Espetáculo “Se A Memória Não Me Falha” reestreia, no Teatro Zé Maria

Sucesso em Curitiba, peça retorna no dia 4 de setembro em curtíssima temporada, celebrando 10 indicações e seis prêmios em importantes festivais de teatro do Paraná

Absurdo, perda de memória, conflitos e humor em dose certa. Essa é a proposta do premiado espetáculo “Se A Memória Não Me Falha”, que faz curtíssima temporada no Teatro José Maria Santos (Zé Maria), a partir do dia 4 de setembro, no bairro São Francisco, em Curitiba.

Com texto e atuação de Fábyo Rolywer e Jheny Goll, sob direção de Leo Campos, a obra acompanha a jornada de dois personagens que, em uma noite chuvosa, perdem misteriosamente a memória. Presos em casa, passam a traçar estratégias para recuperar suas lembranças e descobrir quem são.

A montagem estreou em 2024 no Mini Auditório Glauco Flores de Sá Britto, sempre com sessões esgotadas, e participou de festivais do Paraná, obtendo 10 indicações e conquistando seis prêmios, entre eles Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Dramaturgia e Melhor Espetáculo.

Resgatando um dos maiores gêneros do século XX — o Teatro do Absurdo — a peça se inspira em autores como Eugène Ionesco, Samuel Beckett e Fernando Arrabal. Com humor e estranhamento, aborda temas como memória, isolamento e identidade, propondo ao público uma experiência que mistura diversão e reflexão.

Para o ator e autor Fábyo Rolywer, o texto parte de uma provocação contemporânea.

“Na escrita do texto quisemos resgatar o Teatro do Absurdo em um contexto contemporâneo. A dramaturgia parte de uma situação limite em que dois personagens perdem a memória e constrói um labirinto de diálogos que revelam fragilidades humanas e contradições. O Absurdo é um espelho distorcido da nossa realidade, que provoca riso e reflexão ao mesmo tempo”, explica Fábyo.

A atriz e autora Jheny Goll destaca o trabalho em cena e a relação com o público.

“O Teatro do Absurdo aborda nossas fragilidades e a busca por sentido em um mundo que ainda enfrenta crises de solidão e angústia. Atuar nesse gênero exige equilíbrio entre precisão técnica e liberdade criativa, permitindo que os personagens em situações extremas mantenham a naturalidade, envolvendo a plateia em diversão”, afirma Jheny.

Já o diretor Leo Campos sublinha a escolha da encenação.

“A falta de memória é algo comum hoje, principalmente após a pandemia, quando muitos tiveram sequelas como a perda de memória. A peça trata o tema com humor, utilizando a verossimilhança que a comédia permite, tornando a reflexão sobre memória e identidade leve e acessível ao público”, conclui o diretor.

Serviço

Sinopse: Que caminhos percorrer para descobrir quem você realmente é?
Com humor afiado e situações inusitadas, esta comédia inspirada no clássico gênero do absurdo, narra a saga de dois personagens confinados em uma casa, numa noite chuvosa — sem lembranças e sem ideia de quem são.
Assim, surge entre eles um objetivo em comum: recuperar a memória e reconstruir suas identidades. Um convite ao universo non-sense, onde cada gesto pode ser uma pista, e cada silêncio, uma revelação.

Data: 4 a 14 de setembro de 2025
Local: Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba)

Dias e horários: quintas, sextas e sábados às 20h; domingos às 19h (sessões de domingo com tradução em Libras)

Ingressos: à venda pela plataforma Diskingressos - https://www.diskingressos.com.br/grupo/2261/2025-09-13/pr/curitiba/se-a-memoria-nao-me-falha

Classificação: 12 anos
Página: https://www.instagram.com/memoria.teatro/

Link para baixar fotos em alta: https://drive.google.com/drive/u/3/folders/1sWGDX1Cvv_mNTxpmpVZ7bEEO1c8C6l4F

Ficha Técnica:

Texto e Atuação: Fábyo Rolywer e Jheny Goll
Direção: Leo Campos
Iluminação: Lucas Amado
Cenário: Guilherme Stuermer
Figurino: Saulo de Almeida
Sonoplastia: Célio Savi
Operação de som: Gabi Farias
Operação de luz: Everson Silva
Artes Gráficas: Luciano Maccio
Edições Gráficas: Rodriano Souza
Assessoria de imprensa e marketing: Leandro Bertholini
Fotografias: Vitor Dias
Produção executiva: Fábyo Rolywer e Jheny Goll
Realização: Cia. de Teatro Autoral

Festival abre inscrições para a seleção de monólogos de todo o Estado do Paraná

Primeira edição do festival paranaense Novos Olhares, vai selecionar 20 artistas para apresentação de “cena breve” no Teatro José Maria Santos, no mês de outubro, em Curitiba. O formulário de inscrição está disponível no link da Bio do @apdatreze até o dia 29 de junho de 2025.
Na arte de Fabrício de Moraes, Curitiba recebe o inédito Festival Novos Olhares: palco para a diversidade e novos talentos do Teatro Paranaense. (Para mais imagens acesse: FOTOS DIVULGAÇÃO FESTIVAL)

A cena cultural de Curitiba se prepara para um marco em 2025. O AP da 13 - Espaço de Criação, um dos principais espaços independentes da cidade, anuncia a primeira edição do Festival Novos Olhares, uma iniciativa dedicada a impulsionar a carreira de artistas emergentes do teatro paranaense. O processo vai selecionar 20 monólogos com o requisito de “cena breve”, com duração entre 15 e 25 minutos, sejam eles trabalhos inéditos ou já existentes. A curadoria ficará a cargo de três renomados artistas paranaenses: Mayra Fernandes, atuante e produtora cultural; Eduardo Ramos, diretor artístico do AP da 13; e, o ilustre ator Luis Melo.
Comprometido com a pluralidade e a diversidade, o Festival Novos Olhares vai priorizar a seguinte distribuição das 20 vagas, sendo 5 para artistas negros/negras; 5 para artistas LGBTQIAPN+; 5 para artistas domiciliados nas periferias de Curitiba; e 5 vagas para inscritos de outras cidades do Paraná. “O Festival tem como caráter principal, selecionar artistas ou coletivos emergentes, a fim de gerar oportunidade para que estes tenham destaque por suas pesquisas e trabalhos, ganhando protagonismo que muitas vezes é desafiador no início da carreira artística”, conta Eduardo Ramos.
Além da origem e identidade dos artistas, a curadoria também valoriza o tempo de carreira, com foco em atrizes e atores que ainda não possuem grande reconhecimento. “A ideia do Festival é dar holofote a artistas que são profissionais, com cenas potentes, mas que ainda não encontraram uma oportunidade de destaque na cena teatral paranaense”, enfatiza Ramos.
Cada selecionado de Curitiba, receberá 3 mil reais para apresentar sua cena, e artistas e coletivos de outras cidades do Paraná, receberão 4 mil reais. “O valor é um grande estímulo para que os selecionados se sintam valorizados, já que normalmente no início da carreira, os artistas produzem muito de forma independente, para construir portfólio”, destaca Eduardo, diretor do AP da 13.
O Festival Novos Olhares acontecerá em outubro deste ano no Teatro José Maria Santos. A programação, de seis dias, será totalmente gratuita e, além das apresentações dos monólogos selecionados, terá oficinas, rodas de conversa e leituras encenadas. Para garantir a acessibilidade, todas as apresentações terão intérpretes de libras e dois dias contarão com audiodescrição.
As inscrições estão abertas para artistas de todo o Paraná, de 26 de maio a 29 de junho de 2025. O link para inscrição e todas as informações da convocatória estão disponíveis no Instagram do Espaço Cultural: @apedatreze.
O projeto é realizado pela Sopro Produções, AP da 13 e Cardume Cultural, com apoio do Centro Cultural Teatro Guaira, e foi aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal.

Sobre o AP da 13
O AP da 13 é uma referência de espaço cultural independente em Curitiba. E movimenta o cenário artístico curitibano há 9 anos, com uma programação multicultural: realização de oficinas de interpretação, residências artísticas, mostras de teatro e dança, festivais e exposições, recebendo neste período mais de 7 mil pessoas entre artistas e público de todo o Brasil. Neste período, o AP colaborou como pioneiro na cidade, na abertura de novos espaços culturais independentes, sendo referência para a classe artística, pelos desenvolvimentos de projetos que fomenta, desde a formação e capacitação de jovens artistas a pesquisas e investigação em novas formas de dramaturgia.
O espaço também sedia a Setra Companhia, fundada pelo diretor e dramaturgo Eduardo Ramos, coletivo que a cada trabalho, convida artistas de distintas linguagens para a feitura dos seus processos, friccionando suas obras entre o teatro, a dança e performance. Destacam-se as obras MOMMY (2016), com a atriz Rosana Stavis, CONTOS DE NANOOK, espetáculo que recebeu 2 prêmios e nove indicações no Troféu Gralha Azul.
Em 2019, a Cia estreou o espetáculo FEDRA com codireção de Michelle Moura e Maikon K. no elenco, na Mostra Oficial do Festival de Curitiba. Os últimos trabalhos são: Aqui é Minha Casa, monólogo com a atriz Ciliane Vendruscolo, e o espetáculo de dança teatro intitulado Família Original 3.0.

SERVIÇO FESTIVAL NOVOS OLHARES
Inscrições: Link na Bio @apedatreze
Período de inscrições: 26 de maio a 29 de junho 2025
Divulgação selecionados: 31 de julho
Informações: festnovosolhares@gmail.com

Thayana Barbosa finaliza temporada do projetoEscola no Teatro

● A cantora e compositora apresenta o show Toda Pele, criado para levar estudantes para dentro do teatro;
● Em 2024, a proposta lotou os teatros Cleon Jacques e Paiol, também com shows gratuitos abertos à população;

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

Além de duas apresentações direcionadas a escolas da rede pública de ensino, o Toda Pele oferece uma apresentação gratuita aberta a toda a comunidade interessada. O show aberto à comunidade, desta semana, será no dia 22 /3 de às 20h. As apresentações para os estudantes serão nos dias 20 e 21.

A artista considera levar a arte e cultura para dentro das escolas tão importante quanto levar a escola para dentro dos teatros. “Ir ao encontro da comunidade onde ela está permite oferecer essa experiência estética de ouvir os silêncios, perceber todos os detalhes que fazem um espetáculo acontecer”, acredita.

O retorno nos shows que já aconteceram mostra que ela está certa. “Vivemos momentos muito especiais com a participação da plateia nos shows que já aconteceram. O envolvimento dos estudantes, em especial, é sempre muito emocionante”, conta.

O repertório dos shows é baseado no segundo álbum de Thayana, “Toda Pele”, produzido e gravado durante a pandemia, cuja turnê vai percorrer o interior do Paraná em 2025. Com 12 faixas, 10 compostas por Thayana, o disco Toda Pele oferece a sonoridade construída ao longo de 20 anos na pesquisa da diversidade rítmica e percussiva presentes nas culturas tradicionais de Norte a Sul do país, e que em seu trabalho autoral apresenta essas referências em diálogo com a música urbana brasileira.

“Sempre penso em como conseguir chegar a mais público, sair do circuito do convívio e levar mais longe. Já fiz projetos em terminais de ônibus, com banda toda e uma estrutura legal, e vi como é impactante”, explica ela. “A gente acha que todo mundo vive este nosso cotidiano musical e artístico, mas na verdade ele é muito distante da maioria das pessoas”, completa Thayana que estará com a banda completa.

Professora do Conservatório de MPB de Curitiba por 15 anos, neste projeto ela busca inspiração em sua própria infância de família humilde, cuja mãe, sem condições financeiras, levava os filhos ao teatro e esperava do lado de fora, já que não podia pagar mais ingressos. “Ela sabia o efeito que tinha na gente. E a gente pode gerar encantamento em qualquer etapa da vida das pessoas. Essa é minha missão enquanto artista e educadora, levar esse encantamento e proporcionar esse encontro”.

O projeto e carreira – Para Thayana, que também é uma pesquisadora de cultura popular, trata-se de um projeto que tem semente curadora, capaz de abrir possibilidades. Com o show TODA PELE, ela oferece uma sonoridade peculiar, de quem há 20 anos pesquisa as diversidades rítmicas e percussivas das culturas tradicionais de Norte a Sul do país, e que em seu trabalho autoral apresenta essas referências em diálogo com a música urbana brasileira.

Thayana Barbosa é também produtora cultural e Especialista em Canção. Lançou em 2014 seu primeiro disco autoral, “Mar de Dentro”, produzido pelo músico argentino Jorge Falcon. Também integrou por 15 anos o grupo de cultura popular “Mundaréu” e teve a oportunidade de dividir o palco com Lia de Itamaracá, Mônica Salmazo, Renata Rosa e André Abujamra. Participou da gravação do DVD Clara Crocodilo e Metamorfose, de Arrigo Barnabé, com a Orquestra à Base de Sopro de Curitiba. Em 2018 lançou juntamente com o grupo UMA o primeiro álbum homônimo.

Projeto Toda pele – Escola no Teatro é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Serviço:
Show Toda Pele, com Thayana Barbosa e banda
Dia 22 de março, às 20h.
Teatro José Maria Santos (Rua 13 de Maio,655)
Entrada franca: retirar ingressos uma hora antes ou https://pixta.me/u/thayana-barbosa-toda-pele-jose-maria-santos

Tem mais samba com o Grupo Brasileiro

Um passeio pela história do samba com músicas do passado e do presente. Essa é, em resumo, a proposta do novo espetáculo cênico-musical do Grupo Brasileiro, Tem Mais Samba que acontece neste fim de semana, sábado (23) às 20 horas, e domingo (24), às 18 horas, no Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655 – Centro). Na ocasião o coral formado por 12 jovens cantores, com direção cênica e musical de Helena Bel, vai apresentar um repertório que inclui Noel Rosa, Cartola, Paulinho da Viola, Chico Buarque entre outros compositores da música popular brasileira, num formato diferente, como se fosse um programa de rádio ao vivo.
O espetáculo será apresentado pelo jornalista Rodrigo Browne – do programa Samba de Bamba, eleito recentemente o melhor programa de rádio do Brasil. Ele estará no palco e vai anunciar a “programação musical” num formato radiofônico. O grupo Brasileiro, que será acompanhado pelos músicos Sérgio Justen (piano), Bruno Karam (baixo elétrico e violão) e João Charmak (bateria), vai interpretar 20 sambas que serão divididos em quatro tempos do “programa” da rádio GBR, uma emissora do grupo Brasileiro, que foi criada especialmente para esta apresentação.
Para a diretora do grupo, Helena Bel, essa apresentação tem a leveza e a informalidade do samba. “O Grupo Brasileiro não tem um formato tradicional de grupos vocais pois trabalha, além dos elementos musicais, com a interpretação cênica das canções, que dialogam perfeitamente com nosso gênero musical mais autêntico que é o samba”, considera. O convidado da apresentação, o jornalista Rodrigo Browne, conta que adorou o convite. “Quando a Bel me convidou eu aceitei na hora. Ela preparou um repertório impecável. Pensei então em criar um programa que faz uma mistura musical saudável de gerações, como eu gosto de fazer no Samba de Bamba. O público certamente vai se surpreender”, garante.
O grupo
O Grupo Brasileiro fez soar seus primeiros cantos em agosto de 2016 no auditório Nhô Belarmino do Conservatório de MPB de Curitiba (CMPB). A paixão pela canção brasileira e pelo teatro fez convergir o desejo da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) com os anseios dos Diretores Artísticos Helena Bel e Milton Karam para reunir um grupo de jovens cantores em um novo Grupo Vocal/Cênico. Desde então, o Brasileiro passou a integrar os corpos artísticos do CMPB, da FCC e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), trabalhando a canção brasileira de todas as épocas em espetáculos temáticos, aliando arranjos exclusivos a vozes com interpretações cênicas inusitadas e deslumbrantes. Em 2017 o Brasileiro estreou seu primeiro grande show denominado “Pixains e Cabeludos”, seguido de “Palavras” (2018), “Mais Palavras” (2019) e “Histórias de Francisco” (2022/2023), este último somente com canções de Chico Buarque. Com 36 apresentações nestes 8 anos de trajetória, o Grupo Brasileiro estreia em 2024 o espetáculo Tem Mais Samba, promovendo um panorama bastante abrangente deste gênero, traduzido no repertório formado a partir do anseio de seus jovens cantores e cantoras.

Serviço:
Espetáculo cênico-musical Tem Mais Samba
Data: - Sábado (dia 23), às 20h e domingo (dia 24), às 18h
Local Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655 – Centro)
Ingressos: R$ 35 (inteira) e R$ 17,50 (meia), à venda no site diskingressos.com.br e na bilheteria do Teatro nos dias de apresentação.
Mais informações e entrevistas:
RB Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne – 9 9145-7027

Sugestão de BOX:
Repertório
01 - Tem Mais Samba (1964) - Chico Buarque
02 - Medley: Corra e Olhe o Céu (1974) - Cartola e Dalmo Castello; Pra Gente Fazer Mais Um Samba (2010) - Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro; Coração Leviano (1978) - Paulinho da Viola; Só Danço Samba (1962) - Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
03 - Desde Que O Samba É Samba (1993) - Caetano Veloso
04 - Retalhos De Cetim (1973) - Benito di Paula e Tristeza Pé No Chão (1973) - Armando Aguiar
05 - O Show Tem Que Continuar (1988) - Arlindo Cruz, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila e Verdade Chinesa (1990) - Carlos Colla e Gílson da Silva
06 - Cabide (2007) - Ana Carolina e Camisa Amarela (1939) - Ary Barroso
07 - Preciso Me Encontrar (1976) – Candeia e Para Ver As Meninas (1971) - Paulinho da Viola
08 - O Mundo É Um Moinho (1943) - Cartola
09 - Idioma Esquisito (1976) - Nelson Sargento
10 - Que Pena (1969) - Jorge Benjor e Fita Amarela (1933) Noel Rosa
11 - Injuriado (1981) - Eduardo Dusek
12 - Canta Brasil (1941) - Alcyr Pires Vermelho, Clotilde Arias e David Nasser

Ficha técnica:
Direção Cênica e Musical - Helena Bel
Assistente de Direção - Milton Karam
Participação Especial - Rodrigo Browne
Cantoras e Cantores
Sopranos - Ana Mikos, Camila Soto, Ceci Andrade, Cecília Carollo e Nina Negreiros
Contraltos - Aldine Copetti (cantora convidada), Gabriela Mafuzo, Julia Picoli, Malu Zanette e Valentina Bleninger
Tenor - Igor Joseph
Barítono - Luis Acioli
Músicos
Piano - Sérgio Justen
Baixo elétrico e violão - Bruno Karam
Bateria - João Charmak
Técnico de som - Chico Santarosa
Criação e operação de luz - Nadia Luciani
Adereços - Kátia Horn
Produção de figurino - Tadica e Helena Veiga (Cia. Dos Ventos)
Costura - Aparecida Gomes da Silva
Produção - Bete Carlos
Contrarregragem e montagem - Mário Marcelo Oliveira e Alison Gabriel Guerreiro

Grupo Antropofocus apresenta espetáculo de humor “Bom dia, grupo!”

Peça teatral, que estreia em agosto, satiriza nossa maneira de usar os celulares no dia a dia

O grupo de teatro Antropofocus, que há 23 anos explora variadas vertentes do humor, estreia seu novo espetáculo "Bom dia, grupo!". A sátira aborda a maneira como utilizamos a tecnologia dos celulares em nosso dia a dia, destacando temas como o excesso de tempo olhando para a tela, a falta de comunicação interpessoal, os cancelamentos virtuais e os golpes digitais.

A peça, que fica em cartaz de 01 a 11 de agosto, no Teatro José Maria Santos, partiu da ideia original da integrante Anne Celli: o que aconteceria se uma pessoa, ao levar um golpe pelo celular, não conseguisse mais acreditar na realidade? O texto foi escrito pelo fundador do grupo, Andrei Moscheto, com co-autoria de Anne Cellie a assistência dramatúrgica de Vítor Berti.

"Bom dia, grupo!" conta a história de Karen, uma mãe que acolhe o filho recém divorciado e que, em uma de suas muitas conversas matinais pelo Zap, cai em um golpe de sequestro. Mesmo com o filho ao seu lado, ela não consegue distinguir o que é real e o que é Fake News.

Andrei Moscheto, que também dirige o espetáculo, revela que o enredo é todo inspirado em fatos verídicos. “Sim, é baseado em pessoas reais, como eu e você. Nossa ideia, desde o início, era buscar uma forma de mesclar a comunicação teatral com o uso de projeção de vídeos ao longo da apresentação, falar sobre o uso excessivo do celular e suas outras disparidades”, explica.

Moscheto conta ainda que, a cada novo projeto, o Antropofocus, que também tem em sua formação Anne Celli, Edran Mariano e Marcelo Rodrigues, busca dar enfoque em algum hábito corriqueiro. “O nome do grupo pode ser traduzido por “foco no ser humano”, onde nos propomos sempre falar sobre o progresso da comunicação através dos tempos”, diz o diretor.

Sobre o Antropofocus: Fundado por atores formados na Faculdade de Artes do Paraná – FAP/UNESPAR, o Antropofocus dedica-se a explorar diferentes formas de comicidade. Inspirados por grupos como Monty Python (Inglaterra), Les Luthiers (Argentina), Asdrúbal Trouxe o Trombone (Brasil) e Parlapatões (Brasil), o grupo busca constantemente novos desafios técnicos e artísticos. Utilizando a improvisação teatral como ferramenta de criação democrática, o Antropofocus já produziu 15 peças de teatro, programas de rádio e diversas cenas curtas, participando de festivais dentro e fora do Brasil, tornando-se uma referência da comédia curitibana.

SERVIÇO
Espetáculo: BOM DIA, GRUPO!
Datas: de 01 a 11 de agosto de 2024
Horários: Quinta e sexta às 20h | Sábado às 18h e 20h | Domingo às 19h
Local: Teatro José Maria Santos - Rua Treze de Maio, 655
Ingressos: www.diskingressos.com.br
Link direto para compra dos ingressos: https://bit.ly/Antropofocus24anos_Bomdiagrupo
Valores: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia - ClubDisk e descontos de lei)
Os ingressos também estarão disponíveis na bilheteria do teatro uma hora antes do início do espetáculo.

Duração: 01 hora
Classificação Indicativa: a partir de 14 anos

ESPETÁCULOS ANTERIORES DO ANTROPOFOCUS:

2000 - Amores e Sacanagens Urbanas
2001 - Amores e Sacanagens: Edição Especial
2004 - Pequenas Caquinhas
2005 - Esteriotipacionices
2006 - Dimensão Desconhecida
2007 - Porcus
2008 - Contos Proibidos de Antropofocus
2010 - Improfocus
2012 - Não se preocupe: é apenas o fim do mundo
2013 - Resta 1
2015 - Histórias Extraordinéditas
2016 - No Dia Seguinte - A Quase História da Tevê Brasileira
2019 - JUSTO HOJE!
2020 – DEIXE SEUS PROBLEMAS LÁ FORA
2021 - Projeto LEITURAS COMICAS 3X4 - 03 leituras encenadas de textos de comédia
2023 - Pela Hora da Morte
2024 - BOM DIA, GRUPO (estreia 01 de agosto)
FICHA TÉCNICA

Direção: Andrei Moscheto
Assistência de Direção: Vítor Berti
Argumento: Anne Celli
Elenco: Anne Celli, Andrei Moscheto, Edran Mariano, Marcelo Rodrigues
Voz em off: Monica Rischbieter
Dramaturgia: Andrei Moscheto
Co-Autoria: Anne Celli
Assistência de Dramaturgia: Vitor Berti
Consultoria de Vídeo: Paulo Rosa
Op. de Vídeo: Massa Nakatani
Iluminação: Wagner Corrêa
Op. de luz: Wagner Corrêa e Nicolas Caus
Cenário: Paulo Vinícius
Figurinos e Adereços: Gabrielle Windmuller e Cristina Rosa
Sonoplastia: Célio Savi
Op. de som: Gabi Farias
Designer Gráfico: Lula Carneiro
Assessoria de Imprensa: Com Leite Comunicação
Produção Executiva: Danâtha Siqueira
Direção de Produção: Edran Mariano
Realização: Antropofocus

“TRE” é o novo espetáculo do músico Rodrigo Simões que segue em carreira internacional

Em breve passagem por Curitiba, o músico apresenta o show de lançamento do terceiro álbum, ainda inédito no Brasil.

Em breve passagem por Curitiba, Rodrigo Simões apresenta o show de lançamento do terceiro álbum, ainda inédito no Brasil, "TRE". Guitarra latina, grooves afro-brasileiros e jazz fusion... A sonoridade de Rodrigo Simões afirma-se com este novo álbum conceptual sob o signo do 3. Do samba ao baião via conga, Simões fez composições ternárias com os estilos da música popular brasileira, que dão novos grooves inspirados. Com seu trio e seus convidados, o músico entrega uma música vibrante e alegre.
Rodrigo Simões é um músico que conquistou o público internacional de Jazz. Tem um trabalho inspirado na música brasileira, apesar de criar também raízes no Canadá. Violonista e bandolinista curitibano, é um compositor de mão cheia que tem o gingado brasileiro nas cordas misturado ao Jazz clássico e contemporâneo.
Atraído pela improvisação e robusteza do jazz, gênero mundialmente conhecido, Rodrigo procurou misturar ritmos brasileiros como o maracatu, forró e samba, para criar uma identidade própria que flutua entre o jazz contemporâneo e a brasilidade musical. O músico é, inclusive, membro fundador do Montreal Choro Club, no Canadá. Com o sucesso da carreira internacional, Rodrigo Simões foi convidado a se apresentar na China, na Austrália, na Coréia do Sul, no Paraguai e nos Estados Unidos, além do Brasil, onde iniciou a caminhada e o Canadá, onde reside atualmente.
Também colaborou com trabalhos de grandes artistas no Brasil (Elza Soares, Carlos Malta, Paulinho da Viola, Dominguinhos, Zeca Baleiro e Paulo Moska) ao lado da Orquestra à Base de Cordas de Curitiba, e no Canadá (Bill McBirnie, Joel Miller, Alex Lefaivre, Sonia Johnson, Rémi Bolduc, Sienna Dahlen, Daniel Bellegarde e Jean-Pierre Zanella). Em 2013, lançou o primeiro álbum "Aos Velhos Amigos", distribuído pela Tratore. Um disco de música instrumental brasileira com os pés fincados na cultura do Paraná e a cabeça voltada para o mundo do Jazz. Em 2018, concluiu um mestrado em composição em jazz na Universidade de Montreal sob a supervisão do baixista Alain Caron (UZEB).
Será um show internacional com um tempero paranaense, inédito e exclusivo para a cidade de Curitiba! Acompanham Rodrigo Simões os músicos Rodrigo Marques (baixo) e Jean Felipe (bateria). Também teremos como convidada especial a cantora Vânia Ozorio.

Serviço:
Data: Sexta - 24 de Maio de 2024
Horário: 20h
Local: Teatro José Maria Santos
Endereço: Rua Treze de Maio, 655, Centro Histórico de Curitiba
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$30 (meia)
https://sis.deubalada.com//lojanew/form_compra1.asp?tploja=&eve_cod=326&pdvWeb=&sets=N

Produção
Josi Forbeci - Artemisa Produções
Assessoria Imprensa - Mariane Antunes

Projeto Cambio da Minha Nossa Cia de Teatro estreia “Temporada de Caça” – Uma Jornada Intensa no Mundo Corporativo

Serão duas semanas de apresentações no teatro José Maria Santos

A Minha Nossa Cia de Teatro tem o prazer de apresentar a terceira e envolvente etapa do Projeto Cambio, intitulada "Temporada de Caça - uma tragicomédia distópica linkedinesca", uma obra que mergulha nas complexidades do universo corporativo com uma abordagem única e provocativa. O espetáculo terá duas semanas de apresentações de 15 a 26 de novembro, no teatro José Maria Santos.

No enredo, um grupo seleto, meticulosamente escolhido pelo Departamento de Recursos Humanos de uma empresa confidencial, enfrenta uma solicitação de disputa por uma vaga de trabalho cobiçada. Sob a direção do mineiro Vinícius de Souza e com o texto brilhante do paranaense Dimis, a produção conduz o público por um labirinto de entrevistas e dinâmicas coletivas, testando as habilidades e dedicação de cada candidato a esta empresa misteriosa.

Ao longo das etapas aparentemente intermináveis, dois recrutadores complacentes guiaram o grupo, intensificando a relação de poder entre eles. A narrativa se desenrola em um espetáculo que se estende ao longo dos anos, onde as mídias sociais são vasculhadas, as opiniões se tornam perigosas, e todos os participantes são desafiados a provar sua devoção para sobreviver à temporada de caça.

A encenação, sob a direção de Vinícius de Souza, utiliza um jogo espacial, oferecendo ao espectador diferentes perspectivas da sala de recrutamento e do grupo ao longo do tempo. O minimalismo cênico destaca as interpretações e construções dos personagens, enquanto a interação entre cenografia e iluminação revela não apenas o ambiente empresarial, mas também as complexas relações de poder entre recrutadores e candidatos.

"Temporada de Caça - uma tragicomédia distópica linkedinesca " é uma experiência teatral intensa que convida o público a refletir sobre os desafios e dinâmicas presentes no mundo corporativo contemporâneo. Não apenas uma peça, mas uma reflexão provocativa nas complexidades das relações de trabalho, esta produção promete cativar, questionar e instigar reflexões profundas.

Esta obra intrigante é a terceira fase do Projeto Cambio, iniciado com "Primavera Leste" em 2016 e seguido por "O Leão no Aquário" em 2017. A Minha Nossa Cia de Teatro continua sua trajetória única, intercambiando dramaturgia e direção entre artistas convidados e sua equipe.

SERVIÇO
15 a 26 de novembro
quarta a sábado às 20h
Domingo às 19h
Sessões extras sábado e domingo às 16h
15/11 e 24/11 sessões com Libras

Teatro José Maria Santos
R. Treze de Maio, 655 - São Francisco
Contribuição voluntária

Classificação 12 anos

@minhanossacia

FICHA TÉCNICA

Direção: Vinícius de Souza
Dramaturgia: Dimis
Elenco: Fernanda Perondi, Jeff Bastos, Léo Moita, Moira Albuquerque, Naiara Parolin, Sávio Malheiros e Val Salles
Produção: Inés Gutiérrez
Iluminação e Cenário: Raul Freitas
Desenho de som: Álvaro Antonio
Figurino: Val Salles
Preparação corporal: Gladis das Santas
Design Gráfico: Breno Camargo e Ana Polezel
Cenotécnico: Faho Produções Cenográficas - Fabiano Hoffmann
Captação: Infinitas Produções
Fotografia e Vídeo: Gabriel Rega
Gestão de Projeto: Moira Albuquerque
Realização: Minha Nossa Cia de Teatro e Rapte.me
Incentivo: Celepar e Uninter

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

Espetáculo infantil “O Olho D’Água” gratuito nos dias 27/08 e 03/09

Nos dias 27 de agosto e 3 de setembro as crianças curitibanas poderão assistir, gratuitamente, à peça “O Olho D’Água”, espetáculo que tem o objetivo de sensibilizar e principalmente conscientizar os pequenos sobre os riscos de a água não ser tão abundante quanto parece e sobre sua importância como elemento fundamental da vida.

A montagem do espetáculo é uma realização da Companhia Pé no Palco em parceria com a associação Palco Escola Ações em Valores Humanos e faz parte da “Mostra Fátima Ortiz – 50 Anos em Cena” - e conta com texto e direção de Fátima Ortiz, composição musical de Rosy Greca, cenário e figurinos de Ricardo Alberti e Carmen Rodriguez. O elenco é formado pelos atores: Alini Maria, ErtaAle, Giselle Lima, Julyana Spriscigo, Pedro Bonacin e Saulo Soull.

A peça é sobre uma troupe de artistas viajantes onde personagens de tempos e lugares diferentes procuram o primeiro olho d’água que se escondeu no planeta, para plantar na sua nascente, as flores que farão a água brotar ali, para sempre. Os personagens são a menina, brisa, princesa, sapo, menestrel, tintureira e um mágico que conduzem a história e levam até uma terra encantada. No caminho emoções, sonhos, encontros e desafios.

O projeto foi aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com a patrocínio através do incentivo fiscal das empresas Itambé e Servopa.

*ELENCO:*

Menina e olho d’água: Alini Maria

Pai, mágico e rei: Pedro Bonacin

Mãe, tintureira e rainha: Julyana Spriscigo

Amiga, princesa e brisa: Giselle Lima

Amigo e sapo: ErtaAle

Menestrel: Saulo Soull

*FICHA TÉCNICA:*

Texto e Direção: Fátima Ortiz

Composição e Direção Musical: Rosy Greca

Cenário: Ricardo Alberti

Figurino e Bonecos: Carmen Rodriguez

Adereços: Carmen Rodriguez, Ricardo Alberti e Tania Santos

Iluminação e operação de luz: Márcio Junior

Operador de Som: Junior Ventura

Vozes Sábio, Princesa e Sapo: Enéas Lour, Zime Bagana e Douglas Sartori

Coreográficas: Elenco com supervisão de Juliana Ribeiro

Cenotécnico: Fabiano Hoffmann

Designer Gráfico: Luana Chemin

Registro de Imagem (fotos e vídeos): Eli Firmeza

Produção Executiva: Tania Santos

Direção de Produção: Giselle Lima

*SERVIÇO:*

*Espetáculo “O Olho D’Água”*

Quando: 27/08 e 03/09

Horário: 15h

Onde: Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655)

Após sucesso no Festival de Curitiba, espetáculo “Ovos não têm janela” volta aos palcos com temporada gratuita

Com direção de Beto Bruel e texto inédito de Manoel Carlos Karam, o espetáculo fica em cartaz de quarta a domingo no Teatro José Maria Santos entre os dias 17 de maio e 04 de junho

Em cena, os atores Sidy Correa, Guenia Lemos e Renata Bruel. Créditos: Daniel Sorrentino
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A partir do dia 17 de maio, o público curitibano pode ver — ou rever — a primeira peça dirigida pelo consagrado iluminador Beto Bruel. Isso porque “Ovos não têm janela” retorna aos palcos da cidade depois do sucesso e lotação na estreia durante o Festival de Curitiba 2023. A temporada segue até o dia 04 de junho, no Teatro José Maria Santos, com apresentações de quarta a sexta, às 20h, sábado às 17h e 20h, e aos domingos, às 19h. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes no local.

“Ovos não têm janela” é uma comédia experimental que flerta com o teatro do absurdo e se propõe a ser mutável e única para cada espectador. Com texto inédito de Manoel Carlos Karam e direção do premiado iluminador teatral Beto Bruel, a montagem realizada pela Prego Torto conta com os atores e atrizes Gabriel Gorosito, Guenia Lemos, Moa Leal, Renata Bruel e Sidy Correa em cena.

A trama acontece em uma sala de espera, onde um recepcionista lida com quatro pessoas que esperam para serem atendidas por um doutor. O texto, tão surreal quanto provocativo, se utiliza de situações cotidianas que se desenrolam em um emaranhado de acontecimentos atípicos. O público pode esperar uma experiência teatral tanto divertida quanto reflexiva.

Além de se tratar de um texto inédito do escritor, dramaturgo e jornalista Manoel Carlos Karam (1947 - 2007), o espetáculo é dirigido por Beto Bruel, iluminador de teatro há mais cinco décadas, que pela primeira vez aceitou o convite para trabalhar na função de diretor. Coincidentemente, o reencontro de Beto com a obra do Karam acontece no ano em que o Teatro Margem, companhia paranaense que aproximou os dois ainda na década de 70, celebraria 50 anos de fundação.

O iluminador e agora diretor teatral comenta esse encontro. “O Karam foi fundamental na minha formação como profissional, foi com ele que eu aprendi tudo o que eu sei do fazer teatral e do respeito ao palco. É uma coincidência muito boa comemorar os 50 anos do Teatro Margem e ainda por cima com uma obra inédita do Karam, que inclusive foi meu padrinho de casamento”, revela Beto.

Ele conta sobre a experiência de estrear nacionalmente no Festival de Curitiba com sua primeira direção e revela se tem planos de dirigir uma peça novamente. “O processo todo até aqui está sendo bacana, muito por conta da equipe que entendeu e abraçou a minha proposta. O teatro do absurdo é difícil de encenar, mas conseguimos chegar num resultado legal para o público. A experiência de diretor foi interessante e boa pra mim, mas acho que foi uma vez só, minha função é pensar a luz”, declara Beto Bruel.

O ator Moa Leal, que idealizou o espetáculo ao lado de Guenia Lemos e Gabriel Gorosito, também relata a experiência do reencontro com a obra do Karam. “Meu primeiro contato com a obra do Karam foi em 2014, com um texto inédito do livro ‘Meia dúzia de criaturas gritando no palco’. Desde então, atuei, dirigi e produzi outras peças dele, inclusive ‘Duas Criaturas Gritando no Palco’ e ‘Ovos não têm janela’, ambas dramaturgias inéditas do mesmo livro”, diz. “O que me chama a atenção nas obras dele é esse jogo de palavras, quase que uma 'verborragia’, mas ao mesmo tempo muito pé no chão“, finaliza o artista.

O projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Sobre Beto Bruel
Luiz Roberto Bruel nasceu em 1950, na cidade da Lapa, Paraná. Iniciou sua carreira de iluminador em 1971, no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba. Em 1973, no Teatro de Bolso, passou a integrar o Grupo Margem de Teatro Experimental, dirigido por Manoel Carlos Karam. Seu primeiro trabalho profissional foi com o Grupo Momento, na peça “MARAT SADE”, sob a direção de Oraci Gemba. Coleciona, dentre outras premiações, cinco Prêmios Shell, 23 troféus Gralha Azul, uma medalha de ouro no World Stage Design e cinco troféus Poty Lazzarotto. Atualmente, é membro da OISTAT (International Organisation of Scenographers Theatre Architects and Technicians).

Sobre Manoel Carlos Karam
Foi escritor, dramaturgo e jornalista. Escreveu e dirigiu vinte peças de teatro na década de 70 e a partir dos anos 80 passou a dedicar-se aos livros, vencendo o Prêmio Cruz e Souza de Literatura da Fundação Catarinense de Cultura, em 1995, com a obra “Cebola”. Criador do irrequieto, produtivo e criativo “Teatro Margem”, marcou época na década de 70 em Curitiba por seu experimentalismo e postura política de resistência. A genialidade do autor nos coloca nesse circuito neurótico que é a nossa existência, nunca nos mostrando tudo de bandeja, mas nos fazendo viajar através de nós mesmos para então descobrirmos, sozinho e independente da opinião do outro, o real significado do que é dito.

SERVIÇO
“Ovos não têm janela”
17 de maio a 04 de junho
Quarta a sexta, às 20h | sábado, às 17h e 20h | domingo, às 19h
Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba)
Entrada gratuita com distribuição de ingressos uma hora antes
Duração: 70 minutos. Classificação: 12 anos
Comédia experimental

Mais informações:
www.instagram.com/pregotortoecia/ | www.instagram.com/flutuaproducoes/

FICHA TÉCNICA
Texto: Manoel Carlos Karam
Direção: Beto Bruel
Assistência de direção: Maíra Lour
Elenco: Gabriel Gorosito, Guenia Lemos, Moa Leal, Renata Bruel e Sidy Correa
Elenco Stand-In: Mazé Portugal e Marcelo Rodrigues
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Assistência de produção: Záire Osório
Sonoplastia: Bruno Karam
Cenografia: Guenia Lemos e Ana Kummer
Iluminação: Lucas Amado e Anry Aider
Figurinos: Gui Almeida
Ilustração: Solda
Design gráfico: Pablito Kucarz
Assessoria de imprensa e redes sociais: Platea Comunicação e Arte
Incentivo: Uninter
Produção: Flutua Produções
Realização: Prego Torto

“Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba”.

Peça teatral PENéLOPE discute as relações familiares e convida as mulheres a uma viagem sem volta.

Peça da la lettre criação estreia em Curitiba e tem temporada de 28 de abril a 7 de maio, no Teatro José Maria Santos, com entrada gratuita.

Foto de Elenize Dezgeniski. Faça o download de mais fotos de divulgação clicando aqui:
https://drive.google.com/drive/folders/1camIVg7HU9EqHZyi4NqIb6tjPxy6qeiB?usp=share_link

Um dos trabalhos curitibanos criados durante a pandemia e apresentado em lives no Instagram, chega em versão presencial: PENéLOPE ganha os palcos em estreia nacional na capital paranaense. O roteiro debate e reflete relações familiares entre homens e mulheres nos dias atuais e sobre como Elas têm problematizado papéis históricos. A peça - com texto de Lígia Souza e direção de Nadja Naira - realiza seis apresentações no Teatro José Maria Santos, todas gratuitas. O texto leva ao palco os encontros e reencontros de dois irmãos ao longo de 10 anos: ela uma mulher desprendida e viajante; ele o responsável por permanecer na casa em que cresceram cuidando dos pais.
A fonte de inspiração é Penélope. A personagem título, no original da mitologia grega (Odisseia de Homero) passa 20 anos esperando o retorno de Ulisses, seu marido, que lutava na Guerra de Tróia. No texto de Lígia Souza, a dinâmica é repensada para as relações familiares já que, agora, nesta nova história, entre os dois irmãos, é a mulher quem ganha o mundo, enquanto ele permanece esperando. Segundo Lígia, PENéLOPE debate a própria presença da mulher na contemporaneidade já que “faz parte da arte repensar e problematizar as condições atuais, e o papel da mulher na manutenção e cuidado da família ainda é um tabu que merece ser mais discutido”.
Em cena, se reencontram os atores Uyara Torrente (também vocalista da curitibana A Banda Mais Bonita da Cidade) e Pablito Kucarz. Os dois estiveram juntos em diversos trabalhos que marcaram a cena curitibana, como Chiclete & Som, Com Amor e O Beijo. A peça também marca a volta de Uyara aos palcos, depois de anos se dedicando à música. Capitaneados pela direção de Naira, os artistas dão vida a estes dois irmãos, seus afetos, dilemas e desamores. Em PENéLOPE, o histórico de trabalho que os dois atores já haviam construído em outros trabalhos trouxe uma nova camada pra relação dos personagens e um vínculo muito maior entre os irmãos.
Embora tenha sido viabilizada sem recursos, com investimento da companhia, a temporada tem entrada franca. O público que desejar poderá contribuir voluntariamente adquirindo cartões postais exclusivos com frases da dramaturgia, ou, ainda, o livro com o texto da peça, também publicado pela la lettre, a partir de R$5,00 e R$25,00, respectivamente. Estes produtos estarão disponíveis após as apresentações, na lojinha montada no hall do teatro.
SINOPSE
Dois irmãos se encontram depois de muitos anos sem contato. O que essa escolha vai gerar? Eles possuem um passado em comum, algumas lembranças que surgem de um passado compartilhado. Eu conheço você! Mas, ao mesmo tempo, o luto, a distância e o silêncio mantido por anos faz surgir uma culpa e um ódio pela ausência.
Quais são as ficções possíveis de quem fica e de quem parte?

SERVIÇO
PENéLOPE - Teatro adulto
De 28 de abril a 7 de maio I Sextas e sábados às 20h, domingos às 19h.
Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba)
Entrada Franca. Retirada de ingressos a partir de 1 hora antes no local. Sujeito à lotação.
Classificação: 14 Anos I Duração: 60 Minutos

FICHA TÉCNICA
Texto: Ligia Souza
Direção: Nadja Naira
Assistente de Direção: Paulo Rosa
Elenco: Pablito Kucarz e Uyara Torrente
Desenho de Som: Álvaro Antônio
Iluminação: Paulo Rosa
Cenografia e Identidade Visual: Pablito Kucarz
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva: Bruna Bazzo e Rebeca Forbeck
Cenotécnico: Fabiano Hoffmann
Fotografias: Elenize Dezgeniski
Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Bruna Bazzo
Assessoria em Marketing Digital: Platea Comunicação
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural
Realização e Criação: la lettre criação

CONTATO
Bruna Bazzo I Assessoria de Imprensa I 41 9 9808-8009

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

MULHERIDADES
Dando sequência à pesquisa de Lígia Souza em dramaturgia criada por mulheres, PENéLOPE parte de diversos debates sobre mulheridades em voga nos dias de hoje. Porque é ela, sempre a mulher, quem espera? A peça rompe com essa estagnação, acreditando que a importância do trabalho está em criar novos imaginários e novas narrativas para as mulheres. O público poderá identificar uma situação muito comum, cotidiana, na relação entre irmãos, mas a peça propõe construir novos estigmas para as convivências entre homens e mulheres, mesmo que num contexto familiar.
Na peça o irmão afirma para a irmã: “Você é a filha, é mulher, teria mais jeito com nossos pais”. E a personagem feminina responde com uma provocação: "Não te incomoda a vida assim, tão previsível?”. Essa pergunta irá ecoar em todos na plateia, como um convite a repensar as relações de gênero principalmente nas construções familiares.

FAMÍLIA
Sobretudo, o espetáculo aborda as relações familiares. De um modo ou de outro, todos temos alguma relação com pais e mães, estejam eles ausentes ou presentes. É justamente por esta razão que esta nova criação se faz tão universal. Falar sobre relações familiares é, também, falar sobre o envelhecimento e, portanto, sobre a juventude. Aparentemente, durante toda a vida, cabe ao pai/mãe a responsabilidade pelo cuidado. Ao filho/filha, o ato de ser cuidado, protegido. Em que momento da vida de um ser humano estes papéis se invertem? Como lidar com a altura do percurso em que são os filhos quem precisam cuidar de seus pais?
Na peça, os dois personagens discursam também sobre isso. O personagem de Pablito diz: “Eu escovei dentes, os cabelos. Eu cortei a barba e os pelos todos. Eu paguei as contas. Dei remédio, muitos remédios. Cortei as unhas da mão e do pé. Eu limpei a bunda.” Já a personagem de Uyara conta: “Você, em algum momento da vida, já pensou que ficar, permanecer no mesmo lugar, seguir as regras como esperam que você o faça, seja talvez só esperar que a morte chegue?”

CRÍTICAS
Em sua versão online, o texto de Lígia Souza foi amplamente aclamado pela crítica e repercutiu nacionalmente. Dentre os críticos e portais dirigidos à crítica em dramaturgia e teatro que promoveram o trabalho, citam-se:

Amilton de Azevedo, Ruína Acesa
“O que há é aquele momento de diálogo, conflito, confronto, pensamentos em fluxo. Um instante que perpassa anos e a dúvida do tamanho do agora. Sobre ele mesmo, sobre o ontem, sobre o amanhã. Nosso tempo é especialista em produzir ausências, escreve Ailton Krenak, do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Ausências, partidas e expectativas. Penélope carrega esses temas nas suas diversas camadas.”

Ivana Moura, Satisfeita Yolanda?
“Penélope inspira, respira, transpira. Mas como é longo o caminho e incerto o destino. Desta vez, ela não espera pelo retorno de Ulisses, como condenou Homero. Essa mulher foi à luta, mesmo fraturando sentimentos. Ela não é vítima, é senhora de si. Os riscos são enormes. Mas o benefício é estar viva e bulindo.”

Natasha Centenaro, Agora Crítica Teatral
“O acontecimento de quem parte, como fuga ou plano, e de quem fica, como resignação ou escolha, movimenta as engrenagens narrativas e os arranjos familiares. [...] Ela não retorna porque precisa se encontrar e reviver nas graças da família, Ela se achou quando resolveu partir e se perder no mundo. Ela retorna porque assim decidiu. E não é, para Ela, uma verdade incontestável as mudanças de rotas, os erros, as vacilações, tampouco o retorno.”

Helena Carnieri, Bem Paraná
“É verdade que relacionamento dá trabalho. Por isso em “Penélope” surge a acusação da fuga, algo que todo mundo que emigra escuta em um ou outro momento. Descobrir-se e conquistar o mundo pode requerer alguns abandonos. Mas quem pode dizer o que é certo? Existe uma lei onde esteja escrito que é necessário ou proibido partir? Aqui entra também o tema do que é exigido das mulheres.”

LIVRO
A la lettre espaço de criação (assim mesmo, em minúsculas) surgiu, inicialmente, como um selo de publicação de textos teatrais. Isto porque, no Brasil, muito pouco se fala sobre a leitura de dramaturgias. Atualmente, a la lettre é um espaço que também produz espetáculos, mas, seguindo suas origens, não poderia deixar de lançar o livro com o texto da peça. Assim, o público presente poderá adquirir uma versão inédita e original do livro com o texto integral do espetáculo. Por R$35,00, as pessoas que comparecerem durante a temporada terão a oportunidade não apenas de assistir ao espetáculo, mas também de levar para casa a dramaturgia de Ligia Souza, para ler e reler quantas vezes desejarem.

UYARA TORRENTE
A peça marca a volta da cantora Uyara Torrente, d’A Banda Mais Bonita da Cidade ao teatro. Ela abriu um espaço na agenda de viagens e enfrentou o desafio da sala de ensaio do teatro. A cantora, que já é conhecida por sua presença de palco marcante, volta agora a evidenciar seu talento como atriz no trabalho artesanal do teatro.

Curitiba sedia Encontro Internacional de Mulheres da Cena – Edição Reverbe em dezembro; inscrições para participação estão abertas

Encontro acontece entre os dias 13 e 18 de dezembro e promete oferecer uma experiência completa de imersão e compartilhamentos

Entre os dias 13 e 18 de dezembro, a capital paranaense recebe o Encontro Internacional de Mulheres da Cena - Reverbe, promovido pela Alfaiataria Espaço de Artes em parceria com a Núcleo - Produção, Cultura e Desenvolvimento. O evento reúne trabalhos pensados, produzidos e atuados por mulheres do Brasil e do mundo. Quem quiser participar pode se inscrever antecipadamente até o dia 13 de outubro, investindo um valor de inscrição que garante participação em 2 oficinas, acesso a toda a programação que contém ações exclusivas para participantes, alimentação e hospedagem (para quem é de fora de Curitiba).

A proposta do Encontro é criar um ambiente de convívio e imersão criativa. Para isso, as participantes e convidadas permanecerão durante toda a duração do encontro, acompanhando todas as ações e compartilhando as refeições, como forma de estimular a troca e o fortalecimento das redes por meio de uma experiência imersiva. O evento vai ocupar o prédio da Alfaiataria, o Teatro José Maria Santos e o Sesi Paula Gomes com uma programação intensa, que contempla 4 oficinas, 7 atividades formativas, 5 ações paralelas e 4 espetáculos. As ações paralelas e espetáculos são gratuitos e abertos ao público em geral

A edição curitibana do evento é idealizada e produzida por Janaina Matter e Greice Barros, que assinam a curadoria juntamente com Stela Fisher (Paraná) e Nana Sodré (Pernambuco), e Luana Navarro (Paraná) nas ações paralelas. O evento está diretamente vinculado ao The Magdalena Project, uma rede mundial, dinâmica e intercultural de mulheres nas artes cênicas e na performance, criada em 1986 no País de Gales por Jill Greenhalgh, com o intuito de abrir espaço para trabalhos criados à partir da perspectiva de mulheres e facilitar a discussão crítica, apoio e treinamento.

A atriz e diretora artística do festival Janaina Matter explica a ideia do Encontro: “nos apropriamos da palavra “reverbe” como uma provocação, um tema, uma invenção, para refletir sobre o que está acontecendo neste momento em nossos corpos e obras artísticas, para entender como o que passa por nós afeta nossas ações e também como nossa poética cênica pode reverberar para fora, criando redes em ressonância e ampliando as possibilidades de alcance”, diz.

A idealizadora acrescenta que “reverberar também pode ser reverbar, como forma de repensar e traduzir discursos, dando novos nomes às sensações, aos nossos comportamentos, quem somos e como nos definimos”.

Sobre Alfaiataria
Alfaiataria é um espaço de pesquisa e práticas artísticas interdisciplinares localizado em Curitiba, Brasil, onde são realizadas atividades de formação, apresentações de teatro, dança, música, oficinas, cursos, mostras de vídeos, performances, oficinas, cursos, exposições e palestras. Além de uma programação própria idealizada e organizada pelos artistas Janaina Matter, Luana Navarro e Guilherme Jaccon, a Alfaiataria também recebe projetos e ações propostas por artistas de outros contextos. Mais informações no site: www.alfaiataria.art

SERVIÇO
Encontro Internacional de Mulheres da Cena - Edição Reverbe
Programação completa: mediante inscrição
Ações paralelas e espetáculos: gratuitos e abertos ao público
De 13 a 18 de dezembro
Na Alfaiataria Espaço de Artes (R. Riachuelo, 274 - Centro, Curitiba)
Inscrições via formulário Google:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSflyUVX5ECOp6sIqFPyyDKyXT8l4BmpN7oTTN7XjKgfT_TcPA/viewform

*A inscrição contempla toda a programação e a participação em 2 oficinas (nacional e internacional) de até 12h

🔸 Passaporte 1 (Para quem é de Curitiba) – acesso à programação completa, 2 oficinas e refeições*;

Valor: R$ 250,00 podendo parcelar em até 5x

Forma de Pagamento: via pix à vista ou com link de pagamento (Parcelado)

🔸 Passaporte 2 (Para quem está no Brasil mas não é de Curitiba) - acesso à programação completa, 2 oficinas, refeições* e hospedagem em quarto comunitário;

Valor: R$ 580,00 podendo parcelar em até 5x

Forma de Pagamento: à vista via pix ou com link de pagamento (Parcelado)

🔸 Passaporte 3 (Para quem é de fora do Brasil) - acesso à programação completa, 2 oficinas , refeições* e hospedagem em quarto comunitário;

Valor: R$ 580,00 à vista

Forma de Pagamento: envio da passagem para garantir inscrição, pagamento à vista em dinheiro no primeiro dia do festival.

*As refeições incluem café da manhã, almoço e jantar do dia 14 a 17/12. Dia 18/12 somente café da manhã.

🔶 Todos os passaportes dão preferência na participação da programação aberta ao público de espetáculos e Leitura Pública de abertura, além do acesso ao conteúdo exclusivo para participantes como falas, mesas, mostras e oficinas.

🔶 As participantes inscritas também poderão compartilhar um pouco dos seus trabalhos na "Mostra das Participantes", assinalando este interesse no formulário de inscrição.

Vagas limitadas

Mais informações: encontromagdalenacwb@gmail.com

FICHA TÉCNICA
Idealização e curadoria: Janaina Matter
Idealização, curadoria e produção: Greice Barros
Curadoras convidadas: Nazaré Sodré e Stela Fischer
Curadora das ações paralelas: Luana Navarro
Direção de produção: Núcleo - Produção, Cultura e Desenvolvimento
Produção executiva: Guilherme Jaccon
Produção técnica de Som: Jo Mistinguet
Produção técnica de Iluminação: Lucri Reggiani e Nadja Naira
Assessoria de imprensa e Social media: Platea Comunicação e Arte
Artistas Convidadas: Julia Varley (Odin Teatret, Dinamarca); Violeta Luna (México); Nina Caetano (BH); Monica Siedler (SC) e o Coletivo Ensaio para Algo que Não Sabemos; Thaís Ivana Medeiros (SP); Laremi Paixão, Nathalia Luiz e Maíra Lour de Curitiba, Naná Sodré e o grupo O Poste Soluções Luminosas (PE), Stela Fischer e o Coletivo Rubro Obsceno (SP/Ctba/SC), Patrícia Braga Alves (SP), Julia Raiz, Bruna Alcântara e Camila Macedo de Curitiba.

Com entrada franca, Teatro José Maria Santos exibe Mirandolina

Adaptação da Comédia italiana de Carlo Goldoni faz parte da programação do Mia Cara 2022

O festival de cultura italiana Mia Cara abre espaço para as artes cênicas e exibe a comédia de maior sucesso do dramaturgo veneziano Carlo Goldoni. Com direção de Edson Bueno, Mirandolina é baseada no texto “La Locandiera” do século XVIII e se destaca pelo enredo surpreendentemente feminista para a época em que foi escrita.

O espetáculo tem entrada franca e fica em cartaz de quinta (8) a domingo(11), no Teatro José Maria Santos.

A peça conta a história da personagem Mirandolina, uma belíssima jovem dona de pensão, que tem como propósito usar de seus galanteios para manipular os homens ao seu redor. A jovem ao se deparar com um nobre, inimigo do amor romântico, desenvolve um plano mirabolante para seduzi-lo.

Mia Cara 2022
Promovida pelo Consulado Geral da Itália, com o tema “Salute a Tutti” (saúde para todos), a décima edição do Mia Cara 2022 retorna com eventos presenciais, de 02 a 11 de setembro, nas cidades de Curitiba e Colombo (PR). Durante dez dias, o festival oferece uma rica programação cultural com festivais de cinema, teatro, danças folclóricas, apresentações musicais, exposições, ações de gastronomia, esportes e a iluminação de pontos turísticos. A programação completa está no site https://miacara.com.br/

Serviço:
Peça de Teatro: Mirandolina
Local: Teatro José Maria Santos
Endereço: R. Treze de Maio, 655 – São Francisco
Datas e horários: quinta-feira (8) a sábado (10), às 20h
domingo (11), às 18h
Entrada franca

Musical “Roberta, uma Ópera Rock” faz nova temporada gratuita dias 19, 20 e 21 de agosto em Curitiba, depois do sucesso no Festival de Teatro

As apresentações gratuitas acontecem dias 19, 20 e 21 de agosto, no Teatro José Maria Santos, com ingressos distribuídos 1h antes no local

O espetáculo musical “Roberta, uma Ópera Rock” faz três apresentações gratuitas no Teatro José Maria Santos nos dias 19, 20 e 21 de agosto às 20h. Os ingressos são distribuídos no local 1h antes das apresentações. O espetáculo estreou com sucesso no tradicional Festival de Curitiba deste ano.

O espetáculo retrata a trajetória de um grupo de jovens que, na década de 80, circulam pelas ruas da cidade em busca de respostas para seus dilemas. Na trama, Roberta, uma jovem usuária de drogas, encontra em Giovanni uma oportunidade de fugir do vício e deixar o grupo liderado pelo traficante Ugo que, por sua vez, fará de tudo para mantê-la por perto. A tragédia contemporânea funde as linguagens da Ópera Clássica e do Rock and Roll para falar de amor e do uso de drogas na juventude.

"A superprodução conquistou o público com talento paranaense de sobra e merece ganhar os palcos nacionais”, afirmou o crítico de São Paulo, Miguel Arcanjo, em seu blog, depois de assistir ao espetáculo, em abril deste ano.

O texto é de Roberto Innocente e a obra tem composição e direção musical de Alessandro Sangiorgi, com direção artística de Nena Inoue e Maurício Vogue. Além do ator convidado Marwem Hd, o elenco selecionado a partir de audições e oficinas, conta com os artistas Duilio de Pol, Gustavo Godoy, Larissa Carangi, Madu Forti, Margheurita Dissá, Marina Gobetti, Paulo Soares, Wilyah Schmitt e o casal protagonista Matheus González, como Giovanni e Priscila Esteves, como Roberta.

“Patrícia, uma Ópera Rock” era o título original da obra, porém Nena Inoue e Alessandro Sangiorgi decidiram pela mudança para “Roberta, uma Ópera Rock” em homenagem ao dramaturgo e idealizador do projeto, Roberto Innocente, diretor, ator e produtor italiano radicado em Curitiba, que faleceu em abril de 2021, vítima de COVID-19.

Ao todo, são 18 músicas originais, que remetem aos anos 80, tocadas e cantadas ao vivo. O diretor musical do projeto, Alessandro Sangiorgi, fala sobre os principais desafios. “O rock sempre fez parte da minha vida e a ideia de escrever músicas de uma ópera rock me instigou muito. Sou maestro de música clássica e pianista por ofício, então o desafio já começou por aí. Depois veio a necessidade de readequar o projeto por conta do falecimento do Roberto que, além de parceiro no projeto, era um grande amigo. E o grande desafio de fazer um musical é combinar as músicas com o texto, mas está sendo uma experiência muito interessante”, declara o maestro.

A diretora artística da obra, Nena Inoue comenta sobre a trama: “este espetáculo fala sobre o uso de drogas na juventude e suas consequências e estão presentes os altos e baixos da vida, o amor como saída, o tempo, a noite, a morte. E mostra onde esses jovens estão, porquê estão, o que querem e o que conseguem… ou não”, completa a artista.

O projeto tem o apoio da Copel e Unicultura Soluções Culturais e o incentivo do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) - Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura - Governo do Estado do Paraná e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Sobre Roberto Innocente
Nascido em Padova, Itália, formou-se como ator na “Academia Veneta dello Spettacolo” em 1985. Chegou ao Brasil em 2005 convidado pelo Teatro Guaíra para dirigir “La Boheme” e coordenar no ano seguinte o projeto de montagem de “La Serva Padrona”, atelier de formação sobre todos os aspectos cênicos de encenação da ópera. Em 2013/14 colaborou com o Projeto Ademar Guerra, em São Paulo e em Curitiba, e em 2015, com a Ópera Orquestra Curityba com apresentações na Ópera de Arame. Dirigiu “L’occasione fa il ladro” e “Suor Angelica” e convidado pela direção cênica da Camerata Antígua de Curitiba, dirigiu “A comédia do senhor Carlo Goldoni” e “La Barca di Venezia per Padova” (2018). “Livietta e Tracollo” (2013) e “Marc’Antonio e Cleópatra” (2015), na Capela Santa Maria. Criou junto com Nena Inoue, o Grupo Comédia Dell’ACT (2006 a 2008) onde recebeu vários prêmios por seu trabalho em direção e em seguida, o Grupo Arte da Comédia, referência de Comédia dell’Arte no Brasil, onde se manteve como diretor e idealizador até o ano de seu falecimento em 2021.

SERVIÇO
Roberta, uma Ópera Rock
Apresentações gratuitas dias 19, 20 e 21 de agosto às 20h
Teatro José Maria Santos - R. Treze de Maio, 655 - São Francisco, Curitiba - PR
ENTRADA GRATUITA, com retirada de ingressos no local uma hora antes do espetáculo.
Classificação indicativa: 14 anos.
Duração: 90 minutos

FICHA TÉCNICA
Texto: Roberto Innocente
Direção Musical: Alessandro Sangiorgi
Direção Artística: Nena Inoue e Mauricio Vogue
Elenco: Duilio de Pol, Gustavo Godoy, Madu Forti, Margheurita Dissá, Marina Gobetti, Paulo Soares, Wilyah Schmitt. Matheus González, como Giovanni e Priscila Esteves, como Roberta.
Ator Convidado: Marwem Hd
Músicas: Alessandro Sangiorgi
Banda: Denis Mariano - Bateria, Luís Follmann - Guitarra, Murilo Macari - Guitarra, Vic Vilandez - Baixo.
Pianista: Priscila Malanski
Preparação Vocal: Babaya
Coreografia: Raphael Fernandes
Iluminação: Beto Bruel
Cenografia e Figurino: Paulinho Maia
Visagista e Arte Visual (tambores): Fabi Melatte
Assistente / Programador / Operador de Luz: Anry Aider
Técnico de Áudio: Luigi Castel
Designer Gráfico: Martin Castro
Fotografia: Roberto Reitenbach, Lis Guedes, Anelize Tozetto e Nay Klym.
Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais: Platea Comunicação e Arte
Assistente de Produção: Vinícius Jardim e Ana Luiza Metzger
Diretor de Produção: Marcos Trindade
Proponente: Alessandro Sangiorgi
Apoio Cultural: Centro Cultural Teatro Guaíra, UFPR, Padaria América, Bar Quermesse.
Apoio: Copel - Companhia Paranaense de Energia e Unicultura Soluções Culturais
Incentivo: Profice - Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura - Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura - Governo do Estado do Paraná e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA ESTADUAL DE FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA (PROFICE) – SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E DA CULTURA – GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ”.

O CASAMENTO DA FILHA DO PALHAÇO. UMA ÓPERA ROCK

Inspirado em um dos capítulos do livro “O Circo e a Cidade – Histórias do Grupo Circense Queirolo em Curitiba” de Luiz Andrioli, a peça teatral em formato ópera rock “O Casamento da Filha do Palhaço: Uma Ópera Rock”, conta a história de uma família circense ambientado nas décadas de 1950 e 1960. A história se passa em Curitiba, onde uma bela trapezista de circo itinerante se casa com um playboy sedutor. O casamento desagrada ao pai da artista que é o dono de uma das maiores companhias de circo do país. 
A montagem resgata a história de importantes personagens do universo circense,  unindo as linguagens da ópera rock, do circo e também do teatro.
O espetáculo recebeu 10 indicações ao principal prêmio das artes do Estado do Paraná: o Troféu Gralha Azul, sendo vencedor na categoria de Melhor Espetáculo do ano de 2019, Melhor Direção para Laura Haddad, Melhor Ator Coadjuvante para Maurício Vogue e Melhor Maquiagem para Lilian Marchiori.

SERVIÇO: 
Temporada de 12 a 22 de março no Teatro José Maria Santos. 
De quinta à sábado às 20h e domingo às 19h. 
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). 
Duração: 1h - Classificação indicativa: Livre
INGRESSOS ANTECIPADOS PELO TICKET FÁCIL 

FICHA TÉCNICA
Autor: Luiz Andrioli
Direção: Laura Haddad
Ass. de Direção: Giovana de Liz
Elenco: Marcelina Fialho, Diegho Kozievitch, Edson Bueno, Mauricio Vogue, Mauro Zanatta, Taciane Vieira.

Iluminação: Beto Bruel e Lucas Amado
Cenários: Guenia Lemos
Figurinos: Eduardo Giacomini
Sonoplastia e Composição Musical: Gilson Fukushima e Thiago Menegassi
Produção e Realização: Duplo Produções Culturais (www.duploproducoes.com.br)

“Eu Acho Curitiba Bem Legal” traz gerações e diversidade em show cênico com homenagens e críticas à cidade

Equipe do espetáculo "Eu Acho Curitiba Bem Legal". Fotos: Juliana Biancato

Curitiba recebe em fevereiro uma estreia e uma homenagem, com críticas embutidas. O show cênico musical "Eu Acho Curitiba Bem Legal" fará apenas seis apresentações de 29 de fevereiro a 5 de março – mês de aniversário da cidade -, no Teatro José Maria Santos. A entrada é gratuita.

O espetáculo tem no repertório criações da atriz, cantora e compositora Kátia Drumond em parceria com artistas que moram em Curitiba. O espetáculo transita entre as linguagens do teatro, da música e da dança. “O espetáculo é uma maneira irreverente de louvar o ‘tipo curitibano’ com uma crítica mordaz, letras provocativas e ao mesmo tempo cômicas e lúdicas”, diz Kátia, responsável pela direção artística, cênica e pelo roteiro do espetáculo.

As composições contam breves histórias curitibanas e foram criadas em parceria com os artistas Luiz Felipe Leprevost, Ricardo Verocai, Chiris Gomes, Octávio Camargo e There Drumond. As canções abordam personagens típicos, fictícios, situações cômicas, irônicas, românticas e insólitas do cotidiano da cidade. “Curitiba pode ser legal se tiver música, cultura, arte na rua, parcerias, as pessoas se misturando. Tem uma parte da cidade que tá muito chatona, mas cantá-la, mesmo que de modo crítico, é necessário”, diz Leprevost.

A EQUIPE

Ao todo 25 pessoas participam do projeto. No palco estarão 14 artistas entre músicos, atores e bailarinos. A atriz Geisa Costa, premiada atriz negra da cidade, também compõe a cena. “É uma equipe multirracial, de maioria negra, que ajuda a ilustrar uma Curitiba cheia de diversidade. E essa interação social e artística entre músicos e atores em cena é importante para a cidade”, destaca Ricardo Verocai, diretor musical e responsável pelos arranjos.

A bailarina e coreógrafa Inês Drumond faz a direção de movimento e auxilia no roteiro. A artista Kátia Horn é a convidada para fazer os adereços. O projeto é realizado com o apoio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com o incentivo das empresas EBANX, Instituto Joanir Zonta e CONDOR.

SERVIÇO

Eu Acho Curitiba Bem Legal
Quando: 29 de fevereiro a 5 de março (de sábado a quinta-feira)
Local: Teatro José Maria Santos (Rua 13 de maio, 655, Curitiba)
Horário: Todos os dias às 20h, domingo às 19h
Entrada gratuita

FICHA TÉCNICA
Direção Musical e Arranjos: Ricardo Verocai
Direção Artística e Cênica e Roteiro: Kátia Drumond
Direção de Produção e Roteiro: Luiz Roberto Meira
Direção de Movimento e Roteiro: Inês Drumond

Luiz Felipe Leprevost: Cantor, Ator e Compositor
Kátia Drumond: Cantora, Atriz e Compositora
Chiris Gomes: Cantora, Atriz e Compositora
Kabuto: Cantor, Bailarino e Ator
Ricardo Verocai: Tecladista e Compositor
There Drumond e Octavio Camargo: Compositores
Eduardo Ansay: Guitarrista
Virgílio Milléo : Guitarrista
Evangivaldo Santos: Baixista
Samir Souza: Baterista
Otávio Augusto: Saxofonista e Clarinetista
Geisa Costa: Atriz e Coro
Gil Rhodrigues: Ator e Coro
Flávia Martins e Bianca Ribeiro: Dancers e Coro
Tassy Dal Negro: Figurinista
Kátia Horn: Adereços
Crys Avelleda: Maquiagem
Luigi Castel: Diretor de Palco e Técnico de Som
Bianca Lima: Iluminadora e Op. Vídeos
Tonico Rasta: Roadie
Cindy Napoli: Produção Executiva
Gil Rhodrigues e Simone Avelleda: Assistentes de Produção
Juliana Biancato: Fotos, Vídeos e Mídias Socias
Eduardo Simões: Assessoria de Imprensa
Daniel Castellano: Imagens da Identidade Visual
Paula Roque: Atriz Surda / tradução em LIBRAS
Fotos: Juliana Biancato

Ellas: o universo das vozes femininas com AVEduo

Ellas, o novo espetáculo do AVEduo, tem cerca de 80 minutos de duração. Para Viviana Mena essa é uma oportunidade para o público reencontrar parte do repertório dessas três grandes interpretes da música de todos os tempos. “Muita gente de uma geração anterior a minha se lembra de Eydie Gormé, americana filha de espanhóis que fez muito sucessos nos anos 50/60 cantando boleros mexicanos com o Trio Los Panchos. O mesmo vale para Ella Fitzgerald que teve uma longa carreira e fez uma verdadeira escola de interpretação dentro do jazz. Sem contar com a Elis um divisor de águas na minha carreira. Ela me ensinou a respirar e me deu liberdade para cantar”, finaliza.