Rock in pandemia está no ar: série documental fala sobre os desafios da música durante a quarentena

No episódio X de ‘A tirania da minúscula coroa: Covid-19’, músicos contam como tiveram de se reinventar para buscar alternativas de renda com a impossibilidade de se apresentarem ao vivo
Tercio David Braga
São Paulo, 15 de setembro de 2020. A equipe de produção da Via d'Idea concluiu a montagem do episódio X da documental ‘A tirania da minúscula coroa: Covid-19’, que conta a história sobre como a pandemia e a quarenta atingiram em cheio o rock e, com turnês suspensas por tempo indeterminado, a rotina dos músicos mudou completamente. O capítulo traz depoimentos de nomes importantes do cenário brasileiro do rock n'roll. O novo episódio teve como orientador o jornalista Charley Gima, editor-chefe do Blog FuteRock, que trabalhou em conjunto na construção da narrativa. O vídeo completo está no link:
De acordo com Charley Gima, o mercado de entretenimento e o da música foram muito abalados pela pandemia do Covid-19. O setor de shows foi o primeiro a parar e, consequentemente, deve ser um dos últimos a voltar. Os músicos e bandas de Rock sentiram este efeito devastador em suas vidas e tiveram que se adaptar aos novos tempos, seja realizando lives, tocando covers em collabs ou criando novas músicas.
“A mídia especializada que cobre os lançamentos e os shows de rock também tiveram que ser muito criativos, pois os assuntos tornaram-se escassos. Por incrível que pareça, gravadoras especializadas encararam bem este momento, pois a venda online continuou e muitos fãs aproveitaram para garimpar os discos que faltavam em suas coleções”, conta Gima. “As produtoras, casas de shows e seus funcionários, terceirizados ou não, também sofrem com a escassez de shows, criando uma bola de neve econômico nunca antes visto no setor!
O ano de 2020 pode ser considerado um 'ano morto' para os artistas e produtoras, mas vamos pensar positivo e aprender com está situação, entender que fãs e artistas estão juntos na luta pela sobrevivência e ávidos pela vacina contra o coronavírus”, completa.
O documentário ouviu Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, Felipe Andreoli, baixista do Angra, Karma e Almah, Alírio Netto, vocalista do Shaman e Queen Extravaganz, Luis Mariutti, baixista do Shaman, Marcello Pompeu, vocalista do Korzus, Eduardo Parras, vocalista do Armored Dawn e dono da Prevent Senior, Aquiles Priester, baterista conhecido pelo seu trabalho no Angra, Freakeys, Hangar, Noturnall e W.A.S.P, Guilherme Rujão - guitarrista da banda inglesa Los Pepes (London-UK), Sílvio Golfetti, ex-guitarrista do Korzus e atual CEO da gravadora Voice Music e da loja virtual Black Rock, Guilherme 'Ziggy' Mendonça - guitarrista de Made in Brazil, Corazones Muertos, Screw’d, Zé Luís ‘Heavy’ Carrato - engenheiro de som e gravações, Felipe Machado, do Viper, Pedro Kaluf, técnico de som, Caio Bertti produtor musical do Korzus, empresário e integrante do movimento passeata com cases, daqueles que vivem dos shows.
Gustavo Girotto, diretor-geral da série, destaca que a passeata dos profissionais da área técnica de eventos, conhecidos nos bastidores como "graxa", levando os cases que usam para trabalhar em protesto em frente a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), acendeu ainda mais a discussão do episódio. “Como fã e frequentador de shows de rock, esse era um capítulo que estava sendo trabalhado há algum tempo. As aglomerações, parte indissociável dos espetáculos, agora passaram a ser sinônimo de risco à vida. Buscamos acompanhar os bastidores dos profissionais que vivem desta importante indústria nacional, que emprega e movimenta milhares de pessoas”, destacou Girotto, mencionado que o objetivo foi “tentar captar esse período também de introspecção dos músicos”.
Para Juliano Sartori, diretor de produção, e Ricardo Sartori, diretor de arte, o Brasil prometia muito aos fãs brasileiros do bom, do velho e do novo rock n'roll esse ano. “A agenda estava movimentada e, do dia para noite, o cenário mudou. Para não desamparar os admiradores, artistas decidiram levar sua arte para o mundo virtual, se aventurando em lives ou streaming de performances. Tentamos captar esse momento – até como proposta editorial do documentário – e esse que é um dos capítulos mais ricos em termos de imagem e edição”, destacam Sartoris.
Por fim, com edição de Via d’Ideia, trabalho jornalístico de Gustavo Girotto, com colaboração jornalística de Tercio David Braga e orientação de Adalberto Piotto – o episódio X, que conta com a mentoria de Charley Gima – “A tirania da minúscula coroa: Covid-19” já pode ser visto no
Ficha Técnica:
“A tirania da minúscula coroa: Covid-19”.
Título – série documental
Gustavo Girotto
Direção geral / Entrevistas
Ricardo Sartori
Diretor de arte
Juliano Sartori
Diretor de produção
Adalberto Piotto
Orientação/mentoria
Tercio David Braga
Estruturação de temas/Divulgação
Nana Santiago
Redes Sociais/Estratégia
Redes Sociais:
https://www.facebook.com/atiraniadaminusculacoroa
Instagram: @atiraniadaminusculacoroa
Twitter: @seriecovid19
Informações: Gustavo Girotto (11) 9.9602.1317

COEP BRASIL LANÇA O DESAFIO DA JORNADA CIDADANIA E INOVAÇÃO

Participantes devem realizar uma ação solidária relacionada aos impactos da Covid-19, oferecendo melhorias locais a pessoas vulneráveis, e concorrerão ao Prêmio Betinho – Atitude Cidadã 2020
O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep Brasil), acaba de lançar o Desafio da Jornada Cidadania e Inovação, que consiste em uma ação solidária e inovadora relacionada aos impactos da pandemia da Covid-19. O desafio pode ser realizado individualmente ou em grupo, e os participantes que cumprirem concorrerão ao Prêmio Betinho – Atitude Cidadã 2020.

A Jornada Cidadania e Inovação, segundo o presidente do Coep Brasil, André Spitz, é uma iniciativa de cooperação solidária que busca incentivar a criação e a realização de ações inovadoras, promotoras da solidariedade e da dignidade humana, que incidam sobre as novas formas de lidar com os impactos ocasionados pela Covid-19 tanto agora, durante a pandemia, quanto no período pós-pandemia.

A Jornada acontece entre os dias 1º de setembro e 18 de dezembro de 2020, sendo esse o último dia para a submissão do desafio, e é aberta ao público. A proposta é o cumprimento de um desafio capaz de oferecer melhorias locais, especialmente aquelas voltadas a pessoas vulneráveis, a partir do enfrentamento à Covid-19. Os participantes devem colocar em prática ideias organizadas em três etapas: proposta, mobilização e ação. Todos os detalhes estão descritos no regulamento do desafio, ao qual todo participante inscrito terá acesso.

As ideias podem ser originais ou exemplos replicados de ideias cadastradas no Banco de Iniciativas da Sociedade Civil no Combate ao Coronavírus, que pode ser acessado no seguinte endereço: http://coepbrasil.org.br/iniciativas-da-sociedade-civil-no-combate-ao-coronavirus.

Os vencedores receberão o Prêmio Betinho 2020. Desde sua primeira edição, em 2008, o prêmio homenageia a memória de Herbert de Souza, um dos fundadores do COEP, e as pessoas que atuam no desenvolvimento de práticas de mobilização, de participação cidadã e de transformação social.

Como participar
Para cumprir o Desafio da Jornada Cidadania e Inovação, assim como demais informações sobre o prêmio, os participantes devem se inscrever no seguinte endereço: http://coepbrasil.org.br/covid-jornada-desafio.

Serviço:
Desafio da Jornada Cidadania e Inovação – Coep
Período: 1º de setembro e 18 de dezembro de 2020 (período de inscrição dos projetos)
Inscrições, regulamento e demais informações: http://coepbrasil.org.br/covid-jornada-desafio

Trabalho remoto na pandemia: servidores públicos são mais cobrados e mulheres estão sobrecarregadas

Trabalho remoto na pandemia: servidores públicos são mais cobrados e mulheres estão sobrecarregadas

Um relatório técnico baseado na pesquisa sobre o trabalho remoto na pandemia aponta que, em uma comparação entre setor público e privado, o número de servidores públicos que precisa cumprir metas de produtividade é maior que de trabalhadores de empresas privadas. O estudo também indica que profissionais do setor de educação têm apresentado dificuldades de adaptação à nova modalidade. Com relação ao gênero, o relatório destaca que a maior parte dos profissionais que diz estar trabalhando em um ritmo mais acelerado na pandemia é composta por mulheres. O trabalho foi realizado pelo Grupo Estudo Trabalho e Sociedade (GETS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com a Rede de Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista (Remir).

O distanciamento social, medida necessária e mais eficaz para combater o avanço da pandemia de Covid-19, obrigou 8,3 milhões de pessoas a trabalharem remotamente nesse período, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD COVID19 IBGE). Com o objetivo de compreender as condições gerais dos trabalhadores e a adaptação quanto à mudança do trabalho presencial para o trabalho remoto em razão da crise causada pela doença, o GETS aplicou uma pesquisa a cerca de mil profissionais dos mais diferentes segmentos econômicos, categorias e funções. Após sistematizar os dados gerais dos participantes, os pesquisadores fizeram uma análise reorganizando as informações a partir de recortes específicos que englobam docentes; setor público e privado; e gênero.

Setor público e privado
Entre os respondentes da pesquisa, foram entrevistados 593 trabalhadores do setor público e 303 do setor privado. Questionados sobre e existência de metas, a maioria dos funcionários públicos (62%) disse que precisa cumprir critérios de produtividade, enquanto no setor privado 51% possuem metas. No trabalho remoto, 25% dos profissionais das duas categorias tiveram suas metas de produtividade aumentadas. Durante a pandemia, o ritmo de trabalho ficou mais acelerado para 47% dos servidores públicos e para 52% dos profissionais do setor privado.

O estudo também constatou que os trabalhadores do setor público tiveram mais gastos pessoais e menos recursos oferecidos pelas instituições para a execução das atividades em regime remoto do que aqueles que atuam na esfera privada. O resultado está alinhado com a diminuição de gastos que vem sendo constatada pelo setor público com a adoção dessa modalidade de serviço. Os pesquisadores concluíram que houve uma transferência de custos de trabalho para os próprios profissionais, que não estão recebendo ajuda dos órgãos públicos e precisam arcar com as despesas demandadas por recursos e estruturas necessárias para trabalhar em regime remoto.

“A impressão que tenho é que trabalho muito mais e rendo muito menos. Em apenas dois meses já senti algumas dores nas costas por conta de a estação de trabalho não ser a mais adequada. Sinto pressão para mostrar que estou presente através de produtividade, quando no trabalho presencial isso não existia. Saliento que estou em um setor com uma equipe muito boa e com uma chefia bastante compreensiva, o que tem tornado essa experiência bem melhor do que poderia ser”, avalia um dos funcionários públicos que respondeu a pesquisa.

Para os especialistas, as falas dos trabalhadores do setor público, no espaço aberto para comentários, refletem dificuldades em equilibrar a atividade profissional, geralmente com cobrança de metas, com as atividades domésticas e cuidados com filhos, que estão com as aulas suspensas. A falta de treinamento e de capacitação para execução do trabalho nessa modalidade são alguns dos fatores evidenciados pelos participantes.
Trabalho docente
Sobre os profissionais do setor educacional, os pesquisadores observaram que a maioria (72%) encontrou dificuldades ao realizar o trabalho de forma remota. A nova condição demanda dos trabalhadores novas habilidades e conhecimentos ausentes da dinâmica cotidiana de muitos docentes antes da pandemia. Soma-se a esse aspecto a característica de indissociabilidade dos espaços de trabalho e de vida privada, acentuada na modalidade.

Outros aspectos dificultados no trabalho remoto apontados por essa categoria foram o recebimento de demandas de trabalho a qualquer horário e dia da semana (53%), a falta de contato com os colegas e alunos (50%), a dificuldade em separar a vida familiar da atividade profissional (48%) e muitas interrupções durante o trabalho (45%). Nessa questão, a pesquisa permitia a escolha de múltiplas respostas.Para a maioria desses profissionais (60%), o ritmo de trabalho ficou mais acelerado durante a pandemia e quase metade deles (44%) passou a trabalhar mais de oito horas diárias. Houve aumento também no número de dias trabalhados na semana. Enquanto a quantidade de docentes que trabalham seis dias na semana aumentou em 27%, a daqueles que passam todos os dias executando funções profissionais teve um crescimento de 35%.

Nesse setor, a maioria dos profissionais (79%) acredita que a qualidade do trabalho é melhor quando realizado presencialmente. Já 16% dos entrevistados acham que não há prejuízo no trabalho remoto e, somente, 5% consideram o trabalho em home office melhor. A maioria (58%) teve gastos pessoais para adaptar as condições de trabalho ao ambiente residencial. Ainda assim, muitos (48%) acreditam que existem aspectos positivos e negativos nessa modalidade, enquanto 44% veem só pontos negativos e 7%, positivos.

Mulheres
O estudo revelou que homens e mulheres vivenciam o trabalho remoto de formas diferentes e que as desigualdades entre os gêneros persistem também nessa modalidade. Os pesquisadores destacam que as mulheres são incumbidas, historicamente, ao trabalho reprodutivo e de cuidados e, em um momento como esse em que essas atividades estão concentradas aos domicílios, elas estão ainda mais sobrecarregadas.

Das mulheres entrevistadas na pesquisa que deu origem ao relatório, mais da metade (51%) avalia que passou a trabalhar em um ritmo mais acelerado durante a pandemia. Com relação aos homens, essa percepção é menor: 43%. Paralelamente, mais homens relataram que o ritmo de trabalho não sofreu alterações (24%) ou que passaram a trabalhar em uma velocidade mais lenta (33%) durante o distanciamento social. Para as mulheres, esses quesitos correspondem a 43% e 17%, respectivamente.

Nesse período, o percentual de mulheres que têm trabalhado cinco dias na semana caiu de 83%, antes da pandemia, para 57%, assim como dos homens que passou de 78% para 55%. Isso se reflete no aumento de dias trabalhados semanalmente. Antes da pandemia, apenas 8% das mulheres exerciam atividades profissionais seis dias na semana. Durante a quarentena, na modalidade remota, esse percentual mais que dobrou, atingindo 19% do sexo feminino. Para os homens, trabalhar seis dias na semana passou de 10% para 16%. Já o trabalho sete dias na semana passou de uma taxa de 1% a 17% para as mulheres e de 4% a 18% para homens. Esses dados são relativos apenas ao trabalho remunerado.

De acordo com a pesquisa, 65% das mulheres e 53% dos homens tiveram dificuldades em executar o trabalho de modo remoto, enquanto 47% dos homens e 35% das mulheres disseram que não tiveram dificuldades.

“O grande problema é enfrentar sozinha questões emocionais. No meu caso, os sintomas de ansiedade generalizada retornaram. A angústia aumenta e não sinto tanta liberdade para conversar com meus gestores sobre isso por medo de perder o emprego”, declarou uma trabalhadora do setor privado casada e sem filhos.

“Acredito que o trabalho remoto impacte mais as mulheres, principalmente as mães solo como eu. Se as jornadas de trabalho já eram três ou quatro (trabalho fora, estudo, trabalho em casa, filhos), elas continuam as mesmas, mas com a diferença de estarem sendo realizadas no mesmo momento. Enquanto faço a janta, respondo e-mail, falo com a chefia, medico meu filho. Está pesado, estou cansada”, desabafa uma servidora pública mãe de dois filhos.

Para os pesquisadores, notam-se percepções sobre o trabalho remoto totalmente diferentes entre homens e mulheres, as quais estão relacionadas com seus papéis sociais. A conclusão do relatório aponta que, quando discorreram livremente sobre suas experiências em home office, as mulheres destacaram-se pela centralidade dos termos “casa”, “filho, “cuidado” e “criança”, enquanto os homens utilizaram mais as palavras “tempo”, “contrato”, “pandemia” e “casa”, sendo que esse último termo tem a ver, para os homens, com a gestão do tempo e não com cuidado dos filhos e trabalho doméstico.

Trabalho pós-pandemia
De acordo com a coordenadora da pesquisa e professora de Sociologia, Maria Aparecida da Cruz Bridi, o estudo sinaliza alterações no mundo do trabalho após a pandemia e uma possível ampliação da modalidade remota em distintos setores da economia. “Ele aponta os desafios para a classe trabalhadora e seus sindicatos: Como assegurar direitos e condições de trabalho que garantam a saúde física e mental dos trabalhadores? Como certificar que o trabalho seja realizado com jornadas que não ultrapassem as oito horas regulares, que foi uma conquista histórica da classe trabalhadora?”.

Para a pesquisadora, é importante garantir que as pessoas tenham vida para além do trabalho. “Como salvaguardar que a empresa não se estenda para todos os domínios da vida do trabalhador, agora também em seu espaço privado? Há a necessidade de uma regulamentação que assegure direitos e saúde. Os sindicatos estão desafiados também a enfrentar esse tema e atuar, sobretudo, na questão das jornadas de trabalho. Poder trabalhar a partir de casa é uma boa saída para os trabalhadores, mas os ganhos obtidos com a redução de custos pelas empresas, por exemplo, devem ser repartidos com os profissionais”, avalia Maria.

A pesquisa sobre trabalho remoto na pandemia e o relatório técnico que categorizou os resultados foram realizados pelos pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR): Alexandre Pilan Zanoni, Fernanda Ribas Bohler, Fernanda Landolfi Maia, Giovana Uheara Bezerra, Kelen Aparecida da Silva Bernardo, Mariana Bettega Braunert, Kelen Aparecida da Silva Bernardo, Zélia Freiberger e coordenados pela professora Maria Aparecida da Cruz Bridi.

Links úteis
Matéria completa no site UFPR: https://bit.ly/3kpOLyF

Relatório técnico completo: https://bit.ly/3mwp7tZ

ABRAPE E FETURISMO SÃO RECEBIDOS NA SECRETARIA DE SAÚDE DO PARANA

Representantes da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE, Mac Lovio Solek, vice-presidente da região Sul, e da FETURISMO, Susan Klein, diretora de comunicação, estiveram presentes na tarde da última quinta (10.09) na Secretaria da Saúde com Geraldo Biesek, Diretor Executivo de Saúde e chefe do Gabinete do Secretário Beto Preto, e com Fabio Oliveira, diretor de administração e finanças do Paraná Projetos, para solicitar a retomada urgente do setor de eventos no Estado do Paraná.

Durante a reunião, foi apresentado pela Abrape, um protocolo com as sugestões para a realização de eventos responsáveis e seguros, o qual passará nos próximos dias, por uma avaliação interna da Secretaria da Saúde do Estado, como falou o diretor e também presidente interino do COI, Geraldo Biesek. Na conversa, Biesek explicou também como está a curva de novos casos do COVID-19 em relação ao descaso da população durante o feriado da Independência, além de se dispor para ajudar a desenvolver com sua equipe um documento técnico e seguro para o segmento.

Para isso, foi entregue uma carta aberta com planos propostos sobre as ações de retomada do setor de eventos no Paraná, direcionada ao Secretário de Saúde, Carlos Alberto Gebrin, e ao Governador do Estado do PR, Carlos Roberto Massa Júnior.

A reunião é resultado direto do encontro das entidades, que aconteceu no dia 19/8 no Palácio Iguaçu, juntamente com o Vice Governador, Darci Piana, e o Secretário de Planejamento, Valdemar Bernardo Jorge.

"O setor já está parado há mais de 180 dias. Entende-se a impossibilidade neste momento da retomada de forma integral, mas é preciso urgente da sua viabilidade parcial e bem como um plano a ser seguido com o aval das autoridades. Durante os últimos dias, fomos impactados com fatos e acontecimentos pelo Brasil que geraram espanto pelo comportamento das pessoas, e revolta pelo fato de nós que temos a legalidade estarmos sendo impedidos de trabalhar e manter nossas empresas e empregos sejam eles diretos ou indiretos”, cita Mac Lovio Solek, vice-presidente da Abrape na região sul, na carta entregue. “O intuito dessa retomada é diminuir o impacto o quanto antes gerado pelo fechamento das atividades de serviços para empresas de organização de eventos, que alcança mais de 60 tipos de categorias profissionais de colaboradores diretos ou indiretos. Entende-se que retomar as atividades não é 'virar uma chave' e tudo vai voltar (a ser) como era antes. Mas já demorou muito para enxergar como um setor importante do Estado e assim planejar a volta, primando pela responsabilidade sanitária, social, técnica, mas também econômica”, completa Mac.

A vida doce como um tiramisù

O Tiramisù resiste. Está confirmada a quarta edição da Tiramisù World Cup no início de novembro em Treviso, na Itália. Além do país sede, estão inscritos concorrentes do Reino Unido, França, Polônia e Croácia para competir no torneio mais saboroso do mundo. A missão: preparar um Tiramisù irretocável seja da forma tradicional com os ingredientes clássicos: biscoitos savoiardi/pavesini, mascarpone, café, ovos, cacau e açúcar; ou dar asas à imaginação e criar um Tiramisù criativo. Os critérios de avaliação vão considerar a execução, o equilíbrio da montagem, a aparência, o sabor, a harmonia e a intensidade do paladar em cada Tiramisú.
Este ano, foi preciso redimensionar o evento para 200 vagas, seguindo as novas normas de segurança. As inscrições permanecem abertas enquanto houver vagas. “Foram quase todas preenchidas durante o período de lockdown. Mas ainda dá tempo de se inscrever!”, convoca Francesco Redi, CEO da Tiramisù World Cup, durante o lançamento oficial da quarta edição da Tiramisù World Cup, organizada pela agência de turismo gastronômico Twissen Group, no dia 9 deste mês, na Itália.
As inscrições são feitas diretamente pelo site da Tiramisù World Cup tiramisuworldcup.com/partecipa/, pagando uma taxa de 20 Euros, com provas presenciais na cidade sede italiana. O valor inclui o kit do concorrente: ingredientes do tiramisù original (biscoitos savoiardi/pavesini, mascarpone, café, ovos, cacau e açúcar), prato oficial do evento e um brinde surpresa.
A semifinal e a final da competição para amadores mantêm-se firmes, agendadas para 1 de novembro. Os campeões mundiais ganharão uma viagem a uma capital europeia, ainda não divulgada, além de participar de eventos exclusivos pela web. Haverá também um prêmio surpresa dos biscoitos Pavesini Barilla.
A grande final seguirá todas as normas de segurança exigidas pela OMS, para segurança do público, como uso de máscara e distanciamento: “Estamos nos esforçando para produzir um grande evento. Apesar das limitações impostas pelo período de pandemia, acreditamos que o público irá se surpreender novamente”, afirma Redi.
Este ano o Tiramisù World Cup vem com o tema “Treviso, cidade do esporte”, que inclui também estilo de vida, turismo esportivo (ciclismo, equitação, golf, canoagem). As principais marcas locais do esporte de Treviso estarão presentes, como Lotto, Nordica, Diadora e Barilla. É possível acompanhar todas as etapas do processo pelo site oficial do evento tiramisuworldcup.com/.
No lançamento oficial do evento, Redi salientou que, de acordo com pesquisas da Twissen, o Tiramisù World Cup ganhou mercados, nos últimos anos, em países como Indonésia, Turquia e Coreia do Sul: “E há muitas startups que nasceram da Copa do Mundo de Tiramisù. Entre concorrentes, campeões e finalistas, muitos já abriram seu próprio negócio”, comemora.
Durante o período de pandemia do Covid-19, os preparativos da competição mais doce do mundo, mantiveram-se a pleno vapor durante esses meses, pelas redes sociais. Devido à necessidade de isolamento físico, a organização criou uma programação especial de conteúdo e eventos multiplataforma pelo site, Instagram e Youtube. Tem receitas dos campeões mundiais, dicas exclusivas de pratos e entrevistas com personalidades italianas do setor.
Pelo Instagram, um evento chamado IG Festival dedicou-se a divulgar os ingredientes do tiramisù: açúcar, ovos, mascarpone, biscoitos savoiardi, café e cacau. Em cada episódio, foi trabalhado um ingrediente por vez, por exemplo, os ovos. Os participantes postavam uma foto do prato preparado com os ovos e a receita, que não precisava ser necessariamente o tiramisù: “A ideia era descobrir novas possibilidades de uso do ingrediente, bem como outros elementos que podem ser combinados com esse item.
“Além disso, queríamos gerar interação com o usuário”, explica Francesco Redi. Ele conta que o site do evento tiramisuworldcup.com/ traz um novo plano editorial, veiculando conteúdo exclusivo sobre estilo de vida e cultura gastronômica, além de combinação de ingredientes, conselhos culinários e receitas.
Já pelo Youtube, o programa “UnTiramisù con...” traz importantes personalidades da confeitaria italiana no canal da Tiramisù World Cup. Trata-se de uma série online de entrevistas que mostra diferentes realidades e ideias inspiradoras relacionadas ao famoso doce italiano.
O primeiro entrevistado é Roberto Lestani, cavaleiro de Ordem de Mérito da República Italiana e presidente da Federação Internacional de Pasticceria, Sorveteria e Chocolateria. A gravação foi feita no restaurante onde teria surgido o tiramisù original, em 1962, o Le Beccherie, de Roberto Linguanotto.
Outro convidado da série é o produtor teatral Ugo Massabò, italiano que vive em Cornwall, no interior da Inglaterra. Por lá, Massabò fundou a empresa TiramisUGO, preparando sua tradicional (e secreta) receita de família.
Um novo ciclo de entrevistas está previsto para outubro, mês em que também estreia o programa online “TWC Experience” tiramisuworldcup.com/esperienze/, por plataforma digital, com distribuição da Musement. Na atração, os campeões mundiais Fabio Peyla, Sara Arrigoni e Francesca Piovesana farão um show cooking, dando preciosas dicas para a preparação do tiramisù.
O famoso doce italiano ganhou ainda uma entidade para exaltá-lo, a Academia do Tiramisù, um braço cultural da Tiramisù World Cup. Trata-se de uma instituição de promoção social, sem fins lucrativos, criada em 2019, na Itália, em Treviso (Vêneto). Seu objetivo é resguardar a cultura gastronômica do tiramisù, difundindo informações sobre sua origem, preparação e degustação. Academia do Tiramisù foi reconhecida legalmente na Itália como uma iniciativa que valoriza e aprimora a cultura vêneta no mundo.

Etapa brasileira
No Brasil, a pré-seleção para a edição de 2020 da Tiramisù World Cup começou em novembro do ano passado, em Curitiba, com a presença dos dois campeões mundiais 2019: Fabio Peyla (Tiramisù Clássico) e Sara Arrigoni (Tiramisù Criativo), junto de Francesco Redi. Na ocasião, os campeões integraram o júri da pré-seleção brasileira e serviram o melhor tiramisù do mundo em um jantar de gala para 200 convidados, no Palácio Garibaldi, com presença da presidente Cida Borghetti e do cônsul geral da Itália naquele período, Raffaele Festa, entre outras autoridades.
A população de Curitiba também teve oportunidade de provar o tiramisù campeão em espaço público, quando Fabio e Sara serviram sua receita na Praça Osório, centro da cidade. Durante sua rápida passagem pelo Paraná, a dupla fez ainda um tour histórico por Curitiba e deu uma esticada até a Ilha do Mel, para conhecer as belezas naturais de lá.
Atualmente, devido à pandemia do Covid-19, a seleção nacional para eleger o representante do Brasil na Itália foi adiada temporariamente, ainda sem previsão de retomada.

Serviço
Tiramisù World Cup 2020
- Site oficial: tiramisuworldcup.com/
- Quando: Semifinal e Final – 1 de novembro
- Onde: Treviso, Itália – As provas são presenciais.
- Preço: 20 Euros (taxa de inscrição)
- Inscrições diretamente pelo link: tiramisuworldcup.com/partecipa/
Academia do Tiramisù
- Site oficial (em construção): www.tiramisuacademy.org

Com novas diretrizes e categorias, vem aí o 67º Salão Paranaense

Secretaria da Comunicação Social e da Cultura do Paraná e Museu de Arte Contemporânea do Paraná

Edital e formulário de inscrição: www.mac.pr.gov.br

Realização: Secretaria da Comunicação Social e da Cultura do Paraná e Museu de Arte Contemporânea do Paraná

Feriado prolongado na pandemia: consciência, reponsabilidade e cuidados redobrados

Nas localidades onde é possível viajar, seguindo os protocolos de prevenção à covid-19, condutores devem adotar as recomendações de segurança antes de encarar a estrada

 

 Feriado da Semana da Pátria chegando e condutores de todo o país começam a programar viagens depois de vários meses de isolamento. Mas, antes de sair de casa, é preciso conferir as permissões de cada localidade. No Estado do Paraná, por exemplo, foi publicada uma Resolução de nº

Tecnologia com luz UV auxilia comerciantes e lojistas na prevenção e combate ao vírus da covid-19

A reabertura parcial do comércio em todo o País vem suscitando a preocupação, tanto dos lojistas quanto dos consumidores, com as melhores práticas sanitárias no sentido de evitar a propagação do novo coronavírus. Diminuição do público, obrigatoriedade do uso de máscaras, sinalização de piso indicando distanciamento e higienização de vitrines e objetos com álcool gel estão sendo algumas das medidas obrigatórias nas lojas e também estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes. Já os consumidores, se por um lado avaliam como eficientes esses cuidados, comumente se preocupam com a contaminação dos próprios objetos e alimentos que gostariam de comprar nesses locais que aderiram à reabertura.

Mas e se houvesse uma solução que fosse além de oferecer todos os cuidados e protocolos sanitários para tranquilizar os clientes, e desse ao comerciante a possibilidade de entregar alimentos e objetos desinfectados e livres de qualquer microrganismo causador de doenças? Afinal, o ambiente pode estar livre de perigos, mas e o alimento servido num restaurante? E aquele batom na gôndola de uma perfumaria, por quantas mãos passou? Quantas pessoas experimentaram o mesmo tênis na loja de sapatos? E a pulseira na loja de bijuterias?

A solução para esse dilema está mais perto de ser resolvida do que pensamos. E, por incrível que pareça, não está em produtos químicos que mancham roupas e ressecam a pele. Nós não podemos vê-la, mas ela está numa certa frequência de luz que é capaz de eliminar 99,99% dos microrganismos patogênicos de alimentos e objetos, como o vírus causador da covid-19. É a chamada luz ultra-violeta. Um recurso muito utilizado por hospitais ao longo das últimas décadas e que só agora chega ao mercado, disponível para lojistas, bares e restaurantes, como uma contra essa e muitas outras doenças a partir desta fase de retorno ao que batizamos de “o novo normal”.

Comerciantes que já estão utilizando a tecnologia se dizem satisfeitos com os resultados. Clientes que voltaram a frequentar os estabelecimentos se mostram mais seguros ao saber que os alimentos podem ser esterilizados antes do consumo. E os colaboradores, por outro lado, sentem-se mais tranquilos ao realizar o atendimento, por conta da minimização dos riscos.

“Nossa experiência com o Box UVc , ela conta, acham que 90 segundos é muito tempo de espera, mas no geral todos aguardam tranquilamente. “Os clientes colocam celulares e máscaras na máquina. Já o restaurante desinfeta alimentos e objetos, incluindo os jogos americanos que utilizamos nas mesas”.

Para Neuri Coletto, gerente do Café Journal, em Moema, São Paulo, a experiência com a BOX UV-C está sendo ótima. Ela afirma que os clientes gostam de interagir e realizar testes com o equipamento. “Como ele fica na recepção, desperta muito a curiosidade de todos”.

A facilidade de uso também é ressaltada por Neuri como um dos diferenciais da máquina. “É muito simples de operar. Só abrir, colocar o objeto e apertar um botão. Além dos pedidos de delivery, desinfetamos os celulares e objetos que os clientes trazem com eles. Isso trouxe uma sensação de segurança tanto para colaboradores como para os clientes”.

“Recomendo a tecnologia do Box UV-C para outros comerciantes por ser um produto inovador, prático, por não danificar os objetos”, complementa Karla. “É importante destacar a facilidade de esterilização, o que gera mais credibilidade para o estabelecimento, atraindo e fidelizando mais clientes”.

A BOX UV-C

Com design muito similar a um forno de microondas, a BOX UV-C é um aparelho criado para garantir a desinfecção segura de embalagens, alimentos, remédios, correspondências, pizzas, compras de mercado, bebidas, além de objetos pessoais que as pessoas carregam como celulares, chaves, bolsas e carteiras, eliminando germes, bactérias, fungos e vírus presentes nestes itens. Dotado de um sistema de iluminação ultra-violeta (UV), ele é capaz de eliminar 99,99% de microrganismos patogênicos, que são nocivos à saúde, como o novo coronavírus.

A caixa é um equipamento de simples manuseio, parecido com um forno de microondas, porém em seu interior é utilizada a tecnologia das lâmpadas UV-C, capazes de desinfectar os produtos ou objetos que a pessoa está levando para dentro de sua casa, trazendo tranquilidade e segurança. Na opinião dos empresários do consórcio, a BOX UV-C é um produto que irá fazer parte da nossa vida e da nossa cultura, mesmo após o final da pandemia.

A eficiência das lâmpadas UV-C na desinfecção de objetos e superfícies é reconhecida no mundo inteiro e atestada em pesquisas realizadas por diversas universidades do Brasil e também do Exterior, como a Universidade de Miyasaki, no Japão. O uso da radiação ultra-violeta ocorre há mais de um século na esterilização de hospitais, aviões, escritórios e fábricas.

Apesar de segura na esterilização de objetos e alimentos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda em nenhuma hipótese o uso das lâmpadas UV-C em seres humanos. Por essa razão, a BOX UV-C tem dispositivos de segurança que impedem o contato do operador com a radiação ultra-violeta. Assim como no sistema utilizado nos fornos de microondas, o aparelho é vedado e impede a passagem dos raios UV. Se e a porta se abre, imediatamente o sistema desliga as lâmpadas.

Como funciona

“A BOX UV-C utiliza duas lâmpadas de 16 watts, que transmitem um comprimento de onda que vai de 200 nanômetros (nm) a 280 nm”, explica Ricardo Van Meenen, sócio-diretor de Criação da Jam Cenografia,

Vale a pena empreender durante a pandemia?

Consultor de carreira e negócios fala sobre os mitos e verdades do empreendedorismo

Em um cenário desafiador do mercado de trabalho, frente à pandemia da COVID-19, muitas pessoas saíram do seu emprego e começaram a empreender. Segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2020, o Brasil deve registrar o maior número de novos empreendedores dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio, ou nova empresa com até 3,5 anos de atividade.

A pesquisa estima que existam um total de 53,4 milhões de brasileiros frente à alguma atividade empreendedora, envolvidos na criação de um novo empreendimento, consolidando um novo negócio ou realizando esforços para manter um empreendimento já estabelecido. Segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), foram abertas mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social, em março. Mais de 107 mil novas empresas foram criadas na internet, em pouco mais de dois meses.

O consultor de carreira e negócios da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, mostra os mitos e verdades para quem quer começar a empreender:

1- Você não terá um grande salário no começo.

Verdade! Quem começa a empreender precisa estruturar a empresa, investir e plantar uma boa base para colher frutos no futuro. Então, sua renda será gradativa e, no começo, talvez seja necessário reinvestir todos os seus ganhos.

2- Para empreender, é preciso ter muito dinheiro.

Mito! Você pode começar um negócio com pouco investimento e, assim que for ganhando escala, pode usar as receitas para investir e crescer.

3- Empreendedorismo é sinônimo de liberdade.

Mito! Empreender requer muita dedicação, muitas vezes mais tempo do que era dedicado em um emprego.

4- É difícil encontrar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Verdade! Sem horários fixos, o empreendedor precisa organizar sua vida profissional para não misturar com a pessoal. Estabelecer horários para o trabalho e também para a vida pessoal, organizando a rotina para ser produtivo no tempo estabelecido para o novo negócio.

5- O mais importante é ter uma boa sorte.

Mito! Empreender requer dedicação, conhecimento, estudo, capacidade para gerenciar tempo e adquirir novas habilidades. Mesmo que o negócio seja da sua área de atuação, o empreendedor terá que ter controle sobre outras áreas, como financeira, marketing, vendas e estar preparado para ter domínio sobre todas elas.

6- Empreender requer muito trabalho e esforço.

Verdade! Para iniciar um novo negócio, é preciso primeiramente planejamento. Quais habilidades serão necessárias nos novos negócios? O que é preciso aprender para seguir em frente? No início, o esforço e dedicação precisam ser intensos para que o empreendedor esteja preparado para as adversidades no caminho e não perca fácil todo o seu investimento inicial.

7- É importante testar o produto ou serviço.

Verdade! Comece com um Produto Mínimo Variável (MVP). Teste seu negócio com familiares e amigos. Depois disso, trace um plano para escalar o negócio para os demais clientes.

Sobre a ESIC:

A ESIC é uma Business School Internacional especializada em Gestão de Negócios e Marketing. Com mais de 50 anos de experiência, possui matriz em Madrid e Barcelona, 10 campus na Europa, campus brasileiro em Curitiba, acordos e convênios nos 5 continentes, especialmente E.U.A., Índia e China. A instituição atua em oito áreas: Graduação, Pós-Graduação (Master e MBA), Executive Education (cursos avançados e sob medida para empresas e formação in company), Módulos e Missões Empresariais Internacionais, ESIC Idiomas (Escola de idiomas Internacional), Colégio Internacional, Simuladores/Competições Empresariais Globais e ESIC Editora (com tradição em publicações renomadas, atualizadas e especializadas em Gestão de Negócios e Marketing). Para garantir respaldo internacional aos certificados de seus alunos, a ESIC está entre o seleto grupo que segue os padrões do Executive MBA Council (Conselho Internacional de MBAs), é membro da EFMD (European Foundation for Management Development), AACSB (Associationto Advance Collegiate Schools of Business of USA), AMBA (International Association of MBAs) e CLADEA (ConsejoLatinoamericano de Escuelas de Administración).

Setembro Roxo relaciona rotina de pessoas com fibrose cística com realidade imposta pela covid-19

Com o tema “A gente te entende”, campanha deste ano mostra que os cuidados contra o coronavírus já são velhos conhecidos de quem convive com a fibrose cística

Setembro é o mês que representa e lembra a importância de tornar pública uma doença rara e que aos poucos vem sendo conhecida no Brasil. A fibrose cística, também chamada de doença do beijo salgado ou mucoviscidose, é genética, ainda não tem cura e atinge uma a cada 10 mil nascidos vivos no País.

Neste ano, em função da pandemia, a campanha Setembro Roxo traz o mote “A gente te entende”, e relaciona os recentes cuidados obrigatórios para a prevenção contra a covid-19 com os costumes de quem tem a fibrose cística. “Muita gente vai se identificar com o tema deste ano. O uso de álcool em gel, máscaras e o isolamento social são há muito tempo, grandes aliados das pessoas com a fibrose cística. São cuidados que tomamos desde que recebemos nosso diagnóstico, e que agora, com a pandemia, se tornaram comuns a toda a população”, explica Verônica Stasiak Bednarczuk, diagnosticada com fibrose cística aos 23 anos e diretora geral e fundadora do Unidos pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, organização social que realiza a campanha em parceria com associações, voluntários e apoiadores de todo o Brasil.

O mês de setembro foi escolhido para lembrar a fibrose cística pois 05 de setembro marca a passagem do Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da doença e o dia 08 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística. Foi nessa data que, em 1989, foi publicada na Revista Science a descoberta do gene causador da doença, o CFTR.

Por se tratar de uma doença genética, a fibrose cística não é contagiosa, a pessoa já nasce com ela, e pode ser detectada logo no nascimento, com o teste do pezinho. A conscientização é fundamental para garantir o diagnóstico precoce e, com isso, o tratamento adequado ao longo da vida do paciente, diminuindo os seus efeitos sobre o organismo.

Ações online

Devido à pandemia, as ações para conscientização quanto à doença serão realizadas online em todo o País. Espaços públicos e pontos turísticos, como o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, em Brasília (DF); a Arena da Baixada e o Jardim Botânico, em Curitiba (PR); e a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA) estarão iluminados entre os dias 05 e 10 de setembro, em referência à campanha (outras localidades devem ser confirmadas em breve).

De 01 a 26 de setembro, acontece a Corrida e Caminhada Virtual da Fibrose Cística, que tem o objetivo de incentivar a prática de atividades físicas em toda a comunidade. Pessoas de todo o Brasil poderão participar, as inscrições são gratuitas e estão abertas pelo link www.unidospelavida.org.br/corrida2020.

Além de campanha em vídeo, spot para rádio e outdoor, durante todo o mês, as redes sociais do Instituto Unidos pela Vida trarão histórias inspiradoras sobre como, mesmo em situações de restrições como as que todos vivem neste momento, é possível aprender e evoluir.

Haverá ainda a série online "Setembro Roxo Ao Vivo", com: Conversa com a Vero (Verônica Stasiak Bednarczuk, diretora geral do Unidos pela Vida); Papo de Fibra com Rafaeli Dallabrida e Daniele Soares Neves, que vão falar sobre a vida do jovem com fibrose cística; lançamento do mini-documentário Dia de Olga, que mostra um dia na vida de uma criança com a doença e sua mãe; edição especial ao vivo do podcast Conversando sobre Fibrose Cística; e festa de celebração da campanha, com pocket show ao vivo de Marco Mattoli (vocalista da banda Clube do Balanço).

Para os profissionais da saúde, será publicada uma edição especial da Revista Visão Acadêmica, produzida em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), com 20 artigos inéditos de pesquisadores do Brasil.

O que é a Fibrose Cística?

É uma doença genética, cujas manifestações clínicas resultam da disfunção de uma proteína denominada condutor transmembranar de fibrose cística (CFTR). É recessiva - deve-se herdar um gene do pai e um da mãe, obrigatoriamente - e acomete homens e mulheres na mesma proporção. A secreção do organismo é mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação.

Sintomas mais comuns

Pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, suor mais salgado que o normal, pólipos nasais, baqueteamento digital. Isso não significa que todas as pessoas terão os mesmos sintomas.

Diagnóstico

A triagem começa pelo teste do pezinho, logo que a criança nasce, entre o 3º e 7º dia de vida. Para confirmar ou descartar o diagnóstico, o teste do suor deve ser realizado. É importante ressaltar que o teste do suor pode ser feito em qualquer fase da vida, em crianças, adolescentes, jovens e adultos que apresentem sintomas. O diagnóstico também pode ser feito por meio de exames genéticos.

Tratamento

De modo geral, é composto por fisioterapia respiratória diária, que contempla exercícios para ajudar na expectoração e limpeza do pulmão, evitando assim infecções; atividade física para fortalecimento e aumento da capacidade respiratória; ingestão de medicamentos como enzimas pancreáticas para absorção de gorduras e nutrientes; antibióticos; polivitamínicos; inalação com mucolíticos, que também auxiliam na expectoração e limpeza do pulmão, entre outros. O tratamento deve ser acompanhado por profissional da saúde especializado.

Sobre o Unidos pela Vida: Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística

O Instituto Unidos pela Vida foi fundado em 2011 pela psicóloga Verônica Stasiak Bednarczuk diagnosticada com fibrose cística aos 23 anos. Sua missão é fortalecer e desenvolver o ecossistema da doença por meio de ações que impactem na melhora da qualidade de vida dos pacientes, familiares e demais envolvidos. Em 2019, pelo segundo ano consecutivo, foi eleito pelo Instituto Doar, da Rede Filantropia, e do O Mundo que Queremos, como a melhor ONG de Pequeno Porte do Brasil, dentre as 100 melhores do País, e como a melhor prática do Terceiro Setor do Paraná pelo Instituto GRPCOM, além de já ter recebido mais de 25 prêmios que destacam sua transparência e profissionalismo ao longo dos 9 anos de existência.

Mais informações:

Site: www.unidospelavida.org.br

Instagram: www.instagram.com/institutounidospelavida

Facebook: www.facebook.com/unidospelavida

YouTube: www.youtube.com/institutounidospelavidafibrosecistica

Setembro Amarelo: “Em meio a pandemia, nunca esta campanha de prevenção ao suicídio se tornou tão necessária,” diz profissional da saúde

O neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu dá dicas para pacientes com depressão.

Estamos no 'Setembro Amarelo', e nunca na história este tema se tornou tão relevante como no momento de pandemia que vivemos. A campanha iniciada em 2015 no Brasil escolheu o mês de setembro para que possamos nos conscientizar e ajudar contribuindo com a prevenção, assim é possível evitar que a depressão leve ao suicídio.

Após relatos de suicídios relacionado com o coronavírus e o confinamento a ele associada, o neurocientista, psicanalista, membro da Mensa e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, foi contactado. Após ter confirmado que o número de casos de depressão se acentuou com esta crise psicológica da pandemia, o pesquisador logo concentrou-se em pesquisas e análises para avaliar o que ele já previa ocorrer.

“Eu já temia a possibilidade de que pessoas com depressão e/ou ansiedade potencializada, no confinamento, sendo bombardeadas com notícias ruins e a má utilização da ansiedade, poderiam piorar o quadro depressivo ou chegar nele; e ter um aumento no número de suicídios. Tomando ciência do ocorrido, reuni o meu grupo de pesquisa para tentarmos contribuir de alguma maneira para que isso não eleve mais ainda o número de mortos por causa do coronavírus, seja diretamente ou indiretamente.

Pessoas com uma ansiedade potencializada e contínua podem entrar em depressão, e pessoas em depressão têm maior risco de suicídio. O risco é maior na vigência da doença e de comorbidades. Estamos imersos num cenário de incertezas e elas geram medos e angústias. É importante cuidar do equilíbrio emocional a fim de evitar ações definitivas para problemas transitórios. O suicídio não é solução; e sim mais um problema de saúde pública a ser tratado."

Fabiano encontra dificuldades em aprofundar a sua pesquisa no Brasil devido a burocracia para fazer pesquisas no país, mas como vive também em Portugal, aproveitou a maior facilidade em pesquisas na Europa para chegar às suas conclusões.

Sou registrado na ‘Plataforma Brasil’ onde preciso protocolar uma simples pesquisa e o procedimento é lento e burocrático e eu tenho pressa já que cada dia perdido podem significar vidas perdidas por falta de auxílio. Em Portugal, profissionais da saúde podem fazer pesquisas de forma independente assinando embaixo a responsabilidade. Minha pesquisa foi baseada em entrevistas com psicólogos membros do meu centro de pesquisas, também com base no Instituto Gaio, membro da Unesco onde fiz o meu mestrado em psicanálise e atendo pacientes sem condições financeiras de pagar tratamento, e com base na pesquisa que fiz em Portugal com portugueses e brasileiros que vivem no país. “

“Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico", diz o psicanalista.

Seguem as dicas do profissional para observar o caso mais próximo e tentar ajudar

Em momento de reclusão e isolamento social, por conta do cenário mundial - Pandemia de Coronavírus - se você é portador da doença “Depressão”, observe algumas questões “preventivas” bastante pertinentes:

Mantenha o seu tratamento psicoterápico via on-line, a grande maioria dos profissionais estão a trabalhar nessa modalidade.
Se faz uso de medicação, siga corretamente a prescrição médica. Não aumente a dosagem, nem faça desmame por conta própria.
Se a sua medicação está a findar, entre em contato com o seu Psiquiatra, todos estão a trabalhar sob novos protocolos.
Mantenha-se informado somente por vias sérias e éticas de notícias. Evite “Fake News”.
Trabalhe a sua respiração através da meditação. A respiração consciente e ritmada, mantém a homeostase do corpo.
Durma bem, o sono fisiológico possibilita uma “psicoprofilaxia”, filtragem e limpeza de metabólitos cerebrais.
Mantenha uma alimentação equilibrada. Alimentos funcionais, menos processados e coloridos. “Descasque mais e desembrulhe menos”
Beba água, mantenha-se hidratado para o melhor funcionamento de todo o sistema de filtragem e eliminação, mantendo o organismo em bom funcionamento.
Use a criatividade e o espaço possível para uma atividade física que goste.
Evite excesso de álcool, evite drogas. Mantenha-se lúcido.
Mantenha a rotina, isso faz com que você continue orientado no tempo.
Desenvolva um plano, e faça um planejamento para realizar uma “comemoração” quando tudo isso passar.
Traga para sua mente bons pensamentos e boas emoções. O que nós pensamos nós sentimos.
Pense coisas boas!
Sinta-se pertencendo a um grupo, o sentimento de pertença traz-nos importância.
Faça chamadas de vídeo ou mesmo videoconferência para reunir os amigos.
Não falta tempo, por isso organize a casa, os armários, leia os livros que guardou na estante, assista aos filmes e as séries que queria e não tinha “tempo”.
Descubra um talento oculto, e trabalhe-o como uma TO - Terapia Ocupacional: Escrever, desenhar, pintar, esculpir, cozinhar, bordar…

Para casos mais graves em que tenha ocorrido uma tentativa ou pensamentos de suicídio, trabalhe na “redução de danos”, seguindo orientações básicas:

Seja presente de forma integral na vida do sujeito portador do transtorno - depressão.
Aproxime-se de pessoas que estão em sofrimento emocional/psicológico.
Ofereça conversa com escuta de qualidade.
Conduza a conversa até perceber que a pessoa está segura e confiando em si.
Pergunte abertamente se ela já pensou na própria morte.
Com o terreno preparado, pergunte se ela já pensou em tirar a própria vida.
Pergunte que método ela escolheria e por que seria assim?
Deixe-a falar, chorar, contar todo o seu plano.
Após tomar conhecimento da idealização e do planeamento, mostra-se solidário.
Compreenda “sem julgar”, a partir daí ofereça um “pacto ou um contrato de preservação” à vida.
O desafio e a confissão trazem alívio. Deixando a pessoa com o recurso de procurar ajuda naquele confidente ou num grupo de ajuda.
Quando nos esvaziamos desse sentimento de angústia e desesperança, começamos a valorizar a vida.
Ter alguém que guarda o nosso segredo conecta-nos a um outro ser. Esse sentimento de confiança forma um elo e traz motivação para superar o momento.
Ter ciência do plano e do planeamento para a execução, podendo tirar da pessoa a ferramenta que ela utilizaria.
Recolha a medicação, retire o que puder ser feito de corda, lâminas cortantes, e não deixe a pessoa sozinha.
A presença traz a companhia e inibe a tentativa de atentar contra a própria vida.

Fabiano de Abreu - Neurofilósofo - neurocientista, neuropsicólogo, neuropsicanalista, neuroplasticista, psicanalista, psicopedagogo, jornalista, filósofo, nutricionista clínico, poeta e empresário.

Registro e currículo como pesquisador: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558

Créditos de: Divulgação / MF Press Global
Para entrevistas e dúvidas eu respondo no whatsapp +351 939 895 966 / +55 21 999 989 695

Cúrcuma e sálvia são estudadas em pesquisa da UFPR como possíveis opções fitoterápicas contra a covid-19

Estudo é interdisciplinas e vai envolver também a inovação da nanotecnologia

Uma pesquisa realizada na UFPR vai investigar produtos e inovações terapêuticas naturais para propor o uso de quatro fitoterápicos do Sistema Único de Saúde (SUS) como opções para tratamento e enfrentamento da covid-19 e de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG). O estudo utilizará formulações terapêuticas produzidas com nanotecnologia e teve início com duas espécies medicinais: Curcuma longa e Salvia officinalis L.

A professora Juliana Bello Baron Maurer, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular e do Núcleo Paranaense de Pesquisa Científica e Educacional de Plantas Medicinais (NUPPLAMED) é uma das líderes da equipe, que é interdisciplinar. De acordo com ela, as plantas medicinais investigadas ao longo da pesquisa fazem parte das 54 espécies disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

A seleção foi feita a partir dos dados da literatura que apontavam para propriedades antivirais das plantas. ” As plantas medicinais e os produtos naturais, representam uma fonte imensa para a descoberta de novas drogas, que podem ser utilizadas como tratamento complementar aos convencionais”, explica a professora.Ela explica que os compostos sintéticos antivirais perdem sua eficiência pelo rápido aparecimento à resistência, custo elevado e também pelos efeitos secundários relacionados com a terapia medicamentosa. Como os fitoterápicos são uma mistura de constituintes, o que se chama de fitocomplexo, podem apresentar propriedades diferentes, sendo capazes de contribuir com o tratamento.

Além da ação antiviral que se espera no combate à covid-19, os fitocomplexos também são capazes de ter ação anti-inflamatória, imunomoduladora e antimicrobiana, entre outras. “Como são muitas moléculas, a chance de apresentarem mais de uma propriedade é grande”, resume Juliana. Por isso, mesmo em fase inicial as expectativas para a pesquisa são otimistas. “Estes compostos também poderiam atuar nas comorbidades e na síndrome respiratória grave”, sugere.

A investigação está, neste momento, em sua primeira etapa, que consiste justamente na caracterização química e padronização de formas terapêuticas dos fitocompostos. Depois disso, passa-se à fase de desenvolvimento e caracterização de formulações terapêuticas com nanotecnologia, seguidos dos ensaios pré-clínicos in vitro, que não exigem testes em humanos.

A nanotecnologia é um dos recursos de inovação do projeto e pode potencializar a ação do fitoterápico, pois trabalha com unidades moleculares e pode dar mais precisão às formulações. “Já há resultados de estudos recentemente publicados que mostram que os fitocomplexos são mais eficientes com formulações de nanotecnologia”, diz. “Como muitas vezes a forma como se ingere o fitoterápico não é tão eficiente, a proposta é testar também o desenvolvimento de uma formulação”, explica.

Além da sálvia e da cúrcuma, que já começaram a ser estudadas, outras espécies também serão estudadas, como Mentha x piperita L. e Trifolium pratense L. Fazem parte da equipe o professor Marcelo Molento, do departamento de Ciências Veterinárias, a doutoranda Camila Peitz, a professora Selma Faria Zawadzki-Baggio, do departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, além de parceiros dos departamentos de Patologia e Farmácia, do Instituto Federal Catarinense (IFC) e da Epagri (SC).

Links:
Opção de imagem para download gratuito: https://pixabay.com/pt/photos/s%C3%A1lvia-salvia-flores-roxas-erva-3520814/
Texto no portal: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/curcuma-e-salvia-sao-estudadas-em-pesquisa-da-ufpr-como-possiveis-opcoes-fitoterapicas-contra-a-covid-19/

Estudo revela que teste rápido para Covid-19 criado na UFPR é mais preciso e rápido que padrão ouro

Pesquisadores do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Setor Litoral, compararam a performance do teste imunológico para a Covid-19 desenvolvido pela equipe com a do teste Elisa tradicional (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), considerado padrão ouro para ensaios imunológicos. A conclusão foi de que o método paranaense é mais preciso e mais rápido. Além disso, o estudo revela que a nova tecnologia tem potencial para ser utilizada em pontos de atendimento de saúde e pode ser adaptada para o diagnóstico de outras doenças. O coordenador do Laboratório, professor Luciano Fernandes Huergo, é responsável por conduzir a pesquisa.

O teste criado pelos cientistas da UFPR é uma adaptação do método Elisa tradicional. A diferença é que em vez de o processo ocorrer na superfície de uma placa de plástico, ele acontece em nanopartículas magnéticas revestidas com antígenos virais. A técnica permite a redução no tempo de reação (interação entre antígeno e anticorpo) proporcionando um procedimento mais rápido. Enquanto o Elisa tradicional leva cerca de três horas para apresentar o resultado, o novo método precisa de apenas 12 minutos e pode ser adaptado para testar até 96 amostras simultâneas, com o auxílio de sistemas robotizados disponíveis comercialmente, mantendo esse tempo para o resultado.

Como funciona
Para a realização do teste, é necessário um volume muito baixo de sangue, que pode ser coletado com uma lanceta igual à utilizada para o exame de glicose. São necessários apenas dois microlitros de fração solúvel, conhecida como soro, também sendo possível utilizar o sangue bruto do paciente.

Essa amostra é incubada com os antígenos virais que estão mobilizados na superfície de nanopartículas magnéticas. Após cerca de dois minutos nessa fase, são feitas etapas de lavagens e, em seguida, acrescenta-se um revelador, que é o responsável por alterar a cor do material caso haja reação positiva. Assim, se o paciente tiver desenvolvido anticorpos contra o coronavírus, a amostra apresentará uma coloração indicando o resultado positivo.

Geralmente, os anticorpos contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) atingem uma estabilização entre 11 a 16 dias após o início dos sintomas. No entanto, alguns pacientes produzem anticorpos detectáveis já entre dois a quatro dias após os primeiros sinais da doença. Por isso, esses testes imunológicos podem ser úteis como ferramentas adicionais para identificar pacientes na fase aguda da Covid-19 ou os que testaram como falso negativo no exame PCR. “A grande vantagem em relação ao teste rápido tradicional de imunocromatografia é que o resultado da cor no teste da UFPR é diretamente proporcional à quantidade de anticorpos. Ou seja, o ensaio fornece dados da quantidade de anticorpos e não apenas da presença ou ausência, como é o caso do teste rápido tradicional”, revela Huergo.

Comparação e metodologia
Para comprovar a eficiência do novo teste, os pesquisadores coletaram amostras de pacientes do Complexo Hospital de Clínicas (CHC) da UFPR que tiveram a Covid-19 confirmada por PCR. As amostras negativas foram obtidas no banco de doadores do hospital a partir do sangue coletado de indivíduos saudáveis em 2018.

O material colhido passou tanto pelo teste Elisa tradicional quanto pelo método criado na UFPR. De acordo com Huergo, no Elisa regular os testes dos pacientes positivos para Covid-19 mostraram forte reação com os antígenos, enquanto os negativos apresentaram uma pequena reação cruzada. Já na tecnologia baseada em nanopartículas magnéticas, os soros positivos mostraram forte reação com os antígenos e os negativos não apresentaram reação cruzada detectável.

“O nosso teste teve um desempenho melhor do que o Elisa clássico, especialmente para amostras com baixo título de anticorpos. O método classificou corretamente 49 das 50 amostras positivas de Covid-19 testadas e mostrou que não houve falsos positivos nas mais de 140 amostras negativas analisadas”, conta o professor. Apesar de uma maior precisão ser obtida com o uso de um leitor de microplaca, os resultados positivos e negativos podem ser observados por inspeção visual, sem a necessidade de instrumentação.Após uma revisão recente de diferentes técnicas sorológicas para o diagnóstico da doença, os pesquisadores concluíram que todos os métodos descritos exigiram muito mais tempo para fornecer resultados do que a tecnologia desenvolvida por eles. “Na literatura não há registros de um teste rápido imunológico para Covid-19 que forneça dados quantitativos tão rápido, com alta acurácia e com baixo custo. Acreditamos que a técnica possa representar um novo marco em testes imunológicos e que em breve deva substituir o Elisa tradicional, que já é empregado desde os anos 70 quando foi descrito pela primeira vez”, avalia Huergo.

Após uma revisão recente de diferentes técnicas sorológicas para o diagnóstico da doença, os pesquisadores concluíram que todos os métodos descritos exigiram muito mais tempo para fornecer resultados do que a tecnologia desenvolvida por eles. “Na literatura não há registros de um teste rápido imunológico para Covid-19 que forneça dados quantitativos tão rápido, com alta acurácia e com baixo custo. Acreditamos que a técnica possa representar um novo marco em testes imunológicos e que em breve deva substituir o Elisa tradicional, que já é empregado desde os anos 70 quando foi descrito pela primeira vez”, avalia Huergo.

Vantagens
Para a equipe de cientistas, o teste criado por eles tem muitas vantagens com relação ao teste imunológico padrão ouro utilizado atualmente. A primeira delas está associada à quantidade de material necessário para a análise: apenas de uma gota contendo dois microlitros de soro. É possível, ainda, utilizar o sangue total, ou seja, sem precisar passar pela etapa de separação da parte solúvel do sangue.

As reações podem ser interpretadas por inspeção visual, o que facilita a análise em pontos de atendimento, não sendo necessário levar para laboratório nem instrumentação específica. O tempo total de reação é 15 vezes menor que o do teste clássico, resultando em um exame muito mais rápido, que leva 12 minutos no total e pode processar centenas de amostras em poucas horas.

O antígeno, criado no laboratório da equipe, pode ser reproduzido em larga escala, sem a necessidade de instrumentação laboratorial sofisticada e com um custo muito baixo. Isso barateia o valor do teste, cujos insumos para produção devem custar aproximadamente R$5,00.

“Acreditamos que o método barato, rápido e quantitativo para detectar anticorpos humanos contra o SARS-CoV-2 descrito neste estudo pode ajudar a rastrear casos de Covid-19, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. O ensaio requer instrumentação mínima em todas as fases da produção e está pronto para ser avaliado com maior número de amostras, bem como para produção em massa”, defende o pesquisador.

A tecnologia – que está disponível para parcerias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e para transferência de tecnologia via Agência de Inovação UFPR – já teve o registro de patente depositado. Os cientistas estão em busca de parceiros para que a produção seja feita em grande escala.

Links úteis:Matéria UFPR: https://tinyurl.com/y5vxfe87
Artigo: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.07.26.20162255v1
Fotos: https://tinyurl.com/y3fhwz4n

17:17

Além dos exercícios físicos, a dieta é um dos pilares para garantir a manutenção dos músculos
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(Crédito: Divulgação)

Para grande parte das pessoas que dedicam um tempo à prática de atividade física, visitando a academia e incluindo hábitos saudáveis na rotina, um dos principais objetivos é a obtenção da massa magra, importante não só para o desempenho atlético ou a estética, mas auxilia na manutenção de uma vida saudável a longo prazo. A massa magra consiste em tudo aquilo que não for gordura no corpo, incluindo massa muscular, pele, órgãos, entre outros.

A massa muscular vai além do corpo sarado, sendo fundamental para a saúde a longo prazo. Entre os principais benefícios está o combate a doenças, o fortalecimento dos ossos, a prevenção contra a resistência à insulina, entre outros. Além de uma rotina saudável e voltada para a criação de massa muscular, com uma sequência de treino pensada com este objetivo, a alimentação tem uma grande influência na formação e manutenção dos músculos do corpo.

Antes de definir uma dieta, é essencial visitar um médico especialista, como um nutricionista, para garantir que a alimentação diária irá suprir todas as necessidades energéticas. Além disso, conversando com um profissional, é possível encontrar a necessidade ou receber a recomendação correta do uso de suplementos alimentares, como o Whey Isolado, definindo a dose indicada para consumo e as possíveis causas da necessidade por trás do uso, caso a questão seja relacionada a algum problema de absorção de nutrientes, por exemplo. Confira os alimentos mais indicados para quem quer desenvolver massa muscular.

Frango, carne e peixes

Esses alimentos são ricos em proteína e ferro, nutrientes que estimulam a hipertrofia, que consiste no crescimento dos músculos. Eles também colaboram para aumentar a quantidade de oxigênio nos músculos, importante para evitar a fadiga muscular. Além disso, peixes como salmão e atum são ricos em ômega 3, que garante o bom funcionamento do cérebro, ajuda na recuperação muscular e previne a inflamação, que pode gerar dores.
Oleaginosas

Castanhas, nozes, amendoim, semente de linhaça e outras oleaginosas são uma boa fonte de vitaminas do complexo B, grupo importante para fortalecer o sistema imunológico, ajudando também na melhoria das funções cerebrais, redução na degeneração de cartilagens e alívio de dores musculares, que podem aparecer em decorrência do exercício físico.

Abacate

O abacate é uma fonte de gordura boa que ajuda a reduzir o acúmulo de gordura presente no corpo e facilita o aumento de calorias na dieta para ganhar massa muscular. Ele é rico também em vitaminas do complexo B, K e C, além de potássio e cobre, conjunto que ajuda na perda de peso, no fortalecimento dos ossos e colaborando para a diminuição da pressão arterial.

Derivados do leite

Inserir na dieta leite, iogurte e queijos é essencial para permitir o crescimento muscular por serem ótimas fontes de proteína, cálcio, fósforo e magnésio, também ajudando a estimular a contração muscular, garantindo um treino com maior rendimento. Além disso, alimentos desse tipo aumentam as calorias na dieta, o que colabora para o aumento dos músculos quando combinados com uma rotina de exercícios apropriada.