Natureza em casa: Espécies ideais para cultivar durante o verão

Especialista dá dicas para quem deseja deixar o lar mais bonito e energizado para começar o novo ano na companhia das plantinhas

CURITIBA, 09/01/2023 – Verão é sinônimo de dias quentes, alegria, energia e muito sol. E para aqueles que adoram cultivar plantas em casa, nada melhor do que escolher as espécies ideais para tornar os ambientes mais ainda mais agradáveis e deixar o interior ou o quintal de uma residência muito mais atraente e acolhedor. Porém com as temperaturas mais altas é preciso redobrar o cuidado e estar atento a resistência das plantas.

Para quem planeja dar um toque especial no ambiente familiar durante o verão, o ideal é optar por flores que necessitem de muita luz e pouca água. “Se o objetivo é tornar o ambiente mais leve, relaxante e bonito, a lavanda é uma boa pedida. É uma planta que se desenvolve melhor em solos arenosos, requer muita luz e água, pelo menos uma vez por semana”, sugere Bruno José Esperança, diretor geral da curitibana Esalflores, maior floricultura do país. “Uma flor perfeita para o verão é o tagete. Além de necessitar de muito sol, pode suportar altas temperaturas sem precisar de água”, completa Esperança.

No entanto, ele lembra que existem exceções. A orquídea, uma flor que chama a atenção pela sua beleza, é ideal para dar um toque elegante ao lar, mas exige cuidados diferenciados. “A recomendação é colocá-la próxima de uma janela orientada para sul, distante das radiações de sol durante os dias de calor, pois pode prejudicar a planta”, orienta o diretor geral da Esalflores.

Por outro lado, se a ideia é colorir o ambiente, a açucena tem uma variedade de cores e podem chegar a ser tão diferentes entre si que três espécies distintas já garantem uma bela decoração. No entanto, o gerente geral da Esalflores alerta que a terra deve estar fresca e não deve receber sol diretamente. “Outras boas opções para o verão são o jacinto e a bromélia”, completa o especialista.

MUPA recebe neste sábado a escritora Noemi Jaffe para mesa-redonda sobre plantas e linguagem

Na escrita e na vida, já tem sido possível perceber os impasses que a crise do capitalismo tem provocado na nossa relação com a natureza. Em Írisz: as orquídeas, a escritora, professora e crítica literária paulistana Noemi Jaffe enreda a história de uma bióloga fugitiva da guerra que desaparece deixando diários nos quais é possível perceber sua arguta percepção da língua húngara, da crise do comunismo e de sua relação com as orquídeas. A escritora curitibana Julie Fank, em seu ainda inédito A história da cebola, escreve um protagonista sem memória que se utiliza dos verbetes enciclopédicos sobre plantas para se reconhecer e se reinscrever no mundo.

No próximo sábado (26), Noemi Jaffe vem a Curitiba para uma mesa-redonda gratuita e aberta a todos os públicos no Museu Paranaense (MUPA), com mediação de Julie Fank. Durante o evento, as escritoras devem debater questões que atravessam nossa vida hoje e dialogam com a literatura, a única pólvora possível para quem escreve. Diante da situação de um mundo com os fósforos acesos para o conflito, como isso perpassa nossa relação com as plantas e com a linguagem?

A ação integra a programação geral do Programa Público “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas” que segue ativa até o mês de maio deste ano no Museu Paranaense. O programa é formado por uma série de ações artísticas, educativas e culturais, nas quais o público é convidado a aproximar-se das múltiplas formas de vínculos entre seres humanos e seres vegetais. Uma das ideias gerais do projeto é reafirmar a importância da cultura imaterial, dos saberes ancestrais de pessoas enraizadas em seus territórios, bem como da potência do museu enquanto espaço de relações. Por meio de mesas-redondas, conversas, atividades práticas e ações artísticas, o projeto tem como objetivo promover o encontro entre os sujeitos que carregam consigo uma relação estreita com as plantas — das mais diferentes formas — e o público do MUPA.

Para conferir a agenda completa, acesse este link.

SOBRE NOEMI JAFFE — Escritora, professora de literatura e de escrita e crítica literária. Doutorou-se em Literatura Brasileira pela USP. Publicou "O que os cegos estão sonhando" (Ed. 34 — 2012), "A verdadeira história do alfabeto" (Companhia das Letras — 2012), vencedor do Prêmio Brasília de Literatura em 2014, "Irisz: as orquídeas" (Companhia das Letras — 2015), "Não está mais aqui quem falou" (Companhia das Letras — 2017) e "O que ela sussurra", entre outros. Desde 2016, mantém o Centro Cultural Literário Escrevedeira, em parceria com Luciana Gerbovic e João Bandeira.

SOBRE JULIE FANK — Graduada em Letras, mestra em Literatura Comparada pela Unioeste-PR, doutora em Escrita Criativa pela PUCRS. É escritora, artista visual e diretora da Esc. Escola de Escrita.

SERVIÇO - Mesa-redonda “Letras em Fotossíntese” com Noemi Jaffe
Mediação: Julie Fank
Sábado, 26 de março, às 15h

Para assistir à mesa-redonda não é necessário inscrever-se previamente. A liberação dos lugares será realizada a partir de 14h30, por ordem de chegada, até completar a capacidade do local.

O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289, Alto São Francisco – Curitiba.

Contatos da assessoria
Tel: +55 41 99695-2884
Email: fmaldonado@secc.pr.gov.br (Fernanda Maldonado)

Plantas ornamentais precisam de cuidados especiais durante o inverno

Especialista dá dicas para que as espécies cultivadas em casa resistam as temperaturas mais baixas

CURITIBA, 23/06/2021 – Durante o período de quarentena em virtude da pandemia da COVID-19, muitas pessoas passaram a adotar novos hábitos para que o tempo em casa não se torne maçante, excessivamente ocioso ou um fator de estresse e ansiedade. E uma prática que ganhou muitos adeptos foi incluir o cultivo de plantas ornamentais na rotina. Com a chegada do inverno, quem decidiu adicionar a convivência com flores e plantas em casa, mas não tem muita habilidade, precisa estar atento as necessidades de cada espécie para adaptação a estação mais fria do ano.

Para compor ou manter as espécies vivas e saudáveis mesmo com as temperaturas mais baixas, é fundamental, além de escolher plantas que se adaptam bem a espaços internos, prestar atenção a cuidados especiais com a terra. “Existem sim algumas espécies que são mais adaptáveis as temperaturas mais frias, porém independentemente do clima, é importante corrigir o solo duas vezes por ano, especialmente antes da chegada do inverno, realizando adubação para que as plantas estejam fortalecidas”, explica Elizeu de Almeida, florista da Esalflores, maior rede de floriculturas do país.

Plantas que não demandam muita luz e nem uma frequência grande de regas são ótimas opções para o inverno. “Há diversos gêneros de flores e plantas que se ajustam bem a menor incidência de luz e clima mais gelado”, comenta Elizeu de Almeida. “Mas o mais importante mesmo durante o inverno é sempre checar a umidade da terra e estabelecer a quantidade de regas a partir daí”, acrescenta. Uma boa sugestão é a planta conhecida como Pacová. “Ideal para casas e apartamentos, ela precisa de claridade mas sem luz direta e pode ser regada apenas umas duas vezes por semana no inverno”, indica o florista. O Lírio da Paz também é uma opção a ser considerada. “Se adapta bem a sombra e não exige mais do que regas esporádicas de acordo com a umidade da terra”, detalha o especialista. Outra sugestão são as marantas. “Perfeitas para serem cultivadas em locais com sombra, elas podem ser submetidas a luz do sol apenas no período da manhã com regas de pouca água, dia sim e dia não”, complementa.

As orquídeas também ficam muito bem em ambientes internos com claridade. “No inverno, as orquídeas devem ser molhadas a cada 15 dias, encharcando e deixando escorrer. Importante lembrar de não expô-las diretamente ao sol quando não houver flores e adubar com substrato específico uma vez ao mês”, detalha o florista. Há ainda a Tulipa, opção conhecida da estação. “Além de se adaptar bem ao interior das casas, elas podem ser cultivadas acrescentando uma ou duas pedrinhas de gelo na terra todos os dias”, esclarece. O profissional ainda lembra que é sempre importante estar atento ao aspecto da planta e observar a reação dela às condições do ambiente. “Aos poucos é possível perceber qual a frequência ideal de regas e o local perfeito para a planta dentro da residência, fazendo com que a manutenção da planta se torne ainda mais fácil, mesmo com a variação climática”, completa Elizeu de Almeida.

Plantas pet friendly: conheça as espécies não fazem mal aos animais

Especialista dá dicas de plantas ideais pra manter a casa linda e segura para os animais
Uma tendência que tem crescido cada vez mais entre os moradores dos grandes centros urbanos é o de cultivar plantas e flores nos ambientes internos. As chamadas urban jungles ganharam muitos adeptos nos últimos anos, principalmente durante o período de isolamento social, trazendo uma valorização estética e aconchego para o lar. Mas aqueles que gostam de conviver com a natureza em casa e também são tutores de pets sabem que muitas vezes os bichinhos são curiosos e adoram farejar, explorar e comer as plantinhas. E como escolher as espécies certas para não prejudicar cães, gatos e outros animais domésticos?

Ivonete Canoba, consultora da Esalflores (www.esalfores.com.br), maior rede de floriculturas do país, preparou uma lista com plantas que não causam problemas se ingeridas ou inaladas por animais. Além disso, as espécies indicadas se adaptam bem a ambientes internos, garantindo harmonia ao lar sem colocar em risco a saúde dos animais.

Samambaia americana: a tradicional planta se encaixa bem como planta pendente dando um aspecto exótico à casa sem fazer mal aos animais. “Ela funciona bem em cuias e vasinhos pendurados e adora luz indireta, ou filtrada, nas horas mais amenas do dia. Não suporta muito frio, por isso é perfeita para interiores”, comenta Ivonete.

Peperômias: as plantas dessa espécie, entre elas a Peperômia Melancia, Caperata, Scandens e Raindrop, são perfeitas para quem busca um toque mais tropical no ambiente e não são tóxicas para os bichinhos. As folhas redondas, com tonalidades vivas, criam um elegante contraste em qualquer ambiente. “Uma das mais valorizadas no momento é a Peperômia Raindrop, nativa das beiras dos rios da Ásia. Ela consegue ficar saudável dentro de residências e surpreende pela beleza”, explica a especialista.

Maranta Zebrina: uma das queridinhas dos adeptos de plantas em casa, é uma espécie de fácil cultivo, aguentando temperaturas de até 16 ºC e bem adaptável a qualquer ambiente. Ela prefere um local bem iluminado, mas não tolera o sol direto. O solo deve ser mantido úmido durante o verão, sem nunca deixar completamente seco. “A nutrição pode ser dada a cada duas semanas durante a estação de crescimento da primavera ao outono, sem nenhum suplemento durante o inverno. Para dar às folhas uma umidade agradável, pode ser regada com água morna sempre que possível”, detalha XXX. “As Marantas Makoyama, Rufibarba e Burle Marxs também são seguras para ambientes com pets”, complementa.

Calathea Trialstar: garantia de beleza e personalidade, essa planta tem folhas com cores bem características que se destacam no ambiente e não fazem mal para os pets. Devem ser mantidas à meia sombra e preferem luz média, a luz solar intensa torna as folhas murchas e as margens secas e castanhas. “Podem ser regadas todos os dias, mas moderadamente. Durante o período de crescimento ativo a rega deve ser abundantemente para manter a terra completamente úmida. Durante o período de repouso invernal deve-se regar escassamente, deixando que a metade superior da mistura seque entre duas regas”, completa.

Espécies que devem ser mantidas fora do alcance dos pets: Costela de Adão, Lírio da Paz, Jibóias, Comigo-ninguém-pode, Espada de São Jorge, Copo de Leite e Kalanchoe.

Plantas auxiliam no controle da ansiedade e mercado ganha força durante a pandemia

Em tempos de isolamento social e ao permanecer mais em casa, muitas pessoas passaram a valorizar ainda mais o contato com a natureza, a iluminação natural e o bem-estar proporcionado pelas plantas. Criar um "cantinho verde" em casa nunca foi tão desejado.

Isso porque estar em contato com as plantas ajuda no controle da ansiedade, os aromas emitidos pelas flores nos auxiliam a ter um sono mais tranquilo e a reduzir o estresse e o cansaço mental, de acordo com um estudo divulgado na revista Preventive Medicine Reports.

Cultivar plantas virou um hobby para muitas pessoas - em ambientes de trabalho ou no home-office - a vegetação contribui para a redução do nível de estresse e para o aumento do nível de concentração. Sem contar, que torna os espaços sempre mais aconchegantes.

Filipe Bender, supervisor do curso de Garden Design do Centro Europeu, explica que os jardins podem ser feitos em todos os espaços, sejam nas sacadas, em áreas externas ou internas. "Não precisa necessariamente acontecer em casas gigantes, com jardins gigantes. O garden está em interiores também, com paredes verdes, jardins verticais e pequenas hortas", afirma.

A profissão de Garden Designer está tão em alta quanto a atividade, tendo em vista que o profissional atua na elaboração de projetos aliando a estética com o meio ambiente, com o objetivo de tornar os ambientes mais agradáveis. "Com a pandemia aumentou a preocupação em relação à biofilia [harmonização das plantas com os espaços]. Hoje é muito estranho quando vamos a um café ou a um restaurante e não tem uma planta, por exemplo", ressaltou Bender.
Ele reforça ainda que a presença de vegetação natural, por mínima que seja, provoca um grande bem-estar emocional, além de melhorar a qualidade do ar e trazer mais energia.

A maior parte dos profissionais que atuam nesta área realiza o projeto de jardim levando em consideração questões como a escolha da espécie, necessidade de irrigação, privacidade e o risco de espinhos em plantas que serão colocadas em residências em que existem crianças, por exemplo.

Crescimento - Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR), os produtores de plantas e flores chegaram a registrar aumento de 20% durante esse período e o setor espera um crescimento de 5% para 2021, impulsionado pelas vendas voltadas para a ornamentação das casas.

Atualmente o Brasil conta com 8,2 mil produtores de flores, cerca de 15 mil hectares de área cultivada e três mil variedades de flores produzidas no país, que figura entre os 15 maiores produtores do mundo, ainda de acordo com o Ibraflor.

Além disso, um belo jardim traz valorização a um imóvel. "Quando fazemos um belo jardim em uma casa o valor cresce muito. hoje as pessoas querem muito esse garden. Quando um casal se muda para uma casa a primeira preocupação é o jardim, não é só por questão estética, mas também por questão emocional".

Curso de Garden Design - O Centro Europeu oferece o curso de Garden Design, com três meses de duração, e que - após as aulas - permite a entrada imediata do aluno no mercado de trabalho. "Ensinamos questões teóricas e práticas, no final do curso o aluno desenvolve um projeto real que pode ser para uma casa, um restaurante ou uma escola primária", explica o supervisor.

Entre os temas abordados estão questões básicas de jardinagem, tipologia das plantas, software de projetos e questões financeiras em relação ao mercado de trabalho. "Hoje há um espaço muito bom para esse mercado porque ainda não tem tanta concorrência e o público está valorizando muito", ressalta.

Para inscrever-se no curso, que começa no dia 24 de março, com aulas presenciais duas vezes por semana, acesse: www.centroeuropeu.com.br

Link do estudo citado: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2211335516301401

Urban Jungle: as plantas ornamentais ideais para adotar na decoração de interiores

Especialista dá dicas de como aderir a tendência da “Floresta Urbana”, cada vez mais popular nas grandes cidades

CURITIBA, 22/01/2020 – A necessidade de trazer um pouco mais de natureza para o lar e aliviar a atmosfera acinzentada e fria dos grandes centros urbanos, originou e popularizou uma tendência que incorpora plantas aos ambientes internos: a urban jungle. A prática, que ganhou muitos adeptos nos últimos anos, principalmente em 2020, vai muito além do âmbito estético e decorativo.

Intensificada pela instauração do distanciamento social e o fato das pessoas passarem mais tempo no interior de suas casas, a tendência de compor o ambiente residencial destacando as plantas é uma opção descomplicada e acessível para quem quer agregar personalidade e aconchego a qualquer espaço. E como escolher as espécies certas para conceber uma urban jungle?

Elizeu de Almeida, florista da Esalflores, maior rede de floriculturas do país, preparou uma lista com plantas que se adaptam bem a ambientes internos e possuem folhagens com formas marcantes ideais para agregar um aspecto harmônico, leve e intimista ao interior de casas e apartamentos.

Samambaias e Jiboias: se encaixam bem como plantas pendentes dando um aspecto exótico à casa. As duas funcionam bem em cuias e vasinhos pendurados, mas a jibóia, por ser uma trepadeira, também pode crescer e se enrolar em outras estruturas, decorando-as com suas folhas verde-amarelas. Ambas adoram luz indireta, ou filtrada, nas horas mais amenas do dia. Também não suportam muito frio, por isso são perfeitas para interiores.

Ficus Lyrata: em alta nas tendências de decoração e paisagismo, suas folhas grandes e aspecto rústico que chamam a atenção pelo formato escultural. Apesar de serem acostumadas ao sol forte, as ficus podem ser facilmente adaptadas a interiores e meia sombra. Há, inclusive, uma variedade própria chamada Ficus Lyrata Bambino, com folhas menores, mais acostumada a ambientes de luz reduzida.

Begônias: ideais para os amantes de folhagens peculiares, as begônias podem ser encontradas em diversos tipos, com uma variedade de ramificações e tons. A mais famosa do momento é a Begonia Maculata, com pontinhos brancos que parecem pintados à mão. Outra que também tem conquistados os adeptos da Urban Jungle é a Begônia Dragonwing, ou “Asa de Dragão”, com folhas compridas e pontudas, que contrastam bem com seus cachos de flores avermelhadas.

Peperômias: perfeitas para quem busca um toque mais tropical. As folhas redondas e tonalidades vivas criam um elegante contraste em qualquer ambiente.Uma das mais valorizadas no momento é a Peperômia Raindrop, nativa das beiras dos rios da Ásia, que se mantem saudável dentro de residências e surpreende pela beleza.

Costela de Adão: queridinha dos “pais e mães” de plantas, possui uma folhagem grande e curiosamente recortada que preenche o espaço com imponência e graciosidade. Há quem prefira, também, a sua versão mini, cujas folhas não crescem tanto, mas mantém as características com furinhos e detalhes interessantes.

Cactos e Suculentas: garantia de beleza e personalidade para qualquer ambiente da casa, essas plantas esculturais, precisam de bastante sol, então devem ser deixadas sempre perto de janelas, onde recebam muita luz por longos períodos. No entanto, seu ponto forte é que quase não precisam ser regadas, pois possuem reservas excelentes de água, criadas para suportar semanas (ou até meses) de estiagem.

Mercado de plantas registra aumento de vendas durante pandemia e prevê crescimento para 2021

Hábito tradicional na Europa, cultivo de flores foi adotado por brasileiros como hobby para enfrentar longo período em casa

Florir a casa e cuidar das plantas foi um hábito que muitos brasileiros adotaram em 2020 como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade gerados pela pandemia. Mesmo as plantas verdes, aquelas que não possuem flores, também ganharam espaço nos lares. De acordo com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), alguns produtores chegaram a registrar aumento de até 20% nos negócios desse setor.

Enquanto no Brasil esse hábito está chegando agora, na Europa, a prática é comum e já faz parte do dia a dia das pessoas desde muito antes da chegada da Covid-19. Para Olga Jaqueline Los Kassies, descendente de holandeses e produtora de flores na região dos Campos Gerais, no Paraná, há 25 anos, esse costume é rotineiro e faz parte da cultura e criação dos europeus. “As flores fazem parte da cultura holandesa, diria até que o cultivo delas em grande escala ou até mesmo em casa, é uma paixão. Após o período do inverno, as pessoas querem florir seus jardins com cores trazendo vida e alegria”, conta.

Mercado

A chegada da pandemia afetou diretamente o setor de flores. Para Olga, que cultiva gypsophila, o conhecido mosquitinho, e também boca de leão, a saída foi investir na criatividade. “A gypsophila ainda consigo fornecer para floriculturas que colocam em buquês, mas a boca de leão é mais complicada porque é usada basicamente em casamentos e formaturas, que estão suspensos. Para manter as vendas, eu decidi arriscar e colocar o produto com preço de atacado direto para o consumidor em formato de autoatendimento em alguns estabelecimentos da região, como posto de gasolina e supermercado”, conta.

Porém, segundo o Ibraflor, com a mudança no perfil de vendas, agora voltadas para a ornamentação das casas, e os novos formatos de compra, como o delivery, o setor deve ser impulsionado para um crescimento de 5% em 2021. Atualmente, a área conta com 8,2 mil produtores, aproximadamente 15 mil hectares de área cultivada e mais de três mil variedades produzidas no Brasil.

Dia Nacional da Tulipa

Para os holandeses, o mês de janeiro é época de comemorar o Dia Nacional da Tulipa, celebrado no terceiro sábado do mês, quando começa a colheita. Para a coordenadora do Global Integration da Associação Cultural Brasil Holanda, Marina van der Vinne, a data colore a cultura do país. “Quando pensamos nos Países Baixos, é natural imaginarmos as cores vivas dos campos de tulipas, o país é marcado por essa imagem e, neste período em que estamos em casa, trazer essa alegria para dentro dos lares é ainda mais importante”, explica.

Para a arquiteta Rozilani Karas Basso, que visitou os campos de tulipas holandeses, a experiência foi marcante. “A cultura holandesa e todo o seu cuidado com a cidade já são impressionantes, mas a cor e beleza das flores é ainda mais impactante para nós, que não temos esse hábito no Brasil”, ressalta.

Na Holanda, o melhor período para visitar e conhecer os campos floridos é na primavera, estação que se estende até o fim de junho.

Sobre a ACBH

A Associação Cultural Brasil-Holanda (ACBH) é uma organização formada por holandeses e descendentes de holandeses no Brasil, oriundos de diversas colônias. Visa preservar o patrimônio histórico artístico e cultural holandês e brasileiro para a posteridade. Também quer incentivar, desenvolver e divulgar as várias formas de expressão cultural. Mais informações: https://www.acbh.com.br/.

Conheça 4 plantas da sorte para a virada de ano

Especialista faz seleção de plantas para quem quer começar 2021 com pé direito, garantindo uma casa cheia de boas energias

Os supersticiosos de plantão já procuraram saber qual cor vai reger 2021 e quais são as ideias para passar o réveillon. Mas e se, ao invés de apostar apenas nisso, uma outra ideia pudesse trazer para dentro de casa sorte durante o ano todo? Pois bem, para quem acredita, algumas espécies de plantas podem ter “poderes mágicos” para manter os ambientes e moradores com as energias lá em cima.

Gabriela Heringer, uma das sócias do Studio Lily (www.studiolily.com.br), ateliê de cerâmicas e curadoria de plantas ornamentais, fez uma seleção de plantas para ter em casa e “espantar a urucubaca” na virada do ano, além de garantir um ambiente aconchegante e cheio de boas energias. Confira:

Zamioculca: o brilho das folhagens embeleza os ambientes, e as folhas verdes expressam resistência, vida e esperança. Ela também é conhecida por atrair sorte e proteção para o local em que está, além de trazer fortuna, prosperidade, ganhos financeiros, sorte e proteção.

Pilea: a planta chinesa do dinheiro ficou conhecida no mundo ocidental por se propagar rápido, facilitando a doação para parentes e amigos. Por esse motivo, também é chamada de planta da amizade. Quando fica adulta, começa a ter brotos laterais, a partir da base. Eles podem ser destacados e plantados separadamente, gerando novos exemplares que podem ser compartilhados com entes queridos.

Filodendro branco: essa espécie é controversa. Há quem diga que não é bom tê-la em casa e outros que ela é ótima para filtrar energias. Em alguns lugares do Brasil ela é considerada uma planta encantada, excelente para proteção dos moradores contra energias e pessoas negativas.

Espada-de-são-jorge: famosa e popular por todo o país, essa planta tem a mística de que espanta quebranto e mau-olhado. Por isso, é sempre bom ter em um vaso, perto da porta ou mesmo dentro de casa.

Vasos com plantas interno ou externo & Prontos para a venda

interno ou externo & Prontos para a venda Dracena adulta R$380,00 reflexa/pleomele variegara. Planta pata de elefante em vaso bacia design anos 60. Nolina, uso decoração interno  ou jardim externo. 

Fácil cuidado, pouca agua por R$340,00.

Planta pata de elefante média 1 asteroide R$180,00, duas astes R$200,00 ou 3 astes R$220,00

Prontos para a venda.

Festival de Suculentas terá mais de 7 mil plantas com preços a partir de R$ 3,90

Promovido pela curitibana Esalflores, maior rede de floriculturas do Brasil, o evento contará com promoções especiais e dicas de cultivo

CURITIBA, 17/01/2020 – Após o sucesso das primeiras edições, que receberam mais de 3 mil visitantes nos anos de 2018 e 2019, a Esalflores, maior floricultura e garden center do país, vai promover o 3º Festival de Suculentas de Curitiba. Desta vez, o evento será realizado em dois sábados: no dia 25 de janeiro, na unidade Esalflores no bairro Rebouças, e no dia 01 de fevereiro, na unidade Esalflores no bairro Uberaba. O evento contará com mais de 7 mil vasinhos de suculentas, dos mais variados estilos, que estarão disponíveis com preços bem especiais.

Práticas, versáteis e bonitas, as suculentas são uma ótima opção para dar um toque especial a decoração além de serem ideais para quem gosta de plantas mas não tem muito espaço ou tempo disponível. Durante o Festival de Suculentas, os apaixonados pela planta terão a oportunidade de adquiri-las com preços a partir de R$ 3,90. Quem visitar as lojas da Esalflores ainda terá a oportunidade de receber dicas de cultivo. Para completar, os interessados em adquirir terrários poderão montá-los na hora com o auxílio de um profissional da floricultura.

“As suculentas estão ganhando cada vez mais espaço na casa dos brasileiros, e depois do sucesso dos primeiros festivais, nós não podíamos deixar de promover mais uma ação especial dedicada a elas. Além das diversas opções que serão comercializadas, daremos todo o apoio ao público que quiser aprender como cuidar adequadamente deste tipo de planta, e manter suas suculentas e terrários sempre bonitos e saudáveis”, explica Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores.

A terceira edição do Festival de Suculentas de Curitiba será realizada na unidade da Esalflores no bairro Rebouças (Rua 24 de Maio, 1839), no dia 25 de janeiro, das 08h às 19h; e na unidade do bairro Uberaba (Av. Senador Salgado Filho, 5532), no dia 01 de fevereiro, das 08h às 19h. Mais informações no site www.esalflores.com.br, na página da empresa no Facebook (www.facebook.com/Esalflores) e pelo telefone (41) 3091-0403.