Denominação de origem, a expressão máxima do vinho do Vale dos Vinhedos

Reconhecimento destaca a singularidade dos terroirs da região, primeira a obter tal distinção no país

Um vinho não é apenas um vinho. Há histórias contidas nele. Vinhos com Indicação Geográfica (IG), então, têm mais que isso. Somam-se, também, identidade, referência e reconhecimento. Imagine abrir uma garrafa de Merlot ou Chardonnay com o selo da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos. Esse selo garante que as uvas foram cultivadas exclusivamente na região, colhidas à mão, e que o vinho seguiu um padrão rigoroso que envolve desde a variedade plantada até o tempo mínimo de maturação. É como provar um retrato líquido do terroir local – algo que só poderia nascer aqui.

O lugar foi o primeiro do Brasil a ser reconhecido como IG, ainda em 2002. Indicação Geográfica é um registro concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) que, portanto, reconhece e garante a origem, a qualidade e as características regionais de um determinado produto ou serviço. É uma forma de diferenciar produtos de regiões que, ao longo dos anos, ganharam fama e reputação pelo saber fazer, comunicando sua excelência. No Brasil, as indicações geográficas se dividem em Indicação de Procedência (IP), relacionada ao nome geográfico do lugar que se tornou conhecido por seus produtos ou serviços, e em Denominação de Origem, quando, além disso, designa, produtos ou serviços cujas qualidades ou características estão ligadas exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

Para ser reconhecida como I.G., o Vale dos Vinhedos percorreu um longo caminho. Primeiro de tudo foi preciso formar a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), em 1995. Depois, foram anos de trabalho ao lado de órgãos de pesquisa e universidades, que originaram um dossiê técnico para embasar o pedido de reconhecimento de Indicação Geográfica, primeiro na modalidade Indicação de Procedência, até obter a distinção, em 2002. “Uma Indicação Geográfica não surge, ela já existe. O que ocorre é um reconhecimento a ela por reunir um notório conhecimento para produzir determinado produto dentro de uma condição que só lá existe”, diz o presidente da Aprovale, André Larentis.

Com isso, vinícolas que atendessem aos padrões estabelecidos no Caderno de Especificações Técnicas do Conselho Regulador da Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos, atrelado à Aprovale, podiam exibir o selo de I.P. Mas a entidade queria uma classificação ainda mais restritiva a seus produtos, e deu início ao trabalho de obtenção da D.O. Na solicitação, é preciso apresentar a descrição das qualidades e das características do produto que se destaca, exclusiva ou essencialmente, por causa do meio geográfico e dos fatores naturais e humanos. A conquista da D.O. foi concedida em 2012, sendo a primeira para vinhos e espumantes no Brasil, evidenciando um grande avanço na tradição da cultura vitivinícola do Vale, em voga desde meados de 1875, com a chegada dos primeiros imigrantes italianos. Com ela, o vinho e o espumante passam a ter seu “nome”, com suas qualidades e características atribuídas à terra, ao clima, às pessoas, à história e à cultura da região. A conjunção desses fatores influencia no resultado final do produto, tornando-o único. Hoje, 14 vinícolas estabelecidas no Vale dos Vinhedos exibem rótulos com D.O., uma conquista balizada por uma série de rigorosas particularidades e que referendam o compromisso com a excelência. O diretor do Conselho Regulador da IG Vale dos Vinhedos, Moisés Brandelli, ressalta que a D.O. confere um selo distintivo de qualidade e autenticidade. “Ela resguarda a tradição e a identidade da região, mas também fortalece a reputação internacional dos vinhos e espumantes locais. Ao assegurar padrões rigorosos, promovemos a singularidade dos terroirs do Vale, destacando a maestria dos produtores e consolidando nossa posição entre os grandes expoentes mundiais de vinhos e espumantes”, avalia Brandelli.

Especificações para a D.O.
Para conquistar o selo da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, a jornada começa já no vinhedo. As uvas devem ser 100% provenientes da área demarcada – 72,45 km² que abrangem partes de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul – e a colheita, sempre manual. Só entram no processo vinhedos conduzidos em espaldeiras, com produção controlada: até 10 toneladas por hectare para vinhos e 12 para espumantes. As variedades emblemáticas são a Merlot, entre os tintos, e a Chardonnay, entre os brancos, reconhecidas como as que melhor expressam a identidade local. Elas podem ser acompanhadas por Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Pinot Noir e Riesling Itálico. No caso dos varietais, ao menos 85% das uvas devem ser da variedade emblemática; para assemblages, o mínimo é de 60%. Já os espumantes – sempre pelo método Tradicional, com segunda fermentação na garrafa – precisam ter no mínimo 60% de Chardonnay ou Pinot Noir, podendo incluir Riesling Itálico. Além disso, os vinhos tintos maturam por pelo menos 12 meses, e se passam por barricas, elas devem ser exclusivamente de carvalho; os espumantes, por sua vez, permanecem ao menos nove meses em contato com as leveduras.

Após todas as comprovações documentais, acontece mais um processo: a coleta das amostras dos vinhos inscritos, realizada pelo consultor técnico da Aprovale. Apenas ele sabe de quais vinícolas são as garrafas, uma vez que eles são etiquetados unicamente com códigos. Elas passam por uma análise sensorial às cegas em que são avaliados aspectos organolépticos qualitativos e quantitativos por um grupo de enólogos formado por profissionais da Aprovale, da Embrapa e da Associação Brasileira de Enologia. Nessa análise, são verificados aspectos visuais, olfativos, gustativos e tipicidade varietal, além de os vinhos serem avaliados nos laboratórios de enoquímica, para verificação da adequação à legislação brasileira e ao regulamento de uso.

Em caso de aprovação, a vinícola possui 60 dias para solicitar a numeração de controle de cada garrafa de vinho branco. Os tintos demandam 12 meses de maturação mínima, e os espumantes passam pelo período de tomada de espuma. Passado este prazo, o vinho ou o espumante deve passar por nova avaliação qualitativa no momento em que a vinícola decidir comercializá-lo, quando também deverá solicitar a aprovação do rótulo. Todos os vinhos recebem um laudo com aspectos apontados em análise, portanto, em caso de reprovação, o enólogo pode corrigir os aspectos apontados e solicitar um recurso para nova avaliação. Os vinhos com D.O.V.V. possuem um selo indicativo e um número de controle, único para cada garrafa. Desde 2012, foram elaboradas mais de 5 milhões de unidades com origem e qualidade garantida pela D.O. Vale dos Vinhedos.

Mais do que um selo, a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos é a tradução em vinho da alma dessa terra. Cada garrafa carrega a história das famílias, a dedicação dos produtores, a singularidade do clima e do solo, e um saber fazer transmitido por gerações. É esse conjunto que torna os vinhos e espumantes do Vale únicos – e que os coloca lado a lado com as mais prestigiadas regiões vitivinícolas do mundo.

Números da IG do Vale dos Vinhedos

Selos emitidos até 2022
Indicação de Procedência: 17.708.706 selos
Denominação de Origem: 5.648.397 selos

Número de amostras até 2024
Indicação de Procedência: 448 amostras
Denominação de Origem: 320 amostras

Litragem até 2024
Indicação de Procedência: 14.263.990 litros / 19.018.653 garrafas
Denominação de Origem: 4.652.650 litros / 6.203.530 garrafas – espumantes representam aproximadamente 30%

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A conquista da D.O. foi concedida em 2012, sendo a primeira para vinhos e espumantes no Brasil. Crédito Naiára Martini

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Para conquistar o selo da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, a jornada começa já no vinhedo. Crédito Naiára Martini

CWB Wine Festival reúne grandes nomes do mercado em Masterclasses exclusivas

Experiências sensoriais guiadas por especialistas vão levar conhecimento técnico e imersão ao público curitibano apaixonado por vinhos

CURITIBA, 29/07/2025 - O universo do vinho invade Curitiba com elegância e conteúdo técnico entre os dias 01 e 03 de agosto, durante a primeira edição do CWB Wine Festival, que acontece no Pátio Batel. O evento propõe uma imersão completa no mundo da enogastronomia, reunindo degustações, palestras e, como destaque, masterclasses exclusivas, que serão realizadas na sexta-feira (01), que traduzem conhecimento em experiência sensorial.

Entre os destaques da programação está a masterclass da Importadora Tanyno, comandada por Marcelo Bernardoni, um dos grandes nomes do mercado nacional. O tema central será a influência das taças na degustação de vinhos, e os participantes poderão perceber, na prática, como o formato de uma taça pode alterar completamente aromas e sabores. Os rótulos degustados, todos da vinícola Chantal Lescure, incluem: Champagne Invitation 2019 – Hure Frere, Côte de Beaune Rouge "Le Clos des Topes Bizot" 2022, Beaune 1er Cru "Les Chouacheux" 2021, Pommard "Les Vaumuriens" 2021 e Nuits Saint Georges 2021.

Outros destaques ficam por conta da Masterclass Viña Morandé, sob o comando de Keli Bergamo, que com leveza e carisma, conduzirá o público por novas fronteiras do vinho chileno; e do encontro com o enólogo Carlos Abarzúa, da vinícola Cave Geisse, que vai falar sobre a denominação de origem Altos de Pinto Bandeira, com degustação premiados espumantes brasileiros.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE MASTERCLASSES

12h – Luis Pato – Enólogo da Adega Luis Pato: Importadora Mistral
14h – Marcelo Bernardoni: Embaixador: Importadora Tanyno
16h – Keli Bergamo – Embaixadora da Viña Morandé: Importadora Mise en Place vins
18h – Carlos Abarzúa – Enólogo da Cave Geisse: Importadora Méritage
20h – House of Morandé, com Keli Bergamo - Importadora Mise en Place Vins

“O evento será uma grande oportunidade para o descobrir entre aromas, rótulos e histórias como o vinho pode unir paixão, ciência e sensibilidade. Com masterclasses guiadas por nomes de referência internacional, será CWB Wine será uma celebração da cultura, da diversidade e da experiência que só o vinho proporciona. Um brinde à descoberta”, destaca Elis Cabanilhas, sommelière, curadora e embaixadora oficial do CWB Wine Festival.

A primeira edição do CWB Wine Festival acontece entre os dias 01 e 03 de agosto, no Pátio Batel (Piso L4). Os ingressos estão disponíveis pela plataforma Blueticket (www.blueticket.com.br). Mais informações sobre a programação serão divulgadas em breve nos perfis oficiais da CWB Brasil e da festa: @cwbbrasil, @joyeventosbr e @cwbwinefestival.

Grupo Wine lança Dínamo Wines, marca autoral de vinhos chilenos

Com rótulos varietais a menos de R$ 30, a novidade reforça a estratégia da companhia de democratizar o consumo e ampliar portfólio autoral no Brasil

Em uma movimentação estratégica que reforça sua posição de liderança no mercado brasileiro de vinhos, o Grupo Wine, grupo número 1 de vinhos do Brasil e líder no ranking de importação, anuncia o lançamento da Dínamo Wines, nova linha autoral de rótulos produzidos no Chile com foco em qualidade e preço acessível. Composta por quatro exemplares de vinhos varietais, Cabernet Sauvignon, Carmenère, Merlot e Sauvignon Blanc, a ideia é apostar em custo-benefício para o consumidor final, que poderá adquirir os rótulos por um valor abaixo de R$ 30,00 por garrafa.

Com um investimento direto de cerca de 4 milhões de reais, o projeto contou com quase dois anos de trabalho intenso, desde a seleção criteriosa do parceiro produtor até a definição de um protocolo exclusivo de elaboração. “Tivemos dedicação total: inúmeras viagens, visitas técnicas, análises de vinhedos e fornecedores, além da busca pela matéria-prima ideal”, diz German Garfinkel, VP Corporativo do Grupo Wine. “Tudo isso acompanhado de uma rigorosa supervisão técnica, com o objetivo de garantir excelência em cada garrafa.”

Com mais de 11 mil rótulos degustados e catalogados ao longo dos anos, o Grupo Wine construiu uma base de dados robusta sobre as preferências do consumidor brasileiro. O executivo explica que esta inteligência de mercado permitiu a identificação de uma demanda reprimida por vinhos de perfil varietal, com padrão superior e valor competitivo. “O projeto leva isso em consideração e, como resultado, temos uma linha que nasce para disputar espaço com grandes marcas consolidadas, prometendo superar a concorrência na relação custo-benefício”, complementa Garfinkel.

A linha Dínamo Wines consiste no terceiro projeto autoral da companhia, após os lançamentos bem-sucedidos de Entre Dois Mundos, de vinhos brasileiros, e Metropolitano, também de vinhos chilenos, consolidando a estratégia de crescimento com marcas próprias que oferecem controle total da cadeia, desde a escolha do terroir até o design do rótulo. Os vinhos da nova linha serão distribuídos pela Cantu Grupo Wine, importadora que faz parte do grupo e está presente em mais de 15 mil pontos de venda no Brasil.

Terroirs

Cada vinho da linha Dínamo Wines reflete características singulares de sua origem. O Merlot vem do Vale Central, com solos profundos e influência andina que conferem taninos suculentos e aromas intensos. O Cabernet Sauvignon, da mesma região, destaca-se por sua estrutura e intensidade, enquanto o Carmenère, cultivado na depressão intermediária, entrega textura aveludada e tipicidade. Já o Sauvignon Blanc, proveniente de áreas próximas à Cordilheira dos Andes, aposta em acidez vibrante e caráter mineral, preservando a identidade aromática da casta. Com produção inicial de 388.800 unidades na safra de 2024, a empresa aposta em escala para viabilizar a proposta de valor e garantir capilaridade na distribuição.

A empresa pretende comercializar 400 mil garrafas da linha ao longo de 2025 e já está trabalhando com a safra de 2025, que deve ser lançada entre o fim deste ano e o começo de 2026, conforme o tempo ideal para cada varietal.

Conceito da linha

O nome Dínamo remete à transformação e movimento contínuo, ideias que ecoam tanto no processo natural da vinificação quanto no próprio espírito empreendedor da marca. Assim como um dínamo converte energia mecânica em elétrica, cada garrafa de Dínamo é fruto da conversão de conhecimento, natureza e técnica em uma experiência acessível ao consumidor.

Com esse lançamento, o Grupo Wine avança na construção de um ecossistema vitivinícola próprio e sinaliza ao mercado que, mais do que importadora, quer ser protagonista da nova fase de consumo de vinhos no Brasil: mais democrática, mais conectada ao consumidor e mais comprometida com inovação e excelência.

Sobre o Grupo Wine
O Grupo Wine é o grupo número 1 de vinhos no Brasil, que ocupa o primeiro lugar no ranking de importação. O GW é formado pelas marcas Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo, Cantu Grupo Wine, a casa das grandes marcas representando mais de 40 produtores premiados e reconhecidos no mundo inteiro e Bodegas Grupo Wine, que atua com inovação na distribuição de vinhos por meio de uma plataforma online de autosserviço B2B.

Com a Cantu e Bodegas, o Grupo Wine garante presença em todo o mercado regional de varejo, tanto no off-trade (hipermercados, supermercados, minimercados, hortifrutis e mercearias) quanto no on-trade (bares, restaurantes, casas noturnas, clubes e hotéis) e segue na sua missão de tornar o vinho um produto hiper disponível.

Em 2023, a empresa passou a integrar o ranking Valor 1.000, que reúne as maiores empresas do Brasil. Além disso, em 2024, a empresa lançou a Entre Dois Mundos, a primeira vinícola de vinhos do Grupo Wine, em parceria com a Miolo e com distribuição exclusiva pela Cantu Grupo Wine.

Mais informações em https://ri.grupowine.com.br/.

Cooperativismo integra conhecimento à jornada dedesenvolvimento do produtor rural

Prática na Cooperativa Vinícola Garibaldi é motivo de celebração neste sábado,
Dia Internacional do Cooperativismo

Como uma grande rede de apoio, o cooperativismo promove o crescimento de seus associados a partir de princípios que regem o movimento, como a educação, a formação e a informação. Preceitos assim ficam ainda mais evidentes neste dia 5 de julho, quando se comemora o Dia do Cooperativismo, lembrado no primeiro sábado de julho.

É um reconhecimento ao papel que as cooperativas desempenham para o progresso das comunidades ao redor do mundo, como ocorre na Cooperativa Vinícola Garibaldi. Com cerca de 470 cooperados, a organização prepara seus produtores com uma série de treinamentos e orientações, impulsionando o desenvolvimento econômico, social e sustentável. “Temos um olhar muito atencioso ao compromisso de preparar o cooperado para vencer os desafios frente às transformações do mercado, estimulando sua prosperidade e, sobretudo, a perpetuidade da propriedade rural dentro do núcleo familiar", pondera o presidente da cooperativa, Oscar Ló.

A aposta na valorização do capital humano compõe um elemento estratégico na capacitação de conhecimentos baseados na vivência da agricultura familiar. Os cooperados recebem, durante todo o ano, assistência técnica para produzir de modo mais eficiente e econômico. As orientações para o cultivo dos vinhedos vão desde técnicas de manejo, como a melhor época para realizar as podas, a explicações acerca da calibração de pulverizadores. Nesse campo, ainda, as viagens técnicas internacionais são outro componente essencial na formação de agricultores cada vez mais atentos às práticas de cultivo pelo mundo. Há três anos, grupos de cooperados vão à Itália conhecer vinhedos, se inteirar de inovações no campo, participar de intercooperação internacional e conhecer novas variedades mais resistentes frentes aos desafios climáticos.

Os treinamentos também incluem conhecimento para que os produtores desempenhem sua produção a partir de boas práticas agrícolas. Mais de 200 agricultores já foram diplomados pela participação do Programa Alimento Seguro Uva para Processamento (PAS Uva) – uma ferramenta preventiva aos riscos de contaminação dos alimentos. Esse programa atende aos requisitos do LocalGAP, um regulamento técnico da GlobalGAP, organização que estabelece padrões para a certificação de produtos agrícolas em todo o mundo. Com isso, a cooperativa caminha para a obtenção de certificados internacionais, rumando para a conquista de uma agricultura cada vez mais segura e sustentável e, dessa forma, cumprir requisitos para alcançar as demandas da sociedade e acessar mercados mais exigentes.

A educação dos produtores também inclui uma outra etapa fundamental. Comandar uma propriedade agrícola requer atenção às práticas de gestão como qualquer empreendimento, por isso, a cooperativa promove o curso de Desenvolvimento da Propriedade Rural. O programa de ensino envolve tópicos como instrumentos de controle e monitoramento que podem ser empregados na propriedade, bem como aproxima os associados de novas tecnologias.

Essa visão de valorizar as pessoas tem sido responsável, por consequência, pelo crescimento da própria cooperativa, que reinveste seus resultados na atualização do parque fabril, no desenvolvimento de produtos, na assistência técnica, no acesso à inovação para seus produtores e, também, no enoturismo. Tudo isso, de outro modo, ajuda a entender, ainda, por que a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas.

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O cooperado Vanderlei Bera, no Vinhedo Experimental, onde são realizados testes com novas variedades para identificar as mais resistentes ao clima da região. Crédito Cesar Silvestro
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Representando a quarta geração da família, Matheus Marodin é cooperado da Cooperativa Vinícola Garibaldi, para a qual entrega sua
produção há quase duas décadas. Crédito Augusto Tomasi
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Alcides Laste em sua propriedade, em Coronel Pilar - Crédito Alessandro Manzoni
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Viagens técnicas internacionais são componente essencial na formação de agricultores cada vez mais atentos às práticas de cultivo pelo mundo. Crédito divulgação Cooperativa Vinícola Garibaldi

Dia Mundial do Chocolate: aprenda a harmonizar esta iguaria com vinhos

Sommelière da Wine conta que chocolates combinam sim com os vinhos, mas há algumas dicas para tornar esta combinação mais saborosa

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Na próxima segunda-feira, dia 7 de julho, é o Dia Mundial do Chocolate, iguaria apreciada em rituais sagrados de civilizações antigas, como a dos maias e dos astecas. O chocolate chegou à Europa no século XVI e, quando passou a compor uma mistura com leite e açúcar, se tornou um dos doces mais apreciados mundialmente.
É difícil resistir a um bom chocolate, mas já experimentou harmonizá-los com vinhos? Esta dupla pode revelar sabores interessantes e inesperados, sobretudo, para quem gosta de testar e surpreender o paladar. Para cada tipo de chocolate, há uma indicação diferente de estilo de vinho.

Para facilitar a tarefa, Thamirys Schneider, Sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo, comenta como fazer boas combinações: “É preciso estar atento a algumas orientações para a experiência se complementar e gerar um terceiro sabor espetacular, como à quantidade de açúcar e gordura do chocolate, se ele tem castanhas e frutas ou se é mais amargo ou com mais leite. Tudo isso nos dá dicas para uma escolha mais assertiva do vinho ideal para cada chocolate. Mas o principal é não se esquecer que a harmonização certa é aquela que agrada cada paladar.”

Confira algumas dicas.

Chocolate branco e vinhos brancos adocicados

O chocolate branco tem mais açúcar e gordura, pois é elaborado com manteiga de cacau ao invés da massa, então, é importante se atentar a dois detalhes: o vinho precisa ser igual ou superior em doçura e ter uma alta acidez para ajudar a limpar o paladar da untuosidade presente nesse chocolate.

Espumantes Moscatéis, vinhos botritizados como Sauternes e Tokaji Aszú, ou o estilo doce do uva Riesling, são excelentes harmonizações com o chocolate branco, pois trazem alto dulçor e acidez vibrante. O exemplar brasileiro Espumante Maraví Moscatel é uma ótima escolha para harmonizar com chocolate branco, e vai super bem também se o chocolate branco tiver frutas cristalizadas, os aromas e sabores irão se complementar.

(https://www.wine.com.br/vinhos/espumante-maravi-moscatel/prod30798.html)

Chocolate branco com frutas cítricas ou raspas de gengibre

Para um chocolate branco com sabores cítricos, também é preciso observar à quantidade de açúcar e gordura do chocolate para escolher o vinho. O vinho precisa ser mais doce, pois o chocolate branco tem mais açúcar, e de alta acidez, para contrastar com a gordura do chocolate e limpar o paladar. Os sabores cítricos como raspas de limão, laranja ou gengibre, agregam mais complexidade aos aromas e sabores, tornando interessante uma harmonização mais complexa.

O exemplar italiano Cantine Pellegrino D.O.C. Pantelleria Passito Liquoroso 2023 (500ml) faz um bom par com este doce. Elaborado pela Cantine Pellegrino, vinícola localizada no oeste da Sicília, na Itália, este vinho é feito com uvas que passam por um processo de secagem antes da vinificação, com o objetivo de diminuir a concentração de água dos bagos e, assim, evidenciar o açúcar e outros compostos naturais da fruta. Intenso no aroma e no sabor, com notas de frutas cristalizadas, compota de damasco, notas cítricas, baunilha, acácia e mel, este rótulo é muito saboroso e persistente no paladar, uma excelente opção para harmonizar com chocolates brancos mais complexos.

(https://www.wine.com.br/vinhos/cantine-pellegrino-d-o-c-pantelleria-passito-liquoroso-2023-500-ml/prod31185.html)

Chocolate ao leite com tintos doces - similaridade

Atenção à similaridade: quanto mais doce o chocolate, mais doce deve ser o vinho, e o contrário também vale. No caso do chocolate ao leite, a harmonização pode ser mais desafiadora, já que ele concentra bastante açúcar e gordura e tem pouco cacau. Essa combinação preenche o paladar de forma intensa e pode sobrepor vinhos tintos muito secos, ressaltando o amargor e provocando um contraste desagradável. Por isso, se você prefere chocolate ao leite, opte por vinhos tintos mais suaves ou com certo dulçor, que equilibram melhor a experiência.

Para compor a harmonização de chocolate ao leite com vinho, pode-se variar entre vinhos fortificados, como Vinho do Porto, conhecido como vinho de sobremesa, ou vinhos tintos na classificação suave. É importante se atentar, também, aos taninos do vinho, pois é preciso que seja um tanino mais macio. Outra dica é optar por tintos mais jovens, leves, frutados e com maior acidez, pois como o chocolate ao leite tem muita gordura, é preciso maior acidez para limpar o paladar.

A dica é o chileno U By Undurraga Cabernet Sauvignon Suave 2023, um tinto mais leve, docinho e com taninos macios. É um vinho com um perfil fácil de beber, alegre e a escolha acertada para harmonizar com chocolates ao leite.

(https://www.wine.com.br/vinhos/u-by-undurraga-cabernet-sauvignon-suave-2023/prod30840.html)

Chocolates amargos com vinhos mais estruturados

Os chocolates amargos, especialmente aqueles com teor de cacau a partir de 70%, são mais fortes e intensos no paladar, além de ter menos açúcar e gordura. Por terem maior concentração de cacau, permitem ter como par um vinho tinto mais seco e estruturado que acompanhe o peso do chocolate e tenha um equilíbrio nos sabores. Os taninos presentes no vinho e no chocolate (o cacau também tem tanino) irão se complementar, por isso um rótulo mais tânico pode ser uma boa pedida. Outra dica é considerar vinhos tintos com passagem por barrica, pois as nuances amadeiradas têm potencial para enriquecer a combinação.

Vinhos tintos mais encorpados californianos das uvas Cabernet Sauvignon ou Zinfandel, tintos da uva Malbec provenientes de Mendoza, tintos do Alentejo, Portugal, ou até mesmo os exemplares Cabernet Sauvignon ou Pinotage da África do Sul, preferencialmente com passagem por barrica, são ótimas opções para harmonizar com chocolates amargos.

Para harmonizar o chocolate amargo, a sugestão da sommelière da Wine é o californiano Apothic Red 2021, que irá render uma complementação de sabores incrível. Elaborado com as uvas Zinfandel, Syrah e Merlot, este vinho tem breve passagem por carvalho e apresenta notas de frutas pretas maduras como amora, cereja e mirtilo, frutas vermelhas, especiarias, baunilha, mocha e chocolate. Um vinho com boa estrutura, acidez agradável e taninos macios que irá te surpreender nessa harmonização.

(https://www.wine.com.br/vinhos/apothic-red-2021/prod29682.html)

Na dúvida, aposte nos vinhos licorosos

Os vinhos licorosos, também conhecidos como fortificados ou de sobremesa, são encorpados e geralmente doces, como é o caso do Vinho do Porto e do Marsala. Estes exemplares, por terem muito dulçor, harmonizam bem por similaridade com chocolate ao leite. Outra possibilidade bacana é a harmonização por contraste com chocolates mais amargos, criando um terceiro sabor espetacular unindo o dulçor do vinho com o amargor do chocolate amargo.

Outra vantagem dos vinhos licorosos é que eles têm boa estrutura para também acompanhar chocolates com frutas, amêndoas, nozes, castanhas, e até mesmo se o chocolate for aquele recheado com licor. Esse estilo de vinho é um coringa para harmonizar com chocolates! E para tamanha versatilidade, a indicação é o português Porto Burmester 10 years Old Tawny (375 ml), que amadureceu em cascos de carvalho por cerca de 10 anos e apresenta aromas de frutas secas, avelã, amêndoa, mel e baunilha. Na boca, é encorpado, elegante, com estrutura aveludada, taninos macios e final longo.

(https://www.wine.com.br/vinhos/porto-burmester-10-years-old-tawny-375-ml/prod14713.html)

Empório Gran Reserva e Shopping Mueller promovem Wine Experience

O evento terá a degustação de 75 rótulos de vinhos e buffet de antepastos

Wine Experience Shopping Mueller. Fotos: Kelly Knelvels

Nos dias 27 e 28 de junho, os amantes de vinhos têm encontro marcado no Shopping Mueller para mais uma edição do Wine Experience. Promovido pelo Empório Gran Reserva, o evento promete uma verdadeira experiência de sabores, com a degustação de mais de 75 rótulos cuidadosamente selecionados e um buffet especial de antepastos para harmonizar.

O público poderá saborear vinhos de diversas nacionalidades. Os participantes também recebem uma taça personalizada e cashback de R$20 para compras feitas na ocasião. Além da degustação, durante o evento haverá venda de produtos com descontos exclusivos para os presentes.

“Selecionamos uma variedade de vinhos que destacam diferentes estilos, origens e características. É uma curadoria pensada para quem deseja conhecer novos rótulos e vivenciar uma experiência única, seja para quem está começando no mundo do vinho ou para os mais apaixonados pela bebida”, destaca Carmen Arrata, proprietária do Empório Gran Reserva.

Os ingressos são limitados e estão disponíveis no Sympla, Zet ou diretamente na loja do Empório Gran Reserva, localizada no Piso G1 do Mueller.

SERVIÇO

Wine Experience Gran Reserva Mueller

Local: Shopping Mueller – Piso L4 (Av. Cândido de Abreu, 127 – Centro Cívico, Curitiba/PR)

Datas: 27 e 28 de junho (sexta e sábado)

Horário: das 17h às 21h

Ingressos: R$ 150 (+ taxas no Sympla ou Zet) ou R$ 150 na loja física do Empório Gran Reserva (Piso G1)

Informações: (41) 3074-1000Informações: www.shoppingmueller.com.br

Instagram: @muellercwb

Sobre o Shopping Mueller

Desde sua inauguração, em 1983, o Mueller se preocupou em permanecer como uma referência em estilo, conforto e sofisticação. São mais de 200 lojas de marcas de renome nacional e internacional, além do moderno complexo de cinemas Cinemark, que conta com salas de exibição em 3D, restaurantes, atividades culturais e as melhores experiências.

Deixou o presente do Dia dos Namorados para a última hora? 🍷

Aqui vai uma dica que certamente vai agradar: vinhos italianos da região de Friuli, com o sabor refinado do nordeste da Itália. 🇮🇹✨
*Janguito*
Esse blend é uma mistura intrigante e equilibrada, proporcionando uma experiência única.
Composto por 50% Refosco, 40% Merlot e 10% Cabernet Franc, este vinho passa 24 meses em barricas de carvalho francês e repousa em cave por 12 meses.
Investimento: R$119/grf
Na compra de uma caixa com 6, pague R$606 (R$101/grf)
*Lena*
Garrafas numeradas — 1.621 unidades. Uma combinação única de características: aroma frutado e floral, com notas de pêssego, pera e maçã, complementadas por um toque floral delicado.
Composto por 45% Friulano, 25% Pinot Grigio, 20% Ribolla Gialla e 10% Verduzzo.
Investimento: R$99,90/grf
Na compra de uma caixa com 6, pague R$509 (R$84,80/grf)
*Descubra o encanto dos vinhos produzidos com castas pouco conhecidas por aqui — uma experiência nova para o paladar.*
Vinhos com personalidade! Um presente que traz sabor, história e sofisticação.
📦 Em Curitiba, entregam no mesmo dia! https://www.tenutamalucelli.com.br Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 417, Centro, Curitiba PR, 80730-205, Brasil +55 41 99993-3352 Em 2017 assumimos uma propriedade de 10 hectares, localizada em Cividale del Friuli, no extremo nordeste do país.
Anteriormente pertencido à tradicional família Felluga, o terreno é reconhecido por sua história e a alta qualidade do terroir, com vinhedos de mais de 40 anos.
Experimentar um vinho de uma vinícola boutique é uma experiência única. Dirigido com muito cuidado pelos vitivinicultores, que se preocupam em entregar um vinho na sua forma mais natural, o terroir é manifestado em sua forma mais pura.

No Dia dos Namorados, celebre com ícones atemporais

Uma seleção da Wine Trader para brindar amores que atravessam o tempo

Existem vinhos que emocionam. Outros, eternizam momentos. Nesta data feita para celebrar o amor, a Wine Trader e seu sommelier Gustavo Giacchero seleciona rótulos que são verdadeiras joias da enologia mundial — ideais para brindar relações que atravessam o tempo com elegância, profundidade e significado.

Sassicaia Bolgheri DOC 2003 – R$ 4.300,00
Considerado o precursor dos Super Toscanos, esse ícone italiano é elaborado com Cabernet Sauvignon (85%) e Cabernet Franc (15%), oriundos de vinhedos próximos ao mar Tirreno. A safra 2003 apresenta uma bela evolução, com notas de couro, tabaco, cassis, grafite e especiarias. No paladar, mostra equilíbrio entre estrutura e frescor, taninos polidos e final longo e mineral. Um clássico reservado para momentos memoráveis.

O clássico Sassicaia Bolgheri, na Wine Trader, foto Divulgação

Château Pétrus 1958 – R$ 20.000,00
Entre os vinhos mais prestigiados da história, o Pétrus é elaborado quase exclusivamente com Merlot, cultivado em um terroir argiloso único em Pomerol, Bordeaux. A safra de 1958 é uma raridade viva — com bouquet complexo que remete a trufas, tabaco doce, ameixas secas e cogumelos. Na boca, é um vinho de textura sedosa, etéreo e surpreendentemente vivo, com um final persistente e elegante. Um presente que simboliza o eterno.

O mítico Chateau Petrus para celebrar, foto Divulgação

Montes Taita – R$ 1.890,00 (de R$ 2.899,90)
O topo da pirâmide dos tintos chilenos. Produzido em quantidades limitadas somente em anos excepcionais, o Taita é um corte dominado por Cabernet Sauvignon, com pequenas parcelas de Syrah e outras variedades do Vale de Colchagua. Denso, profundo e altamente estruturado, exibe camadas de frutas negras, especiarias doces, chocolate amargo e um toque defumado. Tem longa capacidade de guarda, sendo ideal para ser apreciado em grandes ocasiões.

Montes Taita, produzido no Vale do Colchagua, Chile, foto divulgação

Almaviva 2021 – R$ 1.899,00 (de R$ 2.399,99)
Resultado da colaboração entre a chilena Concha y Toro e a francesa Baron Philippe de Rothschild, Almaviva é uma referência em elegância. Um corte bordalês (geralmente Cabernet Sauvignon, Carmenère, Cabernet Franc e Petit Verdot) cultivado em Puente Alto. A safra 2021 é expressiva e intensa: notas de frutas negras, violeta, grafite, baunilha e um fundo tostado. Na boca, tem taninos aveludados e um equilíbrio admirável entre força e finesse.

Alma Viva 2021, referência em elegância, foto Divulgação

Para completar a experiência:

Taças de Cristal Lehman, foto Divulgação

Taça de Cristal Lehmann Nº3 – R$ 529,00 (de R$ 780,00)
Desenvolvida com o premiado chef francês Arnaud Lallement, essa taça foi criada para revelar todas as nuances dos grandes vinhos, com bojo amplo, haste elegante e acabamento preciso.

Cápsulas de Gás Argônio Coravin (12 unidades) – R$ 1.080,00 (de R$ 1.176,00)
Perfeitas para quem deseja degustar grandes rótulos sem oxidá-los. Um sistema inteligente para preservar o vinho e manter sua integridade por meses — ou anos.

Neste Dia dos Namorados, celebre o amor como se brinda um grande vinho: com tempo, profundidade e presença.
Descubra mais em www.winetrader.com.br

Sobre a Wine Trader
A Wine Trader é um marketplace de vinhos finos e raros, que conecta apaixonados por vinhos a uma seleção curada dos melhores rótulos do mundo. Com um catálogo que vai de vinhos acessíveis a grandes ícones, a Wine Trader oferece uma experiência de compra prática e sofisticada, aliada ao conhecimento especializado de sommeliers como Gustavo Giacchero, que assina as recomendações e garante a qualidade de cada garrafa.

Restaurante Armazém 71 inaugura segunda unidade, no Shopping Curitiba

Restaurante Armazém 71 inaugura segunda unidade, no Shopping Curitiba

O empreendimento funcionará o dia todo e reúne restaurante com cardápio assinado pela chef Bianca Krüger e loja de vinhos com mais de 450 rótulos

Shopping Curitibaa - Armazem 71-8 Crédito Daniel Shime.jpg

O Armazém 71 inaugura nesta quinta-feira (22) a sua segunda unidade, no Shopping Curitiba, em um ambiente sofisticado e descontraído, com capacidade para 65 clientes. O empreendimento se destaca na cidade ao unir no mesmo espaço um restaurante especializado em gastronomia italiana contemporânea e uma loja de vinhos com uma extensa carta, além do atendimento de excelência.

Essa foi a receita de sucesso do primeiro Armazém 71, localizado no Juvevê desde 2017, e que foi aprimorada para inauguração no Shopping Curitiba. “Nosso cardápio seguirá a mesma linha, mas com um toque pessoal da nova chef, Bianca Krüger. Já a adega está ainda mais presente nesta operação, pois permanecerá aberta durante todo o funcionamento do shopping”, explica Diego Czelusniak, proprietário do Armazém 71.

“Temos mais de 450 rótulos, de mais de 18 países e vamos manter o formato que fez sucesso em nossa primeira unidade, que permite ao cliente comprar o vinho na loja e consumir no restaurante sem pagar nada a mais por isso. Ou seja, um rótulo de muita qualidade e por um bom preço”, complementa.

A chef Bianca Krüger, com experiência de mais de 10 anos, traz no novo cardápio pratos como o Culurgione de abóbora cabotiá, o Camarão rosa grelhado com spaghetti al nero di seppia, o Ancho black angus com capeletti de ricota cítrica, o Peixe branco com crosta de amêndoas e o Tiramisù de sobremesa.

O restaurante funcionará o dia todo, com cardápios pensados para os diferentes momentos. O Pranzo Menu será servido de segunda à sexta-feira, das 11h30 às 15h, com pratos executivos a partir de R$ 69,90. Das 15h às 18h30, os clientes contarão com o Menu Dolce Far Niente, com opções de snacks, pizzas e sanduíches especiais. Durante a noite, finais de semana e feriados o Cena Menu é o destaque, um cardápio completo perfeito para ser acompanhado com os vinhos da adega.

A decisão pela abertura do novo restaurante surgiu após pedidos dos clientes, por uma unidade mais próxima da região do Batel e Água Verde. “Escolhemos o Shopping Curitiba pela sua localização estratégica e pelo público totalmente alinhado com o nosso perfil. Nossa operação de gastronomia juntamente com a de adega de vinhos vem completar o mix amplo do shopping”, comenta Diego Czelusniak.

O Armazém 71 está localizado no Largo Curitiba (Piso L2) e funciona das 11:30 às 22h.

SERVIÇO

Armazém 71 - Shopping Curitiba

Largo Curitiba (Piso L2)

Diariamente, das 11h30 às 22h.

https://www.instagram.com/armazem_71/

Shopping Curitiba
Rua Brigadeiro Franco, 2.300, Centro, Curitiba (PR)
(41) 3026-1000 | www.shoppingcuritiba.com.br
@shoppingcuritiba| www.facebook.com/ShoppingCuritiba

Lidio Carraro vence em 4 categorias na ‘Grande Prova Vinhos do Brasil 2025’

A avaliação aconteceu às cegas e elegeu os melhores vinhos brasileiros em 51 categorias. Premiação será entregue durante a Wine South America 2025.

A vinícola gaúcha, Lidio Carraro, foi vencedora de quatro categorias da “Grande Prova Vinhos do Brasil 2025”, o maior concurso de degustação às cegas de vinhos brasileiros da atualidade.

Também foram premiados nove outros rótulos da casa com mais de 90 pontos, quatro deles medalha de ouro. A lista completa está no final do texto.

Promovido pelo grupo Baco e com a liderança do jornalista Marcelo Copello, a prova foi feita por 22 jurados especialistas e renomados no assunto, entre os dias 24 a 27 de março, no Hotel Vila Galé, no Rio de Janeiro. Ao todo, mais de 1.000 rótulos foram avaliados.

Para coroar a conquista, a família Carraro receberá a premiação oficial em uma cerimônia marcada dentro da programação da Wine South America (WSA 2025), em Bento Gonçalves, no mês de maio. O reconhecimento será compartilhado com grande parte do trade de negócios do vinho, principal público da WSA.

Para Juliano Carraro, sócio-proprietário e diretor comercial da Lidio Carraro, a premiação é a evidência de ótima safra, mas também do DNA purista da vinícola, pauta amplamente defendida pela empresa.

“Tudo isso representa a consistência do trabalho que a Lidio Carraro faz de forma integrada entre viticultura e enologia, aplicando a filosofia purista na prática, em todas as etapas, desde o nascimento das uvas, até a transformação de vinho. Isso também representa uma consolidação, cada vez mais, dessa nossa filosofia e novamente da consistência qualitativa de entrega que todos os vinhos da Lidio possuem com reconhecimentos históricos internacionais e nacionais”, analisou.

Já para Patrícia Carraro, CMO da Lidio Carraro, os valores defendidos pela família e o amor pela arte de elaborar vinho resplandecem no reconhecimento do público e do mercado especializado.

“Cada conquista e reconhecimento como este aponta que estamos no caminho certo e que o trabalho e a dedicação contínua de mais de duas décadas vem consolidando a Lidio Carraro a cada ano como um referencial e vem fortalecendo nossa missão de elevar e levar o vinho do Brasil além fronteiras em um patamar de excelência, autenticidade e pureza, surpreendendo os paladares mais exigentes e alcançando o coração das pessoas.”

Vinhos da Lidio Carraro premiados com medalhas

Lidio Carraro Bianco Macerato 2016 — 91 pontos
🥇 OURO | Campeão - Melhor do Brasil na categoria

Lidio Carraro Grande Vindima Cabernet Franc 2018 — 93 pontos
🏅 DUPLO-OURO | Campeão - Melhor do Brasil na categoria

Lidio Carraro Agnus Tannat 2022 — 91 pontos
🥇 OURO | Campeão - Melhor do Brasil na categoria

Lisa Carraro Suco Integral NV — 95 pontos
🏅 DUPLO-OURO | Campeão - Melhor do Brasil na categoria

Lidio Carraro Grande Vindima Merlot 2018 — 91 pontos
🥇 OURO

Lidio Carraro Grande Vindima Tannat 2016 — 92 pontos
🥇 OURO

Lidio Carraro Elos Cabernet Franc/Marselan 2018 — 91 pontos
🥇 OURO

Lidio Carraro Quorum 2013 — 92 pontos
🥇 OURO

Vinhos da Lidio Carraro avaliados com mais de 90 pontos

Lidio Carraro Shaar-adonay 2018 — 90 pontos
Lidio Carraro Dádivas Sauvignon Blanc 2021 — 90 pontos
Lidio Carraro Faces Espumante Rosé Brut NV — 90 pontos
Lidio Carraro Espumante Nature Brut NV — 90 pontos
Lidio Carraro Singular Teroldego 2013 — 90 pontos
Sobre a Lidio Carraro

A vinícola boutique Lidio Carraro já está na quinta geração de produtores de uva e vinho dedicados a extrair o que há de melhor na viticultura brasileira. Os primeiros imigrantes chegaram a Bento Gonçalves, na serra gaúcha, em meados de 1875, com a leva inicial de italianos oriundos do Vêneto.

Em 1970, o patriarca da vinícola, senhor Lidio Carraro, ganhou destaque por ser o pioneiro no cultivo de variedades vitis viníferas no Rio Grande do Sul, sendo, ainda, um dos primeiros a plantar a casta Merlot.

A vinícola aposta na filosofia purista que busca expressar a essência do terroir, ou seja, mínima intervenção no processo de vinificação e a não utilização de barricas para evolução dos vinhos. O objetivo é ser o mais “puro” possível, sendo uma exclusividade em toda a produção vinícola do Brasil.

A não intervenção torna o processo, por vezes, mais difícil, mas reproduz por inteiro a expressão do terroir onde as uvas são plantadas, o que transcende apenas a experiência de beber vinho, mas de entender o papel da bebida no coração e na mente dos apreciadores.

A sede física da Lidio Carraro está no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, e oferece degustações exclusivas de rótulos da casa.

Os vinhedos são plantados dentro da propriedade da família na serra gaúcha, mas também em Encruzilhada do Sul, na região conhecida como Serra do Sudeste.

A nova área de terras tem sido a mais relevante na produção vitivinicultora do sul do Brasil, justamente por ter longos períodos de exposição solar e solo apropriado para o desenvolvimento das uvas viti viniferas.

Link

World Wine , “A Leveza do Outono”: Tintos leves para desfrutar em dias frescos

O outono chega trazendo temperaturas amenas e tardes douradas — o cenário perfeito para desfrutar de um bom vinho. A World Wine apresenta a campanha “A Leveza do Outono”, celebrando tintos leves, elegantes e versáteis, ideais para harmonizar os dias mais encantadores da estação. Para deixar tudo isso ainda melhor, selecionou rótulos que chegam com descontos especiais de até 30%.
Entre a seleção, destacam-se:
Laroche Réserve Pinot Noir (França)
De R$ 239 → Por R$ 167,30
Frutas vermelhas maduras, especiarias e toques de baunilha. Carnes grelhadas, aves e massas.
Ver Sacrum Garnacha (Argentina)
De R$ 219 → Por R$ 164,25
Cereja, framboesa, pimenta preta. Vegetais grelhados, carnes suínas, cogumelos.

Baettig Los Parientes Pinot Noir (Chile)
De R$ 299 → Por R$ 224,25
Frutas vermelhas, florais, minerais. Cogumelos, massas com ervas, carnes brancas.
Pedro Parra y Familia Imaginador (Chile)
De R$ 229 → Por R$ 160,30
Frutas maduras, florais, herbáceos, minerais. Carnes assadas, cozinha mediterrânea.

F. Hugel Classic Pinot Noir (França)
De R$ 299 → Por R$ 209,30
Frutas em compota, florais. Carnes brancas, pescados, frutos do mar.

CARM Natural SO2 Free Tinto (Portugal)
De R$ 319 → Por R$ 223,30
Frutas pretas maduras, especiarias. Carnes suínas, embutidos, massas.

Os vinhos já estão disponíveis nas lojas World Wine e no e-commerce:
www.worldwine.com.br

Sobre a World Wine
Fundada em 1999 e parte do Grupo La Pastina, a World Wine é referência nacional na importação e distribuição de vinhos finos. Com um portfólio de mais de 3 mil rótulos de 425 marcas e 16 países, atua em múltiplos canais: e-commerce, televendas, horeca (hotéis, restaurantes, bares) e off trade (empórios, mercados, delicatessens). Conta ainda com 19 lojas próprias nas principais capitais do Brasil. Seu centro de distribuição, com 16 mil m² e cinco câmaras frias, garante a integridade dos vinhos do produtor ao consumidor final.

Serviço
E-commerce: www.worldwine.com.br
Instagram: @worldwine
Facebook: facebook.com/worldwinebrasil

Sustentabilidade com sabor: sete bebidas que merecem um brinde consciente no Dia da Terra

De uma cachaça orgânica brasileira a um gin irlandês botânico, passando por rótulos sustentáveis do Chile e da Argentina, marcas de bebidas mostram como o setor de destilados e vinhos também pode preservar o planeta

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Alzira Cristal, novidade premium do Grupo La Pastina

1. Alzira Cristal traz o terroir da terra roxa paulista e o frescor da cana orgânica colhida na Fazenda Basalto, em Torrinha (SP), e produzida pela Destilaria Octaviano Della Colletta - ODC, traz destilação triplamente refinada e notas puras para coquetelaria de precisão. É uma cachaça premium que simboliza o elo entre tradição, inovação e compromisso com a terra. Feita a partir de cana-de-açúcar orgânica cultivada em solo de terra roxa, rico em minerais, a bebida respeita ciclos naturais e adota práticas agrícolas livres de agrotóxicos.

A ODC mantém canavial próprio, garantindo controle total da cadeia produtiva e redução do impacto ambiental. Além disso, investe em iniciativas sociais na comunidade rural e adota tecnologias de ponta, como o alambique de três corpos, que proporciona destilação precisa, sem abrir mão do clássico alambique de cobre.

Com um teor alcoólico mais baixo e perfil leve e refinado, a Alzira Cristal é engarrafada após descanso em tanques de inox, preservando sua pureza. O rótulo, agora distribuído pelo Grupo La Pastina, representa um novo patamar de cachaça artesanal: comprometida com a terra, enraizada em sua origem e pronta para conquistar apreciadores exigentes. A Cachaça Alzira Cristal está disponível no e-commerce da La Pastina e da World Wine,com preço sugerido de R$ 109,00.
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Pallini Limoncello

2. O clássico Limoncello Pallini, mantém a supremacia entre os melhores do mundo segundo a IWSR. Com 150 anos de história, é produzido com os famosos limões Sfusato Amalfitano, cultivados de forma tradicional e sustentável na Costa Amalfitana. A colheita manual e a valorização de pequenos produtores garantem a preservação da biodiversidade local e a continuidade de um saber-fazer centenário. Sua embalagem também vem sendo redesenhada para refletir a herança italiana e um futuro mais sustentável.

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Produto curiosa mente de

3. Do coração da Irlanda, sai um dos gins mais premiados do mundo: o Drumshanbo Gunpowder Irish Gin, elaborado com botânicos exóticos como chá Gunpowder chinês e zimbro, entre outros 11. O segredo de seu sucesso, porém, vai além da receita - está no modo como é produzido. A Shed Distillery, responsável pelo rótulo, aposta em processos sustentáveis, geração de empregos locais e colaborações com marcas igualmente comprometidas. Reconhecida pela Comissão Europeia por suas práticas sustentáveis e impacto social, a destilaria é um exemplo de como o cuidado com o meio ambiente e a comunidade pode estar no centro de um produto sofisticado. Preço sugerido : R$ 349,00 na World Wine La Pastina
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Riccitelli Chardonnay 2023

4. Distribuído no Brasil pela Wine Trader, o vinho Riccitelli Gualtallary Chardonnay 2023 é um branco de alta altitude que nasce aos pés da Cordilheira dos Andes, em Mendoza. Elaborado com leveduras nativas e mínima intervenção, o vinho expressa o potencial puro do terroir andino. A vinícola argentina aposta em práticas de agricultura regenerativa e em vinificação consciente, com mínima adição de sulfitos e uso racional da água. É um branco vibrante das montanhas de Mendoza com fermentação natural e textura mineral, e uma das novidades do ecommerce de vinhos finos e de coleções de adegas particulares Wine Trader. (R$ 299,90)

5.6.7. A recente linha Gran Reserva, da Concha y Toro, é um marco na viticultura sustentável do Chile. Produzida em áreas estratégicas associadas a bacias hidrográficas — como os rios Rapel, Cachapoal e Tinguiririca — a linha conta com os rótulos Sauvignon Blanc, Carménère e Cabernet Sauvignon, elaborados sob rígidos padrões ambientais. Os vinhedos mantêm proporções iguais de floresta nativa e parreiras, protegendo hotspots de biodiversidade. A Concha y Toro ainda opera com energia 100% renovável e tem metas claras de zerar emissões de carbono até 2050, além de ser detentora do selo B. Os rótulos custam R$ 89,90 no site www.descorcha.com.br
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Gran Reserva Cabernet Sauvignon, Concha y Toro

Gran Reserva Sauvignon Blanc, Concha Y Toro

Gran Reserva Carménère, Concha Y Toros

Todas essas bebidas estão prontas para compor cartas que celebram o paladar e o planeta. Onde encontrar: Alzira Cristal, Limoncello Pallini e Drumshanbo Gunpowder estão disponíveis no site do Grupo La Pastina (www.lapastina.com). Os vinhos Gran Reserva da Concha Y Toro estão à venda em www.descorcha.com.br, e o Riccitelli Gualtallary Chardonnay em www.winetrader.com.br.

Dia do Tannat: confira três indicações de vinhos feitas com a uva símbolo do Uruguai

Sommelière da Wine comenta sobre as características dos tintos produzidos com a uva e indica diferentes versões de vinhos para degustar

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No dia 14 de abril, comemora-se o Dia da Tannat, uva tinta mundialmente como uma das castas com maior carga tânica, uma variedade mais robusta com taninos altos e poderosos, grande concentração frutada e uma acidez marcante, características, inclusive, que dão à Tannat um bom potencial de envelhecimento. A uva tem origem na região de Madiran, no sudoeste da França, mas é no Uruguai que ela se destaca, tornando o país referência mundial no seu cultivo.

A Tannat é uma uva que tende a se beneficiar do amadurecimento em barricas de carvalho, onde seus taninos, geralmente mais duros, são amaciados, moderando sua adstringência. Outra forma de amaciar os taninos da Tannat, é realizar um corte com outras uvas, como Merlot e Cabernet Sauvignon.

Thamirys Schneider, sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo, explica porque esta variedade de uva se tornou símbolo do Uruguai: “Na França, seu lugar de origem, a Tannat tem um perfil mais tânico e duro, geralmente usada em cortes, dificilmente como varietal (uma só uva), e precisa de anos para amaciar. Já no Uruguai, a produção ao longo de mais de 150 anos de cultivo desta uva resultou em diversos aprimoramentos para gerenciar seu alto nível de tanino, como macerações mais suaves e uma vinificação mais sensível, o que proporcionou aos produtores uruguaios uma maior leque de estilos de produção, como Tannats mais jovens e despojados, prontos para o consumo logo após sua vinificação, sem a necessidade do uso de barricas.”

No país, é possível encontrar vinhos mais poderosos, elegantes e com estrutura mais robusta que se beneficia do amadurecimento em barricas e envelhecimento em garrafa, até perfis mais jovens com foco nos sabores frutados e no seu frescor, assim como rosés e espumantes elaborados com a Tannat, mostrando a versatilidade e diversas faces da uva.

Para aproveitar o dia da Tannat, confira indicações de rótulos feitas pela sommelière.

Um Tannat uruguaio com perfil moderno

Pueblo del Sol Ultra Tannat 2022 é um exemplar elaborado pela vinícola uruguaia Pueblo del Sol com uvas provenientes de vinhedos situados em Juanicó, Canelones. Este exemplar é um bom exemplo dos Tannats uruguaios, vinhos com muita fruta e taninos bem perceptíveis, em uma versão moderna, descomplicada e suculenta. O cuidado para a produção deste vinho começa nas vinhas de baixo rendimento, ou seja, uvas com maior concentração de nutrientes e qualidade superior. A seleção das uvas também passa por um cuidado especial: feita uma a uma para alcançar alto padrão e manter um caráter único. Apenas 10% do vinho passa por barrica em um período entre 12 a 18 meses, o restante em tanques de aço inox, justamente para arredondar os taninos e manter a máxima expressão da uva e do seu terroir em um vinho frutado, fresco e tânico.

(https://www.wine.com.br/vinhos/pueblo-del-sol-ultra-tannat-2022/prod29599.html?srsltid=AfmBOoqt6V-wiMZEg6WdBHnPJyWSt6ebwveVPB9ki3J_Xw0Cr8mi3Fkv)

Um Tannat Argentino

Outro país latino-americano em que os vinhos com Tannat possuem boa expressão é a Argentina. Chac Chac Reserva Tannat 2020, por exemplo, é um exemplar que entrega intensidade, maciez e grandiosa concentração frutada.

Elaborado pela renomada vinícola argentina Viña Las Perdices com vinhedos situados em Mendoza, aos pés da imponente Cordilheira dos Andes, Chac Chac Reserva Tannat amadureceu por 1 ano em barris de 2º uso de carvalho 50% Francês e 50% Americano para amaciar seus taninos e agregar maior estrutura e complexidade. Este rótulo entrega potência e muita elegância, marcantes aromas e sabores e longa e saborosa persistência, tornando-o perfeito para dias mais frios, acompanhando pratos mais estruturados.

(https://www.wine.com.br/vinhos/chac-chac-reserva-tannat-2020/prod28764.html)

Um Tannat brasileiro

Influenciado pelo vizinho de fronteira, o Brasil é um país onde crescem a sofisticação e o conhecimento sobre viticultura e qualidade de vinhos tintos. Por isso, há também bons Tannats brasileiros. Elaborado pela vinícola Entre Dois Mundos, uma parceria Miolo e Grupo Wine, Kaipu Tannat 2023 tem uvas provenientes da Campanha Central/RS, região onde a Tannat tem ganhado grande destaque.

Este exemplar é um Tannat com perfil jovem, fresco, intenso e descomplicado com breve passagem por carvalho francês para arredondar a bebida e agregar complexidade. Na boca, tem taninos polidos e bom volume, destacando-se pelo frescor de sua acidez vibrante e excelente integração da fruta com a madeira.

(https://www.wine.com.br/vinhos/kaipu-tannat-2023/prod30795.html?srsltid=AfmBOopB9Duv6R4VI6UnjAfY2HUY0xjZnaJLqEOCPvpRJjjC0UlP3q-U)

Páscoa com sofisticação: como harmonizar vinhos e chocolates com dicas da vinícola Villaggio Grando

Com a chegada da Páscoa, o universo da gastronomia ganha protagonismo — e não apenas pelos ovos de chocolate. A data também pode ser uma oportunidade deliciosa para explorar novas experiências sensoriais, como a harmonização de vinhos e chocolates, combinação que surpreende e conquista até os paladares mais exigentes.

O sommelier Guilherme Grando, sócio proprietário da Villaggio Grando, vinícola localizada na altitude catarinense, explica que a harmonização pode acontecer tanto por semelhança quanto por contraste, e é justamente esse equilíbrio que proporciona uma experiência mais rica e prazerosa.

“Ao unir chocolate e vinho, é possível criar momentos únicos de degustação, desde que escolhidos os estilos certos para cada tipo de chocolate”, explica Guilherme.

Harmonização por contraste: Espumante Brut com chocolate ao leite ou recheado

Para chocolates ao leite ou com recheios cremosos, a sugestão é apostar na harmonização por contraste. A acidez do espumante corta a doçura e a untuosidade do chocolate, proporcionando equilíbrio e refrescância ao paladar.

Destaque da vinícola:Villaggio Grando Brut Branco, elaborado pelo método champenoise com uvas Chardonnay e Pinot Noir, possui borbulhas finas e persistentes, notas cítricas e minerais, além de uma cremosidade delicada. Um espumante versátil e elegante, que acompanha perfeitamente a leveza e o dulçor do chocolate ao leite, além de ser ideal como aperitivo.

Harmonização por similaridade: Vinhos tintos com chocolate amargo

Para chocolates mais intensos, como os amargos com alto teor de cacau, a harmonização ideal é por similaridade, equilibrando estrutura, taninos e intensidade aromática. A recomendação da Villaggio Grando são seus tintos mais encorpados, que acompanham a potência do chocolate sem se sobrepor a ele.

Sugestões da vinícola:

Cabernet Sauvignon VG – Com corpo médio, aromas frutados e amadeirados, maturado em barris de carvalho americano, oferece estrutura e suavidade, ideal para harmonizar com chocolates mais marcantes.

Innominabile – Um dos vinhos mais icônicos da Villaggio Grando, é um blend de sete uvas nobres (Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Marselan, Petit Verdot e Pinot Noir), com taninos elegantes e complexidade aromática que complementa a intensidade do chocolate amargo.

Chocolate branco: acidez para contrabalançar a doçura

Por ser mais doce e cremoso, o chocolate branco pede vinhos com boa acidez para gerar contraste e leveza. A harmonização ideal está nos brancos frescos e estruturados, como os rótulos da Villaggio Grando à base de Chardonnay e Sauvignon Blanc.

Sugestões da vinícola:

MCG Chardonnay – Um vinho branco encorpado, fermentado e maturado em carvalho, com notas tropicais, baunilha e toque tostado, ideal para proporcionar equilíbrio à cremosidade do chocolate branco.

Chardonnay VG – De corpo médio, combina frescor e estrutura, com notas minerais e frutadas.

Sauvignon Blanc VG – Leve, aromático e com alta acidez, traz frescor ao paladar e realça os sabores delicados do chocolate branco.

A vinícola e seu propósito

A Villaggio Grando, na região de altitude de Santa Catarina, é reconhecida por seus vinhos que refletem o terroir da serra catarinense com excelência, elegância e identidade própria. A vinícola aposta na inovação sem abrir mão da tradição, com produção cuidadosa e foco na qualidade, valorizando cada detalhe — da escolha das uvas à evolução de cada rótulo. “Nosso objetivo é proporcionar experiências sensoriais completas. O vinho tem esse poder de transformar momentos, e quando combinado com alimentos de forma harmônica, o resultado é ainda mais especial”, reforça Guilherme.

A proposta da marca para a Páscoa é justamente essa: propor novas formas de apreciar o chocolate com sofisticação, explorando o potencial dos vinhos brasileiros, que se destacam cada vez mais no mercado nacional e internacional.

Compre agora: https://loja.villaggiogrando.com.br/

Tribo das Frutas Gastronomia em noite de degustação sopas e vinhos

Tribo das Frutas Gastronomia em noite de degustação sopas e vinhos abertura de temporada do Buffet de sopas 2025, dão início com especial carta de vinhos assinada pela @sandra.zottis importadora @tdp.wines #sopas #vinhos #vinho #curitiba #tribodasfrutas #gastronomia #chef #importadora #sommeliere

Consumo de vinhos cresce entre os brasileiros

Números no país apresentam dados contrários à média mundial que apresenta declínio no consumo da bebida
Enquanto o consumo de vinho diminui em diversas partes do mundo, o Brasil segue na contramão dessa tendência. Nos últimos anos, o interesse dos brasileiros pela bebida cresceu de forma significativa, impulsionado por mudanças nos hábitos de consumo, maior oferta de rótulos nacionais e importados e o fortalecimento da cultura do vinho entre os consumidores.
O mercado de vinhos no Brasil está em plena ascensão, e essa tendência foi o foco do painel "O crescimento do consumo de vinhos brasileiros e como isso impacta em seu negócio", apresentado por Márcio Silmar, gerente nacional da Bueno Wines, no 36º Congresso Abrasel. Márcio discutiu o crescimento desse mercado e a importância de criar experiências encantadoras para os clientes.
Segundo ele, "vinhos são um aprendizado constante", considerando a vasta diversidade de uvas disponíveis. "Existem 10 mil tipos de uvas, mil são comercializáveis. Ninguém consegue citar nem 200 uvas", afirmou, destacando a complexidade do setor.
Márcio ressaltou o ritmo acelerado do mercado de vinhos no Brasil e como o ambiente do vinho agrega prestígio. "O vinho é um negócio que cresce a passos largos no Brasil. O ambiente do vinho traz um glamour. Quem você convida para tomar um vinho, se sente prestigiado."
Um exemplo claro desse crescimento é o estado do Rio de Janeiro. "Oito anos atrás, o estado do Rio de Janeiro tinha uma vinícola. Hoje, entre projetos prontos e em funcionamento, tem 35 vinícolas", revelou Márcio, mostrando o desenvolvimento expressivo do setor em regiões antes pouco associadas à produção de vinhos.
Além disso, ele destacou a busca por experiências que encantem os clientes no mundo dos vinhos. "O que se busca no mundo dos vinhos hoje é trazer uma experiência que encante o seu cliente", disse, reforçando que o vinho deve ser visto como parte de uma experiência mais ampla e sofisticada.
Para o consultor especialista em vinhos Diego Bertolini, essa transformação no mercado se deve a diversos fatores, incluindo a popularização do vinho entre novos públicos e a maior valorização dos produtos nacionais. "Nos últimos anos, o brasileiro passou a enxergar o vinho como uma bebida mais acessível e compatível com diferentes ocasiões. Isso impulsionou tanto as vendas quanto a produção local", explica Bertolini.
A diversificação das opções de rótulos e a ascensão das vinícolas brasileiras também têm contribuído para essa nova fase do mercado. "O Brasil tem regiões vinícolas em plena expansão, como o Vale dos Vinhedos, a Campanha Gaúcha e até áreas surpreendentes como o Nordeste, que vêm produzindo vinhos de excelente qualidade", comenta Bertolini.
Outro ponto relevante é a mudança no perfil do consumidor. Se antes o vinho era visto como uma bebida reservada para ocasiões especiais, hoje ele é cada vez mais incorporado ao dia a dia, sendo consumido tanto em casa quanto em bares e restaurantes. "O brasileiro quer explorar novos sabores e experiências. A harmonização do vinho com a comida tem se tornado uma prática cada vez mais comum", afirma o especialista.
Com esse cenário positivo, a expectativa é de que o consumo de vinhos continue crescendo nos próximos anos, consolidando o Brasil como um importante mercado para a bebida. Para os consumidores, isso significa ainda mais variedade e qualidade ao alcance da taça.