Súbita Companhia celebra 18 anos com curta temporada do espetáculo “DERIVA” e oficina gratuita no Teatro Cleon Jacques

Foto: Mateus Tropo
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Deriva, espetáculo que celebra os 18 anos de trajetória da Súbita Companhia, volta aos palcos em curta temporada no Teatro Cleon Jacques. A peça, que explora a relação entre corpo e cidade, terá apresentações entre sexta (31/10) a domingo (2/11), com entrada franca.

Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro 1h antes das sessões e no sábado a peça terá tradução em Libras. Nessa temporada, a Companhia promove também uma oficina de Criação Coletiva, que será ministrada pelos dramaturgos autores de Deriva, Maíra Lour e Pablito Kucarz.

"DERIVA" é um convite a percorrer o centro histórico da cidade, capturando a fúria, a beleza e as contradições do espaço urbano. A peça se monta nas relações entre o corpo, a palavra e as imagens, refletindo sobre como a cidade nos atravessa e como o corpo se torna um território de experiências em meio à pressa contemporânea.

A dramaturgia é resultado de uma pesquisa aprofundada do grupo, que utilizou o pensamento do geógrafo Milton Santos ("O centro do mundo está em todo lugar, o mundo é o que se vê de onde se está") como ponto de partida para leituras e vivências urbanas. A pesquisa de linguagem cênica da Súbita Companhia considera o corpo como lugar de atravessamento de questões poéticas, políticas e estéticas. É a partir do corpo que o grupo entende a criação em dramaturgia e encenação contemporâneas e assim traça interesses e desejos artísticos.

O projeto, realizado através do Programa FUNARTE de Apoio a Ações Continuadas, tem direção de Maíra Lour e traz no elenco Dafne Viola, Flávia Imirene, Nathan Gabriel, Pablito Kucarz e Patricia Cipriano.

SOBRE A SÚBITA COMPANHIA:

A Súbita Companhia de Teatro é um coletivo de artistas com sede em Curitiba/PR, que cria espetáculos, produtos audiovisuais, publicações e ações formativas desde 2007. A companhia desenvolve uma pesquisa continuada em encenação e dramaturgia contemporâneas com foco nos estudos do corpo e do movimento, sempre com interesse em estabelecer um lugar de criação e experimentação com outros artistas e companhias nacionais e internacionais para seguir atualizando desejos e modos de fazer teatro.

A trajetória do grupo conta com 18 peças, 3 cenas curtas, 8 curta metragens, 11 publicações em dramaturgia, além de eventos de formação artística e inúmeros workshops, residências, temporadas, circulações e participações em eventos culturais e festivais.

Em 2025 a súbita completa 18 anos de atuação no cenário cultural e se destaca pela continuidade e qualidade do trabalho artístico em produções e ações de formação e fomento às artes cênicas. No biênio 2024-2025, as ações da companhia contam com o apoio da Funarte, através do Programa de Apoio a Ações Continuadas - Grupos e Coletivos.

SERVIÇO:

Espetáculo DERIVA, da Súbita Companhia
● Datas e Horários:
31/10 (Sexta-feira): 20h
01/11 (Sábado): 20h (Com LIBRAS)
02/11 (Domingo): 18h
● Local: Teatro Cleon Jacques (R. Prof. Nilo Brandão, 710 - Curitiba/PR)
● Entrada: Gratuita. Ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão.

Oficina CRIAÇÃO COLETIVA
● Com: Maíra Lour e Pablito Kucarz
● Data e Horário: 01/11 (Sábado), das 14h às 18h
● Local: Teatro Cleon Jacques (R. Prof. Nilo Brandão, 710 - Curitiba/PR)
● Inscrições gratuitas até 28/10, através do link https://forms.gle/inSmYRWUASSDETvv5

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Monólogo sobre a importância da luz retorna em temporada em Curitiba, com apresentações no Teatro Cleon Jacques

O monólogo de Wagner Corrêa traz reflexões sobre as diversas simbologias que envolvem a luz

Ao falar de luz, qual é a primeira coisa que vem à cabeça? Lâmpada? A velocidade da luz? A luz do conhecimento? Vida? Ausência de luz? Morte? Esses são todos questionamentos que o monólogo "Lusco Fusco", de Wagner Corrêa, traz entre os dias 08 a 12 de novembro, no Teatro Cleon Jacques, com duas sessões de acessibilidade para Libras. A entrada para o espetáculo é gratuita.

A peça é uma reflexão dramática e, ao mesmo tempo, bem-humorada, sobre a luz e suas diversas simbologias ao longo do tempo. Em Lusco Fusco, a luz é mostrada como elemento primordial da existência humana, desde sua concepção mitológico-religiosa até sua relação com a ciência e a arte. Wagner, que além de ator também é iluminador e artista visual, constrói uma espécie de peça-palestra, em que tenta explicar as origens da luz.

Outro ponto importante do monólogo são as interrupções. O artista usa desse ponto para fazer uma comparação com a vida, que é feita de interrupções e que, ao final, é interrompida pela morte. Toda essa história e discussão sobre a luz conta com o apoio da mesma. “Da luz que é texto, da luz que é personagem, da luz que é atmosfera. E, por que não, da luz que é interrupção. A luz cria e a luz mata. Pense numa sombra, ela não existe sem uma luz em um certo ângulo. Mas ligue outro refletor e bum! Uma sombra morta, assim como um cachorro, um vagalume, um peixe, um filho ou um pai. Talvez em Lusco Fusco todos morram. Ou não”, brinca o artista.

Além de Wagner, a peça é composta por diversos outros profissionais. Como a luz é um ponto primordial, Beto Bruel ficou com a grande responsabilidade de criar a luz do espetáculo. Nadja Naiara assina o monólogo como diretora e Nina Rosa Sá como dramaturga.
Com referências à obra de Rubens, William Turner e de Robert Eggers, a peça contrasta elementos contemporâneos, como vídeo mapping e fontes alternativas de luz, com a arte de narrar imagens para construir uma história.
Lusco Fusco estreou na Caixa Cultural Curitiba em 01 de junho e segue para sua segunda temporada em novembro (08 a 12/11), com sessões gratuitas. Duas sessões possuem libras.

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Serviço
LUSCO FUSCO
Datas: 08 a 12 de novembro
Horários: De quarta a sábado, às 20 horas, e domingos às 19 horas
Local: Teatro Cleon Jacques (Rua Mateus Leme, 4700–São Lourenço)
Ingressos: Entrada Gratuita
Retirada de ingressos a partir de uma hora antes da apresentação
Classificação Indicativa: 14 anos

Ficha Técnica
Elenco: Wagner Correa
Direção: Nadja Naira
Texto: Nina Rosa Sá
Iluminação: Beto Bruel
Cenário: Paulo Vinicius
Figurino: Amabilis de Jesus
Sonoplastia e Desenho de som: Ary Giordani
Vídeo Mapping: Manolo Fraga
Preparação Corporal: Peter Abudi
Cenotécnico: Nietzche
Designer Gráfico: Adriana Alegria
Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais: Com Leite Comunicação Integrada
Fotos divulgação e registro: Lidia Ueta
Bolsistas/criadores: Alice Alegria, Davi Correa, Kaoana Maria e Milena Sugiyama
Captação de recursos: Carol Roehrig
Assistente de Produção: Danatha Siqueira
Diretor de Produção: Edran Mariano
Produção: Marianinho Produções
Realização Lumiô

Descobrindo a Luz no Escuro: Brio e Breu Encontram Coragem no Escuridão

Espetáculo infantil promete esquentar os corações dos pequenos no teatro Cleon Jacques no mês de outubro

A sol-te companhia tem a alegria de apresentar "Brio Breu", um emocionante espetáculo infantil que aborda temas como medos, inseguranças, diversidade, amizades e muito mais. A temática desta produção é a celebração das diferenças, confirmando que cada ser humano é único e irradia sua singularidade de forma brilhante. A equipe de atores é uma expressão vibrante dessa diversidade, composta por talentosos artistas de diferentes origens, raças e etnias, incluindo a participação da Pietra Silvestri, primeira jovem com Síndrome de Down com DRT oficial de atriz por escola regular. "Brio Breu" é um espetáculo com músicas cantadas ao vivo que transporta o público para a atmosfera efervescente do movimento disco dos anos 1980, com figurinos inspirados na época. Este espetáculo emocionante, que promove valores tão importantes, estará disponível gratuitamente, em apresentações no Teatro Cleon Jacques, a partir do dia 07 de outubro a 29 de outubro. É uma produção que conta com o incentivo da Fundação Cultural de Curitiba em parceria com a Prefeitura de Curitiba e o Memorial Paranista, destinada a encantar e inspirar todos os espectadores.

No mundo sombrio e misterioso da noite, o pequeno Brio teme o escuro profundamente. Para ele, a escuridão é um vasto oceano onde os medos nadam livremente, desde o medo do desconhecido até o medo da diferença. Até mesmo o medo de sua própria irmã, Breu, é algo que ele não consegue superar. Mas nesta jornada emocionante, Brio e Breu descobrem que o escuro, por mais escondido que apareça, pode ser iluminado pelo poder do amor e da compreensão.

Uma surpresa aguarda esses dois corajosos exploradores do escuro. O medo, ao invés de separá-los, revela muitos momentos de aproximação. Com a ajuda de seus novos amigos, Laser, Flash, Pisca Pisca e da Interruptora, Brio e Breu embarcaram em uma jornada incrível. Juntos, descobrem que a união pode dissipar muitos medos. Alguns podem ser espantados, outros podem ser transformados em brincadeiras. E no final, percebem que, mesmo nas sombras mais profundas, o amor é como uma estrela brilhante, sempre acesa no cantinho mais aconchegante do coração humano.

"Esta é uma história de coragem, compreensão e, acima de tudo, amor", conta Nathan Gualda, ator e proponente do projeto. "É uma narrativa que lembra a todos nós que, no final do dia, somos todos feitos da mesma matéria, todos enfrentamos nossos próprios medos, e todos podemos encontrar a luz dentro de nós para superar esses medos juntos”. Para a diretora Mariana Mello, a peça traz reflexões relevantes para crianças e também para os adultos. “Eu adoro essa frase do espetáculo: Minha pequena luz vou deixar brilhar. Resume bem a mensagem que queremos transmitir, somos todos diferentes, com luz própria e precisamos reconhecer isso”, conta.

"Brio e Breu” é uma leitura cativante para todas as idades, que nos lembra da importância de aceitar nossos medos, compreender os outros e encontrar a luz, não importa o quão escuro esteja oculta a noite.

SERVIÇOS

Datas:

7 e 8 de outubro (sábado e domingo)

Horário:

11h e 16h

Datas:

12, 13, 14 e 15 de outubro (quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo)

Horário:

11h e 16h

Datas:

20 (sexta-feira) de outubro

Horário:

10h e 15h

Datas:

21 e 22 (sábado e domingo) de outubro

Horário:

11h e 16h

Datas:

27 (sexta-feira) de outubro

Horário:

10h e 15h

Datas

28 e 29 (sábado e domingo) de outubro

Horário:

11h e 16h

Local: Teatro Cleon Jacques

Roberto Corrêa e o encontro das Violas Brasileiras

O violeiro Roberto Corrêa apresenta o repertório do seu novo disco, Concerto para Vaca e Boi, ao lado do gambista Gustavo Freccia, no Memorial Paranista

A apresentação faz parte da programação da 40ª Oficina de Música de Curitiba

Dia 02/02 (quinta-feira) às 19h30, no Teatro Cleon Jacques, o violeiro Roberto Corrêa, uma das maiores referências da viola no Brasil, apresenta o encontro das Violas Brasileiras, instrumentos regionais brasileiros, com a Viola da Gamba, que teve seu apogeu na Renascença e no Barroco. Vindas de tempos antigos, duas culturas musicais distintas dialogam em um trabalho autoral e contemporâneo.

Dentre as violas regionais utilizadas por Corrêa neste trabalho, está a Viola Caiçara, também conhecido como Viola de Fandango, ligada às tradições musicais do litoral paranaense.

Roberto Corrêa utiliza a bagagem de seus quarenta e cinco anos de carreira para conduzir as violas populares do Brasil para a música de concerto, em um repertório autoral lançando no seu mais recente disco, Concerto para Vaca e Boi, o 20º álbum do artista. O novo trabalho traz 12 composições do instrumentista, feitas especialmente para cada uma das seis violas brasileiras – Viola Repentista, Viola de Buriti, Viola Caiçara, Viola Machete Baiana, Viola de Cocho e Viola Caipira– em duo com a Viola da Gamba. Pela primeira vez, Roberto compôs para a Viola da Gamba, instrumento muito utilizado no segmento da música antiga, que sempre o atraiu.

“De certa forma a sonoridade da viola da gamba baixo lembra o mugido do boi e da vaca e me traz lembranças de um passado saudoso”, afirma Corrêa que tem a lida com o gado na história de sua família. Segundo o artista, não há registro deste encontro das violas brasileiras com a da gamba. “No Brasil também são instrumentos antigos, mas ficaram na oralidade, não têm a escrita de suas práticas passadas”.

“O período barroco, para mim, é o auge da música ocidental”, afirma ele, que tem entre seus compositores preferidos Bach e Vivaldi. Neste trabalho, o convidado especial foi o gambista Gustavo Freccia, que leciona na Escola de Música de Brasília. “Quando a gente junta os instrumentos, vira algo novo e é muito surpreendente”, conta Freccia. “Essa mistura da Viola da Gamba com instrumentos tradicionais brasileiros é muito rica e interessante. São timbres que se casam e formam uma combinação de sonoridades particular e inexplorada”, afirma. É um encontro no tempo de um instrumento da corte com instrumentos do povo.

O projeto resulta, também, na inclusão das violas tradicionais brasileiras no contexto da música de concerto, aproximando tradições musicais distintas: a música popular regional e a música de câmara. A ruptura destas fronteiras é explorada por Roberto Corrêa ao longo de seus 40 anos de carreira, especialmente em seu trabalho para a Viola Caipira e a Viola de Cocho. No Concerto para vaca e boi, ele expandiu esta abordagem para outras violas populares do Brasil.

Ao longo da apresentação os músicos falam sobre seus instrumentos, contextualizando-os.

Artesania nos instrumentos
Alguns instrumentos utilizados no projeto foram ajustados para atender as exigências das músicas compostas para o álbum, principalmente no que se refere a afinação, onde as cravelhas rústicas foram substituídas por cravelhas mais adequadas. Também foram feitas diversas experiências com cordas para se conseguir um equilíbrio na sonoridade, principalmente nos instrumentos de cordas de tripa e náilon – Viola de Cocho e Viola de Buriti. Até cordas de raquetes de badminton e Squash foram testadas e utilizadas.

Sobre Roberto Corrêa
Uma das maiores referências da viola caipira no Brasil, Roberto Corrêa se dedica ao estudo, à composição e ao ensino da viola há 40 anos. Chamado pelo crítico Tárik de Souza de “Guimarães Rosa encordoado”, o mineiro Roberto Corrêa é descendente de uma família de violeiros de Campina
Verde. É graduado em Física e Música pela Universidade de Brasília. Tem doutorado em Musicologia pela Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo (ECA-USP) com a tese Viola caipira: das práticas populares a escritura da arte, defendida em 2014. É um pesquisador incessante do instrumento, tendo dedicado sua vida ao estudo e à prática da viola.

Lançou 20 discos de viola, já tocou em todo o Brasil e também em diversas partes do mundo, como Áustria, China e Portugal. É músico, intérprete e tem seu trabalho ligado às tradições interioranas, mas também associado à contemporaneidade e à erudição. Conta com três livros dedicados ao estudo da viola: Viola caipira, de 1983, um dos primeiros sobre o instrumento no Brasil, A arte de pontear viola, de 2000, com um método para ensino e aprendizagem da viola, e Viola caipira: das práticas populares à escritura da arte, de 2019, resultado da sua tese de doutorado.

Sobre Gustavo Freccia
É músico gambista e cantor, com doutorado em Performances Culturais (2021) e mestrado em Música - Canto (2015), ambos pela Universidade Federal de Goiás. É professor de Viola da Gamba e Música de Câmara na Escola de Música de Brasília (CEP-EMB SEEDF).

SERVIÇO:
40ª OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA QUINTA, 02/02
19H30 – Teatro Cleon Jacques / Memorial Paranista Concerto para Vaca e Boi
Roberto Corrêa: Viola Brasileiras Gustavo Freccia: Viola da Gamba Gratuito

“O Pequeno Príncipe” para surdos e ouvintes: novo espetáculo da Cia. Fluctissonante recria clássico com encenação em português e Libras simultâneamente

O espetáculo foca no público infanto-juvenil e tem ingressos gratuitos. A estreia acontece dia 23 de julho no Teatro Cleon Jacques, no Parque São Lourenço, com apresentações aos sábados e domingos, às 11h e às 16h até dia 14 de agosto

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O ator Lucas dos Santos em ensaio do espetáculo. Foto: Helena de Jorge Portela
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“O Pequeno Príncipe'', uma das obras literárias mais conhecidas de todos os tempos, acaba de ganhar uma nova e mais inclusiva versão para o teatro. Com texto em português e em Língua Brasileira de Sinais (Libras), a Cia. Fluctissonante lança o seu mais novo espetáculo voltado ao público infanto-juvenil. A peça estreia no sábado, 23 de julho, e segue temporada no palco do Teatro Cleon Jacques, no Parque São Lourenço, até o dia 14 de agosto, com sessões aos sábados e domingos, sempre às 11h e às 16h. A entrada é franca e os ingressos gratuitos são distribuídos uma hora antes da apresentação no próprio teatro.

O espetáculo, inspirado no livro homônimo do francês Antoine de Saint-Exupéry, se apresenta como uma experiência sensorial para crianças de todas as idades. Em cena, as atrizes Catharine Moreira, Helena de Jorge Portela e o ator Lucas dos Santos levam ao público a história do principezinho que encontra um aviador em meio ao deserto, e então narra as peripécias que viveu pelos planetas que passou. Desta vez, no entanto, a trama foi recriada e é encenada em português e Libras simultaneamente, a fim de unir os públicos surdo e ouvinte na plateia do espetáculo.

Esta é mais uma montagem da Cia. Fluctissonante produzida para crianças. O primeiro espetáculo infantil “Enquanto a Chuva Cai” realizou mais de 50 ações em cerca de 20 cidades brasileiras. De acordo com a atriz e fundadora do grupo, Helena de Jorge Portela, a obra carrega o resultado de todas as pesquisas realizadas pela companhia nos últimos anos. “Apresentamos uma pesquisa que começou com Enquanto a Chuva Cai. Nos interessa muito aproximar o público surdo do teatro, mas também entendemos a arte cênica como possibilidade de aproximar as crianças ouvintes da Libras”, complementa.

Para o dramaturgo e diretor da peça, Nautilio Portela, a participação no trabalho se torna duplamente especial, já que tem a oportunidade de comemorar os 50 anos de carreira dirigindo um clássico da literatura mundial. “Dirigir um clássico da literatura infanto-juvenil como O Pequeno Príncipe, em Português e Libras, com uma equipe de excelentes profissionais me propôs um desafio e uma grande responsabilidade, que eu só posso encarar como um presente por este meio século de teatro.”, diz ele.

O público de Curitiba e região pode aguardar uma obra potente, divertida e emocionante. Um verdadeiro programa para toda a família, e para as crianças de todas as idades. Os ingressos são distribuídos nos dias do espetáculo, sempre uma hora antes do início.

“PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA”

Sobre
A Cia. Fluctissonante é um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que dedicam-se à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e Português). Seus projetos unem os públicos surdo e ouvinte nas plateias. Ao longo de sua trajetória produziu espetáculos para adultos como ‘Giacomo Joyce’ (2017) e ‘\TODAS/’ (2018) e também para a infância, como ‘Enquanto a Chuva Cai’ (2016) e ‘Conto Com Libras’ (2018). Em 2021, estreou sua quinta montagem, ‘Elevador’, com direção da artista convidada Georgette Fadel. Em 2020, passou também a desenvolver projetos digitais como a websérie ‘Mulheres - Sinais de Suas Escritas’ e a versão online do espetáculo ‘Conto Com Libras’, além do show-cênico-musical ‘Origami - Músicas Para Ver e Ouvir’. Assim, a companhia consolidou-se precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena e realizou ações em relevantes eventos, como: Palco Giratório e Plataforma Cena (nacionais), Semana Modos de Acessar (SP), Projeto Narrativas do Silêncio (RN), Curitiba Mostra, Festival de Teatro de Curitiba - Oficial, Mostra Novos Repertórios, Mostra Claudete Pereira Jorge e Prêmio Arte Paraná (PR).

SERVIÇO
O Pequeno Príncipe
De 23 de julho a 14 de agosto
Sábados e domingos, 11h e 16h
Teatro Cleon Jacques - R. Mateus Leme, 4700 (anexo ao Parque São Lourenço)
Entrada gratuita. A distribuição dos ingressos acontece por ordem de chegada 1 hora antes do início do espetáculo.
Duração: 60min
Classificação: Livre

Mais informações no Instagram da Companhia: https://www.instagram.com/fluctissonante/

FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Nautilio Portela
Direção de Movimento: Katia Drumond
Elenco: Catharine Moreira, Helena de Jorge Portela e Lucas dos Santos
Vozes em Off: Clarice Rocha, Diego Marchioro, Juscelino Antunes, Katia Horn, Marcel Malê Szymanski e Simone Magalhães
Tradução para Libras: Taepé Libras e Cultura
Supervisão de Libras: Catharine Moreira, Talita Grunhagen e Peterson Simões
Trilha Sonora Original e Operação de Som: Chico Paes
Cenografia: Katia Horn
Figurinos: Ricardo Garanhani
Iluminação: Lucas Amado
Direção de Produção: Igor Augustho
Produção Executiva: Diego Marchioro
Assistentes de Produção: Juliana Caimi e Rebeca Forbeck
Costureira: Rose Matias
Cenotécnico: Fabiano Hoffmann
Operação de Luz: Eduardo Neto
Técnico de Luz: Julio Machado
Design Gráfico: Pablito Kucarz
Assessoria de Imprensa e Marketing Digital: Platea Comunicação e Arte
Registro Fotográfico: Elenize Dezgeniski
Registro Audiovisual: Chico Paes
Revisão Texto Programa: Noemi Grunhagen
Realização e Criação: Cia Fluctissonante
Realização e Produção: Pomeiro Gestão Cultural

“PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA”