Supermercado cria aplicativo e faz entrega em menos de 3 horas em Curitiba

Na contramão das grandes redes de supermercados que estão demorando dias para fazer entregas de compras online devido ao coronavírus o Super Telêmaco lançou seu aplicativo, “Meu Telêmaco”, que faz entregas em menos de três horas para as compras realizadas até às 18h, em mais de 20 bairros de Curitiba.

“Lançamos o aplicativo para dar comodidade aos nossos clientes nesse momento tão difícil em que a melhor opção é ficar dentro de casa com os familiares. O aplicativo é muito prático e a entrega é ágil devido a nossa localização”, explica o diretor geral do Super Telêmaco, Carlos Alberto Gomes.

Com 19 anos de tradição no bairro Portão, o Super Telêmaco encontrou na tecnologia uma aliada para atender seus clientes em tempos de pandemia de coronavírus.

“As vendas online com delivery aumentaram pelo menos 10 vezes nos supermercados de Curitiba, então vimos que era a hora de evoluirmos para esses sistema de vendas também”, explica Gomes.

As entregas ocorrem nos bairros; Portão, Santa Quitéria, Vila Izabel, Água Verde, Batel, Rebouças, Vila Guaíra, Lindóia, Vila Fanny, Novo Mundo, Xaxim, Capão Raso, Pinheirinho, Fazendinha, Cidade Industrial, Campo Comprido, Seminário, Campina do Siqueira, Mossunguê, Vila Hauer, Bigorrilho e Campo Comprido.

Para baixar o aplicativo é só procurar “Meu Telêmaco” em sua loja virtual no smartphone.

Serviço

Super Telêmaco- Rua Agostinho Merlin, 586 - Portão

Telefone: (41) 3085 4800

Instagram: https://www.instagram.com/supertelemaco/

Facebook :https://www.facebook.com/supertelemaco.com.br/

Nota de esclarecimento – Alta de preço nos supermercados

A Apras – Associação Paranaense de Supermercados – vem por meio desta nota esclarecer as altas de preços que alguns produtos sofreram nos últimos dias.

Os empresários supermercadistas destacam que estão solidários à população e que este não é o momento de lucrar, mas apenas de garantir que não faltem produtos de necessidade básica na mesa dos brasileiros.

A Apras salienta que os supermercados, em geral, não estão medindo esforços para manterem os preços o mais baixo possível. Os seus associados informaram que não mexeram em suas margens e que apenas estão repassando as altas aplicadas pelas indústrias.

As indústrias aumentaram os preços de diversos produtos, como o leite, por exemplo, que chegou a ficar 30% mais caro. As redes supermercadistas estão unidas clamando pela conscientização das indústrias para não praticarem preços abusivos.

O aumento do volume de compras por parte das indústrias, motivado pelo crescimento desenfreado do consumo, acabou fazendo com que os produtores também leiloem seus produtos para as indústrias, que acabam sendo forçadas a pagarem mais caro para garantir a compra.

A Associação destaca que o aumento no consumo da população também acabou refletindo diretamente na economia, já que as indústrias costumam trabalhar com uma programação de produção que não previa este crescimento. Para atender a alta demanda, é necessário aumentar a produção, o que exige mais turnos de trabalho, compras de última hora de algumas matérias-primas (que também sofreram reajustes), entre outros fatores que aumentam o custo do produto, como a oscilação do dólar.

Outro ponto é que as redes supermercadistas vinham trabalhando com grandes negociações, que resultavam na oferta de promoções e descontos aos consumidores. Porém, apesar do esforço das redes em manterem os preços especiais, os produtos deixaram de ser vendidos pela indústria com o desconto que costumavam oferecer.

Mesmo neste cenário, a Apras pede às indústrias para se engajarem e procurarem trabalhar com margens saudáveis e não abusivas, pois a sociedade precisa da empatia e da solidariedade de todos neste momento.

O setor também pede que a população não compre além da necessidade e consuma com consciência, sem estocar alimentos, pois essas atitudes ajudam a manter os preços e evitam o desabastecimento.

Apras – Associação Paranaense de Supermercados.

Este é um problema que também atinge outros estados. Clique para acessar a nota de resposta do Sindileite de Santa Catarina

Ida ao mercado, caminhada e imunidade: cientistas da UFPR respondem novas perguntas da sociedade sobre coronavírus

Cuidados na ida ao mercado, possibilidades de caminhar nas ruas, aumento da imunidade durante isolamento social e confecção de máscaras foram algumas das dúvidas enviadas para a campanha “Pergunte aos Cientistas” nesta semana. As perguntas da sociedade sobre coronavírus foram respondidas pelas cientistas Cristina Jark Stern, Maria Fernanda Werner, Juliana Geremias Chichorro, Janaina Menezes Zanoveli, Maíra Valle e Alexandra Acco, do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Também participou o presidente da comissão criada na UFPR para o enfrentamento e prevenção da doença Covid-19, Emanuel Maltempi de Souza, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular.
A população pode continuar enviando dúvidas para a campanha “Pergunte aos cientistas”, da Agência Escola de Comunicação Pública e Divulgação Científica e Cultural da UFPR. Para participar, basta enviar a pergunta ao e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com ou no direct do perfil @agenciaescolaufpr no Instagram, com nome completo, idade, profissão e cidade onde reside.
Sobre cuidados para prevenção
“Se eu precisar sair do isolamento para comprar comida para os meus pais que moram em outra residência, quais cuidados devo tomar no mercado?” (Priscila Pugsley Grahl, 42 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Priscila! O correto é evitar sair de casa sempre que possível. Você pode fazer compras online e pedir entrega na casa dos seus pais. Aqui em Curitiba há muitos mercados que fazem entrega online. Para compras na farmácia, dizemos o mesmo. Quando não for possível fazer compras online, alguns pontos precisam ser levados em consideração:
– Antes de sair de casa, pense bem: tem algum sintoma? Se tiver qualquer sintoma, não saia.
– Planeje bem a sua ida ao supermercado e vá sozinha. Gaste o menos tempo possível. Portanto, vá com sua lista de compras.
– Como vai sair de casa sem sintomas, não precisa de máscara. As máscaras são para quem tem sintomas.
Quando já está no supermercado:
1. Limpe o carrinho com álcool gel antes de tocá-lo. Muitos mercados já estão deixando o álcool gel na entrada para seus clientes.
2. Tente não usar dinheiro em espécie para pagar, uma vez que é um grande transmissor de microrganismos.
3. Não toque no seu rosto desde que saiu de casa até o momento do retorno, quando irá lavar as mãos com sabão e passar álcool gel.
4. Afaste-se das pessoas. Mantenha uma distância de pelo menos 1,5 metro da pessoa que está à sua frente.
5. Evite tocar nos alimentos diretamente. Se possível, leve suas próprias sacolas. Você pode usar a própria sacola para tocar nos alimentos.
6. Ao voltar para casa, lave bem as mãos, tome banho e troque de roupa. A roupa pode ser lavada normalmente.
7. Em casa (se for na residência de seus pais, deixe as compras na porta para seguirem as próximas indicações), limpe bem a sacola com álcool antes de tirar os alimentos. Na sequência, lave bem as mãos com água e sabão, evitando sempre o contato no rosto e mucosas. Os alimentos devem ser colocados numa superfície limpa e desinfetada, para depois lavá-los adequadamente antes de cozinhar. Se a compra for online, siga essas dicas também.
“Gostaria de saber se existe algum tecido que ofereça proteção equivalente à máscara, pois as pessoas poderiam confeccionar suas próprias máscaras já que estão em falta no mercado” (Cynthia Faria, 46 anos, estudante, Matinhos-PR)
Cientistas UFPR – Cynthia, em primeiro lugar, é importante salientar que não é recomendado o uso de máscara para se proteger. A máscara é recomendada para médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde (em geral junto à proteção facial transparente) e para quem tem quadro gripal, nesse caso para não transmitir doença para outras pessoas. Se você for usar a máscara facial, a recomendada é a chamada N95, que filtra partículas de até 0,3 micrometros e se adapta bem à face. Também é necessário conhecer a técnica correta para uso das máscaras. Por exemplo, o material precisa seguir perfeitamente os contornos do rosto para impedir que gotículas cheguem ao nariz e boca pelas frestas. As máscaras caseiras não teriam essas características, e os materiais utilizados na indústria não estão disponíveis. Portanto, não é possível fabricação caseira de máscaras adequadas. Além disso, é impossível testá-las.
“Minha dúvida é sobre andar a pé. Moro em uma casa e numa região de Curitiba que tem poucos prédios. As ruas são bastante vazias em geral. Posso sair, caminhar sem me aproximar de ninguém, nem cumprimentar ou pegar em qualquer coisa, e voltar pra casa?” (Emerson de Castro Firmo da Silva, 56 anos, professor, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Emerson! Você não está proibido de fazer isto, desde que vá sozinho, não tenha nenhum dos sintomas e que não haja aglomeração. O correto é sempre evitar sair de casa. Se a intenção é fazer exercício, uma boa alternativa é fazer em casa. Na internet você encontra vários vídeos de exercícios para serem feitos em casa. Agora, se sua necessidade de sair de casa uma vez ao dia é para sentir o sol e a brisa for muito grande, não se esqueça da limpeza das mãos com água e sabão quando entrar em casa, lembrando da maçaneta da porta também. Algo importante é deixar os sapatos de rua fora de casa, tomar banho e trocar de roupa. Toda medida de prevenção é importante nesse momento.
“Como faço para aumentar minha imunidade durante o isolamento social?” (Mirian Rahn, 35 anos, assistente de faturamento, Pomerode-SC)
Cientistas UFPR – Olá, Mirian! Para aumentar a imunidade você deve seguir as recomendações de uma vida saudável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a realização de atividades físicas, que nesse momento de distanciamento social com isolamento domiciliar podem ser feitas dentro de casa mesmo. Ou caminhadas nas ruas desde que sozinha e sem aglomerações (mantenha distância de 1,5 metro pelo menos das pessoas e nenhum contato físico), se você não pertencer ao grupo de risco. É recomendada a realização de 30 minutos diários. Em casa você pode fazer exercícios de agachamento com o uso de cadeiras, levantando-se e sentando-se; escadas podem ser utilizadas para uma atividade mais aeróbica; você fazer polichinelos, pular cordas etc. – enfim, essas são algumas dicas de especialistas. A realização da atividade física também é importante no combate à ansiedade, que tem afetado muitas pessoas no isolamento. Uma alimentação baseada no maior consumo de frutas e vegetais e menor consumo de alimentos gordurosos e processados também é importante para uma vida saudável. Recomenda-se consumo de cinco porções de aproximadamente 80 gramas de frutas e vegetais frescos por dia. Mas lembre-se: não existe nada que melhore a imunidade especificamente contra a Covid-19. Por isso, nesse momento é tão importante ficarmos em casa para evitar o contato com o vírus.
“Ir visitar amigos que também não saem de casa é errado? Isso rompe a quarentena?” (Felipe Dalla Pria Leme, 19 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – No momento nenhuma região do país está em quarentena. No entanto, está recomendado que todos façam um distanciamento social para minimizar a propagação do vírus. Recomenda-se que as saídas de casa sejam apenas para atividades essenciais (farmácia, mercado, hospital). As visitas a amigos e familiares neste momento não são recomendadas, porque existe um grupo de pessoas que não apresentam sintomas (assintomáticas), mas que podem estar contaminadas e transmitir a doença.
“Meu marido e filho, de 21 anos, são asmáticos. O que faço para protegê-los? Outra dúvida: a vacina pneumocócica 23 nestes casos ajuda?” (Lucilene Ozilio, 46 anos, artesã, Araucária-PR)
Cientistas UFPR – Lucilene, como a Covid-19 causa pneumonia severa, os asmáticos estão no grupo de risco. A melhor maneira de protegê-los continua sendo permanecer em isolamento: “Fique em casa“. Já a vacina pneumocócica é eficaz em proteger o indivíduo contra pneumonias causadas por bactérias. Portanto, não é eficaz em proteger as pessoas contra a infecção pelo coronavírus, mas pode impedir uma infecção secundária pela bactéria após uma infecção viral.
“Uma familiar está trabalhando e, quando for liberada, ficará em isolamento com os pais, que pertencem ao grupo de risco e já se encontram em isolamento. Quantos dias ela precisará ficar sozinha para não correr risco de contaminar os pais, caso ela esteja contaminada e não sabe?” (Sabrina Mara Tristão, 34 anos, autônoma, Pirassununga-SP)
Cientistas UFPR – Olá, Sabrina. Esperamos que esteja bem! Até agora acredita-se que o vírus possa ter um período de incubação de até 14 dias. A ciência ainda não tem todas as respostas sobre este vírus, pois ele é muito recente. Entretanto, sabemos que o tempo médio de manifestação é de cinco dias, mas pode variar de pessoa para pessoa. Assim, o ideal é que a pessoa evite o contato por duas semanas, não abrace, ou toque os pais, separe seus talheres, prato e copo e, se possível, durma sozinha e tenha um banheiro só pra si. Sabemos que tudo isso muitas vezes é impossível. Mas podemos reforçar a higiene, manter os ambientes ventilados e sempre lavar as mãos.
“Tenho 62 anos, tomo a vacina para H1N1 anualmente, sou hipertensa com controle por medicamentos. Estive na Bahia aguardando um voo de retorno a Curitiba, que espero que seja nesta segunda (23). Posso ou devo tomar a vacina H1N1 assim que chegar em Curitiba ou devo aguardar alguns dias?” (Clarissa Gomes, 62 anos, arquiteta, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – A recomendação médica é que todos do grupo de risco se vacinem para H1N1, o que inclui todas as pessoas acima de 60 anos (mesmo que tenham doenças como a hipertensão ou diabetes). Os médicos indicam a vacinação, pois ela ajudará a proteger os pacientes da gripe, e assim diminuirão os casos de pessoas com sintomas respiratórios. Estão sendo tomadas providências para que não haja aglomerações durante a vacinação – assim, não precisa se preocupar sobre isso. Além disso, é importante reforçar os cuidados de higiene e se manter em isolamento social para evitar a contaminação, pois o vírus possui uma alta taxa de infectividade. No seu caso recomenda-se cuidado redobrado com as regras de distanciamento social e pode lavar as mãos à vontade com água e sabão.
“Moro com a minha avó de 80 anos, que tem uma saúde muito boa. A campanha de vacinação contra gripe começou. E uma boa ideia ela ir tomar essa vacina? Pergunto isso porque se eu não me engano a vacina abaixa a imunidade. O isolamento não seria melhor do que se expor visto essa contaminação crescente?” (Drica Seki, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Oi, Drica! Muito importante a sua pergunta. A vacina da gripe não baixa a imunidade, e sim irá melhorar a imunidade da sua avó contra o influenza, o vírus da gripe. Essa vacina é produzida a partir do vírus morto e fracionado, então não existe o risco de pegar a gripe após a vacinação. Os anticorpos contra o vírus da gripe serão formados dentro de aproximadamente 15 dias. E por isso é tão importante a vacinação nesse momento. Os sintomas da gripe e da Covid-19 são bem semelhantes. Se a sua avó não pegar a gripe porque foi vacinada, ela não precisará recorrer ao sistema de saúde que já está tão sobrecarregado, e isso também irá reduzir a exposição da sua avó a um potencial infectado com a Covid-19. Pode ser que em aproximadamente 48 horas após a vacinação, ela sinta algumas reações como febre, mal-estar e dor no corpo. Essa reação é comum, e não significa que baixou a imunidade. Sobre a questão do distanciamento, tanto em Curitiba quanto em várias outras cidades do Brasil, a Secretaria de Saúde montou postos externos para evitar a aglomeração de pessoas e também está oferecendo postos de drive thru – o agente de saúde vai até o carro e vacina o idoso. O isolamento por causa da Covid-19 acontece justamente por não termos ainda uma vacina eficaz contra o vírus SARS-CoV-2. Mas certamente muitos pesquisadores no Brasil e no mundo estão trabalhando para isso!
O processo de contaminação
“Depois que a pessoa tem contato com o vírus, ela passa a propagar imediatamente? E no caso de quem é contaminado, manifesta a doença e vai melhorando, depois de quanto tempo a pessoa para de propagar o vírus?” (Cristiane da Silva Lopes, servidora técnica, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Cristiane, sabemos que a transmissão pode ocorrer a partir do momento que a pessoa infectada apresenta sintomas, mas ainda não há confirmação de quando exatamente pode começar a transmissão do vírus antes dos sintomas. Em relação à propagação após recuperação, a pessoa é considerada curada quando testar negativo em tratamento hospitalar. Importante lembrar que a principal maneira pela qual a doença Covid-19 se espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está tossindo ou espirrando ou por contato com secreções contaminadas. Existem portadores assintomáticos, que podem transmitir a Covid-19, e muitas pessoas têm apenas sintomas leves. Portanto, é possível pegar Covid-19 de alguém que tenha, por exemplo, apenas uma tosse leve e não se sinta mal. O tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é em média de cinco dias, mas pode chegar a duas semanas. Pacientes com risco de estarem contaminados ou confirmados para Covid-19 com sintomas leves devem cumprir isolamento domiciliar de 14 dias para evitar a transmissão na comunidade.
“Já é possível saber se alguma condição climática é melhor para o alastramento e sobrevivência do vírus?” (Francielle Cristina de Pádua, 29 anos, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Francielle, este vírus não gosta muito de calor, é termolábil, ou seja, pode ser destruído em altas temperaturas. A persistência de vírus em temperaturas de 30 ou 40 graus é bem reduzida. Já em temperaturas mais baixas consegue sobreviver mais tempo, e em temperaturas extremas negativas (menos 20 graus) pode ficar estável por até dois anos. Há estudos mostrando que o coronavírus persiste com sua infectividade em superfícies como metal, vidro ou plásticos por até nove dias dependendo das condições de temperatura, umidade e luz, mas em ambiente seco cai para seis dias. Como é termolábil, será destruído em temperatura de cozimento de alimentos (70 graus). Por outro lado, isso não significa que a doença não vai se disseminar no Brasil, pois o vírus passa de um hospedeiro para outro. Os dados preliminares mostram que a taxa de disseminação no Brasil e a letalidade são muito semelhantes a de outros países.
“O vírus sobrevive em ambiente externo? Recebi uma imagem afirmando que pode ser até nove dias e achei que pode ser um tempo muito grande” (Ana Carolina Rodrigues, 23 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Ana Carolina, você tem certa razão. Há estudos mostrando que o coronavírus SARS-CoV, que causa a síndrome respiratória grave que está ocorrendo na pandemia, persiste com sua infectividade em superfícies como metal, vidro ou plásticos por até nove dias, mas em ambiente seco isto cai para seis dias. Em materiais porosos, como papel, a sobrevivência é bem menor. Mas veja que interessante: o vírus pode ser eficientemente inativado em apenas um minuto pela desinfecção destas superfícies com álcool 62 a 71%, peróxido de hidrogênio (água oxigenada) 0,5% ou hipoclorito de sódio (Q-Boa diluída 20 vezes) a 0,1%. Por isso, a importância de manter as superfícies limpas e desinfetadas.
“Gostaria de saber mais sobre a reinfecção. Se eu estiver infectada hoje testando positivo para o Covid-19, fizer o tratamento e passar a testar negativo, posso ir ver meus pais sem medo de eventualmente desenvolver a doença novamente?” (Fabiana Santos, 36 anos, bioquímica, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Fabiana, ainda não há muitas informações sobre a reinfecção do coronavírus, pois a doença ainda é muito nova e vários aspectos da evolução da Covid-19 e comportamento do vírus estão sendo detectados à medida que os casos avançam pelo mundo, infelizmente. Há ainda dúvidas, mas já foram descritos poucos casos (China e Japão) de pacientes que tiveram a infecção, foram tratados e depois foram internados novamente testando positivo. Especialistas dizem que há várias maneiras pelas quais os pacientes que recebem alta podem adoecer novamente com o vírus. Por exemplo, os pacientes podem não acumular anticorpos suficientes para desenvolver imunidade ao vírus; o vírus pode ser bifásico, o que significa que permanece “adormecido” e depois volta a provocar os sintomas; ou ainda que houve falhas ou discrepâncias nos testes destes pacientes. Como isto ainda não está esclarecido, o melhor é continuar seguindo as recomendações de isolamento domiciliar de 14 dias e os cuidados de higienização.
O atendimento e a recuperação
“Estou com sintomas do que parece o começo de uma gripe leve. Pode ser uma gripe normal ou reação à temperatura que está oscilando um pouco. Mas quando devo realmente me preocupar e buscar atendimento?” (Natalia Zardo, 18 anos, estudante, Florianópolis-SC)
Cientistas UFPR – Os sintomas mais comuns da Covid-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores no corpo, congestão e corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. O ideal é acompanhar a evolução dos seus sintomas e ficar em casa. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico. Enquanto você acompanha os sintomas, mantenha distância das pessoas, use lenço descartável quando tossir ou espirrar, deixe ambiente bem arejado, lave as mãos frequentemente. Se compartilhar casa com outras pessoas, atente para limpar superfícies com álcool 70%. Se puder, pode usar máscara para evitar contaminação de outras pessoas.
“Quando contraída a doença Covid-19, quais ações devem ser tomadas para uma boa recuperação em casa, considerando que a pessoa infectada apresenta sintomas leves?” (Richard Schack Müller, 19 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – A pessoa diagnosticada com Covid-19 deve permanecer em casa, em isolamento domiciliar com o mínimo contato possível com outros moradores. O doente deve ficar em quarto isolado e ventilado, se possível usar banheiro privativo, não compartilhar utensílios e as roupas usadas de cama e banho devem ser acondicionadas em sacos plásticos e lavadas separadamente (a pessoa que lavá-las deve usar luvas para manuseá-las). Escolha um familiar para atender o enfermo – de preferência, alguém com boa saúde e sem doenças crônicas. Quando estiver perto do doente, o cuidador deve utilizar uma máscara descartável e trocá-la caso fique úmida ou com secreções. Importante higienizar as superfícies do quarto e do banheiro diariamente, de preferência use primeiro sabão ou detergente e depois um desinfetante comum com hipoclorito de sódio a 0,1% (uma xícara de café de água sanitária em um litro de água). Lavar as roupas com mais frequência, em separado, com sabão e água.
“O corona é um vírus potente ao ponto de causar a morte de uma pessoa saudável de meia idade com facilidade? Além disso, o que difere tanto a Covid-19 em questão de danos ao corpo de uma gripe forte?” (Leandro Brandão de Paula, 22 anos, contador, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Leandro, embora a doença causada pelo coronavírus seja mais branda em crianças e adultos jovens, infelizmente há relatos de pessoas muito jovens acometidas gravemente, inclusive com óbito, como ocorrido com uma moça de 21 anos na Inglaterra. As autoridades de saúde demonstram preocupação de que os jovens ignorem os avisos sobre a propagação do vírus, uma vez que acreditam que a doença apenas acomete idosos, o que está se provando não ser verdade. Os sintomas mais comuns da Covid-19 podem se parecer com uma gripe causada por outros vírus. O que diferencia a Covid-19 é sua alta capacidade de infectividade e transmissibilidade entre pessoas. Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico. No caso de Covid-19 grave quanto antes iniciar o tratamento, maior a chance de sobreviver.
Confira outras perguntas da sociedade sobre coronavírus respondidas por cientistas da UFPR
Segue link da notícia no portal UFPR: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ida-ao-mercado-caminhada-e-imunidade-cientistas-respondem-novas-perguntas-da-sociedade-sobre-coronavirus/

Condor — medidas de prevenção contra o Coronavírus

Com o objetivo de proporcionar maior segurança aos colaboradores e clientes, o Condor Super Center está seguindo todas as recomendações dos órgãos de saúde e das autoridades de cada município.

Entre as medidas, está disponibilizando álcool 70% para que a equipe realize a higiene das mãos e materiais de trabalho, além da limpeza dos carrinhos e cestinhas.

A rede também está disponibilizando aos colaboradores máscaras e luvas, mas por não serem itens obrigatórios, o uso é facultativo.

Com o objetivo de detectar casos de febre, é realizado um controle diário da temperatura de todos os colaboradores.

Também foi oferecida a possibilidade aos colaboradores com mais de 60 anos ou gestantes para que antecipem as suas férias, tirem as férias vencidas ou usem o banco de horas, podendo, desta maneira, permanecer em casa.

Como item de segurança, a rede instalou em suas lojas barreiras de acrílico nos caixas. Com essa iniciativa, os operadores de caixa terão contato com os consumidores através desta proteção.

Os colaboradores também estão sendo orientados a manterem uma distância segura das pessoas. Cartazes espalhados pela loja também estimulam os clientes a tomarem este cuidado e a adotarem outras medidas preventivas.

O Condor também está orientando os seus colaboradores para que em caso de febre ou sintomas de gripe, busquem imediatamente avaliação médica.

As lojas da rede também estão abrindo às 7h, liberando, exclusivamente, a entrada dos clientes com idade acima de 60 anos e gestantes. Os demais clientes só podem entrar após às 8h.

Como os supermercados são considerados atividade essencial, a rede está trabalhando para que todas as suas lojas mantenham o funcionamento e o abastecimento da população normalmente e em segurança.

“Enxergamos cada colaborador como um grande guerreiro, que trabalha nesta linha de frente tão essencial para cada cidadão e família. Agradecemos a todos pela consciência de que seus trabalhos são fundamentais para garantir que não falte nenhum produto de necessidade básica para a população”, afirma o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta.

Lute pela coroa com a chegada de Clash Royale à Arena Extra

Sob o comando de Bruno Clash, os fãs do jogo de cartas da Supercell terão a oportunidade de conhecer influenciadores e se divertir ao longo de três finais de semana

Durante o mês de março, Clash Royale, o jogo de cartas da Supercell favorito entre milhões de brasileiros, tomará conta da Arena Extra - presented by Google Play. O evento oferecerá a chance única aos visitantes para que joguem e interajam com diversos influenciadores na luta pela coroa.

Localizada no hipermercado Extra da Alto da XV, em Curitiba (PR), a Arena Extra é um espaço projetado, em parceria entre o Google e o Extra, para sediar torneios e competições de jogos mobile, interações com influenciadores digitais e proporcionar uma verdadeira experiência de eSport. Desde sua estreia, em dezembro, a Arena já recebeu mais de 3.000 pessoas em seus eventos.

Nos finais de semana entre 7 e 22 de março, Bruno Clash irá comandar as atividades na Arena Extra e, quem visitar o local, terá a chance de jogar contra os influenciadores e ser coroado como grande vencedor da galera. Em todos os dias também terão sessões de fotos, cuja participação é gratuita.

Além de Bruno Clash, durante todos os finais de semana, o evento também contará com a presença de Nery, do canal “Clash com Nery”, um dos maiores canais de Clash Royale do Brasil. Nos dias 7 e 8 de março, o influenciador Atchiin, conhecido pelo conteúdo focado no aspecto competitivo de Clash Royale, irá desafiar os concorrentes pela coroa. Já nos dias 14 e 15, será a vez de Decow, que já participou de diversas competições ao redor do mundo como jogador e como narrador. Por fim, nos dias 21 e 22 de março, Molizane, do canal “MolizaneTV”, animará o pessoal com seu humor característico.

A participação é gratuita e é necessário fazer um pré-registro no site oficial, agendando dia e hora da visita à Arena Extra. As vagas são limitadas, mas na loja será possível se cadastrar em uma lista de espera. É importante destacar que jogadores menores de 18 anos deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis que, por sua vez, também precisam se inscrever na Arena Extra. Todos devem portar documento original com foto como RG, CNH ou passaporte.

É possível obter mais detalhes e conferir o que rolou na edição anterior através do site oficial e nos perfis do Facebook e Instagram do evento.

SERVIÇO
Arena Extra - presented by Google Play
Local: Extra - Alto da XV (Av. Mal. Humberto de Alencar Castelo Branco, 230, Curitiba - PR)
Horário: das 14h às 17h
Programação:
7 e 8 de março - Nery e Atchiin (apresentação: Bruno Clash)
14 e 15 de março - Nery e Decow (apresentação: Bruno Clash)
21 e 22 de março - Nery e Molizane (apresentação: Bruno Clash)

Sobre o Extra

O Extra, rede controlada pelo grupo varejista GPA, atua em mais de 600 pontos de venda em todas as regiões do País no conceito multiformato e multicanal, atendendo o consumidor quando e onde ele escolher com lojas nos formatos de hipermercados (Extra Hiper), supermercados (Extra Super e Mercado Extra) e vizinhança (Mini Extra), além de drogarias, postos de combustível e também e-commerce (www.clubeextra.com.br). Há 30 anos, o Extra tem como premissa viabilizar o poder de compra aos seus clientes, oferecendo as melhores ofertas e condições de pagamento. Foi pioneiro, por exemplo, em trazer a Black Friday para lojas físicas, em 2011. A marca conta com um dos maiores programas de fidelidade do varejo alimentar, o Clube Extra, com mais de 15 milhões de clientes cadastrados. Por meio do seu aplicativo, o consumidor tem acesso a ofertas e descontos personalizados, ao folheto digital de todas as lojas do Brasil e conta com vários outros serviços exclusivos diretamente no celular.

Cuore di Cacao leva chocolates Bean to Bar para supermercados

Cuore di Cacao leva chocolates Bean to Bar para supermercados
Para começar, 11 produtos estarão disponíveis nas lojas da rede Festval; o processo foca na qualidade da amêndoa à barra, com o monitoramento de todo processo produtivo e a responsabilidade social e ambiental

CURITIBA, 06/11/2019 - Os chocolates Bean to Bar (da amêndoa à barra) da Cuore di Cacao agora podem ser encontrados em supermercados, começando por lojas da rede Festval. A linha conta com 11 produtos, que variam entre os sabores tradicionais (ao leite 38% e 70%, por exemplo) e criações bem autorais (com laranja e coentro, caju e flor de sal, ChocoChai, entre outros). “O Festval é um parceiro que valoriza o pequeno produtor local. Além disso, o custo na rede será o mesmo das lojas”, ressalta Bibiana Schneider, sócia da Chocolateria Cuore di Cacao, há 15 anos no mercado de chocolates e com lojas nas regiões Sul e Sudeste.

Depois do investimento no cacau brasileiro, que resultou no aumento da qualidade do que tem sido produzido no país, o movimento do Bean to Bar ganhou ainda mais força no país. Ao contrário dos chocolates da indústria tradicional, que contam com ingredientes como aromatizantes e gordura hidrogenada, esses produtos trabalham apenas com o chamado cacau fino, além de terem preocupação com a rastreabilidade dos produtos e com a responsabilidade social e ambiental envolvida no processo. Na Cuore di Cacao, os chocolates são preparados apenas com ingredientes naturais.

“Estamos vivendo um momento áureo da produção Bean to Bar no Brasil. Cada chocolatier consegue personalizar o seu trabalho, além da responsabilidade com a cadeia como um todo. Há todo um cuidado no cultivo, na colheita e no pós-colheita”, diz Bibiana. Outro ponto destacado por ela é o acesso não só à matéria-prima de qualidade, mas uma redução no custo dos equipamentos necessários para a produção, especialmente por parte dos pequenos produtores.

O movimento é ainda mais viável no Brasil devido à sua capacidade produtiva. Atualmente, o país produz aproximadamente 250 mil toneladas de cacau por ano. Além da Bahia, o Pará está enfrentando grande crescimento na produção do fruto, saltando de 18% para 53% da produção nacional do país no período entre 2005 e 2018, segundo dados do Ministério Agricultura. Nos Estados Unidos, estima-se que o Bean To Bar já represente 3% do total do consumo do país. Nos últimos 15 anos, houve crescimento de 5000%, saindo de 5 para 250 marcas. “No Brasil, estão surgindo marcas pequenas e médias, capazes de trabalhar com conceito e qualidade”, afirma.

Paralelo com a cerveja artesanal

De certa forma, o momento vivido pelo chocolate Bean to Bar se assemelha ao crescimento das cervejarias artesanais nos últimos anos. Um movimento que começou com as panelas dentro de casa e tomou corpo com o aumento de microfábricas. Em 2018, uma nova cervejaria foi registrada no Brasil a cada dois dias, segundo levantamento da Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva). No início de 2019, existiam pelo menos 889 fábricas no país. As estimativas da entidade são de que a cerveja artesanal esteja se aproximando de 2% do total do consumo no país.

Em um levantamento feito em parceria entre o Sebrae e a Abracerva, uma espécie de censo das cervejarias artesanais, 70% delas têm até 4 anos de vida – 42% entre 1 e 2 anos de vida e 28% entre 3 e 4 anos. Assim como o setor cervejeiro, o de chocolate Bean to Bar enfrenta também o desafio de comprovar a sua qualidade e explicar a diferença dos seus produtos para o da indústria tradicional, inclusive no quesito preço. “É um trabalho mais demorado e mais custoso para ser realizado. Por isso, precisamos levar informação o tempo inteiro ao consumidor”, explica Bibiana.

Além disso, é um segmento no qual as inovações e a criatividade transparecem nos sabores – assim como na cerveja artesanal. “Trouxemos a brasilidade para a nossa linha, com sabores regionais e de personalidade. O Bean to Bar se iniciou nos EUA como um movimento super purista, mas chegou a hora de colocar criatividade e existem muitos sabores legais surgindo”, completa Bibiana.

Para mais informações, acesse o site www.cuoredicacao.com.br.