Como abandonar o sedentarismo: cuidados com o coração e ao retormar a atividade física

Depois de dois anos pandêmicos muita gente precisa retomar as atividades físicas e sair do sedentarismo, mas, antes de começar “a se mexer” alguns cuidados devem ser tomados

Curitiba, junho de 2022 – Quando o assunto é a prática atividade física, boa parte das pessoas se esquiva da questão alegando que a falta de tempo é a maior responsável. Durante a pandemia a questão se agravou ainda mais. O sedentarismo é um dos principais fatores de risco de doenças coronarianas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 60% da população brasileira estava com sobrepeso e sedentária em 2021. Antes da pandemia, em 2019, a taxa era menor, de 55,4%.
Segundo o Guia da Atividade Física para a população brasileira, lançado ano passado pelo MS, o comportamento sedentário envolve atividades realizadas quando você está acordado sentado, reclinado ou deitado e gastando pouca energia. Por exemplo, quando você está em uma dessas posições para usar celular, computador, tablet, videogame e assistir à televisão ou à aula, realizar trabalhos manuais, jogar cartas ou jogos de mesa, dentro do carro, ônibus ou metrô, por exemplo.
É recomendável, pelo menos, 30 minutos de atividade moderada, de forma contínua ou acumulada, cinco vezes na semana. Desta forma, os riscos de infarto diminuem em 84% e os de câncer em 36%, além de reduzir os casos de problemas cardiovasculares e de hipertensão. O médico cardiologista do Pilar Hospital, José Carlos Tarastchuk, explica quais os fatores que levam à taxa tão alta de homens obesos no país.
O médico comenta que há duas causas para o problema: má alimentação e pouco gasto de energia. “Hoje tudo é feito pensando no conforto e isso engloba realizar atividades com o menor esforço possível. O resultado é o que chamamos de economia burra, pois nosso organismo não sabe deixar de estocar os excessos de energia em forma de gordura”, destaca o especialista.
Mas afinal, o que fazer para fugir do sedentarismo? A busca por atividades físicas é indispensável. Mesmo quem não dispõe de muito tempo, precisa encontrar meios para realizar um exercício que, além de tudo, traga algum prazer na sua prática. É possível iniciar e manter a prática de exercícios. Segundo o cardiologista, o ideal é alterar os meios de transporte. Utilizar bicicleta ou até mesmo ir a pé ao trabalho, por exemplo, já é um início. “Outra sugestão é levar roupas adequadas para correr ou caminhar, antes de ir para casa. Essa ideia é muito útil para quem não quer e não pode perder tempo. Também é possível acordar mais cedo, ir para academia, correr ou caminhar”, sugere o especialista.
É muito comum as pessoas iniciarem uma prática esportiva, porém, manter é mais complicado. Para isso, a melhor sugestão é procurar uma atividade que se encaixe ao estilo de vida de cada um. “É possível também procurar um personal na academia que ajude a simular as atividades que gosta nos aparelhos. Ou ainda, realizar atividades funcionais, que sejam semelhantes às do dia a dia. Quem gosta de determinado esporte e não pode praticá-lo, existe a possibilidade de montar uma grade de exercícios simulando-o. Porém, o mais comum, para quem quer iniciar uma atividade e não sabe qual a mais adequada, o ideal é fazer corridas ou caminhadas, de acordo com o que for melhor para cada caso, ao ar livre”, completa o cardiologista.
Dores nas costas, joelhos e ombros
Um dos principais argumentos para a inatividade física são as dores nas costas, joelhos e ombros, mas elas podem ser agravadas com o sedentarismo. O ortopedista Luiz Antônio Bauer, um dos coordenadores do Pronto Atendimento Ortopédico do Pilar Hospital, explica que o primeiro passo antes de se aventurar em atividades que não está acostumado é buscar ajuda e orientação profissional. “Uma avaliação prévia poderá auxiliar a pessoa a iniciar ou retomar a prática da atividade física evitando lesões e com parcimônia, respeitando os limites individuais, os de carga, reduzindo, assim, a probabilidade de lesões”, explica. “Cada pessoa tem uma condição e um estilo de vida que precisa ser avaliado para uma orientação correta. Para quem deseja reiniciar os exercícios, o retorno é muito mais fácil em relação a quem está começando. Para os que sofrem de dores, uma consulta médica vai identificar o porquê da dor e como reverter essa situação. Importante saber que 83% dos pacientes que têm dores musculares e tendinosas têm uma chance enorme de terem benefícios com os exercícios corretos. Numa conversa podemos ajudar na escolha da melhor modalidade, ajudar a respeitar a base do treinamento e o momento de mudar para o esporte alvo ou intensificar os treinos, sempre com um diálogo com o treinador”, completa.
Quem se aventurou sozinho e se lesionou, agora pode contar com um grupo de especialistas no Pronto Atendimento de Ortopedia do Pilar Hospital, titulados com RQE (registro no CRM), em sistema de plantão, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Nos demais horários em regime de atendimento por emergencistas com supervisão de especialista orto.

Casa Sol, energia para a vida depois do 60

O Brasil, assim como a maioria dos países do Mundo, está passando por um processo de envelhecimento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, até 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos no mundo vai duplicar. E com isso a expectativa de vida também está aumentando. Diante disso é preciso criar e desenvolver um ambiente saudável para que a população envelheça com qualidade de vida.
Essa é a proposta da Casa Sol, um espaço pensado com muito carinho para absorver o público com mais de 60 anos ofertando diversas atividades para manter a saúde física e mental em dia. Através da música, das artes, atividades físicas, yoga, psicologia, jardinagem, massoterapia, reiki, dança, entre outras, a Casa Sol proporciona o bem-estar de seus clientes.

“A Casa Sol nasceu com o objetivo de oferecer um espaço no qual as pessoas são acolhidas em suas necessidades e assistido em suas particularidades, auxiliando na conquista de aumento da autoestima, autonomia e melhoria da qualidade de vida”, explica a terapeuta e graduanda em Gerontologia Isabella Simão, idealizadora do espaço.

Para isso a Casa Sol conta com uma equipe multidisciplinar, especializada no atendimento e desenvolvimento do idoso, sempre levando em consideração as características individuais dos alunos, bem como sua segurança e bem-estar.

“Conheci a Casa Sol por intermédio da minha filha e foi a melhor coisa para mim e para minha saúde. Depois que comecei a fazer atividades-fim físicas lá, comecei a me animar, a fazer caminhadas e outros exercícios. Por isso, incentivo as pessoas da minha idade a conhecer a Casa Sol, pois terão o convívio de novas pessoas e farão novas amizades. Gosto muito das pessoas de lá”, conta a aposentada Ivana Kanasiro 62 anos.

Além de estar bem localizada, no bairro São Francisco, entre o Centro e o Centro Cívico, a Casa Sol oferece transporte para o deslocamento dos alunos.

Serviço
Casa Sol - Rua Duque de Caxias, 445 São Francisco - CURITIBA
Os horários de atendimento: 8h30 às 17h30 de segunda às sexta-feira
Telefone: (41) 3121-3385 ou (41) 997330611
Instagram: @casasolcuritiba
www.casasol.curitiba.br

Restaurante Madalosso lança ação em prol do Hospital Pequeno Príncipe em homenagem ao Dia das Mães

O dia das mães está próximo, e a Família Madalosso não vai deixar a data passar em branco. Procurando sempre dar destaque a causas importantes em datas comemorativas, o
restaurante decidiu unir o Dia das Mães (08/04) e o Dia da Coragem (06/04) e lançar uma incrível campanha em prol do Hospital Pequeno Príncipe – “ se pensarmos nas inúmeras mães que acompanham, com muita coragem, seus filhos nos tratamentos no hospital, as datas casam muito bem”.
Nessa data tão especial, os clientes poderão aproveitar uma deliciosa sobremesa criada especialmente para a campanha no mês de maio, onde 100% do valor das vendas serão revertidos em doação para o Pequeno Príncipe. Além disso, 50% do valor de venda das demais sobremesas do cardápio, também serão destinado à doação para a instituição.
E as novidades não param por aí! No domingo do Dia das Mães, o restaurante contará com um pocket show das irmãs e

participantes do The Voice Kids, Larissa e Isabela – a convite do Pequeno Príncipe para animar a tarde.
Para as mamães que estiverem no restaurante, ainda ganharão um batom da linha Make B (doado pelo O Boticário) como um “presente” juntamente a um flyer com informações sobre a campanha apresentada. Por fim, o local também contará com um espaço Instagramável, com a possibilidade de fotos na cadeira especial desenvolvida pelo Hospital Pequeno Príncipe em comemoração ao seu centenário e uma coroa simbólica para que as mães possam tirar fotos. A presença do mascote do Hospital também já está confirmada, assim como a do representante da diretoria da instituição.
Informações:
Restaurante Madalosso
Av. Manoel Ribas 5875 – Santa Felicidade

Saldão de produtos: Pequeno Cotolengo promove Bazar Especial de Aniversário e da Mulher

Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo realizará neste sábado saldão de produtos em Bazar Especial de Aniversário e Bazar da Mulher

O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo é uma Organização que atende 230 pessoas com múltiplas deficiências, além de asilados hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). Mensalmente, a Organização promove o Bazar Especial que, em março, acontecerá no sábado, dia 12, em comemoração ao 57º aniversário do Pequeno Cotolengo e à Semana da Mulher.

O Bazar Especial de Aniversário e da Mulher será realizado neste sábado (12), das 8h30 às 15h, no Salão do Churrasco do Pequeno Cotolengo, localizado nas dependências da Organização; e contará com grande variedade de produtos e descontos. No Bazar Especial de Aniversário serão vendidos itens provenientes de doações, como artigos de decoração, eletrodomésticos, utensílios, brinquedos, entre outros.

No Bazar da Mulher serão comercializados itens apreendidos pela Receita Federal, como roupas, perfumes, maquiagens e utensílios em geral. Não haverá a venda de eletrônicos. Para os artigos do Bazar da Mulher, serão válidas as regras da Receita Federal: são permitidas compras com o valor máximo de R$700 reais por CPF, somando todos os produtos em um único CPF. No dia do Bazar, será exigida a apresentação do documento comprobatório de CPF; os itens não possuem nota fiscal, garantia e nem troca; não será permitido provar as peças de vestuário; não será permitido a testagem dos produtos no dia.

Durante o Bazar Especial de Aniversário e da Mulher, o Bazar do Pequeno Cotolengo também estará aberto, das 8h30 às 11h30, oferecendo roupas, livros e móveis. Toda a verba arrecadada durante o saldão do Bazar Especial será revertida para a manutenção de gastos e custos da Organização.

No dia do evento, haverá quitutes à venda, como pastel, refrigerante, cocada, bolo e muito mais. Para as compras, serão aceitos pagamentos por cartão de crédito/débito, dinheiro e PIX. No dia dos Bazares, haverá distribuição de senha direcionada para cada Bazar, visando facilitar o acesso e organização durante o dia.

SERVIÇO

Bazar Especial de Aniversário e Bazar da Mulher
Dia: 12/03/2022
Horário: 8h30 às 15h
Local: Salão do Churrasco Pequeno Cotolengo - R. José Gonçalves Júnior, 140 - Campo Comprido

Fim de semana: Churrasco do Pequeno Cotolengo acontecerá neste domingo (6)

No primeiro domingo do mês, como tradição, acontece o ‘Churrasco do Pequeno Cotolengo’. Por conta da pandemia, o evento será realizado na modalidade retirada no balcão.

O churrasco do Pequeno Cotolengo tem data marcada para este mês: será realizado no dia 6 de março, domingo, com retirada no balcão. O evento contará com a venda de carne, risoto e maionese, que poderão ser adquiridos no dia com a compra antecipada via aplicativo ou na hora.

A venda do churrasco acontece pelo aplicativo móvel “Pequeno Cotolengo”, cujo download pode ser feito via Apple Store ou Google Play gratuitamente. A compra é realizada virtualmente pelo aplicativo e a retirada acontece no Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, presencialmente, no domingo, dia 6 de março, a partir das 11h. Os kits de churrasco são limitados, mas podem ser garantidos pela compra antecipada via aplicativo do Pequeno Cotolengo ou presencialmente no dia.

O tradicional churrasco é uma alternativa de arrecadação de verbas para a Organização, que atualmente acolhe 230 pessoas com múltiplas deficiências e também egressos do SUS que precisam de reabilitação hospitalar.

De acordo com o diretor-presidente do Pequeno Cotolengo, Padre Renaldo Lopes, o tradicional evento é uma alternativa para fortalecer a Organização. “Nosso churrasco é integralmente organizado por nossos voluntários, que se dedicam para que o evento aconteça. O Pequeno Cotolengo é uma grande cidade da caridade, que cuida daqueles que mais precisam de nós. Contamos com a população para nos ajudar a manter o trabalho e continuar acolhendo cada vez mais pessoas”, comentou o diretor.

Os preços para a compra do churrasco são: carne - R$70, risoto - R$25 e maionese por R$20. Os itens são vendidos separadamente, sendo que o cliente pode optar por um item ou por todos. O churrasco completo custa R$115 e serve até três pessoas.

No dia da retirada no churrasco, haverá estacionamento no local.

SERVIÇO
Churrasco Pequeno Cotolengo do Paraná (Retirada no Balcão)
Data: 06/03/2022
Horário: Retirada do churrasco a partir das 11h
Local: Rua José Gonçalves Júnior, 140 – Campo Comprido – Curitiba/PR

O churrasco acontecerá apenas com retirada no balcão. O churrasco poderá ser comprado antecipadamente via aplicativo ou no dia. Vendas limitadas.

Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo

O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo atua no acolhimento e atendimento especializado de pessoas com deficiências múltiplas em situação de risco, abandono familiar e também asilados hospitalares. Os Assistidos residem no Complexo, onde recebem abrigo, alimentação, atendimentos de saúde e reabilitação, educação especial e muito carinho. Inspirada na obra de São Luis Orione, a sede localizada em Curitiba iniciou suas atividades em 1965 e atende atualmente 230 Assistidos.

Hospital Pediátrico garante educação e cultura há mais de 20 anos

Pioneira, a instituição oferece atendimento educacional aos pacientes internados desde os anos 1980 e celebra 20 anos de formalização do setor

Já imaginou uma escola que não tem salas de aula ou horários fixos, na qual a cada minuto um corredor, um setor ou um leito se tornam locais de aprendizagem? Esse é o Hospital Pequeno Príncipe, que além de promover saúde integral com excelência técnico-científica também garante o direito à educação e à cultura desde a década de 1980 e que formalizou o Setor de Educação e Cultura (Educ) em 2002. Nesta quarta, dia 2 de março, o Educ completa 20 anos, e o Pequeno Príncipe tem muito a comemorar.

O pioneirismo na educação hospitalar é uma marca registrada do Pequeno Príncipe, que foi o primeiro hospital do Paraná a assinar, em 1988, um convênio com a Secretaria Municipal da Educação, que passou a ceder professores da rede de ensino para atender os pacientes em tratamento na instituição. Isso faz com que as crianças e adolescentes possam continuar com sua educação formal sem perder o ano letivo ou ficarem com seus conteúdos atrasados. Em 2007, foi estabelecido um convênio também com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed), e, desde então, professoras e pedagogas do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) atuam no Educ.

Atendimento individualizado e personalizado

O Setor de Educação e Cultura também valoriza as necessidades, potencialidades e desejos de cada paciente, fazendo com que cada um tenha um atendimento personalizado. Esse é o caso de Vitor Prust, do Serviço de Transplante de Medula Óssea, que perdeu a visão e precisou de novos estímulos durante o processo de sua educação, e um deles foi a música. O interesse surgiu com apresentações de piano que aconteciam na Praça do Bibinha do Hospital, tornando a curiosidade pelas canções uma maneira de aprendizado.

Hoje, aos 14 anos, Vitor aprendeu a ler partituras em braile e toca teclado. “A equipe do Setor de Educação e Cultura foi imprescindível para o tratamento dele. Além das atividades práticas e dos conteúdos didáticos que a escola encaminhava para ele, a gente percebia também que cada profissional que estava ali presente fazia de tudo para que meu filho se sentisse bem. Então as atividades eram bem direcionadas conforme o estado de saúde e o ânimo dele, sempre de uma maneira respeitosa. Tudo isso fez muita diferença na vida dele e durante o período de internamento”, ressalta Janira Prust, mãe do Vitor.

Entre as iniciativas do Setor de Educação e Cultura também se destacam a presença dos pais em todos os momentos, o incentivo à leitura, a realização de oficinas de arte e cultura, e o estímulo à saúde. “O tempo todo a criança está aqui pensando no tratamento, no cuidado e na cura, e quando eles estão com a gente isso muda. É uma janela aberta para o que está lá fora, para o mundo, para a vida”, fala o coordenador do setor, Claudio Teixeira.

Coronavírus

Com pandemia da COVID-19, a preocupação com a continuação dos estudos formais dos pacientes incentivou o atendimento a distância e uma articulação ainda mais cuidadosa entre família e escola de origem. Na parte cultural, todas as ações foram adaptadas para os meios virtuais, de acordo com as suas particularidades: contações de histórias foram feitas todas as semanas; aulas de musicalização foram voluntariamente oferecidas por uma escola de música; aulas de jardinagem viraram apresentações sobre plantas nativas e plantas alimentares não convencionais. Tudo por videochamada, até que, aos poucos, as atividades culturais presenciais começaram a ser retomadas. Um projeto de música e teatro percorreu os ambulatórios e jardins do Pequeno Príncipe no final de 2021, atendendo aos pacientes ambulatoriais e seus familiares. Neste ano, a biblioteca do quinto andar voltou a funcionar para empréstimos e leitura no local. A biblioteca ambulante também voltou a circular pelas enfermarias, com o empréstimo de livros para as crianças e os adolescentes internados, bem como às suas famílias.

Parte do DNA do Pequeno Príncipe

Ao longo dos anos, o Setor de Educação e Cultura conseguiu aperfeiçoar cada vez mais seus serviços. Além do poder público, parcerias com arte-educadores e grupos culturais diversificaram o planejamento de atividades – fazendo da promoção à saúde uma prática ainda mais ampla. Já foram milhares de crianças e adolescentes do Paraná e de todo o Brasil atendidos e dezenas de projetos educacionais e culturais ofertados.

O coordenador do setor não consegue imaginar o Pequeno Príncipe sem o trabalho do Educ, que, segundo ele, tornou-se parte do DNA da instituição. “É um ganho que espero e acredito que realmente vai permanecer, vai se sedimentar, solidificar, porque é um caminho sem volta. Não basta cuidar da doença, há que se estimular a saúde. E para isso, educação e cultura são fundamentais. É vida pulsando, é o que move a gente, é o que mobiliza forças internas, é o que nos faz vibrar por dentro, e isso já é um tanto de saúde. Se a gente está motivado, está feliz, o tratamento dá mais certo, as crianças ficam mais receptivas às intervenções clínicas e as acolhem de uma maneira mais tranquila. Tudo tende a correr melhor”, completa Teixeira.

Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo utiliza tecnologia assistiva para desenvolver habilidades de pessoas com deficiência

Pequeno Cotolengo utiliza diversos métodos de aprendizado e acessibilidade para promover inclusão social

Prevista pela Lei nº 13.146/2015, sendo conhecida como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a tecnologia assistiva engloba todos e quaisquer produtos, equipamentos, recursos, metodologias, estratégias e práticas que promovam a funcionalidade e a participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo mais independência e inclusão. No Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, as tecnologias assistivas estão presentes em vários contextos.

Entende-se como tecnologia assistiva recursos que auxiliam pessoas com deficiência a terem mais autonomia, como objetos tecnológicos, tradutores de língua de sinais, acessibilidade digital como a audiodescrição, teclados alternativos, rampas de acesso, andadores, aparelhos de surdez, entre outros.

Atualmente, o Pequeno Cotolengo atende 230 Assistidos com múltiplas deficiências, que dependem dos serviços de acolhimento, saúde e educação ofertados. Toda estrutura do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo é adaptada com acessibilidade para cadeirantes, rampas de acesso e corredores largos para a passagem de cadeiras de rodas ou Assistidos com bengalas e andadores.

Um dos locais que mais utiliza as tecnologias assistivas na Organização é a Escola Pequeno Cotolengo, em que os profissionais de educação utilizam essas tecnologias como ferramentas e estratégias de ensino, conforme explica a diretora da Escola, Alessandra Marquete. “As tecnologias assistivas tornaram-se, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura, e o acesso a elas é um meio concreto de inclusão e interação com o mundo. A utilização das tecnologias em sala de aula propicia um ambiente estimulador e diferenciado de aprendizagem despertando o interesse do estudante”, comentou.

A Escola Pequeno Cotolengo conta com lousas interativas, playtables, aplicativos para comunicação alternativa e tablets. Durante as atividades escolares dos Assistidos, foi elaborado um cronograma de execução para acompanhamento das atividades, desde o treinamento dos profissionais até a aplicação das atividades tecnológicas em sala de aula. “Independentemente de suas deficiências, nossos Assistidos interagem com as ferramentas de acordo com suas possibilidades e assimilações, alguns precisando de mais apoio, outros menos, mas todos se sentindo parte deste mundo tecnológico”, enfatizou a diretora da Escola.

O uso das tecnologias assistivas visa otimizar a funcionalidade de pessoas com deficiência, proporcionando independência, estímulo cognitivo, melhor qualidade de vida, desenvolvimento de novas habilidades e interação social. A comunicação alternativa utilizada na Escola é um exemplo de otimização da autonomia. Ela é desenvolvida para pessoas sem fala ou sem escrita funcional que, por meio de tecnologias assistivas como cartões e pranchas de comunicação, conseguem expressar suas vontades, posicionamentos e opiniões.

Além das tecnologias assistivas utilizadas na educação especial, todo material de auxílio para a vida diária empregado nas atividades das equipes de terapia ocupacional e fisioterapia é adaptado, assim como as cadeiras de rodas e veículos utilizados pelos Assistidos do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, que se valem da tecnologia para proporcionar mais segurança e inclusão.

Pilar Hospital lança Serviço de Check-up Pulmonar

Primeiro na região Sul do Brasil, composto exclusivamente por médicos especialistas em doenças respiratórias

Curitiba, fevereiro de 2022 – O Pilar Hospital passa a oferecer mais um serviço especializado para os pacientes. Agora, quem se preocupa com a saúde e condições do pulmão ou questões respiratórias pode contar com o Serviço de Check-up Pulmonar, primeiro dessa natureza na região Sul do Brasil, composto exclusivamente por médicos especialistas em doenças respiratórias.
Segundo explica o médico Ruy Fernando Kuenzer, a pandemia de covid-19 tem gerado um cenário complexo para a saúde mundial, com diferentes tipos de complicações e graus de comprometimento funcional em milhões de indivíduos que se recuperam da doença. “A forma grave causa danos pulmonares, com possível insuficiência respiratória. Posteriormente, estes pacientes têm chances de evoluir para fibrose pulmonar, uma consequência do processo de reparação da lesão pulmonar. Muitas vezes, os pacientes mais graves necessitam de suporte respiratório, variando da oxigenoterapia à ventilação mecânica invasiva prolongada. Com a internação prolongada, para os cuidados intensivos, os pacientes correm o risco de sérios prejuízos sistêmicos”, destaca o médico.
Com tantas complicações resultantes da pandemia, o Check-up Pulmonar é importante para fazer um acompanhamento das condições daqueles pacientes que passaram pela contaminação, hospitalização, mas, também, para quem se preocupa com as condições da saúde respiratória mesmo sem ter sido infectado. “O Check-up se destina também, em especial para aqueles acima de 50 anos, aos portadores de uma pneumopatia já conhecida, os tabagistas, além de todos que gostariam de avaliar e saber as condições de saúde respiratória neste momento”, detalha o especialista.
Dr. Ruy Kuenzer diz que o Serviço tem como objetivo promover um detalhamento completo da análise da saúde respiratória do paciente, buscando avaliar como está neste momento e identificando um prognóstico futuro. “Os exames selecionados para o Check-up Pulmonar seguem a recomendação da literatura médica mundial, mas aqui selecionamos aqueles indicados para cada paciente, individualmente, buscando revelar o cenário de necessidades relacionados à saúde, sintomas e prevenção para uma melhor qualidade de vida”, completa.
O Check-up Pulmonar pode ser agendado pelo telefone (41) 3072-7272.

Nova técnica para perda de peso com balão deglutível dispensa anestesia e sedação

Procedimento permite reduzir em 10% a 15% o peso corporal em aproximadamente quatro meses

Pessoas com sobrepeso ou obesidade inicial contam com o auxílio de uma nova técnica para perder peso. O procedimento utiliza um balão deglutível, que é ingerido pelo paciente e alcança resultados em um período de aproximadamente quatro meses, com perda entre 10% e 15% do peso corporal total. Como não se trata de uma cirurgia, a metodologia dispensa sedação e anestesia.

O Dr. João Henrique Lima, cirurgião do aparelho digestivo e endoscopista do Hospital VITA, explica que o procedimento ajuda não somente na perda de peso, mas também na reeducação alimentar. Segundo o médico, o balão deglutível é recomendado para pessoas com sobrepeso ou obesidade inicial, mas pode ser utilizado em qualquer paciente obeso. “É uma inovação nesta parte de balões gástricos que auxilia na perda de peso com a utilização do balão deglutível. Diferente dos balões convencionais, que são balões de silicone, para os quais é necessária a implantação por endoscopia digestiva, esse balão é ingerido pelo paciente no formato de uma cápsula”, relata o Dr. João Henrique.

Após a cápsula ser ingerida o balão se infla no estômago e a equipe médica faz uma checagem por meio de uma radiografia. Em seguida, o balão é enchido com cerca de 550 ml de uma solução líquida a base de soro fisiológico. Para isso é utilizado um tubo bastante maleável e tolerável pelo paciente. A durabilidade de permanência do balão é de aproximadamente quatro meses, tempo ideal para a eficácia do tratamento.

De acordo com o Dr. João Henrique, a válvula do balão tem uma solução biodegradável que se dissolve após o período de quatro meses. “Por ter uma membrana fina, como um papel filme, aquele utilizado em culinária, permite a passagem por todo o trato digestivo e intestinal, até que o balão dissolvido é eliminado pelas fezes”, explica o cirurgião.

Dispensa de endoscopia

Um ponto importante a ser destacado no procedimento é a dispensa da necessidade de endoscopia para o acompanhamento ou para perfuração e retirada do balão. O Dr. João Henrique enfatiza que o tempo, de apenas quatro meses, é o suficiente para a perda de peso. Nesse período é realizado acompanhamento pela equipe médica e nutricional, o que permite que o resultado seja atingido no tempo estipulado.

Os balões endoscópicos, que permanecem no estômago entre seis meses e um ano, têm uma redução de peso corporal apenas igual ou ligeiramente maior, entre 15% a 20%.

Programa acompanha o tratamento

O balão deglutível é acompanhado de um programa pelo qual o paciente é monitorado sobre a massa gordurosa, massa magra, perda de peso, qualidade de sono, entre outros fatores. “Ou seja, muito mais do que um balão, é um programa específico de tratamento e de perda de peso. Lembrando que nenhum balão gástrico faz mágica e o resultado depende muito do acompanhamento e do comprometimento do paciente com o tratamento”, destaca o Dr. João Henrique.

A ideia básica é o processo de reeducação alimentar para que o paciente consiga ter a perda de peso e, principalmente, melhorar os hábitos e qualidade de vida. A técnica permite, mesmo após a saída do balão, a manutenção da perda de peso a longo prazo.

Acompanhamento multidisciplinar

Durante o tratamento o paciente passa a ter um acompanhamento multidisciplinar, com um seguimento nutricional indicado por um profissional nutricionista. Nesse período é identificado o padrão de alimentação e a rotina alimentar passa a ser mais bem definida.

O paciente também é estimulado a iniciar ou continuar com atividades físicas. “Em alguns casos, inclusive, o paciente tem suporte psicológico de forma a entender melhor a relação com a comida de forma mais consciente”, afirma o médico. No período de tratamento o paciente é monitorado e ocorre o acompanhamento dos resultados.

Sintomas e restrições

Inicialmente, nos primeiros três ou quatro dias, o balão ocupa um espaço no estômago como um corpo estranho. Por conta disso, alguns pacientes podem apresentar sintomas como náuseas, cólicas ou sensação de vômito. “No entanto, a maioria dos pacientes tolera bem essa fase inicial, sem dificuldades”, ressalta o médico.

Segundo o especialista, as únicas restrições, que impedem o uso do balão deglutível, são para pacientes que já fizeram cirurgia bariátrica prévia ou que fizeram alguma outra cirurgia de estômago.

Passo a passo do procedimento:

1 - O paciente ingere a cápsula com um copo de água e ela é colocada no estômago;
2 - Uma vez no lugar, é feito um raio-x para confirmar o posicionamento adequado;
3 - O balão é preenchido com 550 ml de uma solução líquida a base de soro fisiológico;
4 - É feito um segundo raio-x para garantir que o preenchimento seja completo.
Enquanto está no estômago, o balão cria uma sensação de plenitude e saciedade. Dessa forma, o paciente ingere menos alimento.

O progresso é acompanhado pela equipe médica e pelo paciente por meio de um aplicativo. Também é utilizada uma balança e um aparelho que monitora a saúde.

Obesidade no Brasil

A Pesquisa Nacional de Saúde 2019, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que entre 2003 e 2019 passou de 12,2% para 26,8% a proporção de obesos entre a população com 20 anos de idade ou mais. Entre as mulheres a obesidade subiu de 14,5% para 30,2% e entre homens passou de 9,6% para 22,8%. Os números revelam que, no Brasil, em 2019 uma em cada quatro pessoas de 18 anos de idade ou mais estava obesa, o equivalente a mais de 40 milhões de pessoas.

Sobre o Hospital VITA - A primeira unidade da Rede VITA no Paraná foi inaugurada em março de 1996, no Bairro Alto, e a segunda em dezembro de 2004, no Batel. O VITA foi o primeiro hospital brasileiro a conquistar, no início de 2008, a Acreditação Internacional Canadense CCHSA (Canadian Council on Health Services Accreditation). A certificação de serviços de saúde avalia a excelência em gestão e, principalmente, a assistência segura ao paciente. Além disso, o VITA é um dos hospitais multiplicadores do Programa Brasileiro de Segurança do Paciente (PBSP), que visa disseminar e criar melhorias inovadoras de qualidade e segurança do paciente. Integra também o grupo de hospitais da Associação Nacional de Hospitais Privados - ANAHP. O VITA oferece atendimento 24 horas e é referência nas áreas de cardiologia, cirurgia geral, neurologia, cirurgia bariátrica, medicina de urgência, urologia, terapia intensiva e traumato-ortopedia. Além disso, dispõe de um completo serviço de medicina esportiva, prestando atendimento a atletas de diversas modalidades; serviço de oncologia; Centro Médico e Centro de Diagnósticos. Para garantir um alto nível de qualidade nos serviços prestados aos pacientes, o VITA tem investido em ampliação da infraestrutura, tratamentos com equipes multidisciplinares, modernização dos equipamentos, humanização no atendimento, qualificação dos profissionais e segurança assistencial. www.hospitalvita.com.br

Pilar Hospital com inscrições para certificação em cirurgia robótica

Treinamento será realizado a partir de 07 de março, em Curitiba

 

 O Pilar Hospital será sede de mais uma edição do curso de Certificação em Cirurgia Robótica para Cirurgiões, realizado em parceria com o Instituto Falke, com início no dia 07 de março de 2022.

            Cirurgiões de todo o país podem participar desta formação que acontecerá em Curitiba, com o Pilar Hospital oportunizando o aprendizado prático diretamente no Robô Da Vinci, tecnologia mais testada e com maior número de estudos científicos publicados, em países como os Estados Unidos, e também em diversas regiões da Europa e da Ásia.

O treinamento é voltado para cirurgiões de diversas áreas, entre elas, urologia, geral e oncológica, coloproctologia, ginecologia, torácica, pediátrica, de cabeça e pescoço, entre outros. O curso é credenciado pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Para se inscrever, basta acessar o site https://ifalke.com/pt-BR/cursos/certificacao-em-cirurgia-robotica-hospitalpilar-mar2022 e até 21 de fevereiro o cirurgião tem desconto na matrícula.

Caranguejada solidária & Ópera de Bambu & Hospital Erasto Gaertner

Caranguejada solidária Além de fazer o bem, você vai viver uma experiência gastronômica deliciosa!!!  Entre em contato pelo nosso telefone ou WhatsApp! (41) 3018.8468

Evento em parceria com @hospitalerastogaertner

Estamos trabalhando com a capacidade reduzida em 70% e todas as medidas de saúde e segurança estão sendo mantidas! #operadebambu #garrapelavida #caranguejadasolidaria #caranguejadaoperadebambu #curitiba #restaurantescuritiba

Conheça os mitos e verdades sobre a imunização do público infantil contra a COVID-19

Maior hospital exclusivamente pediátrico do país recomenda a vacinação e ressalta que essa medida é essencial para proteger a vida e a saúde das crianças
Foto: Marieli Prestes/Hospital Pequeno Príncipe
Foto: Marieli Prestes/Hospital Pequeno Príncipe
Curitiba, 25 de janeiro de 2022 – O Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do país, recomenda a vacinação do público infantil contra a COVID-19 e ressalta que essa medida é essencial para proteger a vida e a saúde das crianças. Diante das dúvidas de pais e responsáveis sobre a vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos, a coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Giamberardino, explica que as vacinas são completamente seguras e altamente eficazes para proteger as crianças e os adolescentes.

“Além de proteger a criança contra a COVID-19 – a partir dos 5 anos, as crianças apresentam uma melhor resposta imunogênica [produção de anticorpos] –, a vacinação também tem um efeito na saúde mental, à medida que, estando protegidas, as crianças poderão retomar as suas atividades normais, a sua convivência social, com mais segurança”, destaca a pediatra e imunologista.

Estatísticas mostram que o Brasil é o segundo país com mais óbitos infantis causados pelo coronavírus no mundo. Desde o início da pandemia, mais de 300 óbitos de crianças com idade entre 5 e 11 anos foram registrados em território brasileiro. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou uma nota na qual diz que nenhuma outra doença imunoprevenível matou tantas crianças e adolescentes em 2021 quanto a COVID-19. No Pequeno Príncipe, os casos voltaram a subir em 2022, só nos primeiros 20 dias, 291 crianças foram diagnosticadas com a COVID-19, um aumento de 50% em relação a junho do ano passado, mês em que se registrou a maior ocorrência da doença, com 193 casos.

A especialista também lembra que a vacinação é um direito das crianças e dos adolescentes, assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. “Vacinar é um ato de amor ao seu filho, ao filho dos outros e de toda a sociedade porque não recebemos vacinas apenas para a proteção individual, mas também para a proteção coletiva. Devemos sempre temer a doença e não a vacina.”

Para ajudar, as famílias com seus principais questionamentos, o Pequeno Príncipe elencou informações sobre o que é mito ou verdade em relação a imunização de crianças contra a COVID-19.

1- A vacina contra a COVID-19 para crianças é segura
VERDADE
Diversos estudos comprovam a segurança e a eficácia das vacinas em crianças. O imunizante da Pfizer, que começa a ser aplicado nas crianças brasileiras, foi aprovado pelas agências reguladoras dos Estados Unidos e da Europa, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é um órgão extremamente sério e competente no Brasil. A vacina foi testada em milhares de crianças, comprovando sua segurança e eficácia. Nos países em que a vacinação de crianças já está acontecendo, como os Estados Unidos, não há relatos de casos adversos de preocupação. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) também recomendam a imunização. Na semana passada, a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, também recebeu aprovação da Anvisa para ser utilizada em crianças na faixa etária entre 6 e 17 anos de idade. Esse imunizante possui também um excelente perfil de segurança, além de ser produzido com tecnologia já muito bem estabelecida, sendo uma excelente opção para contribuir no quantitativo de doses necessárias para serem disponibilizadas às crianças.

2- É melhor meu filho ser imunizado contra a COVID-19 pegando a doença do que tomando a vacina
MITO
Ao contrair a doença natural, a produção de anticorpos ocorre, mas por tempo limitado e indefinido, além de expor a criança a uma série de complicações, como a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que afeta vários órgãos e sistemas do corpo, podendo levar a óbito. A vacinação, segundo os especialistas, ajuda a evitar que as crianças adoeçam gravemente, mesmo que contraiam a doença.

3- A vacina contra a COVID-19 altera o DNA das crianças
MITO
Existem muitas fake news circulando a respeito da vacinação, e uma dessas falsas notícias é que a vacina altera o DNA da criança. Essa informação não tem base científica. A vacina da Pfizer possui uma plataforma de RNA que é uma substância que circula no citoplasma da célula. Nosso código genético, ou seja, nosso DNA, localiza-se nos núcleos das células, portanto tal informação não possui nenhuma plausibilidade biológica, e nenhuma vacina tem esse poder.

4- A vacina contra a COVID-19 para crianças dá reação
DEPENDE
Assim como nos adultos e também como nas demais vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI), algumas crianças podem ter reações, e outras não. Geralmente, as reações mais comuns nas crianças ao receberem uma vacina são febre baixa e dor no local da aplicação, mas apresentam curta duração.

5- A vacina contra a COVID-19 dá problema no coração das crianças
MITO
As crianças que são infectadas pelo coronavírus possuem de 10 a 17 vezes mais chances de desenvolver uma miocardite do que as que tomam a vacina. O risco de ocorrência de miocardite em crianças na faixa etária entre 5 e 12 anos é, em média, de um caso para um milhão de doses. Mesmo que venham a desenvolver essa complicação em função do imunizante, ela se apresenta de forma muito mais branda e com uma evolução melhor do que a causada pelo vírus, sem sequelas e autolimitada.

6- Com a vacina, meu filho pode deixar de usar máscara e álcool em gel e de manter distanciamento social
MITO
Mesmo vacinados, adultos e crianças precisam continuar usando máscara, fazendo a higienização correta e frequente das mãos, utilizando álcool em gel e mantendo distanciamento, especialmente neste momento da pandemia, em que a variante Ômicron está predominando no cenário pandêmico. A variante Ômicron tem uma transmissibilidade muito elevada, o que aumenta as chances de contaminação se os cuidados não forem mantidos e associados à vacinação.

7- A criança não deve receber outra vacina no mesmo dia em que for imunizada contra a COVID-19
VERDADE
Neste primeiro momento, a recomendação do Ministério da Saúde é manter o intervalo de 15 dias entre as vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), apenas como uma medida de cautela e de melhor avaliação de eventuais eventos adversos. Em criança que apresentou COVID-19, o intervalo recomendado é de 30 dias para vacinação após o fim da quarentena.

Para mais informações, pais e responsáveis também podem acessar a live do infectologista e vice-diretor técnico do Pequeno Príncipe, Victor Horário, no canal da instituição no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=MymenDhv76w

Sobre o Pequeno Príncipe
Com sede na capital paranaense, o Pequeno Príncipe é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de 100 anos para crianças e adolescentes de todo o país. Disponibiliza desde consultas até tratamentos complexos, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Oferece atendimento em 32 especialidades, com equipes multiprofissionais especializadas. Com 384 leitos, sendo 68 em UTIs, realiza 60% dos atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2020, mesmo com a pandemia de coronavírus, foram realizados 159 mil atendimentos e 12 mil cirurgias que beneficiaram meninos e meninas do Brasil inteiro.

Pilar Hospital Implementa Centro de Tratamento de Queimados

Único hospital no Paraná que oferece tratamento para queimados em todos os modelos de câmara hiperbárica

Curitiba, janeiro de 2022 – Nesta terça-feira (18/01) o Pilar Hospital avança no seu projeto de ampliação de atendimento com o início das atividades do seu novo Centro de Tratamento de Queimados. Além de permitir integração entre este Centro, o Pronto Atendimento e a área de Terapia Intensiva, é o único hospital no Paraná que oferece o tratamento em diferentes modelos de câmara hiperbárica (multipaciente e monopaciente), com equipamentos que otimizam a cicatrização, auxiliam no combate às infecções e aceleram a plena recuperação dos pacientes.
Segundo o Ministério da Saúde, o Paraná é o terceiro estado no ranking de maior proporção de queimados no país. Só na capital paranaense, em 2020, houve um crescimento de 39,5%, totalizando mais de 1.400 pessoas que foram internadas para tratar queimaduras.
“Com a chegada, neste início de janeiro, da câmara hiperbárica monoplace, damos início ao recebimento de pacientes no Centro de Tratamento de Queimados do Pilar, oferecendo uma estrutura completa, com equipe multidisciplinar que conta com especialista em hiperbárica, cirurgiões plásticos, equipe de enfermagem, entre outros, somando cerca de 30 profissionais que atuarão para ajudar na recuperação desses casos, dispondo de tecnologia de última geração e especialização para um atendimento completo”, explica Rodrigo Milano, diretor-presidente do Pilar Hospital.
Há alguns anos que o Pilar Hospital já se dedica ao tratamento de lesões complexas com curativos especiais, algumas causadas por queimaduras. A partir deste mês, os pacientes (particulares e de planos de saúde) podem ser atendidos no Centro de Tratamento de Queimados do hospital, tanto casos leves quanto complexos, resultantes de queimaduras térmicas, químicas e elétricas, por exemplo.
“O nosso protocolo de tratamento foi ampliado para permitir atendimento completo. Muitos casos de queimaduras exigem longos períodos de internação e tratamento. Com acesso às câmaras hiperbáricas, principalmente com a chegada da versão monopaciente, na qual o paciente pode ficar sozinho e isolado, diminuímos as chances de infecção e sequelas. Aliado ao acesso a todos os tipos de curativos, oferecemos o que há de mais atual em termos de tecnologia, hotelaria adaptada e especializada, possibilitando maior conforto para aqueles que enfrentam o tratamento. Buscamos, além de um atendimento de qualidade, diminuir o uso de antibióticos e possibilitar a recuperação completa no menor tempo possível, de acordo com cada quadro”, ressalta Diogo Romariz Peixoto, médico responsável pelo Centro de Tratamento de Queimaduras do Pilar Hospital.

Paciente de 80 anos recupera a qualidade de vida ao poder andar sem desmaiar

Procedimento minimamente invasivo, realizado no fim de dezembro, implantou um transcateter de válvula aórtica

Curitiba, janeiro de 2022 – Dificuldades para fazer uma caminhada simples, até a cozinha, sem desmaiar. Essa era a realidade da dona Nely Lourdes Rizzi, de 80 anos. Nos últimos dias de dezembro a sua vida mudou, já que ela conseguiu, por meio de uma parceria entre fabricantes, Pilar Hospital e seu Instituto de Ensino e Pesquisa, a passar por um procedimento minimamente invasivo para a implantação de um implante transcateter de prótese valvular aórtica (do inglês “TAVI – Transcatheter Aortic Valve Implantation”), e sua intervenção foi transmitida em um workshop para diversos países, como forma de capacitar outros cardiologistas intervencionistas a realizarem o procedimento.
O implante transcateter de prótese valvular aórtica tem sido utilizado como alternativa ao tratamento conservador (por cirurgia aberta) em pacientes com estenose aórtica grave sintomática. “Trata-se de um procedimento minimamente invasivo onde é inserida uma nova válvula para substituir a válvula doente por meio de um cateter. Essa intervenção apresenta menos riscos, com menor tempo de recuperação e retorno mais rápido para casa e a anestesia é local”, explica Dra Deborah Nercolini, cardiologista intervencionista.
A estenose aórtica é uma doença degenerativa que atinge 5% das pessoas com mais de 75 anos, sendo caracterizada pela redução da área efetiva da valva, exigindo um esforço cada vez maior do coração para conseguir bombear o sangue pelo corpo, enfraquecendo o órgão. “Essa técnica ainda não está disponível no sistema público, devido ao custo, mas se formos comparar com o custo de uma cirurgia aberta, com internações, maior tempo de recuperação, e os riscos para pacientes dessa idade, o custo acaba sendo equivalente ou menor no acompanhamento a médio e longo prazo. A grande diferença é que o paciente submetido a TAVI tem uma recuperação mais rápida, podendo voltar à sua vida normal em menos de 3 dias, apresenta menos internamentos subsequentes e, consequentemente, onera menos o sistema público e os sistemas de saúde.
Desde 2021 o procedimento passou a ser coberto por alguns planos de saúde no Brasil e, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, está indicado para pacientes que tenham mais de 70 anos, com quadro de estenose aórtica grave sintomática, e que tenham anatomia favorável para a realização de implante transcateter.

Pilar Hospital recebe câmara hiperbárica monoplace

Único hospital no Paraná que oferece todos os modelos de equipamento

Curitiba, janeiro de 2022 – O Pilar Hospital, em Curitiba, conta agora com uma câmara hiperbárica monoplace, o que permite o tratamento individualizado para cada paciente. Desde 2010, a instituição já oferece a oxigenoterapia hiperbárica com câmara multiplace, a qual acomoda até 12 pacientes e permite o acompanhamento da equipe assistencial em tempo integral no interior da câmara. A oxigenoterapia hiperbárica atua otimizando a cicatrização, auxiliando no combate às infecções e acelerando a plena recuperação. Os equipamentos permitem que o tratamento seja realizado com os pacientes sentados ou deitados, respirando oxigênio puro.
O tratamento de oxigenoterapia hiperbárica é um procedimento reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), de acordo com a resolução 1497/95. Consiste na inalação de oxigênio puro (100%) em uma câmara fechada e pressurizada. Os benefícios incluem auxiliar no processo cicatricial de feridas crônicas ou complexas, osteomielites, lesões causadas por radioterapia, traumas, queimaduras, pós-operatório de cirurgias plásticas, entre outras.
Segundo o médico responsável pelo Instituto de Medicina Hiperbárica do Pilar Hospital, Diogo Romariz Peixoto, "há comprovação científica de que a oxigenoterapia hiperbárica reduz o número de internamentos e amputações, além de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes submetidos ao tratamento", explica.

Hospital Marcelino ChampagnatHora do Detox: o poder antioxidante e anti-inflamatório dos alimentos

Como retomar a rotina alimentar depois das festas? A regra é clara: descasque mais e desembale com responsabilidade

Um cardápio carregado de bebidas alcoólicas e alimentos processados, com alto teor de aditivos químicos, conservantes e açúcares. É raro encontrar alguém que não se rendeu a esses alimentos pobres em nutrientes ou acabou cometendo excessos durante as festas de fim de ano. Esse comportamento, no entanto, tende a sobrecarregar o sistema digestivo e o fígado, prejudicando o bem-estar e a saúde de forma geral. Com a chegada de janeiro, quem agiu por impulso e extrapolou na alimentação já deve estar pensando: é hora de entrar na linha novamente.

Antes de tudo, é importante ter em mente que episódios pontuais de exagero tendem a não afetar de forma agressiva o organismo e que não será um alimento específico que trará de volta o equilíbrio nutricional do corpo. “Tudo o que é muito agressivo e restritivo, ou que cause uma mudança grande na rotina alimentar, pode ser prejudicial. Mas, sim, uma dieta desintoxicante, feita por um curto período de transição e com acompanhamento médico, pode trazer benefícios quando a questão é se recuperar do período de festas”, explica o coordenador médico do Hospital Universitário Cajuru, de Curitiba, e especialista em nutrologia esportiva, José Rodriguez.

A dieta não “vinga”? Repense sua rotina alimentar

É muito comum as pessoas sentirem sintomas como cansaço excessivo, sono desregulado, ansiedade e estresse, inchaço causado pela retenção de líquido e sensação de fome constante. Todos esses sinais são indicativos que o organismo precisa eliminar impurezas e neutralizar toxinas. Tentar compensar ou restringir demais certos grupos alimentares não é a solução.

“É importante que qualquer prática detox seja realizada com acompanhamento nutricional individualizado. Com a exclusão de certos alimentos, o organismo pode levar um choque devido às carências nutricionais, além de reduzir o desempenho esportivo e até ocasionar alguma compulsão alimentar”, explica a nutricionista dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, Laleska Vignoli.

O consumo de alimentos com potencial anti-inflamatório e antioxidante pode ajudar bastante neste período pós festas. “Mas a recuperação do organismo deve passar pela retomada da rotina completa e pela prática diária de hábitos mais saudáveis, de forma consciente e contínua“, acrescenta Rodriguez. A orientação é simples: descasque mais e desembale com consciência.

“Desintoxicar o organismo significa fazer uma limpeza natural que começa estrategicamente pelo fígado e intestino. O fígado é o órgão que filtra o sangue do corpo humano, ou seja, ele retém grande quantidade de impurezas. Um corpo sobrecarregado de impurezas ou toxinas perde vitalidade”, complementa Laleska.

Para retomar a rotina alimentar, o ideal é se hidratar muito, procurar ingerir alimentos naturais, como frutas, vegetais, legumes, carnes frescas e cereais verdadeiramente integrais, que preservam as propriedades dos grãos inteiros e não possuem porções refinadas em sua composição. Cabe destacar ainda a importância de priorizar alimentos que tenham procedência e garantia de um processo produtivo cuidadoso, seguro e de qualidade, que realmente ofereça os benefícios que promete.

A Jasmine foi uma das primeiras empresas brasileiras a acreditar na agricultura orgânica. "Somos pioneiros no desenvolvimento de uma linha de orgânicos integrais e nossos produtos são livres de adubos químicos, agrotóxicos e sementes transgênicas”, destaca a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Gomide Carpi. Os produtos que compõem o portfólio da empresa, dentre eles, cereais, grãos e frutas desidratadas, são amplamente indicados pelos profissionais da área de nutrição para a retomada dos hábitos saudáveis e de um 2022 com vitalidade e bem-estar.

É mesmo possível desintoxicar o corpo?

Os consumidores estão fazendo escolhas cada vez mais conscientes e menos impulsivas nos últimos anos, indica a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Gomide Carpi. “Esse comportamento é fundamental para manter uma relação saudável e equilibrada com o alimento. Nosso propósito é mostrar que nossos snacks saudáveis, com verdadeiros benefícios nutricionais, são gostosos e de fácil inclusão no dia a dia”.

Para reequilibrar o fígado e a flora intestinal, e auxiliar no armazenamento e metabolização dos nutrientes, é importante incluir certos hábitos na rotina alimentar que impactam diretamente na redução da inflamação e na oxidação do corpo. Confira abaixo algumas dicas:

1) Beba água, pelo menos 35ml por quilo de peso diariamente.

2) Evite o consumo de carne vermelha em grande quantidade, pois é um alimento de difícil digestão.

3) Prefira proteína animal magra, como peixe, frango e porco e ovos.

4) Aumente o consumo de verduras, legumes e frutas, principalmente as vermelhas.

5) Alimente-se com cereais integrais e leguminosas (como aveia, linhaça), pois as fibras têm papel essencial no funcionamento do intestino.

6) Evite açúcar em excesso, principalmente as opções refinadas.

7) Reduza o consumo de frituras, dando preferência a preparos crus, assados, cozidos ou grelhados.

8) Para cozinhar, utilize azeite, manteiga ou óleo de coco, sempre na menor quantidade possível.

9) Substitua o sal por temperos naturais como alho, cebola, cúrcuma, coentro, manjericão, entre outros.

10) Na hora de montar o prato, dê mais espaço aos legumes e verduras.

11) Coma devagar e mastigue bem os alimentos.

12) Faça uso de probióticos, as conhecidas bactérias do bem, que reequilibram a flora intestinal.