NOVA REPRESENTAÇÃO | ANTONIO WOLFF

NOVA REPRESENTAÇÃO

ANTONIO WOLFF

A prática de Antonio Wolff parte da fotografia, mas se expande para territórios onde a imagem é matéria viva, construída e questionada. Em suas obras mais recentes, a fotografia deixa de ser espelho do real para tornar-se espaço de reflexão sobre o próprio ato de ver — uma interseção entre técnica, artifício e percepção.

Wolff investiga o limite entre o visível e o inventado, tensionando o olhar contemporâneo diante da saturação de imagens. A luz de estúdio, o corpo coberto, a moldu- ra e o suporte não funcionam apenas como meios, mas como parte do discurso: aquilo que revela também encena, aquilo que mostra também fabrica.

Seu trabalho propõe uma imagem que é simultaneamente presença e dúvida — um campo de experiência sensorial e crítica, onde o real se apresenta como construção poética.

Antonio Wolff é um artista multidisciplinar baseado em Curitiba, Brasil. Designer por formação, trabalhou grande parte de sua vida com fotografia — base de sua pesquisa — e mantém o foco no trabalho físico e na materialidade da imagem como destino final de sua criação.
Antonio Wolff _ intersecoes - 41x35x3,5cm 2025 -

Double Representation SL4 (2025)
Fotografia impressa em papel premium fibra de algodão (Hahnemuhle /Canson) com pigmentos minerais (padrão museu), pintada com tinta acrilica.
Montada em moldura (madeira) com friso dourado e protegida por ARTglass alemão (vidro museu).
Edição: 25 + 2 PA
Dimensões: 41 cm x 35cm x 3.5 cm

Exposições e Eventos

Individuais:

2025 – “Interseções Imagéticas”, Antonio Wolff Studio (private view only), Curitiba, Brasil

2019 – “PLAGa”, Museu de Arte Municipal de Curitiba (MuMA), curadoria de Marina Ramos –

Curitiba, Brasil

Coletivas:

2023 – “Olhares Cruzados Brasil-Canadá” – Vão-livre do Museu Oscar Niemeyer – Curitiba, Brasil

2022 – “Regards Croisés” – Aéroport International Montréal-Trudeau e Desjardins – Montreal, Canadá

2019 – “Regards Croisés Québec–Curitiba”, com Renaud Phillipe – Ville de Québec, Canadá

2019 – “Onde termina o sol e começa o céu”, curadoria de Marina Ramos – Galeria 31 / Soma Galeria – Curitiba, Brasil

2017 – “Mostra Acervo” – Soma Galeria – Curitiba, Brasil

2017 – “Queer Quarrel” – Airez Galeria – Curitiba, Brasil

2016 – “Overlaid” (com André Mendes), curadoria de Tom Lisboa – Galeria inter(Art)ividade, Pátio Batel – Curitiba, Brasil

2016 – “Arte na Fabrika”, direção de Malu Meyer – Curitiba, Brasil

2016 – “A Casa do Colecionador” – Boiler Galeria – Curitiba, Brasil

2015 – “Arte Contemporânea em Transação”, curadoria de Arthur do Carmo – Limited Edition Art / Casa Lab – Curitiba, Brasil

2015 – “Vistas” (com Henrique Borges e Ricardo Perinni) – Arq/Art Galeria – Curitiba, Brasil

2015 – “Corpus” – Museu da Fotografia – Curitiba, Brasil

2014 – “Curto Circuito Ateliês” – locais múltiplos – Curitiba, Brasil

2011 – “Light Struck: Abstract Photography Today” – Photostop Gallery – White River Junction, Vermont, EUA

2010 – “The Collector’s Eye: Peers” – Fotofest Gallery – Houston, Texas, EUA

2008 – “Coletivo Atalho” – The Factory / Mcomm, Shopping Crystal – Curitiba, Brasil

2007 – “Cidades Visíveis” – FotoEncuentro 07, Caf Auditório – La Paz, Bolívia

2006 – “Cidades Visíveis” – Encuentros Abiertos, Centro Cultural Recoleta – Buenos Aires, Ar- gentina

2006 – “Cidades Visíveis” – Fotoamérica, Museu de Arte Contemporânea – Santiago, Chile

2005 – “Cidades Visíveis” – Fotosiéptiembre, Centro de la Imagen – Cidade do México, México

2005 – “Cidades Visíveis” – Fotorio, Centro Cultural dos Correios – Rio de Janeiro, Brasil

Projeções:

2016 – “Umloboh / App Series” – Circuito de Projeções Subtropikal – Curitiba, Brasil

Instalações:

2018 – “Gaze” (videoinstalação) – Soma Galeria – Curitiba, Brasil

Performances:

2018 – “Body Sweet” – Semana de Performances da Bienal de Curitiba, Soma Galeria – Curiti- ba, Brasil

2017 – “What Kind of Artist (Information Center)” – ZAZ Festival, Arad Contemporary Art Cen- ter – Arad, Israel

2017 – “Do You Believe in Something” – ZAZ Festival, Negev Desert – Arad, Israel

2017 – “Excess Information” – Bamat Meizag – Tel Aviv, Israel

Outros Eventos:

2018 – “pARTE – Feira de Arte Contemporânea de São Paulo” – Soma Galeria – São Paulo, Brasil

2018 – “Leilão Nameless” – Soma Galeria – Curitiba, Brasil

2016 – “Leilão Nameless” – Limited Edition Art – Curitiba, Brasil

2015 – “Leilão Surpraise” – Ateliê 397 – São Paulo, Brasil

Conteúdo para TV:

2019 – “Arte21 – Um artista”, com Livia Fonseca (comentários e apresentação de obras pró- prias)

2015 – “EParaná TV – É-Fotografia – Antonio Wolff”

2014 – “EParaná TV – Fotógrafos Paranaenses – Antonio Wolff”

Wolff
Retrato Antonio Wolff por Vitor Augusto
Antonio Wolff _ intersecoes - 105x143x6cm 2025
Forma A#1 (2025)
Fotografia impressa em canvas premium fibra de algodão (Hahnemuhle/ Canson) com pigmentos minerais (padrão museu).
Montada em chassis com moldura em madeira.
Edição: 6 + 1 PA
Dimensões: 105 cm x 143 cm x 6 cm
Antonio Wolff _ intersecoes -41x34x3,5cm 2025 - .
Double Representation SL4 (2025)
Fotografia impressa em papel premium fibra de algodão (Hahnemuhle /Canson) com pigmentos minerais (padrão museu), pintada com tinta acrilica.
Montada em moldura (madeira) com friso dourado e protegida por ARTglass alemão (vidro museu).
Edição: 25 + 2 PA
Dimensões: 41 cm x 35cm x 3.5 cm
Galeria Zilda Fraletti
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Galeria Zilda Fraletti celebra 40 anos de arte com o lançamento de livro histórico

No sábado, 30 de novembro, Curitiba viveu um momento marcante para a cena cultural. Em um evento repleto de celebração, com o lançamento do livro "Galeria Zilda Fraletti, 40 anos conectando pessoas à arte", uma obra que revisita quatro décadas de dedicação à arte contemporânea e ao fortalecimento do mercado cultural na cidade.

O lançamento, que aconteceu na Av. Batel, 1750, reuniu amigos, artistas, clientes e admiradores da trajetória de Zilda. O livro, pode ser adquirido com a contribuição de R$50,00 e teve toda sua renda revertida para o Centro de Neuropediatria do HC-CENEP, instituição que realiza cerca de 1.500 atendimentos mensais a crianças com problemas neurológicos.

O livro contou com a colaboração de nomes como o jornalista José Carlos Fernandes, responsável por dar vida ao texto do perfil de Zilda Fraletti, e o professor Fernando Bini, que contextualizou o panorama das artes visuais no Paraná ao longo dessas quatro décadas. Além disso, Zilda trabalhou junto ao jornalista Hiago Rizzi para organizar o rico material acumulado durante os anos, como fotografias, catálogos, vídeos e recortes de jornal.

A publicação foi idealizada a partir de uma reflexão pessoal. "Foi exatamente um ano antes da publicação deste livro que percebi que em 2024 eu completaria 40 anos de atividades no mundo da arte. Passou tão rápido que foi difícil de acreditar!", relembrou a galerista Zilda Fraletti. Inicialmente, a ideia parecia apenas um sonho distante, mas aos poucos ela entendeu que essa história ia muito além de sua trajetória pessoal.

"Esta história não é sobre mim, mas sobre as muitas pessoas que passaram pelos diferentes espaços ocupados pela galeria ao longo desse tempo e que ali deixaram a sua marca", afirmou a galerista.

Durante os meses de produção, Zilda revisitou lembranças que mesclavam alegrias, desafios e conquistas. Em suas palavras, "a arte é, por natureza, um campo da criação humana sujeito a mudanças que traduzem a complexidade e a beleza da vida. Hoje, ao contemplar esses 40 anos de história, percebo que os caminhos percorridos para chegar até aqui coincidem com a essência da própria arte. Arte que transforma de múltiplas formas, mas sempre para melhor”, conclui.

O evento foi um convite para olhar para o futuro com gratidão pelo passado e pela força transformadora da arte. O público que participou saiu não apenas com um livro, mas com uma inspiração profunda sobre como a cultura e a solidariedade podem caminhar juntas.

Imagens relacionadas

Zilda Fraletti
Zilda Fraletti
Gerson Lima
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Carlos Cavet e Zilda Fraletti
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Zilda Fraletti e o Presidente da Associação Amigos do HC, Domingos Murta
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Zilda Fraletti e Fernando Bini, que ajudou na contextualização que contextualizou das artes visuais no Paraná ao longo dessas quatro décadas
Zilda Fraletti e Fernando Bini, que ajudou na contextualização que contextualizou das artes visuais no Paraná ao longo dessas quatro décadas
Gerson Lima
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Galeria Zilda Fraletti apresenta exposições dos artistas Marcus André e Rogério Ghomes

Marcus André



Rogério Ghomes

A Galeria Zilda Fraletti inaugura no dia 19 de outubro duas novas exposições: “O Limiar do Tempo” de Marcus André e “Talvez busque um lugar onde já estou - Latitude: -25.4284, Longitude: -49.2733 25° 25′ 42′′ Sul, 49° 16′ 24′′” de Rogério Ghomes.

A exposição “O Limiar do Tempo”, de Marcus André, explora a interação entre tempo, mente e espaço. Em suas pinturas, o artista cria uma tensão entre formas regulares e irregulares, mesclando tradição e inovação. As obras dialogam com a paisagem e o conceito de pertencimento, propondo uma reflexão profunda sobre a transitoriedade e a relação entre o ser humano e o mundo ao seu redor.

A exposição de Rogério Ghomes, “Talvez busque um lugar onde já estou - Latitude: -25.4284, Longitude: -49.2733 25° 25′ 42′′ Sul, 49° 16′ 24′′”, combina pintura e fotografia de forma simbólica. A série, que remete a mestres como Morandi e Cézanne, explora o diálogo entre o olhar fotográfico e o universo pictórico, com impressões em canvas e colagens inspiradas em artistas como Geraldo de Barros. A obra-título incorpora coordenadas geográficas que simbolizam identidade, enquanto a série ViVAViDA equilibra pintura, fotografia e tipografia. Por fim, as Compotas Afetivas materializam memórias, completando a experiência da mostra.

As exposições estarão em cartaz de 19 de outubro a 9 de novembro na Galeria Zilda Fraletti, que completa 40 anos em 2024.

Serviço:

Galeria Zilda Fraletti, Avenida do Batel, 1750, lojas 07, 08, 10 e 12 – Batel.

Data e horário da abertura:
19 de outubro, das 11 às 14 horas.
Galeria ZF
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A arte de viver: exposição curada por Zilda Fraletti propõe reflexão sobre arte contemporânea

A.Yoshii Curitiba sedia mostra de quatro consagrados artistas curitibanos: Ana Serafin, Cleverson Oliveira, Emerson Persona e André Mendes. Com entrada gratuita, as obras ficam expostas até 16 de novembro

O showroom do Grupo A.Yoshii transformou-se em uma verdadeira galeria de arte. Nesta terça-feira (10), a construtora anunciou a exposição “A arte de viver”, curada pela especialista em arte contemporânea Zilda Fraletti. Inspirada no conceito doempreendimento Jardim Aurora, de viver bem, a exposição apresenta uma coleção incrível de obras de arte de renomados artistas paranaenses que exploram os muitos aspectos da existência de maneira inspiradora e cativante. As obras estão expostas no segundo piso do showroom da A.Yoshii, localizado na Rua Bispo Dom José, 2058, em Curitiba (PR), e poderão ser apreciadas gratuitamente até o dia 16 de novembro.

As obras são criações de alguns dos principais nomes do cenário artístico do Paraná, como a renomada Ana Serafin, que iniciou sua trajetória há quase trinta anos e é referência na poética técnica abstrata em tela em branco, explorando a liberdade das formas e da cor. Outros nomes presentes na exposição são Cleverson Oliveira, reconhecido pelos trabalhos de desenho em papel e tela com materiais como pó de grafite, lápis e marcador permanente; Emerson Persona, que é conhecido por representar o corpo em grandes formatos na pintura, no desenho e na colagem, fazendo uso de figuras de animais e plantas; e, ainda, o vencedor do Prêmio Pipa 2023, André Mendes, que explora a técnica de óleo para criar elementos orgânicos com aspecto de sonho, marcando uma passagem do físico para o metafísico.

As pinturas, em técnica acrílica sobre tela ou técnica mista, estão expostas individualmente, complementando a decoração do empreendimento Jardim Aurora, último lançamento da construtora na capital paranaense. A cuidadosa seleção foi realizada por Zilda Fraletti, especialista em arte que atua em Curitiba desde 1984 e foi responsável pela abertura da primeira galeria dedicada à arte contemporânea, fomentando o cenário artístico local e nacional, impulsionando a trajetória de artistas já consagrados e divulgando novos talentos.

A exposição ficará aberta até o dia 16 de novembro, em todos os dias da semana, das 9h às 18h. “Ter um espaço como esse para exposição de obras de artistas diversos é muito importante. Unir a inovação e a modernidade da A.Yoshii com obras de arte exclusivas proporciona uma experiência única para a nossa cidade”, finaliza o gestor da A.Yoshii em Curitiba, Ricardo Kitamura.

Serviço:

Exposição A arte de viver

Local: Showroom da A.Yoshii Curitiba na Rua Bispo Dom José, 2058

Quando: até 16/11/2023

Horário: Todos os dias da semana, das 9h às 18h

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 57 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br..

Arranjos geométricos é o título da extensa série de pinturas que Celso Orsini

Vem realizando ao longo da pandemia, da qual ele reservou algumas das mais bem sucedidas para exibir nesta sua individual em Curitiba. É fácil imaginar a rígida disciplina de trabalho do artista, os dias passados no atelier em isolamento ainda maior, posto que sua localização na edícula de uma casa por si só já convida a solidão e ao silêncio, fazendo-o esquecer, até por tornar quase inaudível, o ruído baixo e incessante do fluxo de carros e caminhões pela avenida dos Bandeirantes, distante dali dois quarteirões, que ao seu final liga São Paulo às rodovias que levam ao litoral e ao Rio de Janeiro. Nada disso o perturba. Nada? Bem, apuremos o olhar:
Todas essas pinturas nascem de um evidente desejo de ordem, expresso em planos quadrados e retângulos coloridos, justapostos, eventualmente arranjados entre planos magros retilíneos, linhas retas, pode-se dizer, muito embora seja difícil definir quando elas, linhas, se transformam, por inchaço, em plano, metamorfoseiam-se em um outro ente geométrico. Essa é uma ambiguidade dessa série fundada em ambiguidades. Lembremo-nos de Plotino, que escreveu “Num círculo, o centro é naturalmente imóvel; mas, se a circunferência também o fosse, não seria ela senão um centro imenso”, sinalizando o caráter ambíguo da geometria, um dos parâmetros da nossa capacidade de elaborar precisões e certezas. Pois bem, todas as pinturas de Celso Orsini trazem consigo a falência das certezas, do impulso de organização que subjaz a nossas ações, das extraordinárias às triviais. Notemos que a maior parte das formas geométricas mencionadas estão como que abafadas, recobertas por véus, por camadas finas de tinta, mais ou menos homogêneas, mais ou menos densas, como a água que escorre pelos vidros embaçando-os, tornando difuso o mundo lá fora, convidando-nos a assoprá-lo, condensando o nosso hálito, para em seguida passarmos o dedo desenhando sobre ele. Trata-se de um hábito que trazemos desde sempre, mas não seria ele uma boa metáfora da nossa distância do mundo?
Examinemos a magnífica Arranjos geométricos 6, de um metro e meio de altura por um e setenta de largura, cujo azul profundo -Ultramar- cuida em eclipsar todas as formas existentes, as linhas verticais e horizontais, melhor dizendo, os planos mais ou menos esquálidos, que variam do branco ao preto. Gostaríamos, talvez, de ver as formas de modo nítido, seus contornos bem delimitados, mas o artista prefere que isso não se dê. Coisa semelhante acontece nas telas vermelhas, produzidas a partir de jornais, tomando como base a organização reticular das imagens e textos com os quais despeja-se informações sobre o mundo que nos cerca, do mundo imediato, tangível, as notícias de porções distantes do planeta, às vezes até de fora do planeta. Nelas também o impulso de organização que perpassa nossas atitudes, submerge no imponderável.
Realizadas em plena pandemia, as pinturas recentes de Celso Orsini, fundadas na ambivalência, na oposição entre certeza e a dúvida, são filhas de um tempo em que nossas vidas são postas em risco, totalmente desestabilizadas, pelos caprichos de um vírus tão sutil e ardiloso que alguns, como os Inocentes do Leblon, do grande Drummond, insistem em se manter alheios a eles, seguem acreditando num
óleo suave
que eles passam nas costas, e esquecem

Agnaldo Farias
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