Quando os jesuítas construíram suas reduções no sul do Brasil, Paraguai e Argentina, trouxeram espécies de suínos. Depois do fim das reduções jesuíticas, estes porcos passaram a ser criados nas propriedades rurais da região, mas aos poucos foram desaparecendo e ao mesmo tempo adquirindo características próprias que vieram a configurar uma nova linhagem de origem crioula.
O Projeto Porco Moura do Departamento de Zootecnia da UFPT, coordenado pelo professor Marson, atua no resgate desta espécie, contribuindo para o repovoamento desta raça, que é um verdadeiro patrimônio genético deixado pelas reduções jesuítas. O plantel atual é constituído de algumas centenas de exemplares, mas aos poucos o número de criadores aumenta. Trata-se de uma raça criada em sistema não-intensivo, solto em pastagens e florestas nativas, consumindo os produtos da terra: legumes, frutas, tubérculos e até pinhão. Daí resulta a excelência de sua carne, comparada a raças ibéricas como o alentejano e o pata negra. Os produtos originados de sua carne integram movimentos como o slow food e são considerados uma iguaria gastronômica, cada vez mais utilizados por chefs de diferentes localidades do país.
Nesta quarta-feira venha conhecer mais sobre este projeto e aproveite para saborear esta iguaria acompanhada de nossas excelentes opções de cervejas artesanais.
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