Exposição de Artes Visuais “The Last Resort”, na Galeria Ponto De Fuga em Curitiba

Artista Vicenzo Arendt apresenta mostra individual em Curitiba, de 25 de junho à 06 de julho. A classificação é livre
Curitiba, 08 de junho de 2024 - Quais são as nuances do consumo excessivo de medicamentos em uma era marcada pela efemeridade e busca desenfreada por prazeres e soluções imediatas?
De 25 de junho à 06 de julho, a Galeria Ponto De Fuga apresenta a exposição gratuita The Last Resort (O Último Recurso), do artista independente Vicenzo Arendt. Com curadoria de Kamila Bach, o evento celebra uma nova abordagem conceitual e de técnica na carreira do artista.
A exposição surge como resultado de um meticuloso processo de pesquisa e experimentação, evidenciando técnicas de colagens, que utilizam cartelas de remédios sob o canvas em branco. Esta é uma série inédita no trabalho do artista Curitibano, que tradicionalmente trabalhou a pintura como meio de expressão.
A série The Last Resort oferece ao espectador a pesquisa do artista sobre as entrelinhas do consumo excessivo de medicamentos. Arendt começou a observar dentro de casa os descartes de medicamentos que eram receitados aos seus familiares e a si, e teve a ideia de coletar este material para arranjá-lo em obra de arte. Dentro desta perspectiva, o artista lança um olhar implacável sobre os excessos e abusos dos fármacos versus a vulnerabilidade e fragilidade da existência humana.
Em paralelo às colagens, a série The Last Resort apresenta pinturas figurativas de corpos masculinos desprovidos de identidade facial, uma escolha estética que incita o público a explorar as camadas mais profundas e ocultas do ego. Os corpos diversos que não carregam identidade apresentam ao visitante a possibilidade de autoconhecimento, pois para o artista, o ego e a identificação se opõem à busca sincera de quem se é.
A presença recorrente da borboleta nas obras desta exibição atua como um elemento unificador das obras. A simbologia de metamorfose e renovação aponta para a possibilidade constante de transcender as limitações impostas pelos "últimos recursos" percebidos socialmente. A borboleta, como elemento de paridade da série vira um ícone de renovação, redenção e renascimento, convidando o espectador a repensar suas próprias escolhas na busca da cura do corpo e da alma.
Vicenzo Arendt é artista visual independente e vive entre Curitiba e São Paulo. Através de pinturas e fotografias, pesquisa a relação entre poéticas visuais contemporâneas e registros imagéticos da evolução teórica da história da arte. Em seus estudos recentes, ele perscruta as conexões entre corpo, mente, alma e espaço, refletindo acerca do próprio sentido de existir. Arendt é Bacharel em Administração, UP - Curitiba e em Publicidade e Propaganda, UTP - Curitiba. É Especialista em Museologia e Arquivologia, UP - Curitiba e em Produção Cultural, Belas Artes- SP. Frequentou o curso de extensão em pintura contemporânea com embasamento clássico, na Academia de Belas Artes de Firenze, Itália. Participou de exposições coletivas em Curitiba, São Paulo e Firenze. Exposições individuais em Curitiba: Inquietações - Círculo Galeria; Helena - Aretto CO.

A exposição The Last Resort estará aberta ao público na Galeria Ponto De Fuga em Curitiba a partir do dia 25 de junho até 6 de julho, das 18h00 às 23h00.
Serviço
Local: Galeria Ponto De Fuga
Endereço: Rua Saldanha Marinho, 1990, Curitiba, PR
Abertura: 25/07/2024 às 18h
Visitação: 25/07/24 à 06/07/24, das 18h às 22h
RSVP para a abertura: (41) 98721-6458
Entrada livre (RSVP apenas para a abertura)
Classificação livre
Mais informações: www.vicenzo.art

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Natal do Bradesco no Palácio Avenida: de Curitiba

Que tal conhecer um dos espetáculos natalinos mais tradicionais do país sem precisar sair de casa? O Natal do Bradesco no Palácio Avenida, em Curitiba (PR), é um destino muito procurado nessa época do ano e reúne milhares de pessoas a cada noite. O banco, comprometido com a segurança do público, promoverá a apresentação de forma virtual, levando-a de norte a sul do país.

Com o tema “O Segredo das Janelas, O Natal da Esperança”, a 31ª edição do espetáculo será uma grande aventura musical com participação de Carlinhos Brown, do ator mirim Agyei Augusto e das crianças coralistas. A transmissão será no dia 18 de dezembro, às 20h, nos canais do YouTube do Bradesco e do Teatro Bradesco.

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Divulgação

O enredo deste ano está repleto de música, diversão e esperança de dias melhores para todos. A fantástica aventura é protagonizada pelo personagem Pedro, um garoto sonhador e curioso, interpretado por Agyei. Ao andar nas proximidades do Palácio Avenida, o menino se depara com as ruas vazias e as janelas do edifício fechadas, e logo se questiona se o encanto do Natal estaria perdido para sempre.

Então, como num sopro inesperado, surge Brown, o guardião do Palácio Avenida, para revelar a Pedro os grandes segredos por trás das janelas e convidá-lo para uma jornada inesquecível. Nela, as crianças coralistas representam a esperança, a chama que mantém o espírito de Natal presente durante o ano. Fazem parte da trilha canções como ‘Vem Chegando o Natal’, que são conhecidas do espetáculo, e outras inéditas como ‘A casa é sua’, de Arnaldo Antunes, e ‘Anjo da Guarda’, dos Tribalistas.

Conheça os bastidores

Como homenagem à essa grande celebração, o banco disponibiliza a partir de hoje (16/12), em sua plataforma Bradesco Cultura (cultura.bradesco), um teaser com cenas exclusivas das gravações, além de entrevistas com Carlinhos Brown, Agyei Augusto, com o diretor de criação Ricardo Rizzo e com a maestrina Dulce Primo.

Também há um filme inédito que exalta toda história e emoção do Natal do Palácio Avenida ao longo desses mais de 30 anos. A obra relembra a trajetória do evento desde o início em 1991, seus símbolos, detalhes e curiosidades. Com imagens de apresentações anteriores é possível reviver momentos do projeto que espalha magia e esperança, integrando responsabilidade social e cultura e encantando os corações dos brasileiros.

Bradesco Cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros.

No fim de 2020, o banco lançou o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado a estas iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição, divididas em cinco pilares: Artes Visuais, Concertos, Entretenimento, Eventos Regionais e Teatros e Musicais. É o caso da galeria exclusiva de fotos da mostra OSGEMEOS: Segredos, que esteve em cartaz na Pinacoteca de São Paulo.

Outro exemplo é o Vale da Música, um festival permanente de música instrumental que acontece em um palco flutuante sobre o lago da Ópera de Arame, um dos locais mais visitados de Curitiba. O projeto traz em seu repertório os mais diversos gêneros musicais, incluindo Pop, Reggae, Latin Jazz, Samba, entre outros. Na plataforma do Bradesco é possível conhecer mais deste universo de sonoridades. Acesse em Bradeco Cultura.

PAKUÁ – 1º PRÊMIO BRASILEIRO DE FOTOGRAFIA AÉREA PRORROGA INSCRIÇÕES

“Projeto inédito une fotografia e ilustração, apresentando um novo olhar sobre os cenários nacionais. As inscrições para as categorias profissional, amador e infantil podem ser feitas até o dia 15 de novembro”.

Cada vez mais as imagens aéreas se apresentam como um novo olhar de concepção do espaço, produzindo em nós uma memória visual da realidade geográfica em suas diversas manifestações cotidianas. Afim de ampliar essa discussão e construir narrativas inéditas sobre essa nova perspectiva dos cenários brasileiros, a Montenegro Produções Culturais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Sideral Linhas Aéreas e Helisul, lança o PAKUÁ – 1º Prêmio Brasileiro de Fotografia Aérea. As inscrições poderão ser feitas até o dia 15 de novembro para as categorias: profissional, amador e infantil. “A criação de um projeto cultural precisa levar em consideração algumas variáveis que garantem o engajamento do público, a democratização dos bens culturais, a formação de plateia e o fomento da arte. O PAKUÁ cumpre todos esses requisitos”, explica Carolina Montenegro, gestora da Montenegro Produções Culturais.

Como parte integrante de um projeto de ARTES VISUAIS, que traz em seu resultado uma exposição que integra fotografia e ilustração em releituras inéditas das paisagens, cenários e particularidades do patrimônio nacional, a iniciativa reúne nomes de peso da fotografia. “Os drones são um ponto de virada nesta modalidade. Ainda são caros por aqui, mas já começam a assumir um papel importante na arte. Já temos todo tipo de fotógrafo usando drones, de fotodocumentaristas a fotógrafos de moda. O Brasil é um país imenso e lindo. Um país que está se redescobrindo quando visto do céu. E isto é empolgante!”, destaca Guilherme Zawa, curador da mostra e da premiação. A comissão julgadora da premiação será formada pelos brasileiros Guilherme Pupo, Cássio Vasconcellos e Daniel Castellano, que também terão suas obras expostas no projeto. O francês Florian Ledoux, que registra grandes títulos internacionais de fotografia aérea, será o convidado do projeto para sobrevoar o Paraná e fotografar as principais paisagens do estado.

O título do projeto tem origem no tupi-guarani, cujo significado se apresenta como a junção das palavras céu, tudo e pessoa. O resultado dessa leitura ficou sob responsabilidade do designer, hoje sediado em Portugal, Caio Vitoriano, que traduziu os elementos na criação da identidade visual do projeto. “A imagem traz uma espécie de cabeça, olho e membros. Um olho errante que busca algo que nunca viu, e se viu que enxerga aquilo já visto de maneira inédita. Um olho que pensa, promovido a cabeça; um olho enquanto câmera e olhar como alma desse corpo”, conta Vitoriano.

A curadoria e seleção das imagens é realizada pelo fotógrafo Guilherme Zawa. “O Prêmio vai incentivar um campo ainda em crescimento no Brasil, mas que precisa de incentivo. A nossa expectativa é nos surpreendermos com a qualidade das fotografias que virão e também dos excelentes fotógrafos e fotógrafas ainda desconhecidos”, comenta o fotógrafo, que destaca que as imagens aéreas serão avaliadas de acordo com o tema proposto, além da criatividade, originalidade e qualidade técnica do autor. As fotos poderão ser feitas da janela de casa, do alto de uma árvore, da escada rolante, de uma ponte, enfim, o importante é participar e ser criativo.

Drones, câmeras profissionais e cursos de fotografia estão entre os prêmios que serão entregues aos vencedores e o resultado será divulgado até dia 21 de dezembro e as melhores imagens serão expostas por 30 dias em uma mostra no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Além disso, os vencedores terão suas fotos publicadas em um livro com grandes nomes da fotografia nacional. Ainda em 2021, a exposição vai passar por Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu.

Pakuá – 1º Prêmio Brasileiro de Fotografia Aérea
Período de inscrições: Até 15 de novembro de 2020
Resultado do concurso: até 21 de dezembro de 2020
Link para inscrição: www.montenegroproducoes.com

A maior animação em stop motion do mundo: novas tecnologias para se ensinar arte

Gulp é um vídeo de animação produzido pela equipe dos estúdios Aardman Animations juntamente com o Estúdio Sumo. Apenas para ter uma ideia da importância dessa empresa para a linguagem da animação, esse estúdio foi responsável pela produção do filme Fuga das Galinhas (2000), que movimentou mais de 45 milhões de dólares.

O projeto de animação foi encomendado pela Nokia, empresa fabricante de aparelhos de celular, que tinha por objetivo divulgar o “Nokia smarthphone N8”.

Nessa animação, existe um pescador que, durante o seu ofício, acaba por enfrentar uma circunstância nada comum. Enquanto fisgava os peixes, o pescador é engolido por um enorme tubarão. Dentro do estômago do peixe, o pescador se depara com um ambiente escuro, no qual descobre haver uma bomba. Ao explodir, a bomba acaba por devolver o pescador para a superfície. Posteriormente à explosão, a animação segue a normalidade até o final do filme.

Gulp entrou para Guinness Word Records como a maior animação em stop motion do mundo, pois utilizou o maior cenário já realizado para uma animação realizada nessa técnica. Geralmente uma animação quadro-a-quadro, como é conhecida a técnica do stop motion, é realizada a partir de frames (imagens) que são dispostas em ordem dentro de uma fração temporal.

No caso de Gulp, a animação foi realizada em uma praia no sudoeste do País de Gales chamada Pendine Sands, ou seja, o espaço fotografado no stop motion foi muito maior do que uma maquete de mesa para animação de bonecos tridimensionais ou uma perspectiva representada em uma folha de papel em uma animação bidimensional. A animação utilizou como suporte a própria praia da cidade.

Aqui poderíamos estabelecer conexões entre a animação Gulp e o ensino de artes visuais. Gulp pode permitir ao professor de arte, que trabalha no ensino básico, a possibilidade de articular na unidade temática de artes visuais os diversos objetos do conhecimento e habilidades em sua disciplina.

Para isso, sugere-se aqui a utilização dos princípios da educomunicação, que visam, dentre outras coisas, a educação por meio da utilização de tecnologia, partindo do princípio de que é possível a uma aprendizagem coletiva e significante.

Em Gulp, por exemplo, o professor poderá trabalhar com contextos e práticas, quando promover a apreciação e analise de formas distintas das artes visuais, nas quais discutam-se aspectos de percepção, imaginário e a capacidade de simbolizar. Poderá ainda propor aos estudantes um diálogo entre a animação vista e o movimento da Land Art e, com isso, promoveria a pesquisa e análise de estilos visuais variados, contextualizando-os no tempo e no espaço.

Talvez, a grande reforma do ensino, tão esperada por muitos, aconteça quando os educadores se conscientizarem, como já previa Paulo Freire, de que existe o mundo de seus estudantes e que se trata de uma realidade mediada pela tecnologia.

As necessidades e anseios do jovem de hoje precisam ser administradas pelo professor de forma que prolifere uma atmosfera propícia ao aprendizado autônomo, na qual leve-se em conta a troca de experiências, o conhecimento prévio dos estudantes, suas necessidades e seus costumes.

Gulp, portanto, é um pretexto para discutirmos a boa educação em arte, aquela que promove, de acordo com o professor Dr. Clóvis de Barros Filho. “a vida que vale a pena ser vivida”.

Autor: André Luiz Pinto dos Santos é professor especialista nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Economia Criativa é uma aposta do Sesi Cultura Paraná

O segmento inspira criatividade e inovação, principalmente em época de coronavírus

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Crédito foto: Chico Santos

O Sesi Cultura Paraná investe no segmento cultural e aposta sempre em novidades e inovação. Grandes projetos são realizados desde 2008 e a evolução em cada ano traz à marca conquistas que atraem grandes talentos. Agora, com o impacto do coronavírus o setor precisa se reformular, buscando novas estratégias tecnológicas para que a arte continue a se manifestar.

Segundo a Rede de Economia Criativa (Rec), o setor gera 30 milhões de reais e movimenta 3% do PIB mundial. O segmento ganha cada vez mais espaço e as indústrias já geram em torno de 30 milhões de empregos com movimentação de US$ 2,5 bilhões ao ano. O Sesi Cultura Paraná faz parte desses números, tendo como exemplo os Núcleos Criativos espalhados por várias cidades do estado do Paraná, como também os 11 equipamentos (teatros) que trazem durante o ano programações que envolvem diversas áreas como - Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Música, Games, Moda e Design.

Para o ano de 2020, com a chegada do coranavírus que modificou a dinâmica do mundo em sua forma de viver, a arte não pode ficar para trás - com isso, o apoio a inovação e ferramentas tecnológicas para que os artistas continuem ativos não faltam para o Sesi.

Nesse cenário, o primeiro passo foi criar um movimento em suas redes sociais com a #SesiIndica, em que são divulgados os trabalhos dos artistas que exploram o universo online. O movimento é um incentivo às pessoas para continuarem consumindo arte. Por meio das redes sociais, é possível atingir um grande público que apoia a cultura. Outras ideias estão surgindo para que os artistas possam movimentar ainda mais a economia criativa em parceria com o Sesi.