CASACOR: Mostra de Arquitetura que transforma Design em Arte e sentimento

A CASACOR é muito mais do que uma vitrine para expositores; é um evento que encanta e inspira os visitantes, provocando uma verdadeira explosão de sensações e desejos. Ao percorrer os diversos ambientes da mostra, seja qual for a capital em que ela esteja, cada pessoa encontra um estímulo para os sentidos, revelando um universo de possibilidades estéticas e funcionais.

Independente do estilo de cada indivíduo, a CASACOR tem o poder de despertar emoções profundas. Existem ambientes que, por seu excesso de decorações, podem não agradar a todos. Outros se destacam pelas cores fortes ou pelo design arrojado. No entanto, é inegável que cada espaço é capaz de provocar uma reação, seja ela positiva ou negativa.

Um exemplo notável dessa capacidade de emocionar é o Quarto de Hóspedes projetado pelo arquiteto Marcelo Lopes, para mostra de Curitiba. O espaço mistura iluminação, cores sóbrias e conforto, criando um ambiente acolhedor que convida o visitante a refletir e repensar a vida. Inspirado na obra literária "O Mito da Caverna", de Platão, o ambiente desafia as convenções da decoração de interiores ao estimular a introspecção e o pensamento crítico.

Assim como em ambientes na Mostra São Paulo, Marcelo optou por uma cama mais baixa, que desperta um desejo quase incontrolável de se jogar e esquecer da vida, trazendo uma sensação de ninho. Marcelo explica que a ausência de cores vibrantes no ambiente e o uso inteligente dos contrastes de iluminação convidam à reflexão. O projeto monocromático, marcado por tons de cinza e preto, é acentuado pelo jogo de luzes e sombras, culminando no painel muxarabi iluminado ao fundo da cama. Esse elemento não só adiciona profundidade ao espaço, mas também sublinha a filosofia de que "menos é mais".

Apesar da ausência de armários, típica de um quarto de hóspedes, o ambiente oferece todo o conforto necessário para acolher os visitantes. A sensação de querer ficar, deitar-se, pensar e descansar é palpável, reforçando o propósito de Marcelo Lopes em criar um espaço que vai além da funcionalidade, tocando o emocional de quem o vivência.

A CASACOR, portanto, é uma celebração da criatividade e do talento dos designers e arquitetos, um evento que transcende o simples ato de exposição para se transformar em uma experiência sensorial completa. É uma oportunidade para o público se conectar com o design de interiores de uma maneira íntima e significativa, explorando novas ideias e se inspirando para transformar seus próprios espaços.

Imagens relacionadas

Quarto de Hóspedes, projeto de Marcelo Lopes na CASACOR Paraná
Quarto de Hóspedes, projeto de Marcelo Lopes na CASACOR Paraná
Samuel Berguer
baixar em alta resolução

Quarto de Hóspedes, projeto de Marcelo Lopes na CASACOR Paraná
Quarto de Hóspedes, projeto de Marcelo Lopes na CASACOR Paraná
Samuel Berguer
baixar em alta resolução

Quarto de Hóspedes, projeto de Marcelo Lopes na CASACOR Paraná
Quarto de Hóspedes, projeto de Marcelo Lopes na CASACOR Paraná
Samuel Berguer
baixar em alta resolução

Marcelo Lopes que assina o Quarto de Hóspedes, na CASACOR Paraná
Marcelo Lopes que assina o Quarto de Hóspedes, na CASACOR Paraná
Marcelo Elias
baixar em alta resolução

Exposição de Artes Visuais “The Last Resort”, na Galeria Ponto De Fuga em Curitiba

Artista Vicenzo Arendt apresenta mostra individual em Curitiba, de 25 de junho à 06 de julho. A classificação é livre
Curitiba, 08 de junho de 2024 - Quais são as nuances do consumo excessivo de medicamentos em uma era marcada pela efemeridade e busca desenfreada por prazeres e soluções imediatas?
De 25 de junho à 06 de julho, a Galeria Ponto De Fuga apresenta a exposição gratuita The Last Resort (O Último Recurso), do artista independente Vicenzo Arendt. Com curadoria de Kamila Bach, o evento celebra uma nova abordagem conceitual e de técnica na carreira do artista.
A exposição surge como resultado de um meticuloso processo de pesquisa e experimentação, evidenciando técnicas de colagens, que utilizam cartelas de remédios sob o canvas em branco. Esta é uma série inédita no trabalho do artista Curitibano, que tradicionalmente trabalhou a pintura como meio de expressão.
A série The Last Resort oferece ao espectador a pesquisa do artista sobre as entrelinhas do consumo excessivo de medicamentos. Arendt começou a observar dentro de casa os descartes de medicamentos que eram receitados aos seus familiares e a si, e teve a ideia de coletar este material para arranjá-lo em obra de arte. Dentro desta perspectiva, o artista lança um olhar implacável sobre os excessos e abusos dos fármacos versus a vulnerabilidade e fragilidade da existência humana.
Em paralelo às colagens, a série The Last Resort apresenta pinturas figurativas de corpos masculinos desprovidos de identidade facial, uma escolha estética que incita o público a explorar as camadas mais profundas e ocultas do ego. Os corpos diversos que não carregam identidade apresentam ao visitante a possibilidade de autoconhecimento, pois para o artista, o ego e a identificação se opõem à busca sincera de quem se é.
A presença recorrente da borboleta nas obras desta exibição atua como um elemento unificador das obras. A simbologia de metamorfose e renovação aponta para a possibilidade constante de transcender as limitações impostas pelos "últimos recursos" percebidos socialmente. A borboleta, como elemento de paridade da série vira um ícone de renovação, redenção e renascimento, convidando o espectador a repensar suas próprias escolhas na busca da cura do corpo e da alma.
Vicenzo Arendt é artista visual independente e vive entre Curitiba e São Paulo. Através de pinturas e fotografias, pesquisa a relação entre poéticas visuais contemporâneas e registros imagéticos da evolução teórica da história da arte. Em seus estudos recentes, ele perscruta as conexões entre corpo, mente, alma e espaço, refletindo acerca do próprio sentido de existir. Arendt é Bacharel em Administração, UP - Curitiba e em Publicidade e Propaganda, UTP - Curitiba. É Especialista em Museologia e Arquivologia, UP - Curitiba e em Produção Cultural, Belas Artes- SP. Frequentou o curso de extensão em pintura contemporânea com embasamento clássico, na Academia de Belas Artes de Firenze, Itália. Participou de exposições coletivas em Curitiba, São Paulo e Firenze. Exposições individuais em Curitiba: Inquietações - Círculo Galeria; Helena - Aretto CO.

A exposição The Last Resort estará aberta ao público na Galeria Ponto De Fuga em Curitiba a partir do dia 25 de junho até 6 de julho, das 18h00 às 23h00.
Serviço
Local: Galeria Ponto De Fuga
Endereço: Rua Saldanha Marinho, 1990, Curitiba, PR
Abertura: 25/07/2024 às 18h
Visitação: 25/07/24 à 06/07/24, das 18h às 22h
RSVP para a abertura: (41) 98721-6458
Entrada livre (RSVP apenas para a abertura)
Classificação livre
Mais informações: www.vicenzo.art

image

Arquitetare, por Elaine Zanon & Claudia Machado, apresenta o

Luz, amplitude e conforto: vidros da Montrelux são o destaque do
maior projeto da CASACOR 2024
O Refúgio Deca foi pensado para ser um espaço de relaxamento e imersão em si mesmo. Vidros
e espelhos exercem função essencial nesta experiência
A Montrelux, empresa brasileira referência no país em box de banho, espelhos,
guarda-corpo e projetos especiais, é a fornecedora oficial da edição Paraná da CASACOR
2024, o maior evento de arquitetura e decoração da América Latina. A Montrelux está presente
no ambiente Refúgio Deca, cujo projeto arquitetônico tem a assinatura da Arquitetare, escritório
de propriedade da arquiteta Elaine Zanon e da designer de interiores Claudia Machado, e é o
grande destaque da edição, com aproximadamente 100m².
Neste ano, a CASACOR Paraná comemora seu 30º aniversário e volta a acontecer em
uma residência familiar, datada dos anos 1980. “De volta a uma casa, no coração do Batel” é o
mote que norteia os preparativos e celebra o sucesso de três décadas da mostra, que estará
aberta ao público entre os dias 04 de junho e 28 de julho de 2024. A avant première do evento
está marcada para o dia 02 de junho.
O projeto do Refúgio Deca, desenvolvido em parceria com a empresa líder no mercado
brasileiro de louças e metais para a casa, foi pensado para ser o grande destaque da
CASACOR. Trata-se de um espaço para induzir, no visitante, relaxamento, tranquilidade e
imersão, para que ele se reconecte a si mesmo e a nada além do momento presente. Para dar
vida ao projeto, que envolve um sofisticado conjunto de soluções em vidros, alumínio e aço, a
Montrelux precisou superar alguns desafios.
O primeiro deles foi estabelecer parcerias estratégicas para viabilizar o projeto.
“Felizmente conseguimos firmar excelentes colaborações com fornecedores de materiais e
parceiros essenciais para a execução da obra”, diz Juliano Deconti, diretor da Montrelux.
Além disso, a complexidade do projeto, aliada a um prazo curto, exigiu uma coordenação
precisa. A estrutura necessária, grande e com poucos pilares para permitir grandes vãos,
demandou um planejamento meticuloso e uma execução rápida e eficiente. “A criação da
estrutura metálica, cálculos estruturais, e a especificação detalhada dos vidros para garantir
desempenho, conforto térmico e acústico, sem comprometer a luz natural desejada, também
foram tarefas desafiadoras que foram superadas com a expertise da equipe técnica”, continua o
diretor.
Materiais como destaque
O projeto apresenta inovações notáveis, como o uso do Vidro Super Clear, uma
novidade da Guardian Glass, e a linha de esquadrias MAC45º, lançada pela Vidromax em
parceria com a Montrelux e Sulinorte. Os principais materiais empregados no projeto incluem aço
carbono, alumínio e vidros Guardian Glass (incluindo ClimaGuard Sunlight, Super Clear, Neutral
Plus 41 (NP 41) e Espelhos Guardian Evolution). “Todos esses materiais, combinados ao projeto
arquitetônico desenvolvido pela Arquitetare, à execução da Montrelux com expertise da
Cobertratil e Sulinorte, explicam os principais diferenciais que garantiram uma obra de
excelência e sofisticação”, assina Deconti.
Forma e função
Os vidros utilizados são de grandes dimensões, oferecem segurança por serem
laminados e proporcionam conforto térmico e acústico, sem sacrificar a luz natural. Igualmente,
todos os materiais utilizados são recicláveis e serão reutilizados em futuros projetos. Além disso,
a Montrelux adota políticas de sustentabilidade interna e reverte a venda de sucatas de perfis em
ações sociais, principalmente com a Obra Nossa, uma associação sem fins lucrativos que
concretiza ações solidárias nas comunidades mais vulneráveis de Curitiba e região
metropolitana.
A experiência do visitante
A criação de uma atmosfera relaxante e envolvente no Refúgio Deca está ligada à
maximização da entrada de luz natural com os vidros Guardian Glass, que também
proporcionam uma vista ampla do exterior e conexão com a natureza. Os vidros utilizados nos
fechamentos também contribuem para a entrada de luz natural no espaço. Ao mesmo tempo,
oferecem privacidade sem comprometer a transparência, complementado por elementos em
pedra que compõem o entorno e ajudam a proteger os espaços privados. “Em nossas obras,
sempre priorizamos o uso dos melhores materiais disponíveis no mercado, garantindo não
apenas a beleza, mas também a durabilidade e a segurança das estruturas”, finaliza o diretor.
A Montrelux executou o projeto do Refúgio Deca em parceria com a Sulinorte
Esquadrias em Alumínio, Cobertratil, Vidromax, Guardian Glass e BlueGlass.
Mais na CASACOR
O Refúgio Deca não é o único espaço da edição cujos vidros são assinados pela
Montrelux. A empresa também está presente nos espaços de Cintia Ramos, Carla Grüdtner,
Studio Meza+Vicz, Larch Arquitetura, Flávia Bonet, Estúdio Pantarolli Miranda, Licyane Cordeiro
e Thais Vogel e Maria Alice Crippa e Gustavo Assis.
Sobre a Montrelux
Com 14 anos de atuação no mercado de vidro, a Montrelux é reconhecida por sua
excelência em obras de alto padrão. O portfólio inclui projetos para marcas renomadas como Tag
Heuer, Hotel Qoya Curitiba e Boticário Lab, além de colaborações com escritórios de arquitetura
de prestígio como Arquitetare, Marcos Bertoldi, Caroline Bollmann e Studio Arthur Casas.
SERVIÇO:
Montrelux na CASACOR Paraná 2024 | Ambiente Refúgio Deca
Data de visitação: de 04 de junho a 28 de julho de 2024
Endereço: Rua Bispo Dom José, 2222 – Batel, Curitiba (PR)
Outras informações: casacor.abril.com.br/mostras/parana
Ingressos: appcasacor.com.br/events/parana-2024
Montrelux | www.montrelux.com.br | (41) 3276-1206 e (41) 99545-1166 | @montreluxvidros

Ambientes da CASACOR Goiás destacam o MDF em diferentes aplicações

Lançamentos da Guararapes, apoiadora da mostra, foram utilizados em quatro projetos: A Ilha, Estar PERTO, Espaço Natuzzi e o Hall de Entrada e Bilheteria

A Ilha, assinado pelo arquiteto Leo Romano, com o MDF Crômio da Guararapes.

A 27ª edição da CASACOR Goiás começou e ficará em cartaz até 23 de junho. Este ano o tema é “De presente, o agora“ e leva o público a celebrar a ancestralidade e pensar sobre o legado que queremos deixar para as próximas gerações. A Guararapes, referência na produção de MDF, é apoiadora da mostra e convidou arquitetos a explorarem a versatilidade dos painéis da marca em seus projetos.

“Pelo segundo ano consecutivo apoiamos a CASACOR Goiás, uma região em forte desenvolvimento e que tem posição de destaque no mercado de arquitetura e decoração. Temos um compromisso em estar junto dos melhores profissionais do setor, incentivando ideias e fomentando tendências”, comenta Geruza Kaseker, coordenadora de Produto e Especificação da Guararapes.

O MDF da marca é destaque em quatro ambientes da mostra: A Ilha, do arquiteto Leo Romano, o Estar PERTO, desenvolvido por Natiara Reis e por Paulo Reis, o Espaço Natuzzi, assinado por Lívia Martins, e o Hall de Entrada e Bilheteria, de Rodrigo Peixoto.

Confira todos os detalhes:

A Ilha

O espaço A Ilha é uma espécie de living. Trata-se de um conjunto de mobiliário, sofás, mesa e cadeiras que estão todos agrupados em um único módulo e a circulação é toda periférica. O projeto fala sobre a impermanência da vida, é um convite para um abraço, para a comunhão e a união, num momento pós-pandemia, no qual as pessoas sentem vontade de se encontrar mais.

O arquiteto Leo Romano escolheu o MDF Crômio, lançamento de 2024, que tem aspecto de rocha sedimentar, para fazer uma caixa suspensa que vai do teto às paredes do ambiente. “Como esse MDF parece muito uma pedra, quis causar a sensação de um peso físico muito importante. Em contraste, a parte inferior da parede leva cortina e causa uma impressão de flutuação bem misteriosa”, explica o profissional. O projeto reforça a leveza, o aconchego e a valorização da vida.

Espaço Natuzzi

O Espaço Natuzzi é um quarto com vários ambientes para descanso. Para o projeto, a arquiteta Lívia Martins se baseou no conceito da atemporalidade, um ambiente que pudesse passar de geração para geração ou ser transformado em outros cenários sem a necessidade de grandes alterações.

Materiais clássicos, como piso de mármore e paredes forradas com painéis de MDF foram a aposta da profissional. “O MDF Peroba tem aspecto muito natural e deixou o quarto mais aconchegante. O material foi utilizado também em boiseries nas paredes e em um banco que emoldura a janela, para que o morador possa aproveitar a vista e a luz natural”, detalha. Inspirada na Perobinha, madeira brasileira de grande prestígio na produção de móveis, o MDF Peroba possui cores terrosas e veios marcados e também faz parte dos lançamentos de 2024 da Guararapes.

Estar PERTO

A sala de estar, que leva o nome Estar PERTO, funciona como um oásis de tranquilidade, onde cada elemento foi cuidadosamente selecionado para promover uma sensação de calma e serenidade. Inspirada na elegância minimalista da arquitetura escandinava, o ambiente é um convite para relaxar e recarregar as energias com conforto e aconchego, trazendo o conceito de espaço fluído e integrado. A luz natural, cores neutras e detalhes como vasos de plantas delicadamente dispostos, adicionam frescor.

O MDF escolhido pelos arquitetos Natiara Reis e Paulo Reis foi o Carvalho Natural, utilizado na entrada do ambiente, criando um pórtico junto a tijolos pintados. “Utilizamos uma paleta de cores neutras, reforçando a cultura do essencial, e o MDF Carvalho Natural foi escolhido para trazer um toque de vida, complementando a estética natural que desejamos. O painel tem tom claro e se parece muito com lâmina natural, proporcionando uma sensação de aconchego”, explicam.

Hall de Entrada e Bilheteria

O arquiteto Rodrigo Peixoto foi o responsável pelo projeto do Hall de Entrada e Bilheteria da CASACOR Goiás 2024. A ideia foi criar um espaço funcional e que ao mesmo tempo chamasse a atenção das pessoas. Os móveis e o uso de tons terrosos foram escolhidos para trazer um impacto visual e a sensação de acolhimento. O ambiente se destaca pela combinação de madeira, elementos cimentícios e iluminação suave, com um mix de texturas e elementos.

“A escolha do MDF Imbuia foi intencional, é uma cor escura, que traz aconchego e ao mesmo tempo uma sofisticação para o ambiente. Os painéis foram utilizados nas duas paredes que abraçam o living da bilheteria e trazem personalidade para o projeto”, comenta Peixoto. A Imbuia é uma madeira nobre da Mata Atlântica e associada a móveis de luxo, o MDF da Guararapes busca evidenciar a naturalidade das cores, a realidade dos desenhos e o toque perfeito dessa madeira.

A 27ª edição da CASACOR Goiás vai até o dia 23 de junho na antiga academia Athletics, Avenida T-12, Setor Bueno, em Goiânia (GO). A mostra conta com 37 ambientes planejados por 56 profissionais de arquitetura, design e paisagismo. Mais informações: www.casacor.abril.com.br/mostras/goias/.

Sobre a Guararapes

A Guararapes é referência nacional na produção de painéis de MDF, e uma das maiores exportadoras de compensado da América Latina, presente em mais de 50 países. Com 40 anos de história, a companhia possui três unidades fabris localizadas em Caçador (SC), Santa Cecília (SC) e Palmas (PR), com capacidade anual de produção de mais de 1,140 milhão m³ de MDF e 380 mil m³ de compensados. Entre os produtos comercializados estão MDFs decorativos, cru (standard), RUC (resistente a umidade e cupim), Áris (multirresistente à marcas de dedos, calor, raios solares e microrriscos), além de HDF e compensados estruturais e não-estruturais. Desde 2015, a marca utiliza no MDF decorativo a tecnologia exclusiva NanoxClean, que elimina bactérias, vírus e outros microrganismos das superfícies. Também conta com diversas certificações internacionais, como o selo FSC® – Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal) código de licença FSC-C041303, que destaca seu compromisso com um manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável. Saiba mais em www.guararapes.com.br.

Casacor Paraná 2024: inovação e criatividade em destaque

ARQBRAIN

No próximo dia 04, a Mostra CasaCor Paraná 2024 abre suas portas com uma edição repleta de inovação e criatividade. Entre os destaques deste ano, a designer Janaina Marques e a arquiteta Camila Kubota apresentam a "Adega Residencial", um espaço que convida o visitante a um ambiente de relaxamento e apreciação. Janaina, participando pela quarta vez, e Camila, pelo segundo ano, conduzem os visitantes a uma experiência única onde o vinho é o protagonista. Este elemento se manifesta de diversas formas, desde as cores, formas e história até, literalmente, suas garrafas.

Outra atração imperdível é o arquiteto Marcelo Lopes, que celebra 15 anos de participação na exposição. Neste ano, ele apresenta o "Quarto de Hóspedes", um projeto que traz uma reflexão crítica e consciente sobre a forma de projetar nosso futuro. Utilizando o contraste entre luz e sombras, Marcelo provoca introspecção e questionamento nos visitantes.

Ao lado de Marcelo, a arquiteta Fernanda Gonçalves faz sua estreia na CasaCor Paraná com o espaço "Cápsula Sensorial". Fernanda convida os visitantes a embarcarem em uma viagem através das texturas e cores, criando uma experiência sensorial única que promete encantar e envolver todos os sentidos.

Rodolfo Fontana também estreia nesta edição da CasaCor com o "Bar". Seu projeto foi inspirado por uma coletânea de vagões de viagens de trem ao redor do globo. O movimento art deco, com suas linhas velozes e expressivas, também influenciou o design do espaço, oferecendo uma combinação de elegância e dinamismo.

Apesar das propostas distintas, todos esses ambientes refletem a essência e a criatividade de seus criadores, proporcionando ao público uma mostra diversificada e inspiradora. Marcelo, Fernanda, Janaina, Camila e Rodolfo, com suas visões únicas, garantem que esta edição da CasaCor Paraná será inesquecível, destacando-se pela capacidade de encantar e surpreender.

Imagens relacionadas

Marcelo Lopes comemorando 15 anos de CasaCor Paraná
Marcelo Lopes comemorando 15 anos de CasaCor Paraná
Arcevo pessoal
baixar em alta resolução

Fernanda Gonçalves, que estreia na CasaCor 2024
Fernanda Gonçalves, que estreia na CasaCor 2024
Acervo Pessoal
baixar em alta resolução

Rodolfo Fontana, estreiando na mostra CasaCor 2024
Rodolfo Fontana, estreiando na mostra CasaCor 2024
Acervo Pessoal
baixar em alta resolução

A Designer Janaina Marques e a Arquiteta Camila Kubota, que assinam a Adega Residencial na CasaCor
A Designer Janaina Marques e a Arquiteta Camila Kubota, que assinam a Adega Residencial na CasaCor
Arcevo pessoal
baixar em alta resolução

Fotógrafa paranaense é selecionada para cobrir CASACOR São Paulo 2024

Crédito foto: Daniel Katz.

A fotógrafa paranaense Bia Nauiack, que é especializada em fotos de arquitetura, será a única representante do Paraná na equipe formados por 6 fotógrafos selecionados para cobrir a CASACOR São Paulo 2024, que é a mostra mais completa da América Latina voltada para arquitetura, paisagismo, arte e design de interiores. O evento acontecerá de 21 de maio a 28 de julho, no Conjunto Nacional, em São Paulo, sob o tema "De Presente, O Agora".

A seleção de Bia Nauiack para participar deste consagrado evento se deu através do convite do diretor e curador de fotografia da mostra, Denilson Machado. Em suas palavras, Machado ressaltou que apenas os melhores fotógrafos de arquitetura do país foram selecionados, destacando uma atenção especial para o "olhar de arte sobre a arquitetura" de Bia Nauiack.

Ao expressar sua emoção por participar deste importante evento, Bia compartilha a alegria por estar entre os selecionados e a única fotógrafa do Paraná. "Estou muito feliz pela oportunidade de registrar este evento tão notório, em especial pela relevância e sinergia com a área da fotografia que me dedico. E, entusiasmada com o que vem pela frente."

Alinhada ao tema da CASACOR, "De Presente, O Agora", Bia Nauiack pretende transmitir uma mensagem de reflexão e celebração do momento presente através do registro, destacando a importância da fotografia de arquitetura como uma forma de arte capaz de emocionar e inspirar.

Ao abordar suas expectativas para o trabalho na CASACOR São Paulo, Bia Nauiack destaca a receptividade dos arquitetos em relação à nova linguagem fotográfica da mostra, que visa trazer consistência ao trabalho dos profissionais e à identidade visual da exposição de outras partes do Brasil.

Além de Bia, o time será composto por Camila Santos, de Vitória; Carolina Mossin, de São Paulo; Israel Gollino, de São Paulo e Roberta Gewehr, de Porto Alegre. com a missão de fazerem as fotos mais lindas dos 69 ambientes desta edição.

Após essa experiência única, Bia Nauiack vai registrar a CASACOR Paraná, que ocorrerá simultaneamente à mostra paulista, onde continuará a colaborar com arquitetos, designers e outros profissionais do setor.

Sobre Bia Nauiack

Maria Beatriz Nauiack Postal, conhecida como Bia Nauiack, é formada em Arquitetura e Urbanismo, com pós-graduação em Gestalt. Ela atua como fotógrafa especialista em Arquitetura, além de produzir vídeos com estes temas.

É apaixonada por arte, arquitetura e design, com um olhar apurado para a estética das coisas e dos espaços. Ela utiliza a linguagem fotográfica como suporte para potencializar os valores dos projetos, ajudando os contratantes na melhor narrativa visual para seus objetivos.

Reconhecida por seu estilo fotográfico único, Bia Nauiack descreve sua abordagem na fotografia de arquitetura como uma expressão artística, focando em proporções, cores, luz e sombra para criar imagens que transcendem o mero registro de espaços.

Instagram @bianauiack

Mostra É Daqui homenageia Gerson Bientinez

Compositor paranaense será lembrado na voz de Rogéria Holtz

A segunda edição da Mostra É Daqui começa com uma homenagem ao músico e compositor paranaense Gerson Bientinez, que terá suas músicas interpretadas pela cantora Rogéria Holtz acompanhada pelo Trio Cariguá. A apresentação acontece neste domingo (19), às 11h30, na Praça Jacob do Bandolim do Conservatório de MPB (Rua Mateus Leme, 66 – Centro Histórico). No repertório, uma relação de músicas compostas por Bientinez. O show terá a participação de convidados especiais como os músicos Sandro Guaraná (baixo) e Fernando Rivabem (bateria). O produtor e amigo Antoninho Domingues também vai subir ao palco para contar ao público alguns “causos” curiosos sobre o violonista que nos deixou em 2020, vítima da Covid. A entrada é gratuita.
A 2ª Edição da Mostra É Daqui lembra a obra do violonista e compositor Gerson Bientinez que, com seu violão a tiracolo, embalava as vozes das cantoras da noite curitibana e acompanhou no início de sua carreira nomes como Alaíde Costa e Herivelto Martins. “Gersinho”, como era carinhosamente chamado pelos amigos, foi autor de mais de 250 composições, muitas em parcerias com grandes nomes da MPB como Claudionor Cruz, Sebastião Tapajós e Carlinhos Vergueiro. Ao longo de sua trajetória artística ele lançou três álbuns: Quinze (1996), Alta Estima (2006) e 40 anos de Música (2016) que serviram de base para o repertório do show que a cantora Rogéria Holtz e o pianista Fábio Cardoso vão apresentar na estreia da Mostra. Como dizia o nosso saudoso Gersinho: “vai ser sensacional”.
A Mostra prossegue até novembro, com uma apresentação por mês, sempre aos domingos, no Conservatório de Música Popular Brasileira. As próximas seis atrações são Ana Decker (16 de junho), Fábio Hess Quarteto (28 de julho), Duo Gulin (18 de agosto), Danni Distler (15 de setembro), Rubia Divino (20 outubro) e Kluber (24 de novembro) que vão mostrar o seu trabalho autoral. O projeto é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Serviço:
2ª Edição da Mostra é Daqui
Show de abertura: Homenagem à Gerson Bientinez, com a cantora Rogéria Holtz e o Trio Cariguá.
Domingo, dia 19, às 11h30, na Praça Jacob do Bandolim – Conservatório de MPB (Rua: Mateus Leme, 66). Entrada gratuita.
Classificação: livre
Projeto realizado com recursos do programa de apoio à cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

7 obras de João Turin que você precisa conhecer

João Turin admirando a onça - arquivo Atelier João Turin.jpg
Foto: Ateliê João Turin

João Turin (1878-1949) é hoje considerado o maior escultor animalista do Brasil devido à forma como retratou onças, aves e outros animais com extremo realismo. No entanto, seu legado artístico contempla também uma diversidade de figuras humanas e outros temas, não só na arte escultórica, mas também em pinturas, desenhos e até em projetos de design.

Nascido em Morretes (litoral do Paraná), mudou-se ainda menino com sua família para a capital Curitiba, onde começou a se dedicar às artes. Conquistou em 1906 uma bolsa para estudar na Academia Real de Belas Artes de Bruxelas (Bélgica), onde foi aluno de grandes mestres. Após concluir o curso, continuou vivendo na Europa, principalmente em Paris, no mesmo período em que a capital da França era frequentada por grandes artistas (entre eles, Picasso, Modigliani, entre outros). Lá expôs em importantes salões de arte e montou um ateliê no badalado bairro de Montparnasse, até retornar ao Brasil em 1922, onde passou o resto de sua vida.

Após sua morte, em 1949, suas obras foram guardadas por familiares, até serem adquiridas pela Família Ferrari Lago, que assumiu a responsabilidade pela gestão do acervo de Turin, realizando um resgate de ponta a ponta de seu legado artístico. Trabalho, até então, sem precedentes no campo das artes local. Das mais de 400 obras que João Turin deixou, hoje 100 delas estão em exibição permanente no Memorial Paranista, administrado pela Prefeitura de Curitiba, além de ter esculturas em locais públicos (do Paraná, Rio de Janeiro e França) e em acervos de 15 museus e instituições do Brasil.

Conheça algumas das principais obras deste importante artista:

Turin 7 obras mosaico numeradas.png

1. Marumbi
Uma das mais conhecidas obras animalistas de João Turin, que mostra o embate entre duas onças. Além de ser uma escultura imponente, possui uma grande carga simbólica e nostálgica: recebe este nome pois o seu contorno remete ao relevo do Pico Marumbi, na Serra do Mar, uma paisagem que fazia parte da infância de Turin, quando ainda morava em Morretes (PR). A obra é o destaque principal do Jardim de Esculturas do Memorial Paranista, presente em uma ampliação em proporção heróica, com quase 3 metros de altura e 700 quilos.

2. Pietá
Dado como perdido por quase 70 anos, este baixo-relevo de temática sacra foi esculpido em pedra, em 1917, na Igreja de Saint Martin, em Condé-sur-Noireau, na Baixa Normandia (França). A escultura sobreviveu aos bombardeios da 2ª Guerra Mundial, que arrasaram a cidade em 1944, mas a obra permaneceu intacta, como que por milagre. “Pietá” foi localizada em 2013 e só então foi possível realizar o molde para fundi-la em bronze no Brasil. Hoje, este exemplar pode ser apreciado no Memorial Paranista. O resgate artístico foi registrado no documentário “A Pietá de João Turin”, disponível no canal de youtube Ateliê João Turin.

3. Luar do Sertão
A grande inspiração de João Turin para o estudo da anatomia animal eram as onças do Passeio Público, primeiro zoológico de Curitiba, que o artista visitava constantemente. Fazia rápidos esboços dos animais, para depois, em seu ateliê, realizar esculturas em argila a partir dos croquis. A obra “Luar do Sertão” (originalmente intitulada "O rugir do tigre") foi premiada no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1947, com medalha de ouro. Esta escultura faz parte da paisagem do Centro Cívico, em Curitiba, e da Praça General Osório, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.

4. No Exílio
Quando morou na Europa, João Turin teve suas obras prestigiadas em importantes eventos de arte. Sua primeira escultura de grandes proporções, “No Exílio” (realizada em Bruxelas como trabalho de conclusão de curso), recebeu menção honrosa na Feira dos Artistas Franceses, em 1912. Turin não pôde trazê-la para o Brasil e a obra foi perdida. Em 2022, a artista Luna do Rio Apa realizou uma releitura em gesso, com 2,70m de altura e mais de 300 quilos, fiel às proporções originais. Graças a parceria firmada entre a Família Ferrari Lago (detentora dos direitos patrimoniais de João Turin) e a Prefeitura de Curitiba, a obra foi fundida em bronze e inaugurada no Jardim de Esculturas do Memorial Paranista em 21/09/2023, no aniversário de 145 anos de João Turin.

5. Tigre Esmagando a Cobra
Em quase 50 anos de carreira, João Turin imortalizou animais selvagens ou domésticos, em especial grandes felinos como a onça, o tigre e até o leão, retratados em diversas situações. Uma destas obras mais conhecidas é “Tigre Esmagando a Cobra”, que rendeu sua primeira premiação no Brasil, quando ganhou medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1944. Nesta mesma cidade, a obra pode ser vista no Zoológico da Quinta da Boa Vista. Está presente também em Curitiba, na Av. Manoel Ribas (próxima a Santa Felicidade, conhecido local turístico) e no Memorial Paranista.

6. Cacique Guairacá
João Turin representou os povos indígenas em algumas dezenas de obras. Segundo seu biógrafo, José Roberto Teixeira Leite, Turin afastou-se das representações idealizadas do Romantismo brasileiro. “Ele buscou retratar em seus hábitos e costumes o primitivo senhor de uma terra que lhe foi usurpada”, escreveu o pesquisador. A principal obra desta temática homenageia o Cacique Guairacá, que combateu a colonização europeia na região de Guarapuava, cidade paranaense que tem um exemplar desta escultura em um espaço público desde 1978. A obra também pode ser apreciada no Memorial Paranista, em Curitiba.

7. Tiradentes
Além de “No Exílio”, João Turin executou na Europa outra obra de grandes proporções: uma escultura de Tiradentes, o mártir da inconfidência mineira, que foi exibida no Salão dos Artistas Franceses, em Paris, em 1922, pouco antes de Turin retornar ao Brasil. Apesar de sua grande estatura, com 2,30 m de altura, o artista embarcou esta obra em um navio quando retornou ao Brasil. Desde 1927, “Tiradentes” pode ser visto pelo público que passa pela praça do marco zero no Centro de Curitiba.

MON realiza encontro para educadores na exposição “Espaço Imantado – Mario Rubinski”

A primeira programação do ano do MON na Escola será no dia 27 de março e contará com a presença da artista e curadora Eliane Prolik. Haverá uma visita mediada na exposição “Espaço Imantado – Mario Rubinski”, em cartaz na sala 7, seguida de uma oficina artística.

O MON na Escola é uma iniciativa do Museu Oscar Niemeyer destinada a profissionais da educação. A atividade é gratuita, mas exige inscrição prévia pelo link abaixo. Os encontros acontecem em duas sessões: das 9h30 às 11h30 e das 14h às 16h.

O programa é direcionado a professores dos ensinos público e privado, alunos de licenciatura e outros profissionais da área de mediação cultural. Os encontros são mensais, com emissão de declaração de participação.

Sobre a exposição
A mostra “Mario Rubinski – O Espaço Imantado” reúne cerca de 150 pinturas, desenhos e estudos do artista curitibano Mario Rubinski (1933-2021). A curadoria é de Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik.

Sua inconfundível obra traz os elementos da paisagem por meio da geometrização e abstração simbólica. A exposição reúne obras realizadas ao longo de seis décadas, entre 1950 e 2021.

Rubinski teve formação na Escola de Belas Artes do Paraná e viveu a efervescência da Biblioteca Pública do Paraná como o principal centro cultural de Curitiba. Expôs e foi premiado em salões, conviveu com grandes artistas e ensinou, incansavelmente, arte por toda a vida.

A curadora Eliane Prolik vive e trabalha em Curitiba. É graduada em Pintura (1981), com especialização em História da Arte do Século XX (2000) pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Trabalha com esculturas, instalações, intervenções urbanas e vídeos. Teve alguns de seus trabalhos expostos nas Bienais de Curitiba (2019, 2018 e 2015) e de São Paulo (2002 e 1987), entre outras. Realizou exposições nos mais importantes museus e espaços culturais do Brasil, como o Museu Oscar Niemeyer, Pinacoteca de São Paulo, Solar do Barão, entre outros. Também atua em curadorias e projetos culturais que visam pesquisar e elaborar levantamento de obras, além de trabalhar com editoração e publicação de catálogos e livros, exposição e aquisição para acervos públicos sobre artistas paranaenses como: Mário Rubinski (2019), Alfredo Andersen (2018), Antonio Arney (2015-19), Miguel Bakun (1999-2010) e Raul Cruz (1994-2006). Em 1986, foi diretora do Museu Alfredo Andersen e membro da comissão de acervo do Museu de Arte do Paraná, em Curitiba.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço
MON na Escola
Encontro na mostra “Espaço Imantado - Mario Rubinski”
27 de março
Sessão 1: das 9h30 às 11h30
Sessão 2: das 14h às 16h
Espaço de Oficinas
Link para inscrição: https://bit.ly/MONnaEscolaMarço2024

Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

Mostra apresenta obras do acervo de Juarez Machado

Ao todo, 37 telas do acervo pessoal do artista que retratam algumas de suas cidades favoritas estarão na exposição que inaugura na Artestil Galeria de Arte neste sábado

No próximo sábado, dia 16 de março, a partir das 11h, a Artestil Galeria de Arte, no Batel, vai abrir uma exposição com 37 obras do acervo particular de Juarez Machado, um dos artistas mais singulares da cena artística brasileira.

"A exposição, traz quadros produzidos em suas cidades favoritas: Paris, Nice, Veneza, New York, Los Angeles e Rio de Janeiro. O público vai se encantar"” explica a galerista Liliana Cabral, representante do artista e curadora da exposição. As obras poderão ser visitadas até o dia 30 de abril.

Recentemente agraciado com a Ordre des Arts et Letres pelo governo francês, em reconhecimento à sua notável trajetória e à inestimável contribuição para o desenvolvimento da cultura na França, Juarez Machado é um dos mais importantes artistas visuais vivos do Brasil. Este mostra presenteia o público com uma seleção de trabalhos que refletem sua vasta experiência e seu olhar único.

Ao longo de mais de três décadas, o artista teve seu ateliê em Paris, onde se integrou ativamente ao movimento cultural das comunidades francesas. Natural de Joinville, ele também manteve ateliês em sua cidade natal e no Rio de Janeiro. Dedicou-se à construção do Instituto Internacional Juarez Machado, em Joinville, comandado por seu irmão, Edson Busch Machado.

O multiartista catarinense Juarez Machado tem sua história ligada a Curitiba, para onde se mudou no início dos anos 1960 para estudar na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Além de pintor e escultor, Juarez Machado também foi ilustrador, cenógrafo para televisão e teatro, figurinista, escultor e cartunista, entre outros ofícios criativos. Fez um quadro de mímica e performance no programa Fantástico da Rede Globo, nos anos 1980, que é lembrado até os dias de hoje. Sua obra inspirou a fotografia do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, dirigido por Jean-Pierre Jeunet, amigo e frequentador de seu ateliê parisiense, em Montmartre.

Um dos mais importantes e multifacetados artistas brasileiros vivos da atualidade, a obra de Juarez Machado é múltipla e muito extensa. Esta exposição merece ser visitada, especialmente por estar composta por obras de seu acervo pessoal.

Crédito das fotos: Acervo do Instituto Internacional Juarez Machado

SERVIÇO:
Exposição: Juarez Machado - Obras do Acervo Particular
Endereço: Loja Batel fica na Rua Carlos de Carvalho, 1663 - Batel
Data: 16 de março a 30 de abril de 2024
Horário: Terça a sexta, das 9h30 às 18h30 e sábado, das 9h30 às 13h30

Parceria entre o MON e a Fundação Bienal de São Paulo traz a Curitiba as “coreografias do impossível”

Com um recorte especialmente pensado para a cidade, a exposição ocupará o principal museu da capital paranaense

Curitiba será o palco de uma das mostras itinerantes da 35ª Bienal de São Paulo “coreografias do impossível”, em parceria com o Museu Oscar Niemeyer. Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a exposição, que foi um sucesso de público e crítica em 2023, desembarca na cidade, onde permanece aberta ao público de 12 de março a 26 de maio. Este ano, a mostra se expande para quinze cidades, e Curitiba receberá um recorte especial, sendo um dos maiores fora de São Paulo, com dezesseis participantes:

- Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami
- Amos Gitaï
- Anna Boghiguian
- Dayanita Singh
- Geraldine Javier
- Gabriel Gentil Tukano
- Katherine Dunham
- Luana Vitra
- Maya Deren
- Min Tanaka e François Pain
- Morzaniel Ɨramari
- Rosana Paulino
- Sammy Baloji
- Sonia Gomes
- Tadáskía
- Zumví Arquivo Afro Fotográfico

A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo, abordando transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, dando voz a diversas questões e perspectivas de maneira poética. A coreografia, entendida como um conjunto de movimentos centrados no corpo que desafia limites, considera diversas trajetórias e áreas de atuação, criando estratégias para enfrentar desafios institucionais e curatoriais. As coreografias do impossível geram suas próprias relações, tempos e espaços, oferecendo uma experiência marcante aos visitantes.

Para os curadores, é crucial que a exposição alcance mais cidades, transcendendo os limites do Pavilhão da Bienal. Segundo eles, "os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros territórios de todo o mundo; assim, não restringir as coreografias do impossível ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado".

Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, destaca a relevância não apenas de levar as coreografias do impossível para um público mais amplo, mas também de fortalecer os laços entre as instituições culturais. "Levar a mostra para mais cidades e com um parceiro tão importante quanto o Museu Oscar Niemeyer é de extrema importância para o fortalecimento das instituições culturais do Brasil. A troca de experiências entre públicos e instituições é uma das grandes riquezas das itinerâncias da Bienal de São Paulo", afirma.

A diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika, comenta que a arte tem a capacidade de comunicar sem palavras e, por isso, proporciona uma conexão profunda e presente, que muitas vezes não seria possível de nenhuma outra maneira. "Ao participar da itinerância desse tão importante evento, o MON ajuda a transpor barreiras por meio da arte e, desta forma, permite um elo entre pessoas, mundos e vivências", afirma.

Ação educativa
No dia 13 de março, às 19h, haverá uma ação educativa relacionada à exposição, no Miniauditório do Museu. O MON irá receber a equipe de educação da 35ª Bienal de São Paulo para uma conversa a partir dos três movimentos da publicação educativa da mostra, reconhecendo e integrando a dimensão aberta da educação.

O encontro contará com partilhas dos gestos da equipe de educação e colaborações de artistas e autoras dos títulos, influenciados pelo pensamento da poeta, dramaturga e professora Leda Maria Martins, da artista Rosana Paulino, da curadora e pesquisadora Sandra Benites e de Regina Aparecida Pereira e Cíntia Aparecida Delgado, lideranças do Quilombo Cafundó. A ação é direcionada a professores, educadores, mediadores culturais e público em geral interessado no assunto, com entrada gratuita.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo
Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

Sobre o Museu Oscar Niemeyer
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
Itinerância
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Salas 1 e 2
De 12 de março a 26 de maio de 2024

Ação educativa
13 de março, às 19h
Miniauditório do MON (subsolo)
Entrada gratuita
www.museuoscarniemeyer.org.br

Em 10 anos, duas obras de João Turin dadas como perdidas foram resgatadas

“Pietá” foi localizada na França há uma década, enquanto “No Exílio” ganhou uma releitura em bronze neste ano

Pietá (foto Maringas Maciel) e No Exílio (foto Daniel Castellano-SMCS) web.jpg

O artista João Turin (1878-1949) teve seu trabalho resgatado de ponta a ponta, algo até então inédito na área de artes no Brasil. Além de etapas como catalogação, restauro, pesquisa histórica, fundição de esculturas em bronze, entre outras, o trabalho também incluiu missões à Europa (onde o artista morou por cerca de 15 anos no começo do século XX) em busca de obras que estavam desaparecidas.

Em 2023, completa-se uma década em que foi localizada “Pietá”, em uma cidade da França (até então achava-se que a obra teria sido destruída durante a Segunda Guerra Mundial). Uma equipe foi enviada ao local para fazer um molde da escultura. Outra obra perdida, “No Exílio”, também foi resgatada, mas por meio de uma releitura, inaugurada em setembro deste ano para comemorar o aniversário de nascimento de Turin. Ambas as obras encontram-se em exposição permanente no Memorial Paranista, em Curitiba.

A “Pietá” de Turin
A partir de 2011, quando a Família Ferrari Lago passou a gerir o acervo de obras deixado por João Turin, teve início o audacioso projeto de resgate de todo o legado do artista. Uma equipe coordenada pelo professor, escritor e crítico de arte José Roberto Teixeira Leite realizou uma minuciosa pesquisa histórica que resultou na biografia “João Turin: Vida, Obra, Arte”. Como desdobramento destas pesquisas, em 2013 foi descoberta na França uma de suas obras mais relevantes, “Pìetá”, localizada em Condé-sur-Noireau, na Baixa Normandia. Trata-se de um baixo-relevo de 1917 esculpido em pedra. Dada como perdida por quase 70 anos, a escultura sobreviveu aos bombardeios da 2ª Guerra Mundial, que arrasaram a cidade em 1944, mas a obra permaneceu intacta na Igreja de Saint Martin, que teve suas edificações parcialmente destruídas.

Com a descoberta, foi iniciada uma ação para integrar a obra ao acervo do artista, com a produção de um molde a partir da obra primígena, para que pudesse ser reproduzida no Brasil. “Foi montada uma equipe multidisciplinar com um produtor brasileiro que morava na França na época, Odilon Merlin, e liderada pelo escultor Elvo Benito Damo, de Curitiba, que coordenou a moldagem no local. Depois disso, o molde foi transportado de navio para o Brasil, onde fizemos a primeira fundição inédita em bronze da Pietá”, relata Samuel Ferrari Lago, um dos gestores da obra de João Turin.

Essa missão e o processo de resgate e produção do molde foi registrado no documentário “A Pietá de João Turin”, dirigido por Fabrizio Rosa e produzido por Samuel Lago (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=P7Xlh92EzSo).

No Exílio
Também considerada perdida, “No Exílio” foi a primeira escultura de grandes proporções feita por Turin, concebida em Bruxelas e premiada com Menção Honrosa em Paris. “Durante muito tempo procuramos por essa obra tanto em Bruxelas quanto em Paris, mas não conseguimos localizar”, afirma Samuel Lago. Uma forma de trazer a obra para os dias de hoje foi por meio de uma releitura. Por sugestão do pesquisador Maurício Appel, a artista Luna do Rio Apa foi convidada a realizar uma releitura em argila, a partir de fotografias de época, resultando em uma imponente escultura com 2,70m de altura e mais de 300 quilos.

Em um segundo momento, o escultor Edson de Lima fez a moldagem para a produção da escultura em gesso pedra. A última etapa foi a fundição em bronze, através de uma parceria em que a Família Ferrari Lago cedeu o molde em silicone para a Prefeitura de Curitiba/FCC, para que esta pudesse fundir a escultura, que foi incorporada ao acervo municipal da cidade. Em 21 de setembro, quando se comemoraram os 145 anos de nascimento de João Turin, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, inaugurou a releitura em bronze de “No Exílio” no Jardim de Esculturas do Memorial Paranista.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do Paraná, mudou-se ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura em Bruxelas e em seguida morou por 10 anos em Paris.

Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa, e deu início à etapa mais produtiva de sua trajetória. Foi premiado no Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949 e é considerado o maior escultor animalista do Brasil, precursor da arte escultórica no Paraná e um dos criadores do movimento artístico e cultural conhecido como Paranismo. Os trabalhos do artista compõem acervos de 15 museus e instituições do Brasil, além de possuir obras em locais públicos do Paraná, Rio de Janeiro e França. Em sua homenagem, foi inaugurado o Memorial Paranista, em Curitiba, que reúne 100 obras.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses e foi citada em um ranking da revista britânica The Art Newspaper. Esta exposição também recebeu o Prêmio Paulo Mendes de Almeida, da ABCA - Associação Brasileira de Críticos de Arte, de melhor exposição do ano, e teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e em 2016 na Pinacoteca de São Paulo.

Serviço:
Memorial Paranista João Turin: Rua Mateus Leme, 4700 (Curitiba, Paraná).
Agendamento de visitas no site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista
Site sobre João Turin: joaoturin.com.br
Redes sociais: @escultorjoaoturin e facebook.com/escultorjoaoturin

Documentário “A Pietá de João Turin”:
https://www.youtube.com/watch?v=P7Xlh92EzSo

Vídeo com detalhes da moldagem:
https://www.youtube.com/watch?v=LK5CVSCPo7U

CURITIBA RECEBE EM ÚNICA APRESENTAÇÃO O ESPETÁCULO CARLOTA – FOCUS DANÇA PIAZZOLLA

Após temporada com estreia nacional no Rio de Janeiro, com tango, corpo e música, a premiada companhia carioca traz para Curitiba o espetáculo ‘Carlota - Focus Dança Piazzolla’ para o palco do Guairinha em única apresentação no dia 4 de novembro.

downloadAttachment&Message%5Buid%5D=300150&Message%5Benvelope%5D%5Bmessage-id%5D=%253CCAC4Yo%252BCVxwf%252BNRcKP3YDqrzUcdmVDX8VEGXb-COLHLeWrWTPPQ%2540mail.gmail.com%253E&Message%5BmailBox%5D%5Bmailbox_id%5D=INBOX&MessageAttachment%5B%5D%5Battachment_id%5D=%3CCAC4Yo%2BCVxwf%2BNRcKP3YDqrzUcdmVDX8VEGXb-COLHLeWrWTPPQ%40mail.gmail.com%3E-1.3
Na fotografia de Cristina Granato, o elenco de Carlota celebra o corpo em movimentos arrojados e poéticos.

IMAGENS
Fotos https://drive.google.com/drive/folders/1s4gP_3qkzjt14Nw4m8djG0noEY182MAv?usp=share_link
Vídeo https://vimeo.com/focusciadedanca/carlota?share=copy

No dia 4 de novembro, às 20 horas, Curitiba vai receber no palco do Teatro Guairinha a nova coreografia da premiada Focus Cia de Dança, que estreou nacionalmente no Rio de Janeiro o espetáculo Carlota – Focus Dança Piazzolla. Criada por Alex Neoral, a nova montagem tem inspiração em 11 composições do bandoneonista Astor Piazzolla. Como pano de fundo, o fio condutor que ativa a criação deste trabalho sensível e poético é o papel de cada canção na formação do artista, como Carlota Portella. Já são 23 anos de um percurso sólido da Focus Cia de Dança, expoente da renovação da dança contemporânea dentro e fora do Brasil, que une Neoral e Tati Garcias, diretora de produção e gestora. Carlota – Focus Dança Piazzolla é viabilizada pelo edital Sesc Pulsar 2022/2023, com patrocínio oficial da Petrobras, que comemora 70 anos de atividades, além de celebrar uma década de parceria junto à Focus Cia de Dança.

Carlota – Focus Dança Piazzolla celebra o corpo como obra de arte suprema. Por conceito, no conjunto de oito bailarinos, homens e mulheres são indistintos por figurinos. Funcionam como extensão uns dos outros, condutores da energia de movimentos arrojados e poéticos, sempre com excelência técnica, marca da Focus Cia de Dança. O tango, criado há quase 150 anos na Argentina, vai e vem em referências nos passos que exploram solos e aéreos, engates e até momentos de contornos acrobáticos entram em cena.

“Ao mesmo tempo que faço alusão à minha trajetória formativa, sou extremamente sensível à obra de Astor Piazzolla, sempre quis criar uma obra para suas composições. Outro aspecto interessante é que venho de uma jornada de obras imagéticas desde a sala de ensaios, por exemplo, com Vinte, sobre Clarice Lispector, o infantil Bichos Dançantes, uma fábula infantil que até rendeu meu primeiro livro, além das marcantes As canções que você dançou pra mim, inspirada nas letras do ‘rei’ Roberto Carlos, e Saudade de Mim, a partir dos quadros de Candido Portinari e canções de Chico Buarque. Agora volto a criar num exercício absolutamente único, se fosse comparar como Still Reich, dedicado às composições de Steve Reich”, destaca Alex Neoral.

Carlota – Focus Dança Piazzolla fez apresentação de algumas cenas, ainda sem forma final, no Festival Quartiers Danses, em Montreal, no Canadá, em 2022, arrebatando a plateia. “Carlota se apropria da melancolia e rigidez do tango em cada momento da coreografia. Fala muito de abandono, seja pela atmosfera do gênero, seja por momentos que vivenciei ao longo da minha vida profissional, que faz parte também da vida de todos nós”, reflete.

Sobre a Companhia

Com 25 obras e 16 espetáculos em seu repertório, a Focus Cia de Dança segue consolidando, ao longo de 23 anos, uma história autêntica reconhecida pela crítica especializada e com sucesso de público. Apresentou-se em mais de 100 cidades brasileiras e levou sua arte para países como Colômbia, Bolívia, México, Costa Rica, Canadá, Estados Unidos, Portugal, Itália, França, Alemanha, Madri e Panamá. Logo quando a pandemia aquiesceu, em 2021, estreou o espetáculo Vinte e o seu primeiro infantil Bichos Dançantes, este último contemplado na Chamada Petrobras Cultural de Artes Cênicas.

Em 2020 lançou Corações em espera, criação do grupo, que foi exibida ao vivo, através de streaming, pelo YouTube. A obra foi indicada ao prêmio APCA na categoria criação, ficando em cartaz por 17 semanas. Em 2019 a Focus ganhou o 1º Prêmio Cesgranrio de Dança com a coreografia Keta parte integrante do espetáculo Still Reich e teve seu elenco indicado ao prêmio APCA durante a temporada na capital paulista, ainda no mesmo ano recebeu a indicação de melhor coreografia para Focus Dança Bach, e melhor bailarino pelo 2º Prêmio Cesgranrio de Dança. Em 2017 se apresentou no Rock In Rio, ao lado de Fernanda Abreu. Em 2016 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, maior condecoração da cultura brasileira. Em 2012, a Focus Cia de Dança foi escolhida, através da seleção pública do Programa Petrobras Cultural, a receber o patrocínio durante três anos para desenvolvimento de suas atividades, dando início a uma parceria de manutenção. Mais de 1 milhão de espectadores já se encantaram com a poesia e a capacidade técnica lapidadas nas coreografias inovadoras de Alex Neoral traduzidas no corpo de baile da companhia que é formada por bailarinos de todo o país.
Em julho de 2023, estreou nacionalmente no Rio de Janeiro, "Carlota - Focus dança Piazzolla", sucesso de crítica e público, além de representar como convidada especial a dança do Brasil no Festival Hola Rio, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do governo fluminense em Madri, onde apresentou "Trupe" e "As canções que você dançou pra mim" na Casa de Vacas e Casa de América, além de participar de intercâmbio e residência artística com a Dínamo Cia de Danza.

FICHA TÉCNICA
Direção artística e coreografia: Alex Neoral
Direção de produção e gestão: Tatiana Garcias
Assistente de direção: Luisa Villar
Produção Executiva: Giselli Ribeiro
Coordenação de Projeto: Taísa Diniz
Cenógrafa: Natália Lana
Cenotécnico: André Salles
Figurinos: Maria Osório
Confecção de Figurinos: Jacira Garcias e Lucas Pereira
Iluminação: Anderson Ratto
Direção de Palco: Pedro Junior
Técnico de Palco: Paulo Barbeto
Programação Visual: Bárbara Lana
Fotos: Leo Aversa e Cristina Granatto
Assessoria de Imprensa RJ: Mônica Riani
Assessoria de Redes Sociais | Gestão de Tráfego: GuiiuG Comunicação
Dançado com: Bianca Lopes, Carolina de Sá, Cosme Gregory, Iure de Castro, Lindemberg Mallí, Paloma Tauffer, Vanessa Fonseca e Wesley Tavares
Realização: Neoral Garcias Produções Artísticas
Serviço

CARLOTA - Focus Dança Piazzolla – coreografia e direção artística: Alex Neoral
Sábado, 04 de novembro
Horário: 20h
Local: Teatro Guairinha - Auditório Salvador de Ferrante
Endereço: Rua XV de Novembro, 971 - Centro
Classificação indicativa: 12 anos
Duração: 65 min | Lotação: 472 lugares

Ingressos:
https://www.diskingressos.com.br/event/5810
Valores: R$ 20 (meia-entrada), R$ 40 (inteira)
Colaboradores Petrobras: 50% de desconto na compra de até 2 ingressos
Informações e Bilheteria:
Shopping Mueller
Telefone: (41) 3315-0808
Endereço: Av. Cândido de Abreu, 127 - Piso L1 - Alameda de Serviços - Loja 5
Bairro: Centro Cívico - Funcionamento de Seg. à Sab. de 10h às 22h. Domingo de 14h às 20h.

Mostra Fátima Ortiz – 50 Anos em Cena

Maior artista curitibana de teatro comemora 50 anos de carreira artística com atividades gratuitas na cidade, incluindo peças, palestra, encontro de dramaturgia e oficinas para professores e população

De 22 de agosto a 3 de setembro a cena cultural curitibana estará em festa. Fátima Ortiz, atriz, diretora teatral, produtora, arte-educadora e dramaturga estará comemorando cinco décadas de carreira artística com diversas atividades gratuitas para o público da cidade.

Serão peças para maiores de 14 anos e uma para crianças, em que Fátima, atua, dirige, escreve, ou produz, ou todas as opções com suas múltiplas atividades. Também terá um “Encontro de Dramaturgia” e o evento “Curitiba é uma Festa”, uma homenagem a outros artistas que também estavam em ação desde a década de 1970. Além disso, serão ministradas por ela oficinas para professores e população em geral interessada no teatro.

“Ter o marco de 50 anos fazendo teatro é muito importante. Sabemos que muitas pessoas mudam de profissão, saem da cidade. E como eu brinco, eu sou história viva, estou aqui esse tempo todo e preciso comemorar. Dentro desses 50 anos em cena, comecei como atriz e fui me encaminhando para diversas áreas: como a dramaturgia, escrever para crianças, a docência, os cursos livres de teatro e a direção. Além disso sou dirigente de um espaço importante em Curitiba - o Pé no Palco - isso já há 28 anos, e essa carreira foi bastante marcada pela minha facilidade, minha vocação em conduzir processos em grupo”, avalia Fátima.

A Mostra Fátima Ortiz - 50 Anos em Cena é realizada pelo Pé no Palco, por meio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e prefeitura Municipal de Curitiba. Tem o apoio cultural do Palco Escola e CESBE, com incentivo fiscal das empresas Servopa e Uninter.

Programação

Durante a programação da Mostra serão apresentadas a peça “Nave Mãe, “A Morte de Ivan Ilitch”(montagem em processo), “Com que Roupa? Mulheres Travestidas em Shakespeare” e o espetáculo para crianças “O Olho D’Água”. De acordo com Fátima, a curadoria da Mostra foi realizada com o critério de os espetáculos que tivessem “na mão”, ou seja, que iam ser produzidos ou eram recém-produzidos. “Ainda, era fundamental que os espetáculos trouxessem eu como atriz, diretora, produtora, preparadora de elenco, etc além da importância do espetáculo infantil nessa mostra, uma vez que sou conhecida nacionalmente pelos trabalhos dirigidos à infância”, explica.

Curitiba é uma festa

Durante as comemorações, serão reunidas diferentes gerações de Curitiba, para que os mais jovens conheçam os artistas que trabalharam na década de 70 e estão por aí ainda produzindo. Eles serão homenageados no evento Curitiba é uma festa, com mediação do Otto Wink, na abertura da Mostra.

Sobre Fátima Ortiz

Fátima Ortiz é atriz, diretora teatral, produtora, arte-educadora e dramaturga, é artista reconhecida por suas iniciativas e realizações que englobam o fazer teatral em suas dimensões criativas, educativas e política. É conhecida nacionalmente pelo seu teatro dirigido à infância. Participou em diversos Festivais Nacionais de Teatro, Concursos de Dramaturgia, Seminários, Congressos, Oficinas e Interlocuções e Curadorias.

É uma das mais premiadas diretoras de teatro de Curitiba. Sua postura artística é norteada pelo princípio da supremacia dos valores do mundo sensível e pelo comprometimento com a liberdade de criação. Acredita na força da convivência criativa, aquela que revela a integridade das pessoas aproximando-as da essência espiritual. O teatro que faz e ensina modifica e intensifica o desejo de fruição da beleza e a utopia de um mundo perfeito onde cada um pode edificar uma poética original.

Dirige, há 28 anos, a empresa Pé no Palco, referência de qualidade em Curitiba. O espaço valoriza o teatro realizado na cidade em sua diversidade e qualidade, e acredita na importância do investimento na formação de plateia, nas atividades formativas e na busca de subvenção junto às iniciativas de políticas públicas culturais e também na invenção de novas formas de financiamento e de articulação entre arte e mercado.

Serviço: Mostra Fátima Ortiz - 50 Anos em Cena

Apresentações de 22 de agosto a 3 de setembro

Onde: Teatro José Maria (Rua Treze de Maio, 655)

Quanto: Entrada Gratuita

Programação:

· 22 de agosto (terça-feira)
19h30 - Curitiba é uma Festa (Palestra Otto Wink)
· Dia 25 de agosto (sexta-feira)
20h - Nave Mãe
· Dia 26 de agosto (sábado)
20h - Nave Mãe
· Dia 27 de agosto (domingo)
15h - O Olho D'água (infantil) *Peça acessível em Libras.
19h - Nave Mãe
· Dia 29 de agosto (terça-feira)
20h - A Morte de Ivan Ilitch *montagem em processo
· Dia 30 de agosto (quarta-feira)
20h - A Morte de Ivan Ilitch *montagem em processo
· Dia 1º de setembro (sexta-feira)
20h - Com que Roupa? Mulheres Travestidas em Shakespeare
· Dia 2 de setembro (sábado)
14h - Encontro de Dramaturgia com Fátima Ortiz
20h - Com que Roupa? Mulheres Travestidas em Shakespeare
· Dia 3 de setembro (domingo)
15h - O Olho D'água (infantil) *Peça acessível em Libras.
19h - Com que Roupa? Mulheres Travestidas em Shakespeare

Curitiba recebe feira com degustação de mais de 60 rótulos promovida pela Rootstock Vinhos

A Rootstock Feira de Vinhos contará com lançamentos da renomada Montes Wines, do Chile, e de outras vinícolas reconhecidas mundialmente

CURITIBA, 18/07/2023 - A Rootstock Vinhos vai promover no próximo sábado, dia 22 de julho, uma feira especial no deck do Vino! Batel, em Curitiba (PR), para apresentar lançamentos de diversas vinícolas renomadas mundialmente, assim como uma enorme variedade de rótulos já conhecidos por apreciadores de bons vinhos. As novidades passarão a compor o portfólio da Rootstock, que hoje conta com mais de 400 rótulos.

Na tarde de sábado, a feira contará com degustação de 60 rótulos produzidos por vinícolas de 5 países, incluindo a linha completa da chilena Montes Wines, com os já conceituados Purple Angel, Folly e Montes M, além de lançamentos de vinhos de Covela (vinho verde), da vinícola Quinta de Tecedeiras (douro), de Portugal, e dos vinhos húngaros Tuzko.

A Rootstock Feira de Vinhos também irá receber embaixadores dos países participantes no Brasil e embaixadores das vinícolas, como Erika Libero, da Montes Wines; o diretor da Lima & Smith, Camilo Lima, responsável pela produção de Covela e Quinta de Tecedeiras; e o sommelier e diretor comercial da Rootstock, Paul Tudgay. Para completar a programação oficial, o evento contará ainda com muita música e uma seleção especial de finger foods.

O evento será realizado neste sábado, dia 22 de julho, das 14h às 17h, no deck do Vino! Batel, localizado no Shopping Hauer (R. Comendador Araújo, 891 – Loja 5). Os ingressos custam R$ 199 por pessoa, com cashback de 10% para compras durante a feira, e estão disponíveis para compra no site https://rootstockvinhos.com.br/produto/rootstock-feira-de-vinhos/ ou via WhatsApp (41 3024-1237). Mais informações no perfil oficial da Rootstock Vinhos no Instagram (@rootstockvinhos).

ARTEFACTO CURITIBA APRESENTA VITRINES ASSINADAS POR CRIS DAROS E ELIZA SCHUCHOVSKI

A Artefacto Curitiba apresenta duas novas vitrines assinadas pelas profissionais Cris Daros e Eliza Schuchovski, dentro do tema “Natureza Modernista” - Nossa natureza é Modernista. Os projetos complementam a Mostra 2022.

@artefactooficialbrasil
@bcartefacto
@crisdaros_arquitetura
@eliza_schuchovski
#artefacto
#artefactocuritiba

Serviço
Artefacto
Rua Comendador Araújo, 672 – Batel
Telefone (41) 311-2300

Priscila Morrone
(11) 99693-1409
anexos
ElizaSchuchovski_07-crédito_Rodrigo_Ramirez.jpgElizaSchuchovski_07-crédito_Rodrigo_Ramirez.jpg (3Mb) 5609 - Cris Daros - credito Gustavo Sguissardi.jpg5609 - Cris Daros - credito Gustavo Sguissardi.jpg (4Mb)
ElizaSchuchovski_07-crédito_Rodrigo_Ramirez.jpgElizaSchuchovski_07-crédito_Rodrigo_Ramirez.jpg (3Mb) 5609 - Cris Daros - credito Gustavo Sguissardi.jpg5609 - Cris Daros - credito Gustavo Sguissardi.jpg (4Mb)