Descubra a beleza e a fragilidade da Amazônia em uma exposição surpreendente de arte em vidro

A obra principal da mostra será uma instalação com centenas de peças, acompanhada de outras 10 esculturas
Por Emanuelle Spack

Você já se imaginou mergulhando em um mundo de imaginação e criatividade sem fim feitas com o vidro? Esse é o universo que a designer Désirée Sessegolo vai expor no Museu Municipal de Curitiba - MuMA (Portão Cultural), entre os dias 09 de março e 28 de maio, na Exposição Amazônia. A instalação principal terá centenas de folhas em diversos formatos e cores e será exibida sobre carvão como forma de chamar a atenção para as queimadas na Floresta Amazônica.

Uma Obra Fragmentada

Na abertura da mostra, uma das obras será fragmentada e passará a existir apenas em meio digital em uma galeria de NFTs – Non-Fungible Token, que em português significa token não fungível, no Marketplace OpenSea. “Os fragmentos da obra quebrada serão retrabalhados na criação de uma nova obra para a substituir a primeira”, conta a designer que explora a infinita capacidade de transformação do vidro em analogia ao meio ambiente.
Com obras inovadoras e impressionantes pelos detalhes que cada peça revela, esta será a oportunidade perfeita para o visitante se conectar com a arte e a inovação de forma intensa e profunda. De acordo com a curadora Edilene Guzzoni, essa mostra tem o intuito de proporcionar ao visitante uma imersão na dimensão ética da liberdade de criação artística e poética de Désirée Sessegolo que, “com sua técnica única na beleza do vidro, lamenta pelo desmatamento da floresta, pelas queimadas, pelas invasões das terras, pelos assassinatos dos que a defendem, entrando em defesa das culturas e terras”, esclarece a curadora.
Em 15 anos dedicados à arte em vidro, as folhas em vidro celular de Désirée foram exibidas em forma de esculturas, instalações, vitrais e painéis em diversas partes do mundo (Brasil, Itália, Bulgária, Reino Unido). Agora com uma mostra individual e com obras inéditas, Amazônia retorna para sua cidade natal como uma exposição única e diferenciada para surpreender e encantar a todos.

Acessibilidade

A mostra acontecerá em um espaço expositivo equipado para receber pessoas que possuem dificuldades de locomoção, terá etiquetas para a identificação das obras em braile e intérprete de libras. As pessoas com problemas de visão poderão ter contato com algumas obras e perceber suas formas e texturas através do tato.
Esta será a chance de se surpreender ao mergulhar nesse universo incrível que a arte em vidro oferece e experimentar a combinação única entre arte e tecnologia com o vidro celular. Em Amazônia, cada peça é moldada e transformada em uma obra de arte única refletindo a diversidade e a riqueza da floresta brasileira.

Sobre a artista:

      Désirée Sessegolo é designer e artista vidreira nascida em Curitiba. Seu trabalho é reconhecido pelo Museu Alfredo Andersen, Casa João Turin, Museo del Vidrio de Bogotá, International Biennale of Glass na Bulgária e The Venice Glass Week na Itália, entre as mais de 50 mostras que participou em 15 anos dedicados à arte do vidro.
A denominação “Vidro Celular”, técnica exclusiva da designer e artista visual, se define pelo seu processo de fusão, onde as partículas de vidro passam para o estado líquido, formando uma espécie de "caramelo" que e se movimenta naturalmente em busca de equilíbrio físico, originando texturas e espaços vazados com formas orgânicas.

Serviço
Exposição Amazônia
Local: Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural
Endereço: Av. República Argentina, 3430, Portão - Curitiba, Paraná - CEP: 80610-270.
Entrada: Franca
Inauguração: Quinta-feira, dia 09 de março às 19h00.
Data: de 09 de março a 28 de maio de 2023.
Dias e Horários: de terça a domingo das 10h00 às 19h00.
O MuMa não abre as segundas-feiras.
Mais Informação sobre o MuMa:
http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/espacos-culturais/museu-municipal-de-arte-muma-r-portao-cultural/

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Texturas e perfurações em belas formas orgânicas ressaltam obra brasileira na Itália

A magia cálida do vidro com enorme capacidade de transformação atribui leveza à arte colocando em evidência pela quinta vez o trabalho da curitibana Désirée Sessegolo em Veneza.

Por Emanuelle Spack

Testando os limites da teoria com seu estilo próprio para converter o fluido incandescente e reproduzir algo diferente e inovador em uma peça rígida, a designer e artista vidreira Désirée Sessegolo destaca texturas e perfurações que agregam um efeito orgânico e inusitado à sua obra Amazônia, que foi selecionada para o The Venice Glass Week 2022, um festival internacional dedicado à arte em vidro, que será realizado entre os dias 17 e 25 de setembro, no Instituto Vêneto de Ciências, Letras e Artes – Palazzo Loredan, em Veneza, na Itália.

É a quinta vez consecutiva que a artista vidreira curitibana vai representar o Brasil no festival. Désirée tem uma forte ligação com a natureza e sempre agrega o tema em suas obras. “Esse importante momento de reconhecimento à arte vidreira brasileira é oportuno para chamar a atenção para algo relevante, como questão ambiental”, explica a artista que tem a habilidade de transformar o vidro em poesia.

No dia 05 de setembro é comemorado o Dia da Amazônia, uma data para lembrar da importância de um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade, além de ser a maior reserva natural do planeta. “O The Venice Glass Week sempre acontece em setembro, então, neste ano, eu incorporei um elemento a outro, levando a arte como forma de reflexão para a situação da degradação do meio ambiente, em especial a da Amazônia, que afeta o ecossistema do bioma causando impactos em todo o mundo.” ressalta Désirée.

Sobre a Amazônia

A confluência entre artes visuais e natureza mostra-se como uma das vertentes poéticas da obra que propõe a reflexão sobre a importância da floresta para o planeta e, em última análise, a um pensamento crítico sobre a relação do homem com a natureza nos dias de hoje.
Composta por 3 esculturas em vidro feitas manualmente por meio de uma técnica exclusiva de vitrofusão, as peças são repletas de texturas e perfurações que agregam um efeito orgânico e inusitado à obra. Para a artista, o vidro é um material perfeito para expressar conceitos relativos à “transformação”, pois ele próprio é um material natural, que assim como a natureza, permite infinitas transformações.
Sobre a artista
Désirée Sessegolo é designer e artista vidreira. Seu trabalho é reconhecido pelo Museu Alfredo Andersen, Casa João Turin, Museo del Vidrio de Bogotá, International Biennale of Glass na Bulgária, Bienal de Arte em Vidro da Costa Rica e The Venice Glass Week na Itália, entre mais de 50 mostras, salões e prêmios que participou em 15 anos dedicados à arte do vidro.
A denominação “Vidro Celular”, técnica exclusiva da designer e artista visual, se define pelo seu processo de fusão, onde as partículas de vidro se movimentam buscando um equilíbrio físico, originando texturas orgânicas compostas por espaços vazados que remetem a texturas celulares.
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Portfólio da artista

Histórico de participações na The Venice Glass Week

2018 – Instalação Amazônia

2019 – Morpho

2020 – Oggetti (participação cancelada devido à pandemia)

2021 – Instalação Vuoti

2022 – Amazônia

Serviço

The Venice Glass Week 2022 /The Italian Glass Weeks

Data: 17 a 25 de setembro de 2022

Local: Instituto Vêneto de Ciências, Letras e Artes – Palazzo Loredan – Veneza.

Entrada: Gratuita

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Exposição no Museu Casa Alfredo Andersen celebra a memória de Maria Bueno

A mostra "Maria Bueno e Tantas Outras" propõe um diálogo entre o retrato que o próprio Andersen fez de Maria Bueno com apropriações de seis artistas curitibanos
Alta | Web
Exposição está no Museu Casa Alfredo Andersen (Divulgação)
Exposição está no Museu Casa Alfredo Andersen
(Divulgação)
Alta | Web
Cinco artistas curitibanos participam da mostra (Divulgação)
Cinco artistas curitibanos participam da mostra
(Divulgação)
Figura ícone do imaginário curitibano, Maria Bueno ganha uma exposição celebrando sua memória no Museu Casa Alfredo Andersen. A mostra "Maria Bueno e Tantas Outras" propõe um diálogo entre o retrato que o próprio Andersen fez de Maria Bueno com apropriações de seis artistas curitibanos. A exibição abre no MCAA no sábado, 28, às 11 da manhã.

Os artistas convidados para produzir obras que remetam à Maria Bueno foram André Malinski (in memorian), Claudia Lara, Giovana Casagrande, Leila Alberti, Rafael Codognoto e Emerson Persona, que também assina a curadoria da exibição. "Essa reunião discute como os artistas reagem à Maria Bueno. Não é uma exposição que vai tratar de uma Maria Bueno em particular", reflete Persona

As "outras tantas" do título da exposição se referem às outras Marias que foram retratadas por Alfredo Andersen ao longo de sua prolífica carreira. Além de Maria Bueno, o visitante poderá ver os quadros Maria Josepha de França Pimpão, Maria Amélia D'Assumpção, Maria Dias de Paiva e Maria Café.

"É muito significativo para o Museu Alfredo Andersen falar e representar aspectos da vida de Maria Bueno, uma paranaense que é tão íntima de todos os Curitibanos", diz Luiz Gustavo Vidal, diretor do MCAA. "A exposição apresenta várias interpretações de grandes artistas locais sobre o personagem, o ícone. Se procura fortificar o ícone", completa.

Maria Bueno

Assassinada brutalmente por seu companheiro, um enciumado soldado raso, no final do Século XIX, a ideia de Maria Bueno foi aos poucos sendo reapropriada pela cultura. Desde o assassinato de reputação, com acusações de prostituição, até a "beatificação popular", com ritos de devoção em sua honra que acontecem em seu túmulo no dia de finados. Como pouco se sabia sobre ela, qualquer narrativa era provável.

"Essa exposição abre uma série de atividades sobre ela e o interessante na sua vida é justamente que nós não sabemos nada dela. A única certeza que temos é a lenda Maria Bueno foi vítima de homicídio, sendo a primeira vítima de feminicídio retratada nos jornais da época. O motivo, a história que cerca sua vida e a relação com o soldado que a matou são totalmente incertas", afirma Vidal.

O diretor do MCAA emenda: "Até mesmo a forma como ela é retratada, postumamente pelo Alfredo Andersen, são representações diferentes das descrições de como seria Maria Bueno de fato. Uma mulher negra, essa é a questão."

Serviço

Exposição Maria Bueno e Tantas Outras

Museu Casa Alfredo Andersen - Rua Mateus Leme 336 - Centro - Curitiba - PR

Exposição Silêncios revela em traços e cores as incertezas que o período de confinamento trouxe às pessoas

Os últimos dois anos foram diferentes e inconstantes, pois a pandemia trouxe muitas mudanças e circunstâncias incertas para todos nós. Há pessoas que continuaram na ativa incansavelmente e há aquelas que se beneficiaram desse período para estudar, refletir, mudar algo em si, exercer outras atividades que até então não exerciam, e assim por diante. A exposição coletiva Silêncios revela um pouco disso, ela propõem uma reflexão sobre o período de confinamento. Essa produção foi desenvolvida nesses últimos dois anos, momento em que os artistas buscaram na arte o refúgio para passar esse período tão difícil. Ela constituiu-se no lar e traz para o visitante a perspectiva de um olhar contemplativo sobre objetos afetivos ao redor da casa. Está aberta para visitação no Espaço de Arte Francis Bacon até o dia 27 de maio.
Mais de 20 pinturas sobre tela, 10 colagens e uma instalação com mais de 50 desenhos e aquarelas de tamanhos variados compõem o ambiente que tem a curadoria do professor de pintura e desenho do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba, Luiz Lavalle. Ele explica que para idealizar essa mostra foram estudados vários artistas contemporâneos que exploram a temática da casa, entre eles o artista curitibano João Paulo de Carvalho, que foi usado como referência nos trabalhos. “A exposição corresponde à produção dos artistas do ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen, sob minha orientação no período pandêmico. As produções correspondem a pinturas de médio e pequeno formato, em suma monocromáticas, desenvolvidas a partir de cenas de interiores, em torno da casa e objetos afetivos, retratando a ausência, o silêncio e a transitoriedade do tempo.”
Essa exposição se enquadra no contexto da arte contemporânea porque explora suportes diferentes, além da pintura tradicional, como colagens, desenhos, poesias, anotações e uma instalação coletiva de grandes dimensões. E a mensagem que o grupo de artistas quer transmitir revela muito mais do que os olhos podem ver. “Essas obras refletem o universo pessoal de cada artista, suas incertezas, medos, crenças e também a esperança em dias melhores. A exposição é como um grande diário coletivo aberto e desmembrado, propondo uma visão otimista de mundo, onde o coletivo e a arte são fundamentais para o desenvolvimento humano”, finaliza Lavalle.

Artistas:
Adriana Joaquim
Andrea Gotti
Anna Petraglia
Claudete Farhat
Graciela Scandurra
Graziela Borche
Káthia Coelho
Miriam Saad
Nori Roseira
Regina J. Oleski
Rosângela Soares Pinto
Sissi Kleuser
Sônia M. Romaniuk

Sobre o curador:
Lavalle é graduado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela FAP. Tem pós-graduação em Artes Visuais pelo SENAC. É professor de pintura e desenho no Museu Alfredo Andersen. Como artista visual, pesquisa as linguagens da pintura, desenho e fotografia.

Serviço
Exposição Silêncios
Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)
Endereço: Rua Nicarágua, 2620 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba, Paraná.
Entrada: Franca
Data: até 27 de maio de 2022.
Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

Espaços culturais fechados e eventos artísticos suspensos

Medida da Superintendência da Cultura atende ao decreto estadual nº 4.230 que define estratégias de enfrentamento ao COVID-19

A Superintendência da Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, atendendo ao decreto estadual nº 4.230, informa que a partir de 17 de março de 2020 ficam temporariamente fechados os espaços culturais do Governo do Paraná – museus, bibliotecas, teatros – e suspensos os eventos artísticos e culturais. Fazem parte da estrutura da Superintendência da Cultura a Biblioteca Pública do Paraná, o Centro Cultural Teatro Guaíra, o Centro Juvenil de Artes, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, o Museu Casa Alfredo Andersen, o Museu do Expedicionário, o Museu da Imagem e do Som do Paraná, o Museu Oscar Niemeyer e o Museu Paranaense. A medida visa conter a propagação do vírus e está entre as ações tomadas pelo Governo do Paraná para o enfrentamento ao COVID-19.

EVENTOS CANCELADOS – As atividades previstas para o Mês das Mulheres da SECC, que aconteceriam durante todo o mês de março, estão temporariamente canceladas, com perspectiva de realização em data futura, ainda sem definição. São elas: 18 de março – oficina de empreendedorismo com foco em mulheres que empreendem na economia criativa, que seria ministrada por Geovana Conti na sala Adalice Araújo, sede da Superintendência da Cultura; 26 de março – palestra no Museu Paranaense com a pesquisadora Sandra Benites, primeira mulher indígena a ser curadora de um museu de arte do Brasil; 19 e 20 de março – mesa-redonda “Arte não tem gênero, mas artista sim”, com Isadora Mattiolli e Renata Felinto, e palestra sobre artistas mulheres na história da arte moderna brasileira com a pesquisadora Ana Paula Simioni, ambas no Museu de Arte Contemporânea do Paraná.

CURSOS E OFICINAS – Os espaços que promovem cursos e oficinas regularmente para a população, como o Centro Juvenil de Artes, vão suspender as aulas a partir do dia 20 de março, conforme estabelece o decreto estadual nº 4.230. O Museu Casa Alfredo Andersen, que iniciaria o semestre letivo no dia 23 de março com as aulas da Academia Alfredo Andersen, cancelou o início das aulas.

O Museu Paranaense também suspendeu as aulas da oficina "Desenho e Movimento", que teve início 11 de março e seguiria com encontros semanais até 1º de abril.

BIBLIOTECA – A Biblioteca Pública do Paraná fecha, temporariamente, a partir das 12h desta terça-feira (17). As devoluções de livros devem ser realizadas após o retorno das atividades, sem prejuízo para os leitores.

MON – O Museu Oscar Niemeyer, assim como os demais museus do Estado, está fechado a partir desta terça-feira (17/03). É possível visitar virtualmente seis exposições do MON na íntegra por meio do Google Arts & Culture. São elas: “Luz ≅ Matéria”; “Ásia: a terra, os homens, os deuses”; “Nos pormenores um universo – Centenário de Vilanova Artigas”; “Irmãos Campana”; “Não está claro até que a noite caia”, da artista Juliana Stein, e “Circonjecturas”, do artista Rafael Silveira.

TEATRO GUAÍRA – O Centro Cultural Teatro Guaíra suspendeu os eventos do mês de março em todos os auditórios: Guairão, Guairinha, Miniauditório e Teatro José Maria Santos. Mais informações no site www.teatroguaira.pr.gov.br.

Acompanhe o portal da Cultura e as redes sociais @paranacultura para novidades sobre o funcionamento dos espaços culturais do Estado e a programação cultural e artística.

Academia Alfredo Andersen abre inscrições com proposta beneficente

Alunos são convidados a doar cestas básicas e latas de leite em pó para a “Matrícula Solidária”, que serão encaminhadas para entidade de acolhimento a crianças em vulnerabilidade social

Unir conhecimento, desenvolvimento pessoal e beneficência é a proposta do projeto “Saber Solidário” do Museu Casa Alfredo Andersen. Os interessados em realizar os cursos regulares ou workshops da Academia Alfredo Andersen são convidados a contribuir com a doação de cestas básicas e latas de leite em pó no momento da matrícula, que serão revertidas para a Associação Caminho da Vida – Lar Dona Vera. As inscrições estão abertas e as aulas têm início previsto para a próxima segunda-feira, dia 23 de março de 2020, podendo sofrer alterações.

“O projeto Andersen Saber Solidário é inovador porque traz a função social da arte. Mais do que a doação de cestas básicas, nós focamos no desenvolvimento do cidadão e entendemos como função social da arte o aprendizado, o saber, mudar o olhar, aprender um ofício. A cultura transversaliza todas as áreas e está presente em tudo”, comenta o diretor do museu Luiz Gustavo Vidal Pinto.

MODALIDADES – São duas modalidades diferentes de oficinas ofertadas pela Academia Alfredo Andersen. Os cursos regulares da casa são os de pintura (iniciante, intermediário e avançado), cerâmica (iniciante, intermediário e avançado), desenho de observação e audiovisual, com aulas de 23 de março a 3 de julho de 2020.

Já os workshops são realizados com professores convidados, com aulas de 23 de março a 24 de abril de 2020. Artistas de diferentes áreas ensinam sobre ilustração botânica, fotografia, pintura, história da arte descomplicada, leitura de portfólio artístico, psicologia através da arte, roda de leitura e gravura em metal (teórico).

INSCRIÇÕES – As inscrições estão abertas de 16 a 20 de março de 2020 e devem ser feitas diretamente na secretaria do museu, que funcionada das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h. É necessário levar cópia de RG e CPF e cópia de comprovante de endereço atualizado. Além disso, é solicitada a contribuição da “Matrícula Solidária”, que consiste na doação de uma cesta básica com pelo menos 31 itens para quem se inscrever nos cursos regulares e duas latas de leite em pó para os interessados nos workshops. Os cursos são destinados a maiores de 16 anos.

Confira a grade completa com datas e horários dos cursos e workshops da Academia Alfredo Andersen no site www.mcaa.pr.gov.br.

DOAÇÕES – As doações arrecadadas com a “Matrícula Solidária” vão beneficiar a Associação Caminho da Vida - Lar Dona Vera, uma entidade sem fins lucrativos com mais de 20 anos de atuação que abriga crianças retiradas da guarda dos pais pelo Conselho Tutelar devido a denúncias de maus tratos e violência. Essas crianças são acolhidas e permanecem na instituição enquanto aguardam reintegração à família biológica ou são direcionadas à adoção. Conheça mais sobre a entidade pelo site www.lardonavera.org.br.

SERVIÇO
Inscrições abertas para a Academia Alfredo Andersen
De 16 a 20 de março de 2020
Matrícula Solidária: 1 cesta básica com pelo menos 31 itens | cursos regulares
2 latas de leite em pó | workshops
Início das aulas: 23 de março de 2020 (segunda-feira)
Faixa etária: maior de 16 anos
Museu Casa Alfredo Andersen
Rua Mateus Leme, 336. Centro. Curitiba/PR.
(41) 3222-8262 | www.mcaa.pr.gov.br

Fotos: Kraw Penas/SECC

Aproveite o feriado de Carnaval para visitar os museus do Estado

Os museus do Governo do Estado estarão abertos para visitação no feriado de Carnaval. Quem busca uma programação cultural em Curitiba pode aproveitar a época para conhecer os espaços expositivos do Estado ou mesmo revisitá-los. O Museu Oscar Niemeyer (MON) e o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) abrem normalmente, já os demais espaços funcionam com horário reduzido.

O Museu Oscar Niemeyer (MON) preparou um programação especial para o feriado chamada “Carnaval Cultural” com oficinas de adereços e visitas mediadas à exposição “Luz ≅ Matéria”. No domingo, dia 23/02, das 11h às 17h, será realizada a oficina Adereços, utilizando técnica tridimensional, ministrada pela equipe do Educativo do MON. A atividade gratuita ocorrerá na Sala de Oficinas, no Subsolo do Museu, e será repetida na Quarta-feira de Cinzas, dia 26/02, das 13h às 17h.

Também está programada para domingo e quarta, sempre às 16h30, uma visita mediada à sala expositiva 3, onde está a mostra “Luz ≅ Matéria”, que apresenta diversas obras do acervo do MON. E quem estiver no MON pode visitar ainda as outras exposições em cartaz, como a mostra “Fronteiras em Aberto” da 14ª Bienal Internacional de Curitiba, que “Mariana – Christian Cravo”, “O mundo mágico dos Ningyos” e “África: mãe de todos nós”.

No Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), a exposição “Pequenos gestos: memórias disruptivas” apresenta obras de artistas do acervo em diferentes conjunturas e territórios, que romperam com narrativas que normalizavam e naturalizavam discursos e mecanismos de opressão. O MAC-PR funciona temporariamente no MON enquanto sua sede no centro de Curitiba passa por reforma.

RECENTES – A exposição “Ephemera/Perpétua” ocupa três salas do andar superior do prédio histórico do Museu Paranaense (MUPA). Multidisciplinar, a mostra reúne cerca de 180 peças do acervo do museu e instituições parcerias, apresentando um conjunto de exsicatas, pinturas, fotografias, vídeos, zoólitos milenares, livros, manuscritos, além de plumárias, adornos e lanças de diferentes etnias indígenas. É possível conferir também: “Ocupação do território paranaense”, “Dinheiro e Honraria: o acervo de numismática do Museu Paranaense”, “Imigração no Paraná”, “Igrejas ucranianas no Paraná”, “Em foco: Iria Corrêa” e “Aproximações: ucranianos e poloneses nas fronteiras agrícolas do Paraná”, do fotógrafo João Urban.

Já no Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), é possível conferir a exposição “Ilhas da Imaginação”, que faz um recorte no acervo tridimensional da instituição, composto por mais de mil itens, entre câmeras fotográficas, filmadoras, moviolas, toca-discos, vitrolas, televisões, projetores e muitos outros equipamentos ligados às áreas de cinema, fotografia, rádio e televisão. A mostra propõe um percurso que parte desse acervo, passa por dados históricos, técnicos e curiosidades, fomentando a imaginação ao guiar o visitante pelas memórias de cada objeto.

PERMANENTES - Vivenciar o cotidiano do artista norueguês Alfredo Andersen é a experiência que o visitante pode experimentar no Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA). O espaço exibe parte do acervo do pintor, além de objetos e documentos da escola-ateliê.

E no Museu do Expedicionário (MEXP), o acervo de fotografias, mapas, documentos, peças, ilustrações, filmes e livros retrata a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.

ENTRADA – A entrada é gratuita nos museus Casa Alfredo Andersen, do Expedicionário, da Imagem e do Som do Paraná e Paranaense. Nos museus de Arte Contemporânea do Paraná e Oscar Niemeyer a entrada custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca. Nas quartas a entrada é sempre gratuita.

Confira os horários de funcionamento de cada espaço

MUSEUS

22/02

23/02

24/02

25/02

26/02

MCAA

10h-16h

10h-16h

Fechado

10h-16h

12h-18h

MAC-PR

10h-18h

10h-18h

Fechado

10h-18h

10h-18h

MEXP

10h-12h
14h-17h

10h-12h
14h-17h

Fechado

Fechado

13h-17h

MIS-PR

10h-16h

10h-16h

Fechado

10h-16h

9h-18h

MON

10h-18h

10h-18h

Fechado

10h-18h

10h-18h

MUPA

10h-16h

10h-16h

Fechado

10h-16h

12h-17h30

*Lembrando que o dia 24/02 cai em uma segunda-feira, dia em que todos os museus fecham normalmente para manutenção.

Serviço

Museu Casa Alfredo Andersen – Rua Mateus Leme, 336. (41) 3222-8262. Curitiba/PR.

Museu de Arte Contemporânea do Paraná – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3323-5328. Curitiba/PR.

Museu do Expedicionário – Praça do Expedicionário, s/nº. (41) 3362-8231. Curitiba/PR.

Museu da Imagem e do Som do Paraná – Rua Barão do Rio Branco, 395. (41) 3232-9113. Curitiba/PR.

Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3350-4400. Curitiba/PR.

Museu Paranaense – Rua Kellers, 289. (41) 3304-3300. Curitiba/PR.

Crédito das fotos: salvo no nome do arquivo.

Artista recria mural no Museu Casa Alfredo Andersen e usa a tragédia de Brumadinho como inspiração

Obra amplia trabalho realizado em 2017, que tomou como tema o rompimento da Barragem de Mariana

Uma das paredes do pátio interno do Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) está ganhando traços novos e ainda mais instigantes. Em 1917, por conta do rompimento da Barreira de Mariana (MG), que ocorreu em 5 de novembro de 2015 e deixou um rastro fatal de 19 mortos, foi criado um grande mural a seis mãos, pelos artistas Marcelo Le, Luiz Lavalle e Bruno Romã.

À época não se imaginava que pouco tempo depois, em janeiro de 2019, no município de Brumadinho, também em Minas Gerais, se romperia outra barragem, causando uma tragédia ainda maior, com um número total de 270 vítimas fatais. Como a pintura nos muros internos do MCAA já começava a apresentar sinais de desgaste pela ação das condições climáticas, Marcelo Le, com o apoio da direção do museu, decidiu não apenas retocar a obra, mas ampliá-la, contemplando os fatos ocorridos no ano passado, e acrescentando a ela uma nova narrativa.

O diretor do MCAA, Luiz Gustavo Vardanega Vidal Pinto, enfatiza a iniciativa dos artistas, não só pelos temas abordados, como também pela qualidade técnica, observando que ”é importante o espaço museal dialogar com o público através de reflexões atuais, pois a arte também possui uma função social imprescindível para sociedade”.

Nascido em Araraquara, no interior de São Paulo, há 43 anos, Marcelo Le, cuja formação passou tanto pelas artes visuais quanto pela arquitetura, publicidade e engenharia, há anos vem se dedicando exclusivamente à arte urbana. Embora utilize tinta em spray, prefere não se definir como grafiteiro, porque também emprega outras técnicas e materiais, como tinta de rolo.

“Sou um muralista”, diz Marcelo, que traz para seu trabalho referências do cubismo de artistas como os espanhóis Pablo Picasso e Juan Miró, e o abstracionismo do russo Wassily Kandinski, mas também da arte e da literatura de cordel no Nordeste brasileiro. Ele também cita Speto, como é conhecido o artista do grafite paulista Paulo Cesar Silva, cuja arte pode ser vista em paredes e muros ao redor de Curitiba.

Para a criação do mural do MCAA, Marcelo, que está realizando o trabalho voluntariamente, com recursos próprios, diz ter recorrido, como inspiração, à lenda hebraica do Golem, que, segundo a tradição mística do judaísmo, seria um ser, criado artificialmente, que ganha vida e, em vez de cumprir sua função original, benéfica, se volta contra o criador, assim como as barragens em Minas Gerais.

Museu Casa Alfredo Andersen

Rua Mateus Leme, 336. Centro. Curitiba/PR

(41) 3222-8262 | www.mcaa.pr.gov.br

Visitação de terça a sexta-feira das 9h às 18 horas. Sábados, domingos e feriados das 10h às 16 horas.

Entrada gratuita

Museus do Estado funcionam em horário especial entre Natal e Ano-Novo

Museus do Estado funcionam em horário especial entre Natal e Ano-Novo
Aproveite para conhecer as novas exposições do MUPA e do MIS-PR. MON e MAC-PR abrem na véspera de cada feriado

Os museus do Governo do Estado estão abertos para visitação em horário especial no período que abrange a véspera de Natal até o Ano-Novo. Quem busca uma programação cultural em Curitiba pode aproveitar a época para conhecer os espaços expositivos do Estado ou mesmo revisitá-los. A maioria fecha nos dias 23, 24, 31 de dezembro e 1º de janeiro, com exceção do Museu Oscar Niemeyer (MON) e do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), que estarão abertos para visitação nos dias 24 e 31 de dezembro das 10h às 14h. Confira a programação horários de funcionamento dos espaços.

No Museu Oscar Niemeyer (MON) destaque para a mostra “Fronteiras em Aberto” da 14ª Bienal Internacional de Curitiba, que reúne o trabalho de cerca de cem artistas nas salas 1, 2, 4, 9, 11, Espaço Araucária, Torre, Olho e Espaço Externo. O MON é a maior sede do evento, que também marca presença em todos os demais museus do Estado. Também estão em cartaz as mostras “Mariana – Christian Cravo”, “O mundo mágico dos Ningyos”, “Luz ≅ Matéria” e “África: mãe de todos nós”.

No Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), a exposição “Pequenos gestos: memórias disruptivas” apresenta obras de artistas do acervo em diferentes conjunturas e territórios, que desmantelaram narrativas que buscavam normalizar e naturalizar discursos e mecanismos de opressão. O MAC-PR funciona temporariamente no MON enquanto sua sede no centro de Curitiba passa por reforma. A entrada custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca. Nas quartas a entrada é sempre gratuita.

NOVAS EXPOSIÇÕES - A exposição “Ephemera/Perpétua” ocupa três salas do andar superior do prédio histórico do Museu Paranaense (MUPA). Multidisciplinar, a mostra reúne cerca de 180 peças do acervo do museu e instituições parcerias, apresentando um conjunto de exsicatas, pinturas, fotografias, vídeos, zoólitos milenares, livros, manuscritos, além de plumárias, adornos e lanças de diferentes etnias indígenas. É possível conferir também: “Ocupação do território paranaense”, “Dinheiro e Honraria: o acervo de numismática do Museu Paranaense”, “Imigração no Paraná”, “Igrejas ucranianas no Paraná”, “Em foco: Iria Corrêa” e “Aproximações: ucranianos e poloneses nas fronteiras agrícolas do Paraná”, do fotógrafo João Urban.

Recém inaugurada, a exposição “Ilhas da Imaginação” do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) faz um recorte no acervo tridimensional da instituição, composto por mais de mil itens, entre câmeras fotográficas, filmadoras, moviolas, toca-discos, vitrolas, televisões, projetores e muitos outros equipamentos ligados às áreas de cinema, fotografia, rádio e televisão. A mostra propõe um percurso que parte desse acervo, passa por dados históricos, técnicos e curiosidades, fomentando a imaginação ao guiar o visitante pelas memórias de cada objeto.

MOSTRAS PERMANENTES - Vivenciar o cotidiano do artista norueguês Alfredo Andersen é a experiência que o visitante pode experimentar no Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA). O espaço exibe parte do acervo do pintor, além de objetos e documentos da escola-ateliê.

E no Museu do Expedicionário (MEXP), o acervo de fotografias, mapas, documentos, peças, ilustrações, filmes e livros retrata a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.

Confira os horários de funcionamento de cada espaço

MUSEUS

23/12

24/12

25/12

26/12

27/12

28-29/12

MCAA

Fechado

Fechado

Fechado

9h-18h

9h-18h

10h-16h

MAC-PR

Fechado

10h-14h

Fechado

10h-18h

10h-18h

10h-18h

MEXP

Fechado

Fechado

Fechado

9h-12h
14h-17h

9h-12h
14h-17h

10h-12h
14h-17h

MIS-PR

Fechado

Fechado

Fechado

9h-18h

9h-18h

10h-16h

MON

Fechado

10h-14h

Fechado

10h-18h

10h-18h

10h-18h

MP

Fechado

Fechado

Fechado

9h-17h30

9h-17h30

10h-16h

MUSEUS

30/12

31/12

01/01

02/01

03/01

04-05/01

MCAA

Fechado

Fechado

Fechado

9h-18h

9h-18h

10h-16h

MAC-PR

Fechado

10h-14h

Fechado

10h-18h

10h-18h

10h-18h

MEXP

Fechado

Fechado

Fechado

9h-12h
14h-17h

9h-12h
14h-17h

10h-12h
14h-17h

MIS-PR

Fechado

Fechado

Fechado

9h-18h

9h-18h

10h-16h

MON

Fechado

10h-14h

Fechado

10h-18h

10h-18h

10h-18h

MP

Fechado

Fechado

Fechado

9h-17h30

9h-17h30

10h-16h

*Lembrando que os dias 23/12 e 30/12 caem em uma segunda-feira, dia em que todos os museus fecham normalmente para manutenção.

Serviço
Museu Casa Alfredo Andersen – Rua Mateus Leme, 336. (41) 3222-8262. Curitiba/PR.

Museu de Arte Contemporânea do Paraná – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3323-5328. Curitiba/PR.

Museu do Expedicionário – Praça do Expedicionário, s/nº. (41) 3362-8231. Curitiba/PR.

Museu da Imagem e do Som do Paraná – Rua Barão do Rio Branco, 395. (41) 3232-9113. Curitiba/PR.

Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3350-4400. Curitiba/PR.

Museu Paranaense – Rua Kellers, 289. (41) 3304-3300. Curitiba/PR.

Crédito das fotos: Kraw Penas/SECC

Programação diversificada e acessível celebra o aniversário de Alfredo Andersen

Programação diversificada e acessível celebra o aniversário de Alfredo Andersen
De 18 a 26 de novembro o Museu Casa Alfredo Andersen promove oficinas, workshop, palestras e bate-papos gratuitos durante a Semana Andersen

Em comemoração ao aniversário de Alfredo Andersen, celebrado no dia 3 de novembro, o Museu Casa Alfredo Andersen promove uma série de atividades nas duas últimas semanas do mês, com oficinas, workshop, palestras e bate-papos conduzidos por professores da Academia Alfredo Andersen e artistas convidados, além da 1ª Exibição Coletiva da Academia, com a projeção dos trabalhos produzidos pelos alunos durante o segundo semestre de 2019. A programação é gratuita, mas as vagas são limitadas. Inscrições abertas na secretaria do museu.

“A Semana Andersen é, acima de tudo, um momento de confraternização para nós. Por isso buscamos uma programação diversificada e acessível, para atrair mais pessoas para dentro do museu e da academia. Fizemos questão que as atividades fossem gratuitas e voltadas para qualquer pessoa interessada nos temas, sem necessidade de conhecimento prévio em artes. Até mesmo crianças e adolescentes podem participar, desde que acompanhados dos pais ou responsáveis”, comenta o diretor do MCAA, Luiz Gustavo Vidal Pinto.

A Semana Andersen 2019 celebra o legado do artista e vai além, ao apresentar e discutir temas ligados a outros campos artísticos, como a residência artística com Alfi Vivern, a roda de conversa entre artistas e pensadores, a oficina inédita de master copy, a palestra do historiador e youtuber Robério Santos com participação de Danilo Caymmi, entre outros. “Os temas irreverentes não se distanciam da personalidade de Alfredo Andersen: desbravador, divertido e sociável, Andersen radicalizou ao mudar-se para o Brasil e casar-se com Ana, sua esposa parnanguara da tribo dos Carijós”, explica a responsável pela programação, Patrícia Mannarino.

Programação
Na segunda, dia 18/11, o artista plástico Sérgio Moura conduz a “Oficina básica de serigrafia: estampe sua bolsa”, das 14h às 17h30. Os participantes aprenderão técnicas iniciais de impressão serigráfica artística em papel e tecido e, em seguida, colocam em prática os conhecimentos adquiridos estampando uma bolsa de algodão. Todo o material será disponibilizado pelo museu.

A abertura oficial da Semana Andersen será no mesmo dia, a partir das 18h45, com a apresentação do Conservatório de Música Popular Brasileira, uma performance do ator José Plínio como Alfredo Andersen e a 1ª Exibição Coletiva da Academia Alfredo Andersen, com a projeção dos trabalhos produzidos pelos alunos durante o segundo semestre de 2019.

Já na terça-feira, dia 19/11, das 14h às 17h, a artista e psicóloga Ivana Guimarães Vieira propõe a oficina “Uma tarde de arte e terapia”. A arte terapia é um método baseado no uso de várias formas de expressão artística com finalidade terapêutica. Nessa vivência, a professora conduz os participantes a observarem trabalhos de Alfredo Andersen e a reinterpretarem por meio da técnica de giz pastel seco. Ao final, haverá uma roda de conversa. O material será disponibilizado aos participantes.

Dia 20/11, das 14h às 17h, tem a “Oficina de master copy” com o artista João Paulo de Carvalho. Em belas artes, o trabalho do “copista” implica em entender a coleção de um artista. Na oficina de master copy, inédita em Curitiba, os alunos irão realizar um trabalho de pesquisa no acervo expositivo de Alfredo Andersen no Museu Casa e trabalhar uma de suas obras. Para essa atividade será necessário que os interessados tragam seu próprio material: tela, pincéis e tintas, preferencialmente a óleo.

O que a frase “você não é fotogênico” tem de verdade? Fotógrafos profissionais afirmam que o momento em que a pessoa é fotografada conta mais que a sua beleza. Essa é a proposta do “Workshop de fotografia: como fazer um retrato” que ocorre dia 21/11, das 14h às 17h, com o professor Christian Shoenhofen. Serão abordados tópicos importantes do retrato, desde sua perspectiva histórica, os retratos produzidos por Andersen, luz e perspectiva, até a realização de um pequeno retrato. Para participar, os interessados precisam levar um celular com câmera.

No mesmo dia, das 17h30 às 19h30, a “Roda de conversa: arte e encontro” reúne os artistas e pensadores de Curitiba Bruno Marcelino, Carlos Nigro, Charly, Didone, Francisco Borges Laranjal, Gleusa Salomão, Luiz Gustavo Vidal, Marcelo Conrado, Rogério Geraud e Sérgio Moura para um bate-papo que propõe o religar da arte com a vida, um momento de trocar ideias, de conversar pausadamente e escutar sem pressa.

Encerrando a Semana Andersen, dia 26/11, às 19h, o museu recebe o jornalista, professor e pesquisador Robério Santos e o músico Danilo Caymmi para a palestra “As Quatro Vidas de Volta Seca”. Autor do livro de mesmo nome, Robério se propõe a esclarecer muitos pontos da trajetória do cangaceiro Volta Seca, personagem que inspirou o livro Capitães de Areia, de Jorge Amado. Serão abordados temas como a infância do personagem, sua entrada no cangaço, a prisão e a reconstrução da vida em liberdade, e ainda composições de sucesso como Maria Bonita e Mulher Rendeira, com a participação de Danilo Caymmi.

Residência artística
A proposta da Residência Artística do MCAA é dar a oportunidade para que estudantes e admiradores de artes acompanhem de perto a produção de artistas. A cada mês um novo artista é convidado. A partir de 18 de novembro, sempre das 14h às 17h30, o artista argentino radicado em Curitiba Alfi Vivern estará no museu dando continuidade ao trabalho Submarino, apresentado na 14ª Bienal Internacional de Curitiba. Nascido em Buenos Aires, em 1948, Vivern mora no Brasil desde 1972. Seu trabalho já rodou cidades e países de diferentes continentes, da América à Ásia, e suas peças estão expostas em vários museus ao redor do mundo.

Serviço
Semana Andersen
De 18 a 26 de novembro de 2019
Programação completa: www.mcaa.pr.gov.br
Atividades gratuitas
Inscrições para as oficinas na secretaria do museu

Museu Casa Alfredo Andersen
Rua Mateus Leme, 336. Curitiba-PR
Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 18h. Sábado, domingo e feriado das 10h às 16h.
(41) 3222-8262 | (41) 3323-5148
maa@seec.pr.gov.br

Fotos: Créditos salvos no nome do arquivo.

Programação especial no feriado da Proclamação da República

Programação especial no feriado da Proclamação da República

Espaços da SECC funcionam em horários especiais; Cotidiano Leitor realiza a primeira Festa Literária

Na sexta-feira, feriado da Proclamação da República, o público poderá visitar os espaços culturais da Superintendência da Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC), para conferir as exposições em cartaz nos museus, que funcionam em horários especiais. Com exceção do Centro Juvenil de Artes Plásticas (CJAP), que estará fechado na sexta-feira (15/11).

Na Superintendência da Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC), foi inaugurada recentemente na Sala Adalice Araújo a mostra "Fronteira sem Limites", que faz parte da programação da 14ª Bienal de Curitiba e reúne o trabalho de oito artistas paranaenses, com curadoria de Brugnera.

Além disso, o projeto Cotidiano Leitor realiza este ano a primeira Festa Literária, que acontece de 15 a 17 de novembro no Museu Oscar Niemeyer. São três dias de atividades gratuitas, entre contação de histórias, oficinas artísticas, rodas de leituras e diálogos com grandes escritores e ilustradores do cenário nacional. No dia 15 de novembro, às 16h, no Auditório Poty Lazzarotto, a escritora Marina Colasanti e a poeta, atriz, jornalista e cantora Elisa Lucinda participam da roda de conversa “Escrita feminina: lugar de escuta e lugar de fala”. Já no dia 16, o diálogo será com os premiados ilustradores Odilon Moraes e Roger Mello, com a temática “Discursos da imagem na literatura infantil brasileira”. E, no dia 17, os convidados Daniel Munduruku e Cidinha da Silva falam sobre “Literatura afro-brasileira e indígena”.

O Museu Oscar Niemeyer (MON) conta com as mostras inauguradas recentemente “Spider” (Aranha), da artista francesa Louise Bourgeois, e “Declaração de Princípios”, que reúne trabalhos recentes e inéditos do artista paranaense Geraldo Leão. Também estão em cartaz “África, mãe de todos nós: conexão entre mundos”, que reúne uma significativa coleção de máscaras africanas, e “Ásia: a terra, os homens, os deuses”, com uma seleção de 200 peças vindas de mais de dez países do continente.

Já no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), que está funcionando temporariamente nas salas 8 e 9 do MON por conta da reforma da sua sede no centro, o visitante pode ver a mostra "Pequenos gestos, memórias disruptivas", resultado da intensa pesquisa feita pela curadora Fabrícia Jordão no rico e diverso acervo da instituição, que hoje reúne em torno de 1.800 obras.

História

No Museu Paranaense, a novidade são as mostras que fazem parte da 14ª Bienal de Curitiba: “Animalis Imaginibvs”, de Mauro Espíndola com curadoria de Adolfo Montejo Navas, e a mostra coletiva “Além da Ética”, que tem curadoria de Massimo Scaringella. São trabalhos de 17 artistas, entre brasileiros e estrangeiros, apresentando seus olhares acerca dos mais diversos temas. Além disso, o museu conta com uma série de exposições históricas, como “Ocupação do território paranaense”, “Dinheiro e Honraria: o acervo de numismática do Museu Paranaense”, “Imigração no Paraná”, “Igrejas ucranianas no Paraná”, entre outras.

No Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), o público pode conferir a “Exposição 6 x 6 Horizontes PR”, que também faz parte da 14ª Bienal de Curitiba, com cocuradoria de Eliane Prolik e que reúne artistas do Paraná de diversas linguagens e poéticas. O visitante também tem acesso à coleção tridimensional do MIS-PR, composta por rádios, radiolas, toca-discos, moviolas, câmeras fotográficas e projetores.

Vivenciar o cotidiano do artista norueguês Alfredo Andersen é a experiência que o visitante pode ter no Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA). O espaço exibe parte do acervo do pintor, além de objetos e documentos da escola-ateliê.

E no Museu do Expedicionário (MEXP), o acervo de fotografias, mapas, documentos, peças, ilustrações, filmes e livros retrata a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.

Confira o horário de funcionamento dos museus da SEEC:

Espaços Culturais

15/11

Sexta

16/11

Sábado

17/11

Domingo

CJAP

Fechado

Fechado

Fechado

MCAA

10h-16h

10h-16h

10h-16h

MAC-PR

10h às 18h

10h às 18h

10h às 18h

MEXP

10h às 12h

14h às 17h

10h às 12h

14h às 17h

10h às 12h

14h às 17h

MIS-PR

10h-16h

10h-16h

10h-16h

MON

10h às 18h

10h às 18h

10h às 18h

MP

10h-16h

10h-16h

10h-16h

Serviço:

Museu Casa Alfredo Andersen – Rua Mateus Leme, 336. (41) 3222-8262. Curitiba/PR.

Museu de Arte Contemporânea do Paraná – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3323-5328. Curitiba/PR.

Museu do Expedicionário – Praça do Expedicionário, s/nº. (41) 3362-8231. Curitiba/PR.

Museu da Imagem e do Som do Paraná – Rua Barão do Rio Branco, 395. (41) 3232-9113. Curitiba/PR.

Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3350-4400. Curitiba/PR.

Museu Paranaense – Rua Kellers, 289. (41) 3304-3300. Curitiba/PR.

HOJE, 03 DE NOVEMBRO, COMEMORAMOS O ANIVERSÁRIO DE ALFREDO ANDERSEN . VIVA ALFREDO ANDERSEN !

HOJE, 03 DE NOVEMBRO, COMEMORAMOS O ANIVERSÁRIO DE ALFREDO ANDERSEN .
VIVA ALFREDO ANDERSEN !Alfred Emil Andersen nasceu em Khristiansand, sul da Noruega, dia 3 de novembro de 1860, único filho homem dentre os cinco do casal Tobias Andersen e Hanna Carina Andersen.

Sua formação artística ocorreu na Europa, em ateliês particulares na Noruega e Dinamarca, e na Academia Real de Belas Artes de Copenhagen; foi aluno de artistas e decoradores de destaque em seu tempo, como Wilhelm Krogh e Carl A. Andersen.

Entre as décadas de 1880 e 1890, Andersen atuou como artista profissional na Noruega e na Dinamarca, desempenhando atividades como pintor (com mostras individuais em Oslo e Copenhagen), professor, cenógrafo e jornalista. Aqueles eram anos conturbados no norte da Europa, particularmente para a Noruega, que após anos de dominação dinamarquesa e sueca conquistava sua independência política e cultural. Um grande movimento nacionalista e de busca por elementos que caracterizassem a identidade norueguesa impulsionou a criação artística e definiu essas décadas como umas das mais produtivas nas artes na Noruega.

É nesse contexto que encontramos aqueles que são considerados alguns dos maiores artistas noruegueses: o compositor Edvard Grieg (1843-1907), o dramaturgo Henrik Ibsen (1828-1906) e o escritor Knut Hamsun (1859-1952). Andersen foi impregnado por esse espírito nacionalista romântico, especialmente pelo contato que teve com Hamsun e com o pintor regionalista Olaf W. Isaachsen (1835-1893).

Sendo filho de um capitão da marinha mercante, Andersen teve a oportunidade de visitar vários locais do mundo e, devido a essa facilidade, em 1889 foi para Paris fazer a cobertura jornalística do Salão Oficial de Belas Artes, no ano em que a Torre Eiffel foi inaugurada como um marco da Exposição Universal de Paris.

Em 1892, após um longo período de viagens pela Europa e América, Andersen desembarcou no Paraná, fixando residência em Paranaguá, num período tenso da história do Brasil, marcado pela consolidação do regime republicano e por motins e levantes populares como a Revolução Federalista.

Apesar do desconhecimento da língua portuguesa e das diferenças culturais, Andersen se adaptou à sociedade brasileira. Primeiramente, ele se estabeleceu no litoral do Paraná, e lá residiu por cerca de dez anos, vivendo de retratos sob encomenda e de decorações cênicas para casas que fazia.

Com 42 anos, pouco tempo após casar com a parnanguara Ana de Oliveira (1882-1945), Andersen se mudou para Curitiba. Na capital do Paraná abriu um ateliê na Rua General Deodoro (atual Rua Marechal Deodoro) no espaço antes ocupado pelo fotógrafo alemão Adolpho Volk. Nos anos em que manteve seu ateliê, Andersen retomou suas atividades profissionais mais próximo o possível com o que fazia na Europa, realizando exposições individuais, participando de mostras coletivas e retomando seu papel como professor de desenho e pintura. Naqueles anos Andersen também buscou incentivar o desenvolvimento do mercado de obras de arte, entretanto, Curitiba ainda se encontrava muito aquém das localidades por onde havia passado. Esta era uma cidade em processo de implantação de infraestrutura urbana, (poucas ruas tinham pavimentação, com fornecimento deficitário de luz elétrica, e o transporte de pessoas, bens e produtos era feito basicamente por tração animal), cuja população se dividia entre agricultores (imigrantes de diferentes etnias assentados em colônias), comerciantes (que negociavam muitos produtos vindos de outras localidades), industriais (relacionados ao processo de produção de erva-mate e produtos alimentícios, ou à indústria gráfica e metalúrgica), políticos, religiosos, profissionais liberais e manufatureiros.

Na década de 1910, Andersen, então pai de três filhos, passou a lecionar desenho em instituições de ensino formal da cidade, como a Escola Alemã, o Colégio Paranaense e a Escola de Belas Artes e Indústrias (primeira instituição voltada para o ensino de técnicas artísticas do Paraná e que em 1893 causou grande impacto em Andersen). Além disso, ele estreitou seus laços com o Governo do Estado, executando o primeiro projeto para o brasão do Estado do Paraná. Naquela década, mais precisamente em 1915, um ano após o nascimento de sua última filha, Andersen mudou seu ateliê-escola para a edificação onde hoje é o Museu Alfredo Andersen, localizada na então Rua Assunguy, atual Rua Mateus Leme.

Nos anos seguintes àquela década, o trabalho de Andersen como pintor, educador e agente cultural foi extremamente rico, e sua reputação profissional solidificou-se, demonstrando como a classe burguesa que se estabelecia em Curitiba mantinha um gosto enraizado nas tradições artísticas europeias do século XIX.

Em 1927, Andersen retornou à Noruega para visitar a família e amigos e reencontrou seu antigo professor Wilhelm Krogh. Lá, recebeu um convite do governo norueguês para ficar e dirigir a Escola de Belas Artes de Oslo, mas Andersen declinou e retornou ao Brasil.

Os últimos anos de sua vida foram marcados pelo reconhecimento de seu trabalho e por homenagens, como o título de Cidadão Honorário de Curitiba que recebeu em 1931 da Câmara Municipal de Curitiba. O pintor, já então chamado de “Alfredo” Andersen, faleceu em Curitiba no dia 9 de agosto de 1935.
Meu bisavô, com muita honra! meus aplausos!

http://www.mcaa.pr.gov.br

*com divulgação

O Museu Casa Alfredo Andersen é uma instituição administrada pelo poder público estadual, vinculada à COSEM.

mcaa@seec.pr.gov.br

Rua Mateus Leme 336
Curitiba
m.me/museucasaalfredoandersen
(41) 3323-5148