Banda lança música sobre Covid-19 e outros problemas

Clipe da Banda Martan promete trazer reflexão para a sociedade

Em meio a pandemia do COVID-19 que assola o mundo, a Banda Martan, de Curitiba, lançou a música “Estações”, que tem feito muita gente refletir não apenas sobre o Coronavírus, mas também as ações humanas que vem desencadeando graves problemas sócio-ambientais.

A canção fala que “sentimos a sensação de que deixamos algo para trás” e faz questionamentos como “Será que o tempo e o acaso não nos afetam mais?” e “Será que somos imortais?”.

De acordo com o compositor e vocalista da banda, Samuel Martan, a letra propõe que o ouvinte pare e reflita, mas que também se conscientize. “A ideia é que, neste momento conturbado que estamos vivenciando, a mensagem dessa canção seja um ponto de reflexão e conscientização sobre qual o legado que estamos deixando e sobre o que podemos fazer pelo mundo nessa estação da vida”, conta.

O clipe traz cenas marcantes de momentos críticos, como incêndios ao redor do mundo e o rompimento da barragem de Mariana (MG), que aconteceu em 2015. “Não queremos chocar. Queremos que o ser humano pense na consequência dos seus atos. É uma mensagem de alerta”, diz.

A Banda Martan apoia diversas causas e é fortemente engajada com questões sociais e ambientais. “O que todos precisamos ter em mente é que a ganância pode ter sérias consequências. Que não somente o meio ambiente sofre, mas que muitas dessas consequências se voltam contra nós mesmos”, fala.

Os integrantes da banda garantem que a ideia é que a mensagem atinja o maior número de pessoas possível. “Ter consciência e empatia pode mudar tudo. Nosso recado é que o amor, a união e o respeito vencem – tanto ao próximo quanto ao meio ambiente - e fazemos isso através da música”, finaliza Samuel.

O clipe da música “Estações” está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=Iqi88YHI3sg), no Facebook (Banda Martan) e no Instagram (@bandamartan).

SOBRE A BANDA MARTAN

A banda criada em 2015, nasceu no interior do Maranhão e hoje percorre o Brasil, levando sua história em formato de música por onde passa. Formada pelos integrantes oficiais Samuel Martan (guitarra e voz), Eduardo Albano (baixo), Marlon Hack (teclado e voz), e os músicos de apoio Bruno Marques (guitarra) e Willian Martins (bateria), a Martan fala de amor, desenvolvimento humano e relações.

Com raízes no rock e na MPB, a Martan é considerada atualmente uma Banda POP - Banda Popular Brasileira, que une diversos estilos e apresenta um som de qualidade, mas que, acima de tudo, visa "tocar o ouvinte" de alguma forma.

FAS monta postos de coleta no Condor

Com o objetivo de ajudar as famílias em vulnerabilidade social e pessoas em situação de rua, as lojas do Condor Super Center estão com postos de coleta da Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba. Estão sendo arrecadados alimentos, produtos de higiene e limpeza e roupas masculinas. Com a demanda maior devido ao Covid-19, os estoques do “Disque-Solidariedade” ficaram vazios e, mais do que nunca, a instituição precisa de doações para ajudar a quem precisa.

Confira os endereços das lojas que estão recebendo as doações:

Água Verde - Av. Água Verde, 860 (Água Verde)
Ahú - Av. Anita Garibaldi, 1729 (Ahú)
Boa Vista - Rua Lodovico Geronazzo, 805 (Boa Vista)
Brasília - Av. Brasília, 6900 (Novo Mundo)
Cajuru - Rua Natal, 1155 (Cajuru)
Campo Comprido - Rua João Dembinski, 1410 (Cidade Industrial)
Centro Cívico - Rua Nilo Peçanha, 1000 (São Francisco)
Champagnat - Rua Martin Afonso, 2800 (Bigorrilho)
Cristo Rei - Rua Fioravante Dalla Stella, 66 (Cristo Rei)
Derosso - Rua Francisco Derosso, 3300 (Xaxim)
João Bettega - Rua João Bettega, 3930 (Cidade Industrial)
Marechal - Av. Marechal Floriano Peixoto, 7486 (Boqueirão)
Novo Mundo - Rua Visconde do Serro Frio, 164 (Novo Mundo)
Pinheirinho - Av. Winston Churchill, 2170 (Pinheirinho)
Santa Cândida - Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 312 (Atuba)
Santa Felicidade - Av. Manoel Ribas, 8 243 (Butiatuvinha)
Santa Quitéria - Rua João Alencar Guimarães, 2126 (Santa Quitéria)
São Braz - Av. Vereador Toaldo Túlio, 3650 (São Braz)
Sítio Cercado - Rua Izaac Ferreira da Cruz, 3.868 (Sítio Cercado)
Torres - Av. Comendador Franco, 6005 (Uberaba)
Wenceslau Brás - Av. Presidente Wenceslau Braz, 790 (Guaíra)

Psicopedagoga dá dicas de como entreter as crianças durante o isolamento social

Neste momento pandêmico em decorrência do Covid-19, pais/ responsáveis se perguntam o que fazer com as crianças durante esse período de isolamento social. Entreter os pequenos nem sempre é tarefa fácil, afinal eles geralmente se movimentam bastante e cansam rapidamente dos brinquedos que têm em casa. Pensando nisso, a mestre em educação e psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga traz dicas de como lidar com as crianças em casa nesta época.

A psicopedagoga reforça que apesar do tempo livre, é importante frisar que esse momento não é férias e explicar, de forma lúdica, o que é o vírus e o porquê de as pessoas ficarem em casa e seguirem as regras de higiene e rotina de limpeza. Ela reforça ainda que é uma boa oportunidade para estimular a criatividade das crianças, criando novas atividades ou até mesmo resgatando as brincadeiras antigas. “Os pais/responsáveis devem aproveitar esse momento para passar mais tempo com seus filhos e estreitar os laços entre eles. E somando isso as atividades, terão um tempo de qualidade juntos, que além de entretê-los serão importantes para, desenvolvê-los social, cognitiva e emocionalmente."

Ana Regina reforça que os responsáveis devem sugerir opções que vão além dos eletrônicos, “Uma boa recomendação são jogos interativos, de tabuleiro e livros. Atividades lúdicas que auxiliam na coordenação motora com recorte, colagens e pinturas também são alternativas. Ou para quem tem um quintal as atividades ao ar livre também são interessantes, como por exemplo, pular corda, pular elástico, brincar com tinta, gesso. Os pais devem usar a criatividade”.

Além disso, os responsáveis também podem ensiná-los desde cedo a participar dos afazeres domésticos, dessa maneira, ninguém fica sobrecarregado. “Ensine o seu filho a tirar o lixo, guardar a louça e os brinquedos assim que terminar de brincar. As crianças também podem ajudar nos serviços de casa.”

Crianças versus Home Office

Uma das maiores dificuldades na quarentena é conciliar o home office com os filhos. O ideal é que os pais deixem claro o momento de trabalho, definindo um espaço exclusivo para ele. Outra dica da psicopedagoga Ana Regina é criar uma rotina igual quando se trabalhava fora, inclusive se vestindo como se fosse sair. “Dessa forma, fica mais claro na cabeça da criança que os pais/responsáveis estão realmente em horário de expediente. Se vestir com as roupas que costumavam usar no cotidiano, pois, por exemplo, se o adulto estiver em casa no home office trabalhando de pijama, pode ser que a criança não compreenda a mensagem ou o momento”.

A psicopedagoga reforça ainda a importância de organizar uma rotina diária para as crianças, com horário de acordar, hora do café da manhã, das atividades matinais, almoço, descanso, hora do lanche, hora de estudo, hora da brincadeira em família, a hora de brincar sozinha e o momento de dormir. “Com uma rotina delimitada, o dia se torna mais produtivo e o tempo menos ocioso,” finaliza.

Pesquisadores da UFPR estudam testes rápidos da doença Covid-19

Cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão se mobilizando para o combate ao novo coronavírus. Um grupo de pesquisa foi criado para estudar os testes rápidos da doença Covid-19, causada pelo SARS coronavírus. Participam do estudo infectologistas do Complexo Hospital de Clínicas (CHC) da UFPR, a equipe responsável pelas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) do HC e estudantes dos cursos de Medicina e Farmácia da Universidade.
Para a infectologista Sônia Raboni, professora coordenadora do grupo, o impacto da pesquisa será para contribuir para um diagnóstico mais rápido e confiável. “O teste rápido deve ser realizado à beira do leito. Isso vai ajudar na orientação e tratamento desse paciente e, principalmente, na definição se precisa ir a uma enfermaria com os cuidados de isolamento ao Covid-19 ou não”, explica a cientista que também integra a Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus da UFPR.

Proposta é fazer validação dos testes de diagnóstico rápido, que já foram adquiridos pelo Ministério da Saúde e Hospital de Clínicas UFPR. Foto: Marcos Solivan/Sucom-UFPR
A ideia é fazer a validação dos testes de diagnóstico rápido contra a Covid-19. O Ministério da Saúde e o HC já adquiriram os testes, que devem chegar nas próximas semanas ao Hospital. No entanto, existem poucas publicações científicas sobre como é a resposta imune a essa infecção. A intenção da pesquisa é saber mais sobre a dinâmica de produção dos anticorpos contra este patógeno e avaliar o momento ideal para sua aplicação, visando melhorar o diagnóstico.
No momento, o CHC/UFPR utiliza para o diagnóstico desta infecção o método molecular. Quando um paciente é internado com suspeita da doença, é coletado o material e a amostra é analisada no Laboratório de Virologia de Biologia Molecular para a identificação do vírus. Essa é uma técnica mais sofisticada e que demanda mais tempo para a sua execução. A pesquisa busca avaliar o desempenho dos testes rápidos comparados aos resultados obtidos com a análise molecular.
O projeto “Fortalecimento da rede de c2019 (SARS-CoV 2): métodos moleculares e imunológicos” foi contemplado na chamada pública 09/2020 da Fundação Araucária. Por meio do edital, receberá o valor de R$ 104 mil para investir em bolsas de extensão para egressos e alunos para fortalecer as áreas de diagnóstico e atenção aos pacientes com Covid-19.
Como funciona o tratamento
O coronavírus pode facilmente ser confundido com um resfriado ou uma gripe. Os sintomas são parecidos e em muitos casos a doença pode passar despercebida. No entanto, é importante conhecer sobre o vírus para que a pessoa saiba identificá-la e tomar as medidas necessárias.
A infecção pelo coronavírus, na maioria das vezes, vai ser uma infecção leve, como explica a pediatra infectologista Cristina Rodrigues, professora integrante da Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus da UFPR. “O Covid-19 pode causar febre e tosse. Em alguns casos pode ser acompanhado de dores no corpo, coriza, dor de cabeça, entre outros”.
De acordo com a infectologista, o sinal mais preocupante para infecções do novo coronavírus é a dificuldade respiratória. “A pessoa deve procurar o hospital se apresentar cansaço. Também é importante procurar atendimento se o paciente tiver um quadro febril que persista por mais de um ou dois dias. Quem tiver sintomas de um resfriado comum não precisa ir ao hospital – o tratamento pode ser feito de casa”.

Infográfico: Amanda Gomes/Agência Escola de Comunicação Pública UFPR
Os quadros leves costumam ser curados em torno de uma semana, como se fosse um resfriado. Cristina explica que em pessoas com um bom sistema imunológico, a doença pode passar despercebida. “É importante lembrar que os casos que precisam de atendimento são a minoria, em torno de 20% do total”.
O tratamento da Covid-19 é parecido com o de uma gripe, com analgésicos, antitérmicos, repouso, boa alimentação e boa ingestão de líquidos. A pessoa diagnosticada com a doença deve ficar em isolamento domiciliar – a recomendação do Ministério da Saúde em caso de coronavírus é de isolamento de 14 dias.
De acordo com a Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus da UFPR, é de se esperar que uma parcela da população tenha resistência natural ao vírus. Isso quer dizer que nem todos que se infectarem apresentarão a doença. “Além disso, supondo que a doença estimule uma imunidade permanente, quando existir um certo número de infectados, ela deixa de circular livremente. Isso porque, nesse caso, a pessoa que tem o vírus provavelmente vai ter contato com uma imunizada, que não terá a doença”, acrescenta Cristina.
Estrutura para conter a pandemia
Aproximadamente 70% da população brasileira depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Ministério da Saúde. Para muitas pessoas, é o SUS que possibilita um tratamento adequado para o coronavírus. “O Brasil tem um sistema muito variável de região para região, mas o SUS é fundamental para os que adquirem um quadro mais grave, que precisam ser internados em enfermarias ou UTIs. O sistema de saúde privado aporta apenas de 20% a 25% da população”, aponta a pesquisadora Cristina.
De acordo com dados da Secretaria de Atenção à Saúde, no Paraná, existem 27.494 leitos no estado, sem contar os complementares (aqueles com características especializadas). Desses, 18.486 são do SUS. Ações estão sendo tomadas pelos municípios, orientados pelo Ministério da Saúde, para que a rede se articule e consiga atender os pacientes com a Covid-19 e também quem está sofrendo por outra enfermidade. “Existem regiões do país com problemas sérios com dengue e sarampo, além de outras doenças. Esse surto de coronavírus torna o tratamento dessas doenças um desafio ainda maior. UTIs e leitos estão sendo providenciados para dar suporte ao sistema de saúde”, afirma Cristina.
A pesquisadora reforça a importância das medida preventivas. “Mesmo que o sistema de saúde esteja pronto para atender, se muitas pessoas ficarem doentes ao mesmo tempo, ele vai sobrecarregar. Com as medidas preventivas, conseguimos diluir esse processo,fazendo com que nem todas as pessoas adoeçam ao mesmo tempo”.
É importante ficar atento às recomendações do Ministério da Saúde, como evitar aglomerações, higienizar sempre as mãos, evitar contato físico, cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir, manter os ambientes ventilados e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Aplicativo do SUS
O SUS desenvolveu um aplicativo para orientar as pessoas sobre o coronavírus. O programa “Coronavírus – SUS” permite que quem suspeitar possuir a doença consulte um pré-diagnóstico. Basta entrar no aplicativo e listar os sintomas sentidos. De acordo com o que for listado, o próprio aplicativo informará se há suspeita de coronavírus e ainda aponta unidades de atendimento próximas ao usuário. O aplicativo tem versão para IOS e Android.
Link da notícia no portal UFPR: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/pesquisadores-da-ufpr-estudam-testes-rapidos-da-doenca-covid-19/

LIDE Paraná Talks inspira discussão sobre oportunidades Pós Covid-19

Nesta terça-feira (7), às 17h, a websérie do LIDE Paraná entrevista Allan Costa e Jeferson Silva

Em períodos de incertezas é necessário que as pessoas procurem se reinventar, no mundo dos negócios, não é diferente. O momento atual exige que diversos empresários se perguntem como será o Pós Covid-19 e, dentre todas as soluções e iniciativas somadas neste momento, o LIDE Paraná Talks falará sobre as “Oportunidades que deverão surgir Pós Covid-19 e como estar atento a elas”.

Os entrevistados do próximo episódio da websérie do LIDE Paraná são especialistas no quesito se reinventar e inovação, são eles Allan Costa e Jeferson Silva. Allan é Diretor de Inovação e Alianças da ISH Tecnologia, co-fundador da plataforma AAA, investidor de 15 startups e membro do Harvard Business School Startup Angels. Jeferson, filiado ao LIDE Paraná, é co-fundador da HeroSpark, uma das maiores EdTechs da América Latina, nos últimos 10 anos contribui como conselheiro de startups, ajudando na formação e profissionalização das mesmas.

Juntamente com eles, o LIDE Paraná falará sobre, mudanças de hábitos, inovação, tendências e oportunidades para os negócios Pós Covid-19. O programa acontecerá nesta terça-feira (7), às 17h e será aberto para perguntas para nossos convidados. Quiz estão sendo realizados nos perfis oficiais do LIDE Paraná e durante a live, enquetes auxiliam os participantes e entrevistados a nortearem o conteúdo ao vivo. A partir das 20h a versão editada da live será disponibilizada ao público geral em nosso site e canal do Youtube.

"Nós estamos trabalhando para trazer conteúdos que deem suporte, orientação e sobretudo inspirem os empresários paranaenses - destaca a presidente do LIDE Paraná, Heloisa Garrett, que é a mediadora dos programas e tem encabeçado uma série de iniciativas para fortalecer as relações entre os empresários do estado e também fomentado parcerias com outros estados e países, graças a capilaridade do LIDE que está presente em todo o Brasil e em mais de 15 países.

LIDE Paraná Talks - A websérie criada pelo LIDE Paraná tem a finalidade de auxiliar os empresários neste momento de incertezas, trazendo uma rica agenda com participação de especialistas de diversos assuntos. A programação acontece ao vivo de maneira online em nossa plataforma de webnair onde convidados e filiados possuem acesso exclusivo e, após isso são disponibilizadas através do canal LIDE Paraná no Youtube para todos.

Mais informações: www.lideparana.com.br

Lives de artistas no final de semana agitam as redes sociais

Em tempos de quarentena e isolamento social devido ao coronavírus, diversos artistas resolveram fazer lives para entreter os fãs em casa. No último final de semana, o assunto agitou as redes sociais.

Levantamento feito pela STILINGUE - plataforma líder nacional de Inteligência Artificial (IA) para o idioma Português - entre os dias 1 e 6 de abril, apurou que para as palavras ‘live e artistas’, foram 3.294 menções.

No sábado, foi a vez da dupla Jorge&Mateus. A #livejorgeemateus teve mais de 11 mil postagens somente nesse dia. E, os nomes dos sertanejos, mais de 129 mil.

Também chama a atenção a repercussão do vídeo que o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, exibiu durante a live. Foram mais de 2.500 menções. Porém, em sua maioria, por veículos de imprensa.

Os artistas também aproveitaram a audiência para reforçar os pedidos de ‘fique em casa’ e pedir doações. Além da dupla, Xand Avião, Gusttavo Lima e Dennis DJ fizeram sua parte. Os termos ‘live e doação’ tiveram 1.798 menções.

Marcas aproveitam para aparecer

A cerveja Brahma está patrocinando diversas lives. Só no sábado, foram 1.009 das 1.832 menções à marca nos últimos 6 dias, relacionadas aos eventos.

Já o YouTube tem sido a plataforma oficial de transmissão e conta com mais de 14.000 menções.

Ouro Fino Imunidade: beber água é importante para fortalecer o corpo contra doenças

Essa ação simples ajuda o organismo a enfrentar o coronavírus e outras infecções

Como se preparar e se proteger contra o coronavírus? No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já são mais de 11.518 casos confirmados de infectados pelo Covid-19 e 507 mortos. Diante desse cenário, cresce também a preocupação da população com as formas de se proteger contra a doença. Assim como no caso de outras infecções por vias respiratórias, a prevenção ao vírus depende de medidas para evitar o contato, como higienizar bem as mãos e não compartilhar copos e talheres. Além disso, fortalecer a imunidade ajuda nosso organismo a estar mais preparado para enfrentar o vírus e, para isso, beber bastante água é fundamental.

O organismo humano é composto em sua maior parte por água. Ela é essencial para que todas as reações bioquímicas ocorram perfeitamente nas células, em especial quando ficamos doentes. Ingerir uma quantidade média de água, que varia de 1,5 litro a 2 litros por dia é recomendado por médicos e especialistas.

“A água é, em parte, responsável pelo transporte de nutrientes para as células, tornando possível sua dissolução, favorecendo a digestão e a absorção desses nutrientes. Mantém o organismo hidratado, assim como facilita a remoção de toxinas das células e a temperatura corporal adequada”, explica Carlos Alberto Lancia, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas (Abinam).

A nutricionista da Paraná Clínicas, Carolina Henequim Brouck acrescenta que a hidratação adequada é uma das principais aliadas nas infecções virais. “As imunoglobulinas tipo A (IgA), que são moléculas importante para a defesa imunológica contra infecções, estão presentes, principalmente, na saliva. Quando não bebemos água suficiente, desidratamos com redução da saliva, lágrimas e hidratação das mucosas e, consequentemente há redução da ação da IgA”, afirma.

Cuidado com os idosos

A ausência de água no corpo, pode trazer sérias consequências, principalmente em idosos. A desidratação pode acarretar problemas como infecções urinárias, doenças pulmonares, fadiga, dores de cabeça, diminuição da atenção visual, confusão mental, entre outros.

Considerado como grupo mais vulnerável à Covid-19, os idosos desidratam-se mais facilmente devido às mudanças fisiológicas que afetam o equilíbrio hídrico, no processo de envelhecimento. De acordo com a nutricionista da Paraná Clínicas, a ação dos vírus no organismo podem causar perda do apetite, diarreia, vômito e como consequência a desidratação.

Para auxiliar na hidratação e no fortalecimento da imunidade, é importante oferecer constantemente líquidos aos idosos e seguir as demais recomendações médicas. “Além de beber água, opte por comidas de verdade e ricas em nutrientes, durma bem, faça atividade física e fique atento para o funcionamento do intestino todos os dias”, completa Brouck.

Qualidade da água

Para garantir a saúde, também é necessário preocupar-se com a qualidade da água. Nesse sentido, a água mineral é um dos alimentos mais seguros e mais controlados do mercado. “O produto é extraído de fontes naturais protegidas e é potável na sua origem, por isso não requer nenhum tratamento químico ou microbiológico. Elas são envasadas na sua forma natural e próximo ao ponto de captação sob rigorosa condição de higiene”, garante Marcelo Marques, CEO da Águas Ouro Fino.

Outra vantagem da água mineral com relação à filtrada é que possui outros nutrientes benéficos para a saúde como o cálcio e o magnésio. “A ingestão de minerais certamente traz também benefícios quando o assunto é prevenção de doenças. Os minerais presentes naturalmente na água são capazes de melhorar a imunidade através do equilíbrio do sistema linfático e as glândulas linfáticas ajudam o sistema imunológico no combate as infecções”, complementa Marques.

CONTATOS DE IMPRENSA

EXCOM COMUNIÇÃO
Kamilla de Almeida / Karina Trzeciak
41 99271-1281 / 41 99827-8063
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SOBRE A OURO FINO

A Águas Ouro Fino, que envasa e comercializa água mineral natural há 120 anos, possui uma longa e expressiva trajetória. Uma empresa dedicada a hidratação saudável, bem estar e qualidade de vida, com uma área de preservação ambiental de mais de 6 milhões de m², que investe no crescimento de seus colaboradores e também em inovação, tecnologia e gestão. São nove linhas de envase e com uma fonte de água mineral natural de alta capacidade e qualidade assegurada. A sede está localizada no município de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.

OAB-PR e Rede Quarentena Solidária fazem doação de 1,2 mil cestas básicas para catadores de recicláveis

A iniciativa pretende ajudar os trabalhadores cadastrados na Rede CataParaná e conta também com apoio da Seccional Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR)

Na sexta-feira (03), a OAB-PR, em parceria com a Rede Quarentena Solidária, irá realizar a entrega de 1,2 mil cestas básicas para os catadores de materiais recicláveis de Curitiba e região metropolitana registrados no programa CataParaná. A iniciativa tem como objetivo ajudar os trabalhadores que necessitam da renda da reciclagem, mas estão sem poder trabalhar neste momento de isolamento social.

As arrecadações foram feitas pela OAB-PR junto à classe dos advogados, que está se mobilizando para mais campanhas solidárias e disponibilizando uma conta corrente da instituição para essas ações. Segundo a advogada Caroline Cavet, é preciso unir esforços nesse período de incertezas. “Com a doação das cestas básicas podemos colaborar para que os catadores de recicláveis permaneçam em suas casas tendo ao menos a alimentação garantida. Essa é uma das formas que encontramos para ajudar quem mais precisa e diminuir o impacto já causado pelas medidas de contenção ao novo coronavírus no estado”, explica Cavet.

A Quarentena Solidária é uma rede composta por empresas, profissionais e outros voluntários de diversas áreas que reúne iniciativas de apoio e solidariedade com o objetivo de amenizar os efeitos da pandemia do Covid-19 no Paraná. Conta também com a participação da OAB Paraná, que coordenou a arrecadação destinada ao CataParaná.

Serviço

Doação de cestas básicas aos catadores de recicláveis

Dia: 03/04/2020

Horário: 14:30 horas

Local: CataParaná - Rua Salvador Ferrante, 310 - Boqueirão

“É verdade que todos vão pegar coronavírus?”: cientistas da UFPR respondem novas perguntas da sociedade

“É verdade que o vírus não vai acabar seu ciclo e que todos nós vamos pegar o corona?”. Essa foi a pergunta da Mônica Melo aos cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que responderam novas dúvidas sobre contaminação e prevenção. Os questionamentos relacionados ao coronavírus envolvem vários aspectos, como vacina, animais de estimação, exercícios físicos, atividades para crianças, visitas, grupos de risco, uso de máscaras, limpeza de embalagens e frutas, ações de solidariedade, fatores de risco e ansiedade.
As perguntas da população integram a campanha “Pergunte aos Cientistas”, da Agência Escola de Comunicação Pública e Divulgação Científica e Cultural da UFPR, e foram respondidas por 12 pesquisadores da Universidade. Para participar, basta enviar a pergunta ao e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com ou no direct do perfil @agenciaescolaufpr no Instagram, com nome completo, idade, profissão e cidade onde reside.
As dúvidas foram respondidas pelos cientistas Alexandra Acco, Juliana Geremias Chichorro, Cristina Jark Stern, Maria Frazão Vital, Michel Otuki, professores do Departamento de Farmacologia, e Maria Carolina Stipp, doutoranda do mesmo departamento; Maíra Valle e Fernando Louzada, professores do Departamento de Fisiologia; Lucy Ono (integrante da comissão de especialistas), Edneia Cavalieri e Patricia Dalzoto, professoras Departamento de Patologia Básica. Também participou o presidente da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 da UFPR, Emanuel Maltempi de Souza, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular. Confira abaixo:
Contaminação
“É verdade que o vírus não vai acabar seu ciclo e que todos nós vamos pegar o corona?” (Mônica Melo)
Cientistas UFPR – Olá, Mônica! Esperamos que esteja bem. Essa pergunta é um pouco difícil de ser respondida, pois é como perguntar sobre o que acontecerá amanhã. Não há como dizer com 100% de certeza o que acontecerá. Sobre a Covid-19 várias previsões foram realizadas por grupos científicos muito competentes, que tentam prever usando modelos matemáticos como a pandemia irá progredir em diferentes cenários, com distanciamento social ou sem. Os modelos divergem, mas uma coisa têm em comum: sem nenhuma medida a fração da população afetada é enorme. Não temos como afirmar que todas as pessoas vão se infectar, pois como esse é um vírus novo ainda estamos descobrindo como ele se comporta e os modelos matemáticos, embora muito bons, dependem de características do vírus que ainda não conhecemos. Porém, já sabemos que ele é um vírus com alta taxa de transmissibilidade, ou seja, é fácil “pegar” o vírus de uma pessoa infectada. Assim, é bem provável que no futuro a maior parte da população seja exposta. Um estudo da Universidade de Harvard previu algo entre 40% e 70% da população, enquanto epidemiologistas do Imperial College of London, cuja previsão foi publicada em 26 de março de 2020, preveem que, caso nenhuma medida de distanciamento social seja tomada, mais de 80% da população brasileira será infectada pelo novo coronavírus. Embora o vírus não seja tão letal quanto alguns outros vírus que causam síndromes respiratórias graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), ainda assim o número de pessoas afetadas seria tão grande que a previsão é que um grande número de pessoas morreriam. Algumas pessoas têm quase nenhum ou poucos sintomas. Porém, outras pessoas são bastantes vulneráveis, os chamados grupos de risco, que envolvem idosos, hipertensos, diabéticos, asmáticos, entre outros. Porém, as pessoas assintomáticas também são capazes de transmitir a doença. Esta é a razão pela qual devemos nos manter distanciamento social agora. Em primeiro lugar, isso fará que o vírus se espalhe lentamente e assim tenhamos tempo de gerar medicamentos e vacinas e, deste modo, proteger os mais vulneráveis. Se a taxa de novos casos for bem baixa, também poderemos agir preventivamente, identificando o vírus nas pessoas antes que apareçam os sintomas e dessa forma controlar a doença. O distanciamento social e atuação ativa dos agentes de saúde garantirão que, se contrairmos a doença, haverá recursos para nosso tratamento. Quando grande parte da população já tiver se infectado com o vírus, é possível que tenhamos mais pessoas imunizadas e isso também talvez diminua a propagação do vírus. Vamos torcer para que antes que isso aconteça já tenhamos uma vacina que é forma mais eficiente para conter a doença. Ainda há muitas perguntas sem respostas e, por hora, devemos manter a calma e se possível ficar em casa, tomando os devidos cuidados de higiene e cuidando de nossa saúde física e mental. O distanciamento social é nossa melhor arma contra essa doença. Por isso as medidas de manter distância das pessoas, lavar as mãos com frequência, limpar as superfícies expostas e usar máscaras faciais caseiras. Essas medidas vão protegê-la e também os que estão ao seu redor.
“Tenho um gato que fica pouco dentro de casa e sai algumas vezes na rua. Como agir? Qual o risco de trazer contaminação para os moradores da casa?” (Débora Ávila de Carvalho, médica, 60 anos, Pouso Alegre-MG)
“Eu e meu marido ajudamos a cuidar de uma cachorrinha idosa que pertence a um batalhão de polícia. Durante o dia ela fica na secretaria onde trabalham alguns policiais e também transita pelo batalhão, mas à noite e aos fins de semana fica na nossa casa. A cachorrinha pode ser um risco de contágio pelo fato de viver nos dois ambientes?” (Maria Aparecida S. Vergueiro Oliveira, 63 anos, coordenadora editorial, Santo André-SP)
Cientistas UFPR – Débora e Maria Aparecida, a dúvida de vocês é compartilhada por muitos tutores de animais domésticos que têm acesso à rua ou outros ambientes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cães, gatos ou qualquer animal de estimação, até o momento, não são considerados vetores de transmissão da Covid-19, embora tenha havido um caso de cachorro infectado em Hong Kong e outro de um gato infectado em condições laboratoriais, mas que não desenvolveram os sinais clínicos da doença. O vírus que causa a Covid-19 é transmitido principalmente através de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Essas gotículas são muito pesadas para ficar no ar e caem rapidamente em pisos ou superfícies. Como ainda não se conhece vários aspectos desta doença, entre eles, se animais de estimação podem “carregar” o vírus, ao brincar ou tocar no seu cão ou gato, lave as mãos em abundância e mantenha seu pet limpo. O Conselho Federal de Medicina Veterinária e o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo estão orientando que caso o animal saia, seja feita a higienização das patas com água e sabão neutro para evitar que o contato das patas com superfícies contaminadas na rua traga partículas virais para o ambiente domiciliar. A lavagem com água e sabão é suficiente para inativar o novo coronavírus. Se for possível, restrinja o acesso de seus animais às ruas neste período.
“Estou fazendo isolamento domiciliar, mas uma vez na semana tenho descido até a portaria para pegar compras do mercado que peço por delivery. Esse ar da portaria pode estar contaminado? Eu lido com problemas de ansiedade e tem sido difícil” (Cecília Guimarães, 30 anos, estudante, São Paulo-SP)
Cientistas UFPR – Olá, Cecília! Nessas situações é normal uma certa ansiedade e se você já sofre um pouco mais com isso, a situação pode ser mais incômoda ainda. O remédio para isso é conhecimento sobre o assunto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não há transmissão aérea do vírus, isso significa que o vírus não consegue permanecer no ar por período de tempo prolongado ou se deslocar por distâncias superiores a 1,5 metro. O vírus é transmitido por gotículas e aerossóis produzidos por tosses e espirros, ou mesmo quando falamos. Mas estas partículas minúsculas não ficam no ar por muito tempo porque são pesadas demais. Assim, elas caem rapidamente no chão ou outras superfícies, onde o vírus pode permanecer ativo por dias (dependendo do tipo de superfície, umidade e temperatura).
Portanto, os principais cuidados que você deve ter ao buscar suas compras na portaria são:
1) Lavar bem as mãos com água e sabão ao retornar da portaria e durante o percurso não levar as mão ao rosto.
2) Descartar as embalagens de papel e plástico, sempre que possível, já que o vírus pode estar nessas superfícies.
3) Higienizar com álcool 70% ou solução de hipoclorito (água sanitária diluída 20 vezes: 1 xícara de cafezinhho 50 ml em um litro de água) os produtos que foram adquiridos.
4) Remover os sapatos antes de entrar em casa. Deixá-los em uma área “suja” da casa, por exemplo lavanderia, e higienizá-los com desinfetante comum. Esse cuidado não é especificamente para a Covid-19, mas uma boa medida de higiene.
5) Lave bem as mãos com água e sabão antes e após guardar as compras.
Lembre-se que as formas de disseminação do novo coronavírus são sempre pelo contato com pessoas doentes ou assintomáticas, com gotículas contaminadas e com objetos, maçanetas e embalagens contaminadas. Como não há evidência de transmissão aérea da Covid-19, não há problema em respirar o ar da portaria de seu prédio se não há aglomerações no local. Mas para ajudar, adote a recomendação atual de uso de máscaras faciais por todos: é uma medida que poderá contribuir para diminuir a propagação do novo coronavírus e deve auxiliar você a controlar sua ansiedade. Veja as recomendações de como as máscaras devem ser utilizadas sempre em conjunto com as demais medidas de prevenção, que citamos acima. Esse é um momento de grande ansiedade para todos e a OMS indica algumas ações que podem ajudá-la nesse momento e podem ser acessadas neste link. A pesquisadora Lidia Weber, do Departamento de Psicologia e Setor de Educação da UFPR, também faz orientações nesse sentido neste link. Continue em casa, Cecília, e adote essas medidas que irão mantê-la protegida.
“Os atendentes dos supermercados estão expostos diariamente à Covid-19. Desta forma é possível que mesmo não tendo os sintomas já tenham sido contaminados e já estejam imunes? Há algum teste sendo realizado neste sentido?” (José Simão de Paula Pinto, 57 anos, professor, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – José, essa possibilidade pode existir. Sabemos que uma parte das pessoas infectadas pelo novo coronavírus não desenvolvem sintomas evidentes da Covid-19. Esses portadores são chamados de infectados assintomáticos. Mas atualmente há poucos estudos publicados sobre casos assintomáticos e não sabemos qual a sua frequência. Até o momento, a infecção pelo novo coronavírus parece levar, após a resolução da doença, a uma imunidade permanente contra o vírus, e isso pode acontecer após uma infecção assintomática também. Por isso, já há a perspectiva de se estabelecer um levantamento sorológico retrospectivo. Esse tipo de análise identificaria com um exame de sangue quais e quantas pessoas ficaram imunes à doença durante a pandemia, mas esse é um aspecto secundário em relação ao controle do atual surto da doença. Não há como saber se as pessoas mais expostas a outras, como é o caso dos atendentes de supermercados, já teriam sido infectados pelo coronavírus e estariam imunes. Para isso seria necessário realizar testes que ainda não estão sendo feitos para a população brasileira geral, que são testes de quantificação de anticorpos contra o novo coronavírus. A orientação é de que qualquer pessoa que apresente sintomas gripais fique em isolamento domiciliar por um período de 14 dias com uso de máscara, seguindo as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar, e observe se haverá necessidade de procurar atendimento médico caso os sintomas agravarem ou haja falta de ar.
“Se vírus foi descoberto por volta de dezembro, provavelmente ele já circulou pelo Brasil e vem fazendo vítimas ou criando imunidades no mínimo desde janeiro ou, mais provavelmente, fevereiro, concordam?” (Eduardo Pausini, 58 anos, produtor de conteúdo, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Eduardo! Como vai? Você pode ter tem razão. O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (2) que o primeiro caso confirmado no país ocorreu no final de janeiro, explicando que tinha realizado análises em amostras de casos de pacientes com síndrome respiratória retroativos a 26 de fevereiro, quando o primeiro caso foi diagnosticado no Brasil, e teria identificado um caso ocorrido em 23 de janeiro. Nesta sexta-feira (3), o Ministério da Saúde retificou a informação dizendo que se tratou de preenchimento incorreto e a data correta seria 25 de março. Mas, há sim a possibilidade do novo coronavírus ter chegado ao Brasil antes de 26 de fevereiro, mas se houver provavelmente seria um caso importado. Sabemos também que houve mais de um local no país em que houve a entrada do vírus e por isso vemos os principais focos em vários locais diferentes como São Paulo, seguido do Rio de Janeiro e Distrito Federal. Em todos dos casos foi determinada a origem da infecção. Portanto, não temos evidências para dizer que o vírus estava circulando. Ainda, a velocidade com que tem se propagado no Brasil desde o final de fevereiro até o começo de abril indica que ainda não há pessoas imunes em número suficiente para frear o aparecimento de um número grande de casos em um curto intervalo de tempo. Em resumo, o vírus possivelmente já estaria presente no Brasil em janeiro, mas a sua disseminação não pode ter sido muito alta e portanto não é de se esperar um grande número de pessoas imunizadas. Para sabermos qual é essa taxa de infectados é fundamental realizar testes que identificam anticorpos contra o SARS-CoV-2 no sangue. O Ministério da Saúde deve receber esses testes a partir da semana que vem e aí entenderemos um pouco melhor o comportamento dessa doença no Brasil. Enquanto tudo isso não ocorre devemos manter distanciamento social, redobrar cuidados de higiene pessoal e esperar que logo tudo isso irá passar.
“Sou do grupo de risco, pois tenho válvula metálica no coração, e precisei ir ao dentista. A dentista não usou luvas e não lembro de vê-la lavar as mãos antes e depois do meu atendimento. Esse procedimento pode prejudicar minha saúde, ou seja, trazer algum risco?” (HB, 60 anos)
Cientistas UFPR – Olá! O procedimento da dentista foi inadequado. Devido ao risco de contaminação, a recomendação do Ministério da Saúde para prevenção é que se faça frequentemente a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel 70%. Quanto ao uso das luvas pelos profissionais, é recomendado sempre que houver risco de contato das mãos do profissional com sangue, fluídos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados. Quando o procedimento exigir técnica asséptica, deve-se usar luvas estéreis (de procedimento cirúrgico). Além disso, para proteção de ambos, a profissional deveria ter usado máscara, proteção facial e gorro no cabelo, além de jaleco.
“Qual seria o risco de uma pessoa da minha idade que faz atividade física regularmente e tenta se alimentar bem?” (Margaret Rahn Sievert, 46 anos)
Cientistas UFPR – Olá, Margaret! Você não faz parte do grupo de risco para desenvolver a forma mais grave da doença, que pode inclusive levar a óbito. No entanto, de acordo com a pesquisadora Margareth Dalcomo, renomada pneumologista da Fiocruz, o novo coronavírus, até o momento, tem atacado adultos brasileiros com menos de 50 anos com a mesma ferocidade com que afeta os idosos na Itália. O comportamento do vírus ainda é pouco conhecido – portanto, qualquer pessoa infectada corre o risco de desenvolver a forma grave da doença. Estima-se que 80% dos infectados irão desenvolver sintomas leves, mas 20% dos infectados poderão precisar internação.
Os fatores de risco para a Covid-19 mais prováveis são:
1) Viagens recentes ou residência em uma área com disseminação comunitária contínua do vírus da Covid-19;
2) Contato próximo com alguém que tenha a Covid-19 – como um membro da família ou profissional de saúde que cuidou de uma pessoa infectada.
O novo coronavírus (chamado de SARS-CoV-2) infecta as pessoas independente da faixa etária (embora em diferentes frequências), condição social, sexo e condição nutricional. Estudo recente publicado na revista The Lancet aponta que pessoas idosas e com condições de saúde pré-existentes, como hipertensão, doenças cardíacas, doenças pulmonares, câncer ou diabetes, parecem desenvolver a doença de forma mais grave ou com mais frequência do que outros. Os últimos dados relacionados à letalidade de acordo com a faixa etária no Brasil são de 28 de março e, nesse relatório, cerca de 5% dos óbitos registrados até então eram de pessoas na faixa etária entre 40 e 59 anos. Como mencionamos acima, os riscos aumentam com a existência de outras doenças crônicas. Portanto, na ausência de comorbidades (duas ou mais doenças), ter um bom condicionamento físico e uma boa alimentação podem contribuir para diminuir o risco de complicações mais graves da Covid-19. Mas se você tem uma condição médica crônica e pode ter um risco maior de doenças graves, consulte seu médico sobre outras maneiras de se proteger. A prevenção é o principal método para evitar a infecção pelo coronavírus. Nesse momento, é importante que todos pratiquemos medidas de distanciamento social e de higiene das mãos e superfícies, entre outras para diminuir a velocidade de disseminação do vírus.
Prevenção
“Já há estudos para uma vacina para o coronavírus? Esse remédio que tanto se fala pode tratar o vírus?” (Izelda Marcelina Faria, 43 anos, Mangueirinha-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Izelda! Sim, já há no mundo inteiro laboratórios de pesquisa trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da Covid-19. Por exemplo, um laboratório da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, publicou um artigo que reporta o sucesso de uma vacina quando testada em animais de laboratório. Mas ainda há muito chão pela frente até podermos usar em humanos: esse foi um teste inicial em camundongos e de um tipo de vacina não convencional. Muitos testes ainda precisam ser feitos, por exemplo, precisamos saber por quanto tempo esses anticorpos duram, é preciso determinar qual o melhor animal para o teste ser feito antes de chegar nos seres humanos, se esse tipo de vacina não causa nenhum efeito adverso no organismo e se é eficaz em seres humanos. Veja, mesmo com esse conhecimento, até hoje não há vacina para a MERS-CoV-1, que apareceu em 2014. Os pesquisadores dessa área falam que isso acontece em parte porque há uma dificuldade de se encontrar uma vacina que não piore os problemas respiratórios. Então muito trabalho ainda precisa ser feito para termos muita segurança antes de começar os testes em seres humanos.
Um outro exemplo, já um pouco mais adiantado: cientistas do NIH e empresa de Biotecnologia e apoio da Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), com sede em Oslo (Noruega), estão testando uma vacina em seres humanos há duas semanas. Essa é uma vacina não convencional também, pois é uma vacina de DNA. Nesse caso o sujeito é injetado com a informação genética de uma ou mais proteína do vírus que quando produzida em nosso corpo nos imuniza contra o vírus. Estes são dois exemplos, mas existem diversos outros, inclusive no Brasil no InCor, com o grupo do professor Jorge Kalil. Na melhor das hipóteses essas vacinas estarão disponíveis em 18 a 24 meses. Ou seja, nós temos que enfrentar a Covid-19 com o que temos agora.
Para o tratamento da Covid-19 também não existe um medicamento eficiente. Diferentes medicamentos estão sendo estudados em testes clínicos para determinar sua segurança e eficiência, mas até o momento ainda não há indicação de que possam ser utilizados em pessoas com quadros leves. É importante salientar que os medicamentos que estão sendo avaliados agora, como a hidroxicloroquina, não devem ser tomados sem prescrição médica devido ao risco de reações adversas como alterações graves na visão e comprometimento hepático. A hidroxicloroquina (HCQ) é um dos medicamentos mais promissores para tratamento de pacientes com quadro grave da doença, mas as evidências que temos até agora são bastante fracas. Devemos esperar que os pesquisadores fazendo testes bem controlados em pacientes usando a hidroxicloroquina e a cloroquina, associadas ou não a azitromicina, que é um antibiótico, reportem logo seus resultados.
Assim, Izelda, os resultados ainda são inconclusivos. Por isso, não devemos correr para as farmácias e acabar com o estoque de hidroxicloroquina ou outro medicamento que alguém disse que cura Covid-19. O que é certo é que a ciência vai dar uma resposta. Às vezes é um pouco lento, pois temos que fazer a prova e contraprova antes de dar um resultado. Somente quando temos certeza podemos divulgar, ainda mais quando vidas humanas estão em risco.
“Junto a um grupo estou procurando desenvolver ações de solidariedade com as pessoas mais afetadas com a crise da Covid-19. Estamos iniciando com a coleta e distribuição de alimentos. Entretanto essa atividade não pode ser realizada apenas remotamente. Como podemos realizar essas tarefas de forma segura para nós e demais pessoas?” (Giancarlo Tozo, 43 anos, dirigente sindical, Cascavel-PR)
Cientistas UFPR – Parabéns pela iniciativa, Giancarlo! Ações solidárias são muito importantes neste momento e podem ajudar a reduzir o impacto da fragilidade social neste grupo de pessoas. Entretanto, os estudos até o momento sugerem que o vírus que causa a Covid-19 é transmitido principalmente pelo contato com gotículas que são dispersas pela boca e nariz quando tossimos, espirramos ou mesmo falamos, e não pelo ar. Portanto, antes de sair de casa para realizar a ação solidária lembre-se de:
1) Lavar as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool para matar vírus que pode estar nas suas mãos.
2) Manter pelo menos um metro de distância entre você e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando.
3) Evitar tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem ser infectadas por vírus.
4) Certificar-se que você e as pessoas ao seu redor seguem uma boa higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com a parte interna do cotovelo ou lenço quando tossir ou espirrar. Em seguida, descarte o lenço usado imediatamente.
5) Ficar em casa se não se sentir bem. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico.
Você precisa tomar esses cuidados para continuar saudável e contagiando as pessoas com solidariedade. É importante ainda tomar certos cuidados com as doações. Ao receber os pacotes de alimentos não perecíveis, a superfície (plástico e tenha certeza que a embalagem esteja intacta) pode ser limpa com um pano umedecido em solução de álcool 70% ou, na falta dele, utilize a mesma mistura usada para desinfecção de alimentos, que é uma solução de água sanitária diluída (mistura de duas colheres de sopa para cada litro de água). Após limpos, os kits montados com pacotes de alimentos não perecíveis podem ser acondicionados dentro de sacos (um para cada kit) para que não sejam mais manipulados depois de limpos até o momento da distribuição. Toda a manipulação dos kits deve ser precedida por higienização das mãos com água e sabão. Caso várias pessoas estejam envolvidas no processo de recebimento e montagem dos kits, manter distância de cerca de dois metros e usar máscara facial para evitar disseminar gotículas sobre as superfícies das embalagens – cuidar para colocar e remover a máscara adequadamente.
“Fiquei em dúvida quanto à recomendação de uso da máscara N95, pois havia compreendido que a máscara N95 tinha sua indicação apenas para profissionais de saúde prestando cuidados em procedimentos formadores de aerossóis” (Luciana Rodrigues da Cunha, 39 anos, psiquiatra, Belo Horizonte-MG)
Cientistas UFPR – Olá, Luciana! Você tem razão. A recomendação é de que máscaras cirúrgicas e as máscaras (respirador) N95 sejam de uso exclusivo por profissionais da área de saúde, especialmente neste momento em que há esgotamento desses suprimentos médicos no mundo todo. O Ministério da Saúde tem feito apelo à população para que caso esteja em posse de máscaras cirúrgicas ou mesmo N95 faça doações desses materiais para os hospitais. Até semana passada também não se recomendava uso de máscaras caseiras. Mas a pandemia é dinâmica e as recomendações têm sido atualizadas diariamente. A Comissão de Controle e Acompanhamento da Propagação do Novo Coronavírus na UFPR emitiu nota técnica sobre o uso de máscaras faciais caseiras de forma universal. Nessa nota fazemos uma análise crítica do que foi publicado a respeito de máscaras faciais e diferentes costumes. A nossa conclusão é que o uso de máscaras confere uma pequena proteção para o usuário. Mas se o usuário estiver contaminado – o número de portadores assintomáticos do novo coronavírus parece ser muito alto -, o uso da máscara é muito eficiente para que essa pessoa não contamine os outros. Então recomendamos o uso de máscaras não para se proteger, mas para proteger os outros – o Ministério da Saúde disponibilizou algumas dicas sobre confecção de máscaras caseiras.
“Sobre a prática de exercícios ao ar livre, como caminhada, andar de bicicleta ou correr, é permitido? Além disso, crianças podem brincar no parquinho do condomínio ou na areia da praia?” (Caroline Portela, 36 anos, professora, Matinhos-PR)
“Estou ficando ao máximo em casa, tem algum problema andar de bicicleta? Saio apenas para me exercitar, e durante o percurso não falo com ninguém” (Rodrigo Carvalho)
Cientistas UFPR – Olá, Caroline e Rodrigo! Vocês podem praticar exercícios ao ar livre desde que sozinhos, não tenham nenhum sintoma, como tosse ou espirros, e que não haja aglomeração de pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de 150 minutos de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa por semana, ou uma combinação de ambos no período de quarentena devido à Covid-19. Dê preferência aos exercícios que possam ser feitos em casa. O comportamento sedentário e os baixos níveis de atividade física podem ter efeitos negativos na saúde, bem-estar e qualidade de vida dos indivíduos. A autoquarentena também pode causar estresse adicional e desafiar a saúde mental dos cidadãos. As técnicas de atividade física e relaxamento podem ser ferramentas valiosas para ajudá-lo a manter a calma e continuar a proteger sua saúde durante esse período.
Quanto às atividades físicas para as crianças, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é estimular atividades no quintal, na varanda ou próximo a locais mais arejados da casa ou apartamento. Se for brincar nos parquinhos do condomínio, fica difícil controlar se quem passou por lá anteriormente fez a higienização das mãos e também dos brinquedos. Leve junto o álcool gel para higienizar o brinquedo e faça a higienização das mãos da criança antes e depois do passeio. Além disso, é sugerido intercalar períodos de atividades físicas dentro do lar em mais de um horário do dia nos turnos da manhã e da tarde e, se possível, fazer as atividades em conjunto pais e filhos. Estimular a criança e o adolescente a ser criativo para realizar essas atividades em casa que podem ser de circuitos feitos com travesseiros e garrafas plásticas, pular corda, dançar, artes marciais, entre outras. Deixar claro para todos que o momento não é de férias e sim de uma situação emergencial e transitória de reorganização do formato em que as atividades cotidianas devem ser cumpridas. Então, sempre que possível, deve-se atentar para as medidas de distanciamento social. Se for necessário sair, procure utilizar máscara caseira (feita com os tecidos recomendados pelo Ministério da Saúde), mantendo todas as demais medidas de prevenção relacionadas à higiene das mãos e superfícies, etiqueta de tosse e distância de outras pessoas.
“Tenho 57 anos e estou em casa com meu marido de 66. Estando com ele não posso visitar minha neta de quatro meses? Não posso sair e voltar para a casa?” (Miriam Melo Silva, 57 anos, corretora de seguros, Curitiba-PR)
“Estou em isolamento em casa com o meu filho de sete anos, porém meu marido precisa sair para trabalhar. Minha sogra que tem mais de 60 anos mora em uma chácara. Nós estando sem sintomas e em isolamento desde 17 de março, podemos visitá-la? Se sim, quais cuidados devemos tomar?” (Cassia Costa, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Miriam! Seu marido faz parte do grupo de risco (acima de 60 anos de idade). Nesse caso recomenda-se que você não saia de casa, pois você pode ser contaminada e, ao voltar, levar o vírus para a sua residência contaminando o seu marido. A sua neta ou as pessoas que vivem com ela podem estar com o vírus e não apresentar sintomas, mas mesmo assim transmitir a doença para você. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente declarou que “o vírus está passando das ruas para dentro das famílias” e reforçou a necessidade do isolamento social. Entendo que a saudade da neta deve ser grande, mas a melhor atitude agora é cada um ficar na sua casa, inclusive para proteger a netinha. Nos últimos dias temos acompanhado casos de crianças que desenvolveram a doença. É raro, mas pode acontecer. Portanto, essa atitude serve para proteger a sua neta também.
Cassia, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia recomenda que os idosos e pessoas com doenças crônicas dentro dos grupos de risco para a Covid-19 restrinjam o contato social, priorizando redução nas visitas e atividades em grupo e a adoção de medidas preventivas de higiene das mãos e superfícies. Novamente, é importante ressaltar o risco de transmissão do vírus por pessoas que tenham infecção assintomática, o que ocorre em parcela da população, quando mesmo não apresentando sintomas, algumas pessoas podem estar infectadas e transmitir o vírus para outras. Caso a visita seja necessária, todos devem fazer uso de máscara facial caseira, com tecidos recomendados pelo Ministério da Saúde, e ao realizar a visita, manter distância de cerca de dois metros entre pessoas, evitando cumprimentos usuais como beijos e abraços e realizando a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou uso de álcool gel se não houver sujeira aparente nas mãos.
Se nos permitir, Miriam, sugerimos tentar usar a criatividade: faça uma sessão com o programa Skype pelo menos uma vez por dia para ver como está sua netinha, peça para vê-la com algum presente que você tenha dado. Mantenha o máximo contato virtual que puder com sua netinha, ajuda muito. Outro dia escutei um avô dizendo que seus netos, que moram na casa ao lado, vão ao jardim de sua casa e, de uma distância de uns 10 metros, conversam e contam como foi seu dia e falam da Covid-19 e por que é importante manter distância. Conversas longas, mas à distância. Lembrem-se: distanciamento social não é isolamento social, mesmo que algumas pessoas continuem confundindo os termos. A pandemia da Covid-19 está nos obrigando a redescobrir como interagir com as pessoas que amamos.
“Qual a forma adequada de diluir a água sanitária para limpar as embalagens das compras, maçanetas, pisos e outras superfícies de muito contato? Seria 25ml por litro? Já no caso das limpezas de frutas e verduras, posso colocar em uma bacia de 10 litros e 10 colheres de água sanitária? Deixo quanto tempo antes de tirar, secar e guardar?” (Eliane Américo, 38 anos, orientadora educacional, Valparaíso-GO)
Cientistas UFPR – Cara Eliane, muito importante a sua pergunta. Mesmo que estejamos em distanciamento social, o vírus pode vir da rua em sacolas e pacotes. A desinfecção dos ambientes é fundamental. A diluição recomendada de água sanitária para a limpeza de pisos pelo Ministério da Saúde é de uma medida de água sanitária comercial (que contém 2% a 2,5% do ingrediente ativo que é o hipoclorito de sódio) mais nove medidas de água. Para as demais superfícies que eventualmente sejam sensíveis à corrosão pela água sanitária diluída, recomenda-se a limpeza com água e sabão e, quando disponível, a desinfecção com álcool 70%. Para a desinfecção de frutas e verduras você está certa: a diluição recomendada é de uma colher de sopa (cada colher de sopa contém 15 ml) de água sanitária para cada um litro de água ou 10 colheres de sopa para 10 litros de água. As orientações do Ministério da Saúde para lavagem de frutas e verduras são:
1) Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas;
2) Lavar em água corrente os vegetais folhosos, folha a folha, e as frutas e legumes um a um.
3) Colocar de molho por 10 minutos em água clorada (uma colher das de sopa de hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária – 2,0 a 2,5% – para 1 litro de água).
4) Enxaguar em água corrente os vegetais folhosos, folha a folha, as frutas e legumes um a um.
5) Deixar secar naturalmente.
6) Se for utilizar água sanitária, esta deve conter apenas hipoclorito de sódio (NaClO) e água (H2O).
Não esqueça de usar luvas, pois o hipoclorito é agressivo para a pele, e proceda a desinfecção de superfícies e embalagens. Para o chão, você pode usar uma solução mais concentrada, de 0,5% de hipoclorito de sódio. A diluição nesse caso é bem menor e você pode usar um copo de requeijão (250 ml) ou americano (200 ml) de medida. Se a água sanitária for na concentração de 2% de hipoclorito de sódio, use uma medida de água sanitária para três de água, se for 2,5%, use uma medida para quatro de água da torneira. Importante comprar marcas de água sanitária que sejam regularizadas pela Anvisa.
“Minha dúvida é em relação às lentes de contato. Faço o procedimento corriqueiro: lavo bem as mãos antes de tirar as lentes e depois coloco em estojo com líquido multiuso, próprio para lentes. Existe alguma recomendação específica para a limpeza das lentes em relação ao coronavírus?” (Mara Cilese, 60 anos, servidora pública aposentada, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Até o momento não há evidência que aponte correlação entre maior risco de infecção por coronavírus em usuários de lentes de contato. No entanto, de acordo com Thomas Steinemann, da Academia Americana de Oftalmologia, em entrevista concedida à CNN Health, os usuários de lentes de contato tocam os olhos e face com mais frequência do que aqueles que fazem uso de óculos. Isso associado à necessidade de pelo menos duas vezes ao dia ter que tirar e colocar as lentes (tocando os olhos), se não forem realizadas medidas de higiene adequadas das mãos, pode se tornar um facilitador da entrada do vírus. Com relação à prevenção contra a Covid-19, não há uma recomendação específica sobre a limpeza das lentes em si, mas é importante que no uso das lentes os seguintes cuidados sejam tomados:
1) Sempre lave bem as mãos com água e sabão, seque-as totalmente antes de manipular a caixa e as lentes de contato, ou antes de colocar as lentes de contato (mesmo que novas) ou antes de retirar as lentes de contato dos olhos.
2) Após colocar ou retirar as lentes, lave também suas mãos com água e sabão e seque-as bem.
“No caso de pessoa pertencente à grupo de alto risco para infecção por coronavírus (cardíaco, alta histamina, diabético, enfisema pulmonar, mais de 60 anos de idade, baixa vitamina D, distúrbio de déficit de atenção), ir ao supermercado por absoluta necessidade não é excepcionalmente recomendado usar máscara ou lenço e luvas descartáveis por precaução?” (Cibele Christina de Carvalho, 45 anos, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – A ida de pessoas pertencentes ao grupo de risco ao supermercado deve ser evitada. Compras online ou feitas por parentes e amigos devem ser a primeira opção para que pessoas do grupo de risco permaneçam em isolamento domiciliar. O Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de máscaras caseiras para toda a população em caso de necessidade de sair do isolamento para realizar tarefas rápidas fora de casa. O uso da máscara não deve diminuir o cuidado e lavar as mãos com água e sabão continua sendo a melhor maneira de se proteger contra o novo coronavírus. O uso de máscaras caseiras, feitas com tecidos recomendados pelo Ministério da Saúde, por todos universalmente pode ajudar a diminuir a disseminação de gotículas contaminadas no ambiente. Em relação ao uso de luvas descartáveis no supermercado, é preferível que se lave as mãos com água e sabão ou usando o álcool gel 70% se as mãos não estiverem com sujeira aparente – em geral, na seção de frutas e verduras, os mercados disponibilizam pia com torneira e sabão. É importante salientar que o mesmo cuidado para evitar tocar a face com as mãos precisaria ser tomado por quem está usando luvas. Caso exista absoluta necessidade, procure fazer em horários de menor movimento, para evitar as aglomerações, manter o distanciamento físico de outras pessoas (de cerca de dois metros) e fazer a higienização dos produtos, do corpo e das roupas assim que retornar à residência. Para idosos e gestantes, as lojas de redes associadas à Associação Paranaense de Supermercados estão abrindo às 7h, em horário diferente do de abertura para o público geral que continua sendo às 8h.
“Meu pai precisou ir para Campinas. Foi apenas visitar meus avós e por isso não saiu da casa deles enquanto esteve lá. Quais as medidas devem ser tomadas aqui na minha casa tanto para ele quanto para os demais que moram aqui?” (Gabriela Borges Velásquez, estudante, 21 anos, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Gabriela! Muitos casos da Covid-19 são assintomáticos. Por esse motivo, mesmo que ele não esteja apresentando sintomas, é recomendável que seja feito o isolamento por 14 dias. Para que todos fiquem protegidos, mesmo que não surjam os sintomas que têm sido descritos, como febre e tosse, ele deverá permanecer em um cômodo isolado, com o uso personalizado de objetos (talheres, roupa de cama e banho) e o mínimo de interação para garantir o máximo distanciamento físico possível. É importante frisar que deve-se ter cuidados extra com idosos ou pessoas grupos de risco (diabéticos, pessoas com doenças cardiovasculares e respiratória crônica, imunossuprimidos, entre outros). Caso haja desenvolvimento de qualquer sintoma gripal leve, iniciar o uso de máscara e isolamento dentro do domicílio, com cuidados específicos determinados pelo Ministério da Saúde, e observar a necessidade de procurar atendimento médico caso desenvolva falta de ar ou sintomas graves.
“Sei que parece loucura minha, mas sou temente a Deus e tive um sonho muito real de que a cura para o coronavírus se obteria através de um fungo que se desenvolve na palha do milho armazenado para alimentar animais – aquele tipo de milho guardado em paiol. Não possuo nenhuma evidência sobre o fato do sonho. Contudo, me fez lembrar da história de como a penicilina foi descoberta. Achei por bem compartilhar, visto que a UFPR teria os instrumentos adequados para pesquisa” (Andrei Muchinski, 36 anos, professor, Curitiba- PR)
Cientistas UFPR – Andrei, seu sonho de certa maneira é real. Os alcalóides do ergot (ou alcalóides do esporão do centeio) são produzidos pelo Claviceps purpurea (fungo que infecta cereais em condições úmidas de crescimento ou armazenamento) e deram origem a medicamentos que foram indicados para o tratamento de enxaqueca. Porém, a ingestão de alimentos contaminados com estes alcalóides provocou, em épocas passadas, intoxicações à população. Vários outros medicamentos usados hoje em dia, além da penicilina que você citou, tiveram sua origem em fungos ou bactérias. Um exemplo é a doxorrubicina, um composto derivado das antraciclinas, isoladas na década de 1960 a partir da bactéria Streptomyces peucetius. Talvez seu sonho contribua com a ideia de que um composto ativo contra a Covid-19 venha de um fungo ou outro produto natural. Vários medicamentos estão sendo avaliados e estudados em relação ao seu potencial para inibir a multiplicação do novo coronavírus em pessoas: cloroquina, hidroxicloroquina, remdesivir, lopinavir, ritonavir e interferon. Até o momento ainda não há dados que indiquem a real eficiência deles no tratamento da Covid-19. Uma outra nova terapia é o uso de plasma de pacientes recuperados da Covid-19, que contém anticorpos contra o vírus. Assim, pacientes que conseguiram combater o vírus podem ajudar quem não está conseguindo.
“Aquelas luvas de limpeza amarelas protegem contra o coronavírus ou somente as luvas cirúrgicas?” (Eliane Américo, 38 anos, orientadora educacional, Valparaíso-GO)
Cientistas UFPR – Olá, Eliane! Na verdade, o uso de luvas não faz parte das recomendações para evitar o novo coronavírus. A contaminação ocorre quando a gente toca uma superfície contaminada e em seguida o rosto. O vírus entra pelos olhos, nariz e boca. Assim, se você estiver de luvas ou sem luvas vai se contaminar da mesma forma quando tocar o rosto. O que precisa ser feito é lavar as mãos com frequência com sabão e água ou desinfetar com álcool 70% ou álcool em gel 70% e evitar tocar o rosto. Se você estiver usando luvas, pode ser mais difícil lavá-las. E mesmo com luvas a pessoas tendem a passar a mão no rosto.
“Quem teve embolia pulmonar faz parte do grupo de risco?” (Eduardo Pausini, 58 anos, produtor de conteúdo, Curitiba-PR)
“Quem teve H1N1 deve ter cuidados especiais? Está no grupo de risco?” (Margarida Mascarenhas)
“Tenho agenesia renal (CID 10Q60.0). Isso me torna incluso no grupo de risco?” (Sergio Gabriel da Silva Junior, 40 anos, motorista, Curitiba-PR)
“Meu esposo tem sopro desde o nascimento, ele é considerado grupo de risco? Quem teve tromboflebite mas já tratou e não usa mais anticoagulantes há muito tempo é do grupo de risco? E crianças que quando menores tinham asma mas estão há muito tempo sem nenhuma crise estão no grupo de risco?” (Eliane Américo, 38 anos, orientadora educacional, Valparaíso-GO)
Cientistas UFPR – Eduardo, Margarida, Sergio e Eliane, a dúvida de vocês é similar, e é relacionada aos grupos de risco para a Covid-19. Nesses grupos estão pessoas com 60 anos ou mais, com doenças pulmonares crônicas (asma, bronquite), doenças renais, doenças hepáticas, obesidade severa, imunidade comprometida ou com problemas cardíacos sérios. O mais importante é identificar a causa das doenças questionada por vocês. Por exemplo:
Eliane, o que causou a tromboflebite? É relacionada a um distúrbio de coagulação? Quanto ao sopro, é um sopro congênito, resultado de anormalidades nas válvulas cardíacas, ou outro problema estrutural do coração? Se sua resposta for sim para essas perguntas, seu esposo e o paciente com tromboflebite fazem parte do grupo de risco.
Sergio, você está realizando tratamento para a agenesia renal com diálise ou uso de algum medicamento específico que possa comprometer a sua imunidade? Se sim, você faz parte do grupo de risco. Caso você leve uma vida normal com a doença, você não faz parte do grupo de risco.
O mesmo é válido para quem teve condições como H1N1 e embolia pulmonar. Os pacientes só farão parte do grupo de risco se a causa que tenha levado a essas doenças esteja relacionada à imunidade comprometida, problemas circulatórios ou problemas pulmonares que persistem, como quadro asmático ativo.
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Pesquisa do Sebrae revela que 89% dos pequenos negócios já enfrentam queda no faturamento

De acordo com o levantamento, caso as medidas de isolamento da população permaneçam por mais tempo, 36% dos empreendimentos devem fechar as portas em um mês

Os primeiros dias de restrição à circulação de pessoas e isolamento social, em decorrência do Coronavírus, já atingem o equilíbrio financeiro das empresas e ameaça a sobrevivência de milhões de pequenos negócios no país. Segundo pesquisa feita pelo Sebrae, 89% das micro e pequenas empresas brasileiras já observam uma queda no seu faturamento. E 36% dos empreendedores afirmam que precisarão fechar o negócio permanentemente, em 1 mês, caso as restrições adotadas até agora permaneçam por mais tempo.

A pesquisa, feita entre os dias 20 e 23 de março, junto a um universo de 9.105 donos de pequenos negócios – sendo 794 (8,7%) deles com sede no Paraná, revelou que, na média, a redução no faturamento das empresas foi de 69%. Os empresários ouvidos pelo Sebrae ressaltam que, mesmo adotando uma estratégia de venda online, o faturamento anual do negócio sofreria uma queda de 74%, caso as políticas de isolamento social sejam mantidas por um período de dois meses.

Com a expressiva queda nas vendas, 54% dos empreendedores já preveem que precisarão solicitar empréstimos para manter o negócio em funcionamento sem gerar demissões. E, avaliando as perspectivas da economia brasileira, 33% dos empresários entrevistados acreditam que o país deve levar um ano ou mais para voltar ao normal.

As medidas de restrição ao deslocamento de pessoas já fizeram com que 42% dos empresários tomassem a decisão de fechar temporariamente o negócio e levou 26% a reduzir a jornada de trabalho da empresa.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a pesquisa confirma a importância e a urgência de medidas de socorro aos pequenos negócios. “As pequenas empresas representam 99% de todos os empreendimentos do país e geram mais da metade dos empregos formais. A situação provocada pela pandemia exige de todos os agentes públicos o compromisso pela busca de soluções concretas e rápidas para os problemas que essas empresas estão enfrentando no dia a dia da crise”, destaca Melles. O presidente do Sebrae ressalta que a instituição está atuando junto às diferentes instâncias de governo, ao Congresso e ao Judiciário para o desenvolvimento dessas soluções. “O Sebrae está, nesse momento, ao lado dos empresários e disponibilizando todo o apoio por meio das diferentes plataformas de atendimento”, destaca.

PRINCIPAIS NÚMEROS DA PESQUISA NO PARANÁ

Como o seu faturamento mensal está sendo afetado?

2% aumentou
4% permaneceu igual
88% diminuiu
Quanto foi a perda em termos de faturamento mensal até este momento?

de mais de 50% - 62 % dos entrevistados
de 41% a 50% - 13 % dos entrevistados
de 31% a 40% - 9 % dos entrevistados
de 21% a 30% - 9 % dos entrevistados
de 11% a 20% - 3 % dos entrevistados
de 6% a 10% - 2 % dos entrevistados
até 5% - 2 % dos entrevistados
Por quanto tempo acredita que o negócio permaneça aberto, com as restrições adotadas até agora?

Mais de 6 meses - 3%
De 5 a 6 meses – 3 %
De 3 a 4 meses – 8 %
De 2 a 3 meses – 30 %
Até 1 mês – 36 %
MAIS NÚMEROS DA PESQUISA NO BRASIL

Ações que já estão sendo adotadas pela empresa

57% disponibilizou álcool-gel p-colaboradores
54% ampliou a limpeza
50% disponibilizou álcool-gel p-clientes
42% fechou temporariamente o negócio
26% reduziu jornada de trabalho
Ações que a empresa ainda vai adotar

40% fechar temporariamente o negócio
28% ampliar a limpeza
26% disponibilizar álcool-gel
26% aumentar vendas on-line
25% fechar permanentemente
Quanto tempo vai demorar para a situação da economia brasileira voltar ao normal?

Mais de 12 meses – 24 %
12 meses – 9 %
6 meses – 19 %
3 meses – 9 %

Dentistas mineiros doam viseiras fabricadas em impressora 3D para combater o covid-19

Fotos de: Reprodução / MF Press Global

Os dentistas Patrícia Bertges e Vinícius Araújo uniram forças em uma ação solidária para doar viseiras produzidas em seus consultórios. A iniciativa está sendo apoiada também por empresários locais e pela Rede do Bem.

Em um gesto de solidariedade dentistas mineiros, que estão com os consultórios fechados devido à pandemia do covid-19, resolveram usar os seus recursos próprios e se unir a empresários e entidades sociais para produzir viseiras de policarbonato para ajudar no combate ao novo coronavírus.

Os dentistas Patrícia Bertges e Vinícius Araújo somaram forças com o empresário Gil Pereira e a Rede do Bem e estão produzindo as viseiras com uma impressoras 3D, usada no consultório para a confecção de próteses dentárias e material odontológico: “voluntariamente todos os funcionários dos nossos consultórios se dispuseram a ajudar na confecção das viseiras. Começamos a produzir agora, graças também aos apoios que recebemos, e temos a estimativa de produção diária de pelo menos 400 viseiras, que serão doadas a asilos, hospitais em Belo Horizonte e para profissionais da saúde”, contou a Dra. Patrícia Bertges.

Rapidez de produção e reutilização são grandes vantagens

O Dr. Vinícius Araújo aponta as vantagens destas viseiras para os profissionais da saúde em relação às máscaras descartáveis: “além de serem feitas de um material resistente, ficam prontas rapidamente e são reutilizáveis, bastando apenas higienizar o material após o uso. Muitos especialistas no mundo inteiro recomendam estas viseiras em lugar das máscaras, devido a estes motivos que citei e da comprovada eficiência superior deste material.”

Máscaras estão em falta nos hospitais e nas farmácias de BH

Segundo os dentistas, muitos profissionais de saúde que trabalham nos hospitais da região metropolitana da capital mineira já revelaram que as máscaras descartáveis estão em falta: “Estamos em contato com um médico que trabalha em dois hospitais em BH, e ele revelou que nesses hospitais já não tem mais máscaras. Como vamos doar também para estes hospitais as máscaras que estamos produzindo, ele agradeceu pela nossa iniciativa.”

Além de doar aos profissionais de saúde as viseiras, os dentistas pensam em abranger mais pessoas: “tem trabalhadores que vão todos os dias para casa, pegam ônibus, então temos que proteger o máximo essas pessoas, assim como os idosos. Pensamos também em doar para dentistas que estão atendendo urgência e emergência em seus consultórios, pois estão expostos ao risco de contaminação elevado”.

Custos do material é um obstáculo

A previsão é de começar as entregas ainda esta semana e seguir produzindo máscaras pelos próximos 15 dias: “encomendamos mais materiais pela internet para confeccionar mais viseiras, porque não estamos achando pra vender em BH. A nova remessa de materiais só chega semana que vem.”

O custo de confecção é razoavelmente elevado, cerca de 25 reais cada viseira, o que tem sido também um obstáculo para os dentistas: “estamos recebendo apoios de um grupo chamado Rede do Bem, no qual eu participo, que está organizando uma “vaquinha” pra conseguirmos fazer mais. O empresário Gil Pereira também tem nos ajudado e vai distribuir algumas destas máscaras também em Ipatinga. No entanto, para produzir na quantidade que queremos e atender de algum modo a necessidade deste momento de pandemia, precisamos de mais doações. Estamos em busca de novas parcerias e apoios para juntos vencermos o covid-19”, concluiu a Dra. Patrícia Bertges.

Covid-19: Positivo Tecnologia recomenda reforçar limpeza do celular

Prevenção ao novo coronavírus exige limpeza, além de cuidados extras para evitar danos ao telefone

Curitiba, 3 de abril de 2020 - Para evitar a disseminação da covid-19, as pessoas estão sendo orientadas a aumentar os cuidados com a higienização, principalmente das mãos, assim como intensificar os cuidados com a limpeza de superfícies e objetos. Entre os itens mais manuseados, certamente estão os telefones celulares. Em linha com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o intuito de colaborar no combate ao novo coronavírus, a Positivo recomenda usar álcool isopropílico 70% para limpar os aparelhos. Trata-se de um líquido transparente e incolor que diminui as chances de oxidação de componentes eletrônicos. “O álcool isopropílico 70% reduz as chances de corrosão do dispositivo, pois evapora rapidamente e não deixa resíduos de água”, explica o especialista em Soluções de Mobilidade da Positivo Tecnologia, André Felipe Zanella.

Geralmente encontrado em lojas de produtos eletrônicos ou assistências técnicas, o álcool isopropílico possui pontos de atenção: trata-se de uma substância altamente inflamável e acessibilidade relativamente reduzida. Para minimizar esses fatores, Zanella segue em linha com uma das mais indicadas recomendações das autoridades sanitárias quanto à prevenção de infecções e doenças como a covid-19: a higienização com água e sabão ou detergente neutros. Ambos os produtos possuem moléculas capazes de perfurar a capa de gordura que envolve o novo coronavírus e consequentemente causar a degradação desse microrganismo. “Primeiramente, desligue o aparelho e desconecte-o de cabos ou acessórios. Umedeça um pano macio e limpo com água, sem encharcar. Pode usar um lenço também. Depois, adicione sabão ou detergente, preferencialmente neutro. Sem fazer pressão sobre o aparelho, limpe a frente, o verso, as laterais e a capa de proteção”, explica. Sabão ou detergentes neutros, além de possuírem pH próximo ao da pele, contém tensoativos biodegradáveis que favorecem a remoção de sujeira e gorduras.

O especialista da Positivo considera importante ter outro pano, desde que esteja limpo e seco, para complementar o processo de limpeza do celular. “Vai retirar a umidade e evitar entrada de qualquer substância nas aberturas do aparelho. Isso diminui os riscos de oxidação e as chances de mau funcionamento. Aproveite também para limpar, nessa segunda etapa, as entradas de abertura do telefone, além das bordas da câmera fotográfica e microfone.”

A frequência da limpeza, em tempos de pandemia, deve ser maior do que uma semana. “Sempre que tocar em outra superfície com possibilidade de contaminação do novo coronavírus, sugiro realizar o processo, ciente de que o excesso pode aumentar chances de danos”, alerta Zanella. Esses cuidados com água e sabão ou detergente são simples e tão eficientes quanto o uso de álcool isopropílico. Podem ajudar, principalmente, pessoas acima de 60 anos, aquelas incluídas no grupo de risco da covid-19. Esse perfil de público, dentre os clientes da Positivo, têm preferência por telefones com teclas e botão exclusivo para acesso ao WhatsApp como o celular Positivo P70S, smart feature phone com sistema operacional KaiOS.

Quanto ao álcool em gel, o especialista da Positivo diz que o produto pode ser utilizado desde que em pouca quantidade, em concentração 70% e sem hidratante na composição. É importante enfatizar o que não aplicar nos telefones celulares. “Não use produtos de limpeza como álcool etílico, limpadores multiuso ou água sanitária. As sustâncias químicas na composição desses produtos podem danificar, manchar, enferrujar ou corroer partes do aparelho. Estamos alertando nossos clientes para que, de forma correta, possam se prevenir cada vez mais e minimizar os impactos da covid-19,” finaliza Zanella.

SOBRE A POSITIVO TECNOLOGIA:

A Positivo Tecnologia é uma empresa brasileira que fabrica e comercializa computadores, celulares, servidores, tablets, acessórios, tecnologias educacionais e soluções de Internet das Coisas para casas e estabelecimentos comerciais. Faz parte do Grupo Positivo, conglomerado de empresas com atuação nos segmentos educacional, editorial, gráfico, cultural e de eventos. Foi fundada em maio de 1989. Possui sede administrativa em Curitiba (PR), três fábricas no Brasil, além de operações na Argentina, Chile, Quênia, Ruanda, China e Taiwan. O portfólio de marcas próprias e representadas é composto por Positivo, Positivo Casa Inteligente, Positivo BGH, VAIO, Quantum, Anker, 2A.M. e Accept. Para informações adicionais, acesse www.positivotecnologia.com.br

Especialistas respondem dúvidas sobre o uso de máscaras caseiras

Resumo: O uso de máscaras caseiras no combate à pandemia de Coronavírus tem trazido muitas questões sobre sua eficácia, produção e modos de uso. As precauções aumentam quando se leva em conta que, se não forem manipuladas com os cuidados devidos, podem mais atrapalhar do que ajudar. Em nota técnica, a Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus da Universidade Federal do Paraná (UFPR) recomenda o uso de máscaras caseiras, desde que confeccionadas de modo adequado, especialmente para reduzir a transmissão do vírus por indivíduos assintomáticos.

Pessoas assintomáticas são aquelas que desenvolvem sintomas leves do vírus e que podem nem saber que estão contaminadas. A professora Lucy Ono, uma das integrantes da Comissão, explica que o grupo tem estudado todos os trabalhos sobre essa forma de transmissão. Ela cita uma pesquisa alemã, publicada na Nature, que identificou a eliminacão de uma alta carga viral por assintomáticos. “Como não estamos fazendo testes, qualquer um de nós poderia estar assintomático e transmitindo“, comenta. Assim, o uso universal das máscaras caseiras pode contribuir para diminuir a propagação por gotículas liberadas por pessoas doentes e assintomáticas para os ambientes.

A comissão lembra que máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas por profissionais da saúde, por isso é recomendado à população em geral a utilização das máscaras caseiras, que não podem ser confeccionadas de qualquer forma.

Os especialistas responderam 8 questões sobre as máscaras. SAIBA MAIS.

Engenheiros da UFPR fazem manutenção e consertos em respiradores hospitalares

Resumo: Depois de “lave as mãos com água e sabão e use álcool gel”, uma das coisas que mais se ouve falar no contexto de pandemia da Covid-19 (coronavírus) é sobre o colapso no sistema de saúde que pode acontecer caso muitas pessoas adoeçam simultaneamente. “Não haverá leitos com respiradores para todo mundo”, é o que dizem as autoridades da área. Foi pensando nisso que o curso de especialização em Engenharia da Manutenção 4.0 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) criou o grupo “Médicos de máquinas”, com o objetivo de, gratuitamente, colocar em funcionamento respiradores hospitalares que não estejam operando.

Os engenheiros, que são focados em máquinas da indústria automotiva e petrolífera, resolveram abraçar, mesmo sem experiência, a área hospitalar. Em seguida, a iniciativa ganhou o apoio de especialistas da área da saúde, de engenheiros clínicos do Hospital de Clínicas da UFPR e de engenheiros voluntários.

Nesta terça-feira (31), o grupo realizou os primeiros atendimentos no Hospital São Vicente e no Hospital das Nações, em Curitiba, e no Hospital de Caridade Dona Darcy Vargas, no município de Rebouças (Paraná). Esse último tinha apenas um respirador, o único da cidade, e estava estragado.

SAIBA MAIS

Instituto Êxito de Empreendedorismo lança campanha para arrecadar 50 mil cestas básicas

A ação Êxito Solidário vai atuar em parceria com os projetos Transforma Brasil e Fundação Amor Horizontal, que beneficiam famílias carentes em diversas regiões do país

O Instituto Êxito de Empreendedorismo, instituição sem fins lucrativos, está empenhado em reduzir os impactos econômicos e sociais causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no nosso país. Para isso, criou a campanha Êxito Solidário, com objetivo de arrecadar cerca de 50 mil cestas básicas que serão destinadas a pequenos empreendedores e famílias carentes em todo o Brasil.

A pandemia tem mostrado à sociedade que, além de tirar vidas, está deixando muita gente sem fonte de renda. “Nessa perspectiva, o Instituto Êxito de Empreendedorismo está intensificando sua atuação para ajudar pequenos empreendedores, profissionais liberais, autônomos, formalizados ou não, a passarem pela quarentena, imposta pelo Estado, isolados dentro de casa. A campanha também se estende a beneficiar pessoas que perderam seus empregos neste momento”, relata o presidente do Instituto, Janguiê Diniz.

As doações são ilimitadas e podem ser feitas no site www.institutoexito.com.br/doacoes. No endereço, o doador pode escolher com quantas cestas básicas quer contribuir e realizar o pagamento online. Todos os donativos arrecadados na campanha Êxito Solidário serão para comprar as cestas básicas que serão, posteriormente, entregues para as instituições sem fins lucrativos que estão realizando um excelente trabalho no Brasil: o Projeto Transforma Brasil e a Fundação Amor Horizontal, que ajudam outras instituições e beneficiam famílias carentes em diversas regiões do país. “Num momento tão difícil para o mundo, precisamos de união. Virá através da solidariedade a grande ajuda para as famílias mais vulneráveis do Brasil. Ter o Êxito nesta parceria é muito importante para o sucesso da campanha do Transforma Brasil”, complementa o presidente do Transforma Brasil, Fábio Silva.

A Fundação Amor Horizontal tem como propósito apoiar a infância, por meio de projetos idôneos parceiros que atendem a mais de 10 mil crianças em extrema vulnerabilidade social em São Paulo. “A alimentação e os cuidados são essenciais para o desenvolvimento saudável de uma criança. Com as doações de cestas básicas na campanha, iremos apoiar milhares de crianças e famílias que dependiam da refeição nos projetos sociais que tiveram que ser fechados", explica Carol Celico, fundadora e presidente da Fundação.

Além das doações de cestas básicas e produtos de higiene, o Instituto Êxito de Empreendedorismo está ajudando a população disponibilizando sua plataforma com mais de 300 cursos online e gratuitos, para todos que queiram se qualificar em diversas áreas durante o período da quarentena. Esses cursos têm autoria de grandes nomes do mercado nacional e são apresentados de maneira gratuita para os beneficiários. Além disso, o Instituto dispõe de um aplicativo de mentorias, que vai permitir que o beneficiário tenha contato direto com um empreendedor para receber auxílios; os Summits regionais e um nacional, que são congressos de empreendedorismo com grandes nomes do mercado nacional; o seminário mensal Facing the Giants, que conta com palestras de três sócios e é aberto ao público; bem como fundos de investimentos e muitos outros programas que estão disponíveis no site www.institutoexito.com.br.

SOBRE O INSTITUTO ÊXITO

O INSTITUTO ÊXITO DE EMPREENDEDORISMO é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil, e que hoje já conta mais com mais de 400 sócios, que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para alavancar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas. Nomeada como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

A SOCIEDADE MUNDIAL VIVE A ACELERAÇÃO TECNOLÓGICA EM TEMPOS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL

Vivemos um momento de intensas mudanças, com novos hábitos de consumo e necessidade de se reinventar, tanto nos negócios como na carreira. Para discutir essas mudanças rápidas que estão ocorrendo no mundo por conta da Covid-19, a Neoconnection promoveu na última quinta-feira, dia 02, uma Live com Gil Giardelli, um dos maiores difusores de conteúdos ligados à futuro, tecnologia e inovação no Brasil e no Mundo. O tema abordado foi “Sociedade 5.0 e Inovação Global. E Agora?”

Intermediada pela diretora da Neoconnection, Maria Almeida Garcia, a Live com grande interatividade do público, destacou o momento atual, em que a sociedade está conectada em um ambiente global, sem fronteiras. Segundo Gil Giardelli, as relações de trabalho, hoje home office, em grande parte, por conta da necessidade de distanciamento humano para evitar a contaminação pelo Covid-19, estão promovendo uma grande mudança de comportamento, com maior uso de tecnologia para reuniões à distância, palestras, aulas e compras on-line.

Sociedade mais tecnológica

A comunidade científica também tem explorado bastante o uso da tecnologia para se manter conectada, acompanhando e interagindo em busca de soluções para combater o novo coronavírus. Ao todo, já foram realizados mais de 26 mil estudos com o Covid-19, utilizando a Inteligência Artificial.

As indústrias e o comércio estão vivendo um novo momento, com a necessidade de rever o seu negócio, inovando os seus processos e canais. Gil Giardelli destaca que os monopólios precisam rever seus negócios, os micronegócios e a economia compartilhada ganham força na nova era.

Ele ainda ressalta que a projeção do período de distanciamento social deve ser longo, em torno de 18 meses. A sociedade vai passar por momentos difíceis, com picos de quarentena e retornos a vida normal. Será uma mudança de era, com receio de caos social em alguns países, mas depois deste período a humanidade sairá fortalecida.

Distanciamento Social X Distanciamento Digital

Com tudo isso, a tendência é que com o distanciamento social, ocorra em paralelo o distanciamento digital. “Não podemos ficar 16 horas em casa somente olhando para uma tela. Experimente a desconexão”, destacou.

Dificuldades

Ele destacou as dificuldades que as empresas vão encontrar para manter os empregos e a suas atividades, pois 80% das empresas não possuem capital de giro para sustentar as despesas por mais de 30 dias.

Ressalta que todos terão que se reinventar e contribuir para sobreviver neste período, com redução de salários, tanto por empresas como pelo poder público, incluindo o executivo, legislativo e judiciário. “É um absurdo, num momento como este, o judiciário aprovar bônus porque está trabalhando em casa”.

Realidade Virtual

Um dos setores mais afetados neste momento, o do turismo, terá que adotar novas estratégias para se manter no mercado. Ele exemplificou o uso da Realidade Virtual, amplamente utilizada na China, por 90% dos habitantes. Giardelli argumentou que os Programas de Realidade Virtual possuem uma sensação muito próxima de estar presente fisicamente. “A realidade virtual, certamente, vai ajudar muitas empresas, não só no turismo. Em Manaus, por exemplo, já existe robô ajudando a população nessa linha”.

Blockchain no Agronegócio

Um dos setores mais sólidos no Brasil, o agronegócio tem inovado bastante os seus processos com o uso da blockchain para toda a cadeia do agrobusiness. Ele destaca o case da Unilever, que implementou um projeto que monitora e fiscaliza toda a cadeia de produção, desde as sementes até a entrega nas prateleiras dos supermercados.

Roboticista

Em alta, os cursos de Roboticistas (aquele que mexe com robôs eletrônicos e humanoides), ainda são pouco ofertados. Segundo ele, existem mercados ansiosos por esta profissão, pois cada vez mais humanos devem ter interação com robôs humanoides.

Giardelli disse que engenheiros agrônomos, por exemplo, podem ter que assumir várias funções, desde operar uma máquina de colheita, até fazer relatórios de análises de dados como um analista de dados.

Na Educação

A transformação está sendo ampla na educação. O ensino à distância está ganhando força, mas ainda é preciso inovar o conteúdo. Ele cita o exemplo da Escola Eurekando de Curitiba, que trabalha com professores do Século XXI, trazendo a tecnologia para as crianças. É um modelo similar utilizado em São Paulo, a Explore. O ensino é pautado no futuro, com conteúdo criativo e ensino do empreendedorismo.

Redes Sociais Neoconnection 4.0

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A importância da Vitamina D para o organismo

A Vitamina D é muito importante para o corpo humano, pois ajuda na absorção e fixação do cálcio, modulação da inflamação crônica, promove a manutenção dos osso e aumenta a imunidade. A maior fonte de absorção de Vitamina D – 90%, é proveniente da exposição ao sol. Por isso, aproveite ao máximo a exposição na parte da manha, preferencialmente antes das 10h da manhã, e sugerimos deixar os braços, pernas, pescoço e rosto expostos.

Além do sol, os outros 10% da Vitamina D vêm de alimentos, entre eles leite, ovos e peixes de agua fria são ótimas opções para quem procura uma fonte de vitamina D.

Na Clinica Benessere, apoiamos sempre uma alimentação saudável, equilibrada, e com os insumos necessários para deixar seu organismo em excelente estado.