Muitas vezes confundidos pelos ingredientes em comum, eles têm origens diferentes e são culinárias distintas com características próprias

Apesar de ser muitas vezes servido em restaurantes de comida japonesa, o poke, apesar de não ser uma delas, é comumente confundido como parte da vasta culinária do país asiático.

O poke tem origem no Havaí, nos Estados Unidos, sendo caracterizado por ser uma refeição tropical, prática e personalizável. Já a comida japonesa é marcada por técnicas refinadas, estética detalhista e forte ligação com a cultura tradicional do Japão. Neste caso, ocorre um contraste entre a flexibilidade na montagem do poke e o método sistemático da culinária japonesa.

Porém, com a chegada de imigrantes japoneses ao Havaí no final do século XIX, o prato começou a incorporar influências da culinária japonesa, como o uso de shoyu, óleo de gergelim e outros temperos asiáticos, o que pode facilitar o equívoco.

Com a ajuda de Thais Kuyumjian, nutricionista e consultora nutricional da rede de franquias de comida havaiana Mana Poke, listamos as principais diferenças entre as duas opções. Confira:
Forma de Montagem
O poke é uma refeição em tigela, montada de forma prática e personalizada, onde o cliente escolhe os ingredientes, como proteínas, carboidratos e acompanhamentos. Por outro lado, a culinária japonesa valoriza a apresentação individual dos pratos, como sushis, sashimis e bentôs, com forte atenção aos detalhes estéticos.
Flexibilidade de Ingredientes
No poke, é comum encontrar uma ampla variedade de combinações, como frutas, grãos e molhos. Já na comida japonesa, os ingredientes são selecionados de acordo com técnicas e tradições específicas, mantendo a autenticidade dos pratos.
Molhos e Sabores
O poke frequentemente utiliza molhos tropicais e picantes, como shoyu misturado com óleo de gergelim ou até mesmo temperos com toques havaianos. Na culinária japonesa, os sabores são mais delicados, destacando o frescor dos alimentos e temperos clássicos, como shoyu puro, wasabi e gengibre.
Consumo e Ambiente
O poke é visto como uma refeição casual e prática, ideal para o dia a dia. Já a comida japonesa é frequentemente consumida em restaurantes que recriam a experiência tradicional, sendo muitas vezes associada a ocasiões especiais.
Variedade de Proteínas
No poke, além de peixes crus como salmão e atum, há opções de proteínas cozidas, como frango, camarão e até tofu. Na culinária japonesa, o foco está nos frutos do mar crus ou preparados com técnicas tradicionais, como grelhados ou empanados.

“Essas diferenças destacam como o poke e a comida japonesa atendem a diferentes paladares e momentos, celebrando as peculiaridades de suas respectivas culturas e gastronomias”, pontua a consultora nutricional da Mana Poke Thais Kuyumjian, nutricionista.

Sobre o Mana Poke
A rede de franquias Mana Poke, após o sucesso das primeiras unidades em Campinas, decidiu levar a experiência da culinária havaiana como uma opção saudável para todo território nacional. Atualmente são 61 unidades instaladas nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. Tendo o poke, prato típico havaiano, como carro-chefe do cardápio, e a decoração das unidades ambientadas com referências ao Havaí e trilha sonora com surf music como marca registrada. A missão da Mana Poke é popularizar o acesso à alimentação saudável, oferecendo uma refeição a preço justo e com qualidade aos clientes. Além disso, quer ser referência em comida havaiana no Brasil, tendo como valores a experiência do cliente, o trabalho em equipe e a valorização de todos os parceiros. A agenda social também está no DNA da holding, que realiza o Mana Day, conjunto de eventos beneficentes que tem o propósito de arrecadar recursos financeiros para ONGs. Em 2023, a Mana Poke irá destinar os recursos para o Instituto Italo Ferreira, que tem como principal objetivo colaborar com a educação da criança, do jovem e do adolescente de Baía Formosa-RN, oferecendo-lhes oportunidades que dificilmente teriam na cidade.