Seguro viagem: quando e qual contratar?

Viagem a trabalho ou a lazer. Saiba quando e o que levar em consideração na hora de contratar o seguro viagem

Vai viajar e ainda faltam dias ou meses para embarcar? Será que já dá para contratar o seguro viagem? Quando acionar meu corretor? Bom, o seguro viagem muitas vezes não está no planejamento do turista, mas com benefícios que vão além da cobertura em caso de problemas de saúde, o produto tem chamado a atenção dos viajantes e é um dos mais requisitados nos últimos anos. Somente na maior rede de corretoras de seguros do país, a Lojacorr, o seguro viagem teve um crescimento de apólices, de 20%, de 2022 a 2023, no período de janeiro a novembro.“Quando falamos em seguro viagem as pessoas têm entendido mais o quanto é benéfico, a importância de consultar o seu corretor para ver a cobertura ideal, tudo o que os diferentes produtos oferecem, as opções que possuem de adicionais e, principalmente, os preços acessíveis que temos no mercado”, explica o Luiz Longobardi Junior, diretor Comercial, Mercado e Marketing da Lojacorr.
Apesar do destaque, ele frisa ainda que é um tipo de seguro que possui vários perfis de pessoas. “A que conta com a sorte e acaba não adquirindo o seguro, achando que não irá precisar. Tem a pessoa que só faz o seguro viagem, porque o destino que ela irá obriga por lei essa contratação. Existe aquele viajante que adquire pensando somente que utilizará em caso de contratempos relacionados à saúde e tem aquele que realmente se previne, que sabe de todos os benefícios e que contrata o seguro viagem pela segurança, proteção e tranquilidade. Esse sim é a pessoa mais consciente da necessidade e importância do seguro viagem”, explica.

Mas e quando contratar?
Sobre a data ideal, quantos dias antes da viagem contratar, segundo o diretor comercial da Vital Card, Luciano Bonfim, a antecipação é a chave. “O ideal é adquirir o seguro logo após a compra das passagens aéreas, para garantir que você esteja coberto desde o início da viagem”, explica. Além disso, ele fala também das situações em que se deve contratar que, diferente do que muitos pensam, não é somente para viagens a lazer, destinos internacionais ou longas viagens. “É para contratar em todas as ocasiões. Seja para destinos nacionais ou internacionais, por poucos ou muitos dias, inclusive viagens a trabalho”, explica.
É o caso da Rosangela Duarte, gestora da Unidade PA-AP-AM-RR da Lojacorr. Mesmo a trabalho tem o costume de contratar a cobertura. “Em todas as minhas viagens é regra contratar o seguro viagem, mesmo que seja uma viagem curta”, explica. Recentemente ela vivenciou uma situação que precisou acionar o seguro. “Até então nunca havia acionado, porém, no início de outubro/23, tinha uma reunião em São Paulo, mas passei mal e precisei acionar o seguro viagem. Após o acionamento pelo Whatsapp, em 15 minutos me direcionaram para o hospital mais próximo de onde eu me encontrava (Hospital Samaritano). Ao chegar no hospital, rapidamente fui atendida, realizei exames, tomei medicação e a todo momento a preocupação da Vital Card em saber como estava sendo o atendimento, se eu estava melhorando. Me senti acolhida, cuidada e protegida”, relembra.
Além da viagem a trabalho ou lazer, a contratação do seguro viagem também é uma escolha ideal caso a pessoa conte apenas com plano de saúde que, por muitas vezes, pode ser um plano de saúde regional. Que impossibilita, portanto, realizar um atendimento de emergência fora da região. “Já com o seguro viagem, a pessoa garante que terá a cobertura para esses casos de emergência, mesmo fora da área de cobertura do seu plano de saúde”, explica Longobardi.

Como escolher o seguro viagem ideal para seu destino?
Hoje o mercado segurador possui tantas opções de produtos e assistências extras que a melhor escolha, primeiramente é contar com um corretor de seguros. Julio Ferreira da Ferreira & Associados Corretora de Seguros, explica que esse profissional é o que vai analisar as necessidades específicas de cada cliente e ajudar na escolha ideal de coberturas. “Vai considerar os destinos que o cliente irá, as atividades planejadas e o quadro de saúde prévia de seu cliente. Ele pode orientar sobre coberturas adequadas, limites e aspectos importantes para garantir uma proteção eficaz, contribuindo para uma viagem bem mais segura”, explica. Para ele fazer o seguro por meio de um corretor garante, além da orientação, uma personalização do produto. “O corretor considera as circunstâncias e necessidades de cada segurado. Ao contrário do seguro do cartão de crédito, o corretor pode personalizar as opções, garantindo coberturas adequadas e principalmente oferecendo um suporte mais abrangente em casos de emergência que possam ocorrer durante a viagem”, diz.
Quanto ao produto ideal, Bonfim explica que depende de vários fatores. “Se você estiver planejando esportes de aventura, como esqui ou mergulho, ou se for uma viagem de negócios, suas necessidades de seguro podem variar”, fala. Além disso, o diretor diz ainda que ao escolher o seguro ideal as pessoas devem levar em consideração: o destino, a cobertura médica e a duração da viagem. “Os custos médicos e as condições de saúde podem variar de um destino para outro. E quanto ao custo, certos seguros de viagem têm limites de cobertura em termos de dias. Avalie se a cobertura oferecida é suficiente para a duração da sua viagem e se atende aos requisitos do destino, como o Tratado de Schengen para viagens à Europa”, alerta ele.
Outras dicas levantadas pelos especialistas é que para evitar mais transtornos, verificar também a cobertura em casos de cancelamento e interrupção de viagem como, por exemplo, em situações imprevistas, como doenças graves, desastres naturais ou problemas familiares. Também saber se o seguro escolhido faz a cobertura de bagagem e pertences pessoais, já que o extravio de bagagem é um contratempo comum em viagens. O diferencial é ter o seguro que cubra a perda, roubo ou dano à bagagem e aos seus pertences pessoais e também estar atento aos limites de indenização, caso isso aconteça.

Sobre a Lojacorr: A Lojacorr é a maior rede de Corretoras de Seguros do Brasil. O seu modelo de negócios disruptivo conecta corretoras de seguros a mais de 40 companhias seguradoras por meio de sua plataforma digital, oferecendo acesso a um amplo portfólio de produtos e soluções, suporte operacional, comercial e estratégico. Entre as soluções, a Lojacorr oferece acesso a seguros de todos os ramos, cam

panhas, formação, sistema de gestão, central de negócios, acesso via multicálculo, eventos exclusivos, aprendizagem prática com auxílio de Unidades, Assessoria Backoffice, Assessoria Jurídica, entre outras, além de 75 empresas parceiras do ecossistema. Fundada em 1996, a empresa se dedica a oferecer os melhores recursos em distribuição de seguros e produtos financeiros às corretoras e clientes. Presente nos 26 Estados e no Distrito Federal, por meio de 60 Unidades, a Lojacorr possui cerca de 500 mil segurados, assistidos por mais de 6 mil profissionais em suas corretoras de seguros, que atuam em mais de 4.500 municípios. Tendo como sede em São Paulo (SP) e sede administrativa em São José dos Pinhais (PR), a empresa conta também com 300 colaboradores (sede e unidades). A Lojacorr está entre as empresas emergentes do Sul, é certificada pelo Great Place to Work e acelerada pela Endeavor, além de fechar 2022 com produção de R$ 1,2 bilhões produzidos em seguros, consórcios e demais segmentos.

Com “gentilezas urbanas”, setor da construção civil ocupa espaços ociosos nas grandes cidades

Iniciativas como a criação de praças, bosques e outras áreas de uso compartilhado estão transformando Curitiba, capital referência no conceito de cidades inteligentes

Imagine a seguinte situação: um terreno em um bairro movimentado é reservado para a construção de um edifício e fica cercado por meses ou anos, até o lançamento do empreendimento. Depois de todo o tempo de área ociosa, a edificação começa, com impacto no trânsito e na mobilidade dos pedestres, no paisagismo da rua e na rotina dos vizinhos, com a movimentação de máquinas e operários, além dos ruídos provocados pela obra, cercada por tapumes. Por décadas, os cenários descritos foram a regra na construção civil. Mas, engajado com o conceito das cidades inteligentes, o setor despertou para a necessidade de contribuir para o bem-estar da comunidade e desenvolvimento das smart cities.

A incorporadora curitibana ALTMA é um exemplo de empresa que “embarcou” na tendência das gentilezas urbanas - ações voltadas para as pessoas e desenvolvidas para melhorar as condições do ambiente urbano. Junto da HIEX, a incorporadora transformou o terreno onde será construído o primeiro empreendimento residencial no modelo student housing de Curitiba em um espaço de uso coletivo para lazer, prática de esportes e eventos abertos à comunidade: o HUB ALTMA HIEX, no Prado Velho. Para outro lançamento previsto para o primeiro semestre de 2024, no Portão, em cooperação com a AGL, a incorporadora planeja a implementação de tapumes inteligentes, com painel de experiências informativas e interativas, que incluem coleta de resíduos recicláveis e orgânicos, desenvolvido pelo estúdio-laboratório de urbanismo, Urbideias, pioneiro na oferta do recurso na região Sul.

De acordo com o diretor de desenvolvimento imobiliário da ALTMA, o engenheiro Gabriel Falavina, as gentilezas urbanas partem do entendimento de que, desde a concepção de um empreendimento, as incorporadoras e construtoras assumem compromissos não apenas com os futuros moradores do edifício, mas também com a comunidade à sua volta e, de forma mais ampla, com a cidade. “É preciso reconhecer que nossa intervenção gera responsabilidade, porque é capaz de trazer consequências e impactos positivos ou negativos para a sociedade. As gentilezas urbanas são formas de compensar transtornos, mas não apenas isso. Tirar o muro de alinhamento predial de um projeto, doando o recuo para a via pública, é um exemplo, já que permite ampliar a calçada e, com paisagismo e iluminação, melhorar a experiência dos pedestres. Subutilizar o potencial construtivo para colocar mais verde e menos concreto em um projeto é também uma forma de contribuir com o paisagismo da cidade e qualidade de vida da população”, explica.

Os exemplos citados pelo diretor são diferenciais do mais recente lançamento da ALTMA e HIEX, o residencial MYTÁ, que será construído no Bigorrilho. O projeto prevê o cultivo de bosque privativo em terreno extra de quase 900m2, adquirido com o objetivo de implantar a área verde com espécies nativas da Mata Atlântica. “Como os terrenos costumam ser bem caros, normalmente conseguimos justificar a compra extraindo o máximo de seu potencial construtivo. A decisão foi algo singular na nossa história. Em vez de colocarmos mais uma torre no terreno ao lado, optamos por posicionar um bosque nativo no espaço”, descreve.

HUB ALTMA HIEX: gentileza urbana no Prado Velho

Principal iniciativa de gentileza urbana da incorporadora, o HUB ALTMA HIEX transformou um terreno que ficaria sem utilidade por quase dois anos em um espaço de uso comunitário. Em frente ao campus principal de uma das maiores universidades do Paraná, no Prado Velho, a praça fica no terreno onde será construído o primeiro condomínio multirresidencial de moradia estudantil do estado. As obras iniciam em 2024, mas o terreno já está sendo usado pela comunidade da universidade, além da população do bairro.

O espaço de 2.000 metros quadrados, que tem quadras de beach tennis, vôlei e basquete, foi imaginado depois de estudo de diagnóstico sobre as características e preferências dos moradores da região, com o propósito da ativação do terreno para gerar experiências antes da entrega do empreendimento. Com módulos que podem ser aproveitados para diferentes atividades, a praça também tem infraestrutura para apresentações artísticas, eventos gastronômicos e encontros organizados pelos moradores. “Com o prazo de 18 meses de desenvolvimento imobiliário, em que o terreno ficaria totalmente parado, construímos um espaço pensando no uso pela comunidade”, diz.

O projeto da praça multiuso também foi desenvolvido pela Urbideias. Segundo o arquiteto e urbanista Richard Viana, um dos sócios do escritório, a proposta é oferecer algo de bom para a cidade, sem a expectativa de retorno financeiro. “Quando ofereço algo positivo para a cidade, a cidade também me oferece algo bom. Projetos que envolvem gentilezas urbanas atraem empresas interessadas em inovação e preocupadas com o bem-estar das pessoas, um valor elementar e inegociável”, avalia.

O HUB ALTMA HIEX mobilizou estudantes de Design em um concurso cultural para as intervenções artísticas nos muros internos do espaço. Por sugestão da consultoria contratada para o projeto, também foi promovido um concurso de fotografia com o tema “A Vida Universitária Fora da Sala de Aula”, que teve o envolvimento de universitários de várias instituições de ensino superior brasileiras, além de estudantes estrangeiros. “As fotos selecionadas estão em exposição no espaço. Tivemos participações até de estudantes da Itália. O engajamento reforçou a importância de oferecer espaços como o hub dentro do ambiente urbano”, sustenta.

Outro exemplo de gentileza urbana que teve a adesão da ALTMA foi a revitalização da sede da associação de moradores da Vila Joanita, comunidade fundada há mais de 50 anos, onde residem cerca de 400 famílias atualmente. Localizada entre o Tarumã e o Bairro Alto, a área está em processo de regularização e, por iniciativa do Instituto WF, recebeu o projeto social com o apoio de empresas do setor da construção civil.

Com investimento de R$ 400 mil na reforma, o espaço agora recebe atividades educacionais e culturais, além de fortalecer lideranças comunitárias femininas. O salão tem banheiros, mesas, cadeiras, pia, bebedouro e acessibilidade. Além de diversos outros voluntários e colaboradores, cerca de cem pessoas trabalharam diretamente na obra. “A participação da ALTMA na iniciativa foi uma oportunidade de contribuir com algo útil para uma comunidade que precisa de apoio. No projeto da Vila Joanita, com parte dos recursos do empreendimento que fizemos em um local mais nobre, conseguimos auxiliar uma região importante para a cidade,que precisa de atenção”, conclui Falavina.

HUB ALTMA HIEX, no Prado Velho, é exemplo de gentileza urbana. Terreno ocioso foi transformado em espaço aberto ao público, para lazer e prática de esportes

Imagens do projeto da Urbideias, do tapume inteligente, com painel de experiências informativas e interativas, para futuro lançamento da ALTMA em parceria com a AGL

O futuro das cidades inteligentes

Planejamento e soluções tecnológicas contribuem para o

desenvolvimento e mobilidade nas cidades

Em busca da sustentabilidade e de uma melhor qualidade de vida nos centros urbanos, as cidades têm buscado rever alguns conceitos e questões ligadas à infraestrutura e planejamento urbano. Para isso, cada vez mais, contam com o apoio das inovações tecnológicas. Mas, afinal, o que torna uma cidade inteligente? As smart cities fomentam o desenvolvimento tecnológico, pensam em soluções estratégicas para a cidade e a vida da população que nela vive, apoiadas em um planejamento inovador e sustentável que contribua para a mobilidade urbana.

No Brasil, as cidades de Campinas, São Paulo, Curitiba e Brasília têm se destacado dentro do conceito de cidades inteligentes. Campinas, por exemplo, se tornou referência nas áreas de economia, tecnologia e inovação. A maior cidade do interior de São Paulo foi considerada a mais inteligente e conectada do Brasil em 2019, segundo pesquisa realizada pelo Ranking Connected Smart Cities. Para essa pesquisa, é feito um mapeamento em todas as cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes, o que totaliza 666 municípios. A proposta do ranking é possibilitar que as boas iniciativas sejam compartilhadas entre as cidades.

Em 2018, a liderança ficou com a capital paranaense. Curitiba é uma das sedes do Smart City, maior evento de cidades inteligentes do mundo, que busca debater e propor soluções para o desenvolvimento sustentável das cidades. Para 2020, ele já tem data marcada: dias 26 e 27 de março.

Atenta à realidade das cidades, as empresas e startups têm feito investimentos a fim de contribuir para a mobilidade e qualidade de vida dos cidadãos. A Pumatronix, por exemplo, aposta em soluções inteligentes para uma melhor gestão do trânsito. Entre as inovações desenvolvidas pela empresa que atua com tecnologia para a mobilidade urbana, o diretor de inovação Ricardo Anselmo Andriani cita a sincronização dos semáforos.

“Outras soluções para a mobilidade urbana são as câmeras para a contagem de veículos e estatísticas de tráfego. Há também as soluções e sistemas que fazem uso da inteligência para recuperar carros roubados ou que estejam irregulares. Algumas cidades já possuem esse cerco ou muralha digital, um meio extremamente inteligente e eficaz para a polícia”, cita Andriani.

Preocupação mundial

Segundo o diretor de inovação da Pumatronix, a preocupação em termos de mobilidade urbana é mundial. Nesse processo, a integração de sistemas é essencial. “Uma cidade inteligente precisa de interligação. Em termos de trânsito, por exemplo, deve haver uma sincronização dos semáforos, câmeras inteligentes que identificam os eventos que ocorrem, em caso de acidente, por exemplo, e emitam os alertas necessários para a polícia, órgãos fiscalizadores e de saúde, se for necessário atendimento à vítima”, completa.

Ainda de acordo com Andriani, sistemas e câmeras que utilizam a inteligência artificial e algoritmos de processamento de imagens proporcionam eficiência para a gestão urbana. “Quanto mais automatização, mais os gestores conseguirão focar em outras questões que necessitam da inteligência humana para resolução”, conclui.

Em um contexto mundial, ele cita Singapura como referência em mobilidade, uma vez que possui uma excelente gestão de trânsito. É número um no ranking de eficiência do transporte público, segundo o relatório McKinsey. Além disso, Singapura também possui controle sobre a circulação de veículos e tem um centro de controle inteligente e integrado.

Já na América Latina, Buenos Aires é considerada um exemplo no conceito de “cidade inteligente”. A capital da Argentina melhorou a mobilidade urbana e reduziu as emissões de dióxido de carbono, além de investir em aplicativos que possibilitam aos fiscalizadores informar à população sobre qualquer problema na estrutura urbana.

Sobre a empresa - A Pumatronix é uma empresa brasileira de alta tecnologia que fabrica e desenvolve soluções para ITS (Intelligent Transportation Systems) de alta acuracidade na captação e processamento de imagens. Os constantes investimentos em pesquisa e desenvolvimento resultam em um portfólio de produtos eficientes que visam facilitar a gestão do tráfego urbano e rodoviário. Desta forma, a companhia contribui para a modernização das cidades inteligentes e mobilidade urbana.

“Rumo ao Natal” leva Maria Fumaça iluminada para Curitiba e mais oito cidades

“Rumo ao Natal” leva Maria Fumaça iluminada para Curitiba e mais oito cidades
Locomotiva de 135 anos vai participar de desfiles natalinos e de apresentações em um espetáculo teatral gratuito em 25 eventos entre novembro e dezembro
Rumo ao Natal - Foto Prefeitura da Lapa.jpg

Curitiba – Lide Multimídia – Mais uma vez a Maria Fumaça Mogul 11, uma das mais antigas do Brasil, volta a circular por Curitiba, cidades da região metropolitana, litoral e Campos Gerais. Decorada com uma iluminação especial de Natal, a locomotiva será protagonista de 25 eventos entre os dias 26 de novembro e 23 de dezembro.

Durante este período, serão realizadas 10 apresentações do espetáculo teatral “Rumo Ao Natal” - inédito, gratuito e produzido exclusivamente para este projeto. Nos outros 15 dias serão feitos desfiles com o trem iluminado com a presença do Papai Noel. Realizado às margens dos grandes centros urbanos, o projeto atraiu no ano passado uma média de 5 mil pessoas por espetáculo.

“É uma iniciativa que democratiza o acesso à cultura e desperta a curiosidade da população por conta do encantamento que a Maria Fumaça proporciona. Muitas famílias se programam para vivenciar esse momento especial do Natal que levamos para a ferrovia”, destaca Beto Abreu, presidente da Rumo.

O circuito deste ano conta com nove cidades: Curitiba, Almirante Tamandaré, Piraquara, Lapa, Pinhais, Paranaguá, Morretes, Antonina e Ponta Grossa. “Neste ano, teremos uma decoração mais tecnológica, passaremos por mais cidades do que no ano passado e o espetáculo terá um enredo mais voltado à questão da segurança na ferrovia e meio ambiente”, informa o produtor Conrado da Luz, da Remix Promo, responsável pelo projeto. “O objetivo é estimular no público a motivação para que conheça e valorize a história da ferrovia através do Natal”, completa.

Apresentação teatral antecede a chegada do trem
A direção e o roteiro ficaram a cargo de Richard Rebelo. “A história apresenta os duendes na casa do Papai Noel e um deles liberou as renas, pois teve um sonho com elas na natureza e agora o Papai Noel terá que entregar os presentes com a Maria Fumaça, encontrada e restaurada pelos duendes”, antecipa o diretor. “Paralelamente, a peça traz uma mensagem de conscientização com relação ao lixo descartado e à preservação da natureza com o espírito protetor da floresta”, acrescenta o diretor.

O espetáculo faz uma homenagem à ABPF – Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, responsável por trazer a locomotiva de volta a seu funcionamento. A Maria Fumaça Mogul 11 foi fabricada nos EUA em 1884, sendo uma das primeiras a circular na ferrovia Paranaguá-Curitiba.

Foram 10 anos de um processo de restauração completo do maquinário. “Trazer novamente a locomotiva Mogul 11 após mais de 80 anos parada foi sensacional. Um enorme desafio para a ABPF, que contou com o apoio da Rumo” relata o engenheiro Rodrigo Dolenga, que é maquinista e diretor regional de operações da ABPF no Paraná.

Pessoas envolvidas com a preservação ferroviária têm uma verdadeira paixão por trens. “Durante os desfiles e espetáculos é impossível não notar a emoção no rosto das pessoas. Isso nos contagia e motiva. Aguardamos o ano todo pela data dos desfiles para poder viver essa emoção novamente”, conclui Dolenga.

“Rumo Ao Natal” é realizado pelo Ministério da Cidadania/Governo Federal e pela produtora Remix Promo. O projeto tem patrocínio da Rumo, Knorr Bremse e ABPF - Associação Brasileira de Preservação Ferroviária e apoio da Wabtec, STN, Timken, Franciscon, Grupo Souza Lima, Proudfoot, CBFA, Brado, Laguna, Brasil Facility Clean, JM, LPC Latina, Rhyno e Serra Verde.

Serviço “Rumo ao Natal”:

Desfiles com Maria Fumaça iluminada e apresentações de espetáculo natalino

Datas: de 26/11 a 23/12

Horário: apresentações do espetáculo sempre às 20h30. Os desfiles têm horários diferenciados (obs: há possibilidades de atrasos ou cancelamentos em função da logística ferroviária).

Locais: Curitiba, Almirante Tamandaré, Piraquara, Lapa, Pinhais, Paranaguá (espetáculo e desfiles).
*Antonina, Morretes e Ponta Grossa (somente desfiles).

Acompanhe a programação no www.facebook.com/rumoaonatal
Site: www.rumoaonatal.com.br
instagram: @rumoaonatal

Entrada gratuita

Cronograma:
26/11 (terça-feira) 20h30 – Espetáculo – Sede Rumo (Curitiba)
27/11 (quarta-feira) 20h30 – Espetáculo – Sede Rumo (Curitiba)
28/11 (quinta-feira) 20h30 – Espetáculo – Cajuru (Curitiba)
29/11 (sexta-feira) – Desfile – Cachoeira (Almirante Tamandaré)
30/11 (sábado) – Desfile – Iguaçu (Curitiba)
01/12 (domingo) 20h30 – Espetáculo – Piraquara
02/12 (segunda-feira) – Desfile – Cachoeira (Almirante Tamandaré)
04/12 (quarta-feira) 20h30 – Espetáculo – Lapa
06/12 (sexta-feira) – Desfile – Uvaranas (Ponta Grossa)
08/12 (domingo) 20h30 – Espetáculo – Iguaçu (Curitiba)
09/12 (segunda-feira) – Desfile – Cajuru (Curitiba)
10/12 (terça-feira) – Desfile – Piraquara
11/12 (quarta-feira) – Desfile – Cachoeira (Almirante Tamandaré)
12/12 (quinta-feira) 20h30 – Espetáculo – Pinhais
13/13 (sexta-feira) 20h30 – Espetáculo – Cachoeira (Almirante Tamandaré)
14/12 (sábado) – Desfile – Estribo Ahú (Curitiba)
15/12 (domingo) – Desfile – Cachoeira (Almirante Tamandaré)
16/12 (segunda-feira) – Desfile – Pinhais
17/12 (terça-feira) – Desfile – Cajuru (Curitiba)
18/12 (quarta-feira) – Desfile – Cachoeira (Almirante Tamandaré)
20/12 (sexta-feira) 20h30 – Espetáculo – Paranaguá
21/12 (sábado) 20h30 – Espetáculo – Alexandra (Paranaguá)
21/12 (sábado) – Desfile – Alexandra até Morretes
22/12 (domingo) – Desfile – Morretes
23/12 (segunda-feira) – Desfile – Morretes até Antonina

ISAE promove Programa de Inovação em Road Show pelo Paraná

ISAE promove Programa de Inovação em Road Show pelo Paraná
A iniciativa de fomento à cultura da inovação vai passar por 70 cooperativas participantes em mais de 20 cidades paranaenses

CURITIBA, 25/10/2019 – Na próxima segunda-feira, dia 28 de outubro, o ISAE Escola de Negócios, uma das principais instituições de ensino do país, embarca em um Road Show de três semanas pelo Paraná para promover os resultados do Programa de Inovação para o Cooperativismo Paranaense, iniciativa em parceria com o Sescoop Paraná. Durante o período, a equipe de inovação da instituição de ensino vai percorrer mais de 20 cidades, com visitas agendadas nas cooperativas participantes do Programa, de diversas regiões do Estado.

Na Road Show, os participantes serão convidados a mostrar os pitches (método utilizado para vender novas ideias para investidores) criados e gravados pelas cooperativas com o intuito de apresentar suas soluções inovadoras. Pioneiro no Brasil e no mundo, o Programa de Inovação do ISAE foi estruturado em trilhas de conhecimento comuns e específicas, além de contar com um laboratório de inovação para o desenvolvimento das oportunidades de cada cooperativa.

Os participantes tiveram seus perfis mapeados por meio da plataforma gamificada Mobi, da parceira Arbache Innovations, e separados em Agentes de Inovação e Agentes de Transformação. Ao longo do Programa, cada perfil de Agente participou de disciplinas específicas que apresentaram ferramentas práticas para estimular a inovação no ecossistema cooperativista.

Apenas nesta edição do Programa, o Laboratório de Inovação identificou já identificou mais de 500 oportunidades no mapeamento de desafios; mais de 100 ferramentas de estímulo à inovação foram ensinadas nas disciplinas para compor a Innovation Tool Box, caixa de ferramentas do Programa; 700 startups foram mapeadas como potenciais para enriquecer o ecossistema de inovação das cooperativas; e 115 pitches de impacto foram gravados com as oportunidades de inovação escolhidas para serem trabalhadas.

Confira as cidades pelas quais o Road Show vai passar:

28/10 - Foz do Iguaçu e Medianeira
29/10 - Cascavel e Cafelândia
30/10 - Toledo
31/10 - Medianeira
04/11 - Umuarama
05/11 - Cianorte e Maringá
06/11 - Mandaguari, Jandaia do Sul e Apucarana
07/11 - Arapongas, Astorga e Londrina
11/11 - Pato Branco
12/11 - Francisco Beltrão, São João e Candói
13/11 - Guarapuava e Entre Rios
14/11 - Castro, Carambeí e Ponta Grossa

O Road Show promovido pela área de inovação do ISAE Escola de Negócios, o ISAE Inova, acontece a partir do dia 28 de outubro e passa por todas as regiões paranaenses. Para mais informações, acompanhe as redes sociais do ISAE ou acesse www.inova.isaebrasil.com.br.

Transporte de pessoas e cargas em túneis a vácuo mobilizou a atenção no Smart City 2019, que cresceu 25% em número de participantes 

Transporte de pessoas e cargas em túneis a vácuo mobilizou a atenção no Smart City 2019, que cresceu 25% em número de participantes 

Arquiteto Ricardo Tempel Mesquita diz que com pequenas atitudes podemos tornar a cidade mais acessível

Arquiteto Ricardo Tempel Mesquita diz que com pequenas atitudes podemos tornar a cidade mais acessível

Curitiba, julho de 2018 – Na tarde de ontem (19 de julho) o arquiteto e especialista em acessibilidade, Ricardo Tempel Mesquita, falou para síndicos, conselheiros e demais presentes, que é possível tornar a cidade mais acessível, se cada um fizer a sua parte. Mais do que isso, a acessibilidade não custa muito.

Ricardo ainda destacou que a acessibilidade é uma questão de empatia e solidariedade. “É nos colocarmos no lugar do outro e saber que as dificuldades enfrentadas por aqueles com necessidades especiais vão além das deficiências físicas. São aqueles que se acidentam e ficam impossibilitados de andar, os mais idosos que não conseguem conduzir os carrinhos de compras por calçadas e escadas, as mães e pais que não conseguem passear ou sair com seus filhos pelas calçadas da cidade – ou das próprias casas e condomínios. É triste quando em uma cidade as pessoas precisam andar na rua por achá-las mais seguras do que nas calçadas”, por exemplo.

O arquiteto ainda comentou que se todos os condomínios da cidade trabalharem a acessibilidade de suas frentes e entradas, por exemplo, teremos uma cidade mais acessível. “Uma pessoa estimula a outra. Quando um vizinho vê que as soluções são simples, bonitas, práticas e custam pouco, ele também se motiva a fazer a sua parte”, explicou.

Participaram do encontro o presidente do Sistema Secovi-PR, Luiz Antonio Langer, a vice-presidente de Condomínios, Maria de Fátima Batista Galvão e a presidente do Conselho de Síndicos, Siomara Freitas Kaltowski.

O especialista deixou algumas dicas e orientações sobre a acessibilidade, obrigações e formas de serem desenvolvidas:

CALÇADAS
· Assegurar toda segurança aos pedestres;
· Executar em material plano e não derrapante;
· Apenas obstáculos de utilidade pública;
· Proibido pedras irregulares ou lisas;
· Permitir fácil deslocamento de cadeiras de rodas;
· Deverá ser garantida faixa livre e contínua de circulação com, no mínimo, 1,20m, inclusive entre obras e mobiliários;
· Inclinação transversal máxima de 2%;
· Evitar plantas venenosas ou com espinhos, com raízes que danifiquem o pavimento e com ramos pendentes (mín. 2,10m do piso);
· De acordo com o art. 113 da LBI – Lei Brasileira de Inclusão, cabe aos municípios, estados e União a construção e manutenção dos passeios.
· Guias rebaixadas sinalizadas, com piso tátil de alerta no entorno do rebaixamento, executadas em material plano e antiderrapante, com no mínimo 1,20m de largura, inclinação máxima de 8,33% e ressalto de 1,5cm junto à pista para informação ao deficiente visual. Deverão estar ortogonalmente alinhadas entre si quando em lados opostos da rua.

RAMPAS
· Piso plano e antiderrapante;
· Inclinação máxima de 8,33%;
· Corrimãos em ambos os lados com altura máxima de 92cm e outro a 70cm, com curso livre, a 4cm de parede e diâmetro entre 3 e 4,5cm;
· Comprimento contínuo máximo de 9m (patamar mínimo de 1,20m);
· Obrigatória instalação de rampa suave quando houver desnível entre edificação de acesso público e o passeio, preferencialmente, paralela ao fluxo dos pedestres.

ACESSOS
· Largura mínima de 1,20m para circulações e 80cm para portas;
· Rampas onde houver desníveis;
· Capachos deverão estar embutidos e nivelados e tapetes deverão estar ficados ao piso;
· Grelhas e bueiros com frestas de até 15mm;
· Sinalização luminosa e sonora no acesso de veículos.

SANITÁRIOS
· Acesso com vão mínimo de 80cm com porta de correr ou com abertura para fora, com maçaneta tipo alavanca;
· Evitar box em vidro e com desnível;
· Círculo inscrito de 1,50m livre de obstáculos;
· Piso antiderrapante;
· Barras de apoio no vaso, lavatório e chuveiro;
· Lavatório suspenso, sem coluna ou gabinete, com barra de apoio e proteção no sifão;
· Vaso adaptado à altura da cadeira de rodas 46cm (sóculo ou tampa alta) e barras de apoio;
· Metais tipo alavanca, mono comando, quarto de volta ou automático.

ESTACIONAMENTOS
· Assegurar 4% das vagas (1 para cada 25), no mínimo 3, sinalizadas e próximas ao acesso;
· Não havendo estacionamento próprio, deverá ser sinalizada vaga em frente ao estabelecimento de acesso público, mesmo na área do ESTAR (estacionamento regulamentado);
· Deverá haver guia rebaixada sinalizada e rampa nos acessos ao imóvel, com circulações demarcadas, com, no mínimo, 120m de largura.

MOBILIÁRIO URBANO
· Apenas os indispensáveis e de utilidade pública;
· Mobiliário com volume maior na parte superior do que na base (telefone público, caixa de correio, lixeiras, bancas de jornais e placas com menos de 2,10m de altura) deverá ter piso tátil de alerta, com textura e cor diferenciadas, contornando o volume 60cm além da projeção.
· Telefones e elevadores deverão ter comunicação tátil (Braille).