Arte Viva! Viva a Arte!

Versão cênica de Paulo de Moraes para a obra-prima de Tony Kushner é uma das atrações da Mostra Lucia Camargo, da 30ª edição do Festival de Curitiba

Considerada por muitos estudiosos como um dos textos teatrais mais importantes dos últimos 50 anos, Angels In América é um díptico escrito por Tony Kushner no início dos anos 1990. Composto de “O Milênio se Aproxima (parte 1)” e “Perestroika (parte 2)” e jamais montado integralmente no Brasil*, o texto recebeu os principais prêmios da dramaturgia americana, incluídos aí os prestigiados Tony Award, Drama Desk Award e Pulitzer Prize. É com este espetáculo que a Armazém Cia.de Teatro retorna ao Festival de Curitiba para a edição que celebra 30 anos do evento.
Angels fará duas apresentações dentro da Mostra Lúcia Camargo, no dia 9 a partir das 21h e no dia 10 de abril partir das 19h, no Guairinha. As duas partes da montagem serão apresentadas em sequência, com intervalo de 30 minutos entre elas. Os ingressos para cada parte deve ser adquirido separadamente e quem comprar os passes para as duas partes terá desconto no valor total do pacote, que sairá por R$120,00 (R$60,00)
Os ingressos estão à venda pelo site oficial www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria do evento, localizada no Shopping Mueller (Piso L2).
ANGELS IN AMERICA se passa na década de 1980, em Nova York, durante a chamada “Era Reagan” e quando a AIDS assola a cidade como uma espécie de epidemia. Mas Nova York aqui pode ser qualquer um desses lugares densamente povoados, onde é fácil pensar que a pessoa ao seu lado no metrô ou no elevador, ou mesmo na cama, pode estar do outro lado do mundo. Há uma pressa, uma urgência, nesse ir e vir constante da grande cidade que parece não permitir o tempo estendido de se conectar ao outro. Mas, apesar e por conta disso, as personagens arrebatadas de Tony Kushner – cheias de dor, medo e uma frágil esperança – tentam fazer contato dentro deste abismo.
“É um épico teatral em duas partes. É uma peça especial, um mergulho no final do século XX, mas que revela uma atualidade esmagadora. É uma obra que reflete sobre o mundo ocidental, religiões, política, relações afetivas, sexo, medo da morte, covardia, crueldade, História. Há um sentido de devastação se alastrando por toda a peça. Mas o resultado cênico é um movimento constante, personagens se fazendo vivos por estarem em movimento”, comenta o diretor Paulo de Moraes. “Embora haja um cheiro de realidade permanente, a nossa montagem não é nada realista. Usamos um espaço nu, aberto. E pairando sobre o espaço, um grande teto branco, uma espécie de asa geométrica, como um anjo pairando sobre a História. Fora isso, usamos pouquíssimos elementos, para que os corpos dos atores sejam determinantes pra narrativa e a imaginação do público seja cúmplice e finalizadora do acontecimento estético”, conclui Moraes. O espetáculo contém cenas de nudez.
Sobre a ARMAZÉM - Com mais de 30 prêmios nacionais no currículo, a companhia também foi premiada duas vezes no Festival Fringe de Edimburgo (na Escócia), com o prestigiado Fringe First Award (2013 e 2014) e no Festival Off de Avignon (na França), com o Coup de Couer de la Presse d’Avignon (2014). A Armazém Companhia de Teatro foi formada em 1987, em Londrina, em meio à efervescência cultural vivida pela cidade paranaense na década de 80 - de onde saíram nomes importantes no teatro, na música e na poesia. Liderados pelo diretor Paulo de Moraes, o senso de ousadia daqueles jovens buscando seu lugar no palco impregnaria para sempre os passos do grupo: a necessidade de selar um jogo com o seu espectador, a imersão num mundo paralelo, recriado sobretudo pela ação do corpo, da palavra, do tempo e do espaço. Com sede no Rio de Janeiro desde 1998, a companhia tem mais de 30 anos de formação. Sempre baseando seus espetáculos em pesquisas temáticas e formais (que se refletem na utilização do espaço, na construção da cenografia, ou nas técnicas utilizadas pelos atores para conviver com o risco de encenar em cima de um telhado, atravessando uma fina trave de madeira ou imersos na água), a questão determinante para a companhia segue sendo a arte do ator.

A Mostra Lúcia Camargo é apresentada por EBANX, Paraná Banco, Governo do Estado do Paraná e New Holland, com patrocínio de ClearCorrect, Vonder, SulAmérica e Novozymes.
Acompanhe todas as novidades e informações da Mostra Lúcia Camargo do Festival de Curitiba pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelas redes sociais disponíveis, no Facebook @fest.curitiba, pelo Instagram @festivaldecuritiba e pelo Twitter @Fest_Curitiba

FICHA TÉCNICA:
Autor: Tony Kushner Direção: Paulo de Moraes Tradução: Maurício Arruda Mendonça
Iluminação: Maneco Quinderé Cenografia: Paulo de Moraes e Carla Berri
Figurinos: Carol Lobato Música Original: Ricco Viana Projeção Cênica: Rico Vilarouca e Renato Vilarouca Diretor de Movimento: Paulo Mantuano Fotografia: Mauro Kury e Nityam
Designer Gráfico: Daniel de Jesus Diretor Técnico: Hugo da Matta Performance de Bateria: Rick De La Torre Assistente de Figurino: Amanda Rubelsperger Assistente de Cenografia: Samanta Toledo Costura e Alfaiataria: Ateliê das Meninas e Alex Leal Cenotécnicos: Marco Souza e Zé Maranhão Técnico de Montagem: José Djavan Costa Consultoria Ídiche e Hebraico: Sonia Kramer Assistente de Produção: Malu Selonk Produção Executiva: Isabel Pacheco Direção de Produção: Patrícia Selonk Produção: Armazém Companhia de Teatro

Elenco: Felipe Bustamante (Louis Ironson), Isabel Pacheco (Anjo), Jopa Moraes (Prior Walter)
Lisa Eiras (Harper Pitt), Patrícia Selonk (Hannah Pitt + Ethel Rosemberg), Ricardo Martins (Joe Pitt). Sergio Machado (Roy Cohn) Zéza (Belize + Sr. Mentira)

Serviço:
O que: ANGELS IN AMERICA no 30.º Festival de Curitiba
Quando: 09 de abril a partir das 21h e 10 de abril a partir das 19h.
Onde: Guairinha (XV de Novembro, 971)
Valores: R$ 80,00 (inteira). Combo (parte 1 + parte 2): R$120,00 (R$60)
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 16 anos (Contém cenas de nudez)
Duração: 300 (140’ parte 1 e 160’ parte 2)

Hashtags oficiais – #festivaldecuritiba #festcuritiba30anos #vivaofestival #omeufestival

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Parlapatões voltam ao Festival de Curitiba parareviver três grandes sucessos

Grupo paulistano de humor já encenou 9 peças em oito
edições diferentes do Festival

O grupo Parlapatões surgiu em São Paulo, no ano de 1991, como um grupo de teatro de rua, que trabalhava com humor e linguagem circense e passava o chapéu no final dos espetáculos. No ano seguinte, o Festival de Curitiba foi criado por jovens estudantes para movimentar a estagnada cena cultural da cidade. Desde então, os dois projetos cresceram e apareceram e suas trajetórias se cruzaram muitas vezes.

A primeira delas foi em 1997, quando houve a estreia nacional de Piolim, no Festival de Curitiba. Na mesma edição, os Parlapatões apresentaram a peça de rua U Fabuliô. No ano seguinte, o espetáculo PPP@WllmShkspr.br estreou com grande sucesso de público e crítica no Festival e seguiu uma importante carreira nacional.

Em 2003, outra estreia: As Nuvens. Três anos depois, a trupe trouxe dois novos espetáculos Hércules e Prego na Testa. Em 2009 foi montado Oceano – Circo Roda, em 2010, O Papa e a Bruxa e a última passagem pelo Festival foi com o grandioso espetáculo Parlapatões Revistam Angeli.

Ao todo, os Parlapatões encenaram nove peças com quatro estreias nacionais em oito edições diferentes do Festival de Curitiba. “O grupo estreou muitas peças no Festival e nosso trabalho sempre foi muito bem recebido. O festival sempre serviu como um impulso muito grande para que nossos espetáculos começassem temporadas Brasil afora”, disse Hugo Possolo, um dos fundadores do grupo.

Possolo lembra que ouvia dos colegas mais experientes que o público de Curitiba era “duro e difícil para comédia”, mas que hoje tem a impressão contrária. “Para gente nunca foi duro e difícil. Ou a gente acertou muito, ou quem sabe temos uma empatia, uma relação forte com a cidade e há uma reciprocidade na conexão”, disse.

Quando a direção do Festival disse que queria fazer um uma edição comemorativa de 30 anos com de remontagens de grandes sucessos de festivais anteriores, a ideia soou muito bem para os Parlapatões. “Somos um grupo que mantém repertório. Essas três peças, cada uma a seu jeito, foram fáceis de retomar”.

Em 2022, os Parlapatões retornam ao palco do 30º Festival de Curitiba com uma trilogia de grandes sucessos para comemorar as três décadas de parceria. Todas as montagens serão no Sesc da Esquina e são parte da Mostra Lúcia Camargo.

Prego na Testa - A primeira peça é Prego na Testa, espetáculo solo de Hugo Possolo baseado na obra e performance do ator e dramaturgo americano Eric Bogosian. O texto expõe ao ridículo a neurose urbana que Possolo soube adaptar às circunstâncias da realidade brasileira ao viver 7 personagens de características bem diferentes como o mendigo que se considera dono de um vagão de metrô, o emergente apaixonado pela nova churrasqueira, o fã chato, o macho que participa de um grupo de autoajuda para fazer uma meia culpa por ser viciado em sua própria virilidade, entre outros.

Prego na Testa será encenado nos dois primeiros dias do Festival, 29 e 30 de março.

Shakespeare “abreviado” - Nos dias 31 de março e 01 de abril, o grupo apresenta PPP@wllmshkspr.br, a versão brasileira de The Complet Works of William Shakespeare (Abridged), do americano Adam Long, que também é ator e participou da montagem original.

O “Shakespeare abreviado” dos Parlapatões é um clássico instantâneo que estreou no Festival de Curitiba. A peça é uma sátira agilmente estruturada que compila a obra completa de William Shakespeare em 99 minutos, encenada por três atores que se dividem em 12 personagens. A tradução é de Barbara Heliodora, crítica de teatro e a principal tradutora de Shakespeare no Brasil. A peça foi dirigida por Emílio Di Biasi, o ator e diretor falecido em 2020, fundador do grupo teatral Decisão e um grande garimpeiro de talentos do teatro.

Universo Angeli - A trilogia dos Parlapatões fecha nos dias 2 e 3 de abril, quando o grupo retoma um de seus maiores projetos: a ampla pesquisa sobre a obra do cartunista Angeli. A peça Parlapatões Revistam Angeli rola em clima de Teatro de Revista, ao som do rock’n roll, com os personagens mais conhecidos do cartunista como Bob Cuspe, Rê Bordosa, Os Skrotinhos e Meia-Oito dando vida a situações criadas nas tiras, charges e textos de Angeli.

A peça estreou no Festival de Curitiba de 2013 com a presença do próprio Angeli e fez grandes temporadas no Auditório Ibirapuera e temporada no Espaço Parlapatões, com grande sucesso de público.

Três espetáculos testados, aprovados e imperdíveis para celebrar a simbiose entre Os Parlapatões e o Festival de Curitiba. “Estamos felizes de estar em Curitiba novamente e finalmente nos apresentando para um público. Vai ser uma lavada de alma, uma retomada”.

A Mostra Lúcia Camargo é apresentada por EBANX, Paraná Banco, New Holland, com patrocínio de ClearCorrect, Vonder, SulAmérica, Novozymes e Governo do Estado do Paraná.

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FICHA TÉCNICA: PPP@ WllmShkspr.Br
Texto: Adam Long
Direção: Emílio Di Biasi
Tradução: Barbara Heliodora
Elenco: Hugo Possolo, Raul Barretto e Alexandre Bamba
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos

FICHA TÉCNICA: Parlapatões Revistam Angeli
Textos: Angeli e Hugo Possolo
Roteiro e Direção: Hugo Possolo
Direção Musical: Branco Mello
Elenco: Raul Barretto, Camila Turim, Hugo Possolo, Rodrigo Mangal, Tadeu Pinheiro
Contrarregra e figurante principal: Rodrigo Belladona
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
Espetáculo com audiodescrição

FICHA TÉCNICA: – Prego na Testa
Texto: Eric Bogosian
Adaptação e Direção: Aimar Labaki
Atuação: Hugo Possolo
Assistente de Direção: Carlos Baldin
Cenário: Ulisses Cohn
Figurino: Kleber Montanheiro
Iluminação: Wagner Freire
Sonoplastia: Aimar Labaki
Edição da Trilha Sonora: Aline Meyer
Direção de Produção: Raul Barretto
Produção Executiva: Erika Horn
Assistência de Produção e Comunicação: Janayna Oliveira

Serviço:
O que: Prego na Testa – Parlapatões no 30.º Festival de Curitiba
Quando: 29 e 30 de março às 21h
Onde: Sesc da Esquina (Visc. do Rio Branco, 969 - Mercês).
Valores: R$ 80,00 (inteira)
Ingressos: Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 14 anos.
Duração: 60’

Serviço:
O que: PPP@wllmshkspr.br – Parlapatões no 30.º Festival de Curitiba
Quando: 31 de março e 01 de abril às 21h
Onde: Sesc da Esquina (Visc. do Rio Branco, 969 - Mercês).
Valores: R$ 80,00 (inteira)
Ingressos: Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 14 anos.
Duração:90’

Serviço:
O que: Parlapatões Revistam Angeli no 30.º Festival de Curitiba
Quando: 02 de abril as 21h e 03 de abril às 19h
Onde: Sesc da Esquina (Visc. do Rio Branco, 969 - Mercês).
Valores: R$ 80,00 (inteira)
Ingressos: Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 14 anos.
Duração: 80’
Espetáculo com audiodescrição

Hashtags oficiais – #festivaldecuritiba #festcuritiba30anos #vivaofestival #omeufestival

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“O Náufrago” transpõe para o teatro a obra de um dos maiores autores da língua alemã no século XX

A peça será apresentada no Teatro Zé Maria dos Santos e faz parte
da Mostra Lúcia Camargo dentro do 30º Festival de Curitiba

O drama “O Náufrago”, uma transposição para o teatro da obra homônima do escritor alemão Thomas Bernhard, é uma das atrações do 30.º Festival de Curitiba. A peça, que será encenada nos dias 06 (quarta-feira) e 07 (quinta-feira) de abril, às 21h, no Teatro da Reitoria, faz parte da Mostra Lúcia Camargo.

A versão teatral foi criada pelo diretor William Pereira e o elenco é composto pelos atores Luciano Chirolli e Romis Ferreira. Em uma prosa convulsiva e exasperada, a história narra a relação de três exímios estudantes de piano. Na trama, o músico Glenn Gould apresenta para os dois colegas, uma interpretação de “Variações Goldberg”, do compositor alemão Johann Sebastian Bach. A partir daí, o impacto da genialidade de Gould nos outros pianistas constrói toda a narrativa da peça.

Lançado em 1996 no Brasil pela editora Companhia das Letras, o livro “O Náufrago” foi um enorme sucesso de vendas. Tanto que, dez anos depois, a obra ganhou uma segunda edição que está esgotada, pois se tornou o trabalho mais conhecido de Thomas Bernhard.

Os ingressos estão à venda pelo site oficial www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria do evento, localizada no Shopping Mueller (Piso L2).

Sobre a encenação – O grande desafio na transposição de uma obra literária para o ambiente das artes cênicas é criar um aspecto de teatralidade. Essa abordagem é necessária para que o espetáculo não se transforme somente em uma leitura dramática protagonizada pela atuação de um ator que narra os fatos. No livro "O Náufrago", essa narrativa é feita por um único personagem, mas, no espetáculo, ela é realizada por dois atores: o protagonista/narrador (Luciano Chirolli) e Wertheimer (Romis Ferreira), o personagem que é citado durante toda a obra e é um alter-ego, uma sombra daquele que conta a história e está sempre em um segundo plano.

Na peça, Wertheimer fica posicionado atrás de uma tela transparente, sobre os destroços de um piano de cauda que surge e desaparece como em um grande corte cinematográfico. Em cena, William propõe dois planos: memória e tempo presente, que vão se fundindo ao longo do espetáculo, fazendo com que os limites entre lembrança e realidade se rompam. “Eu trabalhei para que a densidade do texto fique emoldurada por uma dramaticidade visceral. Sinto como se, em vez de dirigir, eu estivesse regendo. Inclusive, eu pedi aos atores que chegassem no primeiro dia de ensaio com os textos completamente decorados para que eu pudesse reger as pausas, o ritmo, os volumes e os tempos, já que o grande foco nessa peça é a palavra, o texto”, explica o diretor.

A trilha sonora do espetáculo é o terceiro personagem e cria um contraponto entre a genialidade da execução de Glenn Gould e a interpretação medíocre de Wertheimer em seus últimos dias.

A relação de amizade de Chirolli e William foi extremamente importante no resultado final da montagem, pois eles se conhecem desde a década de 80, quando estudavam na Universidade de São Paulo (USP). A conexão pessoal da dupla se reflete na peça, afinal, tanto o talento quanto a experiência dos dois foram essenciais para a construção do espetáculo. “Enquanto estávamos na faculdade, eu dirigi muitas obras nas quais ele atuava e sempre quis voltar a trabalhar com esse excelente ator. ‘Náufrago’ é a oportunidade perfeita. O Romis Ferreira também empresta seu talento e vasta experiência nos palcos, o que contribuirá bastante para a encenação,” diz William.

“O Náufrago” conta com figurinos e cenário assinados pelo diretor William Pereira e luz de Caetano Vilela, que desenvolve parcerias artísticas com o diretor há mais de 20 anos. A direção de produção é de Leopoldo de Leo Jr., parceiro de William desde 2001. Os dois, ao lado do dramaturgo e diretor Newton Moreno, também são sócios na LNW Produções Artísticas desde 2009.

A Mostra Lúcia Camargo é apresentada por EBANX, Paraná Banco, New Holland e Governo do Estado do Paraná, com patrocínio de ClearCorrect, Vonder, SulAmérica e Novozymes.

Acompanhe todas as novidades e informações da Mostra Lúcia Camargo do Festival de Curitiba pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelas redes sociais disponíveis, no Facebook @fest.curitiba, pelo Instagram @festivaldecuritiba e pelo Twitter @Fest_Curitiba.

Ficha Técnica:
Tradução: Sérgio Tellaroli
Adaptação, Encenação e Direção: William Pereira
Elenco: O narrador: Luciano Chirolli. Wertheimer: Romis Ferreira
Cenários e Figurinos: William Pereira
Iluminação: Caetano Vilela
Direção de Cena: Henrique Pina
Ensaiadora: Lígia Pereira
Construção Cenográfica e Adereços: Giorgia Massetani e Alício Silva
Fotos e Vídeo: Marcos Frutig/João Maria
Programação Visual: Giuliano Almeida Ziviani
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Mobiliário: City Design
Operador de Luz: Guilherme Soares
Técnica de Som: Janice Rodrigues
Contrarregra e Maquinista: Popó
Técnico de Gravação: João Henrique Baracho
Piano de Wertheimer: Désirèe Brissac
Produção Executiva: Rafaela Penteado
Assistente de Produção: Adriana Florence
Direção de Produção: Leopoldo De Léo Jr.
Produção: LNW Produções Artísticas Ltda

Serviço:
O que: “O Náufrago” no 30.º Festival de Curitiba.
Quando: 6/04 (quarta-feira) e 7/04 (quinta-feira), às 21h.
Onde: Teatro da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1.299 - Centro).
Valores: R$ 80,00 (inteira) + Taxa de Serviço e R$ 40,00 (meia-entrada) + Taxa de Serviço.
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva do Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos.
Duração: 80’.

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TRUPE AVE LOLA ABRE A MOSTRA PÔR DO SOL, EVENTO QUE INAUGURA O CAMPO DAS ARTES, PROJETO DO ATOR LUÍS MELO

A Mostra abre dia 11 de março (sexta) com o espetáculo Manaós. A entrada é gratuita.

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foto: Maringas Maciel

O universo fantástico do espetáculo Manaós – Uma saga de luz e sombra, da Trupe Ave Lola, de Curitiba, vai abrir na próxima sexta, dia 11 de março, às 20h, a Mostra Pôr do Sol, evento que inaugura oficialmente o Campo das Artes, projeto de vida do consagrado ator paranaense Luís Melo. O espaço vem sendo construído desde 2008, em São Luiz do Purunã, no município de Balsa Nova, localizado a cerca de 40 km de Curitiba, no Paraná.
A Mostra, que irá durar até 16 de abril, reúne seis trabalhos de três companhias de teatro de Curitiba: Trupe Ave Lola, Cia Ilimitada e Súbita Companhia de Teatro.
“O Campo das Artes nasce com o potencial de unir, de criar pontes entre artistas do Brasil e de fora. Além de valorizar ainda mais o Paraná, trata-se, sem dúvida, de um espaço internacional que representa não só a arte daqui, mas do mundo todo”, comenta Ana Rosa Tezza, diretora da Trupe Ave Lola.
Além do premiado trabalho Manaós, que será apresentado dias 11 e 12 de março, às 20h, a Ave Lola também irá apresentar “O Malefício da Mariposa”, dias 18 e 19 de março, também às 20h.
“Estamos honrados em inaugurar este espaço que será aberto pela primeira vez ao público. Temos o privilégio de participar deste momento histórico com dois espetáculos do nosso repertório que temos muito carinho. A Mostra Pôr do Sol, no Campo das Artes, é importante não só para o nosso estado, mas para o Brasil, pois toda vez que um espaço cultural é aberto, o país todo enriquece”, declara a diretora.
“O público vai se encantar com o Campo das Artes, uma arquitetura magistral em meio a uma beleza natural de tirar o fôlego. Espero que o espetáculo Manaós contribua para esse momento de exclamação que o público, com certeza, viverá”, comemora.
Todos os eventos são gratuitos, mas é preciso fazer reservar antecipada dos ingressos pelo site www.campodasartes.com.br . Confira lá a programação completa da Mostra.
O espaço conta com estacionamento próprio e gratuito. Para quem preferir ir de ônibus, a produção irá colocar à disposição do público, nos dias das apresentações, um ônibus exclusivo e gratuito saindo da Praça Santos Andrade (em frente ao Teatro Guaíra), às 17h, com retorno saindo do Campo, às 22h. Lembrando que todos os protocolos de segurança contra o Covid-19 serão respeitados.
A Mostra Pôr do Sol foi idealizada e produzida pelo Campo das Artes e conta com coprodução do ator e diretor Marcio Juliano e Cia Ilimitada. O evento integra a programação do Festival de Teatro de Curitiba – edição 2022, que terá início oficialmente dia 29 de março.

Projeto realizado com o apoio da Copel, por meio do PROFICE (Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura), da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná.

MANAÓS – uma saga de luz e sombra
O espetáculo teatral “Manaós - Uma Saga de Luz e Sombra” dá continuidade à pesquisa poética da Trupe Ave Lola, levando à cena um universo fantástico. A história acontece na época áurea do ciclo da borracha, em Manaus de 1911. Três mulheres de povos distintos, trazidas pelo destino, encontram-se e são desafiadas a enfrentar os medos e as ameaças de uma dura realidade. A obra teve como disparadores o conto “Pequena-abelha, a irmã de Árvore-alta”, da escritora acreana Jamilssa Melo, e a obra do renomado cineasta Hayao Miyazaki.
A trilha sonora da obra é executada ao vivo pelos músicos Breno Monte Serrat e Arthur de Lima Jaime, sob a direção do músico francês Jean Jacques Lemêtre, artista do Theatre Du Soleil.

Sobre a Trupe Ave Lola
A Ave Lola Espaço de Criação é um local onde artistas inquietos sonham e trabalham juntos por um fazer artístico poético e humano inserido no seu tempo histórico. Nos últimos 11 anos, a Trupe montou espetáculos que se destacaram na cena brasileira, tais quais: O Malefício da Mariposa (2012), Tchekhov (2013), Nuon (2016), Manaós - Uma Saga de Luz e Sombra (2019) e a sua mais recente obra Cão Vadio (2021).
As peças da companhia foram premiadas e indicadas a importantes prêmios do Paraná e do Brasil, tais como Gralha Azul, Shell, Cesgranrio entre outros.

Ficha Técnica
Texto e direção: Ana Rosa Genari Tezza
Direção Musical: Jean Jacques Lemêtre
Dramaturgia: A Trupe
Assistente de direção: Giovana de Liz
Elenco: Ailén Roberto, Ana Rosa Genari Tezza, Caro Hampf, Cesar Matheus, Eduardo Giacomini, Helena Tezza, Regina Bastos
Músicos: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat
Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski
Figurino: Eduardo Giacomini
Assistente de figurino: Helena Tezza
Estampas no figurino e cenário: Sandra Hiromoto
Plástica do Personagem: Maria Adélia e Trupe
Cenografia e adereços de cenário: Fernando Marés
Adereços de cena: Eduardo Santos
Produção: Dara van Doorn, Laura Tezza e Carlos Becker
Comunicação: Jamilssa Melo e Larissa de Lima
Produção: Entremundos
Realização: Ave Lola e as Meninas Produções Artísticas LTDA.

SERVIÇO:
MOSTRA PÔR DO SOL - 11 de março a 16 de abril
Abertura: Espetáculo Manaós (Trupe Ave Lola)
Data: 11 de março
Horário: 20h
Local: Campo das Artes (Estrada da Lage, 370 – São Luiz do Purunã/Balsa Nova-PR)
Contato exclusivo por whatsapp: 41 99995 8383
Email: contato@campodasartes.com.br
Ingressos gratuitos mediante reserva pelo site: https://www.campodasartes.com.br/
Capacidade: 70 pessoas por apresentação
Duração: 1h20
Classificação Indicativa: 10 anos
Teaser:https://youtu.be/AKmU5wD8gAk

SAIBA MAIS:
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Facebook: @campodasartesbrasil

Quarto 19 traz para o 30º Festival de Curitiba o drama de uma mulher e mãe em busca da liberdade

Quarto 19 traz para o 30º Festival de Curitiba o drama de uma mulher e mãe em busca da liberdade

Monólogo com Amanda Lyra é baseado no conto To Room Nineteen, da escritora britânica Doris Lessing, prêmio Nobel de Literatura em 2007

O 30º Festival de Curitiba apresenta em duas noites, 5 e 6 de abril, no SESC da Esquina, o espetáculo Quarto 19, trabalho solo de Amanda Lyra construído a partir do conto No Quarto Dezenove (To Room Nineteen), da escritora britânica Doris Lessing (1919-2013), prêmio Nobel de Literatura em 2007. A direção é de Leonardo Moreira, dramaturgo e diretor da Companhia Hiato, de São Paulo, e integra a Mostra Lúcia Camargo.

Quarto 19 conta a história de uma mulher de classe média que vive o que se conhece como uma vida perfeita: tem um marido bonito e amoroso, três lindos filhos, uma bela casa e estabilidade material. Após anos sem trabalhar fora por escolha própria, para se dedicar à criação dos filhos, ela espera o momento em que o mais novo entrará para a escola, quando finalmente voltará a ter algum tempo para si. Mas quando isso acontece, ela não encontra dentro de si a liberdade que buscava. Numa tentativa de se livrar da irritação doméstica e do intenso ritmo familiar, ela decide alugar um quarto de hotel no centro da cidade, o quarto 19.

“To Room Nineteen ” foi publicado pela primeira vez em 1963 e a peça estreou em 2017. É doloroso perceber a universalidade e a temporalidade desse texto. Perceber que estamos nos debatendo com mesmas questões tantos anos depois, com o movimento feminista já em sua quarta vaga. Mas Quarto 19 vai além de um retrato da condição da mulher, o conto questiona o ideal de felicidade da família burguesa, o modelo social racional e inteligente que soterra nossa sensibilidade, nossa selvageria”, explica Amanda, indicada ao prêmio Shell de melhor atriz em 2017 por “Quarto 19”.

Segundo a atriz, a personagem do conto está consciente de que é prisioneira de alguma coisa maior e, em seu discernimento embotado, passa a acreditar que está doente. Mas o mal que a aflige está também – e talvez principalmente – no âmago da sociedade, e não só em algum lugar escondido das anomalias individuais. A personagem vive assim a luta silenciosa de muitas outras mulheres.

O cenário e a luz de Marisa Bentivegna criam um espaço limpo e claro, que traz somente uma parede ao fundo, um carpete e uma poltrona. Na cena predominam os tons de verde. O figurino, realista, é de uma mulher comum, e suas cores dialogam com o tom geral da montagem. É por meio do trabalho da atriz que todos os espaços são desenhados: a casa da família, o jardim, o quarto 19.

Quarto 19 é um dos espetáculos da Mostra Lúcia Camargo que conta com recurso de audiodescrição e é apresentado por EBANX, Paraná Banco, New Holland e Governo do Estado do Paraná, com patrocínio de ClearCorrect, Vonder, SulAmérica e Novozymes.

Acompanhe todas as novidades e informações da Mostra Lúcia Camargo do Festival de Curitiba pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelas redes sociais disponíveis, no Facebook @fest.curitiba, pelo Instagram @festivaldecuritiba e pelo Twitter @Fest_Curitiba

Ficha técnica:

Idealização, Tradução e Atuação: Amanda Lyra. Direção: Leonardo Moreira. Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna. Figurino: Amanda Lyra. Criação de Som: Miguel Caldas. Técnico de Luz: Pedro Cameron. Preparação Corporal: Tarina Quelho. Fotos: Cris Lyra Direção de Produção: Aura Cunha.

Serviço:

O que: Quarto 19 no 30º Festival de Curitiba
Quando: 5 e 6 de abril, às 21h.
Onde: SESC da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969 – Mercês).
Valores: R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia entrada) + taxa administrativa
Gênero: Drama
Classificação: 16 anos
Duração: 80’
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva no Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Espetáculo conta com audiodescrição

Hashtags oficiais – #festivaldecuritiba #festcuritiba30anos #vivaofestival #omeufestival

Sugestão de Tags – festival, curitiba, festival de curitiba, mostra, teatro, artes cênicas, artes, quarto 19, sesc da esquina, amanda lyra, cultura, show, atrações, maternidade, mãe, casamento, família, liberdade

MOSTRA PÔR DO SOL INAUGURA O CAMPO DAS ARTES, PROJETO DO ATOR LUÍS MELO, EM SÃO LUIZ DO PURUNÃ/PR.

O espaço está sendo construído desde 2008 e será aberto ao público pela primeira vez. Seis espetáculos de três companhias teatrais de Curitiba poderão ser vistos, de forma presencial, de 11 de março a 16 de abril, durante o evento que marca também o retorno de Luís Melo ao palco. Os ingressos serão gratuitos.

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Campo das Artes - Foto: Eduardo Macarios

Que tal contemplar o pôr do sol do alto da Serra de São Luiz do Purunã, desfrutar das belezas dos Campos Gerais, depois assistir a uma peça de teatro e ainda comer delícias típicas da região em um charmoso restaurante? Esta é a proposta da Mostra Pôr do Sol, idealizada e produzida pelo Campo das Artes, projeto de vida do consagrado ator paranaense Luís Melo, que vem sendo construído desde 2008, consequência concreta de sua notável trajetória artística. O evento que conta com coprodução do ator e diretor Marcio Juliano e Cia Ilimitada, de Curitiba, vai inaugurar oficialmente o espaço e marcar o retorno de Luís Melo ao teatro, após seis anos longe dos palcos.

A Mostra Pôr do Sol será de 11 de março a 16 de abril e irá reunir seis trabalhos de três companhias de teatro de Curitiba: Trupe Ave Lola, Cia Ilimitada e Súbita Companhia de Teatro. O público será recebido presencialmente sempre as sextas e sábados, a partir das 17h e as apresentações abertas e gratuitas serão às 20h. Cada companhia irá apresentar dois espetáculos do seu repertório ao longo de seis semanas, ao todo serão seis peças distintas. As mesmas apresentações serão realizadas durante outros dias para público dirigido das escolas da rede pública de Balsa Nova e região, alunos do ensino Fundamental II e Ensino Médio.

O premiado espetáculo “Manaós – uma saga de luz e sombra” da Trupe Ave Lola é que irá abrir a Mostra no dia 11 de março, levando à cena um universo fantástico. “O Malefício da Mariposa” é outro trabalho do repertório da Trupe que poderá ser visto. “Mulher, como você se chama?” e “O Arquipélago” serão os solos apresentados pela Súbita Companhia de Teatro. A Cia Ilimitada estará na programação com o show cênico Marcio Juliano Outro Samba e o espetáculo Contos, que conta com a participação especial do ator Luís Melo no elenco.

“É sempre bom estar em cena, sobretudo na inauguração deste sonho, é uma maneira delicada de estrear”, revela o ator Luís Melo.

Além dos espetáculos presenciais a Mostra também vai oferecer nos dias 19, 20 e 21 de abril, pelo Canal do Campo das Artes no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCAVR2jOa08eYZ46p31YuzLwa exibição virtual de outros trabalhos das mesmas companhias. A programação inclui ainda uma oficina (presencial) de Dramaturgia com o diretor Marcio Abreu, da Companhia Brasileira de Teatro, dias 18, 19 e 20 de março, no Campo das Artes.

Todos os eventos serão gratuitos, mas é preciso reservar os ingressos, a partir de 1º de março, pelo site: www.campodasartes.com.br Confira lá a programação completa da Mostra.

“O foco desta primeira edição da Mostra foi o teatro, a escolha dos espetáculos se deu pela qualidade dos trabalhos e também por afinidade com os artistas, optei por companhias de Curitiba que possuem um repertório diverso com grande capacidade de se comunicar com o público”, conta Melo. “Neste momento de tantas restrições estamos fazendo o impossível para realizar este evento e inaugurar definitivamente o espaço. A Mostra Pôr do Sol é um convite para olhar o horizonte e enxergar possibilidades, caminhos. Meu desejo é que ela se amplie, que contemple diversas áreas artísticas, atraia um público variado, aproxime a comunidade e que faça parte de uma programação anual do espaço”, vislumbra.

Por conta da pandemia, a lotação do teatro será reduzida para 70 pessoas por apresentação. Todos os protocolos de segurança contra o Covid-19 serão respeitados, como a exigência do uso de máscara, o distanciamento e a apresentação do comprovante de vacinação com ao menos duas doses contra o Covid-19.

Para facilitar o acesso ao Campo das Artes, a produção irá disponibilizar ao público, nos dias das apresentações, um ônibus exclusivo e gratuito que sairá da Praça Santos Andrade (em frente ao Teatro Guaíra), sempre às 17h, com retorno saindo do Campo das Artes, às 22h. Para embarcar será necessário fazer reserva do assento pelo site www.campodasartes.com.br O tempo estimado para quem vai de ônibus até o Campo, que fica em torno de 40km de Curitiba, é de 1h30min, já quem vai de carro partindo de Curitiba (via BR376) leva cerca de 50 minutos. O espaço conta com estacionamento próprio e gratuito.

O Campo das Artes também possui um espaço de convivência para quem quiser provar as receitas típicas da região, como pierogi, pão com vina, polenta brustolada e outras delícias elaboradas pela Chef Rosane Radecki do restaurante Girassol.

A Mostra Pôr do Sol integra a programação do Festival de Teatro de Curitiba – edição 2022 que terá início no dia 28 de março.

Projeto realizado com o apoio da Copel, por meio do PROFICE (Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura), da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná.

CAMPO DAS ARTES

Espaço de encontro voltado para arte, educação e cultura

O Campo das Artes disponibiliza para a comunidade um dos mais singulares espaços culturais do Brasil. Dispõe de uma infraestrutura arrojada, com espaços que inspiram e promovem o desenvolvimento de projetos culturais, artísticos e educativos. É um espaço essencialmente multidisciplinar, que valoriza o encontro, a pesquisa, os processos e busca promover intersecções entre as mais diversas linguagens artísticas e áreas do conhecimento, como arte, design e gastronomia.

Está localizado no distrito de São Luiz do Purunã, município de Balsa Nova/Paraná, uma região histórica e turística situada a 40 km da capital, Curitiba. Em um terreno com área total de 164 mil metros quadrados, integra a Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana, em meio à exuberante paisagem dos Campos Gerais, oferecendo tranquilidade e conforto para o desenvolvimento de residências artísticas, projetos educativos e eventos culturais.

Desde 2017, vem promovendo, esporadicamente para público dirigido, oficinas, rodas de conversa, imersões artísticas, visitas guiadas e experiências gastronômicas, por meio de parcerias com instituições culturais e educativas locais e regionais.

LUÍS MELO

Nascido em 1957 em Curitiba, Paraná, Luís Melo é uma das referências no meio teatral, televisivo e cinematográfico brasileiro. Sua entrada no universo da dramaturgia se deu na década de 1970, por meio do curso permanente de teatro da Fundação Teatro Guaíra, em Curitiba. Uma década mais tarde em São Paulo, sob a tutela do diretor Antunes Filho no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), conquistou reconhecimento pela maestria e sensibilidade às técnicas de corpo e voz, e por sua potência interpretativa.

Ao interpretar Macbeth, em Trono de Sangue (1992), é reconhecido com os prêmios Shell, Mambembe e Associação Paulista de Críticos de Arte, consagrando-se como um dos grandes atores de sua geração. Três anos mais tarde, Melo é convidado para atuar na televisão brasileira pela primeira vez, atingindo uma grande popularidade fora do meio teatral, sem jamais, entretanto, abandonar os palcos.

A partir dos anos 2000, Luís Melo retorna à Curitiba e passa a dedicar-se também à formação de jovens profissionais do teatro, fundando, em parceria com a atriz Nena Inoue e o cenógrafo Fernando Marés, o Ateliê de Criação Teatral (ACT) – uma proposta expandida do CPT de Antunes Filho em São Paulo. Ao longo de seis anos de existência, o ACT promoveu importantes e indispensáveis diálogos abertos entre artistas, produtores culturais e público, e a proposta transdisciplinar do espaço foi um verdadeiro marco no fazer e pensar as artes no Paraná.

Foi dessa experiência que brotou o sonho de Luís Melo para a idealização, construção e fundação do Campo das Artes.

SERVIÇO

MOSTRA PÔR DO SOL
Data: 11 de março a 16 de abril
Local: Campo das Artes (Estrada da Lage, 370 – São Luiz do Purunã/Balsa Nova-PR)
Contato exclusivo por whatsapp: 41 99995 8383
Email: contato@campodasartes.com.br

Ingressos gratuitos mediante reserva pelo site: https://www.campodasartes.com.br/

Capacidade: 70 pessoas por apresentação
Classificação: consultar cada espetáculo

Obs.:
-Será exigido o comprovante de vacinação contra o Covid-19, ao menos duas doses.
-Reserva de assento em ônibus exclusivo, saindo de Curitiba com destino ao Campo das Artes, deve ser feita pelo site.

Programação:

11 e 12 de março – 20h
Manaós – Trupe Ave Lola

18 e 19 de março – 20h
O Malefício da Mariposa – Trupe Ave Lola

25 e 26 de março – 20h
Mulher, como você se chama? – Súbita Companhia de Teatro

1 e 2 de abril – 20h
Contos – Cia Ilimitada com participação especial de Luís Melo
*durante o Festival de Teatro de Curitiba

8 e 9 de abril – 20h
Marcio Juliano Outro Samba – Cia Ilimitada
*durante o Festival de Teatro de Curitiba

15 e 16 de abril – 20h
O Arquipélago - Súbita Companhia de Teatro

OFICINA DE DRAMATURGIA COM MARCIO ABREU (Presencial)
Data: 18, 19 e 20 de março
Horário: 18 (15h às 19h), 19 e 20 (10h às 17h)
Local: Campo das Artes
Inscrições a partir de 1ºde março:
https://www.campodasartes.com.br/

MOSTRA PÔR DO SOL VIRTUAL
Local: Canal Campo das Artes no Youtube
https://www.youtube.com/channel/UCAVR2jOa08eYZ46p31YuzLw
Horário: 20h
Datas:
19 de abril
Manaós – Trupe Ave Lola (Duração: 80min)
20 de abril
Noël.doc – Marcio Juliano e Cia ilimitada (Duração: 53min)
21 de abril
Aqui - Súbita Companhia de Teatro (Duração: 60min)

SAIBA MAIS:
https://www.campodasartes.com.br/
https://www.instagram.com/_campodasartes/
Facebook: @campodasartesbrasil

CONTATOS:

Produção
Marcio Juliano
marciojulianocontato@gmail.com
41 99902 5147

Laura Tezza
lauraproducaoavelola@gmail.com
41 99995 8383

Mídias Digitais
Jamilssa Melo
jamilssa@arvorealta.net
92 98161 1848

Espetacular mostra de artes para crianças chega a sua quinta edição

Em 2021 o evento será virtual e reunirá artistas de 21 países

A Espetacular – Mostra Internacional de Artes para Crianças trouxe, a cada ano, atrações artísticas do mundo para Curitiba. Esta 5ª edição, entre 8 e 17 de janeiro de 2021, no entanto, não é sobre trazer, mas sobre conectar: a arte, artistas e crianças - e do mundo todo!

Serão 40 atrações de diversas linguagens, apresentadas em ambiente digital, que reunirão artistas de 21 países. Além de atrações gravadas em vídeo, algumas produzidas especialmente para a Mostra, que ficarão disponíveis durante todo período do evento, serão realizados quatro encontros ao vivo, entre 11 e 14 de janeiro. Uma atração à parte são as playlists de música, com seleções feitas por crianças e artistas para crianças pequenas, pré-adolescentes, adolescentes e para a família toda.

Todo o evento será gratuito, traduzido para português e inglês e acessível a surdos e pessoas com deficiência auditiva (Língua Brasileira de Sinais).

A programação pode ser acessada no site da Mostra (www.mostraespectacular.com.br) e desde o dia 04 o acesso à plataforma está disponível para o público poder conhecer em detalhes a programação, destacar seus favoritos e se organizar, para aproveitar ao máximo a experiência.

“Nesses quatro anos a Mostra Espetacular tem ganhado corpo. O entendimento sobre o que estamos cultivando a cada edição vai se revelando ano após ano, a cada passo. Vamos transpondo obstáculos e é incrível a força que as coisas têm quando elas precisam acontecer. A Mostra está cada vez mais autêntica e única”, celebra a produtora Michele Menezes, que é diretora artística e também assina a curadoria ao lado de Bebe de Soares, da Alemanha.

São inúmeras pessoas, grupos artísticos, agitadores culturais, que emprestam talento e força de vontade para este encontro. Somados ao público, que abraça com carinho tudo que é proposto, criou-se uma comunidade de pessoas que ampara e cultiva a existência deste projeto com as duas mãos. “Hoje a Mostra Espetacular é uma criança de cinco anos, linda, artista, faladeira e entendemos que deveríamos aproveitar este ano atípico para transpor as barreiras geográficas, conectando crianças e artistas do mundo todo - o que não seria possível em uma edição presencial”, completa Michele, idealizadora do projeto.

“Buscamos ideias e ações artísticas e formativas que demonstrem uma utilização do ambiente virtual de forma diferenciada e que promovam reflexões importantes, além de projetos que proponham um componente offline ao público, algo digital que provoque algo real”, completa Bebe.

Por um lado, aquela forte experiência das artes vivas fica um pouco comprometida neste momento que vivemos. Mas, como em toda e a cada edição, também neste começo de década, a Mostra convida as pessoas a estarem juntas e a viverem experiências que ficarão na memória. Afinal, este é o DNA da Mostra Espetacular e isso não vai mudar nessa edição. Muito pelo contrário: o isolamento vai tornar essa vivência ainda mais marcante.

História - A Mostra Espetacular é um dos eventos artísticos para crianças mais importantes do Brasil. Nasceu em 2015, é realizada pela Pró Cult (produtora curitibana) e integra a FIBRA (Rede de Festivais Internacionais Brasileiros para Crianças e Jovens), que reúne os maiores festivais internacionais para este público do país. Esta edição está sendo realizada com o apoio do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com Incentivo da Celepar e da Maternidade Santa Brígida.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

http://bit.ly/MostraEspetacular_programacao

Acompanhe nas redes:
SITE: www.mostraespectacular.com.br
INSTAGRAM E FACEBOOK: @mostraespetacular

VINHO TINTA TRAZ A CURITIBA EXPERIÊNCIA QUE COMBINA ARTE, VINHOS E ENTRETENIMENTO

Inaugurado em dezembro de 2019, Vinho Tinta precisou adaptar-se à pandemia e já proporcionou momentos diferentes para muitas pessoas As atividades de final de semana ganharam uma opção diferente. Agora é possível ter uma experiência de pintura em tela, sem ser um curso ou aula. É o Vinho Tinta, que comercializa a experiência de pintar um quadro, com o auxílio de um instrutor, degustando o vinho e a companhia de sua preferência. A ideia é novidade no Brasil e está agradando vários tipos de público, como casais, turmas, solitários, crianças e idosos. Para criar Vinho Tinta, o empresário Marcos Santos (foto) inspirou-se nos empreendimentos semelhantes dos Estados Unidos e Europa, que teve contato quando morou fora do país. Com a ideia na cabeça e o propósito bem claro, adaptou a proposta para o Brasil, achou o espaço ideal para colocar tudo em prática e pôs literalmente a mão na massa. A reforma do local físico do Vinho Tinta foi feita por ele, sua namorada, família e amigos, até sua inauguração em dezembro passado. “A proposta é criar uma experiência em um evento. A pessoa escolhe a data e a obra que gostaria de pintar e vem participar de uma noite muito agradável conosco”, diz. Ao fechar a experiência, está inclusa uma taça de vinho e, no decorrer do evento pode continuar degustando sua bebida, em taças e até mesmo garrafa.
Marcos Santos, idealizador do Vinho Tinta O espaço físico, que lembra um loft novaiorquino da década de 1960, comporta 28 pessoas pintando ao mesmo tempo e conta também com um pequeno lounge e uma cozinha para preparação de aperitivos. A vivência dura cerca de duas horas. “Nosso propósito é ajudar as pessoas a viver o momento presente e mostrar que a arte está acessível a todos. Você não precisa ser um artista para pintar. Com essa ideia, acreditamos que vamos democratizar a arte”, comenta.
Pandemia inclui nova modalidade no Vinho Tinta Com o fechamento do comércio em março deste ano e como sua atividade principal passava pelos segmentos de bar e ensino, Vinho Tinta precisou se reinventar. Vieram as lives e o delivery de telas, pinceis, tintas e cavaletes e de vinhos. Depois de abril, a reabertura do negócio foi on-line. O instrutor de pintura mantém-se no espaço e a vivência é transmitida ao vivo via link para as pessoas que reservaram a experiência. Com essa modalidade, as pessoas recebem em casa seus kits de pintura, o vinho de sua preferência e um passo a passo para pintar é transmitido on-line. O alcance do negócio também foi ampliado, tendo operações da Vinho Tinta também em São Paulo, podendo atender clientes em todo o Brasil, mediante compras antecipadas. Abriu-se também a oportunidade de gravar a live e disponibilizar posteriormente para quem não poderia participar no horário do evento desejado, que é geralmente à noite. Com a gravação também é possível fazer as pausas na transmissão, o que é ideal para as crianças e para os idosos.

Com a boa receptividade da proposta, em um momento em que famílias inteiras e turmas de amigos estão buscando alternativas para entretenimento aos finais de semana, Marcos vislumbra a oportunidade da Vinho Tinta como evento corporativo. “Temos muitas ideias para expandir nosso negócio e levar a arte e o vinho até muitas pessoas”, diz Marcos.

Fause Haten é o convidado da Live Glox.Me dessa quinta-feira

Destaque na moda, teatro e artes visuais, estilista entrega relação entre perfomance e beleza
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Na próxima quinta-feira (11), às 19 horas, acontece a sétima edição do Time de Especialistas da Live Glox.Me (em @gloxmeoficial). Na ocasião o convidado - estilista Fause Haten (@fausehaten)– participará de um bate-papo super interessante sobre o cenário atual da Moda no Brasil e a sua relação com o mundo da beleza.

Fause é reconhecido como um dos precursores do design de moda do Brasil, tendo participado de diversas edições dos mais importantes eventos e desfiles do país. Também se destaca por suas criações de figurinos no teatro, além de dirigir e atuar em diversas peças. Um artista multifacetado!

O anfitrião das lives e responsável pelo desenvolvimento de produtos da marca, Filipi Goschrman, não esconde a satisfação de receber esse convidado tão especial: “Para nós da Glox.Me é muito gratificante compartilhar com nossas consumidoras temas atuais e relevantes como a influência da moda e como será o cenário após esse momento. Fause, com certeza, pode falar com propriedade sobre como beleza e moda se conectaram ao longo dos anos e como isso acontece nos dias atuais. O bate-papo será bem enriquecedor!”, garante Filipi.

Fique ligado no instagram @gloxmeoficial em 11/06 às 19 horas.

Sobre a Glox.Me

A marca de maquiagens chegou no mercado brasileiro com o aval de qualidade da marca de acessórios Miss Frandy, que faz parte da mesma empresa. Com sede no centro comercial paulista, garante a agilidade na distribuição para vendas em todo o território nacional, por meio de representantes, distribuidores e revendedores especializados no atendimento ao varejo.

A maior animação em stop motion do mundo: novas tecnologias para se ensinar arte

Gulp é um vídeo de animação produzido pela equipe dos estúdios Aardman Animations juntamente com o Estúdio Sumo. Apenas para ter uma ideia da importância dessa empresa para a linguagem da animação, esse estúdio foi responsável pela produção do filme Fuga das Galinhas (2000), que movimentou mais de 45 milhões de dólares.

O projeto de animação foi encomendado pela Nokia, empresa fabricante de aparelhos de celular, que tinha por objetivo divulgar o “Nokia smarthphone N8”.

Nessa animação, existe um pescador que, durante o seu ofício, acaba por enfrentar uma circunstância nada comum. Enquanto fisgava os peixes, o pescador é engolido por um enorme tubarão. Dentro do estômago do peixe, o pescador se depara com um ambiente escuro, no qual descobre haver uma bomba. Ao explodir, a bomba acaba por devolver o pescador para a superfície. Posteriormente à explosão, a animação segue a normalidade até o final do filme.

Gulp entrou para Guinness Word Records como a maior animação em stop motion do mundo, pois utilizou o maior cenário já realizado para uma animação realizada nessa técnica. Geralmente uma animação quadro-a-quadro, como é conhecida a técnica do stop motion, é realizada a partir de frames (imagens) que são dispostas em ordem dentro de uma fração temporal.

No caso de Gulp, a animação foi realizada em uma praia no sudoeste do País de Gales chamada Pendine Sands, ou seja, o espaço fotografado no stop motion foi muito maior do que uma maquete de mesa para animação de bonecos tridimensionais ou uma perspectiva representada em uma folha de papel em uma animação bidimensional. A animação utilizou como suporte a própria praia da cidade.

Aqui poderíamos estabelecer conexões entre a animação Gulp e o ensino de artes visuais. Gulp pode permitir ao professor de arte, que trabalha no ensino básico, a possibilidade de articular na unidade temática de artes visuais os diversos objetos do conhecimento e habilidades em sua disciplina.

Para isso, sugere-se aqui a utilização dos princípios da educomunicação, que visam, dentre outras coisas, a educação por meio da utilização de tecnologia, partindo do princípio de que é possível a uma aprendizagem coletiva e significante.

Em Gulp, por exemplo, o professor poderá trabalhar com contextos e práticas, quando promover a apreciação e analise de formas distintas das artes visuais, nas quais discutam-se aspectos de percepção, imaginário e a capacidade de simbolizar. Poderá ainda propor aos estudantes um diálogo entre a animação vista e o movimento da Land Art e, com isso, promoveria a pesquisa e análise de estilos visuais variados, contextualizando-os no tempo e no espaço.

Talvez, a grande reforma do ensino, tão esperada por muitos, aconteça quando os educadores se conscientizarem, como já previa Paulo Freire, de que existe o mundo de seus estudantes e que se trata de uma realidade mediada pela tecnologia.

As necessidades e anseios do jovem de hoje precisam ser administradas pelo professor de forma que prolifere uma atmosfera propícia ao aprendizado autônomo, na qual leve-se em conta a troca de experiências, o conhecimento prévio dos estudantes, suas necessidades e seus costumes.

Gulp, portanto, é um pretexto para discutirmos a boa educação em arte, aquela que promove, de acordo com o professor Dr. Clóvis de Barros Filho. “a vida que vale a pena ser vivida”.

Autor: André Luiz Pinto dos Santos é professor especialista nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Galerias e artistas do Brasil lançam o grupo p.art.ilha para enfrentar impactos da pandemia

Primeira ação online é realizada durante todo o mês de maio nas redes sociais e sites das galerias participantes, apresentando obras disponíveis com condições especiais

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Artistas, galerias e agentes culturais de várias cidades do país se unem para criar novas estratégias de fortalecimento do mercado de arte como um todo, ou seja, focando principalmente nos programas mais inovadores, experimentais e fora da curva – que são os mais afetados pela crise do Covid-19. A iniciativa cria também uma forma de rede de apoio à comunidades mais fragilizadas pelo momento.

A ideia do grupo, denominado p.art.ilha é buscar sinergia com colecionadores privados e institucionais, além de sensibilizar novos públicos para a arte, através de ações coordenadas, como a p.art.ilha: ação#1, primeira iniciativa do grupo, que acontecerá nas redes sociais e sites de todas as galerias simultaneamente.

Esta ação online acontece a partir de 1º de maio, estendendo-se durante todo o mês, quando as galerias lançarão uma criteriosa seleção de obras à venda com condições muito especiais: a cada aquisição durante o mês de maio, o colecionador ganhará um crédito de igual valor para novas aquisições de outros artistas da mesma galeria.

O objetivo de curto prazo é manter ativos os profissionais que atuam na cadeia criativa do setor artístico (artistas, galeristas, produtores, editores, curadores, pesquisadores, fotógrafos, montadores e técnicos). A rede de pequenas empresas que se uniram acredita que somente a união e a criatividade poderão minimizar as consequências desastrosas deste momento difícil.

No médio prazo, o grupo pretende explorar novos caminhos para a sustentabilidade dos negócios do setor, privilegiando processos colaborativos.

“Somos um grupo aberto a todas as galerias que se identifiquem com o nosso objetivo. Queremos arejar o mercado e recepcionar negócios inovadores, startups e projetos artísticos que não têm vez no nosso mercado atual. E na atual conjuntura, queremos também somar esforços para mitigar o impacto social da crise, doando recursos para instituições, como Casa Chama (SP), Lá da Favelinha (BH), Lanchonete (RJ), Por Nossa Conta (SP) e Salvando Vidas (SP)”.

Veja nos sites e nas redes sociais de cada galeria, as obras e artistas que fazem parte dessa ação coletiva.

galerias participantes:

aura (sp)
@galeria_aura
aura.art.br

b_arco (sp)
@galeria.b_arco
barco.art.br

c.galeria (rj)
@c.galeria
www.cgaleria.com

casanova (sp)
@casanovaartecultura
casanovaarte.com

desapê (sp)
@des_ape
desape.com

eduardo fernandes (sp)
@galeriaeduardofernandes_
galeriaeduardofernandes.com

janaina torres (sp)
@janainatorresgaleria
janainatorres.com.br

karla osorio (df)
@galeriakarlaosorio
karlaosorio.com

mamute (rs)
@galeriamamute
galeriamamute.com.br

mapa (sp)
@galeriamapa
galeriamapa.art.br

lume (sp)
@galerialume
galerialume.com

oma (sp)
@omagaleria
omagaleria.com

periscópio (mg)
@periscopioarte
periscopio.art.br

sé (sp)
@segaleria
segaleria.com.br

soma (pr)
@somagaleria
somagaleria.com

ybakatu (pr)
@ybakatu
ybakatu.com

Instagram do grupo p.art.ilha:
@p.art.ilha

Novozymes apoia o Programa Guritiba, mostra infantil do Festival de Curitiba 2020

Curitiba, março 2020 - A Novozymes, por meio da Lei Rouanet, é uma das empresas apoiadoras do Programa Guritiba 2020, mostra que faz parte do Festival de Curitiba, um dos maiores eventos culturais do Brasil e um dos mais importantes em artes cênicas do mundo, que será realizado de 24 de março até 5 de abril, em aproximadamente 70 espaços da capital paranaense e região metropolitana, com mais de 400 atrações. O Guritiba surgiu como a mostra infantil do Festival e hoje, na sua 11ª edição, é um projeto independente que atende mais de 8 mil crianças em situação de vulnerabilidade social e suas famílias, integrantes 31 instituições em 7 municípios, levando as apresentações teatrais gratuitas e muita diversão a esses locais.

Festival de Curitiba celebra o centenário de Clarice Lispector com “A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa”

O musical tem trilha sonora de Chico César para contar sobre
a vida da imigrante nordestina no Rio de Janeiro

No ano do centenário de Clarice Lispector (1920-1977), o Festival de Curitiba traz para a Mostra 2020 o musical “A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa”, baseado em uma das obras mais emblemáticas da escritora. O musical vai emocionar ao mostrar a vida de Macabéa, uma migrante alagoana no Rio de Janeiro, cuja vida é marcada pela ausência de afeto e poesia. Com direção e adaptação de André Paes Leme, direção musical de Marcelo Caldi e trilha original de Chico César, a peça tem no elenco Laila Garin, Claudia Ventura e Claudio Gabriel. As apresentações acontecem no Guairinha no dia 28 de março, às 21h, e 29 de março, às 19h.

Baseada na última obra de Clarice Lispector,o livro a Hora da Estrela, a peça narra o sofrimento de Macabéa, vista pela sociedade como uma mulher desprovida de qualquer atrativo e que se contenta com uma existência medíocre: ganha menos do que um salário, divide um quarto com quatro pessoas, sofre com um chefe rigoroso e não atrai a atenção de ninguém. Na obra literária a história é contada por um escritor; no musical sua vida é descrita por uma atriz que a vê na rua e resolve narrar a vida de uma pessoa tão invisível, comum e sem brilho, em um exercício de alteridade. “O trabalho de adaptação não é de reescrever o texto. É o trabalho de transportar o universo sem estar aprisionado a qualquer palavra, através da edição e deslocamentos de episódios”, comenta André Paes Leme, diretor do espetáculo.

Seguindo essa tradição, ele não somente faz uso de diálogos, mas coloca os atores como narradores enquanto contracenam, fazendo uso de frases do livro original na íntegra. Paes Leme, que já assinou elogiadas adaptações de Guimarães Rosa (‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’) e Nelson Rodrigues (‘Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados’), contou com a parceria de Chico César no processo de criação. As músicas pontuam toda a dramaturgia e aparecem para ilustrar o estado emocional e o interior de cada personagem. Ao longo da montagem, as canções servem ainda para detalhar algum acontecimento e também para tirar as personagens do sofrido estágio em que se encontram, trazendo alguma fantasia para existências tão opacas.

“Fazer ‘A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa’ vai além, é um espetáculo que diz exatamente o que queremos falar neste momento. Fala das pessoas supostamente invisíveis, de solidariedade, de olhar para o outro com afeto. Além de tudo, é uma peça sobre esperança’, finaliza Laila Garin, intérprete de Macabéa.

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Apresentadores, patrocinadores e apoiadores

O Festival de Teatro de Curitiba tem parceiros fundamentais para sua realização e é patrocinado pelo Ebanx, Vivo, Uninter, Renault do Brasil, Electrolux, Banco RCI Brasil, Junto Seguros, Copel - Pura Energia, Sanepar, Governo do Estado e GRASP. O Programa Guritiba é apresentado por New Holland, com patrocínio de Novozymes e Fibracem. O MishMash é apresentado pela Unimed Curitiba e Thales Group, com o apoio da Ritmo Logística. Quem apresenta o Risorama é a Potencial Petróleo, com o patrocínio de Previsul Seguradora, tendo como a cerveja oficial a Cacildis e o apoio de FH Consultoria e Grupo Barigui. As bilheterias do Festival de Curitiba são uma parceria com o ParkShoppingBarigüi e o Shopping Mueller.

FICHA TÉCNICA:
Adaptação e Direção: André Paes Leme.
Música Original: Chico César.
Direção Musical: Marcelo Caldi.
Direção de Produção: Andréa Alves com Claudia Ventura, Claudio Gabriel e Laila Garin.
Músicos: PC Castilho, Pedro Aune e Pedro Franco.
Diretor Assistente: Anderson Aragón.
Figurinos: Kika Lopes.
Cenário: André Cortez.
Iluminação: Renato Machado.
Design de Som: Gabriel D’Angelo.
Preparação Corporal: Toni Rodrigues.
Assistente de Figurino: Sassá Magalhães.
Assistente de Cenografia: Tuca Benvenutti.
Assistente de Preparação Corporal: Monique Ottati.
Coordenação de Produção: Leila Maria Moreno.
Produção Executiva: Raphael Baêta.
Assistente de Produção: Paulo Farias.
Projeto Gráfico: Beto Martins.
Assessoria de Imprensa: Factoria Comunicação.

Serviço:
O que: A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa no 29.º Festival de Curitiba
Quando: 28 de março, às 21h, e 29 de março, às 19h.
Onde: Teatro Guairinha (Rua XV de Novembro, 971).
Valores: R$ 80,00 (inteira).
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br, pelo aplicativo “Festival de Curitiba 2020”, e nas bilheterias físicas do ParkShoppingBarigui (Piso térreo próximo à praça de eventos), de segunda a sexta-feira, das 11h às 23h; sábado das 10h às 22h e domingos das 14h às 20h; e no Shopping Mueller (piso L3), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 12 anos
Duração: 110´
ESPETÁCULO CONTA COM INTÉRPRETE DE LIBRAS

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As aventuras de João Grilo e Chicó no Festival de Curitiba 2020

Com direção de Gabriel Villela, o clássico Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, ocupa o palco do Teatro da Reitoria para duas apresentações

Um dos maiores sucessos da dramaturgia brasileira, o texto Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, faz parte da Mostra da 29.ª edição do Festival de Curitiba em montagem do Grupo Maria Cutia, com concepção e direção de Gabriel Villela. O espetáculo, que celebra a primeira parceria do Grupo com o diretor, fará duas apresentações no Teatro da Reitoria, dia 28 de março, às 21h, e 29 de março, às 19h.

O Auto da Compadecida apresenta as aventuras de João Grilo e Chicó, que começam com o enterro e o testamento do cachorro do padeiro e de sua mulher e acabam em uma epopeia milagrosa no sertão envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo. Suassuna faz uma abordagem mítica brasileira do herói sem caráter, com suas vicissitudes morais - e o espetáculo do Grupo Maria Cutia traz para o texto de Suassuna pitadas brechtianas.

“Com tom irônico, o trabalho pode ser enquadrado no gênero cênico-musical-picaresca. O olhar político (sem didatismo ou partidarismo) do espetáculo, desprendido do enredo criado pelo célebre autor paraibano, traz outra camada para a obra de Ariano”, explica Gabriel Villela. O espetáculo revela acontecimentos de um Brasil atual, a partir de personagens e situações que ganham acento ainda mais sarcástico do que os encontrados na dramaturgia original.

O Grupo Maria Cutia de Teatro nasceu em Belo Horizonte, em 2006, e desde então apresenta seus espetáculos em praças, parques e ruas de Minas Gerais, do Brasil e do mundo. Nos últimos anos aventurou-se em produções criadas para palcos e também adaptou suas obras de rua para teatros fechados. Como frentes de pesquisa artística, o grupo trabalha com o diálogo entre música e teatro, numa investigação autoral que denomina música-em-cena. Em todos os seus espetáculos, a trilha é executada ao vivo pelos atores, em uma pesquisa que alia dramaturgia à canção. O Grupo Maria Cutia já se apresentou em seis países, 19 estados nacionais totalizando mais de 150 cidades brasileiras, para um público superior em mais de 400 mil espectadores em seus 13 anos de história.

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Apresentadores, patrocinadores e apoiadores

O Festival de Teatro de Curitiba tem parceiros fundamentais para sua realização e é patrocinado pelo Ebanx, Vivo, Uninter, Renault do Brasil, Electrolux, Banco RCI Brasil, Junto Seguros, Copel - Pura Energia, Sanepar, Governo do Estado e GRASP. O Programa Guritiba é apresentado por New Holland, com patrocínio de Novozymes e Fibracem. O MishMash é apresentado pela Unimed Curitiba e Thales Group, com o apoio da Ritmo Logística. Quem apresenta o Risorama é a Potencial Petróleo, com o patrocínio de Previsul Seguradora, tendo como a cerveja oficial a Cacildis e o apoio de FH Consultoria e Grupo Barigui. As bilheterias do Festival de Curitiba são uma parceria com o ParkShoppingBarigüi e o Shopping Mueller.

FICHA TÉCNICA:
Elenco: Leonardo Rocha – João Grilo Hugo da Silva – Chicó e Severino do Aracaju Mariana Arruda | Jimena Castiglioni – Mulher do Padeiro e Nossa Senhora Compadecida Dê Jota Torres – Palhaço, Padeiro e Manuel (Nosso Senhor Jesus Cristo) Thiago Queiroz– Sacristão Marcelo Veronez – Padre João e O Diabo Polyana Horta – Antônio Morais e O Bispo.
Direção: Gabriel Villela.
Assistente de Direção: Lydia Del Picchia.
Preparação Vocal: Babaya.
Direção Musical: Babaya, Fernando Muzzi e Hugo da Silva.
Cenário e Figurino: Gabriel Villela.
Assistente de Figurino: José Rosa.
Coordenação do Ateliê Gabriel Villela: José Rosa.
Pintura de Arte: Rai Bento.
Iluminação: Richard Zaira e Pedro Paulino (CiaTecno).
Consultoria de Sonorização: Vinícius Alves.
Fotografia: Tati Motta.
Produção: Luisa Monteiro - Grupo Maria Cutia.

Serviço:
O que: Auto da Compadecida no 29.º Festival de Curitiba
Quando: dia 28 de março, às 21h, e 29 de março, às 19h.
Onde: Teatro da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1299 – Centro).
Valores: R$ 80,00 (inteira).
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br, pelo aplicativo “Festival de Curitiba 2020”, e nas bilheterias físicas do ParkShoppingBarigui (Piso térreo próximo à praça de eventos), de segunda a sexta-feira, das 11h às 23h; sábado das 10h às 22h e domingos das 14h às 20h; e no Shopping Mueller (piso L3), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90´
ESPETÁCULO CONTA COM INTÉRPRETE DE LIBRAS

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Grupo Corpo volta ao Festival de Curitiba para mostrar duas famosas coreografias

“GIL”, com música especialmente composta por Gilberto Gil e “Sete ou Oito Peças para um Ballet” (1994), com trilha de Philip Glass/Uakti, serão apresentadas no Guairão

Como em todas as criações do coreógrafo Rodrigo Pederneiras, os movimentos do mais recente balé, “GIL”, nasceram da música. Mas a trilha engendrada por Gilberto Gil para o espetáculo do Grupo Corpo a convite do diretor artístico Paulo Pederneiras, chegou trazendo um paradoxal desafio ao coreógrafo: ali estavam, juntos e indissociáveis, o conhecido e amado Gilberto Gil... e um compositor inteiramente novo. “Era um Gil que eu não conhecia e, ao mesmo tempo, o Gil de quem sou tiete desde que ouvi sua música pela primeira vez”, diz Rodrigo.

A solução do paradoxo – fenomenal síntese – sobe ao palco do Guairão na 29.ª edição do Festival de Curitiba, dentro da Mostra 2020, nos dias 30 e 31 de março. O programa duplo, com intervalo de 20 minutos, conta ainda com a coreografia de “Sete ou Oito Peças para um Ballet”, de 1994.

A fagulha inicial para erguer a coreografia veio, então, de fora da música – um gesto inicial, buscado no candomblé. “Gil é filho de Xangô e usei como ponto de partida o movimento associado à presença do orixá: uma das mãos do bailarino bate no peito e a outra, nas costas”, conta o coreógrafo. “E assim o balé começou a se construir”. A “riquíssima trilha”, nas palavras de Rodrigo, se traduziu nos duos, trios e conjuntos que se alinham e desarmam, nos uníssonos e contrapontos gestuais, peças sempre renovadas do vocabulário marcante do coreógrafo. As muitas singularidades de GIL, a bem da verdade, já haviam começado na proposta de Paulo Pederneiras ao compositor. “Gil sempre esteve no nosso radar”, diz o diretor artístico. “Na primeira conversa, já me veio a ideia de sugerir que a coreografia se chamasse GIL. Normalmente o músico tem liberdade total – e agora não foi diferente – mas a sugestão que se debruçasse sobre a própria obra se consolidou naquele momento. E GIL se inscreve, então, entre os compositores que dão nome a coreografias do Grupo Corpo - já tínhamos feito essa homenagem a Bach, Nazareth e Lecuona”.

Sete ou Oito Peças para um Ballet
A partir de oito temas surgidos da parceria inédita entre o instrumentista e compositor norte-americano Philip Glass e o grupo instrumental mineiro Uakti, o coreógrafo Rodrigo Pederneiras desvencilha-se, pela primeira vez, do rigor formal que marca suas criações para construir uma obra despojada, onde a partitura de movimentos emerge como uma série de esboços, apontamentos ou estudos para uma coreografia. Inacabados, na aparência. Mas irretocáveis, pela genialidade da forma.

Como em uma pintura contemporânea, onde as correções podem ser incorporadas ao resultado final, os movimentos dos bailarinos do GRUPO CORPO se sucedem em variações que vão da estética “suja” própria dos ensaios a um primoroso acabamento formal. Nesse sentido, 7 ou 8 Peças para um Ballet, que teve sua estreia em 1994, propõe mais do que vaticina. O componente obsessivo, frio e exato dos temas especialmente criados para o balé pelo ícone maior da música minimalista norte-americana leva Pederneiras a orquestrar repetições de movimentos que beiram o automatismo, executados, na maior parte das vezes, em solo, em contraposição a movimentos orgânicos de grupo, carregados da sensual latinidade intrínseca à sonoridade única produzida pelo Uakti. O cenário de Fernando Velloso e os figurinos de Freusa Zechmeister buscam nos primórdios da corrente minimalista da pintura americana a inspiração para as listras em verde, azul e tons de amarelo que dão identidade visual ao espetáculo, enquanto o branco reina absoluto na iluminação de Paulo Pederneiras. (texto: Angela de Almeida).

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FICHA TÉCNICA:
GIL [2019]
Coreografia: Rodrigo Pederneiras
Música: Gilberto Gil
Cenografia: Paulo Pederneiras
Figurinos: Freusa Zechmeister
Iluminação: Paulo Pederneiras e Gabriel Pederneiras
Banda: Gilberto Gil (violão, voz) / Bem Gil (guitarra) / Danilo Andrade (teclado, piano elétrico) / Domenico Lancelotti (MPC, bateria, percussão) / Thiago Queiroz, Diogo Gomes (sopros) / Bruno di Lullo (baixo) / José Gil (percussão) / Thomas Harres (balafon).

Sete ou Oito Peças para um Ballet [1994]
Coreografia: Rodrigo Pederneiras
Música: Philip Glass e Uakti
Cenografia: Fernando Velloso
Figurinos: Freusa Zechmeister
Iluminação: Paulo Pederneiras.

Grupo Corpo:
Diretor Artístico: Paulo Pederneiras
Coreógrafo: Rodrigo Pederneiras
Bailarinos: Ágatha Faro, Bianca Victal, Dayanne Amaral, Débora Roots, Edésio Nunes, Edmárcio Júnior, Edson Hayzer, Elias Bouza, Filipe Bruschi, Helbert Pimenta, Janaina Castro, Jonathan de Paula, Karen Rangel, Luan Batista, Lucas Saraiva, Malu Figueirôa, Mariana do Rosário, Rafael Bittar, Rafaela Fernandes, Sílvia Gaspar, Williene Sampaio, Yasmin Almeida.
Diretora de Ensaios: Carmen Purri
Assistentes de Coreografia: Ana Paula Cançado, Carmen Purri, Miriam Pederneiras
Maître de Ballet: Bettina Bellomo
Pianista: Anna Maria Ferreira
Diretor Técnico: Pedro Pederneiras
Coordenador Técnico: Gabriel Pederneiras
Técnicos de Palco: Átilla Gomes, Murilo Oliveira, Stefan Böttcher
Produtora Executiva: Michelle Deslandes
Realização: Instituto Cultural Corpo.
O Grupo Corpo conta com o apoio da LEI DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio: ITAÚ, CEMIG e GOVERNO DE MINAS GERAIS

Serviço:
O que: “Sete ou Oito Peças para Ballet” e “Gil” no Festival de Curitiba 2020
Quando: 30 e 31/03 às 21h
Onde: Guairão (Praça Santos Andrade, s/n)
Valores: R$ 80,00 (inteira)
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br, pelo aplicativo “Festival de Curitiba 2020”, e nas bilheterias físicas do ParkShoppingBarigui (Piso térreo próximo à praça de eventos), de segunda a sexta-feira, das 11h às 23h; sábado das 10h às 22h e domingos das 14h às 20h; e no Shopping Mueller (piso L3), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação: Livre
Duração: 100’ (Cada apresentação 40’ e intervalo de 20’)

Hashtags oficiais – #festivaldecuritiba #festcuritiba #ofestivalparatodos #omeufestival

Sugestão de Tags – festival, curitiba, festival de curitiba, mostra, teatro, artes cênicas, artes, ballet, grupo corpo, gil, guaíra, cultura, show, atrações