Referência em dança contemporânea, Corpo de Dança do Amazonas chega à Caixa Cultural Curitiba com dois espetáculos gratuitos

Projeto Circulação Amazônia tem apresentações gratuitas e os ingressos devem ser retirados uma hora antes de cada sessão

Espetáculo Rios Voadores tem apresentações gratuitas - Cred Michael Dantas
De 29 de fevereiro a 3 de março, a CAIXA Cultural Curitiba recebe o projeto Circulação Amazônia, reunindo dois espetáculos distintos realizados pelo Corpo de Dança do Amazonas, referência em dança contemporânea no Norte do Brasil e com 25 anos de trajetória, sendo “Rios Voadores” e “Caput – Art 5º”, dirigidos por Mário Nascimento.

Trazendo à cena a importância da preservação do meio ambiente como ponto crucial para o equilíbrio do planeta, o espetáculo “Rios Voadores”, de Rosa Antuña, faz referência ao fenômeno em que uma volumosa massa de vapor de água vinda do oceano é somada à transpiração da floresta, contribuindo para a ocorrência de chuva em outras regiões do Brasil. As apresentações são gratuitas e ocorrem de 29 de fevereiro a 1º de março, às 20h. A distribuição de ingressos ocorre uma hora antes de cada apresentação.

Já “Caput – Art 5º”, de Jorge Garcia, traz uma reflexão por meio da dança, em que os bailarinos conduzem a peça e instigam o público, sobre o importante artigo da Constituição Brasileira, que assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, remetendo a uma sociedade utópica e ideal - embora a sua aplicação não ocorra de forma espontânea e com tanta facilidade na vida real. As apresentações são gratuitas e ocorrem nos dias 2 e 3 de março, às 20h e às 19h, respectivamente. Uma hora antes de cada sessão inicia a distribuição de ingressos.

O projeto Circulação Amazônia é apresentado pela CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280) em continuidade ao Programa de Ocupação dos Espaços Culturais do banco, lançado em setembro de 2023.

Projeto Circulação Amazônia na CAIXA Cultural Curitiba - Cred Michael Dantas
Sobre Corpo de Dança do Amazonas

A companhia foi criada em 1998 pelo Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Cultura, para compor os corpos artísticos do Teatro Amazonas. É referência em dança contemporânea no estado e na região Norte do país, mantendo uma programação artística com repertório diverso. Ao longo desses 25 anos, o Corpo de Dança do Amazonas vem construindo um patrimônio material reconhecido nacionalmente, com mais de 60 obras realizadas com a colaboração de artistas brasileiros e estrangeiros, que mostram a cultural local por meio da dança contemporânea, ressaltando a diversidade existente na Amazônia.

Incentivo à cultura

A última edição do Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural ocorreu em 2018. Retomando o apoio do banco à produção artística e cultural brasileira, a CAIXA investirá o total de R$ 30 milhões para a ocupação das unidades, no período de setembro de 2023 a março de 2024. Por meio desse investimento, além de estimular a democratização da cultura, levando ao público uma programação diversa com preços acessíveis, o banco ajuda a aquecer o mercado cultural e a economia, gerando emprego e renda
A CAIXA Cultural desenvolve, há 42 anos, ações voltadas à difusão da cultura brasileira: de oficinas de arte-educação à promoção de espetáculos de música, dança e teatro, além de exposições de obras de arte e do Acervo CAIXA nas galerias. Além da programação presencial nas unidades, a instituição promove atividades on-line, como mediações e cursos de formação.

SERVIÇO:
Circulação Amazônia: Corpo de Dança do Amazonas 25 anos
Endereço: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: 29 de fevereiro a 3 de março de 2024
Horário: sexta e sábado, 20h; domingo, 19h
Ingressos: distribuição gratuita de ingressos 1h antes do espetáculo
Classificação indicativa: livre
Acesso para PCD
Informações: (41) 4501-8722 | www.caixacultural.gov.br

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Programa acelera negócios com impacto positivo na Grande Reserva Mata Atlântica

Ao todo, 15 empreendimentos que atuam em pelo menos um dos 50 municípios da região passarão por capacitação e mentoria gratuitas, visando potencializar os benefícios gerados ao meio ambiente e à sociedade. As três iniciativas mais bem avaliadas no final do processo receberão, ao todo, R$ 20 mil

Empreendedores de negócios que promovem impacto positivo para a proteção da natureza e para o desenvolvimento socioeconômico na região da Grande Reserva Mata Atlântica – o maior remanescente contínuo do bioma no Brasil, englobando áreas em São Paulo, Paraná e Santa Catarina – podem se inscrever a partir desta segunda-feira, 7 de junho, no novo ciclo do Programa Natureza Empreendedora. Ao todo, 15 negócios de impacto serão selecionados para passar por um processo gratuito de capacitação e aceleração. As três iniciativas mais bem avaliadas no final do processo receberão, ao todo, R$ 20 mil. As inscrições vão até 20 de junho.

A 3ª edição da iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, com execução técnica do Sebrae, tem como objetivo fortalecer e dar visibilidade a empreendimentos inovadores que contribuam com a conservação da biodiversidade nos 50 municípios da Grande Reserva. Ao longo de 20 semanas, os negócios selecionados passarão por capacitações de gestão, marketing, finanças, liderança e mensuração de impacto em conservação, em cerca de 30 horas de capacitação e workshops on-line. Cada negócio também terá, a cada semana, duas horas de consultoria individual e uma hora de mentoria para acompanhamento individualizado do desempenho de cada negócio, tirar dúvidas e compartilhar experiências.

“Buscamos empreendedores que queiram aliar seus negócios à conservação ambiental, de forma que seu crescimento também traga maior impacto positivo à manutenção e à proteção da biodiversidade da região”, explica o coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Guilherme Karam. “Temos cada vez mais convicção de que as empresas – assim como governos, organizações da sociedade civil e os cidadãos de forma geral – necessitam gerar impacto ambiental positivo a partir de suas atividades. Sem um planeta saudável não é possível que os negócios prosperem. Queremos ‘acelerar’ esses negócios que preservam a Mata Atlântica.”

São elegíveis ao iniciativas sediadas nos seguintes municípios: Apiaí, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Capão Bonito, Eldorado, Guapiara, Ibiúna, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itaóca, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Juquitiba, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Peruíbe, Piedade, Pilar do Sul, Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sete Barras e Tapiraí (SP); Adrianópolis, Antonina, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá, Piraquara, Pontal do Paraná, Quatro Barras, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná (PR); Campo Alegre, Corupá, Garuva, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville, São Bento do Sul, São Francisco do Sul e Schroeder (SC).

O formulário de inscrição e mais informações podem ser acessados no site https://www.sebraepr.com.br/natureza-empreendedora/. Ao final do Programa Natureza Empreendedora, os negócios passarão por uma banca que avaliará critérios de viabilidade técnica e econômica, impacto ambiental positivo, visão de futuro, envolvimento com a comunidade local e time e parceiros estratégicos. O primeiro colocado receberá R$ 10 mil, o segundo e o terceiro, R$ 5 mil cada.

Natureza Empreendedora
Iniciado em 2018, o Programa Natureza Empreendedora foi estruturado a partir da identificação do potencial empreendedor da região aliado à conservação da Mata Atlântica. No ano passado, os três negócios vencedores do programa foram, o delivery on-line Olha o peixe!, que conecta a pesca artesanal e o consumidor, impactando positivamente a economia das comunidades pesqueiras, os estoques pesqueiros, a informação de qualidade sobre espécies e alimentos e o consumo consciente; a cervejaria artesanal Porto de Cima Brewing, que mantém a floresta protegida, usa ingredientes de espécies nativas, fomenta a economia local e divulga a fauna e a flora da região nos rótulos de seus produtos; e a empresa turística Ekoways, que trabalha com turismo regenerativo e se propõe a incentivar uma mudança de valores e um olhar de sustentabilidade para toda a cadeia do turismo, impactando positivamente as comunidades visitadas, as boas práticas de gestão de resíduos e a educação ambiental.

Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

Os seres humanos como parte do meio ambiente Valéria Pilão

O meio ambiente é tema que a cada década se avoluma no espaço político e econômico e muito se tem discutido sobre medidas para protegê-lo. A ordem econômica brasileira, prevista na Constituição da República de 1988, está fundada em alguns princípios e, dentre eles, está a defesa do meio ambiente. Na mesma Carta está previsto que a propriedade rural deve atender a função social na mesma medida em que deve preservar o meio ambiente.
Ainda, para conferir status constitucional ao tema, há um capítulo específico, no artigo 225, afirmando que se impõe ao poder público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado ao qual todos têm direito, tanto as gerações presentes como as gerações futuras. Interessante notar que, o documento máximo da República impõe que as medidas sejam guiadas a atender a salvaguarda do meio ambiente a fim de garantir condições de vida aos humanos ainda vindouros.
No Rio de Janeiro, em 1992, a “Declaração do Rio sobre o meio ambiente e desenvolvimento” reafirmou a “Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano”, adotada em Estocolmo em 16 de junho de 1972, e elevou o patamar da discussão, consolidando o tema como de alta importância para os países signatários, incluso o Brasil.
Vale lembrar que em 1987 foi divulgado o documento final da Conferência de Estocolmo, chamado de Relatório “Nosso Futuro Comum” e reconhecido como “Relatório Brundtland” em razão do sobrenome da então primeira-ministra norueguesa, Gro Harlem Brundtland (1939-), e foi neste documento que houve efetiva aproximação entre direitos humanos e meio ambiente, impondo a integração dessa temática às agendas políticas nacionais.
A Agenda 2030, voltada para o desenvolvimento sustentável, mostra a construção histórica de instrumentos protetivos do meio ambiente e a preocupação da Organização das Nações Unidas e, portanto, de seus países membros, com o debate e a necessidade de implementação de políticas públicas com esse viés.
Há sérios e profundos debates sobre sua definição que não cabem nesta oportunidade. De qualquer forma, vale dizer que ao falar em meio ambiente a compreensão contida é que se trata de todos os organismos vivos e não vivos do planeta Terra e que, se atingidos, afetaram o conjunto da fauna, da flora e dos seres humanos. Fazem parte, portanto, as águas, o clima, as florestas, os desertos, o ar, o espaço, o petróleo, etc. Ademais, soma-se a isso, a forma como produzimos e ordenamos rejeitos, o modo como conduzimos a produção de alimentos no campo, por exemplo.
Na declaração de 1972 ficou consagrado que o homem é construtor e obra do meio ambiente, na mesma medida em que dele se vale para o seu sustento material bem como para o seu desenvolvimento intelectual, moral, social e espiritual. Os seres humanos, portanto, são parte desse todo e dependentes de uma gestão sustentável do meio ambiente.
Não à toa, o primeiro documento de destaque da ONU que compromete a todos os países membros é chamado de “Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano”. Assim, saber-se membro dessa coletividade inescapável é o primeiro passo para a manutenção de um planeta habitável, garantindo saúde para as gerações presentes e futuras.

(*) Valéria Pilão é doutora em Ciências Sociais e professora do curso de Sociologia da Área de Humanidades do Centro Universitário Internacional UNINTER

Semana do Meio Ambiente: Tendência futurista, construções sustentáveis reforçam importância de preservar o meio ambiente

GT Building

Brasil é o 4º país do mundo com mais certificações de edifícios com práticas de sustentabilidade, como reutilização da água da chuva e energia solar

O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado em 5 de junho, mas toda a primeira semana desse mês é dedicada a lembrar ao mundo a importância de preservar o ecossistema. Alguns setores econômicos têm se mostrado mais adeptos de incorporar práticas sustentáveis ao desenvolvimento progressista da área, como é o caso do mercado imobiliário.

De acordo com o levantamento de 2019 do US Green Building Council (USGBC), criador do sistema LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, em português) de classificação de edifícios sustentáveis, o Brasil ocupa a 4ª posição entre os dez países e regiões fora dos Estados Unidos com maior área certificada LEED. O país possui mais de 1.450 projetos certificados pelo LEED, que são avaliados de acordo com uma séria de requisitos impostos pelo órgão.

A utilização da água da chuva, a implementação de painéis de energia solar e gestão de resíduos estão entre as práticas de sustentabilidade predial, mas o processo começa antes mesmo do edifício ser construído. Uma obra sustentável leva em consideração todo o projeto, desde o planejamento até eventuais manutenções após a entrega. Sendo assim, outras medidas já são previamente determinadas, como a minimização do uso de matérias-primas levando ao reaproveitamento de materiais e à utilização de fontes renováveis e recicláveis, que tenham baixo impacto ambiental até mesmo com relação ao transporte.

Segundo João Vitor Gallo, sócio da Petinelli –empresa de consultoria em sustentabilidade para certificação de edificações LEED e WELL– o futuro das construções sustentáveis é muito promissor e nem um pouco distante da realidade atual. “Estamos numa era onde os recursos naturais estão cada vez mais escassos e a demanda por energia só cresce, contribuindo para o aumento do custo ao usuário final. Nesse cenário, construir melhor, gastando menos recursos, economizando dinheiro do usuário e trazendo um espaço mais saudável é um caminho sem volta. Em alguns estados norte americanos já é lei certificar prédios públicos e no Brasil isso está se tornando um padrão de mercado. Assim como os selos que encontramos em equipamentos eletroeletrônicos, a certificação de edifícios sustentáveis torna-se, cada vez mais, um requisito obrigatório para o comprador”, explica.

Exemplos de edifícios verdes em meio às cidades grandes

Ainda em fase de construção, o Bosco Centrale, empreendimento da GT Building em parceria com Teig Empreendimentos e a Gadens Incorporadora, é um lançamento de alto padrão que está localizado em uma das mais importantes vias do coração de Curitiba. Todos os apartamentos foram planejados para usufruir do bosque vertical instalado em toda a parte exterior do edifício, o que gera mais frescor, aconchego e noção de sustentabilidade. O empreendimento é o primeiro da cidade a possuir esse visual contemporâneo de bosque vertical habitável. Além disso, está em processo de certificação do GBC Condomínio.

O renomado arquiteto paisagista, Benedito Abbud, responsável pelo projeto arquitetônico do Bosco Centrale, diz que o empreendimento é rico em detalhes criativos e inovadores. “Seguindo tendências internacionais, a presença da natureza marca o projeto. Além da preocupação visual e física, também nos atentamos a um termo denominado biofilia, que nada mais é do que uma estratégia para reconectar as pessoas com a natureza e o ecossistema. O termo é um complemento para a arquitetura verde, que diminui o impacto ambiental do mundo construído e utiliza design inteligente para criar espaços mais naturais e preservados nas cidades”, ressalta.

Além disso, o empreendimento irá utilizar a tecnologia de irrigação Bubbler (termo americano que significa borbulhamento – em tradução livre) pois sua adoção é fácil, de baixo custo e funciona por energia gravitacional. Ou seja, não precisa de energia de bombeamento de água porque trabalha numa pressão muito baixa, o que é visto como mais um fato inovador e sustentável.

Já do outro lado do mundo, na Austrália, foi lançado em 2013 o One Central Park para ser a parede viva mais alta já construída. Os responsáveis pelo projeto são o expert em jardins verticais Patrick Blanc e o renomado arquiteto Jean Nouvel. A vegetação cobre os 166m de altura dos dois prédios residenciais em Sidney e as espécies são divididas entre plantas nativas do país e outras exóticas. Outra inovação foi a instalação de um heliostato entre as duas torres, que possui espelhos que se movimentam para que a luz solar seja refletida para o jardim e para outras áreas do prédio, gerando iluminação natural ao longo do dia.

Sobre a GT Building

A partir de um conceito inovador, aliado à tecnologia, modernidade, qualidade e diferentes projetos de vida, a GT Building faz parte do grupo GT Company, que desde 2017 empreende no setor imobiliário em Curitiba por meio da GT Invest. Com foco na construção de alta qualidade, nos comprometemos com a excelência, ideias inovadoras guiadas pelas mãos dos líderes, a incorporadora chega como uma das maiores empresas do ramo em Curitiba, com 20 empreendimentos em diferentes fases, entre eles o Denmark, Bosco Centrale e o Maison Alto da Glória. Para saber mais, acesse: www.gtbuilding.com.br

Divulgação cultural vence barreiras na quarentena

Lívia Zeferino*

Enquanto estamos em casa enfrentando um alto nível de ansiedade quanto à saúde de nossas famílias e em relação ao futuro, algumas pessoas sintonizaram suas antenas criativas e estão nos oferecendo formas de lidar um pouco melhor com o isolamento.
São os artistas, essa classe muitas vezes mal compreendida, mas que tem conseguido romper barreiras neste momento de quarentena. Graças ao trabalho sensível e à interação com diversos públicos, caíram muros de separação relacionados, principalmente, ao preconceito e à tecnologia.
Temos o exemplo da Orquestra Sinfônica do Paraná, que gravou uma versão emocionante para o “Trenzinho do Caipira” de Villa-Lobos, com cada músico em sua casa e a regência do maestro Stefan Geiger, feita diretamente de sua residência na Alemanha. Ao final, a cantora e atriz Uyara Torrente faz um solo da canção escrita por Edu Lobo. O resultado ficou tão bem-acabado que logo viralizou, de forma a alcançar espectadores que jamais estiveram na plateia de um concerto.
O caso do teatro é ainda mais emblemático. Em sua luta por ampliar audiências e ultrapassar estigmas, grupos como o curitibano Ave Lola iniciaram novas formas de alcançar seus fãs e públicos ainda mais abrangentes. A solução encontrada durante o período de isolamento foi criar a websérie “Viver no teatro em tempos de reclusão”, com depoimentos sobre dramaturgia e o fazer teatral, que envolveram quase 500 visualizações a cada capítulo.
As visitas digitais a museus também têm permitido um vínculo maior com as artes visuais, com destaque para o envolvimento de famílias ao redor do mundo na recriação de obras de arte dentro de casa, em fotografias pitorescas.
Esse papel do artista de agregar multidões, ao mesmo tempo em que fala individualmente aos corações, sempre foi fundamental, mas talvez estivesse um tanto quanto soterrado em nosso dia a dia de correrias pelo mundo. A arte é um dos poucos atalhos para a reflexão, rumo à calma interior que leva à transformação e mudanças de pensamento e comportamento.

Ela tem esse poder. Seja por meio da música, da dança, do teatro, um poema ou uma gravura. E mesmo nesse período tão conturbado, é muito importante que o artista continue ativo. A arte vive disso, ela não entra em “suspensão de contrato”.

Além de essas iniciativas ajudarem quem está em casa com muita ansiedade e, por que não, solidão, o ato de refletir decorrente da experiência artística traz mais calma a respeito do futuro – a vida não será a mesma depois. E o que você vai fazer dela?

É possível dizer que esse engajamento entre público e artistas sairá da quarentena para ficar, com um novo valor para a arte. É importante, porém, que a comunicação e divulgação que estão sendo realizadas neste momento não sejam negligenciadas depois, e nada melhor do que contar com apoio profissional para isso, pensando em um planejamento mais amplo de marketing cultural e digital.

É claro que a arte presencial nunca será substituída, mas a experiência que os próprios artistas estão tendo com a tecnologia tem trazido novos recursos a eles, de forma a agregar para sua criação agora e no pós-pandemia.

Esses são exemplos de como a arte nos ajuda na crise e como ela quebra barreiras – é o momento para a arte virar o jogo e mostrar sua verdadeira cara: da solidariedade, proximidade e engajamento.

* Lívia Zeferino é jornalista, atriz e especialista em comunicação cultural da Smartcom – Inteligência em Comunicação.

Sobre a Smartcom: Agência de comunicação sediada em Curitiba, a Smartcom oferece serviços de gerenciamento e conteúdo para redes sociais, assessoria de imprensa internacional, design, endomarketing e auditoria de posicionamento interno e externo. Com braços na Alemanha, Argentina e no interior do Paraná, além de profissionais de comunicação qualificados, garante a conexão entre os pontos envolvidos no segmento do Business to Business, que envolvem newsletters, revistas institucionais internas e externas, informativos, bem como ações de relacionamento individualizado com influenciadores digitais e da mídia. O portfólio de clientes é composto por companhias das áreas de Papel e Celulose, Tecnologia, Meio Ambiente, Saúde, Cultural, Terceiro Setor, Alimentação, Automotivo, Comércio e Indústria, Trânsito & Transporte e Direito.

Horta Orgânica no Santa Mônica Fotos crédito: Denis Ferreira Netto

SANTA MÔNICA CLUBE DE CAMPO E ASSOCIADOS DOAM ALIMENTOS ORGÂNICOS A ENTIDADES FILANTRÓPICAS DURANTE PANDEMIA

Momento de união, caridade e empatia. Para ajudar de maneira solidária a atravessar este período de pandemia, por conta do novo coronavírus, o Santa Mônica Clube de Campo e associados, por meio de uma iniciativa da Diretoria do Meio Ambiente, doarão a entidades filantrópicas os alimentos orgânicos produzidos pelas hortas dos associados que integram o Projeto Vida Rural. A entrega ocorrerá na sexta-feira, dia 24 de abril, a partir das 14h, na portaria 02, às instituições parceiras cadastradas no Departamento de Ação Social do Clube. Os colaboradores envolvidos estarão seguindo todas as recomendações de segurança para proteger a todos.

De acordo com o Diretor de Meio Ambiente do Santa Mônica, Sebastião Almir Serenato, esta atitude solidária acontecerá devido a suspensão das atividades do clube, que foi estendida até 5 de maio. “Como nossa horta orgânica têm a participação dos associados, que apreciam a natureza e gostam de mexer e trabalhar com a terra, e nesses dias eles não estão podendo frequentar o clube, por conta do isolamento social recomendado, decidimos com o apoio de todos, ajudar as entidades que estão precisando de doações, especialmente alimentos”, declara.

E o Gerente de Meio Ambiente do Santa Mônica, Perci Jorge Neto, comenta que a variedade e quantidade de alimentos produzidos pela horta orgânica como tomate, cenoura, batata, brócolis, podem ajudar as entidades a reforçar e incentivar uma dieta saudável e balanceada fortalecendo a imunidade das pessoas.

Santa Mônica Clube e o Meio Ambiente

Com mais de 72 alqueires e uma extensa área de preservação ambiental da Mata Atlântica, e pensando sempre na sustentabilidade, na convivência harmoniosa com o Meio Ambiente, no bem-estar e na saúde das pessoas, várias iniciativas são adotadas pela Diretoria do Clube. Uma dessas iniciativas de sucesso há 30 anos é o projeto Vida Rural que oferece aos associados canteiros em uma grande horta orgânica onde o associado horticultor planta e colhe a produção de flores, frutos e cultivo de verduras e legumes sem agrotóxicos.

Marca brasileira de cosméticos veganos lança linha de xampus sólidos

Desenvolvidos pela NESH, os produtos feitos artesanalmente com ativos naturais, são uma alternativa sustentável e menos agressiva ao corpo e meio ambiente

CURITIBA, 21/01/2020 – A difusão de produtos e práticas de consumo conscientes e ecológicas tem ganhado cada vez mais espaço na indústria de estética e cosmética. Dos cuidados básicos de higienização a maquiagens e itens para corpo e rosto, o setor tem apostado em novas formas de produzir e oferecer itens de beleza e bem-estar. Pensando em disponibilizar soluções sustentáveis com alternativas menos agressivas ao corpo e meio ambiente, a NESH, marca de cosméticos veganos e naturalmente artesanais, desenvolveu uma linha exclusiva de xampus e condicionadores sólidos para todos os tipos de cabelo.

Com um formato que lembra uma barra de sabonete, os xampus e condicionadores da NESH, são produzidos com ativos naturais sem adição de elementos nocivos ou ingredientes sintéticos em sua composição, o que permite a limpeza e o tratamento ideal para que e fios reestabeleçam o equilíbrio natural.

São quatro opções de xampus vegetais em barras de 80g: o bioDetox, desenvolvido com carvão ativado, lama vulcânica e castanha, além de óleos essenciais de menta, laranja doce e May Chang que proporciona uma limpeza profunda; o Reviva, feito com patauá, mulateiro e abacate e também óleos essenciais de alecrim, lavanda e capim limão, ideal para cabelos enfraquecidos e finos; o Wave, especial para cabelo cacheado normal a seco e composto por pracaxi, tucumâ, murumuru e óleos essenciais de cedro, lavanda e malaleuca; e o Reset, direcionado para fios mistos e oleosos e produzido com copaíba, maracujá e bacuri, além de óleos essenciais de malaleuca, alecrim e eucalipto, que promove uma antisséptica e anti-inflamatória. E também uma opção de condicionador sólido de 55g, para todos os tipos de cabelo, que possui aloe vera, pracaxi e murumuru em sua composição, e ainda óleos essenciais de capim limão e laranja doce.

Livres de sulfatos, petrolatos, parabenos, gordura animal e flatatos, os xampus oferecem benefícios para a saúde dos fios, do couro cabeludo e também do meio ambiente, já que os resíduos que são despejados na natureza não são prejudiciais. Além disso, diferente das opções tradicionais encontradas no mercado, toda a linha produzida pela NESH é biodegradável e embalada com celofane vegetal e papel reciclado e usa pouca ou quase nenhuma embalagem plástica. “As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o impacto ambiental de suas escolhas de consumo focados em aderir a hábitos de menor impacto ambiental no cotidiano, e não há dúvidas de que rever as formas convencionais de consumo na indústria da beleza é um dos passos de grande importância para fazer a diferença no futuro”, comenta o idealizador da marca, Thiago Pissaia.

Como usar?

Devido ao formato, o método de utilização diferencia bastante das formas tradicionas, Pissaia dá algumas dicas importantes: “A barra precisa ser friccionada ao couro cabeludo úmido até fazer espuma. Depois é só massagear. Após a utilização, o usuário por utilizar um condicionador natural ou, até mesmo, enxaguar com vinagre para equilibrar o pH dos fios”, detalha. “O uso do xampu natural requer um período de adaptação, que varia dependendo do cabelo. Nos primeiros dias é normal o cabelo ficar pesado até que o equilíbrio se estabeleça. Após essa adaptação o cabelo fica mais equilibrado ao seu natural e não precisa de lavagem todos os dias”, complementa.

Além dos xampus e condicionadores sólidos, a NESH, que conta com loja física na cidade de Curitiba, oferece uma linha completa de cosméticos de ativos naturais com sabonetes vegetais com argila e óleos essenciais, sabonetes variados de frutas e sais de banho efervescentes.

Os produtos da NESH estão disponíveis na loja física localizada na Rua Vicente Machado (nº 288), em Curitiba, ou no site www.neshstore.com.br, que entrará no ar com todas as opções no início de 2020. Mais informações no perfil oficial da marca no Instagram (@nesh.eco.cosmeticos).

Passeio Público atividades gratuitas do Verão Curitiba 2020

O programa de férias da Prefeitura também acontecerá em outros cinco parques da cidade. A partir das 14h deste sábado (11/1), as brincadeiras também serão feitas nos parques Bacacheri, Barigui, Lago Azul, Náutico e Passaúna. O Verão Curitiba segue até o dia 16 de fevereiro. (Veja aqui a programação completa).

“Nossos curitibinhas e suas famílias vão poder se divertir nos nossos parques. Neste ano o Passeio Público, após ser revitalizado pela Prefeitura, também será palco para as brincadeiras”, disse o prefeito Rafael Greca.

A realização do Verão Curitiba é da Prefeitura e envolve várias secretarias, como o Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), Meio Ambiente, Defesa Social e Trânsito, Fundação Cultural de Curitiba e Segurança Alimentar e Nutricional.

Com o aumento da circulação de pessoas nos parques, a Guarda Municipal também irá reforçar as rondas e os patrulhamentos nos parques e praças da cidade.

Lançamento
Este fim de semana marca o lançamento das atividades do Verão Curitiba 2020. Nos seis locais as brincadeiras gratuitas seguem até as 18h. Em caso de chuvas as atividades serão suspensas.

Neste sábado (11/1) e domingo (12/1), as principais atividades estarão concentradas no Passeio Público e no Parque Bacacheri.

No Passeio Público, neste sábado e domingo (11 e 12/1), as crianças vão poder se divertir em brinquedos infláveis, brincar no circuito infantil de bicicleta, xadrez gigante, jogos lúdicos de tabuleiro, espaço infantil com blocos de montar e gangorrinhas, pintura no papel kraft, tênis de mesa e brinquedos inclusivos da Smelj para as crianças com deficiência brincarem juntas.

Mini-pedalinhos
No Parque Bacacheri, o lançamento do Verão Curitiba também será com muita festa e alegria. Das 14h às 18h, as crianças vão se divertir em mini-pedalinhos colocados em uma piscina inflável. Outra atividade “refrescante” será o futebol com sabão em brinquedo inflável e escorregar na lona com água e sabão.

As outras opções de diversão serão o circuito infantil de bicicleta, atividades esportivas com mini-vôlei, mini-futebol, badminton, turnball (jogo com uma raquete e bolinha presa em um suporte), bumerangue, bets, frisbee, frescobol e peteca.

Jogos lúdicos de tabuleiro, xadrez gigante, pingue-pongue, perna de pau, e os brinquedos inclusivos da Smelj também estarão disponíveis.

Barigui, Passaúna, Náutico e Lago Azul
Nos outros quatro parques que participam do Verão Curitiba, o Barigui, Passaúna, Náutico e Lago Azul, o lançamento do programa também será feito nos dias 11 e 12 de janeiro, das 14h às 18h.

Nos quatro locais estarão disponíveis a brincadeira de lona com água e sabão, circuito infantil de bicicleta, mini-vôlei, mini-futebol, badminton, turnball, bumerangue, bets, frisbee, frescobol e peteca. Jogos lúdicos de tabuleiro, xadrez gigante, pingue-pongue, perna de pau, e os brinquedos inclusivos da Smelj também ficarão disponíveis para as crianças.

No Parque Náutico, no Alto Boqueirão, também serão ofertadas gratuitamente vivências de remo e canoagem. Torneios de vela também estão programados para acontecerem no Parque Náutico ao longo do Verão Curitiba.

A prática da canoa havaiana e do stand up paddle poderão ser vivenciadas no Parque Passaúna. Como todas as atividades do Verão Curitiba serão feitas em espaços abertos, em caso de chuvas, as ações serão adiadas.

Brincadeiras durante a semana
Além dos fins de semana, entre os dias 11 de janeiro a 16 de fevereiro, os curitibinhas poderão se divertir com as brincadeiras do Verão Curitiba durante a semana. O Passeio Público, parque mais central da cidade, também terá ações de terça a sexta, das 14h às 18h.

Entre terça a sexta-feira, o Passeio Público terá as seguintes atrações: circuito infantil de bicicleta, jogos lúdicos de tabuleiro, espaço infantil com blocos de montar e gangorrinhas, pintura no papel kraft e brinquedos inclusivos.

A realização do Verão Curitiba é da Prefeitura e do Grupo RIC de Comunicação, e conta com o patrocínio das Farmácias Nissei, Decathlon, MRV e Mega Mania.
Vanessa

Guarda Municipal reforça segurança nos parques da cidade. Na imagem agentes da Guarda Municipal fazem rondas no Passeio Publico. - Curitiba, 09/01/2020. Foto: Daniel Castellano / SMCS
Guarda Municipal reforça segurança nos parques da cidade. Na imagem agentes da Guarda Municipal fazem rondas no Passeio Publico. - Curitiba, 09/01/2020. Foto: Daniel Castellano / SMCS
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A frequência de curitibanos e turistas aos parques da cidade cresce neste mês de férias, sol e altas temperaturas. O aumento nas visitas é de 25% a 30% a mais do que em outros meses do ano, de acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Junto com os visitantes, aumenta a presença de guardas municipais para garantir que o veranista possa se divertir com segurança e organização.

Os parques Bacacheri, Passaúna, Náutico, Barigui e Lago Azul, além do Passeio Público, contam com mais profissionais para apoio das ações de orientação, apoio e socorro ao cidadão.

“Nos pontos mais frequentados, dobramos o efetivo de guardas, com o apoio de módulos móveis. Em alguns parques, o número de profissionais chega a triplicar nessa época do ano”, pontua o superintendente da corporação, Carlos Celso dos Santos Junior.

Nesses locais, ao longo do mês, a Prefeitura vai desenvolver diversas atividades de lazer e de esportes, dentro da programação do Verão Curitiba 2020. O lançamento oficial do evento, com início das atividades, acontece neste fim de semana. Confira aqui a programação.

Novas contratações
O aumento do efetivo nos parques foi possível com a contratação de novos guardas. Dos 380 convocados nos últimos anos, 190 começaram a trabalhar no contato direto com a população no último mês de dezembro.

Era o estágio supervisionado nas ruas, a última etapa do curso de formação, com acompanhamento de profissionais mais experientes. Esses 190 guardas se formam nesta sexta-feira (10/1), em uma solenidade no Memorial de Curitiba, marcada para as 10h30.

Xampus sólidos: a tendência sustentável que tem ganhado o mercado

Produzidos artesanalmente com ativos naturais, os xampus em barra são benéficos para o corpo e o meio ambiente

Indispensável em qualquer lista de cuidados básicos de beleza e bem-estar, o uso do xampu como principal forma de lavar os cabelos é uma prática tão comum a toda rotina de higiene que as opções disponíveis no mercado são incontáveis. A cada temporada, a indústria de artigos de cosmética e beleza desenvolve e disponibiliza novas soluções nesse âmbito, com inúmeras alternativas para os mais variados tipos de fios, resultados e necessidades. Nos últimos anos, o setor viu uma tendência crescer na contramão dos produtos cada vez mais industrializados: a dos xampus sólidos.

Pautado em experiências de autocuidado menos agressivas com o corpo e o meio ambiente, os xampus sólidos seguem a premissa do movimento global “slow beauty”, que propõe práticas de consumo mais conscientes e ecológicas com itens de beleza. A nomenclatura já explica que o formato é a principal distinção do produto para as alternativas mais comuns de xampus. “Embora não seja uma novidade, já que há registros de comercialização deste modelo desde a década de 1970, os xampus sólidos têm se popularizado muito entre os usuários adeptos de um estilo de vida mais natural e sustentável”, comenta Thiago Pissaia, fundador e idealizador da NESH, marca de cosméticos veganos e naturalmente artesanais.

A forma dos xampus sólidos lembra uma barra de sabonete, porém, é elaborado com componentes destinados especificamente aos cabelos. Um dos seus principais atrativos é a significativa redução de elementos nocivos e ingredientes sintéticos em sua composição, comparada as opções líquidas, isso faz com que os xampus sólidos sejam menos agressivos aos fios e couro cabeludo e, também, ao meio ambiente, já que os resíduos que são despejados na natureza não são prejudiciais, sua espuma é derivada da saponificação natural, e também seus ingredientes de limpeza e proteção aos fios é de forma natural. “Além disso, são produtos práticos, duráveis e ricos em ativos naturais que garantem higienização e tratamento livre dos danos provocados por substâncias químicas”, detalha Pissaia.

A NESH, que conta com loja física na cidade de Curitiba, oferece opções de xampus e condicionadores sólidos ‘’sem embalagem’’ ou com embalagem sustentável embalado com papel celofane e papel reciclável para todo tipo de cabelo, além de uma linha completa de cosméticos de ativos naturais com sabonetes vegetais com argila e óleos essenciais, sabonetes variados de frutas e sais de banho efervescentes. Para Thiago Pissaia, dar visibilidade a essa tendência é fundamental para a construção de uma nova forma de consumir. “Mais do que um novo formato, a difusão do uso de xampus sólidos e demais produtos veganos e naturalmente artesanais no dia a dia representa uma quebra no padrão da indústria que torna consciente, a busca pela beleza natural e o bem-estar do corpo e do planeta”, comenta.

Um dos destaques da marca é o Xampu Sólido Detox, desenvolvido com carvão ativado, lama vulcânica e castanha, além de óleos essenciais de menta, laranja doce e May Chang que proporciona uma limpeza profunda. Além das outras três opções de xampus da marca para cabelos oleosos, secos, ondulados e quebradiços. Quanto ao método de utilização do produto, Pissaia dá algumas dicas importantes: “A barra precisa ser friccionada ao couro cabeludo úmido até fazer espuma. Depois é só massagear. Após a utilização, o usuário por utilizar um condicionador natural ou, até mesmo, enxaguar com vinagre para equilibrar o pH dos fios”, detalha. “O uso do xampu natural requer um período de adaptação, que varia dependendo do cabelo. Nos primeiros dias é normal o cabelo ficar pesado até que o equilíbrio se estabeleça. Após essa adaptação o cabelo fica mais equilibrado ao seu natural e não precisa de lavagem todos os dias”, complementa.

Outro ponto que torna os xampus sólidos ainda mais sustentáveis é o fato de usarem pouca ou quase nenhuma embalagem plástica. “As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o impacto ambiental de suas escolhas de consumo focados em aderir a hábitos de menor impacto ambiental no cotidiano, e não há dúvidas de que rever as formas convencionais de consumo na indústria da beleza é um dos passos de grande importância para fazer a diferença no futuro”, completa Pissaia.