Espetáculo “Ilíada em Libras – Canto I” é apresentado em cinco cidades do Paraná com sessões gratuitas e acessíveis

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Foto: Gilson Camargo

Após estrear em 2023 no Teatro Novelas Curitibanas, em Curitiba, e ser apresentado na Mostra Surda de Teatro do Festival de Curitiba neste ano, o espetáculo “Ilíada em Libras – Canto I” inicia uma nova etapa, levando o teatro em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para o interior do Paraná. Em maio e junho de 2025, a montagem será apresentada em Ivaiporã (03 e 04 de maio), Jacarezinho (17 e 18 de maio), Londrina (31 de maio – sessões duplas), Apucarana (01 de junho – sessões duplas) e Jandaia do Sul (07 e 08 de junho).

A entrada é gratuita e os ingressos deverão ser retirados na bilheteria uma hora antes. Haverá bate-papo após as sessões dos sábados em Ivaiporã, Jacarezinho e Jandaia do Sul. Em Londrina e Apucarana, o bate-papo será após as sessões das 20h. As apresentações contam com recursos de acessibilidade ampliada, como guias surdos-cegos em todas as sessões, para interpretação em Libras tátil.

Com produção da Fluindo Libras e da Cia Ilíadahomero de Teatro, a peça tem direção de Octavio Camargo e Rafaela Hoebel, e propõe um mergulho visual na narrativa da Ilíada, obra atribuída a Homero e considerada um dos marcos da cultura ocidental, adaptada à Língua Brasileira de Sinais (Libras). O ator Jonatas Medeiros interpreta em Libras a epopeia de Homero, dando vida a personagens como Zeus, Hera, Afrodite, Poseidon, Apolo, Atena, entre outros. A encenação conta ainda com a cenografia de Fernando Marés e iluminação concebida por Beto Bruel, operada nesta circulação por Fernando Dourado.

Afirmação estética da cultura surda
Para Rafaela Hoebel, diretora surda do espetáculo, o trabalho vai além da tradução e representa uma afirmação estética da cultura surda. "A Ilíada é uma obra de grande complexidade e profundidade, independentemente de ser acessada por pessoas surdas ou ouvintes. Como uma das bases da literatura ocidental, ela marca o início da escrita alfabética e impacta diretamente as línguas orais, como o português. No entanto, sua história ainda é pouco difundida — especialmente entre o público surdo. Ao dirigir a peça, nosso propósito foi transformar essa narrativa clássica em uma experiência acessível e sensível através da língua de sinais. Mais do que uma tradução, trata-se de um ato de protagonismo e valorização da cultura surda. A peça convida o público a reconhecer a força estética da Libras e a celebrar a diversidade das formas de narrar, sentir e viver a arte."

Octavio Camargo, que atua há mais de uma década na pesquisa teatral em diálogo com a comunidade surda, destaca o momento atual do movimento cultural surdo no Paraná. "O movimento cultural surdo em Curitiba vem ganhando destaque no teatro nos últimos 10 anos, culminando em 2024 e 2025 com a Mostra Surda no Festival de Curitiba. Em 2025, sete grupos de diversos estados brasileiros apresentaram seus trabalhos no Sesc da Esquina, sempre com sessões lotadas, demonstrando o alto interesse da comunidade surda em participar de eventos culturais e espetáculos produzidos em Libras. Agora, teremos a oportunidade de levar o Canto 1 da Ilíada para cinco cidades do Centro-Oeste e Norte paranaense, ampliando o acesso à arte em Libras no interior do estado. É um trabalho experimental que amplia as possibilidades expressivas da Libras, criando sinais específicos para heróis e lugares da mitologia grega, tornando este repertório acessível à comunidade surda. Nosso objetivo futuro é ainda mais ambicioso: realizar um 'Homero em Libras' com o texto integral, interpretado por artistas surdos."

O ator Jonatas Medeiros relata que trazer a obra clássica para a Língua Brasileira de Sinais tem gerado outras iniciativas e desdobramentos. "Outro braço do projeto é a construção de corpos linguístico e poético com surdos poetas de várias regiões do Brasil, que, em uma rede de diálogos e construção de repertório, produzem poemas baseados em deuses e heróis, como se fossem nereidas a inspirar a empreitada tradutória performática desse trabalho. Essa construção ocorre por meio de oficinas sobre mitologia grega em Libras e trocas online. Além da circulação da Ilíada, estamos na fase de proto-tradução dos demais cantos, iniciando pelas sinopses dos cantos da Ilíada e Odisseia com poetas e artistas surdos."

"Ilíada em Libras" é resultado de mais de uma década de pesquisa do núcleo Sala 603, em parceria com a Cia Iliadahomero e a produtora cultural surda Fluindo Libras, responsáveis pela produção do espetáculo. Esta temporada conta com apoios da Prefeitura de Ivaiporã, ASC - Associação dos Surdos de Curitiba, ASSJP - Associação dos Surdos de São José dos Pinhais e AML Cultural. Os espetáculos de circulação são viabilizados pelo Edital de Circulação 010/2023 da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura/Governo Federal.

Serviço:
Espetáculo "Ilíada em Libras - Canto I"

Ivaiporã (PR)
Datas: 03 e 04 de maio
Horário: 19h
Local: Centro Cultural Olivia Hauptmann
Endereço: Avenida Souza Naves, 2775
Bate-papo após a sessão de 04/05

Jacarezinho (PR)
Datas: 17 e 18 de maio
Horário: 19h
Local: CAT - Conjunto Amadores de Teatro
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 968 – Centro
Bate-papo após a sessão de 18/05

Londrina (PR)
Data: 31 de maio
Horários: 17h e 20h
Local: Teatro AML Cultural
Endereço: R. Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130 – Centro
Bate-papo após a sessão das 20h

Apucarana (PR)
Data: 01 de junho
Horários: 17h e 20h
Local: Cine Teatro Fênix
Endereço: Av. Curitiba, 1215 – Térreo – Centro
Bate-papo após a sessão das 20h

Jandaia do Sul (PR)
Datas: 07 e 08 de junho
Horário: 19h
Local: Auditório Municipal Professor Lourenço Ildefonso da Silva
Endereço: Praça do Café, 514-640
Bate-papo após a sessão de 08/06

Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Entrada gratuita (retirada dos ingressos uma hora antes na bilheteria do teatro)

Ficha Técnica:
Direção: Octávio Camargo e Rafaela Hoebel
Ator: Jonatas Medeiros
Voz: Fernando Marés
Iluminação: Fernando Dourado
Arte gráfica: Gilson Camargo
Divulgação: Zuca Alvino
Making of e foto: Gilson Camargo, Vanessa Veríssimo e Zuca Alvino
Intérprete de Libras: Viviana Rocha e Felipe Patrício
Guia-intérprete: Thiago Almeida
Produção: Felipe Patrício
Assistente de produção: Gustavo Moura e Viviana Rocha
Assessoria de Imprensa: Lide Multimídia
Produção local: Alana Komatsu, Giovana Guidelli, Renan Bonito, Rute Alvino, Dienifer Paixão
Produção local surda e agito cultural:
Agradecimentos: Ângelo Vanhoni, Chris Gomes, Evelin Ditikun, Lucineia Rodrigues, João Feio, Valdiceia Lopes Rodrigues, Sated/PR

Ilíada em Libras - Octavio Camargo, Jonatas Medeiros, Fernando Marés e Rafaela Hoebel - foto Gilson Camargo 1.jpg
Esq . para dir.: Octávio Camargo (diretor), Jonatas Medeiros (ator),
Fernando Marés (cenógrafo) e Rafaela Hoebel (diretora) - Foto: Gilson Camargo

Fringe 2025 recebe oficinas e mostra teatral mineira: MINAS PARA VER DE PERTO

As companhias de teatro Sala de Giz e Futuros Carecas de Minas Gerais trazem para Curitiba, durante o Festival de Teatro, três espetáculos e duas oficinas para um encontro dedicado ao teatro intimista e a proximidade com artistas e público, entre os dias 26 e 30 de março no Teatro Novelas Curitibanas.

Mostra mineira "Minas para ver de perto” traz teatro intimista e oficinais de atuação para o público curitibano, durante o Festival de Curitiba, entre os dias 26 e 30 de março no Teatro Novelas Curitibanas. (Para mais imagens acesse: FOTOS, ARTE E VÍDEO)

De 26 a 30 de março, duas companhias de teatro mineiras - Sala de Giz de Juiz de Fora, e Futuros Carecas de São João del-Rei - desembarcam em Curitiba, para realização da Mostra Minas Para Ver de Perto, que acontece no Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge, durante a 33ª edição do Festival de Curitiba, o maior das artes cênicas da América Latina. O encontro é dedicado ao teatro intimista e à proximidade entre artistas e espectadores como protagonistas. De acordo com Felipe Moratori, ator e também diretor da Mostra, as companhias estão alinhadas com criações intimistas, desenhadas para duplas de atores, e têm na relação de proximidade espacial com o espectador as suas poéticas de encenação. “Ambas Cias têm o Lume Teatro como referência, o que nos leva a compreensão e criação de cena a partir de um teatro fundamentado no trabalho de ator, feito para ser assistido de perto. Não há necessariamente uma interação direta com o espectador (nenhum trabalho convida o espectador a exposição), mas sim ao olhar próximo e a valorização dos gestos e das sutilezas da encenação”, afirma.

As produções que fazem parte da programação, transitam entre o drama contemporâneo e o clássico do teatro brasileiro, sempre com uma abordagem sensível e próxima do público. “A Mostra Minas Para Ver de Perto é uma oportunidade única para o público curitibano experimentar um teatro que valoriza a troca direta e a imersão sensorial”, revela o diretor.

As apresentações das peças: Minas Impura, Terra Sem Acalanto e Dois Perdidos Numa Noite Suja, acontecem respectivamente nos dias 28, 29 e 30 de março às 20 horas. Além das peças, o grupo traz oficinas voltadas à atuação com disponibilidade de 16 vagas por turma. A primeira oficina, Atuação em Espaços Íntimos, ministrada pelos atores Bruno Quiossa e Felipe Moratori, propõe técnicas de atuação em espaços reduzidos, explorando a proximidade com o espectador e a construção de relações cênicas intensas. Já segunda oficina, Treinamento para Atuadores: Em Busca de Impulsos Internos, será conduzida por Pedro Barsa e Rafael Morais, baseada no treinamento físico e na busca por impulsos internos como gatilhos para a criação cênica.

A Sala de Giz, que traz duas montagens autorais, se destaca no cenário mineiro com produções que investigam temáticas contemporâneas e a relação entre memória e identidade. Já a Futuros Carecas, que apresenta um clássico do teatro brasileiro, pesquisa teatro físico e técnicas de atuação baseadas na fisicalidade, com montagens visceralmente conectadas com o corpo e o espaço. Os ingressos e inscrições já estão disponíveis para venda no site oficial do Festival de Curitiba, sendo R$60,00 a entrada inteira e R$30,00 (meia).

Sinopses

Minas Impura (Sala de Giz)
Em uma cidade mineira que cresce verticalmente, Lauro e Miguel vivem em uma casa que resiste entre prédios. Com a iminente chegada do pai de Miguel e a descoberta de uma intensa história de amor do passado, o casal se vê diante de uma suposta cabeça de boi enterrada no quintal. “Minas Impura” é uma obra contemporânea que mergulha nas complexidades do imaginário mineiro em territórios afetivos de fronteira.

Terra sem Acalanto (Sala de Giz)
Em um fictício interior de Minas Gerais, uma narrativa de devastação na qual um coveiro encontra sobreviventes de uma pequena comunidade submersa em lama. A peça questiona temas universais como fé, justiça e a capacidade humana de se recuperar diante de grandes catástrofes. A criação dramatúrgica foi motivada pelo maior crime ambiental do país: os rompimentos das barragens da Samarco/Vale.

Dois Perdidos Numa Noite Suja (Futuros Carecas)
Montagem do clássico brasileiro de Plínio Marcos, os personagens são Tonho e Paco, dois jovens adultos em uma situação financeira precária que dividem o mesmo espaço claustrofóbico de um quarto em uma pensão de última categoria. O desenvolvimento do diálogo e ações expõem questões emergentes em um contexto de tensão social, típico dos países latino-americanos no qual o crime se revela como a única opção de promoção social.

Crédito fotos: Filipe Fontes.

SERVIÇO

ESPETÁCULOS
Local: Teatro Novelas Curitibanas (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222, São Francisco)
Valores: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)

Minas Impura – Sexta, 28 de março – 20h
Ingressos:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/minas-impura/
Terra sem Acalanto – Sábado, 29 de março – 20h
Ingressos:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/terra-sem-acalanto/29-03-2025/
Dois Perdidos Numa Noite Suja – Domingo, 30 de março – 20h
Ingressos:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/dois-perdidos-numa-noite-fria/30-03-2025/

OFICINAS
1 - Atuação em Espaços Íntimos
Dias: 26 e 27 de março – 14h
Local: Teatro Novelas Curitibanas (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222, São Francisco)
Vagas: 16
Classificação: 16 anos
Valor: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Inscrição:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/atuacao-em-espacos-intimos/26-03-2025/

2 - Treinamento para Atuadores: Em Busca de Impulsos Internos
Dias: 26 e 27 de março – 09h
Local: Centro Cultural Sistema Fiep (Dr. Celso Charuri, Paula Gomes, 270, São Francisco)
Vagas: 16
Classificação: 16 anos
Valor: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Inscrição:https://festivaldecuritiba.com.br/atracao/treinamento-para-atuadores-em-busca-de-impulsos-internos/26-03-2025/

Informações Adicionadas

SALA DE GIZ

Com o primeiro espetáculo estreado em 2016, a companhia Sala de Giz, parceria entre os artistas Bruno Quiossa e Felipe Moratori vem construindo um repertório autoral, experimentando a cena e construindo linguagens sob temáticas contemporâneas e a partir do encontro com artistas convidados. A Sala de Giz tem um projeto de permanência em Juiz de Fora, com o compromisso de fortalecer, dinamizar e construir o território. O trabalho para construção dos projetos elaborados pela Cia tem genuíno interesse em memórias coletivas, narrativas ancestrais e histórias populares da cidade. Por meio do Festival Sala de Giz de Teatro, a companhia tem fortalecido sua rede com artistas e grupos expressivos do cenário nacional como LUME Teatro, Grupo Magiluth, Marcio Abreu, Inês Peixoto, entre outros.

FUTUROS CARECAS

Futuros Carecas Companhia de Teatro é formada por Pedro Barsa e Rafael Morais, estudantes do Bacharelado em Teatro da UFSJ. Trabalham juntos desde 2022 como integrantes do Grupo de Pesquisa e Projeto de Extensão CASA ABERTA, coordenado pela Profª Drª Juliana Mota. Pesquisam treinamentos e metodologias teatrais ligadas ao trabalho corporal, ao teatro físico e técnicas de circo e dança. Têm como referência os estudos e treinamentos do LUME Teatro, de Campinas, onde ambos fizeram cursos de treinamento. Em 2022, contemplados pelo Edital de Criação de Circulação Artística da Pro-reitoria de Extensão/UFSJ, iniciam o trabalho de montagem do espetáculo "Dois Perdidos Numa Noite Suja" que já participou de diversos festivais, entre eles o Tiradentes em Cena, o Fentepira, o Festival Nacional de Passos e o Festival Sala de Giz.

Grupo Obragem apresenta o monólogo“Breves palavras línguas e outras vozes”

Com dramaturgia de Olga Nenevê, a peça terá entrada franca,
no Teatro Novelas Curitibanas

De 13 a 23 de fevereiro de 2025, o Grupo Obragem apresenta a peça “Breves palavras línguas e outras vozes”, da dramaturga e diretora Olga Nenevê, no Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge, em Curitiba.

O monólogo, interpretado pelo ator Eduardo Giacomini, leva à cena o personagem “Infelicíssimo”, um homem de meia idade, com uma história marcada pelo abandono e que, durante uma crise existencial e com medo da morte, marca um encontro com figuras que estiveram sempre ao seu lado, para uma despedida e um acerto de contas. Dessa forma, sentimentos como a Dor; a Fúria; a Tristeza; e ainda, a Morte e a Memória aparecem como testemunhas de uma vida de solidão, pobreza e incomunicabilidade.

Com uma poética clownesca, que está no limiar do riso e da melancolia, o monólogo desperta uma potente reflexão sobre questões familiares, sociais, comportamentais e políticas contemporâneas. No auge das dinâmicas capitalistas e com as pessoas vivendo uma desintegração de suas qualidades humanas essenciais, a peça é uma voz de contestação contra a miséria e a violência.

Desde a sua fundação, em 2002, o Grupo Obragem cultiva e fortalece o pensamento artístico, como potente instrumento para o crescimento humano. Com várias produções, para público adulto e infantil, a Obragem já circulou por inúmeras cidades do Brasil e participou de importantes eventos culturais como: Festival Internacional de São José do Rio Preto; Festival Internacional de Londrina - Filo; circulou pela Caixa Cultural SP e BA; SESI/SP e SESI/PR.

“PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.”

Ficha técnica:
Texto e direção: Olga Nenevê / Atuação, figurino e cenário: Eduardo Giacomini / Iluminação: Beto Bruel / Música: Ariel Rodrigues / Fotos: Elenize Dezgeniski / Designer gráfico: Alessandra Nenevê / Assessoria de imprensa: Adriane Perin / Produção: Grupo Obragem de Teatro

Serviço:
Espetáculo Breves palavras línguas e outras vozes / Grupo Obragem
Quando: de 13 até 23 de fevereiro de 2025, de quinta a domingo às 20h.
Onde: Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge (R.Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 - 41 3321-3358)
Entrada franca. Ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações. Sujeito à lotação.
Classificação etária: 14 anos
Duração do espetáculo: 60 minutos

“Dóceis” volta em cartaz no fim de julho

Peça inspirada em conto de Dostoievski foi destaque no Fringe 2024

A peça teatral “Dóceis”, inspirada em um conto de Fiódor Dostoievski retorna em cartaz na quinta, 25 de julho, depois de sessões lotadas no Fringe do Festival de Curitiba. A montagem assinada por Licurgo Spínola ragora cumpre temporada no Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge, através do edital de Fomento e Difusão em Teatro, do Fundo Municipal de Cultura de Curitiba

Com Natalie Fronczak e Emerson Rechenberg no elenco, a estória, inspirada em um fato real, retrata a relação improvável entre um dono de uma loja de penhores e uma jovem órfã, marcada pela dificuldade na comunicação e pela diversidade de interesses de ambos, culminando em um casamento tóxico, abusivo e trágico.

Montada originalmente em 2022, a peça foi apresentada em outras cidades do estado e passou por algumas reformulações ao longo do tempo, resultado de pesquisas e de novas abordagens, tanto textuais quanto na encenação. A versão atual, em cartaz em Curitiba, é mais simbólica e dinâmica, potencializando a interpretação dos atores.
Nessa nova fase, a atriz Natalie Fronczak, que tem se destacados por suas atuações no audiovisual, se junta ao já veterano Emerson Rechenberg, que completa 30 anos de teatro em 2024 e que é responsável por outra montagem relevante adaptada do mesmo autor: Memórias do Subterrâneo, que conta em sua trajetória com centenas de apresentações, também produzida pela Casa de Artes Helena Kolody.

As apresentações contarão com tradução em Libras em todas as sessões, e a entrada é gratuita, por ordem de chegada, respeitando a lotação do espaço. Após as apresentações, serão realizadas rodas de conversa com o elenco e diretor, sobre o processo de montagem, como contrapartida do projeto.

Ficha técnica: Dóceis, adaptada da obra de Fiódor Dostoievski / Direção: Licurgo Spínola / Elenco: Natalie Fronczak e Emerson Rechenberg / Figurinos: Gilca Rigotti / Iluminação: Vini Sant / Cenografia: Licurgo Spínola e Emerson Rechenberg / Sonoplastia: Chico Paes / Fotos: Lucas Szabo / Produção: Casa de Artes Helena Kolody

Serviço:
Dóceis - Casa de Artes Helena Kolody
de 25 de julho até 04 de agosto
quinta a domingo, 20h.
Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222. 41 3321-3358
Entrada franca.
Ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações.
Sujeito à lotação.
Intérprete em Libras em todas as apresentações
Tempo de duração do espetáculo: 70 minutos
Classificação etária: 18 anos
Contato do Produtor: 99613-3410
Instagram: @teatrodebolsocuritiba @casahelenakolody

3ª Mostra Claudete Pereira Jorge tem terceira edição confirmada e volta a celebrar artistas e públicos de Curitiba

Com 4 semanas de programação, o evento convida pessoas residentes na cidade a imergir num painel plural e diverso da arte local, com atividades 100% gratuitas, até 13 de julho.

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3ª Mostra Claudete Pereira Jorge: de 22 de junho a 13 de julho.
(para mais imagens acesse aqui)

A partir do próximo dia 22 de junho a Mostra Claudete Pereira Jorge volta a ocupar o Teatro de Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge. Com o propósito de celebrar artistas e públicos da arte produzida na capital, em sua terceira edição o evento reúne durante 4 semanas espetáculos, performances e pocket shows musicais, que formam um painel plural da produção artística local. A programação se estende até o dia 13 de julho, sempre de quinta a domingo, em diversos horários, com atrações gratuitas.
O público curitibano já habituado a frequentar as salas de espetáculos da cidade se faz presente desde a primeira edição da Mostra Clau. De acordo com Igor Augustho, diretor de produção e curador do evento, “a proposta é também que públicos distantes do circuito cultural possam se aproximar dele e, num curto espaço de tempo, pouco menos de um mês, ter contato com uma multiplicidade de estéticas e criações”, conta.
A Mostra Claudete, que teve sua primeira edição realizada em 2019, surgiu inicialmente para celebrar a vida e a trajetória da grande atriz paranaense que dá nome ao evento, quando seu nome foi adicionado ao Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge, por projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores de Curitiba. Interrompida pela pandemia, retornou em 2022, quando realizou a segunda edição e consolidou-se, enfim, como um importante espaço de troca e compartilhamento entre plateias, públicos, artistas, fazedores e entusiastas do cenário artístico curitibano.
O carro chefe da programação mais uma vez encontra-se nos espetáculos de artes cênicas: são dezesseis apresentações de 8 espetáculos distintos, todas gratuitas. A curadoria foi composta tanto através de convites a grupos quanto por chamada pública aberta a todos os artistas da cidade. Em complemento às apresentações de dança e teatro, há os pocket shows musicais e performances que ocorrem no andar inferior do teatro. “A gente busca ocupar o teatro de outro jeito, transformando as salas de espera, a bilheteria, o hall de entrada, em lugares onde as pessoas queiram permanecer e possam experienciar outras linguagens da cidade”, conta Helena de Jorge Portela, curadora da Mostra Claudete e também filha da homenageada.
Outro fator de destaque está nas ações de acessibilidade: todas as peças contam com sessões acessíveis em Libras e quatro delas com audiodescrição, permitindo que públicos com deficiência acompanhem parte considerável da programação. Os ingressos são gratuitos e distribuídos com 1 hora de antecedência no próprio teatro, mas pessoas idosas, gestantes, com deficiência e obesas têm acesso garantido, como explica o diretor artístico da Mostra, Nautilio Portela: “10% dos ingressos são reservados a fim de garantir que pessoas diversas possam acessar as atividades da Mostra. Assim, pessoas que estejam dentro destas identidades, podem chegar ao teatro com apenas 20 minutos de antecedência. É mais uma iniciativa da Mostra Clau que se move na direção de um fazer cultural mais democrático.”
Toda a programação pode ser conferida no Instagram, @mostraclaudete. O evento é uma realização e produção da Pomeiro Gestão Cultural, realizada também pela Cia. Fluctissonante e pela NBP Produções, aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura - Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura - Governo Federal.

Serviço 3ª Mostra Claudete Pereira Jorge
De 22 de junho a 13 de julho
Local: Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge
Rua: Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 - São Francisco
Ingressos: Gratuitos (Retirar 1h antes dos espetáculos no local)
Rede social: @mostraclaudete

Confira a programação das peças, performances, pocket shows e oficinas:

Teatro Adulto

LÍNGUA EM REVISTA
Cia. Fluctissonante | 100Min. | 16 Anos

22 e 23 de junho | 18h

Criar outras línguas. Falar outras línguas, sobre outras línguas, línguas que ainda não existem, histórias que ainda não foram contadas. Escrever, reescrever, não escrever, repensar, recriar, ruminar e reestabelecer línguas e histórias. Aqui, nesta língua-história falamos sobre outros caminhos. A língua-história registrada nas apostilas do ensino fundamental jogamos para o alto. Sobre ela, criamos novas estradas. Pisoteamos suas folhas como quem pisoteia folhas que não registram as nossas jornadas ao longo dos séculos. Língua pretuguês, de sinais, língua de mulher, língua preta, intensa, nova. Língua surda, afiada, sudaca, voraz. Projetamos esta nova língua. Vemos-queremos essa nova língua em todos os lugares, o tempo todo. Essa língua que agora falamos é a língua de deus, assim mesmo, em minúsculas, e das Deusas, em maiúsculas. É um contra-ataque ao homem, este homenzinho que se fez engolir ao longo dos séculos. É a língua que poderíamos ser, não fôssemos o que somos agora.

LUSCO FUSCO
Lumiô I 60Min. I 14 Anos

27 e 28 de junho | 20h

Lusco Fusco é uma reflexão ora dramática ora bem-humorada sobre a luz e suas diversas simbologias ao longo do tempo. Em Lusco Fusco, a luz é mostrada como elemento primordial da existência humana, desde sua concepção mitológica-religiosa até sua relação com a ciência e arte.

RETILÍNEO
Batalhão Cia. de Teatro I 60Min. I 14 Anos

29 e 30 de junho | 20h

"Retilíneo" é um espetáculo que busca navegar pela história e pela memória do povo negro brasileiro. Acompanha quatro linhas narrativas: a chegada dos portugueses na África pela ótica de uma criança africana; um homem escravizado sendo vendido num mercado público no Brasil de 1700; uma mãe negra que está longe de seu filho (ou seria seus filhos?); e um jovem negro que anda pelas ruas do centro da cidade de madrugada voltando de uma festa, quando é surpreendido por um enorme navio (ou seria uma viatura policial?).

AQUI É MINHA CASA
Ap da 13 e Sopro Produções I 70Min. I 16 Anos

4 e 5 de julho | 20h

Não é uma criação de cena. É um evento. Aqui é minha casa, é a construção de uma experiência. Fala sobre ruínas. Um corpo e um planeta em ruínas. Um exercício de conexão mais profunda, um reconhecimento do ser planetário, da necessidade da interdependência entre todos os seres vivos. Uma tentativa de fazer valer o oxigênio que estou respirando.

KAZA
Tecer Teatro I 40Min. I 12 Anos

6 e 7 de julho | 20h

Kaza trata de pessoas em situações extremas. Pessoas como eu ou você, com suas vidas ditas normais e que subitamente perdem tudo o que têm, tudo o que construíram. Kaza é sobre ter que partir, sobre perda e em como sobreviver a isso. Perder a família, um filho, a terra, a cultura. Ser obrigado a deixar seu país, sua cidade, a língua natal, o emprego, a casa. Sua história, seu passado e tudo o que nos representa. Os planos para o futuro, o sonho e a esperança. Também sobre incomunicabilidade, sobre como expressar essa dor. E finalmente, como tudo isso transforma seres humanos em invisíveis, marginais, estrangeiros, indesejáveis e estranhos aos olhos de seus iguais. Esse pequeno conjunto de fatores incontroláveis que torna o humano em não humano

5 DANÇAS
Rumo de Cultura I 100Min. I 12 Anos

11 e 12 de julho | 20h

5 DANÇAS faz agir 5 dançarinas da geração dos anos 60, com trajetória profissional de 40 anos. O trabalho é formado por 5 peças solo autônomas apresentadas entre intervalos. As peças proliferam modos de dança e suas articulações com o contexto.

Teatro Infantil

ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE
Teatro de Bagagem I 40Min. I Livre

29 e 30 de junho | 15h

Duas pessoas caminham há muito tempo, vivem em travessia por fugir de uma guerra inesperada. Em suas bugigangas possuem um rádio onde ouvem uma rádio-novela e reinventam o próprio cotidiano para seguir o caminho. Durante o caminham recriam a rádio-novela com os bonecos e objetos que tem à mão. é nessa brincadeira que conhecemos a travessia de Pérola, Violeta, Ícaro e Girassol.

NHANDEREKÓ
Grupo Baquetá | I 50Min. I Livre

6 e 7 de julho | 15h

Nhanderekó, para o povo mbya guarani, é o verdadeiro modo de ser GUARANI, manter a cultura viva. Isso significa respeitar o meio ambiente e viver em harmonia com a natureza, retirando dela apenas o necessário para a sobrevivência. O Grupo Baquetá reuniu diferentes contos e histórias do povo guarani, que apresentam a relação destes com os animais e com os elementos da natureza (terra, ar, água e fogo).

Pocket Shows
IMPERADOR SEM TETO
22 de junho | 17h | 14 anos

Imperador Sem Teto é um acontecimento: música, teatro, performance, dança e poesia, articulados de modo a resultar em uma obra maior que conduz o espectador a transitar por um emaranhado de experiências sensoriais. Diferentes artistas reconstroem o cotidiano, refletindo o embate das civilizações, na sua beleza e no seu horror. Daí, emergem reflexões humanas, inclusive existenciais, sobre a civilização contemporânea e suas lógicas, sobre o duelo entre o individual e o coletivo.

NOE CARVALHO
28 de junho | 19h | Livre

"Noe Carvalho - Vínculos" é um pocket show emocionante que mergulha nas profundezas do afeto e na reconexão ancestral, composto pela artista Noe Carvalho. Com batidas envolventes e letras profundamente pessoais, Noe compartilha sua jornada de auto descoberta como pessoa não binária e originária, destacando o poder transformador do amor como uma tecnologia ancestral. Este show é uma celebração da diversidade, da resiliência e da força dos laços que nos unem, oferecendo uma experiência musical e emocionalmente cativante.

WILLA TOMAS
5 de julho | 19h | 16 anos

a-Willa apresenta Bonde da Travesti
Willa é uma cantora independente que há 2 anos lança suas composições autorais no cenário da música curitibana. Inspirada em ritmos pop brasileiros como o funk, o brega funk e o trap, Willa canta sobre ser um corpo trans, e também sobre cenários de liberdade e celebração. Seu show na mostra Claudete é um show inédito que mistura o seu repertório com os maiores sucessos das divas brasileiras. Willa te espera dia 5 para uma grande festa cheia de funk.

PITOMBAS DO AMOR
13 de julho | Na Festa de Encerramento | 16 anos

Pitombas do Amor lançou seu primeiro EP, Drag de Lança com faixas autorais que envolvem questões da comunidade LGBTQIA+. A canção que dá nome ao trabalho, Drag de Lança, é o momento clímax do show, em que os artistas prestam homenagem a pessoas vítimas de crimes de homofobia no país, mas também fazem um convite à resistência. Fazem ainda parte do show canções que falam de amor e, principalmente, que celebram a vida através do fazer artístico em cores, movimento e som.

Performances
ELENIZE DEZGENISKI
Exposição permanente e outras intervenções na 3 MCPJ | Livre

Eu Luto Outra Luta | língua presa da palavra, invisível cuidado e ouvido esquecimento | Exposição permanente na 3 MCPJ | Livre

Na instalação EU LUTO OUTRA LUTA, que ocupa o corredor do espaço térreo do teatro, a frase LUTO LUTA do poeta Décio Pignatari está abrigada entre as palavras EU e OUTRA. O espectador posicionado diante da obra, entre os espelhos, é colocado em um abismo especular, onde EU LUTO se replica ao infinito, assim como a frase OUTRA LUTA.
A frase que Pignatari criou junto com seus alunos em 1968, circulou pelas ruas do Rio de Janeiro, como um grito de protesto contra o assassinato do estudante Edson Luís, cometido pelos militares durante a ditadura no Brasil. A instalação foi montada pela primeira vez em 2017 na vitrine da Alfaiataria Espaço de Arte em Curitiba.
As intervenções nos espelhos do teatro, com as frases a língua presa da palavra, invisível cuidado e ouvido esquecimento são um aviso e um lembrete. Sempre em letras miúdas, por vezes na moldura. É a reivindicação de um espaço limite, onde transitam as delicadas, e por vezes avassaladoras, relações entre o eu e o tu.

KLÍCIA CAMPOS
23 de junho | 17h | 12 anos

"Sertão Sagrado: Cangaço, Fé e Fogueiras"
Esta performance explora três pilares fundamentais da cultura nordestina: o cangaço, a devoção a Padre Cícero e as festas juninas de São João. Através de histórias de resistência, fé e celebração, inspiradas na literatura de cordel e interpretadas em Libras, a narrativa entrelaça as trajetórias de Lampião, Padre Cícero e uma vila nordestina em festa, destacando a riqueza e a diversidade cultural do sertão.

FEIJOADA DA MEIA NOITE
30 de junho | 19h | Livre

Por meio de sons, ruídos, frases, registros, papeis e vídeos, a Feijoada da Meia Noite propõe a construção de uma visualidade multilinguagem digital-analógica-sensorial.

MEMÓRIAS DUMA BAOBÁ
6 de julho | 19h | Livre

"Memórias de uma Baobá" é uma peça sobre as histórias, as memórias, os saberes e os afetos compartilhados e vividos por mulheres negras. É uma celebração à ancestralidade feminina negra, uma valorização da oralidade como forma de resistir ao apagamento e ao genocídio. Em cena, acompanhamos a Senhora-Terra, uma mulher negra idosa que retorna à casa onde viveu por muitos anos. Lá, oferece um café para quem está assistindo, enquanto compartilha palavras que ainda habitam o seu corpo e também aquele espaço onde viveu. Ela está à espera de alguém que nunca aparece, como se algo estivesse faltando. Ainda assim, a Senhora-Terra dança pelos momentos do passado, entrelaçando-os a um presente formado por vozes de outras mulheres negras.

PROCURA-SE HISTÓRIAS EXTRAVIADAS
12 de julho | 19h | Livre

Três ações simultâneas ocupam diferentes espaços tecendo entre si uma rede de acontecimentos narrativos efêmeros e relacionais. Escritas a muitas mãos, as histórias articulam mundos antigos, reais e (im)possíveis, mundos que emergirão no encontro da proposição artística com o público. Venha se encontrar com a quandonde!

NOVELAS CLAU KIKI BALL
13 de julho | Na Festa de Encerramento | 12 anos

Venha conhecer um pouco da cultura ballroom nessa edição da Mostra Claudete Pereira Jorge. Nessa kik ball teremos categorias estéticas de moda, passarela e realidade, além de categorias de vogue performance. A ball é um momento de enaltecer a vivência das pessoas trans, pretas, periféricas, originárias para mostrar que existimos, estamos vivas, fazendo e contando nossas histórias.

Oficinas
COLARES ECOLÓGICOS - Katia Horn
Dia 7 de julho
Horário: 14h às 18h
Local: CAIXA CULTURAL (Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro)
15 vagas

Nesta oficina, mulheres se reúnem para criar colares de papelão, não apenas como acessórios, mas como manifestações da conexão com a natureza e a sabedoria ancestral. Cada corte e dobra não apenas transforma o papelão, mas também renova a autoestima e empodera as participantes. O papelão, antes considerado lixo, ganha vida como uma expressão de criatividade e sustentabilidade, ecoando a ancestralidade feminina que encontrava beleza na simplicidade da natureza. Esta oficina é um convite a reconectar-se com a essência feminina e a transformar materiais reciclados em jóias de significado profundo, lembrando-nos de que nossa história está entrelaçada com a terra.

DRAMATURGIA PRETA - Kamylla Ngoma
Dias 11 (quinta) e 12 (sexta) de julho
Horário: 13h30 às 17h30
Local: Sala Pomeiro (Rua da Paz, 51 - Centro)
8 vagas

Nesta oficina, as palavras se tornam a ponte que conecta o passado e o presente, a ancestralidade e a luta, a cultura e a identidade negra. É um convite para a criação de textos teatrais que ecoam as vozes há muito silenciadas, destacando as experiências negras e suas complexidades. Em um espaço de criatividade e empoderamento, os participantes exploram temas profundos, celebrando a diversidade e desafiando estereótipos. A dramaturgia negra se torna uma ferramenta poderosa para a representatividade e a transformação, unindo a riqueza da herança cultural afro ao potencial do palco. Esta oficina é um ato político e poético, construindo uma narrativa mais inclusiva e autêntica nas artes, onde cada palavra escrita é um passo em direção a uma sociedade mais justa e igualitária.

BONECAS ABAYOMIS - Geisa Costa
Dias 12 de julho
Horário: 15h às 17h
Local: CAIXA CULTURAL (Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro)
15 vagas

Esta oficina é uma dinâmica de sensibilização, que tem como proposta reunir as pessoas para uma troca de ideias e saberes, promovendo o fortalecimento da autoestima e o reconhecimento da identidade afro-brasileira. Além de retomar o prazer pela oralidade, é uma maneira de discutir a identidade negra, e também um meio de trocas de conhecimentos, contando e cantando suas histórias, ao mesmo tempo em que confeccionam as bonecas feitas apenas com malhas pretas e retalhos coloridos como faziam nossas avós. Abayomi é uma boneca negra ícone de resistência feita a partir de retalhos trançados, enrolados e amarrados, de tamanhos variados e que podem se transformar em brincos, enfeites, adereços e uma de geladeira, etc.

Estreia nacional do espetáculo AMUSE-BOUCHE em Curitiba 

O Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge receberá a estreia nacional do espetáculo Amuse-Bouche, que fará curta temporada, entre os dias 18 a 28 de abril.
O espetáculo traz para cena a história de uma família de animais, que moram e trabalham dentro de uma fábrica. A fábrica emite pedidos para que os funcionários nunca parem de trabalhar, haja o que houver, até que um dia, os equipamentos são desligados, e um deles é finalmente aposentado.
Inspirado nas obras do escritor britânico George Orwell, Revolução dos Bichos e 1984, e em diversas histórias infantis, que permeiam nosso imaginário popular, Amuse-Bouche traz um universo lúdico, fantástico e delirante, trazendo uma nova perspectiva sobre os modos de operação do comportamento humano.
A obra de gênero musical cômico, é dirigida por Eduardo Ramos, a partir do texto do premiado dramaturgo Gustavo Marcasse (SP), e conta com um grande elenco que iniciou o processo em 2023. A peça também conta com a direção musical da artista suíça radicada no Brasil, Edith de Camargo.
O espetáculo possui classificação indicativa a partir de 14 anos, contemplando não somente adultos, mas demais faixas etárias voltados a adolescência.

Ficha Técnica:

Direção: Eduardo Ramos
Codireção: Flávia Massali e Jade Rudnick Giaxa
Direção musical: Edith de Camargo
Elenco: Fabrício de Moraes, Flávia Massali, Isadora Sacramento, Jade Rudnick Giaxa, Jade Felippe, Jéssica Santos, Larissa Lorena, Renata Carvalho, Sandy Keller, Tabata Cristhie e Victor Truccolo.
Cenário, figurino e adereços: Jade Rudnick Giaxa
Produção: Eduardo Ramos, Jade Felippe, Jade Giaxa, Isadora Sacramento, Sandy Keller e Victor Truccolo
Apoio: Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba
Realização: Sopro Produções Culturais, AP da 13 e Setra Companhia

Serviço:
De 18 a 28 de abril
Quinta a sábado, 20h, domingos, 19h
Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222
Ingressos: 20 inteira e 10 a meia entrada
Ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações.
Sujeito à lotação.

Gênero: Comédia dramática musical
Classificação indicativa: 14 anos.
Duração: 90 minutos

TEATRO NOVELAS CURITIBANAS – CLAUDETE PEREIRA JORGE
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222.
São Francisco – Curitiba – Paraná
+55 41 3321-3358

Informações: Instagram: @apedatreze
E-mail: apda13curitiba@gmail.com

“Mostra Súbita Companhia” é uma das atrações do Festival de Curitiba

O coletivo, que está completando 17 anos de trajetória, vai apresentar espetáculos e mostras de processo no Teatro Novelas Curitibanas, além da exibição de um filme online

De 2 a 7 de abril, no Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge, a Súbita Companhia de Teatro estreia no Fringe do 32.º Festival de Curitiba a “Mostra Súbita Companhia”, composta por dois espetáculos de repertório, duas mostras de processo dos espetáculos com estreia prevista para o fim do primeiro semestre, além da exibição online de um filme, que reúne cinco curta-metragens. Compõe a programação, ainda, a mostra de processo do novo espetáculo solo da atriz Patricia Cipriano.

Os ingressos para os espetáculos podem ser adquiridos no site do Festival de Curitiba (https://ingresso.festivaldecuritiba.com.br/). As mostras de processo tem entrada gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes, na bilheteria do teatro.

“Para nós, é importante participar do Festival com a Mostra Súbita Companhia porque criamos uma programação especial para o público, e pensando também, para os curadores e programadores que estarão na cidade para acompanhar esse evento tão relevante do teatro latino-americano”, explica a diretora artística da Súbita Companhia, Maíra Lour.

Os espetáculos “Dito” e “O Medo da Morte das Coisas” entrarão em cartaz oficialmente somente nos próximos meses, mas terão seu processo de criação aberto ao público durante a Mostra. “Isso é bem importante para criar uma plateia que compartilhe com a gente não só o produto final, mas também os caminhos do processo de investigação para a criação teatral”, diz Maíra. Para a direção destes dois trabalhos, a Súbita convida a premiada diretora e iluminadora Nadja Naira.

Os cinco espetáculos e o filme “AQUI” abordam temas relevantes para pensar a arte e a sociedade contemporânea e cada um deles gera à sua maneira diferentes reflexões para o público, completa Maíra.

“AQUI - Amanhã é outra imagem” é uma parceria da diretora Maíra Lour com a dramaturga Lígia Souza, que cria a ideia de um lugar que está constantemente ameaçado por forças contrárias, mas que se faz presente e vivo na potência do ato do teatro. Depois de Curitiba, a peça segue para temporadas nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte.

“O Arquipélago” é um espetáculo solo do ator Pablito Kucarz. Em um diálogo próximo e convidativo com o público, o texto levanta uma série de questionamentos sobre homofobia em ambientes públicos e privados, de ordem social, no contato com desconhecidos, ou no convívio próximo da família.

“Dito” também é uma peça que tem o ator Pablito Kucarz como protagonista solo. Ela é fruto da pesquisa continuada da Súbita Companhia em dramaturgia autoficcional contemporânea e discute a masculinidade a partir das memórias do artista e da relação dele com o pai, Benedito.

Em “O Medo da Morte das Coisas”, uma mulher dança e revela suas memórias em um apartamento antigo que mostra marcas de desgaste do tempo e precisa de manutenção. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos, ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar.

“O Coração da Boca é a Língua”, solo idealizado pela atriz e performer Patricia Cipriano, é um estudo aberto sobre as possibilidades de flexão do verbo amar para além dos afetos e práticas da heteronormatividade.

“AQUI” reúne cinco curta-metragens criados durante a pandemia e se refere ao chão onde pisamos, o que nos levou a escavar camadas para vislumbrar o que esteve aqui antes e o que poderá estar depois de nós. Os filmes têm acessibilidade em Libras e serão exibidos de maneira online, no canal da Súbita Companhia no YouTube (https://www.youtube.com/@SubitaCompanhia).

A programação:
3/4, às 15h - Mostra de processo - “Dito + “O Medo da Morte das Coisas” - (entrada gratuita).
4/4, às 15h - Espetáculo - “Aqui - Amanhã é Outra Imagem” - (R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia-entrada).
5/4, às 15h - Espetáculo - “Aqui - Amanhã é Outra Imagem” - (R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia-entrada).
5/4, às 19h - Mostra de processo - “O Coração da Boca é a Língua” - (entrada gratuita)
6/4, às 18h - Espetáculo - “O Arquipélago” (R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia-entrada)
7/4, às 16h - Espetáculo - “O Arquipélago” (R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia-entrada)
2 a 7/4 - Exibição online de longa-metragem - “Aqui” (online, acesso gratuito)

Sobre a Súbita Companhia de Teatro

A Súbita Companhia de Teatro é um coletivo de artistas, com sede em Curitiba, que cria espetáculos, produtos audiovisuais, publicações e ações formativas desde 2007. O grupo desenvolve uma pesquisa continuada em encenação e dramaturgia contemporâneas, com foco nos estudos do corpo e do movimento.

Com interesse em estabelecer um lugar de criação e experimentação com outros artistas e companhias nacionais e internacionais para seguir atualizando desejos e modos de fazer teatro, a companhia é formada por Maíra Lour (diretora artística, dramaturga e atriz), Pablito Kucarz (ator, dramaturgo e artista gráfico), Gilmar Kaminski (diretor de produção), Lucri Reggiani (iluminadora), Dafne Viola (atriz e assistente de direção), Álvaro Antonio (sonoplasta) e a cada novo projeto estabelece novas e antigas parcerias. A trajetória da Súbita conta com 15 peças, três cenas curtas, oito curta-metragens, oito publicações em dramaturgia, um evento internacional de formação artística, além de inúmeros workshops, residências, temporadas, circulações e participações em eventos culturais e festivais.

Em 2024, a Súbita foi contemplada no Programa FUNARTE de Apoio a Ações Continuadas - Grupos e Coletivos Artísticos, que promove as ações da companhia durante todo o ano (realização de oficinas e residências com artistas nacionais e internacionais, circulação de espetáculos de repertório, criação de espetáculo inédito e publicação de dramaturgia).

Site - www.subitacompanhia.com.br. Instagram - @subitacompanhia.

Serviço:
O que: Mostra Súbita Companhia.
Quando: De 2 a 7 de abril, no Teatro Novelas Curitibanas.
Onde: Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222, no São Francisco).
Valores: Espetáculos a partir de R$15. Ingressos a venda no site do Festival de Curitiba (https://ingresso.festivaldecuritiba.com.br/). Mostras de processo com entrada gratuita.
Informações para imprensa: De Inverno Comunicação – 41 999021814

Sinopses e fichas técnicas:

AQUI - Amanhã é Outra Imagem

Cinco artistas estão no mesmo espaço. Compartilham também o mesmo tempo e as inquietações de quem cria uma obra de arte. De repente, um buraco no teto se abre, invadindo a cena e o pó que cai lá de cima já cobre seus corpos. O que fazer?

Um espetáculo que traz para cena questionamentos sobre a insistência em seguir fazendo arte. Um buraco que para cada uma das personagens significa algo diferente. Mas, aos poucos, ele nos permite ver o céu.

Ficha Técnica
Direção artística: Maíra Lour
Textos: Súbita Companhia de Teatro
Dramaturgia: Lígia Souza e Maíra Lour
Elenco: Cleydson Nascimento, Dafne Viola, Helena de Jorge Portela, Pablito Kucarz e Patricia Cipriano
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Assistência de direção: Anna Wantuch e Vitor Schuhli
Assistência de produção: Danatha Siqueira
Cenário: Fernando Marés
Figurino: Isbella Brasileiro
Iluminação: Beto Bruel e Lucri Reggiani
Operação de luz: Lucri Reggiani
Trilha original e sonoplastia: Rodrigo Stradiotto
Operação de som: Álvaro Antonio
Colaboração internacional: Senja Spackman (EUA)
Realização: Súbita Companhia de Teatro e Flutua Produções
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: 16 anos

O Arquipélago
Em um diálogo próximo e convidativo com o público, a peça levanta uma série de questionamentos sobre homofobia em situações extremamente cotidianas: ambientes públicos, de ordem social, no contato com desconhecidos ou no convívio próximo da família, no contexto privado.
Nesses dois espaços distintos, o preconceito e o machismo aparecem de maneira ora sutil, ora escancarada, mas sempre violenta. A narrativa apresentada por Pablito revela ao público a forma pela qual a sociedade em geral reage a uma orientação sexual dissidente, que descobre sua sexualidade em ambientes completamente hostis.
A complexidade dessa questão é abordada no espetáculo a partir das vivências reais do próprio ator. “O Arquipélago” fala sobre ilhas que devem viver coletivamente (em construções sociais e familiares), mas cujas relações nem sempre são harmoniosas. Junto com essas narrativas, conhecemos também a história de uma mulher comum, como diversas meninas que abandonaram sua casa muito jovens para trabalhar como doméstica na cidade grande. A história de sua própria mãe cria um elo potente com as violências e preconceitos que o ator relata.
Ficha técnica
Dramaturgia e atuação: Pablito Kucarz
Direção: Maíra Lour
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Assistência de produção: Danatha Siqueira
Direção de palco: Dafne Viola
Trilha original e desenho de som: Alvaro Antonio
Iluminação: Beto Bruel
Adaptação e operação de luz: Lucri Reggiani
Cenário: Guenia Lemos
Figurino: Val Salles
Interlocução artística: Ligia Souza
Orientação dramatúrgica: Camila Bauer
Realização: Súbita Companhia de Teatro e Flutua Produções
Duração: 40 minutos
Classificação indicativa: 14 anos

Dito
Este espetáculo solo é fruto da pesquisa continuada da Súbita Companhia em dramaturgia autoficcional contemporânea. Em "Dito", Pablito Kucarz discute a masculinidade a partir de suas memórias e da relação com seu pai, Benedito.
É nesta relação, erguida através de silêncios, que o trabalho busca encontrar possibilidades de fala e assim criar diálogos possíveis entre um pai e um filho. Benedito nasceu em 1950, preto e periférico, e viveu sua adolescência durante a ditadura militar em uma cidade eugenista e branca, Curitiba.
Aos 12 anos de idade, viu sua mãe morrer de tuberculose, na época, uma doença renegada aos miseráveis.
Pablito nasceu em 1981 e viveu a adolescência embalado pela efervescência da chegada da cultura Pop no país e pela popularização da televisão e de programas como Show da Xuxa, Viva a Noite e Programa do Gugu.
E é no choque dessas gerações que a encenação se apoia, e na constituição de família que ali se alicerça.
Ficha técnica
Dramaturgia e atuação: Pablito Kucarz
Direção: Nadja Naira
Dramaturgismo: Lígia Souza
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Produção executiva: Cindy Napoli
Assistência de direção: Dafne Viola
Assistência de produção: Danatha Siqueira
Preparação corporal: Cintia Napoli
Iluminação: Lucri Reggiani
Cenografia: Gabrielle Windmuller
Figurinos: Isbella Brasileiro
Trilha sonora: Alvaro Antônio
Realização: Súbita Companhia de Teatro e Flutua Produções
Classificação indicativa: 16 anos

O Medo da Morte das Coisas
A Súbita Companhia tem sua trajetória reconhecidamente pautada pelo trabalho a partir da pesquisa dos estudos do corpo e do movimento. Em “O Medo da Morte das Coisas”, uma mulher dança e revela suas memórias em um apartamento antigo que mostra marcas de desgaste do tempo e precisa de manutenção. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e os vazamentos, ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar.
A dramaturgia apresenta inúmeros recursos de linguagem que servem como estímulo para a criação no corpo e na palavra: fluxo, ritmo, intensidade, repetição, movimento, signos, tempo, relação com arquitetura do espaço, etc.
Ficha técnica
Dramaturgia e atuação: Maíra Lour
Direção: Nadja Naira
Orientação dramatúrgica: Lígia Souza
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Produção executiva: Cindy Napoli
Assistência de direção: Dafne Viola
Assistência de produção: Danatha Siqueira
Preparação corporal: Cintia Napoli
Iluminação: Lucri Reggiani
Cenografia: Gabrielle Windmuller
Figurinos: Isbella Brasileiro
Trilha sonora: Alvaro Antônio
Realização: Súbita Companhia de Teatro e Flutua Produções
Classificação indicativa: 16 anos

O Coração da Boca é a Língua
Solo idealizado pela atriz e performer Patricia Cipriano, é uma busca pela memória de um corpo sapatão não identificado em suas primeiras insurgências, um estudo aberto sobre as possibilidades de flexão do verbo amar para além da heteronormatividade.
"O amor sapatão é revolucionário, pena que aprendeu tarde. Antes tarde do que nunca".

Ficha técnica
Direção: Maíra Lour
Performance e dramaturgia: Patricia Cipriano
Desenho de som e operação: Amira Massabki
Desenho de luz e operação: Semyramys Monastier
Orientação dramatúrgica: Sueli Araújo
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre

AQUI - Filmes
Há um problema, um segredo, uma esperança. Partindo dessas três palavras, repletas de conceitos e imagens, a Súbita Companhia de Teatro, em parceria com a dramaturga Lígia Souza, apresenta “AQUI”.
“AQUI” pode se referir ao chão onde pisamos, o que nos levou a escavar camadas para vislumbrar o que esteve aqui antes e o que poderá estar depois de nós. Na dramaturgia, há a sobreposição de tempos, de perspectivas cronológicas que se desfazem, o não-tempo em um só lugar. E que lugar é esse?
Ficha técnica
Direção: Maíra Lour
Roteiros: Ligia Souza
Elenco: Cleydson Nascimento, Conde Baltazar, Helena de Jorge Portela, Janaina Matter e Pablito Kucarz
Direção de fotografia/Edição: Eli Firmeza
Assistente de câmera/Eletricista: Lucri Regiani
Trilha sonora: Álvaro Antonio
Figurinos: Isbella Brasileiro
Direção de arte: Guenia Lemos
Maquiagem: Carol Suss
Assistência de direção: Dafne Viola
Equipamentos cinematográficos: Backbros
Imagens aéreas: Bernardo Rocha
Produção executiva: Michele Menezes
Direção de produção: Gabriela Berbert
Assistente de produção: Sergius Ramos
Tradução em libras: Talita Sharon Simões
Preparação de elenco: Tonio Luna
Realização: Súbita Companhia de Teatro
Classificação indicativa: Livre
Assista aos filmes: https://youtu.be/qAJCEbEAnHo

Espetáculo Sinal de Vida usa jogos de performance para criar conexão humana

A peça estará em cartaz em Curitiba entre os dias 15 de fevereiro e 17 de março

O espetáculo Sinal de Vida, além de entreter os espectadores com muita arte, busca uma reflexão e conexão humana. Por meio de jogos de performance, os espectadores mergulham em uma reflexão sobre a vida. A obra estará em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas, gratuitamente, entre os dias 15 de fevereiro e 17 de março, em Curitiba.

Criada pela companhia Café Preto durante a pandemia, o espetáculo, agora presencial, trabalha em cima de uma questão principal: “O que te traz vitalidade?”. Com essa pergunta, os artistas Caio Monczak, Guilherme Mendes Muniz, Janaína Fukuxima e Janaína Micheluzzi desenrolam uma trama com diversos significados e reflexões.

O espetáculo é dividido em duas partes. Na primeira, cada integrante apresenta uma rodada individual de dez minutos respondendo à pergunta por meio de uma performance. Essa performance, porém, não é necessariamente uma cena. “O jogo tem a característica de criar algo para a gente apresentar em dez minutos. É uma ação a partir da pergunta e você cria uma ação ou uma cena, é bem amplo, não é só um monólogo. Pode ser uma imagem, uma palestra, algo visual. Tem um hibridismo de várias linguagens”, conta Janaína Fukuxima.

Porém, na segunda parte os quatro artistas podem se intrometer na rodada do outro e, inclusive, o artista pode interagir com o público, se assim quiser. O interessante, porém, é que tudo é feito sem ensaio prévio, tornando-se um espetáculo único a cada apresentação e verdadeiramente reflexivo.

“Nessa segunda parte, a gente se intromete na ação do outro e refaz aquilo de outra forma, um novo sinal de vida. Por isso esse espetáculo flerta com o improviso”, revela Janaína Micheluzzi. Outro ponto importante, é que o projeto conta com a criação de uma Zine que será distribuída gratuitamente para o público. A Zine é uma publicação artesanal e de baixo custo. A artista-zineira Anna Carolina Azevedo será responsável por editar essa obra a partir de textos e imagens produzidas no sinal de vida em sua era pandemia. O propósito é permitir que os sinais de vida sejam lançados mais longe e para ainda mais pessoas, inclusive pessoas que não vivem no mesmo tempo que nós, pois será um artefato memorial deste projeto. Ela funcionará como uma dobra entre o sinal de vida remoto e o presencial, entre o teatro e a literatura, entre a presença e a memória.

Sinal de Vida é afeto

A reflexão é uma pauta presente no espetáculo Sinal de Vida que a companhia buscou para se aproximar do público e fazê-lo repensar em alguns aspectos das vidas dos espectadores.

“Nós queremos criar um momento de afeto, propor um espaço de conforto para o público, que ele se sinta em casa ali com a gente. Afinal, Sinal de Vida é sobre saúde, é falar sobre saúde mental dentro do teatro. A vitalidade não tem conexão apenas com coisas belíssimas e afetuosas. Ela pode representar um momento de destruição ou de choro”, destaca Guilherme Mendes Muniz.

Por fim, Caio Monczak destaca uma frase do escritor brasileiro Luiz Antônio Simas que resume bastante o projeto:” O contrário da vida não é a morte, o contrário da vida é o desencanto.”
Sobre o Projeto "Sinal de Vida"

Esta iniciativa apaixonante da Companhia Café Preto nasceu em meio à pandemia com a participação da atriz Elisa Ribeiro que fez parte de toda criação e das apresentações neste período, quando já dedicada ao jogo de performances, expandiu suas fronteiras para os jogos online com o público. A partir dessa rica experiência, surgiu a ideia de criar um espetáculo que abordasse a importância vital da arte, da conexão humana e da busca incessante por significado na vida.

O "Sinal de Vida" não é apenas um espetáculo teatral; é um convite para mergulhar na essência da expressão humana. Este projeto visa não apenas enriquecer a cultura e a arte, mas também nutrir novos talentos e ampliar a apreciação do público pela arte teatral.

Serviço

Espetáculo Sinal de Vida

Datas: de 15 de fevereiro a 17 de março

Horário: De quinta a sábado, às 19h30, e nos domingos, às 18h

Local: Teatro Novelas Curitibanas

Ingressos: Gratuito. Os ingressos serão distribuídos 1 hora antes do espetáculo.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba

Espetáculo “Atravessar o Mar Para Sempre” retorna ao Teatro do Piá em sessões exclusivas aos domingos no mês de dezembro

Crédito imagens: Lidia Ueta

Muito obrigada!

Espetáculo "Atravessar o Mar Para Sempre" retorna ao Teatro do Piá em sessões exclusivas aos domingos no mês de dezembro

Prepare-se para reviver a comovente jornada de "Atravessar o mar para sempre", que retorna em uma temporada especial e exclusiva no Teatro do Piá. Serão apenas três apresentações, marcadas para os domingos dias 03, 10 e 17 de dezembro, às 11h, no Teatro do Piá.

O espetáculo é uma criação da companhia Teatro de Bagagem e é oriunda da colaboração entre os artistas curitibanos Naiara Parolin e Thiago Dominoni, que exploram o teatro de formas animadas de maneira apaixonante. Com a direção de Dico Ferreira, bonequeiro reconhecido nacional e internacionalmente, "Atravessar o mar para sempre" conduzirá o público por uma jornada emocionante, onde seis personagens enfrentam o vasto mar em busca de suas identidades e do reencontro com entes queridos perdidos.

O texto original, concebido por Thiago Dominoni, mergulha nas profundezas das experiências humanas, explorando os territórios do medo e da coragem, da busca e da esperança. Esta obra reflexiva nos conduz a uma reflexão sobre aqueles que enfrentam as incertezas da existência, transformando o desconhecido em um local de aprendizado e compreensão. “A poesia está presente em cada detalhe do espetáculo. Uma das partes que mais me emociona é esta mensagem: De longe tudo é parado. De perto é bagunçado. Por dentro é pesado, mas é seguro e perigoso. Por fora você descobre o cheiro do sal, a ardência do sol e o medo, muito medo. Depois do medo, o frio. Você corre para o colo de quem cuida de você. Pode correr até para o colo de uma toalha. Muitas vezes, na frente do mar, você nem conhece quem te abraça. E quando o medo acaba você está lá novamente, do outro lado, marcando os pés na areia querendo voltar”, revela Naiara Parolin.

Além disso, o grupo Teatro de Bagagem se dedica a explorar e compreender a diversidade das infâncias, integrando-as de forma sensível e inclusiva na concepção deste espetáculo. No palco, objetos, bonecos e imagens se unem em harmonia com as palavras, criando uma experiência teatral única e envolvente para todos os espectadores.

Experiência Intensificada com Mediação Teatral: Uma Jornada Além do Palco

Além das apresentações cativantes, o projeto oferece uma experiência de Mediação Teatral enriquecedora para o público. Ao entrar no Teatro do Piá, os espectadores serão recepcionados por uma exposição especialmente concebida por artistas e pesquisadores, aprofundando ainda mais sua imersão na temática do espetáculo.
Estudantes selecionados por meio de um chamamento direcionado a pessoas em formação na área artística compõem a equipe responsável por essa experiência única. Orientados pela professora Roberta Ninin, esses participantes passaram por um período de pesquisa e imersão em Mediação Teatral, desenvolvendo uma atividade que acolherá o público no momento da chegada ao teatro.

"Atravessar o mar para sempre" é o lugar onde a arte se entrelaça com a sensibilidade humana, conduzindo todos a explorar os caminhos da identidade e da conexão.

SOBRE O PROJETO
O projeto foi contemplado no edital de Fomento e Difusão em Artes Cênicas, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba, onde já realizou várias apresentações no Teatro do Piá, no Teatro Novelas Curitibanas e em escolas.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

SERVIÇO
Espetáculo ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE - com o grupo Teatro de Bagagem
Dias: 03, 10 e 17 de dezembro (domingo), 11h.
Local: Teatro do Piá
Entrada franca.
Ingressos distribuídos a partir de 01 hora antes de cada sessão.
Sujeito à lotação.

FICHA TÉCNICA
Direção: Dico Ferreira
Elenco: Naiara Parolin e Thiago Dominoni
Dramaturgia: Thiago Dominoni
Colaboração Dramatúrgica: Dico Ferreira, bialopse, Igor Ribeiro e Naiara Parolin
Cenógrafo e Bonequeiro: Eduardo Santos
Bonequeira: Alyne Rocha
Figurinista: Gabrielle Windmuller
Costureira: Cristina Rosa
Iluminadora: Fábia Regina
Sonoplasta: Igor Ribeiro
Vozes: bialopse, Igor Ribeiro, Naiara Bastos e Thiago Dominoni
Orientador de comicidade: bialopse
Consultoria em Mediação Teatral: Roberta Ninin
Equipe de Mediação Teatral: Ana Katarina Duarte, Deni Henrique e Veronica Dias
Comissão de convocatória: Jéssica Quadros e Roberta Ninin
Arte Gráfica: Eric Sponholz
Direção de Produção: Edran Mariano - Marianinho Produções
Realização: Teatro de Bagagem

ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE

Espetáculo de Teatro de Formas Animadas se apresenta no palco do teatro Novelas Curitibanas em outubro

O Teatro Novelas Curitibanas prepara uma programação especial para o mês das crianças, com espetáculo voltado ao público infanto-juvenil e também para todas as idades. O espetáculo ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE, do grupo Teatro de Bagagem, abre a programação com apresentações gratuitas nos dias 07 e 08 de outubro às 16h.
O espetáculo surge da trajetória artística e de amizade dos artistas curitibanos Naiara Parolin e Thiago Dominoni, coordenadores e atores neste projeto. Durante suas formações, desde o início do estudo do teatro em cursos livres até a formação universitária, ambos foram atravessados pelo teatro de formas animadas e se juntam neste projeto para criar o primeiro espetáculo do grupo, fruto de longas pesquisas sobre a lógica e a poética dos objetos e bonecos. Para somar a esta criação, Dico Ferreira, reconhecido nacional e internacionalmente no teatro de formas animadas, assume a direção do espetáculo.
O texto de ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE, de autoria de Thiago Dominoni, reflete sobre as pessoas que estão em travessia constante, pessoas sem morada fixa, pessoas que tornam o medo um lugar para enfrentar e compreender. Sendo assim, somos apresentados a seis personagens que estão diante do mar, entre a busca e a espera de seus familiares perdidos. Nessa viagem eles tentam reencontrar e afirmar suas identidades.
O grupo Teatro de Bagagem reflete e investiga a diversidade das infâncias e pretende integrá-las na criação do espetáculo. Desta maneira, o grupo se aproxima do Teatro de Formas Animadas como um lugar plural em que os objetos, bonecos e imagens se aliam às palavras para criar experiências entre o público e a obra.

MEDIAÇÃO TEATRAL
Juntamente com a temporada do espetáculo, o projeto apresenta uma ação de Mediação Teatral com o público presente no teatro. Enquanto o público vai chegando ao espaço de apresentação, serão recepcionados por uma exposição (produzida por artistas/pesquisadores), que irão conduzir o público para uma imersão na temática do espetáculo.
Os estudantes que realizaram as ações de mediação do projeto foram selecionados através de um chamamento direcionado para pessoas em formação na área artística. Após a seleção, os contemplados participaram de um período de pesquisa em Mediação Teatral, orientados pela professora Roberta Ninin, e onde foi estruturada a atividade que irá recepcionar o público na chegada ao teatro.

SOBRE O PROJETO
O projeto foi contemplado no edital de Fomento e Difusão em Artes Cênicas, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba. E irá realizar apresentações gratuitas no Teatro Novelas Curitibanas nos dias 07 e 08 de outubro - sábado e domingo, às 16 horas, com entrada gratuita.
Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

SERVIÇO
Espetáculo ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE - com o grupo Teatro de Bagagem
Dias: 07 e 08/10 (sábado e domingo), 16h.
Local: Teatro Novelas Curitibanas
Entrada franca.
Ingressos distribuídos a partir de 01 hora antes de cada sessão.
Sujeito à lotação.

FICHA TÉCNICA
Direção: Dico Ferreira
Elenco: Naiara Parolin e Thiago Dominoni
Dramaturgia: Thiago Dominoni
Colaboração Dramatúrgica: Dico Ferreira, bialopse, Igor Ribeiro e Naiara Parolin
Cenógrafo e Bonequeiro: Eduardo Santos
Bonequeira: Alyne Rocha
Figurinista: Gabrielle Windmuller
Costureira: Cristina Rosa
Iluminadora: Fábia Regina
Sonoplasta: Igor Ribeiro
Vozes: bialopse, Igor Ribeiro, Naiara Bastos e Thiago Dominoni
Orientador de comicidade: bialopse
Consultoria em Mediação Teatral: Roberta Ninin
Equipe de Mediação Teatral: Ana Katarina Duarte, Deni Henrique e Veronica Dias
Comissão de convocatória: Jéssica Quadros e Roberta Ninin
Arte Gráfica: Eric Sponholz
Direção de Produção: Edran Mariano
Realização: Teatro de Bagagem

Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge recebe espetáculos, pocket shows, instalações e performances durante todo o mês de outubro

A programação integra a 2ª Mostra Claudete Pereira Jorge, que acontece de 08 a 28 de outubro, de forma totalmente gratuita

Créditos: Gilson Camargo

Durante todo o mês de outubro, o Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge recebe 20 atrações gratuitas, com programação gratuita para toda a família. Isso porque a 2ª edição da Mostra Claudete Pereira Jorge, que acontece entre os dias 08 e 28 de outubro, promove uma verdadeira ocupação do Teatro, com espetáculos adultos e infantis, pocket shows, instalações e performances. A Mostra ainda oferece oficinas, realizadas em outros espaços culturais da cidade.

Ao todo, quatro pocket shows vão ocupar o palco do Teatro — batizado em homenagem à atriz Claudete Pereira Jorge, que também dá nome à Mostra —, sempre antecedendo uma apresentação de teatro. No dia 14, a artista Klüber apresenta as canções do recém-lançado disco “Pra Duvidar”. Já no dia 20, é a vez de Daniel Montelles, músico maranhense radicado em Curitiba, subir ao palco com as canções de “Matriz”, seu novo trabalho. No dia 21, o casal de músicos Yoná Masullo e Claudemir Franco entretem a plateia com músicas autorais e instrumentos de corda. A agenda de pocket shows se encerra no dia 22 de outubro, quando Chico Paes se apresenta com voz e violão.

Além do palco, o hall do Teatro também é ocupado com exposição, manifesto, aberturas de processos e performances. Durante todo o período da Mostra, o público pode visitar a exposição “CLAU”, do artista Samuel Gallo, que utiliza de formas com tinta acrílica, carvão, caneta, texturas e diversos corantes naturais, como o café, chás e vinho para homenagear e celebrar a trajetória de Claudete Pereira Jorge. No dia 09 de outubro, Marcel Malê faz a leitura de trechos do manifesto autoral “Até Quando?”. No feriado do dia 12, a atriz Helena de Jorge Portela realiza a abertura de processo da obra “O Barco”, nova montagem da Cia. Fluctissonante que leva a audiodescrição para dentro da cena. No dia 16, acontece a intervenção/performance “Dentro do Peito uma Bomba”, da atriz Patrícia Cipriano. Outra abertura de processo acontece no dia 19, dessa vez com “Dito”, da Súbita Companhia de Teatro. No dia 23, a “rádiO atalalaiA - O Amor Está no Ar” chega com a proposta de promover uma transmissão “corpa a corpa”. Para fechar a programação de ações paralelas, a artista Stéfano Belo se apresenta com a performance “Acarajé Dada Pocket Show”.

A programação também oferece quatro oficinas gratuitas para artistas e público interessado: “Introdução ao teatro para surdas e surdos”, com Catharine Moreira e Helena de Jorge Portela, no Sesi Paula Gomes. Já a Biblioteca Pública do Paraná recebe as oficinas “Criação autoral”, com Maíra Lour, “O corpo e a voz”, com Katia Drumond e “Cabaré jogo ferida obra aberta”, com Ricardo Nolasco. O artista Chico Paes realizará, em escolas da rede pública de ensino, a oficina direcionada “Meu Primeiro Samba”, em que alunos do ensino médio da rede pública poderão compor suas primeiras letras.

Já a programação teatral, que é o foco principal da Mostra, fica por conta de “A memória é uma ilha de edição”, com Arthur Augustus e Igor Kierke, e “Karingana Ua Karingana! - Histórias de Áfricas”, do Grupo Baquetá, nos dias 08 e 09; “Alexandria 8836BR”, com o Grupo P.U.T.O, nos dias 13 e 14; “Os Reis do Ringue” e “Caça às Bruxas”, dos coletivos drags Kings Of The Night e PsicoDrags, nos dias 15 e 16; “Tropeço”, da Tato Criação Cênica, nos dias 20 e 21 de outubro; “Carmela, Caramelo e Remela”, da Arto Companhia de Teatro, e “O Arquipélago”, da Súbita Companhia de Teatro, no final de semana dos dias 22 e 23; “Trava Bruta”, com a atriz Leonarda Glück, nos dias 26 e 27 e; “Cabaret Tarot” + “Um bailinho perdido”, ambos da Selvática Ações Artísticas, no dia 28, para fechar a Mostra.

Uma apresentação de cada espetáculo contará com interpretação simultânea em Libras, sendo “A memória é uma ilha de edição” no dia 08, “Karingana Ua Karingana! - Histórias de Áfricas” no dia 09, “Alexandria 8836BR” no dia 14, “Caça às Bruxas” no dia 16, “O Arquipélago” no dia 23, “Trava Bruta” no dia 27 e “Cabaret Tarot” + “Um bailinho perdido” no dia 28.

O diretor de produção da Mostra, Igor Augustho, comenta sobre a pluralidade da programação. “A ideia é que o público possa, também, ocupar o teatro de outros modos. Em uma mesma noite é possível assistir a um pocket show e uma peça de teatro, ampliando a experiência de quem vier ao Novelas e possibilitando outros olhares para o panorama das artes de Curitiba. Às vezes, o público que viria assistir a uma peça específica, acaba tendo contato com um músico que não assistira normalmente”, diz ele.

O evento, realizado pela Cia. Fluctissonante, NBP Produções e Pomeiro Gestão Cultural, reúne uma intensa programação gratuita, com produções consagradas ou que estão em destaque na cena curitibana, de modo a democratizar o acesso à cultura da população. A primeira edição aconteceu nos meses de junho e julho de 2019 e apresentou um breve recorte da produção artística em voga na época.

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

Sobre Claudete Pereira Jorge
Claudete Pereira Jorge nasceu em Ponta Grossa em 1954. Com 20 anos, recém chegada de Cascavel, foi convidada para substituir uma atriz que havia faltado um ensaio. Pronto! Foi o que bastou para que, daquele dia em diante, além de substituir a faltosa em definitivo, demonstrasse o talento nato para o teatro. Desde o início da carreira integrou a NBP Produções, dirigindo e atuando em diversas montagens. Paralelamente, esteve em dezenas de espetáculos curitibanos. Com a direção de Manoel Carlos Karam em “O Cavalo Branco De Napoleão”; Antônio Carlos Kraide em “Curitiba Velha de Guerra” e “A Dama de Copas e o Rei de Cuba”; Oraci Gemba em “Zumbi”, “Via Cruscis” e “O Cerco da Lapa”; Felipe Hirsch em “Por um Novo Incêndio Romântico” e Marcelo Marchioro em “Pequenos Assassinatos”, “Lulu”, “Medeia”, “À Grega” e “Pico na Veia”, sendo que por estes dois últimos ganhou o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz. Claudete se tornou grande amiga do diretor Ademar Guerra e, sob a sua direção, atuou em “Noite na Taverna”, “Colônia Cecilia”, entre outras peças. Sob a direção de Octavio Camargo, atuou em “Leminski – A justa razão aqui delira” e “Catatau”. Além de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, e a convite da primeira Bienal de Arte Contemporânea de Tessalônik na Grécia, apresentou em Atenas, Berlim, Skopje e Amsterdam o Canto I da Ilíada de Homero na língua portuguesa. Em Curitiba, esteve junto a grupos como Cia. Fluctissonante, Selvática Ações Artísticas, Minha Nossa, Tamanduá Produções, TCP, CiaIliadaHomero, entre outros. Claudete Pereira Jorge, atuou em muitos outros trabalhos, com outros tantos diretores e diretoras e com diversos atores e atrizes de Curitiba em teatro e cinema. Nos deixou, desde 2016, um legado incalculável, que merece ser respeitado, lembrado e aplaudido pelas futuras gerações das artes brasileiras.

SERVIÇO
2ª Mostra Claudete Pereira Jorge
De 08 a 28 de outubro
No Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 - São Francisco, Curitiba
Entrada gratuita - distribuição de ingressos uma hora antes de cada apresentação.

Mais informações no Instagram da Mostra: https://www.instagram.com/mostraclaudete/

A MEMÓRIA É UMA ILHA DE EDIÇÃO
8 e 9/out I 20h00 I Arthur Augustus + Igor Kierke I 16 anos
SINOPSE: O espetáculo tem em seu DNA a marginalidade e a transcendência: surge sobre a divindade muito humana, como uma flor no lixão. Livremente inspirada nos textos do poeta Wally Salomão - muitos deles escritos no presídio - e em pilares como Augusto Boal e Glauber Rocha, a peça une o teatro e a performance. “A memória é uma ilha de edição [...] O indesejado das gentes entrou enfim na cidade. [...] A cidade é uma nebulosa de sonho. [...] Viajar, para que e para onde, se a gente se torna mais infeliz quando retorna? [...] Onirismo miserável. [...] Experimentar o experimental. [...]”

KARINGANA UA KARINGANA! - Histórias de Áfricas
8 e 9/out I 15h00 I Grupo Baquetá I Livre
SINOPSE: Contar uma história é encontrar as sementes e puxar da raiz a nossa própria história. Essas são chamadas de karinganas em Moçambique, um dos 55 países do Continente Africano, e divertem e ensinam adultos e crianças. Para que a história comece, o contador grita: “Karingana ua Karingana?” E quem ouve, responde: “Karingana!”. As karinganas, contadas em roda, são ricas em ritmos, danças, cores e ancestralidade. De onde vem nossas raízes? Composto por contos de origem africana e afro-brasileira,o espetáculo traça uma rota de identificação com nossas raízes negras, a contribuição para a construção do país e herança cultural.

MANIFESTO ATÉ QUANDO?
Dia 09/out I 19h20 I Marcel Malê I Livre
SINOPSE: Leitura de trechos do “manifesto até quando?” que propõe reflexões sobre inclusão e tokenismo, elaborado pelo ator Marcel Malê.

O BARCO - Abertura de Processo
12/out I 20h00 I Cia. Fluctissonante I 16 Anos
SINOPSE: Em seu mais recente espetáculo, a Cia. Fluctissonante propõe-se, pela primeira vez, criar um espetáculo que leva a audiodescrição para dentro da cena. Continuando a pesquisa iniciada em “Foi Assim Que O Oceano Invadiu a Minha Casa”, Helena de Jorge Portela revisita suas memórias familiares, desta vez homenageando seu pai, Nautilio Bronholo Portela, que em 2022 comemora 50 anos de trajetória no teatro. Nesta abertura do processo que teve início em 2022, através de residência artística no festival Acessa BH, Helena realizará a leitura do texto de sua autoria, em que, frente ao teatro vazio, rememora sua trajetória no teatro.

ALEXANDRIA 8836BR
13 e 14/out I 20h00 I Grupo P.U.T.O I 16 anos
SINOPSE: Quais as chances de se evitar uma tragédia anunciada? O que se espera do futuro que se constrói nesse presente caótico? De que serve um artista no meio de tudo isso? Essas (e algumas outras) questões conduziram o processo de criação que metaforiza o Brasil pandêmico e pandemônico para ALEXANDRIA 8836BR: Uma nave. Uma arca. Uma biblioteca. Um bunker. Uma cápsula do tempo. Uma tentativa de salvar a humanidade, de antemão frustrada, por não conseguir precisar o que “humanidade” significa.

PRA DUVIDAR
14/out I 19h20 I Joã Klüber I Livre
SINOPSE: Klüber apresenta em seu show canções do disco Pra Duvidar, recém-lançado em 23 de setembro. Trans não-binária, a artista se apresenta ao piano numa concepção intimista, ácida, pragmática e terna.

O REI DO RINGUE + CAÇA ÀS BRUXAS
15 e 16/out I 20h00 I Kings Of The Night + PsicoDrags I 18 anos
SINOPSE: Essa minimostra reúne os trabalhos 'Caça às bruxas', das Psicodrags, e 'O rei do ringue', dos Kings of the night, coletivos com base em Curitiba que partem do transformismo e do burlesco, com humor, crítica, acidez e com uma relação direta e dinâmica com o público, típica do formato cabaré. "Caça às bruxas" (2019) reúne números e performances musicais, teatrais, burlescas e de dublagem, tendo como foco as bruxas, não só as bruxas do imaginário europeu, mas a bruxa como a figura que tem o potencial de ser perseguida e de segurar o tranco. Já "O rei do ringue", traz paródias da masculinidade, recriando em um espaço cultural um dos lugares considerados mais masculinos na nossa sociedade: um ringue de luta. Nesse ringue surgem as personalidades totalmente diversas de cada king, debochadas, irônicas, filosóficas, absurdas.
*O Rei do Ringue será apresentado no dia 15 e Caça às Bruxas será apresentado no dia 16.

DENTRO DO PEITO UMA BOMBA
16/out I 19h20 I Patricia Cipriano I Livre
SINOPSE: Pela cidade um corpo campo minado em trânsito. Um corpo que rejeita a mulheridade e invoca a fúria retirada a força em detrimento da doçura enfiada goela abaixo! “dentro do peito uma bomba” é uma intervenção e performance criada por Patricia Cipriano em parceria com Amira Massabki, as matérias primas deste acontecimento são o mito da medusa e a pedra. Aqui o olhar que cruza não petrifica e sim convoca. Já não há mais heróis, eles viraram escombros e o marco zero é aqui agora. Este trabalho também é um convite para erguer novos monumentos e contar outras histórias a partir da pergunta: o que podem os corpos que portam bombas dentro do peito?

DITO - Abertura de Processo
19/out I 20h00 I Súbita Companhia I 16 Anos
SINOPSE: Dito é um processo de criação no qual o ator Pablito Kucarz coloca em perspectiva sua construção de imagem de pai e de filho. Expõe universos distintos que coabitam para abrir possibilidades de fala entre eles, a partir de uma história familiar erguida através do silêncio sobre assuntos sensíveis. Esta proposta aprofunda a pesquisa da Companhia em teatro documental e auto ficcional iniciadas no projeto Habitat, composto por 6 solos autorais que estrearam em 2019.

TROPEÇO
20 e 21/out I 20h00 I Tato Criação Cênica I 14 anos
SINOPSE: Tropeço trata das relações humanas ao mesmo tempo em que fala da solidão. O espetáculo traz à cena a relação de duas personagens em seu cotidiano de vida em comum. A partir da linguagem da animação corporal, cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras num universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.

MATRIZ
20/out I 19h20 I Daniel Montelles I Livre
SINOPSE: Após o lançamento de seu primeiro EP "Imensidão" o músico maranhense, radicado em Curitiba, Daniel Montelles, apresenta seu novo trabalho. Matriz nasce do desejo apaixonante do artista em trazer aos palcos as vozes das Marias de sua família, mulheres anônimas, mães, filhas, esposas, mães de santo, seus amores e os ventres de mulheres que lutaram e resistiram apesar da estrutura social e financeira. Daniel cresceu no seio matriarcal de sua família paterna. Aprendeu a ler e escrever com sua avó Maria Dulcey e teve em sua mãe, Lucia, cabeleireira e manicure sua fonte de inspiração.

DUETO EM CY - SOM DE BOLSO
21/out I 19h20 I Yoná Masullo e Claudemir Franco I Livre
SINOPSE: O Dueto em CY surgiu em 2017 e é formado pela professora e musicista Yoná Masullo no Violino, além de seu esposo, o músico e compositor curitibano Claudemir Franco no violão. Para a II Mostra Claudete Pereira Jorge, o Dueto em CY apresentará o Som de Bolso. Um pocket show de trinta minutos que conta com músicas autorais de Claudemir Franco.

O ARQUIPÉLAGO
22 e 23/out I 20h00 I Súbita Companhia de Teatro I 14 Anos
SINOPSE: O solo do ator Pablito Kucarz, leva a cena a história de sua mãe. Uma mulher comum, como diversas outras mães que abandonaram sua casa muito jovens para trabalhar na cidade grande. Também se permite questionar esta história quando, em busca de sua própria identidade, se confronta com temas como preconceito, bullying, machismo e violência. Com tom suave, a narrativa tem ares de fábula pessoal ao lançar mãos de metáforas poderosas: a família que é um arquipélago, juntos porém separados pela água salgada; o garoto mariposa, agredido por ser diferente dos outros garotos; a pedra lançada como um projétil que, ao invés de ferir, prefere dançar.

CARMELA, CARAMELO E REMELA
22 e 23/out I 15h00 I Arto Companhia de Teatro I Livre
SINOPSE: Não existe melhor investigador no mundo que uma criança, seja de verdade ou de brincadeira. Nesse espírito de descobertas - Feijó, Cadu, Teteia e Babu - mergulham numa deliciosa aventura para decifrar um enigma de uma carta misteriosa. E que enigma! As crianças desvendam mais que apenas uma charada: caminham pela descoberta das próprias emoções, lembranças e reconhecem um talento precioso e essencial escondido no interior de cada uma delas. Inspirada no livro da poetisa Adélia Prado - Quando eu era Pequena, essa é uma jornada sobre as gostosuras da infância e a nossa essência mais rica: a habilidade de sermos poetas.

CHICO PAES - VOZ E VIOLÃO
22/out I 19h20 I Chico Paes I 12 anos
SINOPSE: Chico Paes nos apresenta seu show voz e violão em um clima intimista, uma experiência singular entre o artista e o espectador por meio da canção em sua forma mais pura. Suas músicas permeiam a vida cotidiana, as dores e amores, experimentando as possibilidades criativas entre os gêneros brasileiros regionais e sonoridades contemporâneas dos grandes centros urbanos globais. Uma voz marcante e um violão certeiro nos levam por caminhos entre o tradicional e o desconhecido.

rádiO atalalaiA - O Amor Está no Ar
23/out I 19h20 I Filhas da Fruta I 14 anos
SINOPSE: A radiO atalalaiA sintoniza com você o quadro "O Amor está no Ar". Quer enviar um bilhetinho amassado, uma indireta certeira, um recado musical, uma notícia inventada, um correio galante para alguém especial ou pessoa desconhecida? Esse é o momento! rádiO atalalaiA uma rádio de transmissão corpa a corpa "a única rádio que toca em você".

TRAVA BRUTA
26 e 27/out I 20h00 I Leonarda Glück + Pomeiro Gestão Cultural I 18 Anos
SINOPSE: Partindo de sua experiência transexual, Leonarda Glück apresenta um manifesto cênico que propõe uma ponte e também um contraponto entre o contexto artístico e a atual conjuntura política e social do Brasil no campo da sexualidade. Sozinha em cena, a atriz e dramaturga discute a relação da cultura com a transexualidade, discorre sobre como é ser uma artista trans no país de hoje e de que forma a sociedade reage a um corpo que provoca, a um só tempo, repulsa e desejo. Para tanto, o espetáculo busca tensões entre a ficção e a realidade, costurando diversas camadas de artificialidade, como videoprojeções, efeitos sonoros, filtros de redes sociais (que modificam a aparência da atriz) e artifícios de figurino, que ora revelam, ora ocultam. São recursos que vão sendo destruídos e desconstruídos ao longo da narrativa, num constante questionamento sobre quais ficções são permitidas e quais diversidades são aceitas.

CABARET TAROT + UM BAILINHO PERDIDO
28/out I 20h00 I Selvática Ações Artísticas I 18 anos
SINOPSE: Pés marcados no cimento quase duro de uma política mercado imobiliário de revitalização. No corpo do performer entrelaçam-se mitologias, memórias, percursos, vidas, acontecimentos.
É um recipiente alquímico- encruzilhada- lápide sacrificial.
Carta manifesto esquizo bruxaria rito jocoso carregada de sarcasmo e ironia.
Espetáculo bufo.
Tragédia pós e pré dramática.
Opereta work in progress xamã.
Ditirambo.
Vida vagabunda, destino vadio, carne de carnaval.
GILDA É PURO JAZZ!
Entre cartas, canções, memórias, fragmentos e cenas entramos juntes em um cabaret imaginário de evocação a Gilda: exercício radical de ficção e reconstrução da realidade. Cabaret tarot é um estudo do tarot através da prática do cabaré. O tarot é um cabaret de mesa.

ACARAJÉ DADA
28/out I 19h20 I Stéfano Belo I Livre
SINOPSE: Um acarajé pout-pourri batido com pimenta e tempero para Claudete Pereira Jorge

CLAU por Samuel Gallo
Visitação permanente I Samuel Gallo I Livre
SINOPSE: Samuel Gallo, homenageia e celebra a trajetória de Claudete Pereira Jorge, expondo o que chama de "retratos experimentais" da atriz. Buscando a representação da realidade e do sonho, ele reúne estes dois universos, criando formas com tinta acrílica, carvão, caneta, texturas e diversos corantes naturais, como o café, chás e vinho.

FICHA TÉCNICA
Direção Artística: Nautilio Portela
Curadoria: Helena de Jorge Portela e Igor Augustho
Mediação Bate Papos: Luciana Romagnolli
Tradução Libras: Taepé - Libras e Cultura
Identidade Visual 2022: Pablito Kucarz
Ilustração Identidade Visual: Conde Baltazar
Assessoria de Imprensa e Marketing Digital: Platea Comunicação e Arte
Assessoria em Mídias Sociais (Orgânicas): Bruna Bazzo
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva: Gabriela Berbert
Assistentes de Produção: Bruna Bazzo e Rebeca Forbeck
Estagiáries de Produção: Alyssa Riccieri, Babi Ferreira, Gabriel Spanemberg, Mariana Pinheiro
Direção Técnica: Luigi Castel
Coordenação Técnica: Effex Tecnologia
Técnica de Som: Vini Ruiz
Técnico de Luz: Lucio Nogueira
Técnico de Teatro: Rafael Solla
Assistência de Técnica de Som: Felipe Novashinsky (Felino)
Assistência de Técnica de Luz: Juan Lis
Registro Audiovisual e Fotográfico: Chico Paes
Captação de Recursos: Meire Abe
Realização e Idealização: Cia. Fluctissonante e NBP Produções
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

“Aqui – Amanhã é outra imagem”, espetáculo inédito da Súbita Companhia, estreia no Teatro Novelas Curitibanas com ingressos gratuitos

“Aqui - Amanhã é outra imagem”, espetáculo inédito da Súbita Companhia, estreia no Teatro Novelas Curitibanas com ingressos gratuitos
Com direção de Maíra Lour, a peça fica em cartaz de 31 de agosto a 25 de setembro, com apresentações gratuitas de quarta a domingo, sempre às 20h

A partir do dia 31 de agosto, o palco do Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge recebe o espetáculo “Aqui - Amanhã é outra imagem”. A peça fica em cartaz até o dia 25 de setembro, com apresentações de quarta a domingo, sempre às 20h. A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes na bilheteria do teatro.

Em sua nova montagem, a Súbita Companhia de Teatro explora como pessoas diferentes respondem, da maneira que podem, aos desafios do mundo atual. Em cena, cinco pessoas estão reunidas num teatro onde o teto se abre gradativamente. A segurança, se é que já existiu, está abalada. As paredes tremem. Ainda assim, elas se olham, se encontram, se abraçam com paixão, força, potência e amor. Esse é o enredo no qual a peça acontece. A direção aposta em uma fisicalidade intensa, que é uma característica da companhia. Em cena, os personagens dançam coletivamente para se manterem vivos e atentos ao que acontece ao seu redor.

A dramaturgia inédita de Lígia Souza também deu origem a seis curtas metragens, filmados durante a pandemia, que desdobram as questões abordadas no texto. Os filmes estarão disponíveis ao público com legendas em inglês e interpretação em Libras durante a temporada, no canal do YouTube da Companhia (www.youtube.com/SubitaCompanhia)..

A diretora do espetáculo e fundadora da Companhia, Maíra Lour, lembra que a obra foi escrita e publicada em 2020, numa tentativa coletiva de seguir criando e trabalhando apesar das dificuldades que a pandemia impôs. “O processo de criação começou algumas semanas antes do início da pandemia. Com a suspensão dos ensaios presenciais e também da temporada, decidimos seguir criando de forma remota e, ao final do ano, lançamos seis curtas-metragens e uma publicação da dramaturgia”, diz.

A artista também comenta sobre as adaptações feitas na obra: “para este espetáculo inédito que estreia em breve, as propostas de dramaturgia e encenação foram revistadas, uma vez que temos certeza que não somos as mesmas pessoas de dois anos atrás e que nossa criação artística responde ao momento presente, ao momento histórico que estamos vivendo e à tudo aquilo que nos atravessa e nos inquieta hoje”, completa Maíra.

“Aqui - Amanhã é outra imagem” é o 14º espetáculo da Companhia curitibana que conta, ainda, com oito curtas metragens, oito publicações, participações em Mostras e Festivais nacionais e internacionais, produção de eventos, residências artísticas e workshops.

O espetáculo foi contemplado no Edital de Difusão e Fomento em Teatro – Temporada 2022 da Fundação Cultural de Curitiba.

Sobre
A Súbita Companhia é sediada na cidade de Curitiba/Paraná e tem 15 anos de trajetória em produções culturais. A Companhia surge do encontro entre artistas que desejam fazer arte de um ponto de vista coletivo, autoral e contemporâneo. A pesquisa continuada do grupo investiga o teatro que parte do corpo, a criação de novas dramaturgias, as possibilidades da encenação contemporânea, a transposição da literatura para a cena e modos de criação coletiva. A Súbita acredita nos encontros e na permeabilidade da arte e por isso busca estabelecer diálogo e compartilhamento com outras expressões, artistas e companhias nacionais e internacionais.

SERVIÇO
“Aqui - Amanhã é outra imagem”
31 de agosto a 25 de setembro de 2022
Quarta a domingo, às 20h
Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge (R. Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222)
Entrada gratuita - ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações

Mais informações:
Instagram: www.instagram.com/subitacompanhia / www.instagram.com/flutuaproducoes

FICHA TÉCNICA
Direção artística: Maíra Lour
Textos: Súbita Companhia de Teatro
Dramaturgia: Lígia Souza
Elenco: Cleydson Nascimento, Dafne Viola, Helena de Jorge Portela, Pablito Kucarz e Patricia Cipriano
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Produção executiva: Záire Osório
Assistência de direção: Anna Wantuch e Vitor Schuhli
Cenário: Fernando Marés
Cenotecnia: Fabiano Hoffmann
Figurino: Isbella Brasileiro
Iluminação: Beto Bruel e Lucri Reggiani
Trilha original e sonoplastia: Rodrigo Stradiotto
Colaboração internacional: Senja Spackman
Operação de luz: Lucri Reggiani
Operação de som: Álvaro Antonio
Design gráfico: Pablito Kucarz
Teaser: Salted Films
Registro audiovisual: Eli Firmeza
Registro fotográfico: Maringas Maciel
Assessoria de imprensa e redes sociais: Platea Comunicação e Arte​

Realização: Súbita Companhia de Teatro e Flutua Produções

Projeto contemplado no Edital de Difusão e Fomento em Teatro – Temporada 2022 da Fundação Cultural de Curitiba.

Companhia, estreia no Teatro Novelas Curitibanas com ingressos gratuitos
Com direção de Maíra Lour, a peça fica em cartaz de 31 de agosto a 25 de setembro, com apresentações gratuitas de quarta a domingo, sempre às 20h

A partir do dia 31 de agosto, o palco do Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge recebe o espetáculo “Aqui - Amanhã é outra imagem”. A peça fica em cartaz até o dia 25 de setembro, com apresentações de quarta a domingo, sempre às 20h. A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes na bilheteria do teatro.

Em sua nova montagem, a Súbita Companhia de Teatro explora como pessoas diferentes respondem, da maneira que podem, aos desafios do mundo atual. Em cena, cinco pessoas estão reunidas num teatro onde o teto se abre gradativamente. A segurança, se é que já existiu, está abalada. As paredes tremem. Ainda assim, elas se olham, se encontram, se abraçam com paixão, força, potência e amor. Esse é o enredo no qual a peça acontece. A direção aposta em uma fisicalidade intensa, que é uma característica da companhia. Em cena, os personagens dançam coletivamente para se manterem vivos e atentos ao que acontece ao seu redor.

A dramaturgia inédita de Lígia Souza também deu origem a seis curtas metragens, filmados durante a pandemia, que desdobram as questões abordadas no texto. Os filmes estarão disponíveis ao público com legendas em inglês e interpretação em Libras durante a temporada, no canal do YouTube da Companhia (www.youtube.com/SubitaCompanhia)..

A diretora do espetáculo e fundadora da Companhia, Maíra Lour, lembra que a obra foi escrita e publicada em 2020, numa tentativa coletiva de seguir criando e trabalhando apesar das dificuldades que a pandemia impôs. “O processo de criação começou algumas semanas antes do início da pandemia. Com a suspensão dos ensaios presenciais e também da temporada, decidimos seguir criando de forma remota e, ao final do ano, lançamos seis curtas-metragens e uma publicação da dramaturgia”, diz.

A artista também comenta sobre as adaptações feitas na obra: “para este espetáculo inédito que estreia em breve, as propostas de dramaturgia e encenação foram revistadas, uma vez que temos certeza que não somos as mesmas pessoas de dois anos atrás e que nossa criação artística responde ao momento presente, ao momento histórico que estamos vivendo e à tudo aquilo que nos atravessa e nos inquieta hoje”, completa Maíra.

“Aqui - Amanhã é outra imagem” é o 14º espetáculo da Companhia curitibana que conta, ainda, com oito curtas metragens, oito publicações, participações em Mostras e Festivais nacionais e internacionais, produção de eventos, residências artísticas e workshops.

O espetáculo foi contemplado no Edital de Difusão e Fomento em Teatro – Temporada 2022 da Fundação Cultural de Curitiba.

Sobre
A Súbita Companhia é sediada na cidade de Curitiba/Paraná e tem 15 anos de trajetória em produções culturais. A Companhia surge do encontro entre artistas que desejam fazer arte de um ponto de vista coletivo, autoral e contemporâneo. A pesquisa continuada do grupo investiga o teatro que parte do corpo, a criação de novas dramaturgias, as possibilidades da encenação contemporânea, a transposição da literatura para a cena e modos de criação coletiva. A Súbita acredita nos encontros e na permeabilidade da arte e por isso busca estabelecer diálogo e compartilhamento com outras expressões, artistas e companhias nacionais e internacionais.

SERVIÇO
“Aqui - Amanhã é outra imagem”
31 de agosto a 25 de setembro de 2022
Quarta a domingo, às 20h
Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge (R. Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222)
Entrada gratuita - ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações

Mais informações:
Instagram: www.instagram.com/subitacompanhia / www.instagram.com/flutuaproducoes

FICHA TÉCNICA
Direção artística: Maíra Lour
Textos: Súbita Companhia de Teatro
Dramaturgia: Lígia Souza
Elenco: Cleydson Nascimento, Dafne Viola, Helena de Jorge Portela, Pablito Kucarz e Patricia Cipriano
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Produção executiva: Záire Osório
Assistência de direção: Anna Wantuch e Vitor Schuhli
Cenário: Fernando Marés
Cenotecnia: Fabiano Hoffmann
Figurino: Isbella Brasileiro
Iluminação: Beto Bruel e Lucri Reggiani
Trilha original e sonoplastia: Rodrigo Stradiotto
Colaboração internacional: Senja Spackman
Operação de luz: Lucri Reggiani
Operação de som: Álvaro Antonio
Design gráfico: Pablito Kucarz
Teaser: Salted Films
Registro audiovisual: Eli Firmeza
Registro fotográfico: Maringas Maciel
Assessoria de imprensa e redes sociais: Platea Comunicação e Arte​

Realização: Súbita Companhia de Teatro e Flutua Produções

Projeto contemplado no Edital de Difusão e Fomento em Teatro – Temporada 2022 da Fundação Cultural de Curitiba.

Súbita Companhia de Teatro segue com temporada gratuita no Novelas Curitibanas

Súbita Companhia de Teatro segue com
temporada gratuita no Novelas Curitibanas

A peça em cartaz, “Porque Não Estou Onde Você Está”,
conquistou dois troféus Gralha Azul

É com a premiada peça “Porque Não Estou Onde Você Está” que a Súbita Companhia de Teatro dá sequência a Temporada de Repertório, evento gratuito que abre a programação de aniversário de 12 anos.

Em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas, o espetáculo, de 2012, fala sobre a relação peculiar entre um homem e uma mulher que constroem estratégias de convivência e de comunicação. Com ele, a Súbita conquistou oito indicações ao Prêmio Gralha Azul e levou duas estatuetas para casa, pela trilha sonora, para Edith de Camargo, e a de atriz coadjuvante, para Helena Portela.

Em cena, o casal cria uma infinidade de regras para as suas ações cotidianas e reinventa a comunicação com uma linguagem própria, elaborada a partir de gestos e ações corporais que só eles compreendem. A partir da sobreposição entre presente, passado e futuro, memórias são reveladas num jogo cênico que reflete a dificuldade de interagir com o outro e que questiona a fragilidade das relações humanas.

A entrada é gratuita, mas é preciso chegar uma hora antes do início do espetáculo para retirar o convite. Outra opção é reservar o ingresso antes, pelo Sympla, a partir de link direto no site da companhia.

Inscrições para Encontro internacional
A programação festiva conta com uma série de atividades ao longo dos próximos meses, com ações de pesquisa, formação, intercâmbio, difusão, circulação, publicação, produção, democratização e acessibilidade. Entre elas está o “Corpos Poéticos - Encontro Internacional de Investigações Cênicas”, que acontece em outubro comoficinas, masterclasses, falas públicas, mostras de processo, lançamento de livro sobre a companhia, apresentações de trabalhos e mesas de conversa, com a participação de artistas do Brasil, dos EUA e da Argentina.

As inscrições para as seis oficinas ofertadas podem ser feitas até 20 de julho, diretamente no site www.subitacompanhia.com.br, onde a programação completa também pode ser acessada.

A Súbita surgiu em 2007, nos cursos livres da escola Pé no Palco. Menos de um ano depois, o primeiro espetáculo, “Diga Onde Dói”, já chegou com a marca que ficaria impressa na trajetória do grupo, o processo colaborativo guiando os primeiros passos na criação de uma linguagem própria. Nos dois anos seguintes, mais dois espetáculos e a primeira indicação ao Troféu Gralha Azul, com “Coração de Congelador”. E assim seguiu a Súbita Companhia, ano após ano apresentando um novo projeto, acumulando indicações, conquistando premiações e apoios que permitiram a construção de uma trajetória relevante. A programação de aniversário conta também com o lançamento de duas publicações, uma delas sobre a história da companhia.

A programação de aniversário foi viabilizada por edital do Profice e tem apoio da Copel.

Serviço:
Datas: 04 a 07 de julho
Horário: 20h
Local: Teatro Novelas Curitibanas (R. Pres. Carlos Cavalcanti, 1222)
Entrada Gratuita
Indicação: 16 anos