, numa espécie de revista contemporânea, os atores Lucas dos Santos e Marcel Malê e as atrizes Catharine Moreira e Helena de Jorge Portela revezam-se entre personagens e entre suas próprias histórias. São 12 cenas reunidas. Elas dão lugar a momentos em que os artistas contam suas próprias histórias de vida, cenas corporais-coreográficas, dirigidas por Katia Drummond e, também, a personagens mais caricatos e farsescos (como um Europeu farsesco interpretado em Libras). A partir disso, a dramaturgia perpassa por temas como o lugar da mulher nos dias de hoje, o racismo, o preconceito, o silenciamento, o capacitismo, entre outros, tensionando suas próprias histórias numa narrativa afiada e quase tragicômica.

Ricardo Nolasco, pesquisador das linguagens do cabaré e do teatro da revista, conta que “inventamos juntos o que seria uma revista contemporânea e bilíngue, resgatando a tradição da Revista Brasileira, com seus aspectos fragmentários e populares, mas fazendo novas misturas com o desejo de trazer questões biográficas e as discursividades e línguas de cada atuador.” Para além de pensar a língua como temática, a Fluctissonante continua propondo o bilinguismo Libras e Português como um modo de unir surdos e ouvintes na plateia do teatro. Contudo, a companhia faz questão de frisar: não trata-se de um grupo ou espetáculo exclusivo para surdos. Ao contrário disso, trata-se de um espetáculo bilíngue, que une duas das línguas oficiais do país e, por consequência, torna-se acessível. A acessibilidade e a inclusão, aqui, entretanto, estão distantes do pedagogismo ou do lugar didático que geralmente são vistos, muito em função da linguagem da companhia, que valoriza o subjetivo, o urgente e o sensível.

A temporada reúne 12 apresentações, todas gratuitas. Para retirar ingressos, basta comparecer ao teatro a partir de 60 minutos antes das sessões. No dia 19 de agosto, a apresentação contará com audiodescrição. O projeto é realizado pela Cia.Fluctissonante e com produção da Pomeiro Gestão Cultural, com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural De Curitiba e da Prefeitura Municipal De Curitiba, com incentivo da Bosch e da Kirsten.

SERVIÇO
Língua em Revista
De 3 a 20 de agosto. Quinta a sábados às 20h e domingos às 19h
Teatro José Maria Santos - Rua 13 de Maio, 655 - São Francisco
Acessível em Libras e Português. No dia 19 de agosto haverá sessão com audiodescrição.
Entrada Franca. Retirar ingressos a partir de 1 hora antes no teatro. Sujeito à lotação.
Classificação: 16 anos. I Duração: Até 90 Minutos.

SINOPSE
Criar outras línguas. Falar outras línguas, sobre outras línguas, línguas que ainda não existem, histórias que ainda não foram contadas. Escrever, reescrever, não escrever, repensar, recriar, ruminar e restabelecer línguas e histórias. Aqui, nesta língua-história , falamos sobre outros caminhos. A língua-história registrada nas apostilas do ensino fundamental jogamos para o alto. Sobre ela, criamos novas estradas. Pisoteamos suas folhas como quem pisoteia folhas que não registram as nossas jornadas ao longo dos séculos. Língua pretuguês, de sinais, língua de mulher, língua preta, intensa, nova. Língua surda, afiada, sudaca, voraz. Projetamos esta nova língua. Vemos-queremos essa nova língua em todos os lugares, o tempo todo. Essa língua que agora falamos é a língua de deus, assim mesmo, em minúsculas, e das Deusas, em maiusculas. É um contra-ataque ao homem, este homenzinho que se fez engolir ao longo dos séculos. É a língua que poderíamos ser, não fôssemos o que somos agora.

FICHA TÉCNICA
Elenco Criador: Catharine Moreira, Helena De Jorge Portela, Lucas Dos Santos E Marcel Malê
Direção: Igor Augustho e Ricardo Nolasco
Dramaturgismo: Leonarda Glück
Dramaturgismo Depoimentos: Igor Augustho e Elenco
Direção de Movimento: Katia Drumond
Tradução para Libras (Texto): Talita Grünhagen
Supervisão de Libras: Catharine Moreira
Intérprete de Libras (Ensaios): Elaine Moreira
Cenografia: Ana Kummer, Guenia Lemos I Prego Torto
Figurinos: Fabianna Pescara E Renata Skrobot
Iluminação: Wagner Corrêa
Trilha Original e Desenho De Vídeo: Chico Paes
Operação de Luz: Well Daum
Operação de Som e Vídeo: Chico Paes
Cenotécnica: Dezê
Costura: Rose Matias
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva (1ª Etapa): Diego Marchioro
Produção Executiva (2ª Etapa): Bruna Bazzo, Rebeca Forbeck
Mobilização de Públicos: Nautilio Portela
Captação de Recursos: Meire Abe
Estagiáries de Produção: Alyssa Riccieri e Vic Guidi
Roteiro Audiodescrição: Joselba Fonseca e Helena de Jorge Portela
Narração Audiodescrição: Joselba Fonseca
Consultoria em Audiodescrição: Suzana Portal
Design Gráfico: Pablito Kucarz
Assessoria de Comunicação Bruna Bazzo
Marketing Digital: Luísa Bonin e Thays Cristine | Platea Comunicação
Fotografias: Elenize Dezgeniski
Assistência de Fotografia: Lidia Ueta
Videografia: Eduardo Ramos
Realização: Cia. Fluctissonante e Pomeiro Gestão Cultural
“Projeto Realizado Com Recursos Do Programa De Apoio E Incentivo À Cultura – Fundação Cultural De Curitiba E Da Prefeitura Municipal De Curitiba.”

SOBRE A COMPANHIA
A Cia. Fluctissonante é um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que dedicam-se à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e Português) de modo integrado. Tendo seus processos pautados principalmente pela ideia de criação compartilhada e em processo, os projetos da companhia unem os públicos surdo e ouvinte em suas plateias, sem distinções. Ao longo de sua trajetória produziu espetáculos para adultos como ‘Giacomo Joyce’ (2017) e ‘\TODAS/’ (2018) e também para a infância, como ‘Enquanto a Chuva Cai’ (2016) e ‘Conto Com Libras’ (2018). Em 2021, ano em que comemorou 5 anos de trabalhos, estreou sua quinta montagem, ‘Elevador’, com direção da artista convidada Georgette Fadel. Desde 2020, impelida pela pandemia de covid-19, passou também a desenvolver projetos digitais como a websérie ‘Mulheres - Sinais de Suas Escritas’ e a versão online do espetáculo ‘Conto Com Libras’, além do show-cênico-musical ‘Origami - Músicas Para Ver e Ouvir’. Em 2022 estreia o espetáculo para crianças “O Pequeno Príncipe”, com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba. No mesmo ano, o trabalho integra a programação do 50º Fenata, um dos festivais mais antigos do país, onde recebe os Troféus de Melhor Atriz e Melhor Ator Coadjuvante, além de ser indicado a Melhor Espetáculo para Crianças e Melhor Atriz Coadjuvante. Com suas criações, a companhia consolidou-se precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena e realizou ações em cerca de 40 cidades e 12 estados do País, participando de relevantes eventos, como: Palco Giratório e Plataforma Cena (nacionais), Semana Modos de Acessar (SP), Projeto Narrativas do Silêncio (RN), Curitiba Mostra, Festival de Teatro de Curitiba - Oficial, Mostra Novos Repertórios, Mostra Claudete Pereira Jorge e Prêmio Arte Paraná (PR).

Coro Cênico de Curitiba une teatro e música em espetáculo com ingressos a preços populares

“Amar e Mudar as Coisas Interessa Mais” ocupa Teatro Zé Maria entre os dias 12 e 17/04

sZu3V4A8yjsUGSDN8Z-BT9dXg3zSOMbY5A6MIQMZRfhNsZNNX0FJW4f2RICwHfit989QtPUqkhgw8yrqudq2pX3-PpQ2vshh0PvSXc-Ql9Rrt8xZnKmrQVg2Ry8tU5kAc1MMfP7I0JKV5oeikvt_e3M

Numa mescla de música e teatro, o Coro Cênico de Curitiba traz mais de trinta artistas entre cantores e atores, musicistas e equipe técnica no espetáculo “Amar e Mudar as Coisas Interessa Mais”. Com uma temporada no Teatro Zé Maria entre os dias 12 e 17/04, com incentivo da Fundação Cultural de Curitiba, Celepar e Consórcio Servopa, eles tratam de temáticas sensíveis ao amor, em suas variadas formas, e à latinidade brasileira, assunto que continua sendo relevante para as discussões atuais sobre as identidades brasileiras. Os ingressos variam entre R$ 5 e R$10.
Garanta ingressos: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-amar-e-mudar-as-coisas-interessa-mais.aspx

O espetáculo foi um sucesso de bilheteria entre 2019 e o começo de 2020 e volta aos palcos pela primeira vez após a pandemia. “‘Amar e Mudar as Coisas Interessa Mais’ propõe uma ressignificação sobre a contemporaneidade, trazendo um novo sentido para o amor e a revolução em diferentes formas de canto, ancestralidade, nacionalidade e cultura”, diz o diretor cênico Léo Moita. “É um gesto de afago, de carinho. É um beijo, bem no meio do Brasil. É um amor que a gente não pode perder”, completa.

Além da direção de Moita, o show conta com assistência de direção cênica de Naiara Bastos, direção musical de Baeni e Igor Ribeiro, direção de produção de Tainara Baságlia e direção de comunicação de Veronica Melhem. O repertório passa por sucessos de Belchior, Milton Nascimento, Johnny Hooker, Luedji Luna, entre outros.

Fundado em 2018, o Coro Cênico de Curitiba iniciou seus trabalhos apresentando o espetáculo “Pequena Memória para um Tempo sem Memória”, durante quatro dias no Teatro Guairinha, que contou com mais de 1.200 espectadores em sua temporada de estreia. Agora, a retomada das atividades presenciais e do palco marca uma nova fase em um projeto inovador.

O Teatro Zé Maria fica localizado na R. Treze de Maio, 655, em São Francisco.

lxVsDhzZ4ln4scnq5yXGGqA8sPnrw6A_LpLOD0Qh9nPimW_Mmbla5AJP1RyIX2PM3NhGZSCERZhDppXA3HR5xNxZiDbP6HUh3GvFJs1h5eo3Z1r-AIdPzuxiSh1_zehhS_1p22A7_isaTxV2BXkacQw
Crédito: Amanda Vicentini

Serviço:
Espetáculo "Amar e Mudar as Coisas Interessa Mais" - Coro Cênico de Curitiba
Datas da temporada: 12, 13, 14, 15 e 17/04 às 20h e 16/04 (domingo) às 19h.
Local da temporada: Teatro Zé Maria (R. Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba - PR)
Ingressos: Inteira - R$10 + taxas, Meia - R$5 + taxas.
Vendas pelo Ticket Fácil: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-amar-e-mudar-as-coisas-interessa-mais.aspx

Realização: Coro Cênico de Curitiba
Apoio: Centro Cultural da Espanha, França da Rocha Advogados Associados, Fundação Bianca Bianchi, MarqImpactaPDV, SESI Cultura
Incentivo: Celepar e Consórcio Servopa. PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Ficha Técnica:
ELENCO:

SOPRANOS:
Ariane Souza, Baeni, Cristina Souza e Sol do Rosário
MEZZO-SOPRANOS:
Janaína Lemos, Luísa Teles e Natália Laibida
CONTRALTOS:
Daiane Cristina, Tainara Baságlia e Veronica Melhem
TENORES:
Alisson Santos, Edson Morais, Igor Ribeiro e Jeff Araújo
BARÍTONOS:
Clauber Ramos, Guilherme Mendes Muniz e Nicholas Oher
BAIXOS:
Kimera e Paxóla

MUSICISTAS:
Piano: Rudson Malheiros
Percussão: janasq
Guitarra/violão: Elias Fernandes
Baixo: Juliano Brustring
Bateria: Claudionor Florentynse
Flauta Transversal: Laryssa Martins
Sax Alto: Lethycia Martins
Trompete: Fernando Henrique Amaral

EQUIPE DE CRIAÇÃO:
Direção Cênica: Léo Moita
Assistência de Direção Cênica: Naiara Parolin
Direção Musical: Baeni e Igor Ribeiro
Direção de Produção: Tainara Baságlia
Produção Executiva: Sandy Keller
Assistência de Produção: Guilherme Mendes Muniz
Direção de Marketing e Comunicação: Veronica Melhem
Design Gráfico: Bruno Aguiar
Mídias Sociais: Janaína Lemos
Preparação Vocal: Helen Tormina
Cenografia: Ju Choma
Figurino e Maquiagem: Luísa Teles e Nicholas Oher
Costureira: Helena Pinheiro
Iluminação: Erica Mityko
Coordenação de Audiovisual: Willian G Martins
Audiovisual: Sofia da Silva Maia e Douglas Mercer dos Santos
Fotografia: Maju Tohme
Assessoria de Imprensa: Build Up Media
Idealização: Cainã Alves, Igor Ribeiro, Léo Moita e Naiara Parolin
Agradecimentos/Colaboração: Cainã Alves, Cáritas da Arquidiocese de Curitiba, Centro Cultural Teatro Guaíra, Luciano de Lucio, Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Paraná (SATED/PR) e Raul Freitas

Siga Coro Cênico de Curitiba:
https://www.instagram.com/corocenicocwb
https://www.youtube.com/@CoroCenicodeCuritiba

Últimos ingressos

Últimos ingressos

Única apresentação do imperdível espetáculo ‘A Terceira Margem’

O espetáculo “A Terceira Margem”, com direção geral de Cleide Piasecki e direção musical de Ivan Moraes, reúne música, literatura e teatro, com autores e compositores de diversas épocas

Cleide Piasecki e Ivan Moraes, artistas paranaenses de diferentes áreas de atuação, juntaram-se na direção de um espetáculo de música, teatro e literatura, com estreia no próximo dia 1º de dezembro, às 20h, no Teatro Zé Maria, em Curitiba.

Inspirado na Semana de Arte de 22, que neste ano completa 100 anos e em obras de autores e compositores brasileiros, ‘A Terceira Margem’ tem direção geral da atriz e coreografa, Cleide Piasecki e direção musical do tenor, maestro e professor, Ivan Moraes. No elenco além de Cleide e Ivan estão também: Leonardo Goulart, Ben Hur Cionek e João Albuquerque. Figurinos, Maquiagem e Caracterização são de Marcelino de Miranda e a Produção e Programação Visual de, Celso Arimateia.

“Todo o projeto foi pensado desde a sua concepção para oferecer ao público uma experiência artística que mostrasse que a arte é parte integrante de nossa vida e de nossa cultura em sociedade. Entendê-la e experimentá-la não é um privilégio apenas de artistas, mas um direito de todo ser humano”, diz a diretora do espetáculo, Cleide Piasecki.

A ideia nasceu durante o período de isolamento na pandemia, um período estudo, de pesquisa e de muita reflexão sobre a arte e suas origens. A arte é muito antiga e não nasceu dentro dos livros, dos museus ou dos teatros, surgiu de uma necessidade dos nossos ancestrais de expressar a sua subjetividade e sua espiritualidade. Surgiu na mente e tomou forma através do corpo e das mãos de seres humanos que viveram há muito tempo, numa sociedade pequena em relação ao que é hoje, uma sociedade que enfrentava condições severas de sobrevivência. A arte é inerente ao ser humano, assim como a cultura, a ciência e a educação. Todas fazem parte do processo civilizatório, nasceram quase que ao mesmo tempo e nos ajudaram a sobreviver, evoluíram conosco e nos trouxeram até o momento presente.

Em ‘A Terceira Margem’ a intenção é ressaltar a importância da arte e da nossa cultura como elementos formadores do ser humano e afirmar através da música e dos textos de grandes autores e compositores, populares e eruditos, que a cultura não é apenas um aspecto da vida, mas o universo no qual estamos inseridos. “A cultura é a mãe da arte, é nossa ancestralidade, nossa identidade nacional, é o que nos faz sonhar e nos aponta para futuros possíveis”, ressalta Cleide.

Serviço:

“A terceira Margem”

Única apresentação em 1º de dezembro às 20h – Teatro Zé Maria em Curitiba

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e meia entrada para classe artística e estudantes

Exclusivo pelo endereço: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-a-terceira-margem-direcao-de-cleide-piasecki.aspx

Classificação – 16 anos.

‘A Terceira Margem’ tem o patrocínio e incentivo da iniciativa privada. Gráfica Rádial, Graf Digital e Galeria Simões de Assis (Patrocinadores). No apoio TMK Eventos Sustentáveis, ZIGG Comunicação Corporativa e Rodrigo Ziolkowski (RZ Luz Iluminação)

Espetáculo ‘A Terceira Margem’ tem única apresentação em Curitiba

Espetáculo 'A Terceira Margem' tem única apresentação em Curitiba

Grupo de artistas reúne música, teatro e literatura para criar uma experiência inédita destacando a riqueza e a importância da arte brasileira

Artistas paranaenses, de diferentes áreas de atuação, juntaram-se na direção de um espetáculo de música, teatro e literatura, com estreia no dia 1º de dezembro, às 20h, no Teatro Zé Maria, em Curitiba. Inspirado na Semana de Arte de 22, que neste ano completa 100 anos, e em obras de autores e compositores brasileiros, 'A Terceira Margem' tem direção geral da atriz e coreografa, Cleide Piasecki e direção musical do tenor, maestro e professor, Ivan Moraes.

No elenco além de Cleide e Ivan estão também: Leonardo Goulart, Ben Hur Cionek e João Albuquerque. Figurinos, Maquiagem e Caracterização são de Marcelino de Miranda e a Produção e Programação Visual de Celso Arimateia.

O primeiro dos textos selecionados para o espetáculo, dentre os mais de 50 estudados, foi o conto de João Guimarães Rosa 'A Terceira Margem do Rio', publicado no livro 'Primeiras Estórias', uma obra-prima da literatura brasileira.

"Todo o projeto foi pensado desde a sua concepção para oferecer ao público uma experiência artística que mostrasse que a arte é parte integrante de nossa vida e de nossa cultura em sociedade. Entendê-la e experimentá-la não é um privilégio apenas de artistas, mas um direito de todo ser humano", diz a diretora geral do espetáculo, Cleide Piasecki.

A ideia nasceu durante os meses de isolamento na pandemia, um período de estudo, pesquisa e reflexão sobre a arte e suas origens. "A arte é muito antiga e não nasceu dentro dos livros, dos museus ou dos teatros, surgiu de uma necessidade dos nossos ancestrais de expressar a sua subjetividade e sua espiritualidade", comenta a diretora completando ainda que: "a arte surgiu na mente e tomou forma através do corpo e das mãos de seres humanos que viveram há muito tempo, numa sociedade pequena em relação ao que é hoje, uma sociedade que enfrentava condições severas de sobrevivência. A arte é inerente ao ser humano, assim como a cultura, a ciência e a educação. Todas fazem parte do processo civilizatório, nasceram quase que ao mesmo tempo e nos ajudaram a sobreviver, evoluíram conosco e nos trouxeram até o momento presente".

100 Anos da Semana de Arte Moderna

Os profissionais paranaenses também aproveitaram o centenário da marcante realização da 'Semana de Arte Moderna de 1922' para homenagear os artistas daquele período que se juntaram para propor este movimento e finalmente se apropriar da cultura brasileira que, naquela época, ainda estava muito atrelada aos moldes europeus.

Em 'A Terceira Margem' a intenção é ressaltar a importância da arte e da nossa cultura como elementos formadores do ser humano e afirmar através da música e dos textos de grandes autores e compositores, populares e eruditos, que a cultura não é apenas um aspecto da vida, mas o universo no qual estamos inseridos. "A cultura é a mãe da arte, é nossa ancestralidade, nossa identidade nacional, é o que nos faz sonhar e nos aponta para futuros possíveis", ressalta Cleide.

Serviço:

"A Terceira Margem"

Única apresentação em 1º de dezembro, às 20h, no Teatro Zé Maria, em Curitiba

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e meia entrada para classe artística e estudantes

Exclusivo pelo endereço: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-a-terceira-margem-direcao-de-cleide-piasecki.aspx

Classificação – 16 anos.

'A Terceira Margem' tem o patrocínio e incentivo da iniciativa privada. Gráfica Rádial, Graf Digital e Galeria Simões de Assis (Patrocinadores). No apoio TMK Eventos Sustentáveis e ZIGG Comunicação Corporativa.

Legenda Fotos 1 e 2: Leonardo Goulart - Cleide Piasecki - Ivan Moraes

Crédito fotos: Celso Arimateia

Multiartista Ravi Brasileiro estreia novo espetáculo em que interpreta uma jornada emocional da apatia ao entusiasmo

Pulsando a Vida em Alta traz à luz dilemas vividos no cotidiano e tratados em sessões de terapia que prometem envolver o público

É assim que Ravi Brasileiro, Tereza Karam e Lucas Abreu trazem ao público de Curitiba o seu mais novo espetáculo: Pulsando a Vida em Alta.

Os personagens do espetáculo são recortes dos próprios artistas na vida real, com alguns temperos em que a ficção e a realidade se flertam.

A psicóloga Tereza Karam, interpreta a si mesma como psicoterapeuta, cientista do comportamento humano, fascinada pelo funcionamento do cérebro e sobre como ele impacta nas emoções.

Como seu paciente, Ravi Brasileiro, jovem adulto, multiartista que busca equilibrar vida pessoal e profissional com qualidade de vida, ao trazer para as sessões suas oscilações emocionais. Além deles, o amigo músico Lucas Abreu, com quem ele compartilha o que aprende nas sessões de terapia.

Com uma transformação de seu personagem, Ravi Brasileiro atravessa dores emocionais profundas e lida com a transição de cada tom emocional até chegar ao grande entusiasmo.

Pulsando a Vida em Alta foi concebido a quatro mãos, pelo músico Ravi Brasileiro e a psicóloga Tereza Karam, que viu neste trabalho uma maneira de reformular sua forma de atuação profissional.

O espetáculo nasceu de uma palestra-show e foi remodelado, trazendo à tona os dilemas pessoais e situações cotidianas, os diferentes tons emocionais, comuns à maioria dos cidadãos, levando ao palco música e interpretações pessoais de forma cênica.

Apresentações

A estreia do espetáculo acontece na Regional Tatuquara no dia 16 de setembro, às 20h, com reapresentações nos dias 19 e 20 de setembro, no mesmo horário. A entrada é gratuita e a Regional Tatuquara fica na Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n, esquina com a Rua Presidente João Goulart.

Será apresentado também no Teatro Zé Maria (O Teatro da Classe), no dia 23 de setembro, sexta-feira, às 20h, com reapresentações nos dias 24 (sábado), às 20h e dia 25 (domingo), às 19h. O endereço do Teatro é Rua Treze de Maio, 655, no bairro São Francisco, Curitiba/PR.

“Pulsando a Vida em Alta” foi destaque no 'Dia Mundial da Criatividade' em 2019, evento endossado pela ONU e pela Escola de Criatividade, realizado no Sesc Paço da Liberdade. Foi selecionado pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, Edital Mecenato Subsidiado 117/2020, recebeu o patrocínio do Grupo Positivo.

Cocotte Minute Produções apresenta

“De terça (09.08) a domingo (14.08), a capital paranaense será palco para a 11ª edição do festival que reúne diversas companhias do país e Argentina para disseminar a produção teatral para crianças com incentivo para novas plateias. As apresentações acontecem no Teatro Zé Maria e atividades complementares na Cia do Abração”.

Nesta semana, Curitiba será palco para um grande evento no Teatro Zé Maria (R: Treze de maio, 655) que trará uma oportunidade de compartilhar a produção teatral direcionada ao público formado por crianças, professores, e claro, famílias, incentivando assim a criação de novas plateias. A Cocotte Minute Produções em parceria com a Cia. do Abração promovem de terça (09 de agosto) a domingo (14 de agosto), o Festival de Teatro para Crianças Pequeno Grande Encontro – XI edição, patrocinado pelo Ministério do Turismo, COPEL e IOP – Instituto de Oncologia do Paraná com o apoio do Teatro Guaíra, da ATINJ/PR - (Associação de Teatro para Infância e Juventude do Estado do Paraná) e da ProCult Eventos, que assinam também a curadoria do evento.

O festival contará com 11 apresentações gratuitas, de 06 espetáculos de várias companhias, entre elas: Cia do Abração (Curitiba); Andrômeda Artes (Curitiba); Analua Produções (Curitiba); HG Produções (Curitiba); Karma Cia de Teatro (Itajaí/SC); Cia Julia Sigliano (Buenos Aires/Argentina); Cia Tupi Pererê (Curitiba); e EssaÉ Cia (Joinville/SC). O evento será acompanhado pelo olhar da pesquisadora gaúcha Michele Rolim.

Além das apresentações teatrais, o público poderá visitar (somente às sextas, sábados e domingos) no hall do teatro, a exposição interativa “Teatro Feito à Mão”, criada pelo bonequeiro Sérgio Tastaldi e executada pela ESSAÉ Cia., que oferece ao público a oportunidade de manipular os bonecos e criar, a cada momento, um novo espetáculo.

Para completar a programação de atividades da temporada de 2022, terá também o lançamento do livro “O Baile do Palhaço e da Bailarina”, de Guga Cidral, no dia 14.08, após a última sessão. Como atividades formativas, serão realizadas ainda uma mesa redonda com os artistas participantes da mostra que terá mediação da pesquisadora Michele Rolim e também terá a palestra “História do Teatro para Crianças em Curitiba”, com Fátima Ortiz, na sede da Cia. do Abração.

A diretora da Cia. do Abração Letícia Guimarães comenta que o evento pretende voltar atenções ao teatro feito para crianças. “É uma oportunidade de propor a criação de um novo espaço, onde se possa mostrar, refletir e repensar esta linguagem, mantendo uma pesquisa contínua sobre este ramo do fazer teatral, disseminando novos pensadores, fazedores e pesquisadores sobre o teatro direcionado à criança, bem como para renovar e fortalecer a formação de plateia deste segmento”.

O Pequeno Grande Encontro de Teatro vai prestar homenagem a Simão Cunha com a entrega do Troféu Simão Cunha aos artistas participantes. Ator, diretor e arte educador, com especial atenção ao teatro para crianças, morreu em janeiro de 2019 e obteve parte de sua formação no Teatro Infantil durante 10 anos na Cia. Do Abração (2007 a 2018). Simão estava fazendo Mestrado em Teatro Infantil na Universidade Federal da Bahia e era um reconhecido artista e pesquisador deste segmento, que se dedicou na arte do nosso Estado e em Estados do Nordeste, com sua Companhia Mororó. Seu legado é de inestimável valor. Reconhecê-lo é também ajudar a cunhar a nossa história e importância do Teatro Infantil.

O evento proporciona ao público de escolas públicas o acesso gratuito às apresentações. Neste aspecto, o teatro surge como fator de integração social, possibilitando às crianças, que muitas vezes nunca assistiram uma peça de teatro, um outro olhar ou até uma possibilidade de ver e rever a própria infância com mais sensibilidade. Dentre a programação prevista, a mostra de espetáculos terá 100% de ingressos gratuitos, revertendo à população produtos culturais de qualidade. Durante a semana, as apresentações serão oferecidas às escolas públicas. No final de semana é aberta ao público em geral. Os interessados deverão retirar seus ingressos com 30 minutos de antecedência, sujeito à lotação da casa.

A décima primeira edição tem o patrocínio do Ministério do Turismo, da COPEL e IOP -– Instituto de Oncologia do Paraná através da Lei Rouanet e o apoio do Teatro Guaíra.

Pensar a Arte
O Pequeno Grande Encontro de Teatro Para Crianças de Todas as Idades – Espaço para Mostrar, Refletir e Repensar o Teatro para Crianças, agora na proposta de sua décima primeira edição, tem a finalidade de promover a qualidade artística desenvolvida pelos grupos teatrais que se dedicam ao fazer teatral dirigido a crianças de todas as idades, através de apresentações teatrais, proporcionando intercâmbio das pesquisas em novas dramaturgias dirigidas a este público.

O evento marca a participação da ATINJ PARANÁ - Associação de Teatro para Infância e Juventude do Paraná e traz como público alvo crianças, artistas, arte-educadores, estudantes de teatro e pedagogos, que juntos refletirão sobre a necessidade de se pensar e produzir um teatro de qualidade para um público tão especial.

COMPANHIAS PARTICIPANTES

COMPANHIA DO ABRAÇÃO (CURITIBA) - A Cia do Abração é um espaço de arte e cultura, fundado em 2001, por Letícia Guimarães e tem como proposta principal a pesquisa e produção teatral para todas as idades, embasados em dramaturgia própria e difundidas como espetáculos de repertório. Sua proposta estética está alicerçada na fusão de linguagens artísticas elaborada em investigações advindas de processos colaborativos. Além da dança e das artes visuais, trabalha e investiga as técnicas de manipulação de objetos, mímica, produção sonora e conhecimentos da antropologia.

ANDRÔMEDA ARTES (CURITIBA) EM PARCERIA COM A CIA. DO ABRAÇÃO - Criada por Rayssa Gualberto, que é figurinista e produtora, e desenvolve, desde 2016, trabalhos relacionados com produções teatrais na cidade de Curitiba, no estado do Paraná, fundamentalmente, em parceria com a Cia. do Abração, pesquisa as técnicas de manipulação de objetos, mímica, produção sonora e conhecimentos da antropologia.

ANALUA PRODUÇÕES (CURITIBA) EM PARCERIA COM A CIA. DO ABRAÇÃO - A Analua Produções Artísticas foi criada no ano de 2017 pela atriz e produtora Ana Sercunvius, que desenvolve, desde então, trabalhos relacionados com produções teatrais na cidade de Curitiba, no estado do Paraná, fundamentalmente, em parceria com a Cia. do Abração, pesquisa as técnicas de manipulação de objetos, mímica, produção sonora e conhecimentos da antropologia.

HG PRODUÇÕES (CURITIBA) EM PARCERIA COM A CIA. DO ABRAÇÃO - A HG Produções foi criada no ano de 2018 pela produtora e atriz Heloisa de Souza Giovenardi, que desde 2014 trabalha com a produção cultural de espetáculos e Festivais teatrais na cidade de Curitiba, Paraná, fundamentalmente, em parceria com a Cia. do Abração, pesquisa as técnicas de manipulação de objetos, mímica, produção sonora e conhecimentos da antropologia.
KARMA CIA DE TEATRO (ITAJAÍ/SC) - A Karma Cia. de Teatro, fundada em 2013 em Itajaí, Santa Catarina, nasceu da inquietação da atriz Pietra Garcia e dos atores Leandro Cardoso e Mauro Filho em construir um caminho próprio na cena teatral contemporânea, buscando uma linguagem autoral. A companhia desenvolve atividades fundamentadas no trabalho do ator, nas intersecções entre performance, dança e teatro e na criação e apresentação de espetáculos.

CIA. JULIA SIGLIANO - BUENOS AIRES/ARGENTINA: Começou a traçar seu caminho há 13 anos com espetáculos solos, para adultos e famílias. Contando suas próprias histórias e pesquisando maneiras, estéticas e técnicas. Julia Sigliano também trabalha, desde 2011, na Companhia francesa Philippe Genty. Com formatos adaptáveis a todos os espaços e experiências possíveis, a Cia. já viajou para países como Argentina, México, Guatemala, Belize, República Dominicana, Colômbia e Espanha.

CIA. TUPI PERERÊ (CURITIBA) - É um grupo formado por atores e músicos brincantes. Cantando e encantando crianças de todas as idades, o grupo tem projetos artísticos voltados à infância, sempre com um olhar crítico para análise de suas produções: como entender o teatro e a música para crianças. Com aprofundamento pedagógico, os integrantes exercem dupla função, além de artistas, ainda se dedicam às salas de aula como professores. Muitas das histórias, contadas e cantadas, surgem dos materiais vividos e das experiências que colhem nesse trabalho direto com a criança. Ela sopra o caminho, os sentidos.O vínculo com as personagens nos jogos simbólicos, nas histórias e nos enredos de vários lugares, que enriquecem nossa cultura, são materiais humanos e artístico-culturais extremamente importantes, porque é deles que vêm as canções, mantendo vivas as tradições que enriquecem o universo lúdico das crianças.

ESSAÉ CIA (JOINVILLE/SC) - A Essaé Cia. surgiu em Joinville em fevereiro de 2010 com o objetivo de abordar diversas linguagens cênicas e opta por trabalhar com diretores convidados. Desde a sua fundação a Cia já tem participações em eventos, projetos e festivais em diversos estados, atingindo um público de mais de 15 mil espectadores.

RESUMO DOS ESPETÁCULOS DO FESTIVAL

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - DIA 09/08, terça-feira, às 10:00h e 14:30h
ÂNDROMEDA ARTES em parceria com CIA. DO ABRAÇÃO – Curitiba/ PR

Sinopse - A peça conta a história de Alice, uma menina inquieta, ávida por aventuras e novidades, cansada da forma como sempre são contadas as fábulas para crianças, dorme, no meio de uma enfastiante narrativa, contada por sua irmã. Em seu sono, começa a sonhar. Inicia-se uma aventura idílica e nesta, encontra com um coelho apressado, que carrega, como um tesouro, pensamentos novos, coloridos e lindos. Estes pensamentos são histórias que Alice nunca havia antes escutado ou lido. Alice, sonhando, encontrará estranhas, loucas e belas criaturas. Em meio à jornada psicodélica de Alice, ela é acordada por sua irmã. É tanta novidade, são tantas histórias novas... E aquele mundinho chato e conservador de Alice é inundado por uma incrível sensação de liberdade. A liberdade de quem sonha e consegue se expressar, mostrando ao mundo que sempre há novas possibilidades de imaginar e recontar as nossas próprias histórias. A liberdade é o nosso país. O nosso país das MARAVILHAS!!!

Duração: 50min
Classificação – Livre

O MÁGICO DE OSS – DIA 10/08, quarta-feira, às 10:00h,14:00h e 15:30h
ANALUA PRODUÇÕES Artísticas em parceria com CIA. DO ABRAÇÃO – Curitiba/ PR

Sinopse Na nossa história, a protagonista, Doroti, uma menina egoísta e dominadora, briga com seus amigos e se sente incompreendida por seus avós. Em um ataque de fúria, a menina egoísta que acredita que a vida que leva é sem graça e sem cores, se vê abduzida por um furacão que a transporta para um lugar mágico e colorido. Na jornada psicodélica de Doroti, ela encontra um espantalho sem cérebro, um homem de lata sem coração e um tigre covarde. Todos se unem para encontrar o único que poderá dar-lhes o que cada um necessita: o poderoso Mágico de OSS, o único capaz de dar um cérebro, um coração, coragem e o caminho de volta para casa. Porém, em nossa história, toda esta viagem, todos estes encontros, tudo foi apenas projeção do subconsciente de Doroti que, com a viagem, transcendeu suas fraquezas e conquistou virtudes.

Duração: 50min
Classificação – Livre

ESTÓRIAS BRINCANTES DE MUITOS PAIZINHOS - DIA: 11/08, quinta-feira às 10:00h e às 14:30h
HG PRODUÇÕES Artísticas em parceria com CIA. DO ABRAÇÃO – Curitiba/ PR
Sinopse - O foco temático apresentado na peça é a relação entre pais e filhos, ressaltando o respeito que devemos ter pelas diferenças individuais de cada ser humano, quer seja ele pai ou filho.

Os “Tingas”, três simpáticos e oníricos personagens, buscam um Pai que oriente para a escolha de caminhos e “dê um jeito” no mundo, que todos temos o dever de cuidar. Nesta estória de afeto e respeito à diversidade de um mundo “bagunçado” apresentam-se às crianças várias figuras paternas desde o pai biológico ao adotivo, aquele que educa em casa e na escola, o pai escolhido por afinidade e até mesmo a própria “mãe-pai”, entre outras diversas formas de afeto paternalista. De forma lúdica, se possibilita a compreensão de diferentes aspectos da relação pai e filho, de suas abstrações e metáforas. “Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos” é, também, a valorização da diversidade cultural de uma terra/nação, e de cada um de nós, em particular, como resultado do encontro entre o semeador e a terra, o pai e a mãe. Uma viagem lúdica ao interior de nossa terra e de nós mesmos, através de histórias de Pais e Países. Uma brincadeira de encontros e amores com nossa identidade. E, a certeza de que ser pai é antes de tudo uma celebração da vida, do amor e do sagrado.

Duração: 40min
Classificação – Livre

EL MONDO DE DONDO - DIA: 12/08, sexta-feira, às 10:00h e às 14:30h
Cia. Julia Sigliano – Buenos Aires/Argentina

Sinopse – O trabalho é um passeio profundo, sensível e honesto das perguntas que as crianças fizeram sobre o que significa nascer e crescer. Dondo é o protagonista, que se apresenta desde a gravidez e do nascimento até os primeiros anos de sua vida. Compartilhamos com ele os desafios de crescer e aprender.

O cenário gira como um cubo mágico e se transforma em diferentes espaços: barriga da mãe, o quarto do bebê, sonhos.
Através de vários recursos artísticos, o público será surpreendido por este espetáculo de títeres de mesa, de vara, teatro, máscara e desenhos ao vivo.
Uma de suas principais características é a interação do personagem com o público. Crianças e adultos se divertem.

Duração: 60min
Classificação – Livre

CAÊ - DIA: 13/08, SÁBADO às 16h
Karma Cia. de Teatro – Itajaí/SC

Sinopse – CaÊ segue a vida na velocidade de sua bicicleta. De lugar em lugar, de caminho em caminho, vai plantando e colhendo sonhos por onde passa. Mas, para quem está na estrada, cada encontro pode ser uma surpresa. Cada parada pode ser uma chance para encontrar algo novo. E cada noite é uma porta de entrada para outros mundos ainda mais surpreendentes..

Duração: 45min
Classificação – Livre

ZUM ZUM ZUM - DIA: 14/08, DOMINGO às 11h
Cia Tupi Pererê – Curitiba/PR

Sinopse Zum Zum Zum" dos Pererês é um espetáculo que reúne a música e o teatro. Celebra o tempo, a magia das histórias, o encontro com a poesia, mistérios e enigmas que fazem a terra girar em suas estações.

Os músicos e atores foram provocados cenicamente ao jogo, ao chão, brincando no lugar das infâncias. Lu Paes, diretora residente para a obra, e com grande experiência e pesquisa no método de Viola Spolin, trouxe ao grupo a ideia de viver o momento presente, o acontecimento do teatro como linguagem e brincadeira. Teatro que joga, brinca com o imaginário das Crianças. É uma mistura divertida, personagens e narrativas, música, imagem, tons oníricos.
Zum Zum Zum é de brincar, inventar, continuar.

Duração: 50min
Classificação – Livre

SERVIÇO:
Festival de Teatro para Crianças Pequeno Grande Encontro – XI edição
LOCAL: Teatro Zé Maria (R: Treze de maio, 655, São Francisco)
DATA: de 09 a 14/08/2022 (terça a domingo)
HORÁRIOS:
- de terça (09.08) a sexta (12.08) - 10h e às 14h30 – apresentações dirigidas às escolas
- Sábado (13.08) – 16h / Domingo (14.08) – 11h – apresentações abertas ao público
INGRESSOS: Gratuitos. De segunda a sexta - as apresentações serão oferecidas às escolas públicas. Sábado e Domingo - aberta ao público em geral. Os interessados deverão retirar seus ingressos com 30 minutos de antecedência, sujeito à lotação da casa.
INFORMAÇÕES: (041) 3362-9595

EXPOSIÇÃO TEATRO FEITO À MÃO
DATA: de 12 a 14.08.2022 (de sexta a domingo)
HORÁRIOS:
- Sexta (12.08) – das 9h às12h e das 14h às 18h
- Sábado (13.08) – das 9 às 12h e das 14h às 18h
- Domingo (14.08) – das 9h às 13h

LANÇAMENTO DO LIVRO - “O Baile do Palhaço e da Bailarina”, de Guga Cidral
DATA:14.08.2022 (domingo)
HORÁRIOS: das 12 às 13h

ATIVIDADES FORMATIVAS - MESA REDONDA E PALESTRA com a pesquisadora Michele Rolim e Fátima Ortiz – indicado a professores, artistas e interessados
DATA: 13.08.2022 (sábado)
LOCAL: CIA. DO ABRAÇÃO (R: Paulo Ildefonso Assumpção, 725)
HORÁRIOS: das 19h às 22h
INFORMAÇÕES: (041) 3362-9595

A história de um mito celebrada em música, samba e folclore popular por meio da religiosidade e combate às intolerâncias.

Essa é a premissa do espetáculo a “História de um Certo Zé”, que entra em cartaz no Teatro Zé Maria, no Centro de Curitiba, a partir do dia 2 de junho (quinta), às 20h.
A peça celebra a pluralidade em torno do mito Zé Pelintra, cultuado nos ritos brasileiros de matriz africana, através de ritmos e gêneros musicais que contam sua trajetória e narram a saga do personagem símbolo da malandragem. O espetáculo fica em cartaz até o dia 12 de junho, sempre às quintas (20h), sextas (20h), sábados (20h) e domingos (19h), com ingressos a preços populares.
O espetáculo conta a história de José, um pescador de Recife que ao chegar ao Rio de Janeiro, reduto dos malandros, berço do samba e da boemia carioca tem em sua conturbada vida, o destino de se tornar um dos ícones da cultura brasileira. A encenação tem a direção de Leo Campos, carioca radicado em Curitiba, indicado ao Troféu Gralha Azul 2018 pela direção da comédia de sucesso “A Animalesca Fortunada Aventura de Reconto de Amor e Morte”.
“Montar um espetáculo sobre a história do “Seu Zé”, no momento em que a gente vive todas as formas de preconceito, é fundamental. Estamos utilizando essa poderosa ferramenta de comunicação chamada Teatro, em uma de suas funções mais lindas, que é a função social”, ressalta Leo Campos, diretor da montagem.
“A História de um Certo Zé” volta aos palcos curitibanos após temporada de 2020 sendo prematuramente interrompida pela pandemia. O espetáculo reúne mais de 20 profissionais entre atores, músicos e técnicos em prol da encenação que promete emocionar e divertir o público. “O objetivo desse espetáculo, além de contar a história de um homem é, por meio dessa narrativa, fazer com que as pessoas conheçam e se informem sobre as religiões de matriz africana e celebrem as diversidades religiosas, deixando o preconceito de lado”, explica Campos.
Instagram
Peça: @ahistoriadeumcertoze
Diretor: @leonardocampos.rj

A Aforista: teatro como o público nunca viu

Peça da Cia Stavis-Damaceno será montada em processo para levar a plateia a um lugar diferente do teatro tradicional

Cred Maringas Maciel
“A Aforista” é a pré-estreia do novo trabalho da Cia.Stavis-Damaceno que será apresentado ainda em processo de pesquisa e criação na Mostra Lúcia Camargo durante o 30º Festival de Curitiba. Escrita pelo dramaturgo Marcos Damaceno, que também assina a direção, o espetáculo tem estreia nacional prevista para junho, no Rio de Janeiro.

A peça ainda em processo leva o público a um lugar diferente do teatro dramático tradicional, em um momento que normalmente não se vê quando as cortinas abrem, com a presença do diretor na lateral do palco e pronto para possíveis intervenções, numa citação ao lendário diretor polonês Tadeuz Kantor (1915-1990), e quase na fronteira do happening e da performance.

Trata-se da segunda parte de uma trilogia iniciada com “Árvores Abatidas ou Para Luis Melo”, de 2008, escritas sob influência do escritor austríaco Thomas Bernhard (1931-1989). “Árvores Abatidas é o nosso hit e o apresentamos no Brasil inteiro, em mais de 100 cidades. Depois de 14 anos, decidimos que era hora de voltar à obra dele”, disse Damaceno.

Segundo o autor e diretor, o texto é uma conversa com questões postas por Bernhard, respondendo e contrapondo questões colocadas pelo autor austríaco. Um mergulho na memória e nas possibilidades que cabem numa vida. Para ele, os textos de Bernhard se conectam a linguagem da companhia pela “repetição e musicalidade”.

“É uma arquitetura mental de repetição e musicalidade das palavras. São narrativas densas e sôfregas que ficam hilariantes. Pensamentos sublimes e elevados que escorregam para o grotesco, assim como é a vida da gente”, disse.

A atriz Rosana Stavis é a “aforista”, a protagonista que quase foi uma grande pianista, mas não conseguiu e apesar de ter pretensões de ser escritora nunca consegue ir além de algumas boas frases de filosofia barata. No palco, ela fica no meio de um duelo entre dois velhos amigos também pianistas: um reconhecido em vida como um genial virtuose, mas que está à beira da morte e outro que, apesar do talento, não teve sucesso e se suicidou.

Os dois pianos tocados por Sérgio Justen e Fabio Cardoso duelam no palco e dão o tom da narrativa com a trilha criada pelo compositor Gilson Fukushima. A peça tem iluminação de Beto Bruel e figurinos de Karen Brustolin.

A Mostra Lúcia Camargo é apresentada por EBANX, Paraná Banco, New Holland, com patrocínio de ClearCorrect, Vonder, SulAmérica, Novozymes e Governo do Estado do Paraná.

Acompanhe todas as novidades e informações da Mostra Lúcia Camargo do Festival de Curitiba pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelas redes sociais disponíveis, no Facebook @fest.curitiba, pelo Instagram @festivaldecuritiba e pelo Twitter @Fest_Curitiba

FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Marcos Damaceno
Elenco: Rosana Stavis
Composição e direção musical: Gilson Fukushima
Pianistas convidados: Sérgio Justen e Fábio Cardoso
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos: Karen Brustolin
Direção de Produção: Bia Reiner
Assistente de Produção: Evandro Vicente
Foto: Maringas Maciel

Serviço:
O que: A Aforista
Quando: 09 de abril às 21h e 10 de abril às 19h
Onde: Teatro Zé Maria dos Santos (Rua Treze de maio, 655, São Francisco)
Valores: R$ 80,00 (inteira)
Ingressos: Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 16 anos.
Duração: 60’

Última semana para ver o novo espetáculo  do Grupo Antropofocus

Última semana para ver o novo espetáculo
do Grupo Antropofocus

Justo Hoje!, em cartaz no Teatro Zé Maria, encerra sua primeira temporada no próximo domingo (24).

Figuras cotidianas ganham contornos nem sempre simpáticos no novo trabalho do grupo Antropofocus, companhia teatral curitibana que celebra 19 anos com o espetáculo Justo Hoje!. As conversas de corredor, as relações de trabalho, com os familiares e com a vizinhança ganham as luzes do palco e despertam o riso nervoso diante da tragédia que acontece do outro lado da janela sem conseguir tirar as pessoas do torpor.
As apresentações seguem de quarta a domingo, no Teatro Zé Maria, até dia 24/11. De quarta a sexta-feira às 20h, no sábado sessão dupla, às 18 e 20h, e no domingo às 19h. Os ingressos estão à venda no site do Ticket Fácil http://bit.ly/JustoHoje2019 ou na bilheteria do teatro Guaíra.
Andrei Moscheto, diretor fundador da companhia, que assina o texto junto com Anne Celli e Bruno Lops diz que a questão da (falta de) humanidade é o fio condutor da dramaturgia. “Parece que nem uma tragédia acontecendo diante dos nossos olhos é capaz de nos fazer agir”, diz ele. Justo Hoje! é uma declaração do quanto “nós, seres humanos, estamos perdidos”. “Em cena estão pessoas comuns com um comportamento patético para mostrar o patético que existe em todos nós”, completa o diretor.

Projeto realizado com o apoio do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo do EBANX.

SOBRE O ANTROPOFOCUS
Desde a sua fundação, o Antropofocus dedica-se a observar o ser humano e seu comportamento no cotidiano, sabendo que todas as suas ações podem ser consideradas cômicas, dependendo do prisma pelo qual é observado. Esta premissa inicial instigou o grupo a explorar diferentes formas de comicidade, que podem ser reconhecidas no repertório de 12 espetáculos produzidos ao longo de sua trajetória.
As bases de estudo do Antropofocus vieram de outros grupos de humor, como: o Monty Python (Inglaterra), com a liberdade da linguagem nonsense; o Les Luthiers (Argentina), com seus textos de humor refinado e jogos de palavras; o Asdrúbal Trouxe o Trombone (Brasil), pelo processo colaborativo de criação; os Parlapatões (Brasil) pela referência de ser um grupo de pesquisa de humor.
Além das parcerias e do desenvolvimento da pesquisa continuada, importantes artistas contribuíram para o aprofundamento do Antropofocus nas pesquisas sobre humor, possibilidades cômicas e construção dramatúrgica, entre os quais: Marcio Ballas (SP), Gustavo Miranda (Colombia), Daniel Nascimento (SP), Omar Argentino (Espanha), Adriana Ospina (Colombia), Frank Totino (Canadá), Shawn Kinley (Canadá), Daniel Tausig (SP), Rafa Pimenta (SP).

SERVIÇO
O que: Justo Hoje!, com o Grupo Antropofocus.
Quando: Até 24/11/2019. De quarta a sexta-feira às 20h. Sábados às 18 e 20h e aos domingos às 19h.
Local: Teatro Zé Maria (R. Treze de Maio, 655)
Quanto: R$20 e R$10 (meia-entrada). http://bit.ly/JustoHoje2019 ou na bilheteria do teatro Guaíra. Informações: 3304-7953.

Teatro Zé Maria e Casa Hoffmann recebem a performance hispano-brasileira ‘Devórate’

Teatro Zé Maria e Casa Hoffmann recebem a performance hispano-brasileira ‘Devórate’
Após turnê por cidades espanholas e nordeste brasileiro, a performance de dança fará curta temporada em Curitiba
De 25 de outubro a 3 de novembro, Curitiba recebe pela primeira vez o espetáculo “Devórate”, que estará em cartaz no Teatro Zé Maria e Casa Hoffmann. “Devórate” é um solo de dança produzido através de uma conexão entre Brasil e Espanha, uma co-produção entre a espanhola Rebeca García e a brasileira Mari Paula. As apresentações acontecem de sexta à domingo e os ingressos já estão à venda por R$ 10,00 (dez reais) e R$ 5,00 (cinco reais).
Projeto vencedor do Programa Iberescena 2019 (FUNARTE) e incentivado pela Fundação Cultural de Curitiba e Ebanx, “Devórate” foi idealizada e interpretada por Mari Paula, a performance tem a direção de movimento de Rebeca García e a colaboração de Janet Novás, Leonarda Glück, Reinaldo Ribeiro e Ricardo Nolasco.
Em busca de uma estética antropófaga e pós-apocalíptica, a criação coreográfica realiza um profundo trabalho de pesquisa em sete residências em diferentes centros de criação na Espanha e no Brasil para chegar à estréia com uma peça sólida. Segundo Mari Paula “na dança e na performance diversas narrativas podem ser criadas e nós artistas devemos ter consciência na relação que existe entre o nosso discurso e nossa prática. Devemos criar com responsabilidade social (...) Não se pode fazer um trabalho no ‘modo Instagram’, com pressa, é necessário aprofundar.”
Em suas últimas criações em dança e performance, a bailarina e gestora cultural Mari Paula vem investigando o corpo por meio da intervenção urbana e da antropofagia cultural. Ela também é uma das co-fundadoras do Espaço Cultural Casa Selvática em Curitiba e integrou o elenco de importantes companhias públicas de dança contemporânea do Brasil, das quais se destaca o Balé Teatro Guaíra.
Com “Devórate”, realizou sua última residência no Palácio de Festivales (Cantabria - Espanha) e circulou por diferentes teatros e festivais da Espanha e do Brasil, como: Festival La Espiral Contemporanea (Cantabria), Festival Eima (Mallorca - Espanha), Teatro Isabel La Católica (Granada - Espanha), Carme Teatre (Valência - Espanha), Festival Cena Cumplicidades (Recife - BR).
Sinopse:
Esta peça foi criada para degradar-se em 450 anos sobre a Grande Porção de Lixo do Pacífico, onde o plástico engoliu o futuro. Rebotalho da humanidade, uma mulher foi transformada em proletária digital após a crise da representação. Come-se a si mesma em busca do prazer do corpo coletivo que perdeu outrora.
Serviço​: “Devórate”
De 25 a 27 de outubro​, sexta e sábado às 20h00 e domingo às 18h
Teatro Zé Maria (O Teatro da Classe) | ​R. Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba Ingressos: ​http://bit.ly/Devorate
De 1 a 3 de novembro,​ sexta e sábado às 20h00 e domingo às 18h Casa Hoffmann ​| ​ ​R. Dr. Claudino dos Santos, 58 - São Francisco Ingressos: ​https://bit.ly/DevorateCH
Classificação: 18 anos
Duração: 50 minutos
Ingressos: R$ 10,00 (dez reais) e R$5,00 (cinco reais)
Equipe artística:
Direção geral, conceito e performance: Mari Paula
Direção de movimento: Rebeca García
Colaboração dramatúrgica e de movimento: Janet Novás, Leonarda Glück, Reinaldo Ribeiro e Ricardo Nolasco
Desenho de luz: Carlos Molina (LumiereScene) e Spacecircles
Desenho sonoro: Jaime Peña
Arte gráfica: Torreón Arquitectura
Fotos e vídeo: Adrián Torices, LumiereScene e Spacecicles
Captação de recursos: Nina Ribas
Produção Executiva: Gabriel Machado e Mari Paula
Produção Local: Giovana Lago
Realização: Águila Produções

Agradecimentos: Gabriel Machado, Princesa Ricardo Marinelli, Rubia Romani Gustavo Bitencourt, Jussara Belchior, Lívia Delgado, Zony Gomez e Annika Havlicek.
Este projeto recebeu ajuda da Funarte através do programa Iberescena 2019. Projeto realizado através do programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba.
Residências Artísticas:
Casa Hoffmann Centro de Estudos do Movimento, Curitiba - Paraná Graner Centre de Creació de Dansa i Arts Vives, Barcelona – España Centro Danza Canal, Madrid - Madrid
Nigredo Espacio, Madrid - Madrid
Eima Creació, Palma - Mallorca
Residências Técnicas:
Carme Teatre, Valencia - Valencia
Palacio de Festivales, Santander - Cantabria
- informações:
https://www.maripaula.com Facebook: @maripaula.performing Instagram: @maripaulah
- Teaser promocional:
https://vimeo.com/357243054