Mostra Artefacto 2022: Patrícia Penna cria oásis urbano, que convida ao bem-viver

Trabalhando o uso do espaço de uma maneira essencial com elementos criativos, a arquiteta marca sua 13ª participação na mostra com um projeto de mais de 180 m²

Arquiteta Patrícia Penna | Foto: Cleiby Trevisan
Reunindo ambientes assinados por grandes nomes da arquitetura nacional, a conceituada mostra Artefacto, na Haddock Lobo (São Paulo), chega à mais uma edição com o tema “Natureza Modernista”. A arquiteta Patricia Penna, que comanda o escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design e participa da mostra pela 13ª vez, assina o ambiente com mais de 180 m², composto por um grande espaço gourmet para receber visitas e familiares.

“Esta obra foi a mais desafiadora que já fizemos na Artefacto. Para isso, me inspirei em um ambiente de jardim urbano, sofisticado, compondo um gostoso rooftop que convida ao uso”, explica Patricia. A proposta foi conceber um oásis na cidade, tendo o paisagismo como pano de fundo. “Pensando em uma natureza modernista, propusemos áreas externa e interna que integram-se e quase misturam-se, amonde o “purismo” da geometria existente no local fica evidenciado” completa.

No ambiente localizado no 3º pavimento, foram realizadas algumas mudanças para trazer amplitude necessária e desejada, o que levou apenas 40 dias de obra. Patricia e sua equipe repensaram a, ampliando o trecho coberto do ambiente, que é abundante em iluminação natural. Para isso, recorreram ao uso de estruturas metálicas, com cobertura e fechamento de vidro, além do piso de porcelanato que lembra o limestone. Na área externa, que continua livre e descoberta, novos gazebos e poltronas suspensas roubam a cena e tornam o lugar, inclusive, instagramável.

Esse Oásis Urbano ainda reserva surpresas que pretendem encher os olhos do público. A paleta de cores varia entre cinza, preto e tons de azul. Os tapetes de lã natural e fibra de viscose, assim como os principais elementos do ambiente, apostam num toque gostoso, reforçando a vocação sensorial do projeto.

Mostra Artefacto Haddock Lobo 2022
Prevista para ser aberta ao público a partir de 12 de março de 2022
Rua Haddock Lobo, 1405, São Paulo
www.artefacto.com.br
@artefactooficialbrasil
Sobre Patrícia Penna
No mercado há mais de 20 anos, a arquiteta Patrícia Penna é destaque de mostra de decoração no Brasil e no exterior. Com a equipe multidisciplinar que faz parte do escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design, assina projetos de arquitetura e design de interiores nas áreas residenciais, corporativos e institucionais. Seu principal objetivo é atender às expectativas de cada cliente, traduzindo seus anseios e concretizando-os. Transitando por estilos variados, trabalha com grande apuro e cuidado ao lado da equipe para atingir um resultado marcado pelo ecletismo e, sobretudo, pela identificação particular de cada cliente com o seu próprio projeto.

Alameda Santos, 2326 – São Paulo
(11) 99792-0208
www.patriciapenna.arq.br
@patricia_penna_arquitetura

Catálogo com imagens inéditas da exposição “OS GÊMEOS: Segredos” no MON já está disponível

O Museu Oscar Niemeyer (MON) acaba de lançar um novo catálogo da exposição “OSGÊMEOS: Segredos”, com imagens inéditas da mostra realizada no MON, que já foi vista por mais de 143 mil visitantes. Este é o último mês da exposição, que irá até o dia 3 de abril.

Produção original da Pinacoteca de São Paulo, a exposição em Curitiba é uma parceria com o Museu Oscar Niemeyer, apresentada pela Copel e viabilizada pelo Governo do Estado do Paraná. Estão expostos mais de 850 itens, entre pinturas, instalações imersivas e sonoras, esculturas, intervenções site specific, desenhos e cadernos de anotações.

O novo catálogo é um complemento do anterior, que já está esgotado, e traz imagens específicas da exposição no MON. Os exemplares são limitados e estão disponíveis na MON Loja. Outros produtos relacionados à exposição também estão disponíveis na loja, como camiseta, garrafinha e marcador de páginas.

Os artistas
A dupla de artistas formada pelos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo (São Paulo, 1974) construiu uma trajetória no mundo das artes sem nunca ter perdido de vista o desejo de manter-se acessível ao grande público.

Esse percurso inclui a participação em mostras nas principais instituições internacionais, como o Hamburger Bahnhof, em Berlim, em 2019, com um projeto concebido em parceria com o grupo berlinense de breakdance Flying Steps – um dos mais premiados mundialmente; a Vancouver Biennale, no Canadá (2014); o MOCA – Museum of Contemporary Art, em Los Angeles (2011); o MOT – Museum of Contemporary Art Tokyo, em Tóquio, no Japão (2008); a Tate Modern, em Londres, no Reino Unido (2008), onde os artistas pintaram a fachada, e a Trienale de Milão (2006), entre outros. Ao longo de sua carreira, os irmãos também receberam convites para criar para os principais espaços públicos de mais de 60 países, incluindo Suécia, Alemanha, Portugal, Austrália, Cuba, Estados Unidos – com destaque para os telões eletrônicos da Times Square, em Nova York (2015) –, entre outros.

Gustavo e Otávio sempre tomaram o espaço urbano como lugar de vivência e de pesquisa desde o início de sua produção, em meados da década de 1980. Os artistas partiram de uma forte imersão na cultura hip hop, que havia chegado ao Brasil no momento em que os irmãos começaram a produzir, e da influência da dança, da música, do muralismo e da cultura popular para desenvolver um estilo singular, com atmosfera alegre, que acabou se tornando um emblema dos espaços urbanos pelo Brasil e pelo mundo.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço:
Catálogo “OSGEMEOS: Segredos, a Exposição”
Disponível na MON Loja
Valor: R$ 70
Contato: (41) 3350-4467, ou lojadomon@gmail.com
www.museuoscarniemeyer.org.br

Conheça o trabalho de André MendesCuritiba-PR, 1979

2011 Pintura Avançada III, disciplina isolada, UFPR, Curitiba, Brasil
2008 Gravura em Metal, Solar do Barão, Curitiba, Brasil
2004 Especialização em Desenho, IDEP, Barcelona, Spain
2003 Graduado em Desenho Industrial, Programação Visual, PUC PR, Curitiba, Brasil

A forma é a linguagem usada por André Mendes para construir pouco a pouco uma plasticidade em constante transformação. Ela é pesquisa, objetivo, projeto, sua maneira de pensar. Ao mesmo tempo, ela permanece inalcançável, pois nunca tem fim. No início o desenho foi o meio escolhido pelo artista, mas, mesmo com traço livre, o domínio do bidimensional não foi suficiente: aos poucos as linhas se desfizeram e os cantos da tela se abriram. Com mais cor, corpo e liberdade, suas formas ganharam o espaço, se espalhando entre murais, preenchendo lugares com esculturas improváveis, equilibrando instalações que se tramam no espaço ao redor com provocação. Percebe-se que cada trabalho de Mendes é como um desafio: até onde a forma vai, como pode existir e resistir? Para responder, não é tímido nos materiais e na manipulação: da tinta ao plástico, passando pelo metal e pelo próprio ar. O óleo tem sido a escolha da vez, criando elementos orgânicos com aspecto de sonho, marcando uma passagem do físico para o metafísico. No futuro, quem sabe? Somente o processo - que para o artista mais importa - é que vai poder mostrar os caminhos imprevisíveis.

André Mendes

André Mendes | “Horizonte de Eventos” | 110X181X28cm | Resina vegetal sobre tecido com revestimento de fibra de PET 100% reciclado | 2021
AME315 - André Mendes 130X130cm

André Mendes | "Medite se Puder" | 130X130cm | Acrílica sobre tela | 2022
ANDRÉ MENDES
Foto: Letícia Akemi

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

2021 – LUGAR, Galeria Zilda Fraletti, Curitiba, Brasil
2019 – Ainda não, Matèria Gallery, Roma, Italia
2018 - ESTADO, Galeria Zilda Fraletti, Curitiba, Brasil
2018 - Antes do Fim III, Cloitre des Billettes, Paris, France
2018 - Antes do Fim, Galeria Ponto de Fulga, Curitiba, Brasil
2016 - Solo Project Art Basel
2016, Galeria Ricardo Fernandes, Suíça
2014 - Espacial, Exposição de Atelier, Curitiba, Brasil
2013 - André Mendes, Galeria Zilda Fraletti, Curitiba, Brasil
2012 - Falando de Arte, Museu Guido Viaro, Curitiba, Brasil
2009 - Desconstrução, Espaço Cultural BRDE, Curitiba, Brasil

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS:

2021 - Extraperlo ‘Curating Curators’, Anne Pingreoun, Madrid, Espanha
2020/21 – Wander Art, Alter Project, Belgravia- Londres - UK
2020 - André Mendes, Marcelo Sola e Lula Ricardi, Ricardo Fernandes Gallery, Paris, França
2019 - This is DOPE, Taksu Gallery, Cingapura
2017 - Aestival 07, Galeria Ricardo Fernandes no Centro Cultural Cloître des Billettes, Paris, França
2016 - M3ND3S / Memorial da Cidade de Curitiba / Curitiba - Brasil (Over)Laid / Galeria InterArtividade / Curitiba –Brasil Nasi Campur, TAKSU Gallery Singapore, Cingapura aestival 06, Galeria Ricardo Fernandes no Centro Cultural Cloître des Billettes, Paris, França
2015 - Tropikos, Hof Art Space, Bangkok, Tailândia Total, Farol Galeria, Circuito Bienal Vento Sul, Curitiba, Brasil Total, Galeria Zilda Fraletti, Circuito Bienal Vento Sul, Curitiba, Brasil
2013 - I Salão de Arte Contemporânea de Ponta Grossa, Centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa, Brasil 13o Salão Nacional de Artes de Itajaí, Brasil
2012 - Elementares, André Mendes e Fernando Franciosi, MAC-PR, Curitiba, Brasil ColorFlow, André Mendes e Rimon Guimarães, Galeria RAS, Barcelona, Espanha
2011 - Águas do Amanhã, MON – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil MOB + ARTE BICICLE e MOBILIDADE, Solar do Barão, Curitiba, Brasil
2010 - Estado da Arte, 40 anos de Arte Contemporânea no Estado do Paraná, Coletivo Interlux Arte Livre, MON – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil Autorretrato, Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil
2009 - V Bienal Vento Sul, Projeto Grade Sobre Grade, Coletivo Interlux Arte Livre, Memorial de Curitiba, Curitiba, Brasil
2008 - Cicloviaérea, Colaboração com Jarbas Lopes, CCSP, São Paulo, Brasil SINTOMAS, Centro Cultural Solar do Barão, Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Brasil Galerias Subterrâneas, Curitiba, Brasil, Coletivo Interlux Arte Livre Arte em Circulação, Caixa Cultural, Curitiba, Brasil, Coletivo Interlux Arte Livre
2007 – MOB – Arte Bicicleta e Mobilidade, Centro Cultural São Lourenço Curitiba, Brasil

PRINCIPAIS RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS:

2015 - Tropikos, Hof Art Space, Bangkok, Tailândia
2012 - Kakiseni International Art Residency, Kuala Lumpur, Malásia
2008 - Jarbas Lopes, Maricá, Brasil Principais

PREMIAÇÕES:

2013 - Salão Nacional de Artes de Ponta Grossa, Brasil - Primeiro Prêmio Principais Murais Face to Face
2020 - Wander Art, Belgravia, Londres, UK UNIMED – PR
2020 - Curitiba, Brasil Laços
2019 - Hospital Pequeno Principe, Curitiba, Brasil Colegio Anjo da Guarda,
2018 - Curitiba, Brasil World Traveller
2017- Andaz Hotel, Hyatt - Cingapura Jornal Gazeta do Povo,
2015 - Curitiba, Brasil Uma breve História do Brasil
2015 – Auvernier, Suiça Instituto de Oncologia do Paraná
2014 – Curitiba, Brasil A grande Parede
2011 - INK, Curitiba, Brasil Hospital Santa Cruz
2007 – Curitiba, Brasil Água é Vida, Sanepar
2007 – Curitiba, Brasil Instituto de Direito Romeu Bacelar
2000 – Curitiba, Brasil
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Galeria

Pop-up da Breton em Curitiba apresenta showroom de designers brasileiros

A produção do showroom foi inspirada nas características do lifestyle curitibano

Inaugurada em 27 de janeiro, a pop-up da Breton, em Curitiba, apresenta a coleção "Desejos de Família" nas primeiras ambientações da loja. No projeto, pensado para acolher o público nesse primeiro contato da marca com a cidade, a proposta é trazer o aconchego por meio de um estilo contemporâneo clássico - identidade do lifestyle curitibano.

A coleção, que conta com mais de 200 itens e assinatura de 21 designers brasileiros, é pautada no conforto e em elementos sensoriais do mobiliário. "A Breton é uma marca de família, feita para a família. E no showroom curitibano os ambientes demonstram carinho e aconchego, com propostas para todas as faixas etárias, da criança ao idoso", descreve o diretor de produto e estilo da marca, Daniel Pegoraro.

Nos 150m² da pop-up os clientes encontram peças assinadas por Lilly Sarti, como a poltrona Bumbo e os sofás Agogo e Cello; por Reinaldo Lourenço, com a mesa de centro Rei; e por Bruno Simões, com as poltronas Tropico e Palma, que está na vitrine da loja. "Por ser uma marca que busca constantemente a inovação, o showroom, em Curitiba, é dinâmico. Sempre apresentará novos produtos e ambientações diferenciadas", adianta Pegoraro.

A Breton

Fundada em 1967, a marca mantém o seu DNA e tradição sobre valores como família e lar. A Breton é reconhecida pela qualidade, design exclusivo e inovação de suas peças, oferecendo móveis e objetos de decoração de alto padrão, residencial ou comercial, sempre com o objetivo de superar as expectativas de seus clientes. Atualmente, a grife de mobiliário tem 14 lojas físicas pelo País (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Boa Vista, Manaus, Balneário Camboriú e Porto Alegre, com inaugurações previstas em Curitiba e Cuiabá para o ano de 2022).

Serviço
Breton – Pop-up | Curitiba
Inauguração: 27/01 (quinta-feira)
Aberto ao público: a partir de 31/01 (segunda-feira)
Endereço: Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 860 – Batel
Atendimento: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h | Aos sábados, das 10h às 16h
Telefone: (41) 9 9114-4602
Instagram: @bretonoficial
Site: www.breton.com.br

Exposição permanente de João Turin em espaço público promove acessibilidade da arte

As 100 obras mais representativas do artista podem ser apreciadas gratuitamente no Parque São Lourenço, em Curitiba, contribuindo para a popularização do legado deixado por João Turin

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Uma seleção representativa das obras do artista João Turin (1878-1949) está hoje acessível em um ambiente público, e pode ser apreciada gratuitamente por todas as pessoas que visitarem o Parque São Lourenço, na cidade de Curitiba. Lá foi construído pela Prefeitura da cidade o Memorial Paranista, em homenagem ao artista como um espaço para preservação e difusão de obras de arte, que abriga cerca de 100 esculturas e baixos relevos de João Turin em uma exposição permanente e em um jardim de esculturas ampliadas, a céu aberto. “Ser público e de graça nos aproxima do ideal de popularização da arte. O local passa a ser um espaço de convivência”, afirma Samuel Lago, um dos detentores dos direitos autorais do artista.

A conquista de um espaço privilegiado como este, que proporciona grande visibilidade ao legado de João Turin é um dos pontos mais altos de um trabalho minucioso de levantamento de seu legado: um resgate de ponta a ponta, realizado pela Família Lago e SSTP Investimentos, algo até então inédito no mundo das artes. Iniciado em 2008, quando tiveram início as negociações com a família de João Turin, o resgate compreendeu uma série de etapas, tais como pesquisa, localização de obras, catalogação, recuperação, fundição, entre outras.

Foram catalogadas 410 obras, contemplando não somente esculturas, mas também desenhos, pinturas, design de moda e criações arquitetônicas mostrando o quanto João Turin foi um artista versátil. As cerca de 100 obras presentes no Parque São Lourenço compreendem esculturas e baixos relevos em bronze. Antes do resgate artístico, muitos trabalhos deixados pelo artista estavam disponíveis apenas em gesso. “Estamos em um caminho de tornar o João Turin cada vez mais conhecido e sem dúvida uma exposição permanente é importante nessa estratégia e funciona super bem”, comenta Samuel Lago.

Construído pela Prefeitura de Curitiba e inaugurado em maio de 2021, o Memorial Paranista, no Parque São Lourenço, reuniu quase 100 obras de Turin graças a uma junção de esforços. Das 15 esculturas ampliadas, 12 foram compradas pela Prefeitura, e as outras 3 foram doadas pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), por meio da Lei Rouanet (de incentivo à cultura). 78 esculturas em tamanho original foram doadas pela Família Lago para o Governo do Estado do Paraná, que emprestou as obras à Prefeitura de Curitiba em regime de comodato.

“É muito significativo ter um espaço de exposição permanente para um artista como João Turin, que retrata o imaginário do povo paranaense. Isso é muito importante como reconhecimento ao artista e como reforço de auto-estima do paranaense, que é um povo multifacetado devido a suas influências de colonização. É imprescindível que as pessoas conheçam os artistas locais. A gente só consegue isso com algo de larga extensão como uma exposição permanente, pois uma exposição temporária não teria esse alcance”, avalia Samuel Lago.

Na área externa há um Jardim de Esculturas com mais 13 obras em bronze, que podem ser vistas pelo público que visitar o parque. Todas essas esculturas são ampliadas e algumas ganharam proporções heróicas. A maior de todas é Marumbi, com 3 metros de altura e aproximadamente 700 quilos. Outro espaço importante é uma fundição elétrica e moderna, que também foi doada pela Família Lago e SSTP Investimentos, substituindo uma antiga fundição que estava obsoleta. Para agendar uma visita guiada, basta fazer um agendamento através do site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista.

Além de um reconhecimento de preservação cultural tão importante, o Memorial Paranista é também uma oportunidade de incentivar o turismo na cidade de Curitiba. “Do ponto de vista econômico para a cidade é muito interessante, pois tem um grande potencial de se tornar um local de visitação de turistas, como a Pedreira Paulo Leminski e a Ópera de Arame, que ficam próximas do Parque São Lourenço”, observa Samuel Lago.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Há esculturas em locais públicos de municípios do Paraná, Rio de Janeiro e na França. Turin também está no acervo de arte do Vaticano. A escultura “Frade Lendo” foi entregue como presente do povo brasileiro para o Papa Francisco, em 2013, na primeira visita do pontífice ao Brasil.

Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do estado do Paraná, João Turin veio ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura na Bélgica. Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa. Foi premiado no salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses. Esta exposição também teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e na Pinacoteca de São Paulo.

Serviço:
Memorial Paranista João Turin: Rua Mateus Leme, 4700 (Curitiba, Paraná).
Entrada gratuita.
Agendamento de visitas guiadas no site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista
Site sobre João Turin: joaoturin.com.br
Redes sociais: @escultorjoaoturin e facebook.com/escultorjoaoturin

Vídeo sobre o Memorial Paranista João Turin:
https://youtu.be/0ZevRuwdti8

MON abre mostra Da Vinci Experience

Exposição interativa apresenta projeções em realidade virtual e maquetes de invenções

A exposição “Da Vinci Experience e suas invenções” celebra os 500 anos da morte do gênio Leonardo da Vinci (1452-1519) e chega a Curitiba para apresentar a trajetória de uma das mentes mais brilhantes da história, de forma interativa e inovadora.

A mostra é dividida em quatro núcleos que mostram as diversas abordagens do artista - engenharia, arquitetura, pintura e anatomia -, além de vídeos e uma sala de imersão que convidam o público a mergulhar no universo criativo de Da Vinci por meio de diferentes linguagens.

“Da Vinci Experience e suas invenções” poderá ser vista nas salas 3 e 6 do Museu Oscar Niemeyer no período de 17 de fevereiro a 8 de maio de 2022.

“Com o propósito de sensibilizar as pessoas para a arte e pela arte, a realização da mostra Da Vinci Experience vem ao encontro das premissas do MON”, afirma a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika. Ela explica que além de colecionar e expor artes visuais, arquitetura e design, a instituição busca oferecer aprendizados transformadores e diálogos constantes entre público e arte. “O Museu Oscar Niemeyer é um espaço vivo que proporciona experiências únicas e inesquecíveis. A mostra imersiva sobre Da Vinci sem dúvida será mais uma delas”, comenta Juliana.

“A exposição destina-se a um público de todas as idades. O objetivo é compartilhar o universo particular das criações de Da Vinci e revelar alguns dos mistérios que habitavam a mente do gênio”, explica Ricardo Ribenboim, diretor da Base7 Projetos Culturais, responsável pela mostra.

Na Sala de Máquinas, o visitante encontra dez reproduções artesanais das famosas máquinas pensadas e desenvolvidas pelo artista, como o paraquedas, o volante e a asa-delta. Leonardo da Vinci, acima de tudo, foi um cientista brilhante e projetou dispositivos que, posteriormente, viriam à luz em sua forma definitiva.

Projeções gigantescas e uma trilha sonora Dolby Surround 360o coroam a narrativa, formando a Sala Imersiva. Nela, o público mergulha em centenas de imagens digitalizadas e vídeos em alta definição.

Concebida pela Crossmedia Group e consultoria de Roberta Barsanti, diretora do Museo Leonardiano, em Vinci, a exposição foi exibida na Itália, nas cidades de Milão, Florença e Treviso; no Peru, em Lima; no Chile, em Santiago; na Colômbia, em Bogotá; e no Brasil, em São Paulo.

Ministério do Turismo e Copel apresentam a exposição, que conta com patrocínio da Uninter, apoio do Park Shopping Barigüi, Peregrino Neto Advogados, Colégios Marista de Curitiba e apoio institucional do Consulado Geral da Itália em Curitiba. Uma realização do MON e da Secretaria da Comunicação Social e da Cultura do Estado do Paraná.

Educativo -
Ao longo do período expositivo, estão previstos atendimentos ao público espontâneo e grupos agendados, por meio de visitas guiadas e oficinas, além de palestras para o público geral.
Para mais informações e inscrições, basta entrar em contato pelo e-mail agendamentodavinci@gmail.com ou pelo telefone 41- 99920-0419 (atendimento de terça a sexta, das 14h às 17h).
Oficinas para o público espontâneo, aos domingos, das 14h às 17h (respeitando o limite de público da oficina do MON).
Todas as quartas feiras, haverá visita guiada com mediação de tradutores de libras, às 16h.
Mediações para o público espontâneo: de terça à domingo, das 10h às 18h; mediações ao público agendado: terças, quintas e sábados - das 10:30h às 12h; das 14:30h às 16h; e das 16h às 17:30h.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço
“Da Vinci Experience e suas invenções”
de 17 de fevereiro a 8 de maio de 2022
Salas 3 e 6
Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

Obra customizada de Eduardo Kobra é exposta na Praça Croma, gentileza urbana da Construtora Piemonte

Além do letreiro do empreendimento que foi customizado por Kobra, estão previstos dois painéis no empreendimento

No último sábado (29), Curitiba recebeu a visita, a convite da Construtora e Incorporadora Piemonte, do artista urbano e muralista Eduardo Kobra. Na ocasião, Kobra deu cor ao nome do empreendimento que será lançado em Março, o Croma. Ainda nesse empreendimento está previsto a confecção de dois painéis gigantes, que darão cor e trarão um diferencial.
Para Kobra, a presença em Curitiba é engrandecedora. “Tenho obras espalhadas pelo mundo, mas quando posso produzir algo no meu país, isso me dá um entusiasmo”, ressalta. Em Curitiba serão as primeiras obras de Eduardo Kobra planejadas para a cidade, “A Piemonte entendeu e valorizou a obra dos artistas urbanos, mostrou sua vanguarda e me deu a possibilidade de criar, sem interferências. Será uma surpresa para todos. Vou trazer cor, luz e brilho para uma cidade que é referência mundial”, comenta.
“Fiquei muito satisfeito com o convite feito pela Piemonte. Analisei todo o projeto e fiquei encantado, não apenas pelos cuidados que a construtora tem com o meio ambiente, tecnologia, acessibilidade, mas também pela seriedade da empresa. Tudo isso levo em conta para criar a parceria”, ressalta Kobra. O muralista ainda comenta que as obras que serão realizadas no empreendimento estarão intimamente ligadas a história da cidade. “Esse período que estive em Curitiba, e outras visitas que farei a cidade serão determinantes para a criação”, acrescenta.
Segundo Kobra, esse tempo entre a ação do dia 29 até a finalização dos painéis – quando o empreendimento estiver pronto, será o momento de conhecer Curitiba e suas peculiaridades, “vou buscar contato com outros artistas locais e me aprofundar na história, para desenvolver todo o meu material”, pontua.
Filipe Demeterco, diretor da Construtora e Incorporadora Piemonte, contar com a obra do Eduardo Kobra em um dos empreendimentos é único. “Com o projeto que foi criado, queríamos além de proporcionar o lar para os moradores, também queríamos presentear a cidade que é nossa base há mais de 20 anos”, comenta. “Somos uma empresa 100% curitibana e tudo que podemos fazer para melhorar a cidade, está em nossos objetivos. No caso do Croma, não apenas o morador será presenteado com a obra do Kobra, mas também todos aqueles que circulam diariamente pelo Bigorrilho, que poderão contemplar, seja a pé ou de carro, as cores que traremos para a cidade”, enaltece.
“Essa é minha primeira oportunidade de estar em Curitiba e levar a minha obra para essa cidade que é referência mundial. Em todos os meus trabalhos sempre mantenho a origem, características, integridade e a mensagem que queremos passar”, comenta Kobra. Nesse primeiro momento, o curitibano poderá sentir a obra do artista urbano no letreiro do empreendimento que ficará exposto na Praça Croma (Rua Jerônimo Durski, 1624). “É uma pequena instalação, com letras customizadas, que foram pensadas em todas as cores e já deixa um pouco da marca do meu trabalho”, enfatiza.
Os painéis que serão criados para o Croma, embora estejam inseridos e conectados com o empreendimento, serão únicos. “Tenho a total liberdade criativa, e me anima muito saber que o empreendimento está próximo de um dos parques mais movimentados de Curitiba e também de um terminal de ônibus, assim tenho a certeza de que a arte urbana e toda a iniciativa da Piemonte, será vista por um grande público”, comenta Kobra. “Assim como uma peça de teatro precisa de um apoio, o meu trabalho, e a continuidade dele nas ações sociais que desenvolvo, são facilitadas com esses convites que recebo. E sei, que junto a Piemonte, muitas coisas boas serão criadas. É isso que é importante e que me possibilita a sonhar com as minhas obras sendo colocadas em mais cidades brasileiras”, finaliza o muralista.

IMG 2330 – Eduardo Kobra
IMG 2122 – Eduardo Kobra e Filipe Demeterco, diretor da Construtora e Incorporadora Piemonte
Crédito Valterci santos

MAE-UFPR lança exposição virtual “Cavalgada à Pedra do Reino”

Exposição é resultado de parceria do MAE-UFPR com estudante de graduação do curso História – Memória e Imagem – Foto: Guilherme Trancozo Aguilar/Divulgação
O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE-UFPR) lança nesta sexta-feira, 21 de janeiro de 2022 a exposição virtual “Cavalgada à Pedra do Reino”. A exposição pode ser visitada gratuitamente a partir do endereço http://www.mae.ufpr.br/cavalgadaapedradoreino/ .

A mostra virtual é resultado da monografia do aluno Guilherme Trancozo Aguilar, que defendeu seu trabalho no final de 2021 no curso de graduação História – Memória e Imagem da UFPR, orientado pelo professor Luiz Geraldo Silva, do Departamento de História e coorientado por Bruna Marina Portela, historiadora do MAE-UFPR.

Guilherme apresenta na exposição a festividade da “Cavalgada à Pedra do Reino”, que acontece todos os anos na cidade pernambucana de São José do Belmonte. Diferentes temporalidades são apresentadas, no intuito de trazer uma compreensão histórica do evento em sua totalidade. A exposição é dividida em quatro seções, marcadas temporalmente nos séculos XVI, XIX, XX e XXI, e traz para o visitante uma série de fontes manuscritas, jornais e fotografias.

A exposição virtual dialoga diretamente com o acervo de Cultura Popular do museu, formado por coleções que representam diferentes manifestações culturais brasileiras, incluindo as Cavalhadas de Palmas e Guarapuava, no Paraná, que se assemelham em alguns aspectos com a Cavalgada à Pedra do Reino de Pernambuco. Com a inauguração desta exposição virtual, o MAE-UFPR tem como objetivo ampliar a discussão sobre cultura popular e abrir espaço para novos debates e diálogos sobre seu acervo.

Confira esta e outras exposições do MAE-UFPR no site: www.mae.ufpr.br

Visitas a museus, presenciais ou virtualmente, são ótimas opções de lazer durante as férias

Em qualquer canto do mundo, os museus estão entre as melhores opções de lazer para se fazer, sempre muito procurados especialmente no período de férias. São espaços que oferecem diversas formas de aprendizado, interação e até mesmo diversão.

Muitos já reabriram suas portas ao público, seguindo todos os protocolos de segurança necessários. Mas, para quem vive distante dos museus que gostaria de conhecer, muitos deles também podem ser visitados virtualmente.

Para a Profa. Dra. Maria Aparecida de Menezes Borrego, supervisora do Museu Republicano de Itu, ainda que a visita online não ofereça as mesmas sensações de vivenciar esses espaços presencialmente, é uma maneira de acessá-los de forma imersiva.

"A visita online, pelos recursos tecnológicos que oferece, garante ao público a possibilidade de escolher o roteiro a ser percorrido dentro do Museu, se deter nas obras de maior interesse e conhecer o acervo e o edifício", afirma a supervisora.

No caso do Museu Republicano, o tour virtual oferece recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, recursos de audiodescrição e descrição do conteúdo em espanhol e inglês.

Confira outras instituições pelo Brasil que também podem ser visitadas virtualmente:

- Pinacoteca, em São Paulo
- MASP, em São Paulo
- Museu Afro Brasil, em São Paulo
- Inhotim, em Minas Gerais
- Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
- Museu Oscar Niemeyer, no Paraná.

A escultura Pietá, de João Turin, resistiu aos bombardeios de uma guerra e foi encontrada em 2013; um exemplar está exposto no Memorial Paranista

Obra feita na França resistiu a uma série de bombardeios da Segunda Guerra Mundial e foi dada como perdida por quase 70 anos, até ser encontrada e ganhar uma reprodução em bronze no Brasil, em um intenso trabalho de resgate artístico

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Entre as muitas obras de João Turin (1878-1949) no Memorial Paranista, uma delas chama a atenção não só pela expressividade, pelos motivos religiosos, mas também por ter sido realizada na França. Trata-se de uma Pietá, que até alguns anos atrás era dada como perdida, pois se imaginava que havia sido destruída por um bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial.

A obra primígena é uma escultura em baixo relevo em pedra, feita em 1917 quando o artista morava na França. Foi concebida para homenagear os combatentes mortos na Primeira Guerra Mundial da cidade de Condé-sur-Noireau, na região da Baixa Normandia. Instalada na Igreja de Saint Martin, a Pietá de João Turin tem uma representação de Jesus Cristo e da Virgem Maria, rodeados por nomes dos soldados falecidos em combate.

Um fato curioso é que por quase 70 anos, a escultura foi dada como destruída por outro conflito, a Segunda Guerra Mundial, que devastou a cidade de Condé-sur-Noireau com uma série de bombardeios em 1944. A Igreja de Saint Martin foi parcialmente destruída, mas a Pietá conseguiu se manter intacta. No entanto, boa parte dos arquivos da cidade foram destruídos, apagando vestígios da existência da obra e sobre seu autor. A Pietá caiu no esquecimento.

O resgate de uma obra dada como perdida
Somente em 2013 confirmou-se que aquela era uma obra de João Turin. Samuel Lago, um dos detentores dos direitos autorais do artista, comenta que até aquele ano, a única referência sobre a Pietá era uma foto do acervo do pesquisador Saul Lupion de Quadros adquirido pela família Lago, que realizou um resgate da vida e obra de João Turin.

“Encontramos nos escritos deixados por Turin uma referência dele a uma obra que foi feita quando ele andava pela Normandia. Mas quando ele relatou isso cometeu um erro de grafia no nome da cidade. Então não se conseguia encontrá-la. O professor José Roberto Teixeira Leite, autor do livro ‘João Turin – Vida, Obra e Arte’, escreveu uma carta para algumas prefeituras da Normandia. Felizmente ele recebeu resposta da cidade de Condé-sur-Noireau que confirmou que estava lá uma obra assinada por Z.Turin, em vez de J.Turin, como ele costumava assinar. O ‘Z’ é a inicial de seu nome do meio, Zanin, o que dificultou um pouco mais a busca. Mas eles acharam que poderiam ser, mandaram resposta e de fato foi encontrada a Pietá”, relata Samuel Lago.

Com a identificação, foi iniciada uma ação para integrar a obra ao acervo do artista, com o trabalho de produção de um molde a partir da obra primígena, para que a Pietá pudesse ser reproduzida no Brasil. “Foi montada uma equipe multidisciplinar com um produtor brasileiro que morava na França na época, Odilon Merlin. Mandamos para lá o escultor Elvo Betino Damo, de Curitiba, que coordenou a moldagem no local. Depois disso, o molde foi transportado de navio para o Brasil, onde fizemos a primeira fundição inédita em bronze da Pietá”, relata. Todo esse processo foi registrado no documentário “A Pietá de João Turin”, dirigido por Fabrizio Rosa e produzido por Samuel Lago (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=P7Xlh92EzSo).

Obra em exposição permanente
A Pietá está hoje entre as quase 100 obras de João Turin que podem ser apreciadas no Memorial Paranista, construído em homenagem ao artista pela Prefeitura de Curitiba como um espaço para preservação e difusão de obras de arte. Possui uma área interna de exposição permanente com 78 esculturas de Turin em tamanho original que foram doadas pela Família Lago (detentora dos direitos autorais do artista) e pela SSTP Investimentos, para o Governo do Estado do Paraná, que emprestou as obras à Prefeitura em regime de comodato.

Na área externa há um Jardim de Esculturas com mais 13 obras em bronze, que podem ser apreciadas pelo público que visitar o parque. Todas essas esculturas são ampliadas e algumas ganharam proporções heróicas. A maior de todas é Marumbi, com 3 metros de altura e aproximadamente 700 quilos. Outro espaço importante é uma fundição elétrica e moderna, que também foi doada pela Família Lago e SSTP Investimentos, substituindo uma antiga fundição que estava obsoleta.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Há esculturas em locais públicos de municípios do Paraná, Rio de Janeiro e na França. Turin também está no acervo de arte do Vaticano. A escultura “Frade Lendo” foi entregue como presente do povo brasileiro para o Papa Francisco, em 2013, na primeira visita do pontífice ao Brasil.

Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do estado do Paraná, João Turin veio ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura na Bélgica. Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa. Foi premiado no salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses. Esta exposição também teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e na Pinacoteca de São Paulo.

Serviço:
Memorial Paranista João Turin: Rua Mateus Leme, 4700 (Curitiba, Paraná).
Agendamento de visitas no site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista
Site sobre João Turin: joaoturin.com.br
Redes sociais: @escultorjoaoturin e facebook.com/escultorjoaoturin
Documentário “A Pietá de João Turin”: https://www.youtube.com/watch?v=P7Xlh92EzSo
Vídeo com detalhes da moldagem: https://www.youtube.com/watch?v=LK5CVSCPo7U

*Vídeo sobre o Memorial Paranista João Turin (legenda em inglês):*
https://youtu.be/wxxtuNEcOEM

A arte de João Turin é tema de cursos no Memorial Paranista

Artista que foi um dos fundadores do movimento conhecido como Paranismo tem sua obra preservada por meio de exposição permanente e também por uma série de atividades artísticas para pessoas de todas as idades no Memorial Paranista

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Foto: Cido Marques/FCC

O legado artístico do escultor João Turin (1878-1949) está perpetuado no Memorial Paranista não apenas pela exposição permanente de cerca de 100 obras do artista no local, mas também através de cursos e oficinas que fazem referência a este importante nome da arte do Paraná. Turin, que foi um dos fundadores do movimento artístico conhecido como Paranismo (que buscava construir a identidade do estado do Paraná por meio da arte e de símbolos locais), se destacou criando esculturas e baixos relevos sobre animais selvagens, povos indígenas e reproduções de momentos históricos.

Construído no Parque São Lourenço pela Prefeitura de Curitiba, o Memorial Paranista conta com diversos espaços culturais e educativos. Os cursos e oficinas são realizados em um Liceu de Artes. A área interna de exposição tem 78 esculturas de João Turin em tamanho original que foram doadas pela Família Lago (detentora dos direitos autorais do artista) e pela SSTP Investimentos, para o Governo do Estado do Paraná, que emprestou as obras à Prefeitura em regime de comodato. Outro espaço importante é uma fundição elétrica e moderna, que também foi doada pela Família Lago e SSTP Investimentos, substituindo uma antiga fundição que estava obsoleta.

Desde o mês de outubro, o Liceu de Artes realiza diversas atividades artísticas gratuitas para pessoas de todas as idades. Entre elas está a oficina de escultura, direcionada para crianças, que se relacionam com técnicas básicas de modelagem feita com argila, um dos materiais mais utilizados por João Turin. Esta oficina tem sido oferecida ao público mensalmente, com algumas variações. No mês de dezembro, ela é realizada não só com crianças, mas também com seus pais, avós, ou outros parentes, com a proposta de estimular habilidades artísticas e a criatividade em grupos familiares de até 4 pessoas.

Em outra oficina, chamada “Imagens afetivas”, pessoas com mais de 60 anos entram em contato com suas memórias e experiências com o objetivo de se aproximarem das narrativas próprias de João Turin para desenvolver inspiração para produções artísticas com diversos materiais como fotografias, pinturas, gravuras e colagens.

A programação também contempla palestras relacionadas à obra do artista, como ocorreu em “Diálogos entre a escultura de João Turin e a fotografia na Illustração Paranaense”. De caráter acadêmico, essa palestra trouxe reflexões sobre as imagens no Paraná dos anos 1920, especialmente as esculturas de Turin e as fotos publicadas em uma revista daquela época.

“O trabalho desenvolvido no Liceu de Artes do Memorial Paranista João Turin é de imensa importância, pois permite que crianças, famílias, jovens, adultos e estudantes universitários tenham oficinas, palestras, atividades formativas e informativas acerca dos temas ligados às artes e à cultura. O próprio João Turin, como um dos professores fundadores da escola de Belas artes do Paraná certamente ficaria feliz em ver toda esta movimentação”, comenta Samuel Lago, um dos detentores dos direitos autorais de João Turin.

As inscrições para os cursos ocorrem no início de cada mês no site www.sympla.com.br/memorialparanista. As vagas são limitadas e as oficinas respeitam as regras sanitárias e os decretos municipais de combate à Covid 19. O uso de máscaras e o distanciamento entre pessoas é obrigatório. O limite de capacidade respeita o decreto municipal vigente no momento da oficina.

"As atividades no setor educativo do Memorial Paranista têm tido grande procura, especialmente as oficinas infantis. Notamos nas crianças uma curiosidade muito grande em relação às obras de João Turin, elas têm questionamentos muito contundentes sobre os processos de criação e de execução das peças. Aproveitamos essa curiosidade para trabalhar experiências que vinculem o acervo do Memorial ao imaginário infantil", destaca Desire Fabri, coordenadora do Memorial Paranista.

Exposição permanente
Inaugurado em maio de 2021 no Parque São Lourenço, o Memorial Paranista é um espaço de preservação e difusão de obras de arte em Curitiba. Possui um Jardim de Esculturas com 13 obras de João Turin em bronze, que podem ser apreciadas pelo público que visitar o parque. Todas essas obras são ampliadas e algumas ganharam proporções heróicas. A maior de todas é “Marumbi”, com 3 metros de altura e aproximadamente 700 quilos. O Memorial também conta com três edificações interligadas por uma galeria com cobertura de vidro. Para visitar a exposição de João Turin na parte interna é necessário fazer um agendamento através do site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Há esculturas em locais públicos de municípios paranaenses, no Rio de Janeiro e até na França, onde o artista tem exposta uma Pietá, feita em 1917. Turin também está no acervo de arte do Vaticano. A escultura “Frade Lendo” foi entregue como presente do povo brasileiro para o Papa Francisco, em 2013, na primeira visita do pontífice ao Brasil.

Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do Paraná, João Turin veio ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura na Bélgica. Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa. Foi premiado no salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses. Esta exposição também teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e na Pinacoteca de São Paulo.

Vídeo sobre o Memorial Paranista João Turin:
https://youtu.be/0ZevRuwdti8

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Foto: Daniel Catellano/SMCS

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Foto: Maringas Maciel

MON realiza exposição inédita da designer Cláudia Moreira Salles

O Museu Oscar Niemeyer (MON) abre ao público no dia 19/11, na Sala 2, a exposição “Forma e Matéria”, da designer brasileira Claudia Moreira Salles. Com 44 peças, sendo três inéditas, ficará em cartaz até o dia 13 de março de 2022. A mostra, idealizada por Katia D'Avilezz, tem curadoria de Waldick Jatobá.

A realização é um passeio pelo processo criativo e artesanal de peças de mobiliário, objetos e luminárias que flertam entre o design autoral e o minimalismo construtivo. A estética contemporânea e artesanal, desenvolvida durante a trajetória da designer, é apresentada na exibição por meio de peças criadas dos anos de 1990 até os dias de hoje, que mesclam materiais como madeira – tão fundamental na carreira de Claudia –, pedra bruta, mármore, metal e fibra.

“Estudiosa de materiais variados, Cláudia entrega peças com equilíbrio perfeito entre peso e leveza, entre contemporaneidade e técnicas tradicionais, sempre com delicada brasilidade. Seu design refinado muito se aproxima da arte”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

Ela comenta que, ao realizar essa mostra, o MON cumpre seu propósito de sensibilizar as pessoas para a arte e pela arte. “Faz parte da missão do museu, além de colecionar e expor, proporcionar experiências transformadoras e diálogos entre público e arte, o que também é alcançado com esta exposição”, diz a diretora-presidente.

Para a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, a exposição vai instigar e provocar um impacto positivo no público. “Essa ponte que o MON promove com design, arquitetura e outras formas de expressão faz parte da gênese do museu e também da receita do seu imenso sucesso. Esse interessante diálogo que Cláudia Moreira Salles estabelece entre forma e função, arte e design, nos coloca constantemente na posição de espectadores surpreendidos e maravilhados”, afirma.

Com criações que são um exercício da capacidade de adaptação de um móvel ou objeto, Claudia Moreira Salles subverte o conceito que a forma segue a função e lança, assim, um novo olhar para o design. Móveis que podem ser esculturas e objetos que ocupam o lugar de obras de arte. Fazem parte desse universo mesas de centro, mancebos, poltronas, mesas, bancos, carrinho de chá (que não tem pregos nem parafusos), luminárias e objetos como fruteiras, castanheiras, entre outros, cada um com sua especificidade que transita entre a elegância e a originalidade.

Processo criativo
Mesmo que a exposição seja uma viagem nas produções de Claudia Moreira Salles ao longo do tempo, a expografia não segue uma ordem cronológica – pelo contrário, ela é organizada pela afinidade do processo criativo de cada peça. As compilações vão se revelando aos poucos na exposição, que é dividida por telas, que instigam o visitante a conhecer as criações que estão atrás delas.

As paredes da sala de exposição também se tornaram uma obra de arte. Nelas estão expostos os processos de concepção das peças, com ilustrações, croquis e fotos de maquetes. “Ao observar essas informações, o visitante pode compreender o caminho percorrido até que a peça se materialize e entender que as ideias nem sempre começam e terminam iguais”, explica Claudia Moreira Salles.

Sintonia Fina
Também faz parte da exposição a “Coleção Sintonia Fina”, uma linha de luminárias de mesas, pé e teto que são produzidas com madeira de demolição, cobre e nióbio (metal raro encontrado no Brasil). Os objetos apresentam um contraste entre linhas retas e arredondadas, entre o quente e o frio dos materiais usados e o equilíbrio entre as cumbucas e discos de nióbio e as hastes finas de cobre. Inclusive, uma curiosidade: a variedade de cores das luminárias é obtida por um processo de anodização e da voltagem utilizada em cada uma delas. Estes também são objetos que harmonizam tranquilamente entre a arte e o design, muito característicos de Claudia.

“Foi uma surpresa e uma alegria receber o convite do Museu Oscar Niemeyer para expor ‘Forma e Matéria’. É tão significativo por ser justamente um museu que valoriza e organiza exposições de design. Além disso, Curitiba é uma cidade que tem tradição com a arte e realizar algo aqui, neste momento, é uma espécie de ressureição, e a arte tem esse poder”, diz a designer.

Claudia Moreira Salles
Claudia Moreira Salles é designer formada, em 1978, pela Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro. Trabalhou no Instituto de Desenho Industrial do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e atuou na equipe de designer da Escriba (indústria de móveis). Aos poucos começou a se dedicar a projetos mais artesanais e autorais, especialmente com a madeira. Primeiramente, criou peças para a Nanni Movelaria e, mais tarde, passou a desenhar móveis para Etel Carmona. Com o tempo, estendeu a colaboração com outras marcas, como Casa 21, Firma Casa, Dpot, Riva, Bertolucci e Lumini. Fora do Brasil, a designer é representada pela Espasso, com sede em Nova York (EUA).

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço:
Exposição “Forma e Matéria”, de Claudia Moreira Salles
De 19 de novembro a 13 de março
Sala 2
Museu Oscar Niemeyer (MON)
www.museuoscarniemeyer.org.br

Arranjos geométricos é o título da extensa série de pinturas que Celso Orsini

Vem realizando ao longo da pandemia, da qual ele reservou algumas das mais bem sucedidas para exibir nesta sua individual em Curitiba. É fácil imaginar a rígida disciplina de trabalho do artista, os dias passados no atelier em isolamento ainda maior, posto que sua localização na edícula de uma casa por si só já convida a solidão e ao silêncio, fazendo-o esquecer, até por tornar quase inaudível, o ruído baixo e incessante do fluxo de carros e caminhões pela avenida dos Bandeirantes, distante dali dois quarteirões, que ao seu final liga São Paulo às rodovias que levam ao litoral e ao Rio de Janeiro. Nada disso o perturba. Nada? Bem, apuremos o olhar:
Todas essas pinturas nascem de um evidente desejo de ordem, expresso em planos quadrados e retângulos coloridos, justapostos, eventualmente arranjados entre planos magros retilíneos, linhas retas, pode-se dizer, muito embora seja difícil definir quando elas, linhas, se transformam, por inchaço, em plano, metamorfoseiam-se em um outro ente geométrico. Essa é uma ambiguidade dessa série fundada em ambiguidades. Lembremo-nos de Plotino, que escreveu “Num círculo, o centro é naturalmente imóvel; mas, se a circunferência também o fosse, não seria ela senão um centro imenso”, sinalizando o caráter ambíguo da geometria, um dos parâmetros da nossa capacidade de elaborar precisões e certezas. Pois bem, todas as pinturas de Celso Orsini trazem consigo a falência das certezas, do impulso de organização que subjaz a nossas ações, das extraordinárias às triviais. Notemos que a maior parte das formas geométricas mencionadas estão como que abafadas, recobertas por véus, por camadas finas de tinta, mais ou menos homogêneas, mais ou menos densas, como a água que escorre pelos vidros embaçando-os, tornando difuso o mundo lá fora, convidando-nos a assoprá-lo, condensando o nosso hálito, para em seguida passarmos o dedo desenhando sobre ele. Trata-se de um hábito que trazemos desde sempre, mas não seria ele uma boa metáfora da nossa distância do mundo?
Examinemos a magnífica Arranjos geométricos 6, de um metro e meio de altura por um e setenta de largura, cujo azul profundo -Ultramar- cuida em eclipsar todas as formas existentes, as linhas verticais e horizontais, melhor dizendo, os planos mais ou menos esquálidos, que variam do branco ao preto. Gostaríamos, talvez, de ver as formas de modo nítido, seus contornos bem delimitados, mas o artista prefere que isso não se dê. Coisa semelhante acontece nas telas vermelhas, produzidas a partir de jornais, tomando como base a organização reticular das imagens e textos com os quais despeja-se informações sobre o mundo que nos cerca, do mundo imediato, tangível, as notícias de porções distantes do planeta, às vezes até de fora do planeta. Nelas também o impulso de organização que perpassa nossas atitudes, submerge no imponderável.
Realizadas em plena pandemia, as pinturas recentes de Celso Orsini, fundadas na ambivalência, na oposição entre certeza e a dúvida, são filhas de um tempo em que nossas vidas são postas em risco, totalmente desestabilizadas, pelos caprichos de um vírus tão sutil e ardiloso que alguns, como os Inocentes do Leblon, do grande Drummond, insistem em se manter alheios a eles, seguem acreditando num
óleo suave
que eles passam nas costas, e esquecem

Agnaldo Farias
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Balanço Folha é finalista do Brasil Design Award 2021

Na categoria Design de Produto – Mobiliário, o projeto do Balanço Folha está entre os finalistas escolhidos pelo júri para a etapa final do Brasil Design Award 2021, cujos vencedores serão escolhidos por meio de voto popular. O produto foi criado pelo arquiteto e designer curitibano Guto Biazzetto para ser comercializado pela Lovato Móveis.

Com estrutura em alumínio 100% reciclado e trama em tricô náutico, lembra a forma natural de uma folha, podendo ser composto em ambientes externos e internos. “O Balanço Folha permite ao usuário a possibilidade de se conectar com sensações variadas, desde a nostalgia de um simples balanço da infância, passando pela própria conexão com a natureza da folha, até um momento de relaxamento e meditação”, conceitua Guto Biazzetto.

Ao todo, foram inscritos 1606 projetos para o BDA21, cujo tema este ano é “Qual bandeira você carrega?”. O link para o Balanço Folha é https://inscricoes.brasildesignaward.com.br/voto-popular/design-de-produto/85, , e a votação fica aberta até o dia 27 de outubro.

Guto Biazzetto Creative Studio
Arquiteto e Designer Guto Biazzetto
studio@gutobiazzetto.com
www.gutobiazzetto.com
instagram: @gutobiazzettostudio
facebook: @gutobiazzettoarchitect

Intimista e descomplicada: conheça a suíte assinada pelo Studio Architetonika Nomad para a Artefacto 2021

Transmitir a sensação de um abraço acolhedor e aconchegante foi o pensamento base para o ambiente assinado pelos profissionais Ary Jacobs, Renan Mutao e Bianca Moraes, do Studio Architetonika Nomad, para a Artefacto 2021. Marcando a segunda participação na Mostra, o escritório projetou uma suíte com estar íntimo de 37 m², que ganha uma arquitetura sofisticada e, ao mesmo tempo, descomplicada e multifuncional.