Últimos dias da exposição Poesia Experimental Portuguesa

Mostra na Caixa Cultural Curitiba celebra 60 anos do movimento

O público de Curitiba tem até o próximo domingo (21) para assistir a exposição "Poesia Experimental Portuguesa", que acontece na Caixa Cultural Curitiba na Galeria Mezzanino (Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro). O compilado de obras apresenta, pela primeira vez ao público brasileiro, um panorama da poesia experimental realizada em Portugal desde os anos 1960 até os dias atuais. São cerca de 80 trabalhos de 18 artistas portugueses, com curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri. A coletânea percorre uma trajetória de seis décadas de produção poética em diferentes formatos e suportes: impressões, pinturas, caligrafias, fotografias, objetos, áudios e vídeos. A exposição, com produção da Espaço Líquido, tem visitação gratuita, de terça a domingo, das 10h às 20 horas, e nos domingos, das 10 às 19 horas. E na próxima quinta-feira, dia 18, será realizado um bate-papo virtual com os poetas portugueses Fernando Aguiar, Rui Torres e Silvestre Pestana. O encontro terá mediação dos curadores Bruna Callegari e Omar Khouri e acontecerá via Youtube (youtube.com/@espacoliquido ), às 14h30.
A Poesia Experimental Portuguesa surgiu na década de 1960, desafiando métodos e convenções pré-definidas na cena artística portuguesa. Reconhecida em outros países como concreta, visual, espacial ou intersemiótica, autodenominou-se, em Portugal, Poesia Experimental com o lançamento, em 1964, de revista de mesmo nome, a qual alcançou o seu segundo número em 1966. Em cerca de 60 anos de existência, a Poesia Experimental segue em atividade. Cada artista desenvolve uma maneira diferente de expressão da visualidade na poesia. Ao longo dos anos, as novas gerações de poetas deram continuidade às experimentações, mantendo sempre o princípio da invenção. Tudo pode virar poesia: poemas-objetos, poesia visual, poesia-performance, poesia-cinética e videopoesia.

Serviço:
Exposição: "Poesia Experimental Portuguesa"
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro, Curitiba/PR
Informações: (41) 4501-8722
Período: Até domingo, dia 21/01/24
Horários de visitação: de terça-feira a sábado das 10h às 20h, domingos e feriados das 10h às 19h.
Acesso para pessoas com deficiência
Classificação Indicativa: livre para todos os públicos
Entrada Franca
Bate-papo virtual com poetas portugueses: quinta-feira, dia 18, às 14h30 no canal:https://www.youtube.com/@espacoliquido
Participação dos poetas portugueses Fernando Aguiar, Rui Torres e Silvestre Pestana. O encontro terá mediação dos curadores Bruna Callegari e Omar Khouri.

Sobre os participantes:
Fernando Aguiar (Lisboa 1956-). Poeta, artista plástico e performer, curador e colecionador,
tem sido responsável, nos últimos anos, pela divulgação da Poesia Experimental Portuguesa
dentro e fora do país. Aguiar organizou festivais, exposições e antologias de poesia
experimental, entre os quais Poemografias: Perspectivas da Poesia Visual Portuguesa (1985), 1º Festival Internacional de Poesia Viva (1987), Concreta, Visual, Experimental, Poesia Portuguesa 1959-1989 (1989), Imaginários de Ruptura, Poéticas Experimentais (2002) entre outros.
Rui Torres (Porto 1973-). Professor na Universidade Fernando Pessoa (UFP), leccionando
seminários de graduação e pós-graduação em comunicação, semiótica, literatura e hipermédia
– seus cruzamentos e metodologias. Faz trabalhos de escrita criativa digital, poesia digital e/ou
ciberliteratura. Criador e coordenador do site ARQUIVO DIGITAL DA PO.EX.
Silvestre Pestana (Funchal-Madeira 1949-). Poeta, artista plástico e performer, com obrasintegrando importantes coleções como as da Fundação Serralves e da Fundação Calouste Gulbenkian. Pioneiro da poesia com/para computador nos anos 80’, sua obra é marcada pelo hibridismo e permutação de signos linguísticos, misturando frequentemente procedimentos baseados em sistemas digitais com representações de carácter analógico. Fez parte da representação portuguesa na XIV Bienal de São Paulo, em 1977.

Caixa Cultural Curitiba apresenta a mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”

Iniciativa inédita no Brasil reúne 21 filmes de 13 diretoras de 8 países, compondo um mosaico cultural, social e histórico de vários países europeus pelo olhar feminino

Mostra Mulheres no Cinema do Leste Europeu - identidade visual.JPG

A CAIXA Cultural Curitiba recebe na segunda semana de janeiro a mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”, uma iniciativa inédita no Brasil, que traz ao público 21 filmes realizados por 13 diretoras de 8 diferentes países da Europa Oriental, além de uma série de palestras e painéis de discussão. O evento será realizado de 09 e 14 de janeiro de 2024 no Teatro da Caixa Cultural, com ingressos a preços populares: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada), que podem ser adquiridos na bilheteria do local. A produção é da Ars Et Vita, com patrocínio da CAIXA e Governo Federal.

Durante seis dias, quem passar pela mostra, terá uma oportunidade diferenciada de conhecer e apreciar produções cinematográficas que vão compor um rico mosaico cultural, social, histórico e temático do Leste Europeu, a partir do olhar e da sensibilidade de suas realizadoras.

A curadoria priorizou filmes que refletissem sobre a história da Europa do Leste na segunda metade do século XX a partir do olhar feminino e que abordassem temas ligados de maneira intrínseca ao universo feminino. “Esta mostra pretende apresentar ao público brasileiro a diversidade do cinema realizado por mulheres na Europa Oriental, apresentando ao mesmo tempo um olhar feminino plural sobre o mundo exterior e evocando importantes questões pertencentes ao universo interior de cada mulher” afirma a curadora Maria Vragova.

A programação inclui 19 longas-metragens de ficção e 2 documentários de países como Polônia, Ucrânia, Rússia, Hungria, Bósnia e Herzegovina, Armênia e Geórgia. Alguns dos filmes foram realizados na URSS e na Tchecoslováquia, países que hoje já não existem mais. A experiência de apreciar esta mostra proporciona ao espectador uma enriquecedora oportunidade de observar na tela as diferenças culturais destas localidades, mas com um ponto em comum: representar a mulher nas sociedades e nas cinematografias dos países da Europa do Leste.

Para potencializar ainda mais a experiência cultural, a mostra contará com uma série de palestras e painéis de discussão, com a presença de críticos convidados especialmente para a ocasião. “Desta forma, será promovido um debate que abordará temas relacionados à programação da mostra, a obra das cineastas apresentadas e os paralelos entre o papel da mulher na sociedade e no cinema, além de propor uma reavaliação do feminismo de algumas cineastas da segunda metade do século XX em relação às posições feministas contemporâneas no cinema da Europa Oriental”, afirma o curador Luiz Gustavo Carvalho.

Quase um século de cinema

Os títulos selecionados englobam um período abrangente de 9 décadas da cinematografia de diversos países do Leste Europeu. Muitos deles refletem os períodos e quem foram realizados, com notável importância histórica. Um exemplo é “Sapatos Rasgados”, de Margarita Bárskaia (URSS, 1933), primeiro filme falado a usar vozes de crianças. Seu enredo relata a vida dos filhos dos trabalhadores alemães nos anos que antecederam a ascensão do fascismo.

Realizado em 1948, “A última etapa” foi o primeiro filme rodado dentro de um campo de concentração (Auschwitz), por uma realizadora que passou anos de sua vida naquele local e sobreviveu aos horrores que vivenciou. É baseado nas experiências pessoais da própria cineasta, a polonesa Wanda Jakubowska, em uma das primeiras iniciativas cinematográficas para descrever o holocausto.

Há mais longas-metragens na programação que abordam histórias relacionadas a conflitos armados, mostrando a sensibilidade feminina para tratar de temas ásperos. São histórias que podem apresentar uma piloto de caças que passa a ter uma vida pacata como diretora de um colégio, mas alimenta o sonho de voltar a voar (em “Asas”, de Larissa Shepitko); uma mãe solteira em Sarajevo que criou a filha com uma história fantasiosa de que seu pai seria um herói de guerra, até que se vê em dúvida sobre contar a verdade diante de uma situação (“Em Segredo”, de JasmilaZbanic); ou uma reflexão sobre o ciclo de guerra e paz da humanidade (“Esta Chuva Nunca Vai Parar”, de Alina Gorlova), entre outras produções.

Temáticas femininas ou o olhar feminino diante de determinados temas dão o tom em boa parte dos filmes. Em especial nos trabalhos selecionados da húngara MártaMészáros, prolífica cineasta em atividade até os dias atuais, com cerca de 70 anos no cinema e quase o mesmo número de obras realizadas. A mostra traz 6 de seus filmes, que abordam histórias de mulheres em busca de realizações pessoais. Entre eles está “Adoção”, primeiro filme dirigido por uma mulher a ganhar o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim. A programação inclui sua trilogia autobiográfica “Diário”, que traça a jornada da jovem órfã Juli (alter ego da diretora) durante o conturbado período de pós-guerra na Hungria.

A diretora Larissa Shepitko terá 3 filmes na programação, incluindo seu último trabalho “A despedida”, em que a diretora faleceu durante sua realização, e que foi finalizado por seu marido, o cineasta ElemKlímov. Maria Saakyan, da Armênia, contará com dois de seus trabalhos, ”O farol” e “Essa não sou eu”, filmes reflexivos que envolvem o público ao tratar de família, êxodo e emoções geradas por mudanças na vida. Alguns destes temas também estão presentes em “Nossa infância em Tbilissi”, da georgiana TeonaMghvdeladzeGrenade, que apresenta a história de uma família em 1990, que enfrenta mudanças provocadas na república da Geórgia após o fim da URSS.

A mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu” conta ainda com produções dirigidas por Vera Chytilova (Tchecoslováquia), KiraMuratova (Ucrânia), IldikóEnyedi (Hungria), Natália Meshanínova (Rússia) e Hanna Polak (Polônia).

Serviço:

Mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”
Local: CAIXA Cultural Curitiba
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro (Curitiba-PR)
Datas: 09 a 14 de janeiro de 2024
Classificação indicativa: de Livre até 16 anos, de acordo com cada filme
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada para mulheres, estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos) à venda na bilheteria do local, de terça a sábado, das 10h às 20h e nos domingos das 10h às 20h.
Capacidade: 125 pessoas
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA
Informações: (41) 4501-8722

Programação:

09 de janeiro (terça-feira)

14:00 - Nove meses (Kilenchónap) Direção: MártaMészáros. 90 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Sapatos rasgados (Rvaniebashmaki) Direção: Margarita Bárskaia. 85 min. Classificação: Livre.
18:00 - Algo melhor por vir (Somethingbetterto come) Direção: Hanna Polak. 98 min. Classificação: Livre.
20:00 - A despedida (Proschanie) Direção: Larissa Shepitko. 126 min. Classificação: 12 anos.

10 de janeiro (quarta-feira)

14:00 - A fábrica Esperança (KombinatNadezhda) Direção: Natália Meshanínova. 90 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Adoção (Örökbefogadás) Direção: MártaMészáros. 89 min. Classificação: 14 anos.
18:00 - Duas mulheres (Őkketten) Direção: MártaMészáros. 94 min. Classificação: 14 anos.
20:00 - Esta Chuva Nunca Vai Parar (Tseidochnikoli ne skintitsa) Direção: Alina Gorlova. 102 min. Classificação: 14 anos.

11 de janeiro (quinta-feira)

14:00 - Ascensão (Voskhozhdenie) Direção: Larissa Shepitko. 111 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Meu século XX (Az én XX. Századom) Direção: IldikóEnyedi. 100 min. Classificação: 16 anos.
18:00 - Palestra “Mulheres pioneiras no cinema do Leste Europeu”, com os curadores da mostra, Maria Vragova e Luiz Gustavo Carvalho.
20:00 - Diário para meus filhos (Naplógyermekeimnek) Direção: MártaMészáros. 104 min. Classificação: 12 anos.

12 de janeiro (sexta feira)

14:00 - Conhecendo o grande e vasto mundo (Poznavaiabielisvet) Direção: KiraMuratova. 78 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Diário para meus amores (Naplószerelmeimnek) Direção: MártaMészáros. 136 min. Classificação: 14 anos.
20:00 - Essa não sou eu (Eto ne ia) Direção: Maria Saakyan. 102 min. Classificação: 12 anos.

13 de janeiro (sábado)

14:30 - O farol (Mayak) Direção: Maria Saakyan. 98 min. Classificação: 12 anos.
16:30 - Em segredo (Grbavica) Direção: JasmilaZbanic. 90 min. Classificação: 14 anos.
18:30 - Mesa redonda “O Leste Europeu através do olhar feminino”, com Camila Macedo, Marina Tenório, Irineu Franco Perpétuo e Maria Vragova
20:00 - A última etapa (Ostatni etapa) Direção: Wanda Jakubowska. 106 min. Classificação: 12 anos.

14 de janeiro (domingo)

14:00 - Algo diferente (O něčemjiném) Direção: Vera Chytilová. 85 min. Classificação: 12 anos.
16:00 - Nossa infância em Tbilissi (Dzma) Direção: TeonaMghvdeladzeGrenade. 95 min. Classificação: 14 anos.
18:00 - Asas (Krilya) Direção: Larissa Shepitko. 86 min. Classificação: 12 anos.
20:00 - Diário para minha mãe e meu pai (Naplóapámnak, anyámnak) Direção: MártaMészáros. 119 min. Classificação: 14 anos.

Caixa Cultural Curitiba apresenta a mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”

Iniciativa inédita no Brasil reúne 21 filmes de 13 diretoras de 8 países, compondo um mosaico cultural, social e histórico de vários países europeus pelo olhar feminino

Mostra Mulheres no Cinema do Leste Europeu - identidade visual.JPG

A CAIXA Cultural Curitiba recebe na segunda semana de janeiro a mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”, uma iniciativa inédita no Brasil, que traz ao público 21 filmes realizados por 13 diretoras de 8 diferentes países da Europa Oriental, além de uma série de palestras e painéis de discussão. O evento será realizado de 09 e 14 de janeiro de 2024 no Teatro da Caixa Cultural, com ingressos a preços populares: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada), que podem ser adquiridos na bilheteria do local. A produção é da Ars Et Vita, com patrocínio da CAIXA e Governo Federal.

Durante seis dias, quem passar pela mostra, terá uma oportunidade diferenciada de conhecer e apreciar produções cinematográficas que vão compor um rico mosaico cultural, social, histórico e temático do Leste Europeu, a partir do olhar e da sensibilidade de suas realizadoras.

A curadoria priorizou filmes que refletissem sobre a história da Europa do Leste na segunda metade do século XX a partir do olhar feminino e que abordassem temas ligados de maneira intrínseca ao universo feminino. “Esta mostra pretende apresentar ao público brasileiro a diversidade do cinema realizado por mulheres na Europa Oriental, apresentando ao mesmo tempo um olhar feminino plural sobre o mundo exterior e evocando importantes questões pertencentes ao universo interior de cada mulher” afirma a curadora Maria Vragova.

A programação inclui 19 longas-metragens de ficção e 2 documentários de países como Polônia, Ucrânia, Rússia, Hungria, Bósnia e Herzegovina, Armênia e Geórgia. Alguns dos filmes foram realizados na URSS e na Tchecoslováquia, países que hoje já não existem mais. A experiência de apreciar esta mostra proporciona ao espectador uma enriquecedora oportunidade de observar na tela as diferenças culturais destas localidades, mas com um ponto em comum: representar a mulher nas sociedades e nas cinematografias dos países da Europa do Leste.

Para potencializar ainda mais a experiência cultural, a mostra contará com uma série de palestras e painéis de discussão, com a presença de críticos convidados especialmente para a ocasião. “Desta forma, será promovido um debate que abordará temas relacionados à programação da mostra, a obra das cineastas apresentadas e os paralelos entre o papel da mulher na sociedade e no cinema, além de propor uma reavaliação do feminismo de algumas cineastas da segunda metade do século XX em relação às posições feministas contemporâneas no cinema da Europa Oriental”, afirma o curador Luiz Gustavo Carvalho.

Quase um século de cinema

Os títulos selecionados englobam um período abrangente de 9 décadas da cinematografia de diversos países do Leste Europeu. Muitos deles refletem os períodos e quem foram realizados, com notável importância histórica. Um exemplo é “Sapatos Rasgados”, de Margarita Bárskaia (URSS, 1933), primeiro filme falado a usar vozes de crianças. Seu enredo relata a vida dos filhos dos trabalhadores alemães nos anos que antecederam a ascensão do fascismo.

Realizado em 1948, “A última etapa” foi o primeiro filme rodado dentro de um campo de concentração (Auschwitz), por uma realizadora que passou anos de sua vida naquele local e sobreviveu aos horrores que vivenciou. É baseado nas experiências pessoais da própria cineasta, a polonesa Wanda Jakubowska, em uma das primeiras iniciativas cinematográficas para descrever o holocausto.

Há mais longas-metragens na programação que abordam histórias relacionadas a conflitos armados, mostrando a sensibilidade feminina para tratar de temas ásperos. São histórias que podem apresentar uma piloto de caças que passa a ter uma vida pacata como diretora de um colégio, mas alimenta o sonho de voltar a voar (em “Asas”, de Larissa Shepitko); uma mãe solteira em Sarajevo que criou a filha com uma história fantasiosa de que seu pai seria um herói de guerra, até que se vê em dúvida sobre contar a verdade diante de uma situação (“Em Segredo”, de JasmilaZbanic); ou uma reflexão sobre o ciclo de guerra e paz da humanidade (“Esta Chuva Nunca Vai Parar”, de Alina Gorlova), entre outras produções.

Temáticas femininas ou o olhar feminino diante de determinados temas dão o tom em boa parte dos filmes. Em especial nos trabalhos selecionados da húngara MártaMészáros, prolífica cineasta em atividade até os dias atuais, com cerca de 70 anos no cinema e quase o mesmo número de obras realizadas. A mostra traz 6 de seus filmes, que abordam histórias de mulheres em busca de realizações pessoais. Entre eles está “Adoção”, primeiro filme dirigido por uma mulher a ganhar o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim. A programação inclui sua trilogia autobiográfica “Diário”, que traça a jornada da jovem órfã Juli (alter ego da diretora) durante o conturbado período de pós-guerra na Hungria.

A diretora Larissa Shepitko terá 3 filmes na programação, incluindo seu último trabalho “A despedida”, em que a diretora faleceu durante sua realização, e que foi finalizado por seu marido, o cineasta ElemKlímov. Maria Saakyan, da Armênia, contará com dois de seus trabalhos, ”O farol” e “Essa não sou eu”, filmes reflexivos que envolvem o público ao tratar de família, êxodo e emoções geradas por mudanças na vida. Alguns destes temas também estão presentes em “Nossa infância em Tbilissi”, da georgiana TeonaMghvdeladzeGrenade, que apresenta a história de uma família em 1990, que enfrenta mudanças provocadas na república da Geórgia após o fim da URSS.

A mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu” conta ainda com produções dirigidas por Vera Chytilova (Tchecoslováquia), KiraMuratova (Ucrânia), IldikóEnyedi (Hungria), Natália Meshanínova (Rússia) e Hanna Polak (Polônia).

Serviço:

Mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”
Local: CAIXA Cultural Curitiba
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro (Curitiba-PR)
Datas: 09 a 14 de janeiro de 2024
Classificação indicativa: de Livre até 16 anos, de acordo com cada filme
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada para mulheres, estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos) à venda na bilheteria do local, de terça a sábado, das 10h às 20h e nos domingos das 10h às 20h.
Capacidade: 125 pessoas
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA
Informações: (41) 4501-8722

Programação:

09 de janeiro (terça-feira)

14:00 - Nove meses (Kilenchónap) Direção: MártaMészáros. 90 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Sapatos rasgados (Rvaniebashmaki) Direção: Margarita Bárskaia. 85 min. Classificação: Livre.
18:00 - Algo melhor por vir (Somethingbetterto come) Direção: Hanna Polak. 98 min. Classificação: Livre.
20:00 - A despedida (Proschanie) Direção: Larissa Shepitko. 126 min. Classificação: 12 anos.

10 de janeiro (quarta-feira)

14:00 - A fábrica Esperança (KombinatNadezhda) Direção: Natália Meshanínova. 90 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Adoção (Örökbefogadás) Direção: MártaMészáros. 89 min. Classificação: 14 anos.
18:00 - Duas mulheres (Őkketten) Direção: MártaMészáros. 94 min. Classificação: 14 anos.
20:00 - Esta Chuva Nunca Vai Parar (Tseidochnikoli ne skintitsa) Direção: Alina Gorlova. 102 min. Classificação: 14 anos.

11 de janeiro (quinta-feira)

14:00 - Ascensão (Voskhozhdenie) Direção: Larissa Shepitko. 111 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Meu século XX (Az én XX. Századom) Direção: IldikóEnyedi. 100 min. Classificação: 16 anos.
18:00 - Palestra “Mulheres pioneiras no cinema do Leste Europeu”, com os curadores da mostra, Maria Vragova e Luiz Gustavo Carvalho.
20:00 - Diário para meus filhos (Naplógyermekeimnek) Direção: MártaMészáros. 104 min. Classificação: 12 anos.

12 de janeiro (sexta feira)

14:00 - Conhecendo o grande e vasto mundo (Poznavaiabielisvet) Direção: KiraMuratova. 78 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Diário para meus amores (Naplószerelmeimnek) Direção: MártaMészáros. 136 min. Classificação: 14 anos.
20:00 - Essa não sou eu (Eto ne ia) Direção: Maria Saakyan. 102 min. Classificação: 12 anos.

13 de janeiro (sábado)

14:30 - O farol (Mayak) Direção: Maria Saakyan. 98 min. Classificação: 12 anos.
16:30 - Em segredo (Grbavica) Direção: JasmilaZbanic. 90 min. Classificação: 14 anos.
18:30 - Mesa redonda “O Leste Europeu através do olhar feminino”, com Camila Macedo, Marina Tenório, Irineu Franco Perpétuo e Maria Vragova
20:00 - A última etapa (Ostatni etapa) Direção: Wanda Jakubowska. 106 min. Classificação: 12 anos.

14 de janeiro (domingo)

14:00 - Algo diferente (O něčemjiném) Direção: Vera Chytilová. 85 min. Classificação: 12 anos.
16:00 - Nossa infância em Tbilissi (Dzma) Direção: TeonaMghvdeladzeGrenade. 95 min. Classificação: 14 anos.
18:00 - Asas (Krilya) Direção: Larissa Shepitko. 86 min. Classificação: 12 anos.
20:00 - Diário para minha mãe e meu pai (Naplóapámnak, anyámnak) Direção: MártaMészáros. 119 min. Classificação: 14 anos.

Serão quatro apresentações entre os dias 19 e 22 de dezembro e os ingressos começaram a ser vendidos no sábado (9)

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, de 19 a 22 de dezembro, quatro apresentações do show Silvero interpreta Belchior. No palco, o ator, diretor e cantor cearense Silvero Pereira homenageia o conterrâneo Belchior, traçando paralelos entre a vida e a obra dos dois artistas. Os ingressos custam R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada) e estarão disponíveis para venda na bilheteria do teatro e partir do próximo sábado (9).

O encontro artístico e afetivo entre os artistas cearenses encantou plateias por todo o país em turnê que começou em março de 2023 e já passou pela CAIXA Cultural São Paulo e Brasília. O espetáculo cênico-musical tem 15 canções de Belchior interpretadas por Silvero Pereira (vocais), acompanhado de Geremias Rocha (teclado), Brunu Chico (violão e baixo), Wallace Lopes (direção musical e guitarra), Vladya Mendes (bateria) e Vitor Lima (sopros).

Com a força interpretativa adquirida e lapidada por anos dedicados à dramaturgia, Silvero Pereira promove o reencontro, no palco, de Belchior e seu vasto público. Canções que marcaram e ainda marcam gerações se somam ao convite que Silvero faz à plateia para perceber o poder da poesia de Belchior, seu legado e atemporalidade. O roteiro do show prevê momentos divertidos, emocionantes e de introspecção.

“Belchior é um autor atemporal. Ele foi um cara que escreveu, na década de 60 e 70, músicas que ainda hoje trazem muito significado”, comenta Silvero Pereira. “São músicas que falam sobre o Brasil. É um cara extremamente político, religioso, amoroso, apaixonado, tudo que o brasileiro é”, completa.

Sobre o artista Silvero Pereira
Silvero Pereira, 40 anos, é ator, dramaturgo, produtor cultural, maquiador, iluminador, aderecista, diretor e artista plástico. Começou a sua carreira em 1998 integrando a Cia Dionisyos de Teatro. Sua carreira compreende uma lista extensa de atuações em espetáculos, participações em grupos de teatro, projetos sociais e aulas de artes cênicas, tendo participado de 27 espetáculos e produzido 23 trabalhos.

Confira a programação da CAIXA Cultural no site.

Serviço:
[Música] Silvero interpreta Belchior
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR)
Data: De 19 a 22 de dezembro de 2023
Horário: Às 20h
Quarta-feira 20: bate-papo com artistas ao final da apresentação
Quinta-feira 21: sessão com LIBRAS e bate-papo com artistas
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). A venda dos ingressos começa às 10h do sábado 9 de dezembro, na bilheteria do teatro.
Horário bilheteria: De terça a sábado, das 10h às 20h e domingos e feriados das 10h às 19h.
Classificação indicativa: 12 anos
Capacidade: 123 lugares (2 para cadeirantes)
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (41) 4501-8722 | www.caixacultural.gov.br

O universo da cartunista Laerte na Caixa Cultural

A Caixa Cultural Curitiba apresenta Trans Laerte, uma exposição interativa inédita de cartuns, tirinhas e charges dos mais de 50 anos de produção da cartunista Laerte Coutinho, uma das mais importantes artistas brasileiras. A abertura acontece na próxima terça-feira, dia 5, às 19 horas, Galeria Térreo da Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro), com a presença do curador Nobu Chinen, pesquisador na área de história em quadrinhos e membro do Observatório de Histórias em Quadrinhos. A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até 28/01/24, de terça a domingo, das 10h às 20 horas, e nos domingos, das 10 às 19 horas. O projeto tem patrocínio da Caixa e Governo Federal, realização Somos Comunicação e produção Via Press Comunicação.
A exposição é uma viagem pela criatividade fascinante de Laerte: TRANSformadora, TRANSgressora e TRANSmidiática. O público terá oportunidade de se conhecer, rever e apreciar uma pequena amostra do imenso talento dessa artista absolutamente genial, se inquietar com sua aguçada inteligência e sensibilidade e se divertir com seu estilo de humor e ironia, aliás, nem sempre fina. Ninguém chegará à porta de saída da mesma maneira que entrou na exposição. Algo da desafiadora, ousada e corajosa Laerte irá junto.
A âncora no fio condutor, TRANS é fincada numa multiplicidade de sentidos, com o propósito de resgatar e valorizar uma brilhante carreira que já conta mais de 50 anos no humor gráfico e na qualidade narrativa. A mostra oferece passagens por diversas fases do trabalho de Laerte como chargista e cartunista, desde a revista amadora Balão até sua produção mais recente, passando por uma intensa produção que inclui charges, tiras diárias, histórias de página única e outras mais extensas. A arquiteta Ana Kalil, responsável pelo projeto expográfico, teve o desafio de condensar cerca de 400 trabalhos da cartunista. Segundo Ana, “Pensar em uma exposição sobre Laerte foi inquietante! Como trazer esse espírito revolucionário e livre para uma exposição? Como fazer com que os personagens "pulem" das tirinhas ou charges e nos apresente a essa artista? É um tira gosto feito com muito cuidado e alguma ousadia desse banquete que é sua vida e sua arte.”
Quem assina a curadoria é Nobu Chinen, pesquisador e escritor de vários artigos e livros sobre histórias em quadrinhos, que criteriosamente fez um recorte do que melhor se produziu no Brasil em termos de arte sequencial. Chinen usa como eixo curatorial a construção de um diálogo da obra de Laerte cartunista com questões política, econômica e social, do país e do mundo. "É uma oportunidade rara de se conhecer, de se rever e de se apreciar o talento dessa artista genial. De se inquietar com sua aguçada inteligência e sensibilidade e de se divertir com seu estilo de humor e ironia, aliás, nem sempre fina", destaca Nobu Chinen.

Serviço:
Exposição Trans Laerte
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro, Curitiba/PR
Informações: (41) 4501-8722
Período: Abertura dia 05/12 às 19h. Período da exposição de 05/12/23 a 28/01/24
Horários de visitação: de terça-feira a sábado das 10h às 20h, domingos e feriados das 10h às 19h.
Acesso para pessoas com deficiência
Classificação Indicativa: Livre
Entrada Franca
Realização Via Press
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Mais informações e entrevistas
RB Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne (41) 9 9145-7027

SUGESTÃO DE BOX

Curador fará oficina e visita gratuita no dia 6
Na quarta-feira, dia 06, às 14 horas, o curador da exposição TransLaerte, Nobu Chinen, ministrará uma oficina de curadoria seguida de uma visita guiada na Galeria Térreo da Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro). Na ocasião ele vai apresentar o processo de curadoria de uma exposição de histórias em quadrinhos detalhando as etapas desde o estudo do tema até as questões técnicas como espaço da exposição e discussão do projeto cenográfico.
Pesquisador e escritor de vários artigos e livros sobre histórias em quadrinhos, Nobu fez criteriosamente um recorte do que melhor se produziu no Brasil em termos de arte sequencial e usa como eixo curatorial a construção de um diálogo da obra de Laerte cartunista com questões política, econômica e social, do país e do mundo.

Serviço: Oficina e Visita com Nobu Chinen
Quarta-feira, dia 6, às 14 horas, na Galeria Térreo da Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro). Entrada franca.
Link para inscrições:
https://docs.google.com/forms/d/1QLj1kojxZPp30B8iwD0_CqpMcUHILcwQAhhbQVFsGCA/edit

Caixa Cultural Curitiba apresenta temporada do show comemorativo de 10 anos da banda Francisco, el Hombre

Grupo paulista que promove uma fusão entre batucada e música latina fará seis apresentações na capital paranaense, com um repertório festivo de grandes sucessos e novas composições

Francisco, el Hombre - foto Fabien Espinasse_DSF0096.jpg
Francisco, el Hombre - foto: Fabien Espinasse

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, nos dias 23, 24 e 30 de novembro e 1º, 02 e 03 de dezembro, uma temporada de seis apresentações da banda Francisco, el Hombre, que celebra 10 anos de estrada. O quinteto paulista apresenta o show de sua turnê comemorativa, que já passou pelas capitais do Uruguai, Argentina, Chile (no festival Lollapalooza) e por diversas localidades do Brasil incluindo o Rio de Janeiro (onde se apresentaram no Circo Voador) e unidades da Caixa Cultural em Fortaleza, Recife e Brasília, chegando agora a Curitiba. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do local.

Francisco, el Hombre foi formada em 2013 pelos irmãos mexicanos naturalizados brasileiros Sebastián e Mateo Piracés-Ugarte, da cidade de Campinas, São Paulo. O nome foi inspirado em uma figura emblemática do imaginário popular colombiano, conhecida por tocar acordeão pelas ruas de várias cidades do país.

Este espírito ‘estradeiro’ também faz parte da história da banda, que surgiu a partir de encontros latino-americanos entre Brasil e México, em uma eterna celebração à música latina. Sua formação hoje conta com os integrantes Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, LAZÚLI, Helena Papini e Andrei Kozyreff.

Dona de acordes repletos de latinidades, a banda costuma ser descrita pelo público como uma mistura de Manu Chao e Nação Zumbi. Também já se autodefiniram como "uma fusão entre a batucada e a música latina" e "batuk freak tropikarlos".

Após conquistarem públicos de diferentes países, acumulando performances em festivais como Lollapalooza Brasil (em 2018), Rock in Rio (em 2019 e 2022) e Rock in Rio Lisboa (em 2022), além de eventos latino-americanos como o América por Su Música (em Cuba) e o Vive Latino (no México), o quinteto parte para uma nova etapa de sua jornada, em comemoração a uma década de atividades.

Os acordes ganham novas composições que expressam todas as transformações que a Francisco, el Hombre experienciou ao longo dos últimos 10 anos, por meio de um disco inédito, que irá ecoar nesta turnê comemorativa.

“Vamos festejar do jeito que a gente mais gosta: fazendo shows e trocando energia com o público”, afirma o vocalista e violonista Mateo Piracés-Ugarte. “Pro disco, mesmo sendo produzido em estúdio, buscamos trazer os arranjos que aperfeiçoamos ao longo dos anos na estrada, entregando uma vibe mais do ao vivo”, complementa.

Com a expectativa de passar também pelos Estados Unidos e Europa, a turnê apresenta um repertório de clássicos da banda com uma nova roupagem, como “Arrasta” e “Triste, Louca ou Má” — single responsável pela indicação da banda ao Grammy Latino e que se transformou em um hino de empoderamento feminino —, além de contemplar as várias fases do quinteto.

Serviço:
Show Francisco, el Hombre – 10 anos
Local: CAIXA Cultural Curitiba
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro (Curitiba-PR)
Datas: 23, 24 e 30 de novembro e 1º, 02 e 03 de dezembro de 2023
Horários: quintas, sextas e sábado às 20h. Domingo às 19h
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos) à venda na bilheteria do local, de terça a sábado, das 10h às 20h e nos domingos das 10h às 19h.
Capacidade: 125 pessoas
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Informações: (41) 4501-8722

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA A EXPOSIÇÃO POESIA EXPERIMENTAL PORTUGUESA

Exposição celebra 60 anos da poesia pós-verso portuguesa

A CAIXA Cultural Curitiba recebe a exposição Poesia Experimental Portuguesa, entre os dias 21 de novembro de 2023 e 21 de janeiro de 2024. O compilado de obras apresenta um panorama da poesia experimental realizada em Portugal, desde os anos 1960 até os dias atuais. São cerca de 80 trabalhos de 18 artistas portugueses, com curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri.

A coletânea percorre uma trajetória de seis décadas de produção poética em diferentes formatos e suportes: impressões, pinturas, caligrafias, fotografias, objetos, áudios e vídeos.

Apelidada com as iniciais PO-EX, a Poesia Experimental nunca se configurou como um movimento fechado e teve pouca visibilidade no Brasil, embora ambos os países compartilhem da mesma língua e os portugueses tenham sido influenciados pela Poesia Concreta brasileira. Na exposição, destacam-se obras de artistas como Ana Hatherly, António Aragão, Salette Tavares, Silvestre Pestana, António Barros, Fernando Aguiar, Abílio-José Santos, entre outros. Falecido no ano passado, o poeta E. M. de Melo e Castro, pai da cantora Eugénia Melo e Castro, recebe homenagem especial da curadoria.

Fernando Aguiar. Ensaio para uma nova expressão da escrita (1983)

O curador e poeta brasileiro, Omar Khouri, conta que a Poesia Experimental sempre foi considerada uma prática artística de resistência e transgressão. “Esta poesia nasce e se desenvolve no que se pode chamar Era Pós-Verso, instaurada pela Poesia Concreta, nos anos de 1950. Os experimentais são poetas que valorizam as visualidades todas, assim como as técnicas que as possibilitam. Fizeram uso de todos os media que se apresentaram acessíveis”, explica.

Bruna Callegari, também curadora da coletânea, esclarece que a PO-EX é uma poesia que, desde o início, teve como característica a desmaterialização. “Ela se fundou em um conceitualismo muito forte e utilizou meios e materiais frágeis e de pouca circulação. Nesta coletânea nós apresentamos um recorte significativo, que marcam todas as décadas desde os anos 1960 até obras feitas em 2018. É um material rico e panorâmico dessa poesia, que atravessou os tempos, tendo preservado e expandido o seu projeto de resistência cultural e de radicalidade da linguagem”, declara a curadora.

A exposição visa resgatar e evidenciar o histórico dos artistas e de sua valiosa produção cultural. Ao longo do período expositivo, será lançado um livro-catálogo, com edição de textos dos autores portugueses E.M de Melo e Castro, Ana Hatherly e Fernando Aguiar, além de reprodução das obras em exposição. Estão previstas ainda lives com os poetas Fernando Aguiar e Silvestre Pestana.

Sobre a Poesia Experimental Portuguesa
A Poesia Experimental Portuguesa surgiu na década de 1960, desafiando métodos e convenções pré-definidas na cena artística portuguesa. Reconhecida em outros países como concreta, visual, espacial ou intersemiótica, em Portugal, foi denominada de Poesia Experimental, com o lançamento, em 1964, de revista de mesmo nome, a qual alcançou o seu segundo número em 1966.

Em cerca de 60 anos de existência, a Poesia Experimental segue em atividade. Cada artista desenvolve uma maneira diferente de expressão da visualidade na poesia. Ao longo dos anos, as novas gerações de poetas deram continuidade às experimentações, mantendo sempre o princípio da invenção - Tudo pode virar poesia: poemas-objetos, poesia visual, poesia-performance, poesia-cinética e vídeo-poesia.

SERVIÇO:
Exposição Poesia Experimental Portuguesa
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Teatro, Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro.
Data: Abertura dia 21/11 às 19h. Período da exposição de 21/11/23 a 21/01/24
Horário: Terça a sábado das 10h às 20h | Domingos e feriados das 10h às 19h.
Entrada: gratuita
Informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram caixaculturalcuritiba|
Classificação Indicativa: livre para todos os públicos

Renomado diretor carioca Eduardo Wotzik promove oficina deteatro gratuita na Caixa Cultural Curitiba

Encontros acontecem entre 8 e 12 de novembro e trazem teoria e prática da relação
entre ator, espectador e a palavra
O premiado ator, diretor e dramaturgo Eduardo Wotzik traz pela primeira vez a
Curitiba a oficina de teatro “A Palavra”. A série de cinco encontros vai promover
diálogo, teoria e exercícios práticos sobre a relação entre o ator, o espectador e o
texto. A oficina é gratuita e acontece entre os dias 8 e 12 de novembro, na Caixa
Cultural Curitiba.
Cada encontro terá duração de quatro horas e tem como objetivo o aprimoramento
técnico e intelectual do artista, colocando-o em contato com os conceitos e a
linguagem do diretor. Os participantes terão a oportunidade de conhecer seus
pensamentos sobre o teatro e as suas técnicas para valorizar a palavra - e a
importância que ela tem no processo de comunicação teatral.
A oficina conta, ainda, com a participação da atriz, bailarina, e coreógrafa Dani
Calichio, que vai auxiliar Wotzik nos encontros.
“A Palavra” tem patrocínio da Caixa Cultural e do Governo Federal.
SERVIÇO:
Oficina de teatro A PALAVRA
Data: de 8 a 12 de novembro
Horário: das 14h às 18h
Inscrições gratuitas
Público que se destina: atores, diretores, cenógrafos, figurinistas, iluminadores,
estudantes e profissionais das artes cênicas, técnicos e professores de teatro,
gestores e público em geral.
Classificação indicativa: maiores de 18 anos
Inscrições pelo link: https://forms.gle/fBuvoCrKHDTnU2GTA
Serão oferecidas 25 vagas, sendo 50% para pessoas negras, quilombolas,
mulheres, povos indígenas e LGBTQIAP+.
Sobre Eduardo Wotzik
Wotzik é sem dúvida um dos mais consistentes e investigativos homens do teatro
brasileiro. Com mais de 40 anos dedicados à pesquisa da cena, psicólogo formado
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nasceu no Rio de Janeiro em
1959, e foi um dos fundadores de um dos mais importantes grupos de teatro do
Brasil, o Grupo Tapa. NO grupo, atuou como diretor, ator e produtor durante dez
anos em espetáculos aclamados pelo público e crítica como “Viúva, porém
Honesta”, de Nelson Rodrigues, “Pinóccio, de Collodi, “O Anel e a Rosa”, de
Thackeray, “O Noviço”, de Martins Pena, “A Casa de Orates”, Artur e Aloisio
Azevedo, “O Alienista”, de Machado de Assis, entre outros.
Já em carreira solo, se transformou em um dos mais representativos diretores
cariocas de teatro, tendo dirigido entre outros, as extraordinárias tragédias gregas,
“Tróia” de Eurípedes, e “Édipo Rei” de Sófocles, além dos espetáculos “Um
Equilíbrio Delicado” de Edward Albee, “Escola de Mulheres” de Molière, “O Homem
que Sabia Javanês” de Lima Barreto, “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson
Rodrigues, “Yerma” de Federico Garcia Lorca, “O Pássaro Azul” de Maeterlinck,
“Sonata Kreutzer” de Tolstoi, “Missa Para Clarice” da obra de Clarice Lispector,
“Emily” de Emily Dickinson, “Estilhaços, “Nos tempos de Araca”, e “Um Ensaio
Aberto” de sua autoria, e os espetáculos de dança Missa Para Clarice e Éticas, esse
último uma co-autoria com Marcos Caruso, no CCBB/RJ. Atualmente está em cartaz
com o espetáculo “Hannah Arendt - Uma Aula Magna”, de sua autoria no CCBB -
Belo Horizonte de 24 de novembro a 18 de dezembro.
Dirigiu e atuou em mais de 50 espetáculos. Suas montagens sempre muito
diferentes umas das outras, tem proporcionado ao público que o acompanha,
espetáculos absolutamente diferentes a cada obra realizada, conquistando Prêmios
Mambembe, Molière, Shell, Ibeu, Mec, Minc, e milhares de espectadores Brasil
adentro, e mundo afora.
Em sua carreira internacional, dirigiu em Lisboa, junto com Domingos Oliveira, - a
convite do também saudoso humorista português Raul Solnado - o espetáculo
“Confissões das Mulheres de Trinta”. Wotzik voltou à Europa em 2012, agora para
levar seu espetáculo “Bonitinha, mas Ordinária” ao Porto, no ano Brasil-Portugal,
representar a arte brasileira, e celebrar o centenário de Nelson Rodrigues.
Sobre Dani Calicchio - Assistente
Performer, Pesquisadora em Dança e Diretora Artística, Dani se formou em Dança
pela UNICAMP, onde atuou como professora concursada de Técnica de Dança e
professora na aplicação do Vestibular Nacional em Dança na UNICAMP durante
vários anos.
Trabalhou com importantes diretores como Eduardo Wotzik, Miguel Falabella,
Marcos Caruso, José Possi Neto, Elias Andreatto, entre outros, em diversos projetos
artísticos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Coreografou shows de Caetano Veloso
e Chico César. Atuou como assistente de direção de Miguel Falabella, diretora
residente, em diversos musicais.

A CAIXA Cultural Curitiba convida o público para apreciar o show de uma das mais premiadas artistas do samba da atualidade

Mart’nália

A sambista apresenta - no Teatro da CAIXA Cultural Curitiba - repertório de seu álbum mais recente e clássicos da carreira

Vencedora de dois Grammys Latinos na categoria Melhor Disco de Samba com “Mart’nália Canta Vinicius de Moraes”, de 2019, e “+Misturado”, 2017, a cantora e compositora se apresenta no Teatro da CAIXA Cultural Curitiba dia 11 de novembro 20h, e dia 12 de novembro em dupla sessão às 18h e às 20h.

Nos 60 minutos de apresentação, o público poderá conferir a versatilidade da artista que passeia com naturalidade por todas as vertentes do samba em versões para grandes clássicos, pot pourris de sambas diversos e sucessos da carreira.

Ganham destaque no show, músicas de seu mais recente álbum “Sou Assim Até Mudar”, de 2021, como Tocando a Vida. Entre as mais conhecidas pelo público, estão no repertório Namora Comigo, Tonga da Mironga, Onde anda Você, Tava por aí e Estácio, holly Estácio.

Criada no samba desde criança, por influência de seu pai Martinho da Vila, Mart’nália brinda bambas do ritmo em pot pourris a exemplo de Mas quem disse que te esqueço (D. Ivonne Lara), Acreditar (Délcio Carvalho e D. Ivone Lara), mais Sorriso Negro (Jorge Portela, Adilson de Barros e Jair de Carvalho), e Ex-amor (Martinho da Vila), mais Disritmia (Martinho da Vila e Zé Katimba).

Cantora, compositora, percussionista e violonista, ela se apaixonou pelo ritmo acompanhando seu pai nas rodas de Samba na Vila Isabel. Onde construiu a base que a fez se tornar uma das grandes do samba na atualidade. Iniciou sua carreira profissional como vocalista de Martinho e na metade dos anos 90 lançou seu primeiro álbum “Minha Cara”.

Mart’nália teve o reconhecimento de grandes da MPB já no começo da carreira. Caetano Veloso foi o diretor artístico do álbum “Pé do meu Samba”, de 2002, e Maria Bethânia dirigiu “Menino do Rio”, de 2005. A partir desses, Mart’nália passou a atrair grande atenção, apresentando-se por todo o Brasil e internacionalmente, com turnês na Europa e África.

Sinopse
A CAIXA Cultural Curitiba recebe Mart’nália e Banda para show em seu teatro, onde a artista vai apresentar repertório de seu álbum mais recente “Sou Assim Até Mudar”, de 2021, e clássicos da carreira. Nos 60 minutos de apresentação, o público poderá conferir a versatilidade da artista que passeia com naturalidade por todas as vertentes do samba.

Fotos de divulgação: https://bit.ly/MartnaliaeBanda

Ficha técnica:
Mart’nália – Cantora
Luiz Otávio – Teclados e vocal
Humberto Mirabelli – Violão e vocal
Felipe Martins – Bateria
Alexandre Katatau – Baixo e vocal
Macaco Branco – Percussão
Alexandre - Percussão e vocal
Daniela Sanchez – Técnica de luz
Andreas Mario Sepúlveda – Técnico de monitor
Rodrigo Delacroix – Técnico de som P.A.
Ana Luiza Gonzalez – Camarim e produção pessoal
Marcia Alvarez – Roteiro e produção artística
Vander Lopes, Letícia Trindade e Glauker Bernardes – Produção
Antonio Carlos Domingues – Produção local e Assessoria de Impressa

Serviço:
[Música] Mart’nália e Banda
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo n° 280 – Centro
Datas: de 11 a 12 de Novembro
Horários: sábado: 21h | Domingo: 18h e 20h
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) à venda na bilheteria da CAIXA Cultural Curitiba
Bilheteria: 4501-8722.
Horários da bilheteria: Terça-feira a sábado das 10h às 20h, domingos e feriados das 10h às 19h
Duração: 60 minutos
Capacidade: 125 lugares
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos
Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE O CURTA 8 – FESTIVAL DE CINEMAINTERNACIONAL SUPER 8

Serão exibidos mais de 90 filmes em quatro dias de festival

CAIXA Cultural Curitiba. Crédito: CAIXA

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, em seu teatro, o CURTA 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba, que chega em sua 18ª edição no ano de 2023. Entre os dias 26 e 29 de outubro, serão realizadas 14 sessões gratuitas para exibição de filmes gravados em 8 milímetros, conhecidos como “bitola pequena” no mundo cinematográfico.

Ao longo dos quatro dias de festival, os apreciadores do cinema analógico, poderão vivenciar o resgate desse estilo, através da exibição de 94 filmes produzidos em seis países, além de contar também com mostras especiais, lançamento do filme “A visita”, de Ivan Cordeiro, e uma sessão especial para filmes caseiros, permitindo aos cinegrafistas amadores interessados que enviem os seus filmes para seleção e exibição. A programação também conta com a tradicional oficina “Projeção em cinema super 8”, ministrada por Lucas Vega, professor de cinema e um dos realizadores e produtores do evento.

Adicionalmente, essa edição apresenta como diferencial a competição de filmes enquadrados na categoria “Tomada Única”, onde concorrem as produções captadas e montadas na própria câmera, sem edições, sendo permitido somente utilizar efeitos de manipulação fotográfica para criar as transições nos cortes. O resultado cria uma grande expectativa no público, que assistirá as produções em primeira mão no festival.

Desde 2005, quando ocorreu a primeira edição, o festival se mantém firme no seu propósito de manter vivo o cinema analógico em meio aos avanços tecnológicos e audiovisuais do segmento. Atualmente, o Curta 8 é reconhecido como uma das maiores iniciativas de filmes com bitola 8 milímetros realizadas no Brasil.

Filme Super 8:
Desenvolvido na década de 60, o filme super 8 – cujo nome faz referência ao seu tamanho, foi criado em substituição ao filme 8mm, apresentando um novo formato para a mesma bitola, com perfurações menores e, portanto, mais espaço útil para as imagens. Inicialmente, permanecia a proposta de uso amador para registrar momentos em família, viagens e eventos sociais, porém, com o passar dos anos, devido a facilidade de operação e o baixo custo, passou também a ser utilizado por estudantes e cineastas iniciantes no desenvolvimento de experiências cinematográficas.

Serviço:
CURTA 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Teatro, Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Data: 26 a 29 de outubro de 2023
Horário: de quinta a sábado às 20h, domingo às 19h quinta e sexta sessões às 18h, 19h e 20h30. Sábado sessões às 15h30, 17h, 19h e 20h30. Domingo sessões às 15h, 17h, 19h e 20h30.
Entrada: gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão
Informações: Link

CAIXA CULTURAL CURITIBA RETOMA PROGRAMAÇÃO COM SHOWS DE TETÊ ESPÍNDOLA

Agenda abre a nova temporada com os projetos aprovados no Programa de Ocupação na sexta-feira (15)

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta nesta sexta-feira (15) o show de Tetê Espíndola. O evento marca a retomada dos projetos do Programa de Ocupação dos Espaços do banco, que não era realizado há quatro anos, e faz parte de uma programação especial que acontece simultaneamente nos outros seis espaços culturais da CAIXA. Os outros espaços recebem shows de Mart’nália, Wado, Ceumar, 14 Bis, Amaro Freitas e Zé Manoel e Francisco, el Hombre.

Tetê Espíndola. Crédito: Arnaldo Black
No espetáculo intitulado Tetê Espíndola: Eu e Você, a cantora sul mato-grossense se apresenta em formato de recital, interpretando canções do compositor e parceiro, Arnaldo Black. A parceria de Tetê e Black vem desde a época que ela ganhou o Festival dos Festivais com “Escrito nas Estrelas”, no ano de 1985. No palco, a cantora será acompanhada pelo pianista Paulo Braga. Serão três apresentações entre os dias 15 e 17 de setembro no teatro da CAIXA Cultural Curitiba.

No show “Eu e Você” dois personagens interagem, num enlace do acaso ou do destino: uma grande intérprete e um grande compositor. Ambos representam uma época importante na história da MPB. Um amor inesgotável os une, um amor pela música os abraça. Hoje, a convergência histórica de suas carreiras e momento artístico confluem para concretizar esse encontro.

Tetê reúne um painel de 40 anos do compositor Arnaldo Black, que é um criador permanente, importante e ativo dentro da cultura musical brasileira. Parceiro entre outros de Chico César, Carlos Rennó, Hilton Raw, Dani Black, Alzira E, Octacílio Rocha, com mais de 50 músicas gravadas. No roteiro estão canções conhecidas e várias ainda inéditas.

Muitas dessas canções o compositor fez especialmente para a sua diva Tetê Espíndola. Uma delas, “Escrito Nas Estrelas”, ecoou por todo o país e lhe rendeu o 1º lugar no Festival dos Festivais, promovido pela Rede Globo em 1985, com grande aclamação popular e unanimidade do júri. Foi também veículo para destacar para todo o Brasil e mundo afora a importância de Tetê Espíndola, como revelação no cenário artístico.

Antes do show, haverá um evento receptivo na Galeria Mezanino com DJ. O ambiente contará com projeções de vídeo e balões que remetem ao referido “Festival dos Festivais”, vencido por Tetê em 1985. O evento também traz a temática da redemocratização do país, da cultura e da CAIXA Cultural, em alusão ao Dia Internacional da Democracia que é comemorado no dia 15 de setembro.

O Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, com inscrições realizadas no início deste ano, vai investir R$ 30 milhões em um total de 171 eventos culturais selecionados dos segmentos teatro, dança, música, cinema, artes visuais e vivências. A seleção pública recebeu o número recorde de 7.727 inscrições.

Os projetos que passam a ocupar as unidades da CAIXA Cultural a partir de 15 de setembro foram anunciados no início de agosto. Até novembro deste ano, devem ser divulgados os projetos que serão patrocinados para ocuparem os espaços entre abril e dezembro do próximo ano.

Novas unidades da CAIXA Cultural: Belém e São Luís
Para fortalecer a estratégia do banco e resgatar a diversidade cultural, a CAIXA expande sua presença no país com a previsão de instalação de mais dois espaços nas cidades de Belém (PA) e São Luís (MA).

Anunciada pela presidenta do banco, Maria Rita Serrano em agosto, a CAIXA Cultural Belém será inaugurada até 2025, somando-se às parcerias da cidade para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30). O espaço, que vai ocupar um dos pavilhões do Porto Futuro II, visa fomentar o mercado cultural da região e democratizar o acesso da população paraense à cultura.

Já a unidade em São Luís, que tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2025, estará localizada no centro histórico da capital, em um casarão na esquina entre a Rua do Sol e a Rua do Egito, popularmente conhecido como Solar São Luis. O espaço contará com galerias, teatro, café e espaço para atividades de arte-educação.

Mais investimentos
A CAIXA firmou ainda acordo com o Ministério da Cultura (MinC) para investir R$ 6 milhões em cultura na Região Norte. O projeto conta com uma parceria com mais três estatais — Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Correios – e vai financiar no total, via Lei Rouanet, R$ 24 milhões em projetos culturais da região.

CAIXA e Cultura
A CAIXA desenvolve, há 43 anos, ações voltadas à difusão da cultura brasileira em seus espaços culturais: de oficinas de arte-educação à promoção de espetáculos de música, dança e teatro, além de exposições de obras de arte de ações para divulgação dos Acervos preservados pela CAIXA. Além da programação presencial nas unidades, a instituição promove atividades on-line, como mediações e cursos de formação. Mais informações disponíveis no site.

Serviço:
[MÚSICA] Show Tetê Espíndola: Eu e Você
Local: CAIXA Cultual Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo n° 280 - Centro
Datas: de 15 a 17 de setembro
Horários: Sexta e sábado: 20h | Domingo: 19h

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) à venda na bilheteria da CAIXA Cultural Curitiba a partir de quarta-feira (13)

Horários da bilheteria:
Terça - feira a sábado das 10h às 20h
Domingos e feriados das 10h às 19h

Classificação: 12 anos
Duração: 75 minutos
Informações: (41) 4501-8722 | Instagram caixaculturalcuritiba | Curitiba | CAIXA Cultural

Tetê Espíndola canta Arnaldo Black no show “Eu e você” em Curitiba

Cantora abre a nova temporada com os projetos aprovados no Edital de Cultura da Caixa para ocupação do espaço na capital paranaense

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Foto: Arnaldo Black

A cantora Tetê Espíndola traz para Curitiba seu mais recente show, “Eu e você” que contempla uma parceria de décadas com o compositor Arnaldo Black, que a acompanha desde o início de sua carreira, incluindo o clássico “Escrito Nas Estrelas”. Serão três apresentações entre os dias 15 e 17 de setembro no teatro da Caixa Cultural Curitiba, abrindo a nova temporada de ocupação do espaço com os projetos aprovados no Edital de Cultura da Caixa. A produção é da LuzAzul e da Banalíssima Arte.

No show “Eu e Você” dois personagens interagem, num enlace do acaso ou do destino: uma grande intérprete e um grande compositor. Ambos representam uma época importante na história da MPB. Um amor inesgotável os une, um amor pela música os abraça. Hoje, a convergência histórica de suas carreiras e momento artístico confluem para concretizar esse encontro.

Tetê reúne um painel de 40 anos do compositor, um criador permanente, importante e ativo dentro da cultura musical brasileira. Parceiro entre outros de Chico César, Carlos Rennó, Hilton Raw, Dani Black, Alzira E, Octacílio Rocha, com mais de 50 músicas gravadas. No roteiro estão canções conhecidas e várias ainda inéditas.

Muitas dessas canções o compositor fez especialmente para a sua diva Tetê Espíndola. Uma delas, “Escrito Nas Estrelas”, ecoou por todo o país e lhe rendeu o 1º lugar no Festival dos Festivais, promovido pela Rede Globo em 1985, com grande aclamação popular e unanimidade do júri. Foi também veículo para destacar para todo o Brasil e mundo afora a importância de Tetê Espíndola, como revelação icônica no cenário artístico.

Obra de vanguarda
Na sua trajetória de parcerias, no início dos anos 90, Tetê e Arnaldo, buscando inovação e experimentalismo, desenvolveram uma obra de vanguarda, premiada no Brasil e reconhecida internacionalmente, que resultou no álbum “Ouvir/Birds”, com músicas criadas a partir dos embriões melódicos dos pássaros brasileiros do Pantanal e da Amazônia. Uma obra instrumental diferente, com arranjos de Arnaldo, primeira a explorar no Brasil a nascente música digital. Ele usou a voz de Tetê e dos pássaros como instrumentos de uma orquestra inusitada.

Em 2005, já numa primeira seleção de obras do autor, Tetê Espíndola lançou o álbum “Zencinema”, com composições tematizadas nas crônicas do dia a dia e nas paisagens paulistanas. Além da voz excepcional de Tetê, contou com a participação da nata do instrumental brasileiro: Arismar do Espírito Santo, Alexandre Mihanovich e Wilson Teixeira. Mas além deste recorte, muito ficou por mostrar.

Chega então este recital, em que músicas e versões novas procuram a luz do sol. Encontram no público o terreno fértil para irradiar seu frescor, exalar o seu perfume. A escolha foi compartilhá-las de forma pura e intimista, voz e piano. Os arranjos são do pianista Paulo Braga, exímio instrumentista que divide o palco com Tetê e sua voz incomparável. Juntos entrelaçam neste show uma densidade interpretativa na aridez do universo musical minimalista, emoldurando a alma das canções em toda sua nudez. Este encontro mágico promete ser o embrião de um novo álbum da cantora.

Serviço:
Show “Eu e Você: Tetê Espíndola canta Arnaldo Black”
Datas: 15 a 17 de setembro (sexta-feira a domingo)
Horários: sexta e sábado às 20h, domingo às 19h
Local: Caixa Cultural Curitiba
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro (Curitiba-PR)
Informações: (41) 4501-8722

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA ATRAÇÕES DE ARTE-EDUCAÇÃO DE SETEMBRO

A programação traz atividades criativas e gratuitas para todas as idades

Sala de atividades de arte-educação da CAIXA Cultural Curitiba. Foto: Divulgação CAIXA

A CAIXA Cultural Curitiba traz para o público uma série de atividades gratuitas de arte-educação durante setembro, mês da independência do Brasil e da Bienal de Quadrinhos de Curitiba. Com foco em recreação e diversão, as atrações incluem aulas práticas e teóricas sobre técnicas e movimentos artísticos, parangolé, autopublicação, retrato, storyboards de quadrinhos, HQs undergrounds e palestra sobre o patrimônio cultural relacionado ao feriado de 7 de setembro. Disponíveis em formatos presenciais e virtuais, as atividades são gratuitas, voltadas para todas as idades, e as inscrições podem ser realizadas no site da CAIXA Cultural.

Compondo a Semana HQ, projeto oferecido pela CAIXA Cultural Curitiba como programação paralela à Bienal de Quadrinhos da cidade, a oficina Gênero e HQs: Representação da Mulher vai discutir a presença feminina, estereótipos e feminismo. Além disso, a prática vai estimular obras inclusivas e analisar papel e impacto das mulheres, enquanto enriquece conhecimento literário e promove o pensamento crítico.
Data: aula teórica online no dia 6 de setembro
Horário: das 18h30 às 20h
Público: a partir de 16 anos | 200 vagas

Em seguida, ocorre a oficina COMIX-HQ Underground, que discute a origem e impacto da cultura subversiva dos quadrinhos underground que desafiaram a censura.
Data: aula presencial teórica no dia 7 de setembro
Horário: das 18h30 às 20h
Público: a partir de 16 anos | 50 vagas

Já a oficina de Storyboard vai apresentar a técnica que esboça cenas para detalhar narrativas, fundamental para visualizar ações e auxiliar na arte final. Com slides e experimentações, os participantes poderão compreender a criação, explorar a narrativa visual e estimular a criatividade de forma presencial.
Data: aula presencial, teórico-prático, no dia 8 de setembro
Horário: das 18h30 às 20h
Público: a partir de 12 anos | 20 vagas

Dando continuidade, a oficina de Autopublicação, explora a publicação independente com foco em HQs, partindo da ideia até a execução, usando exemplos de quadrinistas como Marcatti e Fábio Vermelho. A oficina tem o objetivo de ampliar a compreensão da autopublicação, incentivar participantes a publicar e tornar viável a produção independente.
Data: aula presencial, teórico-prático, no dia 9 de setembro
Horário: das 10h às 12h
Público: a partir de 14 anos | 30 vagas

Também no dia 9, será realizada a oficina de Arte Conceitual em Quadrinhos, que explora o tema ensinando conceitos, objetivos e criação de personagens com atividades práticas.
Data: aula presencial, teórico-prático, no dia 9 de setembro
Horário: das 15h às 17h
Público: a partir de 14 anos | 30 vagas

Finalizando a Semana HQ, a oficina de Retrato e Autorretrato de Maria Luque, da artista argentina Maria Luque, vai provocar os participantes com questões sobre imagens online e guiá-los na análise de artistas de diferentes épocas, explorando criatividade e aprimorando habilidades de desenho.
Data: aula prática presencial no dia 10 de setembro
Horário: das 15h às 17h
Público: a partir de 18 anos | 25 vagas

Em refência ao feriado da independência do Brasil, será realizada a roda de conversa As Praças Tiradentes e a Independência do Brasil, na qual o público vai debater o papel decolonial do discurso histórico e questionar a ligação à memória social para fortalecer identidades coletivas. Com foco em praças brasileiras, a atividade inclui exposições teóricas, desenhos históricos e diálogo aberto sobre patrimônios.
Data: aula prática presencial no dia 14 de setembro
Horário: das 18h30 às 20h
Público: a partir de 14 anos | 50 vagas

Na sequência, acontece a oficina de Parangolé. Criados nos anos 1960 pelo artista Hélio Oiticica, os parangolés são vestimentas vibrantes e participativas confeccionadas com materiais diversos que desafiam a apreciação tradicional de arte e exploram a relação do corpo e do movimento. Após contexto histórico e teórico, os participantes a partir de 14 anos criarão suas próprias vestimentas, unindo cores, corpo e espaço de forma performática.
Data: aula prática presencial no dia 16 de setembro
Horário: das 10h às 20h
Público: a partir de 14 anos | 50 vagas

Dando continuidade à programação mensal, a CAIXA Cultural se une à 17ª Primavera dos Museus do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que abraça o tema "Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas". Nesse contexto, será realizada a palestra-exposição Gilda como Manifesto, Memória LGBT+ e Museus como Lugares de Democracia e Visibilidade para refletir sobre a presença e representatividade das pessoas LGBT+ nos museus, cultura nacional e espaços culturais. Ministrada pelo performer e diretor Ricardo Nolasco, a palestra mapeará as memórias dissidentes por meio da identidade de Gilda, uma travesti icônica de Curitiba.
Datas: Palestra online dia 20 de setembro
Horário: das 18h30 às 20h
Classificação indicativa: A partir de 16 anos | 200 vagas

Em seguida, é a vez da mediação Conceitualismos na Arte Latino-americana. O encontro teórico discute narrativas que desafiam a história eurocêntrica da arte, valorizando ideias de Luis Camnitzer sobre "arte conceitualista" latino-americana. A abordagem questiona natureza da arte, cruzando cultura, política e sociedade.
Data: aula prática presencial no dia 21 de setembro
Horário: das 18h30 às 20h
Público: a partir de 16 anos | 50 vagas

Ainda no dia 21, acontece a visita guiada para pessoas com deficiência visual ou baixa visão à exposição Permanência Transitória. O encontro será mediado pelos artistas Nani Silveira e Carlos Januário e durante a atividade os participantes serão convidados a conhecer as obras de cerâmica que fazem parte da exposição em cartaz até o dia 1º de outubro de 2023.
Data: dia 21 de setembro
Horário: 15h ​
Público: Livre

Seguindo com a programação, o projeto artístico F60.3 exibe espetáculo de vídeo-dança de 20 minutos através da LumiBike, bicicleta projetora solar. Em Curitiba, a LumiBike projeta na fachada da CAIXA Cultural usando energia solar captada durante o dia. O projeto aborda o transtorno de personalidade borderline via dança, audiovisual e artes visuais. Ainda, haverá uma oficina de direção audiovisual e dança, ministrada por Claudio Bitencourt, explorando a convergência entre essas linguagens. A atividade é voltada para diretores, cineastas, coreógrafos e dançarinos interessados na interseção entre dança e cinema.
Datas e horários:
- Projeções nos dias 21 e 22 de setembro, às 19h e 19h30
- Oficina no dia 30 de setembro, das 15h às 19h
Público: a projeção é classificação livre, oficinas a partir de 16 anos | 20 vagas

Já a atividade Folhas da Primavera de Curitiba: Oficina de Frotagem vai desenvolver a técnica que consiste em captar desenhos e texturas de uma superfície. A atividade será dividida em dois dias: no primeiro deles, haverá um percurso ao ar livre, celebrando a estação em Curitiba, no qual serão coletadas folhas para a frotagem. No segundo encontro, na sala de oficinas da CAIXA Cultural, os participantes criarão composições com os materiais coletados. O objetivo é estimular a criatividade, a sensibilidade artística e a conexão com a natureza.
Datas: aulas práticas nos dias 23 e 24 de setembro
Horário: das 15h30 às 16h30
Público: A partir de 12 anos | 30 vagas

Dando continuidade, a atividade performática Perfomance em Trânsito: Um Caminho pelos passos da Gilda será conduzida pelo artista Ricardo Nolasco e pretende promover reflexões sobre a presença das pessoas LGBT+ em museus, cultura nacional e espaços culturais de Curitiba. O artista utiliza recursos lúdicos, como um jogo de cartas de tarô, e desloca o debate para o âmbito da cartografia nos reais locais onde Gilda viveu e atuou.
Data: 24 de setembro
Horário: 16h
Público: A partir de 16 anos | 20 vagas

Por fim, o ateliê Coma Colonial com o artista Gustavo Caboco irá promover uma palestra e duas oficinas na CAIXA Cultural. Por meio da sua instigante instalação Coma Colonial, Caboco aborda temas como colonialidade e contra-colonialidade, incentivando reflexões sobre a questão indígena na sociedade e arte. Já nas oficinas, o público participa de debates e criação de artes híbridas, explorando a visão crítica do artista sobre o colonialismo e seus impactos.
Datas: Palestra no dia 27 e oficinas nos dias 28 e 29 de setembro
Horário: 19h às 21h no dia 27 e 18h30 às 20h nos dias 28 e 29
Público: 14 anos | 20 vagas por turma para as oficinas

As atividades presenciais têm entrada gratuita e serão realizadas na sala de oficinas da CAIXA Cultural Curitiba, localizada na Rua Conselheiro Laurindo, 280, no Centro.

Mais informações no site da CAIXA Cultural

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE A EXPOSIÇÃO PERMANÊNCIA TRANSITÓRIA DE NANI SILVEIRA E CARLOS JANUÁRIO

A mostra explora o interesse mútuo dos artistas por elementos naturais e orgânicos

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta a exposição Permanência Transitória, entre os dias 30 de agosto e 1º de outubro. As peças selecionadas são resultado de uma produção conjunta, que ressalta o estilo denominado biomórfico e faz referência às formas e organismos vivos, experimentando os conceitos do surrealismo e do abstrato. Com classificação indicativa livre para todos os públicos, a visitação é gratuita e o evento de abertura será realizado na terça (29), às 19h.

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Foto: Divulgação.
A conexão criativa entre os artistas Nani Silveira e Carlos Januário, que compartilham o mesmo ateliê em Curitiba (PR), se fortalece no interesse comum pela exploração de elementos orgânicos, como por exemplo a argila, que por ser facilmente manuseada e combinada com outros materiais, permite a criação de formas tridimensionais, modeladas ou esculpidas, descritas pelos artistas como biomórficas.

A partir dessa interação de estilos, que mescla a cerâmica e as intervenções gráficas de Nani Silveira com os organoides de Carlos Januário, as obras transitam entre o clássico e o surrealismo e criam referências às formas vivas, representando o corpo humano na sua forma ideal ou em fragmentos autônomos. O resultado são peças únicas que se complementam e sugerem simbiose ou interdependência.

SERVIÇO:

Exposição - Permanência Transitória
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Galeria Térreo
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Abertura: 29 de agosto de 2023, às 19h
Visitação: 30 de agosto a 1º de outubro de 2023
Horário: terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 10h às 19h
Entrada: franca
Classificação Indicativa: livre

VIAGGIATORI ARMONICI NO BRASIL: ORQUESTRA ITALIANA FAZ SHOW DE LANÇAMENTO DO NOVO ÁLBUM NA CAIXA CULTURAL DE CURITIBA.

O show ‘Love Parade’ será apresentado de quinta a domingo (03 a 06 de agosto). Os ingressos já estão à venda.

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Ensemble Viaggiatori Armonici faz shows na Caixa Cultural Curitiba esta semana – Brasil Tour 2023 (Foto: Sonia de Boni)

A capital paranaense será a única do país a receber o Ensemble Viaggiatori Armonici, orquestra composta por 11 músicos ecléticos com base em Treviso (Itália), durante turnê pelo Brasil. As apresentações serão de quinta a domingo desta semana (03 a 06 de agosto), na Caixa Cultural Curitiba. Será a segunda vez que o grupo vem ao Brasil e escolhe a cidade para se apresentar.

Curitiba é especial para os músicos porque o seu fundador, o violonista, compositor e arranjador Carlos da Costa Coelho nasceu aqui. O curitibano vive na Itália há 34 anos e fundou o grupo em parceria com a flautista Sabrina Agosto, em 2012. A Orquestra não é nada convencional, atualmente é formada por 11 músicos que tocam cerca de 40 instrumentos variados: à base de cordas, sopro e percussão.

‘Love Parade’, título do terceiro álbum da Orquestra dá nome ao show da atual turnê. O lançamento mundial do trabalho foi em Treviso, em dezembro de 2022. “A faixa que nomeia o trabalho foi composta na pandemia, enquanto estávamos fechados em casa, é uma marcha, ela revela a necessidade que tínhamos de caminhar em alguma direção, de nos movermos coletivamente, de nos unirmos. Estávamos todos sofrendo e tínhamos em comum a busca pelo movimento, por uma saída”, conta Carlos. A Itália foi o primeiro país da Europa a ser fortemente impactado pela Covid-19 e a adotar confinamento rígido para conter a doença.

De acordo com o músico ‘Love Parade’ se diferencia das demais músicas do álbum, é mais simples do ponto de vista técnico, da harmonia, foi composta de uma maneira nova e acabou abrindo para ele novas possibilidades de fazer música. “Nas outras composições os instrumentos conversam, dialogam, nesta eles se encontram de maneira coral”, explica.

O repertório do novo disco que reúne músicas totalmente instrumentais retrata a trajetória do grupo, a sua liberdade de estilo e sonoridade única. “Cada arranjo tem uma cor, uma ideia, uma paisagem, essas composições carregam nossas vivências, nosso trabalho, nossas ideias. É um grande arcabouço musical”, descreve.

O novo single do álbum já pode ser ouvido nas principais plataformas de streamings de música, quem preferir pode também ter o CD físico, a edição limitada será comercializada nos shows.

Ao todo são nove faixas, duas delas foram compostas e dedicadas ao grupo: ‘Quando a Lua Canta no Mar’, de Fabiano Silveira, o Tiziu e ‘Viaggiatori Armonici’ de Daniel Migliavacca, ambos de Curitiba.

O show na Caixa conta, inclusive, com a participação deles no palco na execução dessas músicas e ainda com o percussionista Vina Lacerda. Outro brasileiro que também vai tocar como convidado especial é o baixista curitibano Glauco Solter. Além das composições próprias (novas e antigas), Lenine e César Guerra-Peixe também estão no repertório do show.

“Curitiba é uma cidade especial para mim, é o lugar onde nasci e onde a paixão pela música começou. Trazer o meu trabalho para cá é como fechar um ciclo e abrir um novo ainda maior. A oportunidade de trocar com os músicos daqui é empolgante e poder me apresentar com os músicos com os quais trabalho no dia a dia na Itália é muito inspirador. O público daqui também é sensacional”, conta Carlos.

CARLOS DA COSTA COELHO, fundador e arranjador do Ensemble Viaggiatori Armonici, deixou Curitiba há mais de 30 anos e percorreu vários continentes para conhecer a música e os músicos do mundo. Morou na Índia, Suécia, Espanha, Turquia, entre outros, até radicar-se na Itália onde fundou o grupo.

SOBRE O ENSEMBLE VIAGGIATTORI ARMONICI:
Com repertório amplo, além da própria música e de obras dedicadas ao grupo, executa desde a música renascentista até a música contemporânea, abraçando com originalidade épocas distintas e interpretando com arranjos próprios músicas de autores como John Dowland, Guerra-Peixe, Henrique de Curitiba, Peter Gabriel, David Byrne, Dominguinhos, entre outros.
Lançou seu primeiro CD ´Storie D’Inverno´, em 2017. E o segundo ´A Semente Que Virou Pássaro´, em 2019. Love Parade é o terceiro álbum (2022). Este ano está lançando o documentário ‘Iperreale – Viaggiatori Armonici no Brasil’, dirigido por Fernando Coelho, um registro da turnê realizada no Brasil, em 2019.

Atuais integrantes:

Sabrina Agosto
flautas transversal em do, contralto e baixo - piccolo
Kishalaya Zordan
flautas transversal em do, contralto - melodica
Teresa Storer
violino
Lucia Torresan
bandolim - cuatro venezuelano - violão de aço
Elisa dal Bianco
banjo - violão - cavaquinho - teclados - melodica
Carlos da Costa Coelho
violão - violão de aço - viola caipira
Giacomo Benvenuto
guitarra - lap steel - guitarra havaiana resofônica - cavaquinho - sintetizador
Tommaso Valdesolo
viola caipira - violão - guitarra - teclados - melodica
Arianna Bastanzetti
piano - teclados
Rita Brancato
percussões

SAIBA MAIS:
Site: www.viaggiatoriarmonici.com
Canal YouTube:http://youtube.com/viaggiatoriarmonici
Vídeo de Introdução: https://youtu.be/6hgMga8kpRg
Vídeo Capela Santa Maria Curitiba: https://youtu.be/LJ8v5oKrXvc

Redes Sociais:
https://www.instagram.com/viaggiatori_armonici/
https://www.facebook.com/ViaggiatoriArmonici

Canais de Streaming:
SPOTIFY - YOU TUBE MUSIC - APPLE MUSIC

SERVIÇO:

Show Love Parade – Brasil Tour 2023 com Ensemble Viaggiatori Armonici

Participação especial: Glauco Solter (baixista)

Músicos convidados: Fabiano Silveira, o Tiziu; Daniel Migliavacca e Vina Lacerda

Local: Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro)

Data e horário: de 03/08 a 06/08 (quinta a sábado, às 20h) e (domingo, às 19h)

Ingresso: R$30/R$15 (meia)

Bilheteria: (41) 4501 8722 (funcionamento de terça a sábado, das 10h às 20h e domingo, das 10h às 19h).

Classificação: Livre
Duração: 90 minutos

CONTATOS:

Produção
Carlos da Costa Coelho
41 99568 0105
carlos.c.coelho@gmail.com

Danyelle Cesaro
41 99818-1970