Atendimento médico em tempos de COVID-19

Como agendar uma consulta e realizar cirurgias com segurança em meio à pandemia

A pandemia do coronavírus trouxe muitas incertezas para a área da saúde. Consultórios e hospitais que eram lotados, hoje se encontram mais vazios - apenas os casos graves chegam até as emergências. Segundo o médico Bruno Legnani, as pessoas estão receosas de sair de casa, com medo do vírus, e optam por não irem até o médico, mesmo quando necessitam. “Ter um atendimento médico eficiente é um direito de todos e se o paciente julgar que precisa realmente se consultar, deve agendar e contar com a avaliação médica”, afirma.

Cirurgião plástico, o profissional teve uma redução de mais de 80% nas consultas e agendamentos. Porém, como especialista em cirurgias reparadoras e microcirurgia reconstrutiva, os procedimentos não param. “Realizo todos os dias cirurgias que não podem esperar, e os pacientes têm um atendimento seguro e eficaz”, afirma.

Todos os procedimentos seguem a Nota Técnica 6/2020, com orientações para a prevenção e o controle das infecções pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) durante a realização de procedimentos cirúrgicos, publicada no dia 30 de abril pela Anvisa. De acordo com o documento, toda a programação cirúrgica deverá ser revista em relação aos riscos, prioridades e recursos da unidade e as cirurgias eletivas não essenciais devem ser adiadas. “Não é o momento de fazer procedimentos que podem esperar. Estamos realizando diariamente as cirurgias necessárias, com todos os cuidados para garantir a segurança e saúde dos pacientes”, afirma Legnani.

No consultório, medidas foram tomadas para garantir a segurança de todos, de acordo com as orientações dos órgãos oficiais de saúde. As consultas espaçadas, para evitar contato entre os pacientes, e a higienização constante das áreas tocáveis, como maçanetas, sofás e materiais usados para a avaliação que já eram constantes, foram intensificadas. “Orientamos os pacientes a usarem máscara durante toda a consulta e higienizar as mãos com frequência, para garantir a segurança tanto do paciente como dos profissionais do consultório”, completa.

Sobre Bruno Legnani:

O médico cirurgião plástico Bruno Legnani possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), tem residência médica em cirurgia plástica e microcirurgia pelo Instituto Nacional do Câncer e fellow internacional em cirurgia plástica estética na Akademikliniken, na Suécia.

Amcham realiza eventos online gratuitos para apoiar empresas durante a pandemia da covid-19

Até o final de maio, serão dez eventos online e gratuitos sobre temas econômicos, políticos e jurídicos

A Amcham (Câmara Americana de Comércio) realiza, durante o mês de maio, eventos online, os webinários. O calendário inclui discussões sobre áreas jurídica, econômica, política e temas diretamente ligados ao setor privado. Especialistas nas áreas vão comentar e compartilhar suas experiências durante o período pré e durante a pandemia do coronavírus e suas expectativas pós-covid-19.

De acordo com o gerente regional da Amcham Curitiba e Amcham Joinville, Gustavo Silvino, os eventos online são uma maneira de manter os associados e convidados atualizados sobre o mercado. ‘‘Todos os temas trabalhados passam pelas áreas mais e menos afetadas pela pandemia e a troca de experiências entre os participantes pode trazer insights e oportunidades de resoluções de problemas para a situação de cada empresa’’, diz.

Os eventos têm participação gratuita para os associados da entidade que reúne mais de cinco mil empresas em todo o País. A Amcham Curitiba e Amcham Joinville agregam 350 organizações no Paraná e em Santa Catarina, e colaboradores de todas elas poderão participar. Basta acessar o site da entidade www.amcham.com.br para saber mais e fazer a inscrição.

Confira abaixo os webinários programados em maio:

21/05, às 9h - Missões internacionais - o pós-China: estratégias inovadoras de negócios. O CEO na ChinaInvest, Thomaz Machado e o editor do portal de notícias Xinhua News, Rafael Gonçalves Lima serão os painelistas do evento;
22/05, às 16h – Webinar aberto de experiência do cliente – prevenção de churn: estratégias de retenção de clientes e redução dos índices de cancelamentos. O evento vai contar com a palestra do coordenador de Customer Success na Resultados Digitais, Yorran Rogick Dias;
22/05, às 11h – Webinar de compliance: compliance e gestão de risco em tempos de covid-19. O conselheiro da Unidade de Inteligência Financeira, Antônio Carlos da Nobrega; o diretor de compliance da Petrobrás, Marcelo Zencker; o diretor de compliance da BRF, Reynaldo Goto; e a chief risk & compliance da Votorantim, Ana Paula Carracedo serão os palestrantes do evento;
26/05, às 17h – Webcomitê de Tecnologia & Inovação – Robô Laura: Inteligência artificial salvando vidas, como a tecnologia pode salvar a sua empresa? O evento online realizado pela Amcham Curitiba, terá a palestra do CEO da Robô Laura, Cristian Rocha;
27/05, às 8h30 – Covid-19: força maior/onerosidade excessiva de contratos em tempos de pandemia. A sócia da Demarest, Maria Helena Ortiz Bragaglia Marques; o presidente do Comitê aberto de Legislação da Amcham, Maximilian Fierro Paschoal; e a vice-presidente do Comitê aberto de Legislação da Amcham, Monica Ailt, serão os palestrantes;
27/05, às 9h – Comitê Aberto de Gestão de Pessoas: O papel do RH na retomada das atividades. O evento terá as palestras do CEO & Cofounder, Enora Leaders, João Marcelo Furlan e a diretora de Recursos Humanos da Vedacit, Elizabeth Rodrigues;
28/05, às 11h – Comitê de Economia e Finanças – Ensaio para a retormada: quais impactos de uma possível flexibilização? O economista chefe do banco Bradesco, Fernando Honorato e o CEO da rede Mastercard, João Pedro Paro Neto, serão os palestrantes do evento online.

Sobre a Amcham

A Amcham (Câmara Americana de Comércio) é uma das maiores associações de empresas do Brasil, com 15 filiais em todo o país e mais de 5.200 empresas associadas. O objetivo da Amcham é criar um ambiente favorável de negócios por meio de boas práticas de mercado, capacitação profissional e cidadania empresarial. A Amcham visa facilitar relações empresariais, gerar negócios, ser ponte no relacionamento governamental e internacional, além de prover conteúdos que amplifiquem o conhecimento de seus associados.

Conselho da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decide adiar vestibular devido a pandemia

De outubro, data da prova objetiva (primeira fase) do Vestibular 2020/2021 fica preliminarmente agendada para 10 de janeiro de 2021. Comissão de acompanhamento lança nova nota técnica

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPR (Cepe) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovou nesta quarta-feira (20) o adiamento do Vestibular 2020/2021 devido às condições decorrentes da pandemia de covid-19. Antes prevista para 18 de outubro deste ano, a data da prova objetiva do vestibular (primeira fase) fica agendada para 10 de janeiro de 2021.

O conselho decidiu ainda, seguindo a proposta do Núcleo de Concursos, estabelecer o dia 10 de agosto como data máxima para confirmar ou postergar a nova data, de acordo com a evolução da pandemia. Outras datas referentes ao processo serão divulgadas posteriormente.

A decisão segue as recomendações do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus do Ministério da Saúde e de plano definido em sequência pela Secretaria Estadual de Saúde do Governo do Estado do Paraná, que também decidiu, no dia 16 de março de 2020, suspender eventos abertos ao público, de qualquer natureza, com aglomeração acima de 50 pessoas.

O relator da proposta e coordenador do Núcleo de Concursos da UFPR, Altair Pivovar, apresentou diversas razões para o adiamento, sem o qual haveria risco de contaminação para os candidatos e para os aplicadores de provas. Para cumprir as medidas de afastamento seriam necessários dobrar o número de salas de 800 para 1600 que comportem 25 candidatos cada, em vez de 50 em uma situação normal, além disso, o montante de pessoal para aplicação por sala deveria ser de 25, o que mobilizaria ainda mais pessoas, trazendo mais riscos.

O transporte de candidatos, que vêm de diversas regiões e têm de circular por aeroportos e rodoviárias também foi citado, o que contraria as recomendações das autoridades de saúde.

Análise

Durante o Cepe a comissão criada pela universidade para acompanhamento e controle de propagação do novo coronavírus apresentou nova nota técnica em que avalia a situação da pandemia no Paraná.

A nota alerta para o aumento do número de novos casos diários, com o consequente crescimento da taxa de ocupação de leitos hospitalares no período verificado (entre fim de abril e início de maio). De acordo com a comissão, contribuíram para esse retrocesso (em relação ao achatamento da curva de transmissão verificado na nota técnica anterior) o aumento da mobilidade social e a diminuição do distanciamento social.

Considerando que as projeções futuras da Covid-19 no Brasil indicam "um número alto de novos casos devem ocorrer pelos menos até agosto", a comissão avalia que a testagem da população deve ser um fator considerado para ampliar a eficiência do distanciamento social. Os exames aptos ao monitoramento da população nessa estratégia são os para detecção do vírus e testes imunológicos.

Isso é necessário, apontam os pesquisadores, frente à projeção de que apenas vacina apropriada encurtaria o período de alta circulação do vírus.

LINKS

Matérias no site da UFPR:

"Conselho adia data do Vestibular UFPR 2020/2021 para janeiro"
https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/conselho-adia-data-do-vestibular-ufpr-2020-2021-para-janeiro/

"Comissão da UFPR lança nota com novas informações e recomendações sobre a covid-19"
https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/comissao_da_ufpr_lanca_nota_com_novas_informacoes_e_recomendacoes_sobre_a_covid-19/ (acesso a links e gráficos)

PARA SOLICITAÇÃO DE ENTREVISTAS, FAVOR USAR O E-MAIL jornalismo.sucom@ufpr.br.

A COMUNICAÇÃO DA UFPR ESTÁ EM TRABALHO REMOTO DURANTE A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS. MAIS INFORMAÇÕES AQUI: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/comunicacao-da-ufpr-passa-a-trabalhar-em-regime-remoto-demandas-devem-ser-enviadas-digitalmente/

Mamonas Assassinas serão relembrados em live neste sábado – 23 de maio

Por conta da pandemia do novo coronavírus, artistas encontraram nas transmissões ao vivo uma alternativa para manterem seu trabalho ativo e o contato com o público. A fim de evitar aglomerações, realizam ‘lives’ para milhares de pessoas sem que essas precisem sair de suas casas. E com Beto Hinoto, sobrinho de Bento Hinoto (o Japa do Mamonas Assassinas), cid:10513486508110940369899não é diferente.

Neste sábado – 23 de maio, às 20h30, em seu perfil do Instagram, Beto Hinoto fará um quiz musical com fãs da banda, permitindo que o público entre simultaneamente na transmissão. Além de responder perguntas, os admiradores poderão curtir as músicas dos Mamonas que fizeram mais sucesso, conhecer o trabalho autoral do sobrinho do “Japa” e aguardar por uma surpresa preparada com muito carinho.

O jovem se emociona quando fala da interatividade com os fãs dos Mamonas: “Mesmo não estando aqui há mais de 20 anos, o carinho que os fãs têm com o meu tio é impressionante! Saber que enxergam ele em mim é muito inspirador, um dos meus combustíveis é esse. Terei a oportunidade de mostrar meu trabalho, homenagear uma das pessoas mais influentes da minha vida e entreter o público, tudo ao mesmo tempo. É muito gratificante”.

(Foto: Montagem | Beto Hinoto | Reprodução)

Live: Quiz musical com Beto Hinoto
Dia 23 de maio (sábado) - 20h30
Transmissão ao vivo no perfil @_beetohinoto (Instagram)
Beto Hinoto - www.betohinoto.com.br

Dispara demanda por produtos práticos e cestas de orgânicos desde o início da pandemia

O segmento de produtos orgânicos fechou a primeira quinzena de maio com aumento na demanda de produtos prontos e estabilidade no consumo de frutas, legumes e verduras.

Segundo a Organis, entidade promotora do setor orgânico, os produtos orgânicos industrializados, quase sempre relacionado com alguma marca, processados ou semiprocessados, estão em curva ascendente nesta pandemia.

“Nesta categoria o que tem se destacado nas vendas são os produtos práticos, aqueles que já vem prontos, semiprontos ou de preparo fácil. Para se ter uma ideia, a marca Vapza, associada Organis, teve um crescimento de 82% em março e abril. A Fazenda Santa Julieta Bio, de cestas de FLV, cresceu 52% desde o início da pandemia. Nossa leitura é que as pessoas que se alimentavam em seus locais de trabalho, sem o Uma imagem contendo pessoa, no interior, mesa, homem Descrição gerada automaticamentehábito de cozinhar todos os dias, estão preocupadas com a saúde e optando por orgânicos com uma forma de preparo mais amigável, do ponto de vista da praticidade, nessa transição que ninguém sabe direito até agora como e quando irá se assentar”, argumenta Clauber Cobi Cruz, diretor da Organis.

A entidade mensura esse aumento do interesse nos orgânicos diariamente. “Temos recebido pedidos de informações sobre certificação para os orgânicos, pequenos lojistas, fora dos grandes centros, que buscam por estes produtos para atender a demanda, pois o consumidor está exposto à tantas notícias sobre os benefícios dos orgânicos. Outro movimento que detectamos é o interesse de produtores sobre a conversão para o orgânico”, comenta o diretor da Organis.

ORGANIS – www.organis.org.br
Fonte – Clauber Cobi Cruz – diretor

“É tempo de cooperar”

“É tempo de cooperar”

Pandemia levanta a necessidade de compartilhamento e uso racional de recursos tecnológicos

CURITIBA – MAIO DE 2020 – LIDE MULTIMÍDIA – No próximo dia 15 de maio, às 19h, Diogo Arndt Silva, presidente da Rede Lojacorr, maior rede de corretoras de seguros independentes do Brasil, estará num bate-papo com Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS - Centro de Qualificação do Corretor de Seguros, com o tema “É tempo de cooperar”, que poderá ser acessado no link https://youtu.be/ACPxPlirk7k.

Para Diogo Arndt Silva, presidente da Rede Lojacorr, "em tempos de incerteza, mais do que nunca é importante trabalhar com cooperação. Utilizar a tecnologia como meio para reduzir custos e gerar novos negócios também tem se mostrado um importante aliado dos corretores para redução dos custos e aumentar a eficiência operacional: vender mais gastando menos", afirma.

O CQCS está realizando uma série de talks com profissionais e personalidades do Brasil e do segmento da proteção para auxiliar o setor com melhores práticas, soluções para lidar com a pandemia e com as dificuldades em tempos de crise. Além de gerar insights para potencializar os negócios e assistir o segurado. O canal recebeu recentemente para esses encontros o deputado Federal, Lucas Vergílio; Roberto Bittar, presidente da ENS – Escola Nacional de Seguros; e Bruno Garfinkel, presidente do Conselho de Administração da Porto Seguro.

Independentes do Brasil. Por meio do seu modelo de negócios disruptivo, realiza a intermediação entre corretoras de seguros e as seguradoras, disponibilizando suporte operacional, comercial e estratégico. Fundada em 1996, a empresa se dedica para oferecer as melhores soluções em distribuição de seguros e produtos financeiros às corretoras e clientes. Presente em 22 estados e no Distrito Federal, por meio de 55 Unidades de Negócios, as 360 mil apólices ativas, foram comercializadas por 3.330 profissionais de seguros, que atuam em mais de 3600 municípios. Tendo como sede administrativa, Curitiba (PR) e sede comercial em São Paulo (SP), a Rede Lojacorr conta também com 220 colaboradores. A Rede Lojacorr está entre as empresas emergentes do Sul e é certificada pelo Great Place to Work.

As medidas tomadas noutros séculos para combater as epidemias são replicadas no presente

As medidas tomadas noutros séculos para combater as epidemias são replicadas no presente

Combater a propagação de uma epidemia nunca foi tarefa fácil. Se analisarmos o que acontece hoje em dia, não é difícil imaginar o esforço gigante feito em outras épocas. Segundo a arqueóloga portuguesa Joana Freitas se analisarmos como combatiam o alastramento das doenças em séculos passados podemos ficar surpreendidos com as semelhanças.

"Ao analisarmos dados e documentos que se referem a outros surtos epidêmicos ao longo da história verificamos que algumas medidas que tomamos hoje eram as usadas à data para reprimir o avanço das doenças. Em diversas alturas o isolamento, a quarentena e o estabelecimento de cordões sanitários foram uso recorrente."

Estas medidas eram aplicadas e replicadas em muitos países do mundo. A realidade que vivemos hoje em dia não é novidade.

" Havia cuidados, as pessoas tinham consciência de que se não travassem um surto no seu início seria muito difícil não evitar uma catástrofe. Temos variados exemplos além dos referidos acima. Em Portugal,por exemplo, já no século 15 existia um controlo sanitário das embarcações. Embora incipiente demonstrava a clara noção dos pontos que podiam ser rastilhos de uma epidemia. Mais tarde,os barcos teriam mesmo de ficar em quarentena para que houvesse certeza que tanto marinheiros como mercadorias não seriam um veículo de transporte para convidados indesejados.", explica Joana Freitas.

Ainda segundo a arqueóloga, "as próprias linhas que delimitavam cidades, uma muralha ou estrutura semelhante funcionavam como cerco sanitário. Há inclusive documentos que atestam que em algumas cidades era exigido que apresentassem uma declaração da sua boa saúde, garantindo que não estivera em nenhum lugar exposto a alguma doença nos 30 dias anteriores antes de ser autorizado a entrar.".

A realidade que vivemos com a pandemia de covid-19 é nova para nós mas não é nova para o mundo.

"Como costumo dizer, ciclicamente o ser humano lida com situações desta natureza. A história é boa professora. As medidas de hoje foram as medidas de ontem. Mesmo algumas como o fecho de fronteiras entre países ou o esforço para diminuir as pessoas que circulavam. Não é nova a noção de que quanto mais pessoas estiverem em contato umas com as outras maior será a dimensão do surto.", explica.

Ainda segundo a arqueóloga, " já no combate a outras pestes, verifica-se um esforço de deixar circular apenas quem era indispensável. Trabalhadores agrícolas, forças de segurança como exército ou marinha, padres e madres que muitas vezes auxiliavam nas práticas da medicina, padeiros e vendedores de alimentos. Como vemos embora com séculos de diferença a realidade é bastante semelhante.", conclui.

Joana Freitas, formada em arqueologia pela Universidade do Porto e pela Universidade Autónoma de Barcelona, tem por áreas de estudo a pré-história e a evolução da espécie humana. Membro e sócia da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e unidades no Brasil e na Holanda.
De entre dezenas de trabalhos de campo de diversas épocas, os mais importantes foram os trabalhos e estudos nos lugares calcolíticos de Foz Côa. Desenvolve ainda trabalhos nas áreas da arquitetura de terra e a sua presença no desenvolvimento humano.

Combater a propagação de uma epidemia nunca foi tarefa fácil. Se analisarmos o que acontece hoje em dia, não é difícil imaginar o esforço gigante feito em outras épocas. Segundo a arqueóloga portuguesa Joana Freitas se analisarmos como combatiam o alastramento das doenças em séculos passados podemos ficar surpreendidos com as semelhanças.

"Ao analisarmos dados e documentos que se referem a outros surtos epidêmicos ao longo da história verificamos que algumas medidas que tomamos hoje eram as usadas à data para reprimir o avanço das doenças. Em diversas alturas o isolamento, a quarentena e o estabelecimento de cordões sanitários foram uso recorrente."

Estas medidas eram aplicadas e replicadas em muitos países do mundo. A realidade que vivemos hoje em dia não é novidade.

" Havia cuidados, as pessoas tinham consciência de que se não travassem um surto no seu início seria muito difícil não evitar uma catástrofe. Temos variados exemplos além dos referidos acima. Em Portugal,por exemplo, já no século 15 existia um controlo sanitário das embarcações. Embora incipiente demonstrava a clara noção dos pontos que podiam ser rastilhos de uma epidemia. Mais tarde,os barcos teriam mesmo de ficar em quarentena para que houvesse certeza que tanto marinheiros como mercadorias não seriam um veículo de transporte para convidados indesejados.", explica Joana Freitas.

Ainda segundo a arqueóloga, "as próprias linhas que delimitavam cidades, uma muralha ou estrutura semelhante funcionavam como cerco sanitário. Há inclusive documentos que atestam que em algumas cidades era exigido que apresentassem uma declaração da sua boa saúde, garantindo que não estivera em nenhum lugar exposto a alguma doença nos 30 dias anteriores antes de ser autorizado a entrar.".

A realidade que vivemos com a pandemia de covid-19 é nova para nós mas não é nova para o mundo.

"Como costumo dizer, ciclicamente o ser humano lida com situações desta natureza. A história é boa professora. As medidas de hoje foram as medidas de ontem. Mesmo algumas como o fecho de fronteiras entre países ou o esforço para diminuir as pessoas que circulavam. Não é nova a noção de que quanto mais pessoas estiverem em contato umas com as outras maior será a dimensão do surto.", explica.

Ainda segundo a arqueóloga, " já no combate a outras pestes, verifica-se um esforço de deixar circular apenas quem era indispensável. Trabalhadores agrícolas, forças de segurança como exército ou marinha, padres e madres que muitas vezes auxiliavam nas práticas da medicina, padeiros e vendedores de alimentos. Como vemos embora com séculos de diferença a realidade é bastante semelhante.", conclui.

Joana Freitas, formada em arqueologia pela Universidade do Porto e pela Universidade Autónoma de Barcelona, tem por áreas de estudo a pré-história e a evolução da espécie humana. Membro e sócia da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e unidades no Brasil e na Holanda.
De entre dezenas de trabalhos de campo de diversas épocas, os mais importantes foram os trabalhos e estudos nos lugares calcolíticos de Foz Côa. Desenvolve ainda trabalhos nas áreas da arquitetura de terra e a sua presença no desenvolvimento humano.

Como está o seu mindset durante a pandemia?

Rede Lojacorr alerta para o cuidado com a saúde mental e corporal

CURITIBA, ABRIL DE 2020 – LIDE MULTIMÍDIA – Se você é daquelas pessoas que está acumulando uma série de atividades durante o dia e mal tem tempo para pensar na sua saúde mental e corporal, pare já e leia esse texto. Durante a pandemia, os brasileiros estão aprendendo a trabalhar sem chefe em casa, mas com as mesmas metas, sendo professores dos filhos, tendo que brincar e dar atenção aos pequenos mesmo em enquanto trabalham, limpando e cozinhando. Tudo isso junto e misturado. Há também aqueles solitários que mal recebem visitas de parentes. Não é tarefa fácil dar conta dessa situação e não existe a receita de bolo! Entretanto, de acordo com especialistas em psicologia, treinamento e coach, há maneiras de driblar alguns desconfortos.

A Rede Lojacorr, maior rede de corretoras de seguros independentes do País, criou o programa de comportamento mental: “Como você se sente neste período de quarentena?”, um projeto que tem o objetivo de acolher colaboradores e familiares, com apoio e orientação psicoterapêutica à distância, que pode ser em vídeo, voz ou texto.

De acordo com Carolina Quintino (CRP 08/13621), psicóloga da Rede Lojacorr, esse é também um momento de autoconhecimento, aprendizado e crescimento, além de levar esse repertório para outros desafios da vida. Ela explica que em períodos difíceis é natural sentir ansiedade, principalmente quando sensibilizam os três pilares de sustentação humana: biológico, psicológico e social. “O Coronavírus tem sensibilizado essa estrutura deixando o biológico vulnerável, pois ainda estamos aprendendo sobre a melhor maneira de se imunizar. O psicológico porque o momento solicita novos repertórios comportamentais, expõe as pessoas a estresses, perdas ou trocas de fontes de prazer e aciona o sistema de alerta. O social, pois estamos acostumados a nos protegermos em comunidade, e neste momento, estamos em isolamento, privados do contato”, descreve.

Diante deste cenário de privações é muito comum desorganizar o comportamento, principalmente o alimentar. Embora essas reações sejam naturais, segundo a especialista, é possível ter outra maneira de fazer a travessia deste momento focando no autoconhecimento e ter outras ações que possam trazer mudanças positivas e favoráveis em longo prazo. Entre as sugestões da psicóloga estão: 1) estruture/escreva seu CHAVE+FE, quais são seus Conhecimentos, Habilidades, Atitudes, Valores, Emoções, Fé de propósito, de sentido de vida e Expectativas, potencialize essas características, percebe que você as têm e as terá independente das circunstâncias e isso o torna único, 2) focar no que deu certo durante o dia (escrever diariamente ao que você é grato), isso ajuda a liberar dopamina (neurotransmissor relacionado à motivação); 2) brincar com os pets (momento de ensinar alguns truques de adestramento) ou cuidar de plantas, isso pode auxiliar a reduzir o tédio e se sentir importante; 3) olhar para um lugar amplo, se está difícil porque mora em apartamento, olhe para o céu, perceba que há espaço, se a maior parte de seu corpo está em um lugar menor do que estava antes, seus olhos não precisam estar, dê amplitude a eles; 4) tudo bem se as crianças têm passado mais tempo em frente ao celular ou computador para que você consiga trabalhar, desde que seja em equilíbrio entre os 3 Cs do uso da tecnologia (Conexão com as pessoas de afeto que estão longe -aquela ligadinha por vídeo para os avós e amigos da escola- , Criação de novos conhecimentos – aula de idioma, artes e dentre muitos outros ), Consumo de entretenimento (desenhos), menos do que os outros dois e, é claro, compondo com atividades presenciais (pode ser até brincadeiras associadas a rotina da casa, preparar uma gelatina, ou de estética e higiene, hidratar o cabelo - crianças geralmente gostam de texturas como as dos cremes- separar roupas coloridas das brancas para lavar) e também aquelas espontaneamente sugeridas por elas. “Quanto ao comportamento alimentar, buscar fontes novas de satisfação pode auxiliar a reduzir o poder imediato de prazer da comida, principalmente do doce. E aí, todos os outros tópicos citados, podem ajudar juntamente com a importância de estar no aqui e agora, atento a vocês e as várias possibilidades que o momento lhe dá. Estas são algumas sugestões, o importante é você se conhecer, filtrar as informações e personalizar o seu jeito de aprender e crescer com esse período”, conta.

Marlise Ferreira, professional coach, pós-graduada em Psicologia Organizacional e analista comportamental, acrescenta ainda que a respiração consciente é muito importante para o autocontrole, pois organiza os pensamentos, alivia o estresse, amplia a consciência e contribui para a vivência do momento presente. “A respiração mais longa leva mais oxigênio para o cérebro e nos deixa menos confusos e irritados. Quando nos focamos no presente por meio da atenção que damos à nossa respiração, observamos que, lentamente, vamos tomando as rédeas de nossas emoções e acalmando a mente. Experimente agora: encha o pulmão de ar, trazendo do abdômen até o peito, sinta a ampliação nos pulmões que recebe uma maior quantidade de ar. Segure alguns segundos e solte bem devagar, deixando sair ainda mais ar do que entrou. Repita este exercício de 3 a 5 vezes e vai sentir os efeitos imediatamente”, ressalta.

A Rede Lojacorr também estabeleceu há alguns dias o programa de ginástica laboral à distância, para que o quadro de colaboradores não perdesse a rotina de cuidar da sua saúde física, mesmo em home office.

Sobre a Rede Lojacorr: A Lojacorr é a maior Rede de Corretoras de Seguros Independentes do Brasil. Por meio do seu modelo de negócios disruptivo, realiza a intermediação entre corretoras de seguros e as seguradoras, disponibilizando suporte operacional, comercial e estratégico. Fundada em 1996, a empresa se dedica para oferecer as melhores soluções em distribuição de seguros e produtos financeiros às corretoras e clientes. Presente em 22 estados e no Distrito Federal, por meio de 55 Unidades de Negócios, as 360 mil apólices ativas, foram comercializadas por 3.330 profissionais de seguros, que atuam em mais de 3600 municípios. Tendo como sede administrativa, Curitiba (PR) e sede comercial em São Paulo (SP), a Rede Lojacorr conta também com 220 colaboradores. A Rede Lojacorr está entre as empresas emergentes do Sul e é certificada pelo Great Place to Work.

Psicopedagoga dá dicas de como retomar os estudos em casa durante a pandemia

Para pais/responsáveis com filhos em casa nesse momento de isolamento social, tem sido um desafio lidar com tantas atividades pessoais e profissionais. Como conciliar o home office com o homeschooling? Pensando nesse assunto, a mestre em educação e psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga deu algumas dicas de como os responsáveis podem agir para tornar esse momento produtivo para ambos.

O chamado homeschooling, (educação domiciliar) é uma prática comum em alguns países, mas no Brasil ainda é uma novidade que gera algumas discordâncias e discussões em torno do assunto. Contudo, neste momento pandêmico, a prática foi a alternativa encontrada pelas escolas para que os alunos continuem e aprendam os conteúdos escolares dentro da realidade de cada um, sem sair de casa e mantendo o isolamento social como solicita a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde.

Algumas escolas optaram por aulas on-line de maneira síncrona (tempo real) com a presença do professor na transmissão do vídeo, no horário em que o aluno estaria na escola; outras enviaram vídeos de forma assíncrona (gravado) para o aluno assistir; e algumas preferiram transmitir as aulas pela televisão. Todas as opções com conteúdo virtual para aproximar os professores dos alunos.

No entanto, com este cenário é necessário contar com a presença e a mediação dos pais/responsáveis ao organizar a rotina semanal do seu filho; para isso acontecer, é preciso dialogar e explicar como acontecerá o novo desafio para todos: escola, aluno e família.

A psicopedagoga reforça que a rotina é parte essencial para colocar o homeschooling em prática e de forma eficiente. O ideal é que os pais/responsáveis estipulem um local específico da casa (se houver a possibilidade) para que o aluno possa ficar durante as aulas, e assim mantenha-se concentrado e organizado para esse momento. “A minha orientação é um lugar calmo, que não seja o quarto, o local em que ficam os brinquedos ou o computador, por exemplo. Dessa forma, o conteúdo será melhor compreendido e o aluno assimilará de forma significativa e consciente o conhecimento proposto”.

Ana Regina contribui também ao destacar a importância de intercalar o estudo com os momentos lúdicos e brincadeiras, afinal, o equilíbrio em tempos de isolamento social é primordial se refletirmos que na escola, a rotina também é dividida com momentos diversificados.

Outro aspecto relevante é os pais/responsáveis manterem a calma na hora de explicar o conteúdo para o filho, sendo um mediador e incentivador. Caso perceba que ele não entendeu, ou você, responsável, não esclareceu a dúvida a contento, é possível anotar a atividade ou dificuldade em questão para saná-la junto ao professor. Outra alternativa é buscar outros meio e ferramentas que sejam mais lúdicas, simples e atrativas.

“Os pais/responsáveis agora podem acompanhar com precisão o planejamento e o trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula, inclusive conhecer os materiais e instrumentos, como diversas atividades, projetos e ludicidade para a construção da aprendizagem do seu filho. Apesar de não vivenciarmos dias estáveis, esse é o momento para que os pais/responsáveis se aproximem ainda mais dos seus filhos, estreitando os laços, passando mais tempo juntos e serem conhecedores conscientes dos conteúdos contemplados e repassados pela escola,” afirma a psicopedagoga.

Meliá Hotels International oferece tarifas especiais e adapta seu serviço para hospedagem durante pandemia

A Rede tem desenvolvido uma série de ações em seus hotéis ao redor do mundo e mantém 4 deles operando em São Paulo, um movimento necessário para quem precisa de uma segunda casa

São Paulo, 22 de abril de 2020 – A Meliá Hotels International tem destinado quatro de seus hotéis na capital paulista para aqueles que precisam se deslocar no atual período, como profissionais que estão na linha de frente de combate à Covid-19, pacientes em outros tratamentos médicos, familiares de pessoas hospitalizadas, pilotos e comissários de bordo. Operando parcialmente, esses hotéis seguem protocolos internacionais da rede para oferecer conforto e segurança em localizações estratégicas e de fácil acesso na cidade, com tarifas “long stay” a partir de R$190, válidas até 30 de junho.

Para receber corretamente esta demanda de hóspedes, os hotéis Meliá Jardim Europa, Meliá Ibirapuera, TRYP São Paulo Higienópolis e TRYP São Paulo Tatuapé adaptaram toda a sua operação com cuidados redobrados de higienização, conforme as recomendações da OMS. A companhia tem adaptado novos padrões de serviço em diversos países em que opera. Entre os novos procedimentos estão o uso de máscaras e a disponibilização de álcool em gel em diferentes pontos nos hotéis, check in e check out seguindo as orientações de distanciamento e segurança, entre outros. Restaurantes e áreas de lazer, como piscina e academia, encontram-se fechados. O café da manhã é servido no apartamento, e o room service solicitado dentro da programação adaptada de horários específica para cada hotel.

Pensando na melhor forma de atender a este público, a Meliá oferece tarifas a partir de R$190 para hospedagens de no mínimo sete noites. Esta tarifa é válida para reservas e hospedagens que ocorram até 30 de junho, com cancelamento 100% gratuito, se houver necessidade. As reservas podem ser feitas pelo site melia.com ou pela Central de Atendimento ao cliente (telefone 0800-591-3008). Membros do MeliáRewards, o programa de fidelidade da rede, seguem com vantagens especiais como utilizar seus pontos para consumo dentro do hotel. Aqueles que ainda não participam do programa, o cadastro MeliáRewards é rápido e gratuito, sendo possível ser feito no próprio processo da reserva e garantindo assim 2.000 pontos de boas-vindas, que poderão ser utilizados durante a hospedagem.

“Estas condições especiais estão em linha com a estratégia internacional da Meliá em se conectar com todos os clientes que precisem de abrigo durante a pandemia, ajudando médicos, pacientes em tratamento específico, familiares e outros profissionais que não podem ficar em casa. Assim como no Brasil, outras unidades da rede ao redor do mundo se mobilizaram para atender a nova demanda e estão colaborando na luta contra a Covid-19”, afirma Fernando Gagliardi, diretor de vendas e marketing da Meliá para América do Sul. “Adaptamos o negócio ao período incerto em que vivemos, trazendo junto conosco o compromisso de solidariedade, segurança e bem-estar aos nossos clientes e colaboradores”, conclui.

Além de São Paulo, a Rede está mobilizada em vários países: a Meliá Lima, no Peru, está trabalhando para atender pessoas que estão em processo de repatriamento; a Gran Meliá Caracas, na Venezuela, levou mensagem de “fé” com as luzes das janelas do hotel; unidades na Espanha adaptaram suas instalações para se transformarem em espaços medicalizados para atendimento a pacientes contaminados e também destinaram parte de seus apartamentos para receber profissionais de saúde com vantagens especiais.

Sobre a Meliá Hotels International:

Fundada em 1956 em Palma de Mallorca (Espanha), a Meliá Hotels International – que completou 60 anos em 2016 – é uma das maiores empresas de hotelaria do mundo e líder absoluta na Espanha. A Companhia conta atualmente com mais de 380 hotéis, abertos e em processo de abertura, em 40 países em 4 continentes sob as marcas: Gran Meliá, Meliá, Paradisus Resorts, ME by Meliá, Innside by Meliá, TRYP by Wyndham e Sol Hotels.

O foco estratégico na expansão internacional transformou a rede na primeira empresa hoteleira espanhola que opera na China, nos Estados Unidos e nos Emirados Árabes, mantendo sua liderança em mercados tradicionais como Europa, América Latina e Caribe. Além disso, destaca-se por seu diversificado modelo de negócios (uma das principais hoteleiras gestoras do mundo), seu crescimento apoiado em grandes alianças estratégicas e suas apostas no turismo responsável. Como resultado, a Meliá Hotels International é a companhia espanhola com melhor reputação corporativa (Ranking Merco) e uma das mais atraentes para trabalhar em nível mundial.

melia.com

Voluntários atendem profissionais da saúde do Hospital do Idoso de Curitiba com meditação e técnica que usa o potencial terapêutico das mãos

Através de parceria, equipe do Mãos Sem Fronteiras Brasil reforça ações da Prefeitura de Curitiba para suporte aos trabalhadores da linha de frente no atendimento aos casos de coronavírus na capital.

Um grupo de voluntários do Mãos Sem Fronteiras começou mais uma ação de ajuda aos profissionais de saúde que estão atuando no tratamento dos pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 no Paraná. A organização, que tem sede nacional em Curitiba, fez parceria com a direção do Hospital do Idoso Zilda Arns, que prevê a ajuda humanitária durante todo o período de enfrentamento do coronavírus na capital.

Voluntários capacitados para o atendimento ao público com o método do Mãos Sem Fronteiras, que inclui a meditação e uma técnica terapêutica chamada Estimulação Neural, vão atender os colaboradores da unidade às segundas e terças, das 10h às 21h. Ao todo, 10 voluntários vão se revezar nas aplicações da prática integrativa e sessões de meditação. O atendimento é oferecido a todos os colaboradores que quiserem receber as aplicações e participar da meditação, nos intervalos de trabalho, antes do início ou após o fim do expediente. O objetivo é fortalecer o sistema imunológico, equilibrar o sistema nervoso e prevenir picos de estresse, decorrentes do trabalho intenso de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem.

O trabalho é coordenado pelos embaixadores do Mãos Sem Fronteiras Pela Paz no Mundo: Lilian Miranda (Brasil) e David Miramond (França), que veio ao país para reforçar as ações da organização no enfrentamento da pandemia. “É mais uma parceria da organização para dar apoio aos profissionais que estão sofrendo ou podem sofrer com uma carga excessiva de estresse, ocasionando ansiedade e fadiga emocional. Com as sessões, ajudamos a desacelerar pensamentos e descargas hormonais dos estados de alerta. O efeito imediato é a sensação de bem-estar. Depois do expediente, eles vão conseguir relaxar e dormir melhor, o que faz toda a diferença”, conta a embaixadora.

As equipes de voluntários fizeram treinamento específico para o atendimento com a prática integrativa nos hospitais e já estão atuando em outro centro médico: o Complexo Hospitalar do Trabalhador. O protocolo de emergência é rápido e seguro, para alcançar o maior número de profissionais, sem atrapalhar o ritmo dos atendimentos aos pacientes. "Os atendimentos levam de 10 a 20 minutos. É uma técnica simples, mas que tem resultados rápidos. Essa é a nossa maneira de contribuir com quem está socorrendo as pessoas. O objetivo dos voluntários é ajudar quem ajuda. Vamos fazer esse trabalho pelo tempo que for necessário, com muita energia e vontade de contribuir para que tudo fique bem ao fim da pandemia”, conclui a embaixadora.

Sobre o Mãos Sem Fronteiras
O Mãos Sem Fronteiras é uma organização sem fins lucrativos e sem vínculos políticos ou religiosos, que tem representação nos cinco continentes. Com o método que inclui a meditação e técnica que usa o potencial terapêutico das mãos, o MSFint cuida do bem-estar integral das pessoas. Mas a missão vai além dos benefícios da prática integrativa desenvolvida pela fundadora da organização mundial de voluntariado, La Jardinera, para os indivíduos. O Mãos Sem Fronteiras tem um projeto internacional pela paz e proteção do planeta, que mobiliza voluntários em todo o planeta. Através da campanha 5 Minutos, Eu Medito, o Mãos Sem Fronteiras ensina a meditação a diferentes públicos. O aplicativo da organização, que é totalmente gratuito, tem tutorial, diferentes opções de meditação e um “meditômetro”, que já contabiliza mais de 18 milhões de minutos meditados no mundo.
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Orgânicos — abastecimento é normal

Organis lança ebook com orientações sobre orgânicos

A Organis – entidade representativa do setor orgânico, anuncia que o primeiro trimestre foi estável para o setor de orgânicos, apesar do cancelamento de algumas feiras internacionais, a produção e as exportações se mantiveram nos prazos, apesar da pandemia do Covid-19.
“Os impactos começam agora, em especial no mercado externo porque há muitas restrições de logística. No mercado interno, até agora, não se vislumbra desabastecimento de matéria prima e nem de produtos industrializados. Muitos dos associados da Organis destinaram estratégias de emergência para atender os varejistas e o consumidor final porque praticamente dobrou o interesse do cidadão, e com muita disposição em pagar o valor de um alimento mais saudável”, explica Clauber Cobi Cruz, diretor da Organis.
Com o aumento da demanda por alimentos orgânicos, a Organis lança um ebook com todas as informações sobre o produto. “Com o ebook “O que é produto orgânico?”, queremos que as pessoas saibam e valorize toda cadeia do setor, da semente ao cliente; consiga entender a legislação e o processo de rastreabilidade que garante o produto orgânico além do selo oficial. Empresas associadas foram sensíveis nesse momento e investiram na produção desse material, com informação de qualidade para o cidadão numa linguagem bem amigável”, explica o diretor da Organis.
Uma imagem contendo texto, placar Descrição gerada automaticamenteA Organis reestruturou seu planejamento de 2020, mas mantém a projeção de crescimento de 10% no ano. “Nossa estimativa era conservadora e com a crise da pandemia, talvez seja um número real: 10% ao ano. As feiras e os eventos nacionais foram adiados, mas as empresas vão manter seus lançamentos. Já dá para sentir que a procura por produto orgânico aumentou com a pandemia e novos consumidores vão conhecer a cadeia e colocar pelo menos um item na sua rotina de compras. Isso é muito importante e beneficia o produtor familiar e o supermercadista que terá mais opções para oferecer.
O ebook “O que é produto orgânico?” foi elaborado pela Organis e patrocinado por parceiros e empresas associadas: Ecocert, Organic4, Vapza, Itajá, Fazenda da Mata, Rio Bonito, Sta Julieta Bio. O download deve ser feito no site da entidade ou pelo link https://organis.org.br/o-que-e-produto-organico/

O IMPACTO DA PANDEMIA DO COVID-19 NAS RELAÇÕES JURÍDICAS

Diante da Declaração de Emergência em Saúde Pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ratificada pela Lei Federal nº 13.979/2020 e pelo Decreto Federal nº 10.282/2020, reconhecendo a propagação intercontinental (classificação como “pandemia”) pela COVID19 (Coronavírus), o que ocasionou o fechamento de fronteiras, estradas, aeroportos, fóruns e tribunais, proibição do funcionamento do comércio em geral (com exceção dos essenciais citados no Decreto Estadual nº 4317/2020), determinação para isolamento, quarentena, realização compulsória de exames médicos, vacinação, requisição de bens e serviços de pessoas físicas ou jurídicas, elencamos alguns apontamentos jurídicos que poderão ser aplicados nas mais diversas áreas das relações jurídicas.

RELAÇÕES DE CONSUMO: as relações de consumo são reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), além de outras leis complementares e da própria Constituição Federal de 1988.
Prevalece o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor, da interpretação contratual em favor do consumidor (aderente), do risco do negócio para o empresário e a responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos que ocasionar.

Contudo, diante da pandemia do COVID-19, o Direito do Consumidor não poderá ser aplicado exclusivamente de acordo com as regras e princípios protetivos estabelecidos no CDC, na medida em que milhares de contratos de consumo estão sendo interrompidos de forma praticamente simultânea, o que certamente provocará o fechamento (quebra) de inúmeros estabelecimentos comerciais, com repercussões negativas inclusive no emprego de milhares de trabalhadores.

Portanto, o caminho a ser encontrado na solução das demandas envolvendo os contratos de consumo é ao mesmo tempo a redução dos prejuízos dos consumidores, mas sem provocar o agravamento dos prejuízos dos fornecedores, ou seja, um caminho intermediário.

Exemplo prático dessa interpretação ocorreu em relação às companhias aéreas, as quais, segundo a Associação Internacional do Setor Aéreo, irão suportar um prejuízo de até U$ 113 bilhões durante a crise do COVID-19. Diante deste cenário caótico, ABEAR, SENACON e MPF firmaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), por meio do qual as cinco companhias aéreas (TAM, AZUL, GOL, MAP, PASSAREDO) reconhecem a situação presente como de caso fortuito e força maior, possibilitando, excepcionalmente, o estabelecimento de regras relativas aos cancelamentos de voos, política de remarcação e reembolso de passagens sem imposição de taxas ou multas aos consumidores.

Outro setor drasticamente atingido é o de turismo. De acordo com a OCDE, o turismo em geral está prevendo um prejuízo de 50 bilhões para empresas desse segmento. Diante disso, empresas atuantes na venda de viagens (CVC), reservas (BOOKING, DECOLAR) e aluguel (AIRBNB), estão possibilitando a remarcação ou cancelamento de datas de forma diferenciada para este momento que estamos passando, sem aplicação das multas previstas para situações normais.

Por outro lado, inúmeras abusividades vêm ocorrendo no mercado de consumo, dentre as quais o aumento injustificado nos preços de álcool em gel e máscaras cirúrgicas, dentre outros produtos escassos neste período de pandemia do COVID-19, chegando ao absurdo de 1000% de aumento, em manifesta violação as regras previstas no art. 39, incisos V e X do CDC e art. 187 do Código Civil, este último prevendo como ilícito o ato abusivo.

Outro setor que certamente será drasticamente afetado é o de Planos de Saúde. Embora apenas 15% da população tenha acesso aos planos de saúde (85% ainda dependem do SUS), o Governo Federal já informou que vai destinar R$ 10,6 bilhões para os planos de saúde adquirirem equipamentos, leitos e UTI para tratamento dos infectados pelo COVID-19.

Por outro lado, já se tem notícias[2] que os planos de saúde estão cancelando novas autorizações para exames e cirurgias que não se enquadrem em casos de urgência e emergência, até mesmo para liberar espaço nos hospitais para tratamento do coronavírus, situação que certamente será sopesada em eventuais demandas indenizatórias, haja vista o interesse público e as diretrizes da ANS editadas nesse sentido.

Ademais, diante das recentes notícias acerca dos resultados obtidos com novos testes em busca de uma vacina para o COVID-19, certamente o Poder Judiciário terá que decidir (em tutela de urgência) sobre a liberação de determinados medicamentos nessa fase, existindo inclusive informação no site[3] do CNJ acerca do Parecer Técnico nº 123 (elaborado pelo Hospital Sírio Libanês), onde se recomenda que a utilização da hidroxicloroquina e da cloroquina em pacientes com COVID-19 ocorra apenas em situações de necessidade/gravidade comprovadas, já que seus estudos (acerca da eficácia e segurança) ainda estão em desenvolvimento.

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. Em relação aos contratos administrativos, vigora a previsão contida nos arts. 40, XI e 50, III da Lei 8.666/93 e art. 3º da Lei 10.192/2001, por meio da qual se entende que o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato está vinculado à previsão contratual.
Contudo, diante da situação pandêmica vivenciada por conta do COVID-19, existem precedentes jurisprudenciais que permitem a alteração de cláusula referente ao preço por força da teoria da imprevisão e fato do príncipe, tal como se sucedeu em janeiro de 1999, em decorrência da drástica desvalorização do real frente ao dólar, nesse sentido:

“2. O episódio ocorrido em janeiro de 1999, consubstanciado na súbita desvalorização da moeda nacional (real) frente ao dólar norte-americano, configurou causa excepcional de mutabilidade dos contratos administrativos, com vistas à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro das partes.
3. Rompimento abrupto da equação econômico-financeira do contrato.
Impossibilidade de início da execução com a prevenção de danos maiores. (ad impossibilia nemo tenetur).
4. Prevendo a lei a possibilidade de suspensão do cumprimento do contrato pela verificação da exceptio non adimpleti contractus imputável à administração, a fortiori, implica admitir sustar-se o "início da execução", quando desde logo verificável a incidência da "imprevisão" ocorrente no interregno em que a administração postergou os trabalhos. Sanção injustamente aplicável ao contratado, removida pelo provimento do recurso.
5. Recurso Ordinário provido.”
(STJ, RMS 15154/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/11/2002, DJ 02/12/2002, p. 222)[4]

Portanto, forte nessas premissas, será possível rever contratos administrativos para:
a) Reequilíbrio do contrato (valores);
b) Negociação de prazo de vigência e de execução;
c) Isenção temporária de tributos ou prorrogação;
d) Antecipação de recebíveis;
e) Rescisão contratual;
f) Alteração de metas e cronograma de execução;
g) Alteração de plano de trabalho, dentre outras situações congêneres.

RELAÇÕES TRABALHISTAS. Outro segmento drasticamente atingido é o das relações de trabalho, seja sob o ponto de vista do empregador (que se vê impedido de continuar sua atividade), como sob o ponto de vista dos trabalhadores, que além do risco de perda do emprego, estão sujeitos a férias impositivas, redução de jornada e salário, dentre outros cortes.
O Governo Federal está editando Medida Provisória com medidas trabalhistas para tentar regulamentar as relações do trabalho durante a pandemia, dentre as quais:

- permite às empresas mudar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho ou qualquer outro tipo de trabalho à distância;
- regula, para o período de emergência, a antecipação de férias individuais, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e antecipação de feriados, o banco de horas;
- possibilita a redução proporcional de salários e jornadas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde do trabalho, o direcionamento do trabalhador para qualificação;
- permite o adiamento do recolhimento do FGTS e a redução temporária do recolhimento de contribuições sociais que incidem sobre a folha de pagamentos;
- não considera doença de trabalho a infecção pelo COVID-19, saldo nos casos de médicos e enfermeiros, cujo trabalho possui clara conexão com a doença.[5]

Enquanto isso não ocorrer, no Direito do trabalho vigora a previsão contida no Art. 2º da CLT, para o qual o risco da atividade é do empregador, de forma que estão sendo permitidas (antes mesmo da referida MP), as seguintes providências:

- FÉRIAS. Art. 136 da CLT. O período de férias é de escolha do empregador. Sobre o aviso antecipado de férias, por analogia, deve-se considerar o fundamento do art. 8º da CLT, uma vez que há interesse coletivo superior ao individual.

- FÉRIAS COLETIVAS. Igualmente, diante do estado de pandemia, somado ao art. 8º da CLT, poderá servir de fundamento para a flexibilização da prévia comunicação ao Ministério da Economia. Caso opte por essa alternativa, o empregador deverá comunicar a concessão de férias coletivas imediatamente e concedê-las com pagamento antecipado previsto no art. 145 da CLT.

- LICENÇA REMUNERADA. A Lei 13.979/20 dispõe que quarentena e isolamento são considerados como falta justificada. Nesses casos, portanto, o trabalhador fará jus ao salário que lhe seria devido, assim como nos casos de falta justificada por outros motivos já previstos em lei ou norma coletiva.

- BANCO DE HORAS. Para as empresas que adotam o banco de horas e existir saldo credor dos funcionários, poderá ser utilizado o saldo de horas para abater o período em que não houver demanda de trabalho e de prestação de serviços pelos funcionários.

- COMPENSAÇÃO DE HORAS. O empregador poderá ajustar, por escrito com o empregado, que o período de licenciamento servirá como compensação das horas extras antes laboradas. Poderá ainda, considerando-se que o estado de emergência configura a força maior prevista no Art. 501 da CLT, se utilizar da faculdade prevista no §3° do Art. 61 da CLT.

- TELETRABALHO / HOME OFFICE. Nos casos em que o trabalho puder ser executado a distância através da telemática ou da informática, poderá ocorrer o ajuste entre empregador e empregado para que o serviço neste período seja exercido a distância (Art. 75-C, § 1º da CLT), dispensando o ajuste escrito, por aplicação do art. 61, §3°, da CLT, diante da força maior presente.

- NORMA COLETIVA – SUSPENSÃO DO CONTRATO OU REDUÇÃO DO SALÁRIO
Acordo coletivo ou convenção coletiva poderão estabelecer a suspensão contratual ou a redução do salário do empregado durante o período de afastamento decorrente das medidas de contenção da epidemia (Art. 7º, VI da CF c/c Art. 611-A da CLT), ou mesmo através de norma coletiva, a compensação dos dias parados com o labor.

- EMPREGADO INFECTADO. Ao empregado infectado se aplicam as mesmas regras trabalhistas e previdenciárias dos demais casos de afastamento por doença: primeiros 15 dias a cargo do empregador e os demais pela previdência.
Caso tenha ocorrido a infecção no ambiente de trabalho, o afastamento deverá ser tratado como acidente de trabalho atípico (Art. 19 e 20 da Lei 8.213/91).
É importante esclarecer que esse afastamento não se confunde com o afastamento preventivo (isolamento e quarentena - Lei 13.979/20).

- PODER DISCIPLINAR DO EMPREGADOR. Mais que um direito, é dever do empregador adotar medidas que visem proteger seus trabalhadores. Portanto, para evitar contágio no ambiente de trabalho, o empregador poderá impor medidas de higiene e segurança do trabalho que visem conter a pandemia do coronavírus. A recusa do empregado ou o descumprimento das medidas impostas pelo empregador são passíveis de punição disciplinar (advertência, suspensão ou justa causa).

Lado outro, o empregador que deixar de cumprir suas obrigações e não adotar medidas preventivas de contágio, estará sujeito a aplicação de justa causa, caso em que o trabalhador poderá requerer a aplicação da rescisão indireta do contrato de trabalho.

DIREITO DAS FAMÍLIAS. No âmbito do Direito das famílias, a crise econômica decorrente do COVID-19 impactará fortemente nas obrigações alimentares, já que, para fixação dos alimentos, parte-se da premissa da necessidade de quem recebe e das possibilidades de quem paga (binômio necessidade x possibilidade – Art. 1.694, § 1º CC).
Uma vez ocorrendo a redução da renda do alimentante em decorrência de situações diversas (algumas citadas no tópico supra ref. as relações trabalhistas), caberá pedido de revisão judicial da pensão.

Por outro lado, ocorrendo incapacidade do alimentante em decorrência do COVID-19, pode ser pleiteado alimentos dos avós (paternos e maternos), filhos, netos, bisnetos etc., solidariamente responsáveis na forma dos arts. 1.696 e 1.697 do CC.

De igual forma, os idosos (com mais de 60 anos) também poderão pleitear alimentos aos filhos, já que obrigados na forma do Art. 229 da Constituição Federal.

Ainda, por conta da pandemia do COVID-19, o CNJ já autorizou (Recomendação nº 62/2020, art. 6º) a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo coronavírus, com a substituição do regime de prisão fechada pelo regime de prisão domiciliar para devedores de obrigação alimentar.

Conquanto o Poder Judiciário paranaense não esteja funcionando normalmente até o dia 30/04/2020 (por força do Decreto Judiciário nº 172/2020 – TJPR), com a dispensa do trabalho presencial dos seus integrantes e fechamento dos cartórios, ações que demandem provimento urgente poderão ser ingressadas por meio do Plantão Judiciário, na forma da Resolução nº 186/2017 do TJPR. Procedimentos que não demandem provimento urgente (p. ex. distribuição de ações de divórcio) terão andamento normal após o retorno das atividades jurisdicionais, ao término da pandemia.

DIREITO CONTRATUAL E EMPRESARIAL. Como esperado, o impacto da pandemia do COVID-19 deverá provocar um inadimplemento generalizado e em cadeia de inúmeros contratos e obrigações contraídas, desde contratos de locação, como contratos de franquia, contratos de seguro, contratos de empréstimos e financiamentos imobiliários, parcerias empresariais, cartões de crédito etc.
Conforme demonstrado anteriormente, alguns segmentos do poder público e do segmento privado já reconheceram a situação vivenciada hodiernamente como de emergência de saúde pública, apta a justificar a aplicação das causas excludentes de responsabilidade civil como o caso fortuito e a força maior, previstas no Art. 393 do Código Civil.

Neste contexto, certamente um número expressivo de contratos serão descumpridos, dando início a pedidos de revisão das condições contratadas (reequilíbrio contratual) por parte dos inadimplentes, e de execução (cumprimento) dos contratos e suas penalidades por parte dos credores.

Entende-se que boa parte das relações contratuais poderá ser dirimida por aplicação do princípio da função social do contrato e seus deveres anexos (art. 421 CC), reconhecido como princípio de ordem pública pelo art. 2.035, parágrafo único do CC, por meio da qual se busca proteger:
os vulneráveis;
vedação da onerosidade excessiva ou desequilíbrio contratual (efeito gangorra);
proteção da dignidade humana e dos direitos da personalidade do contrato;
nulidade de cláusulas antissociais ou abusivas;
conservação do contrato sempre que possível.[6]
Ou seja, o princípio da força obrigatória dos contratos deverá ser relativizado em situações como as vivenciadas durante a pandemia do COVID-19, podendo-se requerer a resolução ou revisão[7] do contrato, com fundamento na teoria da imprevisão, prevista no art. 478 do CC, como causa da onerosidade excessiva verificada no contrato.

Igualmente, também se poderá buscar a aplicação do dever duty to mitigate the loss, por meio do qual se impõe ao credor mitigar suas próprias perdas, ou seja, seu prejuízo, por inspiração da Convenção de Viena (1980), já que “a parte que invoca a quebra do contrato deve tomar as medidas razoáveis, levando em consideração as circunstâncias, para limitar a perda, nela compreendido o prejuízo resultante da quebra. Se ela negligencia em tomar tais medidas, a parte faltosa pode pedir a redução das perdas e danos, em proporção igual ao montante da perda que poderia ter sido diminuída”.[8]

Com efeito, é possível inclusive cogitar o surgimento de novos institutos e previsões legislativas durante e após o término da pandemia do COVID-19, aptas a solução de situações até então desconhecidas do direito contemporâneo, contudo, os presentes apontamentos foram fixados em premissas legislativas conhecidas e aplicáveis, já que, nas palavras de Walt Whitman, “o futuro não é mais incerto que o presente”.

Curitiba, 22 de março de 2020.[9]

[1] Advogados integrantes da sociedade Andersen & Vianna Advogados.
[2] https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/crise-do-coronavirus-faz-planos-de-saude-cancelarem-autorizacoes-para-exames-e-cirurgias.shtml
[3] https://www.cnj.jus.br/hidroxicloroquina-cnj-divulga-parecer-para-orientar-juizes/
[4] No mesmo sentido: (STJ, AgRg no Ag 1300508/DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2010, DJe 26/08/2010)
[5] https://www.oantagonista.com/brasil/medida-provisoria-trabalhista-emergencial-esta-pronta-covid-19-nao-sera-considerada-doenca-do-trabalho/
[6] TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: vol. único. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013, p. 542-544.
[7] Embora a lei fale apenas em resolução contratual, entende-se que também se pode pedir a revisão por onerosidade excessiva, com fundamento nas cláusulas gerais do contrato (art. 421 CC), da boa-fé objetiva (art. 422 CC) e da base objetiva do negócio (art. 422). (NERY JUNIOR, Nelson. Código civil comentado. 11ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 870).
[8] TARTUCE, Flávio. Manual..., p. 564.
[9] Texto publicado no site do escritório: www.andersenevianna.com.br

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COVID-19: conheça nossas ações diante da pandemia e ajude

Diante desse momento de crise, lutamos juntos!

Conheça nosso posicionamento e ações de combate

Todos sabemos da pandemia do coronavírus e da importância de nos prevenirmos para evitar que o número de pessoas contaminadas cresça. Mas resolvemos escrever para cada um de vocês para falar das nossas ações e pedir sua ajuda e compreensão. Pensando coletivamente, conseguimos reverter essa crise mais rápido :)

O que o Medieval Market está fazendo:

Estamos trabalhando remotamente desde o dia 16/03. Deixamos o escritório de lado e as visitas aos fornecedores, para trabalharmos de casa; Além disso, nossa produção evita sair de casa até para tarefas pessoais. Estamos realmente de quarentena e revendo os filmes do Senhor dos Anéis (versão estendida) que colocaram na Netflix - fica a dica!
Os Workshops serão ministrados online a partir desse sábado. Estamos estudando ferramentas e gravando videoaulas para não expor nosso público ou artesãos. Ofereceremos mais cursos de artesanato medieval para vocês verem de casa e tornarem a quarentena, um tempo dedicado também à criatividade e empreendedorismo;
A caravana para São Paulo está cancelada. O Jantar Medieval da Ordo será adiado para preservar a saúde coletiva e estamos felizes com a decisão deles;
Visita à Vila Viking em Maio com Medieval Market também adiada. Estamos reagendando datas com o Jarl para fazermos um grande evento nesse museu vivo que tanto amamos.
O Festival Medieval Market de Inverno ainda tem o dia 13 de Junho confirmado. Portanto, esperaremos mais 30 dias de quarentena para analisar a viabilidade de manter o evento nessa data. A situação normalizando, comemoraremos com ainda mais entusiasmo esse dia especial.
Nos comprometemos a publicar conteúdos relevantes nas nossas redes sociais, baseadas em pesquisas e com intuito de trazer boas leituras e vídeos para nosso público e continuar nossa missão em propagar a cultura e arte medieval. Fique atento ao nosso Instagram e Facebook. Vamos começar amanhã!

Compreendemos que todos, inclusive nossa equipe, dependemos do trabalhando fluindo para evitarmos uma crise econômica que será difícil de reverter. Também temos total consciência da proporção do problema e enviamos nosso apoio e sentimento aos artesãos autônomos, músicos, dançarinos, produtores culturais e demais artistas que dependem de eventos para conseguirem trabalho. Ainda assim, reforçamos que nossa SAÚDE e nossa VIDA valem mais que qualquer risco de exposição e por isso, estamos tomando todas as providências baseadas nas recomendações de representantes mundiais das áreas de Saúde e Infectologia.

Pedimos de coração que se PRESERVEM e CUIDEM uns dos outros. Precisamos da sua AJUDA para voltarmos às nossas vidas cotidianas com mais saúde, paciência e empatia. Nossa responsabilidade social é evitar que o vírus se multiplique. É cuidar dos nossos e do coletivo.

Agradecemos a sua leitura, o compartilhamento dessa mensagem e principalmente a sua atitude responsável. Em breve, brindaremos com gritos bem altos de alegria e superação! Skål!

#FiqueEmCasa

Psicóloga revela aumento dos atendimentos online devido ao pânico gerado pela pandemia do coronavírus

As recomendações do Ministério da Saúde são de evitar contato físico ao máximo com outras pessoas e manter uma distância mínima de dois metros, afim de prevenir o contágio com o novo coronavírus (covid-19). A inclusão destas medidas sociais e de proteção na rotina dos brasileiros tem obrigado as pessoas a mudar completamente os seus hábitos, inclusive a maneira como buscam por atendimento na área da saúde.

A neuropsicóloga Dra. Roselene Espírito Santo Wagner revela que, devido a pandemia do coronavírus, a procura dos seus pacientes pelo atendimento modalidade online cresceu exponencialmente: “A partir desta segunda-feira, dia 16 de março de 2020, houve um aumento na procura pelo atendimento de psicoterapia on-line. Aqui na cidade do Rio de Janeiro, depois de um momento de pouca importância dada ao cenário atual mundial, as pessoas tomaram consciência da responsabilidade de seguir as orientações, adotando hábitos para impedir o avanço do contágio. Logo, em função da informação largamente divulgada, todos resolveram se preservar em quarentena e; em função disso, nós profissionais da saúde mental, estamos atendendo online.”

Benefícios do atendimento online

O atendimento on-line é uma prática que respeita as normas do CFP (Conselho Federal de Psicologia) e do CRP (Conselho Regional de Psicologia), sendo regularizada como ferramenta de trabalho em casos como este, de quarentena ou de outra impossibilidade qualquer no deslocamento: “a ferramenta do atendimento online nao é apenas útil, mas totalmente eficaz, não havendo prejuízo algum no andamento do tratamento nem nos resultados obtidos, tanto para o paciente como para o Psicólogo, além de estar em conformidade com as normas de segurança necessárias para o momento que vivemos”, ressaltou a Dra. Roselene Wagner.

Segundo a neuropsicóloga, os atendimento telepresenciais são fundamentais também para que as pessoas mantenham sua saúde emocional equilibrada: “Com isto podemos atuar evitando o pânico, a ansiedade e depressão, mantendo o atendimento psicológico, mas sem que ninguém (paciente- Psicólogo) se exponha a riscos de infecção e contaminação".

Responsabilidade coletiva

Para a especialista, é importante que todos tenham a consciencia das dificuldades do momento e da responsabuludade coletiva para superar a crise: "Bom seria que todos se conscientizassem que não há vítimas nem culpados. Mas precisamos parar de disseminar além do vírus da “fake news", o pânico, a paranóia, ansiedade e depressão, a síndrome do pânico. Somos um grupo de pessoas, que precisam cuidar de si e do outro. Cuide do seu equilíbrio emocional, para manter a saúde do seu sistema imunológico."

COMUNICADO

A produção do Festival de Curitiba informa a decisão do adiamento de toda a sua programação devido a pandemia do Covid 19, o Coronavírus.

A decisão se deve à segurança e ao cuidado com a saúde do público, dos artistas e de toda a equipe de trabalho. O evento está reagendado para setembro de 2020, entre os dias 1° e 13.

Os ingressos já adquiridos continuam válidos para a programação nas datas informadas.
Mais informações em breve.

Att

Produção do Festival de Curitiba