Obras do escultor João Turin fazem parte de acervos de 15 museus e instituições

João Turin - Onça à espreita - foto Maringas Maciel 1958.jpg

Considerado o mais importante escultor animalista do Brasil, João Turin (1878-1949) é também um dos maiores mestres da arte escultórica do Paraná. Sua obra repleta de simbolismos está presente não só em espaços públicos, como parques e praças, mas também fazem parte dos acervos de museus e instituições em três estados do Brasil: Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Ao todo, são 15 instituições que possuem obras de Turin em seus acervos. No Rio Grande do Sul, estão na Pinacoteca Barão de Santo Ângelo (que é gerenciada pelo Instituto de Artes da UFRGS) e na Pinacoteca Aldo Locattelli (da Secretaria da Cultura da capital gaúcha). Esta última disponibilizou de seu acervo um baixo-relevo de Turin em exposição permanente no Paço Municipal de Porto Alegre.

Na cidade do Rio de Janeiro, também há obras em dois espaços: no Museu de Arte do Rio e no Museu Nacional de Belas Artes – mesmo local que recebeu a exposição, “João Turin – Vida, Obra, Arte”, em 2015, que atraiu cerca de 25 mil pessoas.

O Paraná, onde o artista passou maior parte de sua vida e realizou a etapa mais representativa de sua trajetória artística, é o estado com mais instituições que possuem obras em seus acervos. Ao todo, são 11 locais, na capital Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, Memorial Paranista, Museu Ferroviário, Museu Paranaense, Museu Alfredo Andersen, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Palácio Iguaçu, Museu Municipal de Arte de Curitiba – MUMA, Memorial de Curitiba, Clube Curitibano e Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.

“Ter obras de João Turin em acervos de diversos museus e outras instituições é um fator bastante positivo para seu legado artístico”, afirma Samuel Ferrari Lago, um dos gestores da obra do artista. “Uma vez presente em acervos, os trabalhos de João Turin podem vir a integrar exposições e outras atividades artísticas realizadas por essas instituições, tornando-se acessíveis a um público ainda maior”, completa.

Exposição permanente
O Memorial Paranista, inaugurado em 2021, apresenta uma seleção representativa de obras de João Turin em exposição permanente, acessível de forma gratuita ao público. Ao todo, o acervo permanente é composto por 100 obras, sendo que 78 delas foram doadas pela Família Ferrari Lago (gestora do patrimônio artístico de Turin, que realizou um resgate de ponta a ponta de seu legado artístico) ao Governo do Paraná, que cedeu as obras à prefeitura de Curitiba para exposição no local.

João Turin - Onça à espreita - foto Maringas Maciel 5000.jpg

No exterior
Fora do Brasil, uma escultura de João Turin integra o acervo do Vaticano. Trata-se de “Frade Lendo”, obra doada pela Família Ferrari Lago e entregue ao Papa Francisco pelo governo brasileiro durante sua visita ao país, em 2013.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do Paraná, mudou-se ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura em Bruxelas e em seguida morou por 10 anos em Paris.

Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa, e deu início à etapa mais produtiva de sua trajetória. Foi premiado no Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949 e é considerado o maior escultor animalista do Brasil. Possui obras em espaços públicos no Paraná, Rio de janeiro e França. Em sua homenagem, foi inaugurado o Memorial Paranista, em Curitiba, que reúne 100 obras.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses e foi citada em um ranking da revista britânica The Art Newspaper. Esta exposição também recebeu o Prêmio Paulo Mendes de Almeida, da ABCA - Associação Brasileira de Críticos de Arte, de melhor exposição do ano, e teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e em 2016 na Pinacoteca de São Paulo.

João Turin ADMIRANDO_ONÇA_600DPIS.jpg

Museu Oscar Niemeyer leva arte para a área externa, num projeto inédito

O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” é a mais nova realização do Museu Oscar Niemeyer e faz parte das comemorações de 20 anos da instituição. A abertura será no dia 8 de fevereiro.

Obras dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do MON, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.

Na área interna do Museu, no hall do Pátio das Esculturas, o público pode conferir, simultaneamente, maquetes e desenhos feitos pelo paranaense Gustavo Utrabo durante o processo de concepção de suas obras que estão do lado de fora.

“Cada vez mais democrático e inclusivo, com esta iniciativa, o Museu Oscar Niemeyer rompe definitivamente o limite físico de suas paredes e abraça a população, chegando ao espaço externo da instituição e tornando-se acessível a todos”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

“MON sem Paredes” também é um convite para que o público externo e que, eventualmente, não tenha o hábito de frequentar o Museu perceba e se inspire com a arte e sinta-se instigado a visitar as outras exposições. Segundo Juliana, o projeto deverá ser de longa duração, com novas versões previstas.

Para a secretária de Cultura Luciana Casagrande Pereira, “MON sem Paredes” coroa a vocação do MON de ser “o lugar” imperdível a ser visitado e desfrutado.

“O Museu Oscar Niemeyer hoje transcende esse prédio magnífico feito de concreto e vidros. Ele é um local de encontros, trocas e contemplação que se estende pelos gramados e arredores. Poder oferecer ao público amplo a oportunidade de contato com a arte de forma tão simples e ainda gratuita é um privilégio”, avalia Luciana.

O curador Marc Pottier explica que esta é a primeira versão de um projeto em que o MON passará a, regularmente, convidar artistas para ocuparem os espaços públicos do Museu.

Ele comenta ainda que “a arte no espaço público também permite uma variedade de atividades interativas que nem sempre uma exposição museológica permite”. Segundo o curador, ao criar ligações entre os exteriores e as salas expositivas do Museu, este novo projeto permite mostrar muitas outras formas de expressão da criatividade artística.

“Semeador” e “Ao Redor de uma Árvore”, do artista-arquiteto paranaense Gustavo Utrabo

Com este trabalho, o artista cria paredes virtuais para este novo projeto do MON, uma nova sala sem paredes onde muitos outros artistas serão convidados no futuro.

O “Semeador” passa por uma declaração sobre a vida a partir da passagem do tempo e surge de um percurso elevado do solo que conecta o Museu ao jardim adjacente a ele. Esse trajeto é construído pela repetição de uma modulação de piso projetada por Niemeyer para o MON. Porém, em vez de uma simples repetição do existente, a proposta se põe a borrar os limites entre o construído e o natural, produzindo o piso a partir de uma mistura de sementes típicas da flora paranaense ao convencional cimento, areia, brita e água. Partindo-se do entendimento de que nascemos por onde caminhamos, é olhando para o chão que aprendemos a caminhar.

O caminho leva o visitante à obra “Ao Redor de uma Árvore”, uma criação de tamanho excepcional e que poderia ser considerada uma nova sala – sem paredes – do MON. É a partir de uma árvore que cresce levemente inclinada, buscando a luz do sol, que a instalação se encontra. Materializa-se como um gesto de cuidado, no qual uma amarração de peças metálicas, que sustentam a obra, envolve o caule e nos aproxima da copa. Buscam, em uma relação intrinsecamente ambígua, cuidar e ser protegido. A intervenção quer ser leve como a copa das árvores e, em um aceno de respeito, olha para cima e a circunda – um movimento que balança entre o zelo e a reverência. Um percurso ascendente em espiral materializa a proposta, estruturando-se num fino jogo de forças entre balanço e contrapeso. O toque no chão é feito por meio de quatro finos pilares e, assim como proferido por Ailton Krenak, pisar suavemente sobre a terra é o que se busca.

“Transparências”, da artista Mariana Palma

Com forte referência a Vanitas, um estilo de pintura produzido entre os séculos XVI e XVII no qual as composições procuravam provar a transitoriedade da vida, misturando símbolos de efemeridade e morte, as fotografias de Mariana Palma exploram esse espaço de memória presente e póstuma. Ao imprimir fotos em voil, a série “Transparências”, de Mariana Palma, comunica a sensação que a artista cria em suas telas. Nesta instalação apresentada num grupo de árvores em frente à entrada do MON, o espectador é convidado a participar e se ver em meio às cenas produzidas. Para além das justaposições conseguidas através da composição e da distância entre os tecidos, o público torna-se mais um elemento da obra. O caminho criado por e entre os tecidos abre caminhos e convites para acessar novas percepções e visões de uma mesma obra que se mistura com quem a observa e com o espaço.

Mariana Palma cria espaços pictóricos únicos, construídos pela justaposição de elementos de famílias distantes. Nas grandes telas de cores saturadas, azulejos convivem com folhagens, ralos com anêmonas, cortinas de teatro com flores, tecidos estampados, drapeados e desfiados. Nas aquarelas e fotografias, elementos naturais e artificiais geram híbridos improváveis.

O resultado são composições inesperadamente harmônicas e enigmáticas que, ao causar certo estranhamento, convidam o espectador a tomar tempo para observação. A contemplação revela indícios genéticos. O “grandeur”, a dramaticidade, a exuberância emocional, a vitalidade, a construção do movimento e o uso de texturas contrastantes e materiais luxuosos revelam o diálogo com a pintura barroca dos séculos XVI e XVII, evocando reflexões sobre a sensualidade, a efemeridade da beleza, o bombardeio de imagens da atualidade. O uso de cores puras remete aos pintores flamengos, enquanto os sutis efeitos perspectivos sugerem o domínio da lição renascentista (e sua subversão).

A artista parte dos pressupostos da tradição pictórica para abordar suas inquietações. As referências filtram o repertório emocional e geram um trabalho em que o aparente transbordamento de elementos segue, no fundo, uma organização precisa.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço
“MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON”
No gramado do MON, a partir de 8 de fevereiro
Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

MON oferece oficinas artísticas e mediações em fevereiro

A oficina artística “Laboratório de Experiências: Aquarela”, no dia 1°/2, abrirá a programação educativa de fevereiro do Museu Oscar Niemeyer (MON). A atividade é gratuita e acontecerá em dois horários: às 13h30 e às 15h30.

No projeto “Laboratório de Experiências”, que o MON oferece ao público desde o ano passado, a oficina do Museu se transforma num grande espaço de investigações e descobertas. Crianças e adultos podem conhecer de perto materiais e técnicas diversas, explorando suas possibilidades plásticas e sensoriais.

No dia 15/2, será realizada a atividade artística “Captador de Dimensões: Oficina de Caleidoscópio”, também com sessões gratuitas às 13h30 e às 15h30. A proposta será a de que os participantes construam um brinquedo óptico semelhante a um caleidoscópio, que permitirá enxergar as coisas de uma forma diferente.

As oficinas são recomendadas para maiores de 5 anos, mas a participação de um adulto é obrigatória durante as atividades. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila, sujeita a lotação.

Outra oficina que será oferecida pelo MON no mês de fevereiro é “Diário de Bordo de um Dia no Museu”, com a artista visual Debora Santiago. Será no dia 8/2, às 14h, e faz parte do projeto “Oficina Afinidades II – Elas!”.

A atividade gratuita propõe a criação de um pequeno caderno, como um diário de bordo, que será usado para desenhos, frases, palavras, rabiscos sobre uma jornada pelas exposições. Para participar, é necessário fazer a inscrição antecipada pelo link: bit.ly/OficinaDeboraSantiago

As oficinas do Museu Oscar Niemeyer oferecem aos visitantes um espaço de criação e experimentação. O repertório de propostas, em constante atualização, conta com ações relacionadas às exposições em cartaz ou ao trabalho de artistas que possuem obras no acervo do MON. As atividades buscam ampliar a vivência dos visitantes no espaço museológico, além de gerar experiências que contribuem para a sensibilidade e a criatividade.

Mais de 40 oficinas artísticas virtuais, realizadas pelo MON, estão disponíveis no Canal do YouTube da instituição (link aqui).

Mediações
No dia 8/2, às 15h, a equipe do Educativo do MON irá conduzir uma visita mediada, gratuita, na exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente” (Sala 4). Fazem parte da exposição: máscaras, esculturas, bustos e cabeças de bronze, miniaturas metálicas, entre outros objetos que têm origem em diversos países como Costa do Marfim, Mali e Nigéria.

No dia 22/2, às 15h, a visita mediada será na exposição “Afinidades II – Elas!” (Sala 3). A mostra reúne a obra de dez artistas mulheres, de diversas regiões do Brasil.

A mediação prioriza o diálogo e a investigação acerca das obras e dos artistas presentes na exposição. Para participar, basta comparecer em frente às respectivas salas com pelo menos 15 minutos de antecedência.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:
Oficinas gratuitas:
1° de fevereiro – “Laboratório de Experiências: Aquarela”
Das 13h30 às 15h e das 15h30 às 17h

15 de fevereiro – Oficina “Captador de Dimensões: Oficina de Caleidoscópio”
Das 13h30 às 15h e das 15h30 às 17h

As oficinas são recomendadas para maiores de 5 anos, mas a participação de um adulto é obrigatória durante as atividades. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila, sujeitas a lotação. Para mais informações, basta ligar para (41) 3350-4448, ou enviar um e-mail para educativo@mon.org.br

8 de fevereiro – “Diário de Bordo de um Dia no Museu”, com a artista visual Debora Santiago
Às 14h
Inscrição antecipada obrigatória:
Link: bit.ly/OficinaDeboraSantiago

Mediações gratuitas:
8 de fevereiro
Às 15h, na exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente” (Sala 4).

22 de fevereiro
Às 15h, na exposição “Afinidades II – Elas!” (Sala 3).

Para participar, basta comparecer em frente às respectivas salas com pelo menos 15 minutos de antecedência.

Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

MON realiza workshop para crianças sobre o tema sustentabilidade

No dia 27 de janeiro, às 10h, o Museu Oscar Niemeyer vai oferecer ao público infantil o workshop gratuito “Terzo Paradiso”, que irá promover um diálogo sobre sustentabilidade, reciclagem de materiais e paz no planeta. Também será criado um manifesto sobre tais princípios.

O projeto foi desenvolvido e produzido a partir do movimento “Terzo Paradiso”, idealizado pelo artista italiano Michelangelo Pistoletto, um dos principais representantes da “Arte Povera” italiana.

“Terzo Paradiso” é um movimento mundial, já desenvolvido em diversos países do mundo, realizado pela primeira vez na América do Sul, em 2022, pelo Museu Oscar Niemeyer. Atualmente, uma instalação coletiva que reúne dezenas de artistas locais pode ser vista no Vão-Livre do MON. A exposição, produzida por Consuelo Cornelsen e com curadoria de Marc Pottier, fez parte das comemorações de 20 anos do Museu.

O Terceiro Paraíso é um símbolo concebido para difundir uma mensagem de renascimento e de partilha no mundo, por meio da promoção de atividades artísticas orientadas para alcançar efeitos tangíveis com impacto social nos lugares onde é realizado.

O workshop é recomendado para maiores de 5 anos, mas a participação de um adulto que acompanhe a criança é obrigatória durante as atividades. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila. Atividade sujeita a lotação.
Mais informações: (41) 3350-4448 ou educativo@mon.org.br.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço
Workshop gratuito “Terzo Paradiso”
Dia 27 de janeiro, das 10h ao meio-dia.
As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila. Atividade sujeita a lotação.
Mais informações: (41) 3350-4448 ou educativo@mon.org.br.

Instalação coletiva é realizada pelo MON Como parte das comemorações de 20 anos, o Museu Oscar Niemeyer

(MON) realiza uma instalação coletiva de artistas, “Terzo Paradiso”. A exposição pode ser vista pelo público no Vão-livre do MON, onde estará até 29/1/2023.

“Buscamos uma ação que mostrasse união, reencontro e celebração, especialmente após o difícil período de pandemia que todos atravessamos”, explicou a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, no lançamento do projeto. “É uma grande manifestação de paz e sustentabilidade, por meio da arte”, disse.

A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, comentou que os artistas fazem parte dos 20 anos do MON. “É uma emoção realizar um projeto como este, com mãos unidas e espírito coletivo numa ação com muito simbolismo”, afirmou.

A maioria dos artistas participantes da mostra é paranaense. São eles: Abrão Assad, Alberth Diego Murta, Alejandro Magnere, Alfi Vivern, Aline Volpato, Ana Penso, André Azevedo, André Mendes, André Nacli, Christian Sampaio, Fernando C. de Lacerda e Pedro Amin (Arquea), Cleverson Oliveira, Eduardo Bragança, Eliane Prolik, Emerson Persona, Fernanda Castro, Fernando Canalli, Fernando Velloso, Flávia Itiberê, Maurício Noronha e Rodrigo Brenner (Furf Design), Geraldo Zamproni, Guita Soifer, Henrique Hellström, Aleverson Ecker e Luiz Pellanda (Holaria), Hugo Mendes, José Antonio de Lima, Juliane Fuganti, Laura Miranda, Leandro Garcia, Leila Pugnaloni, Leonardo Franco, Leonardo Sokolovicz, Lilian Gassen, Livia Piantavini, Lívia Fontana, Lucas Machado, Luiz Martins, Mano Penalva, Marcelo Conrado, Marcelo Stefanovicz, Max Kampa, Mazé Mendes, Nino Cais, Pedro Loyola, Pedro Sunyé, Rafael Silveira, Rimon Guimarães, Rogerio Ghomes, Ronald Simon, Alexandre Ruiz e João Sarturi (Saboia e Ruiz), Tatiana Stropp, Tom Lisboa, Toni Graton, Tony Camargo, Verônica Filipak, Vilma Slomp e Washington Silvera.

A mostra também conta com reproduções de obras do acervo MON, o que inclui nomes como os de Rosana Paulino, Gustavo Caboco, Miguel Bakun, Beatriz Milhazes, Francisco Faria, Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake e Maureen Bisilliat.

Movimento mundial
“Terzo Paradiso” é um movimento mundial, já desenvolvido em diversos países do mundo e que ocorrerá pela primeira vez na América do Sul, em 2022, como parte das comemorações do aniversário do Museu. A curadoria da exposição realizada pelo MON é de Marc Pottier e a produção, de Consuelo Cornelsen.

O movimento foi idealizado pelo artista italiano Michelangelo Pistoletto, um dos principais representantes da “Arte Povera” italiana. O Terceiro Paraíso é um símbolo concebido para difundir uma mensagem de renascimento e de partilha no mundo, por meio da promoção de atividades artísticas orientadas para alcançar efeitos tangíveis com impacto social nos lugares onde é realizado.

“Pistoletto é uma das grandes figuras da arte contemporânea mundial e é um grande prestígio trabalhar com ele”, afirma Marc Pottier. O curador adianta que, em breve, haverá um workshop em parceria entre o artista italiano e o MON.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço
Terzo Paradiso
No Vão-livre do MON até 29/1/2023.
www.museuoscarniemeyer.org.br

Mesa redonda debate obra de Juarez Machado no MON

Artista desenvolveu seu estilo e começou a trilhar sua trajetória em Curitiba. Mostra comemorativa aos seus 80 anos acontece no MON até setembro. Mesa-redonda sobre sua vida e obra ocorre no dia 23 de agosto, no Miniauditório do museu
Antes de se tornar um dos maiores nomes da arte brasileira e influenciar até o cinema francês, o catarinense Juarez Machado passou anos decisivos em Curitiba e fez parte de um capítulo importante da arte paranaense na década de 1960.

Foi na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – na companhia de nomes da geração moderna como Helena Wong, João Osório Brzezinski e Fernando Velloso – que o multiartista começou a formar o estilo único que marca sua obra até hoje. E foi trabalhando no teatro e na televisão da capital paranaense que Juarez descobriu os trilhos que o levariam ao Rio de Janeiro e, depois, ao exterior.

Quem conta é o professor e crítico de arte Fernando Bini, que apresenta “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos” – mostra comemorativa em cartaz até 18 de setembro no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba.

No dia 23 de agosto, às 18 horas, Bini participa de uma mesa redonda sobre a vida e obra do artista no Miniauditório do MON com participação do curador da exposição, Edson Busch Machado, e dos artistas Fernando Velloso e João Osório Brzezinski. A mediação será da diretora cultural do Museu, Glaci Gottardello.

Edson Busch Machado também conduzirá duas visitas mediadas à mostra no dia 24 de agosto (leia mais abaixo).

Relação com Curitiba
“Juarez sempre disse que já nasceu artista. Mas ele achava que sua cidade natal, Joinville [SC], ainda não dava condições para isso. Ao ver uma exposição de artistas modernos de Curitiba em Joinville, ele se entusiasmou e decidiu vir”, conta Bini.

O professor explica que Juarez Machado começou a desenvolver ainda enquanto estudava na Belas Artes o estilo e o tipo de figura que usa até hoje – influenciado pelos principais movimentos da história da arte ensinados na escola, do Renascentismo ao Modernismo.

Sua primeira exposição individual, realizada na galeria Cocaco, em 1963, já tinha como tema as bicicletas – ícone de seu universo artístico, juntamente com elementos como o guarda-chuva.

“Juarez influenciou seus pares mais próximos e recebeu influência, por exemplo, do desenho de Luiz Carlos de Andrade Lima. Mas ele criou uma maneira própria de ser que não tem como ser copiada”, avalia Bini.

Juarez Machado completou 80 anos em 2021. (Max Schwoelk)
De Curitiba para o mundo
Trabalhando também como criador de cenários para televisão e teatro na capital paranaense, Juarez Machado entrou em contato com artistas do Rio de Janeiro. A cidade contava com uma cena e um mercado de artes mais desenvolvido e logo se tornou o próximo destino do artista.

No Rio, Juarez se destacou como ilustrador, cenógrafo para televisão e teatro, figurinista, escultor e cartunista, passando por veículos como o “Pasquim” e a TV Globo – onde manteve um popular quadro no programa “Fantástico” entre 1973 e 1978.

“De repente, o Rio de Janeiro também ficou pequeno para o Juarez e, em seguida, ele parte para Inglaterra, Estados Unidos e França – sempre em busca de elevar a arte brasileira ao nível internacional”, diz Bini.

Um dos melhores exemplos desta internacionalização ocorreu em 2001, com o lançamento do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, do diretor francês Jean-Pierre Jeunet. A estética do longa é diretamente inspirada pelo universo pictórico de Juarez Machado, a exemplo do uso das cores – um dos elementos mais marcantes de sua obra.

“Juarez não é um artista joinvilense, nem curitibano, nem carioca e nem francês. É um nômade, que quis ter ateliês em cada um destes lugares para absorver tudo o que acontece no mundo”, conclui Bini. “Não é possível dizer em detalhes de onde vem cada elemento. Ele construiu sua própria síntese.”

Visitas mediadas
No dia 24/8, o curador Edson Busch Machado vai conduzir visitas mediadas à mostra “Juarez Machado – Volta ao mundo em 80 anos” para o público espontâneo.

Em cartaz desde junho no MON, a exposição abrange desde o início da carreira do pintor na capital paranaense até sua fase internacional com a mudança para Paris, em 1986. São mais de 170 obras.

As mediações acontecerão às 11h e às 15h. Para participar, basta chegar à entrada da Sala 3 do MON com 15 minutos de antecedência. A entrada é franca às quartas-feiras.

Serviço

Mesa redonda com Edson Busch Machado, Fernando Bini, João Osório Brzezinski e Fernando Velloso
Mediação: Glaci Gottardello, diretora cultural do MON
Dia 23 de agosto, às 18h
Miniauditório do MON

Visita mediada à exposição “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos” com Edson Busch Machado
Dia 24 de agosto, às 11h e às 15h.
Sala 3 do MON

Exposição “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos”
De 2 de junho a 18 de setembro de 2022
Sala 3
Museu Oscar Niemeyer (R. Marechal Hermes, 999), (41) 3350-4400. De terça a domingo, das 10h às 17h30 (permanência até 18h). R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). Toda quarta-feira, entrada gratuita.
www.museuoscarniemeyer.org.br

Mostra de Juarez Machado no MON é opção para as férias de julho em Curitiba

Cheia de elementos lúdicos, exposição comemorativa aos 80 anos do artista tem atrativos para todas as idades

Personagens lúdicos, cores vibrantes, humor, mímica e até uma bicicleta de rodas quadradas suspensa no teto. O universo fantástico representado na exposição “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos”, em cartaz no Museu Oscar Niemeyer, está repleto de itens para encantar as crianças nestas férias de julho de 2022.

São mais de 170 pinturas, desenhos e esculturas de todas as fases da carreira de um dos mais representativos e importantes artistas brasileiros, o que torna a visita uma opção de passeio extraordinária para a família toda. A exposição está na sala 3 do MON.

A coletânea comemora os 80 anos de Juarez Machado, abrangendo desde o início da carreira do pintor catarinense em Curitiba até sua fase internacional com a mudança para Paris, nos anos 1980.

Entre as atrações que devem unir gerações estão as vinhetas animadas que Juarez apresentava no programa “Fantástico”, da Rede Globo, nos anos 1970. Com o rosto pintado, o artista atuava como mímico e interagia com seus desenhos. O quadro fez um enorme sucesso e até hoje é um dos fatos pelos quais Juarez é mais conhecido por quem cresceu naquela época – e agora poderá ser visto pelos mais novos em monitores instalados na mostra.

A bicicleta, um dos principais símbolos do estilo lúdico do artista, está por toda a parte e é o tema de uma grande projeção de vídeo ao final da exposição.

A obra escultórica do artista, um dos destaques da mostra, foi objeto de oficinas artísticas para crianças entre junho e julho. Inspirados pelas figuras fantásticas relacionadas à água e à chuva, as crianças produziram esculturas em argila com o tema “Viagem aquática”.

Atividades para crianças
No dia 15 de julho, crianças de seis a 11 anos terão a chance de participar de uma atividade imersiva baseada na exposição durante a programação do evento “Férias no MON”, das 14h às 16h30.

O Educativo do Museu criou a atividade “Pintura em 80 movimentos”, que vai se inspirar nos movimentos dos quadros e esculturas de Juarez Machado para criar esculturas e pinturas vivas, além de um painel coletivo. Os ingressos são limitados e custam R$50 reais – valor que contempla a participação da criança + 1 adulto (que deverá acompanhar a criança em todas as atividades). Mais informações no link bit.ly/FeriasnoMON.

A exposição
A obra de Juarez Machado tornou-se patrimônio mundial, colecionando prêmios de arte nacionais e internacionais. Suas criações, ricas em ousadia, complexidade e humor, influenciaram gerações de artistas no Brasil e no exterior.

O nome da exposição — uma referência ao clássico de Júlio Verne “A Volta ao Mundo em 80 Dias” — traduz, em parte, o movimento constante de Juarez Machado, que nasceu em Joinville (SC), em 1941, e hoje se divide entre seus ateliês nas capitais fluminense e francesa depois de correr o mundo.

No Brasil, o artista multimídia também deixou sua marca em referências da cultura popular como o semanário impresso “O Pasquim”, além da TV Globo. O quadro que estrelou para o “Fantástico” foi mantido de 1973 até 1978. Também tiveram a assinatura de Juarez Machado capas de livros e discos e projetos de design – alguns dos quais podem ser vistos na vitrine de artes gráficas da mostra.

Serviço
Exposição “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos”
De 2 de junho a 18 de setembro de 2022
Sala 3
Museu Oscar Niemeyer (R. Marechal Hermes, 999), (41) 3350-4400. De terça a domingo, das 10h às 17h30 (permanência até 18h). R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). Toda quarta-feira, entrada gratuita.
www.museuoscarniemeyer.org.br

Centenário de Lolô Cornelsen vai resgatar a história da arquitetura no Paraná com grande evento e pré-lançamento de livro

No próximo dia 07 de julho, data em que Lolô completaria 100 anos, o Museu Oscar Niemeyer vai receber grandes nomes da arquitetura, personalidades, parentes e amigos em uma grande celebração do legado deixado pelo “Homem Asfalto”

CURITIBA, 30/06/2022 – O centenário de um dos nomes mais relevantes da arquitetura brasileira, Ayrton João Cornelsen, o Lolô Cornelsen, será celebrado com um grande evento na cidade de Curitiba. Na próxima quinta-feira, dia 07 de julho, dia em que Lolô Cornelsen completaria 100 anos, arquitetos renomados, personalidades, parentes e amigos do homem que ajudou a construir o Paraná que conhecemos e que conta com projetos emblemáticos espalhados pelo mundo vão se reunir no Museu Oscar Niemeyer para uma programação repleta de homenagens e boas lembranças.

O evento, que terá entrada gratuita, contará com uma série de atividades especiais dedicadas a Lolô Cornelsen, que faleceu em 5 de março de 2020, na capital paranaense, com destaque para a mesa redonda com grandes profissionais do mercado; exibição de filmes, fotos e áudios; e pré-lançamento do livro “Lolô Cornelsen – Vida e Obra”. “Queremos destacar as obras do Lolô e, antes de tudo, um homem muito à frente de seu tempo. Ele está diretamente ligado ao desenvolvimento do Estado do Paraná, além de ter mostrado todo o seu talento em outras áreas, como a do automobilismo. Não podemos esquecer também de sua sensibilidade e técnicas incríveis para o desenvolvimento de projetos residenciais até hoje celebrados por profissionais da arquitetura. Lolô Cornelsen foi único e merece todo o carinho nesta data tão especial, em que completaria 100 anos”, destaca a arquiteta e produtora cultural Consuelo Cornelsen, filha de Lolô.

A mesa redonda “Reflexões sobre a obra do Lolô”, mediada por Rafaela Tasca, vai receber os arquitetos Salvador Gnoato, Marcos Bertoldi, Guilherme Macedo e Fernando Canalli. Durante a conversa, serão relembrados grandes projetos do arquiteto que impactaram a visão de profissionais e repercutem até hoje. Obras em audiovisual também vão celebrar a carreira de Cornelsen, com destaque para os vídeos “Lolô Maravilha”, de Acir Guimarães, e “Lolô – Sem Palavras”, de Iko e Hiran Pessoa de Mello, e o áudio “Lolô – Últimas Palavras”, de Airton Pissetti.

Outra grande atração do evento será o pré-lançamento do livro “Lolô Cornelsen – Vida e Obra”, obra assinada por Guilherme Macedo e Josehenrique Zuchi. Os projetos arquitetônicos mais relevantes de Lolô até suas contribuições para o desenvolvimento social e econômico do oeste e sudoeste do Paraná são retratados no livro, que será lançado oficialmente ainda em 2022. Macedo pesquisou sobre Cornelsen ainda na faculdade, trabalhou em um escritório na icônica Residência Belotti, projetada pelo arquiteto, e chegou a conhecer Lolô, contato que o estimulou a reunir as principais obras do celebrado curitibano. “Ele é muito diverso e sempre acaba surpreendendo a gente”, comenta Macedo. “A ideia do livro é tentar alinhar a produção de Lolô, conseguir juntar num material mais robusto toda a trajetória dele que, até então, se encontrava de forma pontual e muito isolada”, complementa.

Para Guilherme Macedo, o centenário resgata a relevância de Cornelsen destacando a variedade de seus projetos e toda influência que teve, tem e que ainda pode ter na arquitetura paranaense e brasileira. “Acredito que o principal ponto seja mostrar essa diversidade de coisas e momentos que a gente pode passar, que a gente não precisa ficar refém de um só tipo de arquitetura ou só um tipo de trabalho”, destaca. “Ele fazia algo que vinha de dentro para fora dele, queria fazer aquilo independente do que os outros pensassem, porém sempre pensava no outro. É o maior aprendizado que ele pode ter deixado: buscar ser eficiente de forma sustentável, inventiva e econômica, pensando sempre num Paraná melhor”, completa Macedo.

A pluralidade de Lolô

Curitibano, Ayrton João Cornelsen nasceu em 07 de julho de 1922. Formado pela Universidade Federal do Paraná em Arquitetura e Engenharia Civil, foi construindo uma carreira sólida muito cedo. Um dos últimos representantes do modernismo brasileiro, o arquiteto ganhou a alcunha de “Homem Asfalto”: foi diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, no qual, desde 1950, foi responsável pela pavimentação de mais de 400 quilômetros de rodovias que interligam o Paraná.

Participando diretamente da elaboração de cidades e planejamentos urbanísticos no oeste e sudoeste do estado, contribuiu diretamente para o desenvolvimento do Paraná. Projetos como a Rodovia do Café, a revitalização da Estrada da Graciosa e o ferry-boat de Guaratuba o elevaram ao reconhecimento nacional. Convidado pessoalmente por Juscelino Kubitschek par representar o Brasil no exterior, chegou a estruturar de hospitais e escolas a campos de golfe e hotéis pela Europa, África e pelas Américas.

A paixão pelos esportes o levou a atuar diretamente na área: foi jogador do Athletico Paranaense, conquistando três campeonatos (amador em 1943 e 1944, e com o time principal, em 1945). Foi criador do escudo “CAP” que estampou os uniformes do clube até 2019. A rivalidade entre clubes, ele deixou somente em campo: foi idealizador do projeto original do estádio Couto Pereira, do Coritiba, e da Vila Olímpica do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro (RJ).

O “Homem Asfalto” também deixou seu nome em residências modernistas espalhadas por Curitiba e, como não poderia ser diferente ao analisar seu apelido, nas pistas de corrida, assinando os projetos de importantes autódromos pelo mundo: Autódromo Internacional de Curitiba, Autódromo de Jacarepaguá (Rio de Janeiro), Autódromo de Luanda (Angola) e Autódromo de Estoril (Portugal).

O evento “Centenário de Lolô Cornelsen” será realizado no Museu Oscar Niemeyer (R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico), no dia 07 de julho (quinta-feira), a partir das 20h, com entrada gratuita.

MON abre normalmente nos feriados de abril

O Museu Oscar Niemeyer (MON) estará aberto normalmente ao público nos feriados de Sexta-feira Santa, Páscoa e Tiradentes, dias 15, 17 e 21 de abril. O horário de funcionamento é das 10h às 18h, sendo o último horário de acesso às 17h.

A MON Loja também abrirá nestes dias, seguindo o horário de funcionamento do Museu. Nela, o visitante encontra presentes, peças de design assinadas, livros de arte e livros infantis, além de catálogos e souvenirs de exposições de arte com a marca do Museu Oscar Niemeyer. Para mais informações, acesse www.museuoscarniemeyer.org.br/visite/ingressos-horarios.

O MON Café segue o horário de funcionamento das 9h às 19h.

Em cartaz
Várias exposições estão em cartaz atualmente no MON. São elas: “O Labirinto da Luz”; “África, Expressões Artísticas de um Continente”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Segunda Edição”; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Lados Lados”; “Afinidades”; “Da Vinci Experience”; “Espaço Niemeyer”; “Cones” e obras do Pátio das Esculturas.

Ingressos
Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação; doadores de sangue; pessoas com deficiência; titulares da ID Jovem; pessoas com câncer com documento comprovatório). Menores de 12 anos, maiores de 60 anos, jornalistas, taxistas credenciados à URBS, membros da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (APAP) e membros do International Council of Museums (ICOM) têm direito à entrada gratuita, mediante apresentação de documento que comprove a condição.
Eles podem ser adquiridos online ou diretamente na bilheteria, sem a necessidade de fazer agendamento prévio.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 14 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço:
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Aberto nos feriados de abril, das 10h às 18h.
Rua Marechal Hermes, 999
www.museuoscarniemeyer.org.br

MON promove visita mediada e oficina na exposição de Orlando Azevedo

A edição de março do programa Arte para Maiores, do Museu Oscar Niemeyer (MON), destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá visita mediada e oficina prática na exposição “O Labirinto da Luz”, do fotógrafo Orlando Azevedo.

Será no dia 15 de março, das 14h às 17h, com a equipe do Educativo do Museu. As vagas são limitadas e não é necessário possuir conhecimento prévio em artes visuais. Para se inscrever é necessário preencher o formulário online.
Haverá também uma videoconferência com o fotógrafo e com o curador da exposição, Rubens Fernandes Junior, no dia 22 de março, das 14h às 15h30. Mais informações e inscrição em: bit.ly/APMmarco.

O Labirinto da Luz
A mostra “O Labirinto da Luz” celebra os 50 anos de fotografia de Orlando Azevedo. São 237 imagens, com curadoria de Rubens Fernandes Junior, que podem ser vistas pelo público na Sala 1 do MON.

O curador criou um labirinto que divide a exposição em núcleos referentes a algumas das vertentes criativas do fotógrafo. São eles: “Ruínas”; “Religiosidade”; “Índia”; “Cósmica”; “Retratos”; “Marinhas”; “Corpo e Movimento”; “Paisagem”; “Festas e Populares”; “iPhone”; “Surreal” e “Voo”.

Orlando Azevedo possui obras em diversos acervos do Brasil e de outros países, como no International Center of Photography, em Nova York; Centre Georges Pompidou e Museu Francês de Fotografia, em Paris; Museu de Arte de São Paulo (MASP); Museu de Arte Moderna de São Paulo; Instituto Cultural Itaú; Museu de Fotografia Cidade de Curitiba; Empresa Portuguesa das Águas Livres/Lisboa; Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; Museu Afro-Brasileiro, em São Paulo; Fototeca de Cuba, em Havana, além do próprio Museu Oscar Niemeyer (MON), e também várias e importantes coleções privadas nacionais e internacionais.

No total, Orlando tem 12 livros publicados e entre eles estão: “Mestiço – Retrato do Brasil” (2019); “Augusto Weiss 1890/1990” (2017) e “Rio Grande/RS” (2014).

Arte para Maiores
Em 2019, o programa Arte para Maiores conquistou um importante reconhecimento nacional na área de educação em museus, o Prêmio Darcy Ribeiro 2019, concedido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Em 2020, o programa tornou-se on-line, em decorrência das restrições impostas pela pandemia. Em 2021, o Arte para Maiores retornou em sua versão presencial, seguindo o protocolo de segurança.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço
Visita mediada e oficina
Data: 15 de março
Horário: das 14h às 18h

Videoconferência
Data: 22 de março
Horário: das 14h às 15h30
Inscrição: bit.ly/APMmarco

Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999
Curitiba – Paraná
museuoscarniemeyer.org.br

Mulheres artistas com obras no acervo são destaque na programação deste mês no MON 

Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março, o Museu Oscar Niemeyer (MON) oferece ao público, ao longo deste mês, várias atividades desenvolvidas por mulheres artistas que têm obras no acervo da instituição. São mediações em texto, videoconferência e oficinas artísticas.

A programação terá início no dia 7, com uma série de publicações nas redes sociais do MON, que trarão mediações em texto sobre obras de artistas mulheres presentes no acervo.

No dia 8, haverá uma videoconferência gratuita com a artista Lilian Gassen, às 19h. Com o título “Campo Artístico, uma Arena de Disputas”, a conversa vai abordar a inserção de artistas mulheres no sistema da arte no Estado do Paraná. A partir dessa perspectiva vamos discutir a instauração de um espaço de luta e resistência e todas as contradições nele estabelecidas por sua complexidade e constante transformação.

Lilian Gassen é licenciada em Educação Artística – Artes Plásticas (2001) e em Educação Artística – Desenho (2000) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É mestre em História pela UFPR (2007). Atua principalmente como artista visual, pesquisadora e professora. Atualmente é professora no Departamento de Escultura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap, onde ministra disciplinas de graduação como Escultura II, Gerenciamento e Documentação e Técnica de Projeto em Escultura. Também atua como docente em cursos de extensão universitários e palestras nos seguintes temas: técnicas tradicionais de escultura, teoria e prática da cor e mudanças culturais no meio artístico de Curitiba, de 1960 a 1990. Juliane Fuganti - Crédito_ Cadi Busatto.jpg

Semana de Arte Moderna de 1922 é tema de série de posts do MON

A partir deste domingo, dia 13, as redes sociais do Museu Oscar Niemeyer (MON) darão início a uma série informativa de posts e quiz sobre a Semana de Arte Moderna, que completa 100 anos.

O evento, realizado em São Paulo em fevereiro de 1922 por um grupo de intelectuais, tinha o objetivo de mostrar e promover uma arte livre, sem paradigmas, e tornou-se marco da arte moderna no Brasil.

Os artistas que participaram da Semana de Arte Moderna e que têm obras no acervo do MON são: Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Vicente do Rego Monteiro.

Anita Malfatti (1889-1964)
Depois de entrar em contato com a arte moderna em seus estudos na Alemanha e nos Estados Unidos, Anita Malfatti produziu uma série de pinturas especialmente influenciada pelo Expressionismo. Suas obras, no entanto, foram qualificadas como “coisas dantescas” por seu tio, que até então a patrocinava. Pouco depois, a própria pintora foi considerada uma artista equivocada em ferina crítica publicada por Monteiro Lobato. Apesar disso, Anita foi acolhida com entusiasmo pelos modernistas, sendo uma das artistas que mais tiveram espaço na exposição da Semana de Arte Moderna de 1922.
O MON possui em seu acervo uma pintura de Anita intitulada “Caminho da Vila”, na qual a artista mostra, com sua usual e reduzida paleta, como ela via aquela paisagem composta de uma estrada que conduz ao interior de uma vila rural.

Di Cavalcanti (1897-1976)
Di Cavalcanti, reconhecido pintor de temas que abordam a cultura e a sociedade brasileiras, começou como chargista e ilustrador de revistas. Foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922 e quem ilustrou a capa do programa e do catálogo da exposição que foi realizada no hall do Teatro Municipal. O próprio Di participou dessa mostra expondo 11 telas. Depois de 1922, ele passou um tempo em Paris, de onde retornou bastante influenciado pelo Cubismo, que passou a ser refletido nas suas obras, sempre ligadas, contudo, à realidade brasileira.
O MON possui em seu acervo a aquarela “Mulher com Flores e Cachorro”, onde se vê a figura volumosa da mulher morena tantas vezes representada em suas obras.

Vicente do Rego Monteiro (1899-1970)
Seis anos após retornar de Paris, onde havia feito seus estudos de arte, Vicente do Rego Monteiro realizou uma exposição em São Paulo inspirada na arte indígena e que foi considerada “futurista” pela crítica, o que não significava, então, algo lisonjeiro. O artista acabou se aproximando dos modernistas e, em 1922, antes de retornar a Paris, deixou oito pinturas, entre óleos e aquarelas, para serem expostas na Semana de Arte Moderna.
O MON possui em seu acervo uma pintura de Vicente do Rego Monteiro intitulada “Meditação”, na qual se vê o característico traço do artista, que transmite volume e textura aveludada à figura.
Exposições realizadas
O MON também já realizou exposições sobre alguns dos artistas que participaram da Semana de Arte de 1922. São eles: Anita Malfatti, Di Cavalcanti e John Graz. Saiba mais sobre as mostras:

Anita Malfatti
Em 2011, o MON promoveu a exposição “Anita Malfatti”, que contou com 93 obras da artista, de diferentes épocas. Nessa exposição, o público pôde observar as primeiras obras com ímpetos modernos, marcadas pelo tom expressionista e, também, obras produzidas no final de sua vida, pinturas bucólicas e que beiravam o primitivismo. Compreende-se o percurso de Anita, presente na exposição, pelas palavras da própria artista: “Procurei todas as técnicas e voltei à simplicidade, diretamente, não sou mais moderna nem antiga, mas escrevo e pinto o que me encanta”.

Di Cavalcanti
Em 2012, o MON realizou a exposição de 74 obras de Di Cavalcanti intitulada “Di Cavalcanti, Brasil e Modernismo”, uma das maiores exposições até então realizadas sobre o artista. O público pôde entrar em contato com obras inéditas do artista e com outras já consagradas, como “Cinco Moças de Guaratinguetá”.

John Graz (1891-1980)
John Graz, artista suíço radicado no Brasil e considerado um dos introdutores do estilo art déco no país, participou com sete obras na exposição da Semana de Arte Moderna de 1922. Além de pintor, Graz conquistou reconhecimento como arquiteto de interiores e designer de móveis. Em 2010, o MON apresentou a exposição “John Graz”, que mostrava desenhos, pinturas, esculturas e móveis criados por ele, num total de 108 peças que testemunhavam sua versatilidade.

Modernismo
Em 2016, o MON recebeu a exposição “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz”. Foram expostas 76 obras produzidas entre as décadas de 1920 e 1960 por diversos artistas modernistas que vieram na esteira dos acontecimentos da Semana de Arte Moderna de 1922. A exposição contou com obras de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Victor Brecheret e Vicente do Rego Monteiro, artistas que participaram da exposição de arte daquela semana.
O catálogo da exposição “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz” está à venda na loja do MON, assim como outros de exposições vinculadas ao modernismo, como “Anita Malfatti”, “John Graz”, “Di Cavalcanti - Brasil e Modernismo”, “Luiz Sacilotto” e “Abraham Palatnik”.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço
Museu Oscar Niemeyer (MON)
www.museuoscarniemeyer.org.br
@museuoscarniemeyer

No mês de aniversário, MON abre em todas as segundas-feiras

Além dos dias comuns de funcionamento (terça a domingo), o Museu Oscar Niemeyer (MON) abre também em todas as segundas-feiras de novembro, das 10h às 18h – inclusive no feriado de Proclamação da República (15/11). Para celebrar seu aniversário de 19 anos, comemorado em 22/11, o Museu oferece mais uma opção de dia para que o público visite o local. MON Café e MON Loja também estarão abertos durante todo o mês.

Desde a reabertura do MON, em maio de 2021, uma série de medidas foi adotada para garantir uma visita segura. Entre elas está a substituição de todo o material impresso, como guias e folders, por versões digitais disponíveis em QR codes. O amplo espaço físico de 35 mil metros quadrados faz com que o MON, maior museu de arte da América Latina, seja uma das opções mais seguras de lazer durante a pandemia.

Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação; doadores de sangue; pessoas com deficiência; titulares da ID Jovem e portadores de câncer com documento comprobatório). Menores de 12 anos, maiores de 60 anos, jornalistas, taxistas credenciados à URBS, membros da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (APAP) e membros do International Council of Museums (ICOM) têm direito a entrada gratuita, mediante apresentação de documento que comprove a condição.

Para a exposição “OSGEMEOS: Segredos”, não há bilheteria física e as vendas são exclusivas pelo site – é necessário agendamento de horário. O bilhete dá direito também a visitar todas as mostras do MON. Para ver somente as demais exposições, o ingresso pode ser adquirido na bilheteria física até 17h30 ou on-line (esse ingresso não inclui a exposição “OSGEMEOS: Segredos”).

EM CARTAZ
Várias exposições estão em cartaz atualmente no MON. São elas: “Afinidades”; “OSGEMEOS: Segredos”; “Concurso como Prática: A Presença da Arquitetura Paranaense”; “Mens Rea: A Cartografia do Mistério”, de Mac Adams; “África, Expressões Artísticas de um Continente”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Segunda Edição”; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Luz ≅ Matéria”; “Espaço Niemeyer”; “Cones” e obras do Pátio das Esculturas.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

SERVIÇO
Museu Oscar Niemeyer
Em novembro, aberto todos os dias
Das 10h às 18h
Rua Marechal Hermes, 999
www.museuoscarniemeyer.org.br

MON realiza exposição inédita da designer Cláudia Moreira Salles

O Museu Oscar Niemeyer (MON) abre ao público no dia 19/11, na Sala 2, a exposição “Forma e Matéria”, da designer brasileira Claudia Moreira Salles. Com 44 peças, sendo três inéditas, ficará em cartaz até o dia 13 de março de 2022. A mostra, idealizada por Katia D'Avilezz, tem curadoria de Waldick Jatobá.

A realização é um passeio pelo processo criativo e artesanal de peças de mobiliário, objetos e luminárias que flertam entre o design autoral e o minimalismo construtivo. A estética contemporânea e artesanal, desenvolvida durante a trajetória da designer, é apresentada na exibição por meio de peças criadas dos anos de 1990 até os dias de hoje, que mesclam materiais como madeira – tão fundamental na carreira de Claudia –, pedra bruta, mármore, metal e fibra.

“Estudiosa de materiais variados, Cláudia entrega peças com equilíbrio perfeito entre peso e leveza, entre contemporaneidade e técnicas tradicionais, sempre com delicada brasilidade. Seu design refinado muito se aproxima da arte”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

Ela comenta que, ao realizar essa mostra, o MON cumpre seu propósito de sensibilizar as pessoas para a arte e pela arte. “Faz parte da missão do museu, além de colecionar e expor, proporcionar experiências transformadoras e diálogos entre público e arte, o que também é alcançado com esta exposição”, diz a diretora-presidente.

Para a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, a exposição vai instigar e provocar um impacto positivo no público. “Essa ponte que o MON promove com design, arquitetura e outras formas de expressão faz parte da gênese do museu e também da receita do seu imenso sucesso. Esse interessante diálogo que Cláudia Moreira Salles estabelece entre forma e função, arte e design, nos coloca constantemente na posição de espectadores surpreendidos e maravilhados”, afirma.

Com criações que são um exercício da capacidade de adaptação de um móvel ou objeto, Claudia Moreira Salles subverte o conceito que a forma segue a função e lança, assim, um novo olhar para o design. Móveis que podem ser esculturas e objetos que ocupam o lugar de obras de arte. Fazem parte desse universo mesas de centro, mancebos, poltronas, mesas, bancos, carrinho de chá (que não tem pregos nem parafusos), luminárias e objetos como fruteiras, castanheiras, entre outros, cada um com sua especificidade que transita entre a elegância e a originalidade.

Processo criativo
Mesmo que a exposição seja uma viagem nas produções de Claudia Moreira Salles ao longo do tempo, a expografia não segue uma ordem cronológica – pelo contrário, ela é organizada pela afinidade do processo criativo de cada peça. As compilações vão se revelando aos poucos na exposição, que é dividida por telas, que instigam o visitante a conhecer as criações que estão atrás delas.

As paredes da sala de exposição também se tornaram uma obra de arte. Nelas estão expostos os processos de concepção das peças, com ilustrações, croquis e fotos de maquetes. “Ao observar essas informações, o visitante pode compreender o caminho percorrido até que a peça se materialize e entender que as ideias nem sempre começam e terminam iguais”, explica Claudia Moreira Salles.

Sintonia Fina
Também faz parte da exposição a “Coleção Sintonia Fina”, uma linha de luminárias de mesas, pé e teto que são produzidas com madeira de demolição, cobre e nióbio (metal raro encontrado no Brasil). Os objetos apresentam um contraste entre linhas retas e arredondadas, entre o quente e o frio dos materiais usados e o equilíbrio entre as cumbucas e discos de nióbio e as hastes finas de cobre. Inclusive, uma curiosidade: a variedade de cores das luminárias é obtida por um processo de anodização e da voltagem utilizada em cada uma delas. Estes também são objetos que harmonizam tranquilamente entre a arte e o design, muito característicos de Claudia.

“Foi uma surpresa e uma alegria receber o convite do Museu Oscar Niemeyer para expor ‘Forma e Matéria’. É tão significativo por ser justamente um museu que valoriza e organiza exposições de design. Além disso, Curitiba é uma cidade que tem tradição com a arte e realizar algo aqui, neste momento, é uma espécie de ressureição, e a arte tem esse poder”, diz a designer.

Claudia Moreira Salles
Claudia Moreira Salles é designer formada, em 1978, pela Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro. Trabalhou no Instituto de Desenho Industrial do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e atuou na equipe de designer da Escriba (indústria de móveis). Aos poucos começou a se dedicar a projetos mais artesanais e autorais, especialmente com a madeira. Primeiramente, criou peças para a Nanni Movelaria e, mais tarde, passou a desenhar móveis para Etel Carmona. Com o tempo, estendeu a colaboração com outras marcas, como Casa 21, Firma Casa, Dpot, Riva, Bertolucci e Lumini. Fora do Brasil, a designer é representada pela Espasso, com sede em Nova York (EUA).

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço:
Exposição “Forma e Matéria”, de Claudia Moreira Salles
De 19 de novembro a 13 de março
Sala 2
Museu Oscar Niemeyer (MON)
www.museuoscarniemeyer.org.br

MON leva “O Mundo Mágico dos Ningyos” a São José dos Pinhais

O Museu Oscar Niemeyer (MON) leva a São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, a exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos”, uma versão da que está em cartaz no Museu. A mostra poderá ser vista a partir de 11 de junho, no Museu Atílio Rocco.

“Uma das maiores coleções de arte asiática da América Latina, que pertence ao acervo do Museu Oscar Niemeyer (MON) graças a uma generosa doação feita pelo professor Fausto Godoy, apresenta-se aqui num novo recorte”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

“O Mundo Mágico dos Ningyos” traz para perto do público a singular coleção de bonecos japoneses que, naquele país, extrapola o lúdico infantil. Muito mais do que brinquedos, são objetos de forte simbologia, revelam os costumes e a cultura do Japão.

Fausto Godoy, que assina a curadoria da exposição, explica que os Ningyos ocupam um lugar diferente na sociedade japonesa, em relação aos bonecos no Ocidente. “Para nós, eles são brinquedos, enquanto no Japão são objetos cheios de significados milenares, que evocam uma atmosfera mágica e ritualística”, diz. “São muito valiosos, frágeis e guardados como tesouros de família.”

Tradicionalmente, os Ningyos são presentes utilizados para desejar longevidade, saúde e fertilidade aos recém-nascidos. Também são exibidos pelas famílias em datas especiais e a eles se atribui a missão de proteger e purificar as casas que os recebem.

O significado da palavra Ningyo é “forma humana”: nin (humano, gente) e gyo (forma). “Esses objetos aqui apresentados atravessaram os últimos 200 anos do Japão e mostram um viés pouco explorado, mas extremamente rico, da alma e da cultura japonesas”, comenta Godoy.

Sobre o MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo e Moinho Anaconda.

Serviço:
“O Mundo Mágico dos Ningyos”
Período expositivo: 11 de junho a 18 de julho
Museu Atílio Rocco (Rua Quinze de Novembro, 1.660)
www.museuoscarniemeyer.org.br

MON estará aberto também às segundas-feiras

O Museu Oscar Niemeyer (MON) tem uma novidade aos seus visitantes: a partir de 24 de maio, passará a abrir também às segundas-feiras. A iniciativa tem o objetivo de oferecer mais uma opção para que o público visite o local em segurança, dentro do rígido protocolo sanitário que, entre outras questões, determina a limitação de pessoas para garantir o distanciamento seguro durante a pandemia.

De acordo com a determinação da Superintendência de Cultura do Paraná, o MON estará fechado neste sábado e domingo (22 e 23/5).

“A ideia é oferecer um dia a mais da semana como opção para que o público visite o MON em segurança e tranquilidade”, explica a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika.
Ela lembra que um dos itens do rigoroso protocolo sanitário aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde prevê público reduzido e limites individuais em cada sala expositiva, de acordo com o tamanho de cada uma.

O amplo espaço físico de 35 mil metros quadrados faz com que o MON, maior museu de arte da América Latina, seja uma das opções mais seguras de lazer durante a pandemia.
“É importante que o Museu continue sendo um espaço vivo e atuante e que a arte levada até o público possa ter um papel inspirador”, comenta Juliana. “Além de conteúdo, o Museu oferece aos visitantes leveza, entretenimento e descontração de maneira muito segura”, diz.

Outra medida adotada foi a substituição de todo o material impresso, como guias e folders, por versões digitais, disponíveis por QR codes. O protocolo completo de segurança do MON está disponível aqui: bit.ly/protocolomon.

Conteúdo
Várias exposições estão em cartaz atualmente no MON. São elas: “A Travessia do Desastre”, de François Andes; “Schwanke, uma Poética Labiríntica”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Segunda Edição”; “Japonésia”, de Naoki Ishikawa; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Luz ≅ Matéria”; “África, Mãe de Todos Nós”; “Museu em Construção”; “Espaço
Niemeyer”; “Cones” e obras do Pátio das Esculturas.

Sobre o MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo e Moinho Anaconda.

Serviço:
Museu Oscar Niemeyer
Aberto ao público: de segunda a sexta, das 10h às 18h
www.museuoscarniemeyer.org.br