Após recuperação de cirurgia, Padre Reginaldo Manzotti retoma aos poucos sua rotina

De forma gradual, o sacerdote se prepara para o XII Retiro Nacional em Curitiba

Após 90 dias em recuperação de uma cirurgia na coluna, Padre Reginaldo Manzotti retoma o programa “Experiência de Deus”, a partir da próxima nesta segunda-feira, 29 de janeiro, diretamente dos estúdios da Rádio e TV Evangelizar, em Curitiba (PR).

Seguindo todas as recomendações médicas, o sacerdote ainda necessita de repouso e fisioterapia e, por isso, não retornará com todas as suas atividades profissionais no momento. Seu retorno está marcado para o XII Retiro Nacional que será nos dias 24 e 25 de fevereiro, no Centro de Eventos Positivo.

“O repouso ainda se faz necessário, mas com a certeza de que nos encontraremos em breve. Agradeço novamente a todos que rezaram pela minha saúde e peço que continuem a rezar pela completa recuperação. Que Nossa Senhora do Carmo e São Pio de Pietrelcina os protejam e Deus os abençoe.” Agradece Padre Manzotti.

Sobre a cirurgia

Após sofrer por muito tempo com fortes dores nas costas, dores que aumentaram ao longo do tempo e foram o impossibilitando de certas atividades e movimentos, inclusive o de se ajoelhar.

Depois de muita procura, exames e diagnósticos, foi sugerida uma cirurgia na lombar, que foi realizada no dia 30 de outubro. Passaram-se 20 dias e a dor, apesar da fisioterapia, persistia. Por isso, houve a necessidade de um novo internamento para investigação com uma nova equipe médica em São Paulo.

Foi quando, após uma bateria de exames de imagens, descobriu-se na ressonância magnética fraturas no plato. Diante disso, não foi necessário realizar uma nova cirurgia, mas o sacerdote está imobilizado por um colete, repouso e fisioterapia, até que a nova equipe médica que o assiste o libere para retomar todas as atividades.

Cirurgião ortopédico do Pilar Hospital palestrou no XII Congresso Sul-brasileiro de Ortopedia e Traumatologia

O cirurgião ortopédico do Pilar Hospital, Dr. Alexandre Pimpão, foi um dos convidados nacionais do XII Congresso Sul-brasileiro de Ortopedia e Traumatologia – Sulbra 2022, realizado na última semana (9 a 11 de junho) no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis/SC. O evento teve como objetivo unir acadêmicos, médicos e especialistas da área para uma troca de experiência e aprendizado durante os três dias do evento.
Pimpão, com seus mais de 20 anos como cirurgião de joelho, palestrou sobre o tema e aproveitou para fazer uma vista especial ao estande da Zimmer Biomet, que apresentou aos especialistas o robô ROSA Knee System, que auxilia os médicos na realização de cirurgias de diversas patologias de joelho e está à disposição dos cirurgiões no Pilar Hospital em Curitiba (PR).

Na foto: ao centro Dr. Alexandre Pimpão com equipe da Zimmer Biomet.

Com a robótica pode ser o fim das grandes incisões nas cirurgias cardíacas

Além da diferença expressiva no tamanho das incisões cirúrgicas, o tempo de recuperação de um paciente pós-cirurgia cardíaca cai de 6 semanas para 6 dias em média

Curitiba, junho de 2022 – Desde o início da pandemia, em 2020, o Brasil vem acumulando uma longa fila de espera de pacientes com doenças cardiovasculares. Os números, segundo o Ministério da Saúde, ultrapassam 60 mil pacientes que tiveram procedimentos suspensos ou adiados durante a crise com a covid-19. São milhares de pessoas. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), são realizadas, por ano no Brasil, aproximadamente 95 mil cirurgias.
Esses números mostram o impacto das doenças cardiovasculares na vida dos brasileiros. Sem contar as dificuldades das suas cardiopatias, muitos ainda precisarão encarar a intensa recuperação e o tempo de pós-operatório, que no caso das cirurgias tradicionais podem levar até seis semanas de recuperação. Mas o fortalecimento no país das cirurgias com ajuda da robótica pode ser o fim das grandes cicatrizes e de uma recuperação de 6 dias, e não mais 6 semanas. É o que explica o cirurgião cardiotorácico do Pilar Hospital em Curitiba, que que integra a holding Hospital Care, Milton Santoro.
Segundo ele, um fator limitante da cirurgia convencional sempre está relacionado com a incisão óssea. “Isso porque o coração é protegido por um arcabouço ósseo e, assim, para termos uma abordagem ampla ao coração nós precisamos realizar essa incisão óssea. E, como em qualquer circunstância semelhante a uma fratura, por exemplo, nós vamos ter de 4 a 6 semanas para uma consolidação adequada. Então isso trazia uma grande limitação para o paciente, extenso tempo de recuperação e maior risco agregado”, diz. “Atualmente, com uma abordagem mais específica, como é a cirurgia robótica, nós temos uma quantidade muito menor de trauma. Então a robótica é hoje a forma menos traumática para as cirurgias cardiovasculares com com a máxima qualidade de resultado”, avalia.
Recuperação mais rápida e menor tempo hospitalar
A experiência do cirurgião operando no robô Da Vinci do Pilar Hospital, um dos sistemas de cirurgia robótica de mais destaque e mais testado no mundo, revela que a há muitas diferenças em relação à cirurgia convencional. Para o paciente, uma imensa vantagem é a recuperação muito mais rápida, mas não só isso. “Envolve menos tempo de internação hospitalar, menos tempo na internação na UTI, menos fatores de risco inerentes ao procedimento, como sangramento, dor, e, aliado a isso, uma grande melhora estética porque não teremos grandes incisões. Com a robótica são incisões tão pequenas que, muitas vezes, podem ser camufladas até pelo local de escolha desses acessos e, principalmente, um retorno precoce à todas atividades, inclusive atividades físicas e práticas esportivas num tempo realmente surpreendente. Tem pacientes que vemos evoluir com procedimentos minimamente invasivos, com ou sem o uso da robótica, que em cinco ou seis dias está novamente indo para uma academia. Então, para o paciente é a chance de ter uma vida normal em um tempo bastante curto”, comenta.
Versatilidade que abrange qualquer procedimento cardíaco
Com a cirurgia robótica pode ser o fim do medo e do trauma que é a cirurgia cardíaca para muitos pacientes. Conforme Dr. Santoro, a cirurgia robótica para cardiopatias não oferece um tratamento diferente dos que já existem. Ela é a mesma cirurgia que sempre foi executada, agora apenas por uma abordagem diferente. “Não existe limitação da técnica relacionada com nenhuma doença. A única limitação que a cirurgia robótica vai enfrentar é em relação aos acessos. Como na cirurgia robótica nós temos que escolher uma abordagem porque não há uma grande incisão para se manipular as estruturas intracavitárias, nós temos que entrar sempre com determinado foco de abrangência para esse tratamento. Então, nesse aspecto, em alguns casos ela pode ter um pouco menos de versatilidade do que uma cirurgia convencional. Mas ela se aplica, praticamente, a todos os tipos de doenças, é só uma questão da estratégia a ser adotada: para as cirurgias congênitas, para as cirurgias valvares, principalmente, as cirurgias envolvendo a válvula mitral e para as cirurgias de coronária”, explica.
Melhor visibilidade, mobilidade e flexibilidade para o procedimento
Pode parecer que a tecnologia só auxilia os médicos. Mas não é bem assim. Quando cirurgias complexas, difíceis em situações exaustivas precisam ser realizadas os pacientes acabam assumindo um risco cirúrgico maior. A cirurgia robótica, já regulamentada pela Conselho Federal de Medicina, oportuniza uma melhora expressiva em relação à qualidade técnica da execução. “Isso porque os cirurgiões, como todos os humanos, têm limitações próprias dos movimentos e das articulações. Agora, em se tratando de um aparato robótico, essa limitação não existe, então conseguimos realizar movimentos por meio do robô que sem esse auxílio seriam extremamente arriscados ou até impossíveis. Isso se reflete numa qualidade melhor de execução e das circunstâncias enfrentadas em diversas cirurgias”, diz.
Outro benefício, segundo o especialista, é em relação à visualização ampliada. “Como nós trabalhamos com uma câmara de alta resolução com o robô, temos uma visão muito mais ampliada, com inúmeros detalhes do que está sendo feito e isso nos permite avançar em algumas técnicas de correção, com relação ao que nós faríamos com o olhar humano ou mesmo com o uso de lupas próprias para a cirurgia. Além disso, nós temos uma iluminação e um foco das estruturas perfeito, isso porque conseguimos ter todas essas vantagens ópticas com o uso do robô”, completa.

Cirurgia robótica ganha nova regulamentação pelo CFM e Pilar Hospital está na vanguarda

No final do mês de março deste ano, o Conselho Federal de Medicina publicou a regulamentação para os novos procedimentos cirúrgicos no Brasil com o uso da tecnologia robótica. Aprovada sua utilização desde 2008, pela Anvisa, a chancela do CFM vem reforçar os benefícios dessa plataforma para os pacientes.
Em Curitiba (PR), o Pilar Hospital iniciou sua atuação em cirurgia robótica em outubro de 2020 com a chegada de um dos mais reconhecidos sistemas de cirurgia robótica do mundo: o robô Da Vinci. Essa tecnologia é a mais testada, com maior número de estudos científicos publicados, e a mais utilizada nos países de primeiro mundo, como nos Estados Unidos, e em diversas regiões da Europa e da Ásia. “O robô Da Vinci é o que há de mais avançado em termos de tecnologia para realização de cirurgias na atualidade, oferecendo todos os benefícios da cirurgia minimamente invasiva para o paciente e trazendo até mais conforto para o cirurgião que irá realizar o procedimento”, explica o cirurgião Ari Adamy Jr, coordenador do programa de cirurgia robótica do hospital.
O coordenador comenta que o principal benefício é para os pacientes. “A cirurgia robótica oferece uma melhor visualização do local a ser operado com maior facilidade na realização do procedimento, tendo o potencial de melhorar os resultados, auxiliando também para a diminuição do tempo de internação, bem como menor sangramento. Nosso objetivo é tratar a doença de forma adequada e reabilitar o paciente, para que ele conquiste o ‘máximo de vida normal’, que tinha antes da cirurgia, no menor tempo possível”, analisa.
Os benefícios, segundo a cirurgião, não são só para o sistema de saúde, mas para toda a sociedade, porque se uma pessoa consegue retornar antes às suas atividades habituais, mais rapidamente, ela volta ao seu trabalho e à sua vida cotidiana. “É toda a sociedade que ganha e não apenas o sistema de saúde. Apesar de o sistema também se beneficiar, já que as cirurgias robóticas estão associadas à menores complicações quando comparadas às cirurgias convencionais. Isso resulta em menor custo final e melhores desfechos”, comenta.

Pilar Hospital abre inscrições para certificação em cirurgia robótica para todo o Brasil

Treinamento será realizado a partir de 20 de junho

Curitiba, maio de 2022 – O Pilar Hospital, que integra a holding Hospital Care, será sede de mais uma edição de Certificação em Cirurgia Robótica para Cirurgiões, realizada em parceria com o Instituto Falke, com início no dia 20 de junho de 2022. O curso é credenciado pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).
Cirurgiões de todo o país podem participar desta formação que acontecerá em Curitiba, com o Pilar Hospital oportunizando o aprendizado prático diretamente no Robô Da Vinci, tecnologia mais testada e com maior número de estudos científicos publicados, em países como os Estados Unidos, e também em diversas regiões da Europa e da Ásia.
O treinamento é voltado para cirurgiões de diversas áreas, entre elas, urologia, geral e oncológica, coloproctologia, ginecologia, torácica, pediátrica, de cabeça e pescoço, entre outras.
Para se inscrever, basta acessar o site https://cursoroboticapilar.4edu.com.br e até 14 de junho o cirurgião tem desconto na matrícula.

Pilar Hospital com inscrições para certificação em cirurgia robótica

Treinamento será realizado a partir de 07 de março, em Curitiba

 

 O Pilar Hospital será sede de mais uma edição do curso de Certificação em Cirurgia Robótica para Cirurgiões, realizado em parceria com o Instituto Falke, com início no dia 07 de março de 2022.

            Cirurgiões de todo o país podem participar desta formação que acontecerá em Curitiba, com o Pilar Hospital oportunizando o aprendizado prático diretamente no Robô Da Vinci, tecnologia mais testada e com maior número de estudos científicos publicados, em países como os Estados Unidos, e também em diversas regiões da Europa e da Ásia.

O treinamento é voltado para cirurgiões de diversas áreas, entre elas, urologia, geral e oncológica, coloproctologia, ginecologia, torácica, pediátrica, de cabeça e pescoço, entre outros. O curso é credenciado pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Para se inscrever, basta acessar o site https://ifalke.com/pt-BR/cursos/certificacao-em-cirurgia-robotica-hospitalpilar-mar2022 e até 21 de fevereiro o cirurgião tem desconto na matrícula.

Pilar Hospital participará, ao vivo, do maior congresso de cirurgias robóticas

O Pilar Hospital, em parceria com Instituto Falke, participará, nos dias 29 e 30 de outubro, do maior congresso de cirurgias robóticas ao vivo da América Latina. O evento, de forma inédita, transmitirá mais de 20 cirurgias robóticas em 2 canais simultâneos nas áreas de urologia, cirurgia geral e do aparelho digestivo, ginecologia, cirurgia oncológica e torácica.
O encontro será 100% online e transmitido do Pilar Hospital, contando com grandes nomes da cirurgia robótica do Brasil e do Mundo, oportunidade para o debate cientifico dentro de uma das áreas que mais cresce e se desenvolve na medicina, a cirurgia robótica.
Contando com sua equipe de cirurgia oncológica, o Pilar Hospital participará do evento com os cirurgiões, Dra. Audrey Tsunoda, coordenadora do programa de cirurgia robótica e Dr. Bruno Azevedo, e mais uma vez se posiciona como Instituição de referência em cirurgia minimamente invasiva/robótica.
No final de 2020, o Pilar recebeu um dos mais tradicionais sistemas de cirurgia robótica do mundo: o robô Da Vinci, a tecnologia mais testada, com maior número de estudos científicos publicados, e o mais utilizado nos países de primeiro mundo, como nos Estados Unidos, e em diversas regiões da Europa e da Ásia. O robô é o que há de mais avançado em termos de tecnologia na atualidade, oferece todos os benefícios da cirurgia minimamente invasiva para o paciente e traz até mais conforto para o cirurgião que irá realizar o procedimento.

O DESTAQUE PARANAENSE DA ORTOPEDIA

Ortoart se consolida no sul do país como uma das maiores empresas de órteses e próteses e com expansão exponencial, mira em filiais espalhadas pela região

Arthur Moro – CEO da Ortoart – Créditos: Valterci Santos

Há quinze anos, o empresário paranaense Arthur Moro iniciou sua empreitada profissional no ramo de representação de produtos hospitalares. O passar do tempo e a sua crescente penetração e reconhecimento no mercado fizeram com que o jovem, na época com 25 anos, estabelecesse contatos que seriam importantes em sua trajetória.
Depois de uma crise enfrentada pelo segmento, Moro propôs ao seu empregador, receber os produtos do estoque como parte do pagamento pelos seus serviços. A estratégia deu certo e ali nascia a Ortoart, hoje referência paranaense que está ganhando cada vez mais espaço e notoriedade no mercado nacional quando o assunto são as próteses ortopédicas.
De 15 anos para cá, o cenário mudou bastante. O empresário concretizou parcerias, iniciou novos contratos e atualmente responde como distribuidor exclusivo para os estados do sul do país da companhia Depuy Synthes, marca de próteses da gigante mundial da saúde, Johnson & Johnson.  
Em média, a Ortoart intermedia cerca de 30 cirurgias ortopédicas por dia somente em Curitiba/PR. Sua atuação se dá, principalmente, pelos planos de saúde, hospitais e médicos. Entre os destaques estão as próteses de joelho, quadril, ombro e implantes para traumatologia e medicina esportiva.

Crescimento expressivo
O setor no qual a Ortoart atua sofreu os impactos negativos da pandemia, pois as cirurgias eletivas foram suspensas, e com isso houve a queda expressiva dos procedimentos cirúrgicos. Porém, com o avanço da vacinação e retomada dos procedimentos, o segmento experimentou significativa melhora, o que trouxe à Ortoart a um crescimento expressivo (400%) somente em 2021. Reflexo disso são os investimentos realizados no negócio somente neste ano, cerca de R$ 25 milhões.
Desde maio de 2021, a empresa está localizada em sede nova, deixando para trás um espaço de 250m², ocupando atualmente um de 700m², “que já está pequeno”, afirma Arthur Moro.
A matriz congrega um moderno espaço de educação continuada, com o que há de mais tecnológico para apresentações, inclusive comportando treinamentos com realidade virtual. O espaço também é concedido aos médicos para que utilizem a estrutura para apresentações e treinamentos de suas equipes.
Na contramão de um cenário econômico que se mostrava pouco promissor, a empresa triplicou seu quadro de funcionários.
Para oferecer o que há de melhor e um serviço completo, desde a indicação cirúrgica, a empresa investe também em instrumentadores qualificados. “Hoje, quando chega uma solicitação de cirurgia à Ortoart, imediatamente buscamos a melhor solução em nosso estoque. Com a cirurgia confirmada e o material pronto para ser disponibilizado, encaminhamos nossa equipe, com todo o equipamento necessário para auxiliar o médico durante o procedimento. Isso fez com que as cirurgias ortopédicas acompanhadas pela equipe da Ortoart ganhassem mais qualidade e agilidade”, revela.

De olho no futuro
Para o último trimestre do ano, a gigante paranaense começa a expandir os horizontes. Em outubro, a Ortoart inaugura a primeira filial fora do Paraná, em Joinville/SC, em seguida, firma raízes em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, e em 2022, segue para novas filiais no interior dos três estados.
“Nosso objetivo é, até o fim de 2022, ter ao menos uma filial nas principais cidades do Sul do Brasil. Nossos planos de expansão são ousados, mas conscientes. Queremos levar a toda região o que há de melhor em tecnologia e qualidade no seguimento de órteses e próteses”, conclui o empresário.

Primeira cirurgia bariátrica robótica do Paraná é realizada em Curitiba

A cirurgia foi feita com o robô Da Vinci Xi em agosto, no Hospital Nossa Senhora das Graças

A primeira cirurgia bariátrica robótica feita no Paraná aconteceu no mês de agosto, no Hospital Nossa Senhora das Graças. O autor é o cirurgião curitibano Giorgio Baretta, que realizou treinamento da técnica no AdventHealth Nicholson Center, na Flórida, EUA, para operar com o robô Da Vinci XI.

Na data, foram operados dois pacientes com o método de Bypass Gástrico - um tipo de cirurgia bariátrica que consiste na redução do estômago e no desvio de parte do intestino, levando a pessoa a comer bem menos e absorver menor porção dos alimentos, podendo eliminar cerca de 35% a 40% do seu peso inicial e melhoria de doenças como diabetes do tipo 2, hipertensão arterial e dislipidemia. “O tempo para a realização da cirurgia e internamento são similares ao da cirurgia laparoscópica, porém, a técnica robótica é uma cirurgia com menor trauma dos tecidos devido a delicadeza dos movimentos do robô, com recuperação rápida do paciente, menor dor no pós-operatório e alta precoce, cerca de 24 horas após o procedimento”, afirma Baretta.

O robô Da Vinci XI, tecnologia mais moderna do mundo para realização de cirurgias de alta complexidade, está em Curitiba no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) desde o começo do ano. Ele funciona por meio de controles manuais, semelhantes a um joystick, e permite ao cirurgião controlar os braços robóticos tendo uma visão de alta qualidade, tridimensional, podendo alcançar órgãos de difícil acesso e realizar movimentos precisos por meio de pequenas incisões no corpo. Além de eliminar possíveis tremores das mãos do cirurgião, o equipamento robótico oferece vantagens clínicas, com maior destreza, redução do trauma cirúrgico, de eventuais perdas sanguíneas, da dor e do desconforto pós-operatórios, do período de internação hospitalar, do tempo de retorno às atividades rotineiras e do risco de infecções.

O médico realiza a cirurgia a partir de uma mesa de controle chamada de console, que reproduz os movimentos das mãos e dedos do cirurgião, guiado por imagens fornecidas pela câmera introduzida no corpo do paciente. “O robô permite uma cirurgia pouco invasiva e muito mais precisa e delicada. O equipamento para imediatamente quando o médico tira as mãos do controle ou os olhos do visor, o que oferece segurança em todo o processo”, finaliza Baretta. As cirurgias levam em média 60 minutos e os pacientes ficam 24 horas internados após o procedimento, com recuperação excelente.

Sobre Giorgio Baretta:
O médico Giorgio Baretta é o responsável técnico pela Clínica Bariátrica Dr. Giorgio Baretta, especializada em cirurgia bariátrica e metabólica, que oferece tratamento atual e completo para pacientes com obesidade, tanto cirúrgico quanto endoscópico. Com tratamento individualizado e humanizado, tanto no pré quanto no pós-operatório, a clínica conta com profissionais capacitados, pós-graduados e especializados no tratamento da obesidade em todas as suas formas e aspectos.