Solo de Pagu Leal traz com humor uma reflexão sobre a imposição de padrões de beleza

Espetáculo “Do Dia Que Olhei no Espelho e Não Me Encontrei” retorna em nova temporada no miniauditório do Teatro Guaíra, em novembro

Na foto de Monica Lachman, Pagu Leal dá vida a personagem do solo “Do Dia que Olhei no Espelho e Não Me Encontrei”, com mini temporada no Mini Guaíra.
Em tempos em que os padrões de beleza são amplamente debatidos, mas ainda tão presentes e opressivos, a atriz e autora Pagu Leal convida o público para uma reflexão sensível e bem-humorada sobre o tema em “Do Dia Que Olhei no Espelho e Não Me Encontrei”. A peça retorna ao palco para nova temporada de 7 a 9 de novembro, no Miniauditório do Teatro Guaíra, em Curitiba.

A montagem mistura stand-up comedy, relato pessoal e filosofia, costurando com leveza e contundência as diversas formas de violência simbólica e estética vividas, sobretudo, por mulheres. Ao longo da apresentação, Pagu compartilha suas próprias experiências com o corpo e a imagem, criando uma atmosfera de diálogo íntimo com o público. “O padrão ignora o envelhecimento natural das mulheres e objetifica corpos de jovens e adolescentes”, afirma a artista. “Além disso, não considera cores, biotipos, contextos sociais, cultura, religião e tantas outras diversidades”, completa.

Mais do que uma crítica, o espetáculo propõe um caminho de autoconhecimento, aceitação e amor-próprio. Com uma linguagem direta e cativante, Pagu provoca o riso e a identificação, abrindo espaço para que cada espectador se enxergue no espelho com um olhar mais generoso.

A direção artística é assinada por Giorgia Conceição, artista burlesca e terapeuta corporal, que mergulhou no universo do texto, originalmente construído a partir de crônicas e anotações de aula, para criar uma encenação ágil, emotiva e divertida. Com sensibilidade e ritmo, Giorgia imprimiu teatralidade ao material e acentuou o caráter cômico das situações envolvendo a busca da beleza.

O espetáculo conta ainda com uma equipe criativa inteiramente feminina, refletindo a pluralidade e a sensibilidade sobre o corpo e a cena. Os ingressos para a mini temporada estão disponíveis no disk ingresso, no valor de R$ 50 (cinquenta reais), 50% de desconto para lista amiga mediante apresentação de cupom digital (para a compra de 01 um ingresso por cupom) e R$ 25 (vinte cinco reais), meia entrada.

Arte de Lu Stocco para o solo de Pagu Leal.

Sobre a autora e atriz
Há mais de 30 anos em Curitiba a artista das Artes Cênicas, Pagu Leal já atuou em mais de 40 espetáculos profissionais como atriz. Ao longo de sua carreira, foi transformando a sua voz de atriz em uma voz autoral na dramaturgia e também como diretora artística. Em 2020 foi contemplada com o Prêmio Reconhecimento da Trajetória através da Lei Aldir Blanc.

Como dramaturga já teve diversos textos encenados, destaques para: 2021 “Do dia que Olhei no Espelho e Não me Encontrei”, 2011 “A Vênus das Peles” contemplado com o prêmio Myriam Muniz pela Funarte. “Difícil Amor”, contemplado pelo Troféu Poty Lazzarotto de Melhor Texto Teatral em 2004 e, “Que Absurdo!” texto selecionado no projeto: Dramaturgias Contemporâneas Brasileiras da Fundação Cultural de Curitiba. Teve seu próprio programa de humor na TV em 2011, “Coisas de Casal” na RPC TV, Globo Paraná, onde atuava e escrevia. Dentro das pesquisas em Filosofia tem se dedicado à Filosofia da Linguagem, com especial atenção aos estudos sobre Filosofia Analítica da Linguagem e Ética.
SERVIÇO
Espetáculo: Do Dia Que Olhei no Espelho e Não Me Encontrei

Data: 07, 08 de novembro, às 20h | 09 de novembro (domingo), às 19h

Local: Miniauditório do Teatro Guaíra (Rua Amintas de Barros, s/nº)

Ingressos: à venda pelo https://www.diskingressos.com.br/grupo/2754/2025-11-09/pr/curitiba/do-dia-que-olhei-no-espelho-e-nao-me-encontrei

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: Aproximadamente 60 minutos

FICHA TÉCNICA
Texto e atuação: Pagu Leal | Direção artística e figurino: Giorgia Conceição | Iluminação: Izabelle Marques | Assessoria de Comunicação: Bruna Bazzo | Arte gráfica: Luciane Stocco | Fotos da peça e backstage: Monica Lachman | Foto do cartaz: Cleverson Oliveira | Produção: Sociedade Poética

Ingressos para o espetáculo Pilar de Fogo já estão disponíveis para venda

Após o sucesso durante o Festival de Curitiba de 2024, "Pilar de Fogo" retorna em uma temporada especial de Halloween, prometendo uma experiência teatral única e impactante, as sessões serão em outubro no Miniauditório do Teatro Guaíra, carregadas com novidades tecnológicas, aliando a arte dos palcos ao holograma e projeção mapeada. Os ingressos já estão à venda.

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Arte do espetáculo Pilar de Fogo. acesse aqui para mais: FOTOS PILAR DE FOGO )

Os ingressos para o espetáculo que acontece nos dias 25 e 26 de outubro, da CIA KÀ de Teatro já estão disponíveis para venda. A peça “Pilar de Fogo” está de volta, desta vez no Miniauditório do Guaíra aliando a experiência teatral à tecnologia. Inspirada nos contos distópicos de Ray Bradbury e na estética de H.P. Lovecraft e Zé do Caixão, "Pilar de Fogo" tem a direção de Kelvin Millarch e oferece 60 minutos de tragicomédia que desafiam as convenções e exploram os recantos mais sombrios da condição humana. O espetáculo se destaca não apenas pela sua narrativa repleta de suspense e terror, mas também pelo uso inovador de holograma e projeção mapeada, resultado da parceria entre a independente CIA KÀ de Teatro e a Lumen Audiovisual. A compra dos ingressos pode ser realizada no site deubalada.com - sendo R$ 30 a entrada inteira e R$ 15, meia entrada.

A cia, fundada por Caio Frankiu e Kelvin Millarch, em 2019, buscou inovar nesta mini temporada com elementos tecnológicos: holograma e projeção mapeada para compor a estética visual da peça. “A ideia, de acordo com o diretor do espetáculo, é utilizar recursos tecnológicos como forma de adequação às novas necessidades do público jovem acostumado às informações simultâneas e ao usar essas estratégias a obra teatral ganha novas dimensões imagéticas possibilitando inúmeras conexões com a plateia”, reflete Kelvin. No entanto, é desafiador juntar a atuação física com hologramas e iluminação, sonoplastias ao mesmo tempo, nestas diferentes atmosferas, conclui. Unidos pelo desejo de compor uma obra de arte e explorar os benefícios da tecnologia a Lumen, empresa que tem com exclusividade as telas “holográficas” da Holo Gauze, fez a parceria com a Cia KÀ, companhia teatral independente da cidade. “Eles são criativos e corajosos para lançar mão desse recurso no intuito de auxiliar a narrativa do espetáculo", ressalta Guaia Knoll Malinowski, diretor da Lumen Audiovisual.

A peça transporta os espectadores para um mundo no qual livros são proibidos e a manipulação da verdade prevalece. O protagonista, William Lantry, interpretado por Saymon Wendell, enfrenta um regime opressivo enquanto protege a memória de grandes obras literárias. A jornada de William não só reflete questões contemporâneas sobre autoritarismo e poder, mas também convida o público a refletir sobre a relação entre a liberdade e a preservação da memória.

Pilar de Fogo, foi apresentada pela primeira vez no Festival de Teatro de Curitiba, no Fringe 2024, com a versão tradicional do teatro, como denomina o diretor do espetáculo Kelvin Millarch, teve excelente aceitação da crítica teatral como também do público que lotou todas as apresentações.

Ingressos já disponíveis em: https://deubalada.com/lista.php?busca=S&txt_busca=Pilar+de+fogo&fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAabLtKsE5JZMnfxnpLN8iV-rJ8hWVkplWe14B5OmMjhSAp6dL699w2E3Zww_aem_e136gbXe7AKGlsVTnAuU1w

FICHA TÉCNICA

Direção: Kelvin Millarch | Elenco: Saymon Wendell, Yohann Kalleu, Luiz Nogueira e Luigi Vitto | Assistência de Direção: Caio Frankiu e Bruno Sanctus | Preparação Corporal: Caio Frankiu e Rosangela de Lara | Iluminação: Ike Rocha

SOBRE A CIA KÀ

A CIA KÀ de Teatro é um núcleo independente de desenvolvimento artístico de Curitiba, fundado em 2019 por Caio Frankiu e Kelvin Millarch, com o intuito de produzir espetáculos teatrais, audiovisuais e performáticos. Assim como a Faber-Castell, buscamos promover a criatividade e valorizar a cultura no nosso país.

SERVIÇO:

Apresentação: 25 e 26 de outubro de 2024 às 20h
Local: MiniAuditório – Auditório Glauco Flores de Sá Britto (Rua Amintas de Barros, 70 - Centro)
Duração: 60 minutos
Classificação: 10 anos
Valor do Ingresso: R$ 30,00 inteira - R$ 15,00 a meia.

Ingressos: https://deubalada.com/lista.php?busca=S&txt_busca=Pilar+de+fogo&fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAabLtKsE5JZMnfxnpLN8iV-rJ8hWVkplWe14B5OmMjhSAp6dL699w2E3Zww_aem_e136gbXe7AKGlsVTnAuU1w

Espetáculo “O Caixeiro da Taverna” retorna aos palcos de Curitiba com muito humor

Comédia realizada pela Companhia Multifacetarte, acontece nos dias 09, 10 e 11 de agosto, no Miniauditório do Teatro Guaíra

A Companhia Multifacetarte traz de volta aos palcos curitibanos a comédia “O Caixeiro da Taverna”, de Martins Pena. A peça, que marcou a estreia de L Mazzarotto como diretor, narra a vida de Manuel, um caixeiro ambicioso que coloca seus interesses acima de tudo.
Após um sucesso de público no Festival de Curitiba, "O Caixeiro da Taverna" retorna em uma nova temporada no Miniauditório do Teatro Guaíra, nos dias 09, 10 e 11 de agosto. A trama se desenrola no Brasil de 1845, onde Manuel (interpretado por Vini Sant) é um audacioso caixeiro que se envolve em inúmeras confusões para alcançar seus objetivos, chegando a enganar sua própria esposa, Deolinda (Livia Zeferino), e a colocar seu melhor amigo, Francisco (L Mazzarotto), em grandes dificuldades.
Determinado a se tornar sócio de uma taverna, Manuel arquiteta um plano astuto que inclui segredos e casamentos secretos, visando a viúva Angélica (Lari Damas), proprietária da taverna, como alvo de suas maquinações. Ao longo da história, Manuel deixa um rastro de confusão em sua busca incessante pela realização de seus desejos, explorando as complexidades e consequências da ambição desmedida. O elenco também conta com Denise Ramalho e Ricardo Ricci.
"Dirigir uma comédia não é uma tarefa fácil, mas trabalhar com atores que se tornaram amigos ao longo da minha trajetória no teatro, tornou tudo mais leve e fluido. Tenho a sorte de dividir o palco com um elenco extremamente generoso", revela L Mazzarotto.
Sobre os dias de temporada com “O Caixeiro da Taverna”, Mazzarotto também revela que "o público verá uma espécie de crossover para anunciar a próxima produção da Cia. Multifacetarte."
Serviço:

Caixeiro da Taverna
Data: 09, 10 e 11 de Agosto
Horário: 20h
Local: Miniauditório do Teatro Guaíra
Ingressos: https://www.deubalada.com/lista.php?busca=S&txt_busca=O+Caixeiro+da+Taverna
Classificação indicativa: 16 anos

Súbita Companhia estreia dois espetáculos no Miniauditório do Teatro Guaíra

Espetáculos "O medo da morte das coisas", de Maíra Lour, e “Dito”, de Pablito Kucarz, contam com direção de Nadja Naira

O medo da morte das coisas _ por Bruna Pena (1).jpg

Estreiam no próximo dia 17 de maio os dois novos espetáculos da Súbita Companhia de Teatro: “O medo da morte das coisas", de Maíra Lour, e “Dito”, de Pablito Kucarz, com dramaturgia autoral inédita e direção de Nadja Naira. As peças serão apresentadas em sequência no Miniauditório do Teatro Guaíra, com entrada gratuita.

Em 17 anos de trajetória da companhia, esta é a primeira vez que a direção é assinada por uma convidada. Iluminadora, diretora teatral e atriz, Nadja Naira, que integra a companhia brasileira de teatro desde 2002, transita entre iluminação e direção teatral, buscando realizar pesquisas artísticas sintonizadas com a dramaturgia e a cena contemporânea.

Os solos autoficcionais são resultado da pesquisa continuada em encenação e dramaturgia contemporâneas desenvolvida pela companhia, com foco nos estudos do corpo e do movimento. Partindo de textos escritos pelo próprio elenco, as peças partem de pesquisas particulares, mas dialogam entre si tanto pelo processo de criação e cenários compartilhados quanto pelos temas, que percorrem questões vinculadas à memória.

"O medo da morte das coisas" solo de Maíra Lour, marca seu retorno aos palcos como atriz depois de muitos anos à frente da direção dos espetáculos do grupo. A obra investiga a durabilidade e a necessidade de manutenção das coisas e das relações. O solo mostra uma mulher que dança e revela suas memórias em um apartamento antigo que mostra marcas de desgaste do tempo e precisa de cuidados. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar.

A partir de uma escrita autobiográfica, memórias são narradas e dançadas no intuito de compartilhar a temática da iminência da morte e da efervescência da vida. O texto leva o público a se identificar com sua própria história de vida e a se reconectar com estruturas afetivas e também sociais que compõem cada um de nós.

“Dito” parte da dramaturgia escrita por Pablito Kucarz, que coloca em perspectiva as narrativas de um pai e um filho e abre uma possibilidade ficcional de diálogo entre eles. Na peça, o ator investiga sua própria trajetória através do espelhamento com a história de seu pai. As diferenças que os afastam e que os aproximam, a herança genética e o laço delicado que define uma relação entre dois homens, um pai e um filho. O espetáculo é o segundo solo do ator, que em 2019 estreou “O Arquipélago”, sendo indicado ao Troféu Gralha Azul na categoria de Melhor Ator.

Sobre a Súbita Companhia

A Súbita Companhia de Teatro é um coletivo de artistas que pesquisa, articula, cria e produz espetáculos teatrais, publicações, produtos audiovisuais e ações formativas desde 2007. A Companhia tem em sua trajetória 15 espetáculos montados, 3 cenas curtas, 2 curta metragens, 1 longa metragem, 8 publicações em dramaturgia, 1 evento internacional de formação artística, inúmeros workshops, diversas temporadas de circulação e participações em festivais nacionais e internacionais. Em 2024 a Súbita completa 17 anos de atuação no cenário cultural e se destaca pela continuidade e qualidade do trabalho artístico em produções e ações de formação e fomento às artes cênicas. Neste ano, foi contemplada no Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas e inaugurou sua nova sede, no Centro Histórico de Curitiba.

www.subitacompanhia.com.br
instagram.com/subitacompanhia

FICHA TÉCNICA

Direção: Nadja Naira
Dramaturgia e atuação - O medo da morte das coisas: Maíra Lour
Dramaturgia e atuação - Dito: Pablito Kucarz
Assistência de direção: Dafne Viola
Preparação corporal: Cintia Napoli
Dramaturgismo: Ligia Souza
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Produção executiva: Cindy Napoli
Assistência de produção: Dânatha Siqueira
Trilha sonora e desenho de som: Álvaro Antonio
Iluminação: Lucri Reggiani
Operação de luz: Fábia Regina
Cenografia: Gabrielle Windmüller
Cenotecnia: Fernanda Stancik, Leandro Lino e Alec Mattos
Assistência de cenotecnia: Jeff Bononi e Marcelo Salt
Figurinos: Isbella Brasileiro
Adereço de cabeça - Dito: Ney Souza
Costureira: Maria Aparecida Iamo
Artista têxtil: Bia Brasileiro
Preparação vocal: Julia Klüber
Design gráfico: Pablito Kucarz
Registro audiovisual e fotos divulgação: Bruna Pena
Interpretação LIBRAS: Talita Grünhagen - Taé Libras & Cultura
Estratégia digital e video creator: Gabriela Berbert
Assessoria de imprensa: Paula Melech
Captação de recursos: Meire Abe

Realização: Súbita Companhia de Teatro
Produção: Flutua Produções

Serviço:

DITO + O MEDO DA MORTE DAS COISAS
Dois espetáculos da Súbita Companhia de Teatro
17/05 a 02/06 - sexta a domingo | 19h + 20h30
Miniauditório do Teatro Guaíra (Amintas de Barros, s/n, Centro, Curitiba/PR)
Entrada gratuita (ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações)

SEXTAS: 19h - O medo da morte das coisas | 20h30 - Dito
SÁBADOS: 19h - Dito | 20h30 - O medo da morte das coisas
DOMINGOS: 19h - O medo da morte das coisas | 20h30 - Dito

Apresentações com LIBRAS: 25/05 e 01/06

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo da BRT e da Bosch.

Espetáculo “Se A Memória Não Me Falha” tem fim de semana com sessões esgotadas, em Curitiba

Peça populariza o Teatro do Absurdo, importante gênero teatral, surgido no pós-guerra. Montagem considerada um sucesso na capital paranaense traz promoções especiais em ocasião dos 30 anos de morte de Ionesco, principal dramaturgo do gênero

O espetáculo “Se A Memória Não Me Falha”, em cartaz no Centro Cultural Teatro Guaíra até 10 de março, tem primeiro fim de semana com sessões esgotadas. Peça resgata com humor crítico e situações absurdas, importante gênero teatral, surgido durante a década de 50, no Pós-Guerra: o Teatro do Absurdo; neste mês de março (dia 29), o principal dramaturgo do gênero, Eugène Ionesco, completa 30 anos de morte, abrindo a agenda de homenagens da produção com apresentações somente neste fim de semana, de quinta a domingo (7 a 10 de março), no Miniauditório do Guaíra, no Centro de Curitiba.

A montagem já considerada um sucesso, devido à alta procura por ingressos de forma antecipada, traz uma promoção especial em ocasião dos 30 anos de morte de Ionesco. Com objetivo de popularizar o gênero, a produção vai conceder 50% na compra de ingressos na forma antecipada. Para adquirir a entrada com desconto, basta ir ao site do Ticket Fácil https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-se-a-memoria-nao-me-falha.aspx, clicar em “comprar”, colocar o código promocional “Memoria50” e marcar a categoria “Memoria 50%”, para obter o desconto.

O espetáculo “Se A Memória Não Me Falha” mostra a jornada absurda e bem-humorada de dois personagens que perdem a memória de forma misteriosa em uma noite chuvosa. Impossibilitados de saírem de casa, ao longo da narrativa, eles desenham gradativamente um objetivo: bolar estratégias para recuperarem suas lembranças e descobrirem quem são. "Se A Memória Não Me Falha" é uma obra inédita do gênero Absurdo com autoria e atuação de Fábyo Rolywer (indicado ao Troféu Gralha Azul de Melhor Ator 2023) e Jheny Goll. A direção é de Leo Campos (indicado ao Troféu Gralha Azul de Melhor Direção 2023) e produção da Na Real Cultural.

“Começamos a nossa jornada com o pé direito. O público se divertiu muito neste primeiro final de semana, o que nos deixou muito entusiasmados, já que o objetivo da nossa escolha, era justamente popularizar um gênero pouco explorado nas dramaturgias de teatro pós-modernas”, comemora Fábyo Rollywer, autor e ator da montagem.

Resgatando o estilo e a narrativa de um dos maiores gêneros do século XX, a encenação, inspirada na obra de importantes dramaturgos do gênero (Èugene Ionesco, Samuel Becket, Fernando Arrabal, entre outros), tem o intuito de fazer o espectador refletir de forma descontraída sobre as fragilidades humanas, seus valores morais e psicológicos. A trama é um convite de como lidar com um mundo de situações e indivíduos ‘(des)conhecidos’.

“O Absurdo é um gênero que aborda nossas fragilidades diante do outro e do mundo, a falta da comunicação real, a falta de ideologia, a alienação social, a busca do sentido. Passam dias, anos e décadas e o mundo ainda enfrenta crises existenciais como solidão e angústia. Esse gênero traz diante do riso filosófico uma profunda reflexão e por isso, continua sendo de máxima importância”, destaca Jheny Goll, atriz e autora do espetáculo.

Leo Campos, diretor do sucesso “A História de Um certo Zé”, embarca em mais uma direção com proposta dramatúrgica clássica, onde a narrativa traz os elementos tradicionais com início, meio e fim.
“Ver neste fim de semana de estreia, o espetáculo lotado é algo muito significativo. O teatro é a arte do encontro, do aqui e agora. É onde artistas e público estão conectados de forma orgânica, verdadeira, vivenciando uma experiência coletiva. Se o Teatro do Absurdo nos provoca uma reflexão sobre a existência humana, absurdo mesmo seria vivermos sem o teatro”, conclui Leo Campos.

Serviço

Sinopse: A peça mostra a jornada de dois personagens que perdem a memória de forma misteriosa em uma noite chuvosa. Impossibilitados de saírem de casa, ao longo da narrativa absurda, eles desenham gradativamente um objetivo: bolar estratégias para recuperarem suas lembranças e descobrirem quem são.

De 7 a 10 de março.

Dias e horários: quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h.

Local: Miniauditório Glauco Flores de Sá Brito (Teatro Mini Guaíra)

Endereço: Rua Amintas de Barros, 70 - Centro, Curitiba-PR

Telefone: (41) 3304-7900

Classificação: Livre

Ingressos: R$40 (inteira) / R$20 (meia)

Site para compra de ingressos: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-se-a-memoria-nao-me-falha.aspx

Página: https://www.instagram.com/memoria.teatro/

Link para baixar fotos em alta: https://drive.google.com/drive/u/3/folders/1sWGDX1Cvv_mNTxpmpVZ7bEEO1c8C6l4F

Ficha Técnica

Texto e elenco: Fábyo Rolywer e Jheny Goll

Direção: Leo Campos

Assistente de direção: Danilo Custódio

Iluminação: Lucas Amado

Cenário: Guilherme Stuermer

Figurino: Saulo de Almeida

Sonoplastia: Célio Savi

Artes: Luciano Maccio

Marketing Digital e Assessoria de imprensa: Leandro Bertholini

Fotografia: Maurii Rocha

Produção executiva: Fabyo Rolywer e Jheny Goll

Produção e Realização: Na Real Cultural

Espetáculo “Surdo, Logo Existo” mostra o cotidiano das comunidades surdas no palco

Peça conta com um elenco formado por artistas surdos e terá uma temporada de 20 apresentações gratuitas no Miniauditório do Teatro Guaíra nos finais de semana de fevereiro

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Foto: Giuliano Robert

Quatro anos depois de uma estreia de sucesso nos palcos curitibanos, o espetáculo teatral “Surdo, Logo Existo” está de volta, em uma temporada de 20 apresentações no Miniauditório do Teatro Guaíra durante os quatro finais de semana de fevereiro, realizadas entre os dias 03 a 25, sempre às 16h, 18h (sábados e domingos) e às 20h (somente aos sábados). As apresentações são gratuitas, com reserva antecipada de ingressos através da Fluindo Libras, produtora do espetáculo.

Em uma sociedade em que a arte e a cultura são produzidas e consumidas hegemonicamente por ouvintes, a peça reúne um elenco formado por artistas surdos, que expõem suas diferentes realidades cotidianas por meio de Libras (a Língua Brasileira de Sinais), da expressão estética e de experiências visuais.

“Surdo, Logo Existo” é composto por esquetes que apresentam diversas cenas do cotidiano das pessoas surdas em uma sociedade ouvinte que não conhece sua língua. Narra-se com corporalidade e visualidade a história dos surdos e da língua de sinais desde o ano de 1700 até os dias atuais, inclusive com episódios de opressão e exclusão, como por exemplo a proibição da língua de sinais pelo Congresso Mundial de Professores de Alunos Surdos, em Milão, Itália, em 1880.

Cotidiano das comunidades surdas no palco

No espetáculo são mostradas várias situações vividas por uma pessoa surda, como a falta de comunicação com a família, a aquisição tardia da língua de sinais, a imposição arbitrária da prática fonoaudiológica e da oralização na infância, a falta de comunicação e de informação em praticamente todos os espaços públicos e privados, o desrespeito com sua língua e com os profissionais intérpretes, entre outras experiências.

As cenas foram compostas em grupo, resultando em uma história apresentada de forma poética e visual em língua de sinais, sem a “necessidade” de intérprete para ouvintes. Trata-se de uma peça inclusiva, que também contará com determinadas sessões com audiodescrição para atender pessoas com deficiência visual e outras com guia-intérpretes para surdocegos.

Boa parte do elenco esteve presente na primeira montagem da peça em 2019, na Casa 603 (coletivo e espaço de criação de projetos voltados à arte surda e sinalizada de Curitiba). Desde então, o grupo vem realizando diferentes ações artísticas surdas em Curitiba.

Surdo como protagonista em peça que reflete sobre a surdidade

O espetáculo tem direção e dramaturgia da dupla formada por Gabriela Grigolom (surda, poeta e atriz, que também compõe o elenco da peça) e Jonatas Medeiros (tradutor, roteirista, pesquisador e produtor cultural). Para a diretora, o projeto apresenta-se inovador pois se localiza em um campo ainda pouco ou quase nada explorado: a essência do ser surdo manifestada como linguagem e dramaturgia. “Isso enfatiza e viabiliza a disseminação identitária, cultural-linguística do povo surdo na esfera artística, contribuindo para a formação de público surdo no teatro e em outras produções artísticas pelos próprios surdos”, afirma.

Gabriela relata que a obra propõe reflexões sobre o “ser surdo” e a surdidade, sobre as barreiras de comunicação na sociedade e sobre a “dita” acessibilidade, subvertida em uma peça inteiramente sinalizada em Libras e sem tradução para os ouvintes. “É uma experiência de inversão e uma imersão no mundo surdo”, completa.

Jonatas Medeiros enfatiza a importância do espetáculo em colocar o surdo como ponto central. “Nosso expoente é o protagonismo das pessoas surdas, enquanto compositores da narrativa, retirando a língua de sinais da mera acessibilidade e colocando-a como central na produção de um espetáculo bilíngue bicultural de estética surda e a plasticidade da poesia visual, difundindo assim a cultura surda e a língua de sinais”, argumenta Jonatas.

“Surdo, Logo Existo” é uma produção da Fluindo Libras, produtora cultural surda e estúdio de tradução em Libras, que compõe um coletivo sinalizante. Atua na promoção da arte protagonizada por surdos, assim como na tradução artística em Libras enquanto experiência estética e cultural.

O espetáculo tem apoio da Bait Nazha - Culinária Libanesa, incentivo da Divesa e é viabilizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Serviço:
Espetáculo “Surdo, Logo Existo”
Datas e horários: de 03 a 25 de fevereiro, com apresentações nos sábados às 16h, 18h e 20h, e nos domingos às 16h e 18h.
* Sessões com audiodescrição: 24 e 25 de fevereiro
* Sessões com guia-intérpretes para surdocegos: 10, 17 e 24 de fevereiro
Local: Miniauditório do Teatro Guaíra (Auditório Glauco Flores de Sá Brito)
Endereço: Rua Amintas de Barros, 70, Centro, Curitiba - PR
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
Entrada grátis com contribuição voluntária ao final da peça. Ingressos gratuitos com reserva pela Fluindo Libras: (41) 989036987 (via WhatsApp).
Retirada de reservas até 30 min antes da peça (obs: ingressos ociosos serão liberados 20 min antes da peça)

Ficha técnica:

Elenco:
Bruno Lopes
Carlos Eduardo
Diegho Silva
Emanuelle Dias
Gabriela Grigolom
Josiane Machado
Paula Roque
Paulo Silva
Rafaela Hoebel
Ricardo Fiedler

Texto e Direção: Gabriela Grigolom e Jonatas Medeiros
Direção de corpo: Rafaela Hoebel
Produção Executiva: Felipe Patrício
Coordenação Geral: Chiris Gomes
Produção: Rafaela Hoebel, Chiris Gomes e Felipe Patrício
Produção de figurino: Viviana Rocha
Criação de Luz: Octávio Camargo e Fernando Dourado
Operação de luz: Fernando Dourado
Cenografia: Fernando Marés
Foto e vídeo: Giuliano Robert
Identidade Visual: VIK Von
Maquiagem: Gabriela Viana
Intérprete de Libras: Jonatas Medeiros
Guia-intérpretes para surdocegos: Gilberto Bertolino e Vanessa Casali
Audiodescrição: Raquel Carissimi
Captação: Caroline Roehrig
Assessoria de imprensa: Lide multimídia
Realização: Fluindo Libras e Casa 603
Incentivo: Divesa
Apoio: Bait Nazha - Culinária Libanesa
Projeto realizado com recursos do Programa de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba

Festival Espetacular de Teatro Bonecos acontece em Curitiba

Festival Espetacular de Teatro Bonecos acontece em Curitiba

De 9 a 15 de julho público terá atrações para adultos e crianças e cidade se transforma na capital nacional dos bonequeiros

Acontece entre os dias 9 e 15 de julho a 22ª edição do Festival Espetacular de Teatro Bonecos, que traz ao público peças teatrais, exposições e oficinas. Vinte e nove companhias apresentam atrações para adultos e crianças. No domingo, dia 8, haverá um cortejo de bonecos na feira do Largo da Ordem.
Um dos destaques do festival é o grupo mineiro Pigmalião – Escultura que se mexe, que encena a premiada “Mordaz”, peça que utiliza máscaras e marionetes para discutir relações de poder. O grupo também fará oficinas para a construção de bonecos.
No salão de exposição do Teatro Guaíra haverá apresentações de teatro em miniatura durante toda a semana, além de uma mostra com o acervo de Miguel Krigsner, fundador do Grupo Boticário e idealizador do personagem Dr. Botica.
Na terça-feira, dia 10, o festival homenageia os 30 anos do espetáculo infantil “Maria das Cores e seus amores”, da bonequeira Olga Romero. Haverá ainda uma sessão especial para as crianças do Hospital Pequeno Príncipe.
O Festival Espetacular de Teatro Bonecos é uma iniciativa do Centro Cultural Teatro Guaíra em parceria com a Associação Paranaense de Teatro de Bonecos.

Serviço:
As apresentações ocorrem pela manhã, tarde e noite no salão de exposição e no muniauditório do Teatro Guaíra, Teatro Zé Maria Santos, Biblioteca Pública e Teatro de Bonecos Dr. Botica.
A programação completa está disponível no site do Teatro Guaíra.
Os ingressos custam R$10