Doenças respiratórias podem ser confundidas com sintomas de coronavírus

A prevenção ainda é a principal ação que deve ser tomada por todos, independentemente da idade

Curitiba, maio de 2022 – O crescimento dos casos de contaminação da covid-19, aliado às alterações de temperatura nesta época do ano, são dois grandes propulsores de doenças e infecções respiratórias. Segundo o Dr. Ruy Fernando, cirurgião especialista em oncologia torácica do Pilar Hospital, a rinite alérgica, a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são as mais frequentes no Brasil de uma forma geral. Nas estações frias, somam-se a essas doenças a incidência maior de infecções respiratórias (resfriado, gripe, pneumonia, sinusite), além de descompensação da rinite. E, agora, o fantasma da covid-19 volta a assombrar muitas pessoas.
“A maior prevalência de doenças respiratórias se encontra no Sul, onde o inverno é mais rigoroso. Temperaturas mais baixas associadas com baixa umidade relativa do ar são consideradas fatores de risco para o funcionamento adequado do aparelho respiratório”, aponta o médico.
A prevenção ainda é a principal ação que deve ser tomada por todos, independentemente da idade. Dr. Ruy Fernando recomenda evitar ambientes fechados e sem circulação de ar, lavar as mãos, proteger a boca ao tossir, manter a hidratação e a alimentação saudável, vacinar-se anualmente contra a gripe, manter a vacinação contra covid-19 em dia, evitar acúmulo de poeira nos ambientes e não compartilhar objetos pessoais.
Em meio à pandemia, é importante lembrar que doenças respiratórias comuns das estações frias podem ser confundidas com sintomas de coronavírus. “Os sintomas são muito semelhantes. Devido à pandemia, no início dos sintomas o ideal é manter o isolamento das outras pessoas que moram na mesma casa, procurar assistência médica para coleta do RT-PCR SARS-CoV-2 e seguir as orientações médicas”, afirma Dr. Ruy Fernando.
Ainda em relação à covid-19, o médico informa que, pela literatura médica, determinadas doenças respiratórias podem ser consideradas como fatores de risco para complicações pela covid-19. Entre elas estão a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma grave (em pacientes que ingerem altas doses de corticoides inalatórios ou fazem uso continuo de corticoide sistêmico), fibrose pulmonar, bronquiectasias, doenças pulmonares intersticiais, fibrose cística e hipertensão arterial pulmonar.
O Pilar Hospital conta com uma equipe completa de profissionais para atendimento de pacientes com doenças respiratórias, não somente da área clínica, mas também na enfermagem, fonoaudiologia e fisioterapia. Além do Pronto Atendimento, os pacientes que precisam passar por consulta médica podem contar com um facilitador o aplicativo “Pilar Centro Médico”, disponível para iOS e Android, com o qual é possível verificar as opções de horários, realizar o agendamento e até fazer alterações de consultas com diversos especialistas, entre eles, otorrinolaringologistas.
O Centro Médico é uma unidade equipada visando o conforto e a qualidade no atendimento dos pacientes com consultórios médicos, unidade primária de oncologia e hematologia e estrutura para procedimentos cirúrgicos de pequena e média complexidade, de diversas especialidades.
Trata-se também da primeira unidade de Hospital Dia de Curitiba fora da estrutura hospitalar, localizado a poucos metros do Pilar Hospital, que oferece uma autonomia para procedimentos cirúrgicos, já que o espaço foi desenhado para melhor atender médicos e pacientes, disponibilizando estrutura e equipamentos modernos.
O atendimento ao público é das 8h às 19h na Rua Paulo Graeser Sobrinho, nº 270, no bairro São Francisco. O agendamento pode ser feito também pelo telefone (41) 3072-7272.

Cirurgia plástica em jovens cresceu 141% nos últimos 10 anos

Médico alerta para os riscos da realização precoce desses procedimentos

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) afirma que nos últimos 10 anos, a busca por cirurgias plásticas entre jovens de 13 e 18 anos registrou aumento e 141%. O Brasil lidera o ranking mundial de procedimentos realizados por esse público.

O médico cirurgião plástico Bruno Legnani afirma que não há problema em realizar o procedimento nessa idade, porém alerta que é preciso analisar qual a real necessidade do procedimento. “Pacientes muito novos muitas vezes ainda estão com o corpo em formação, então é preciso entender o real motivo da cirurgia para ver se é necessária mesmo, ou pode esperar a maioridade”, afirma.

A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019 mostra que cerca de 24,3 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre nove e 17 anos, são usuários de internet no Brasil, o que corresponde a cerca de 86% do total de pessoas dessa faixa etária no país. Segundo a pesquisa, 82% das crianças e adolescentes usuárias de internet relatam usar e ter perfil nas redes sociais, o que corresponde a cerca de 22 milhões de usuários dessa faixa etária no país.

O padrão de beleza e vaidade excessiva disponíveis nas redes sociais fazem com que as pessoas procurem por uma cirurgia cada vez mais cedo. “Muitas vezes as pacientes chegam no consultório com uma referência que encontraram na internet e querem ficar igual. Porém, a cirurgia plástica respeita o biotipo de cada um e adolescentes ainda estão com o corpo em formação para uma mudança drástica” explica.

É preciso avaliar a real necessidade do procedimento e ver se ele está de acordo com a faixa etária do paciente. “A cirurgia plástica é uma grande aliada para resolver problemas estéticos. Uma orelha de abano, por exemplo, pode ser corrigida desde os 5 anos de idade”, afirma.

As pessoas estão cada vez mais críticas com sua imagem, e muitas vezes não querem fazer uma dieta, mudar um estilo de vida para chegar no resultado esperado. “A cirurgia plástica para remoção da gordura localizada, a famosa lipoaspiração, por exemplo, existe para os pacientes que têm hábitos saudáveis e, mesmo assim, não conseguem eliminar as gordurinhas. Não vai deixar uma pessoa com sobrepeso, magra”, afirma. O médico indica procurar um profissional habilitado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e muitas vezes, até um apoio psicológico, para entender a real necessidade do procedimento.

Sobre Bruno Legnani:
O médico cirurgião plástico Bruno Legnani possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), tem residência médica em cirurgia plástica e microcirurgia pelo Instituto Nacional do Câncer e fellow internacional em cirurgia plástica estética na Akademikliniken, na Suécia

Em ano atípico, Dia do Médico será celebrado de forma diferente

Hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru criam ação inédita para homenagear profissionais do corpo clínico

"Uma homenagem sem aglomeração, mas cheia de afeto". Assim está sendo celebrado o Dia do Médico pelos profissionais de Saúde dos hospitais do Grupo Marista, de Curitiba. Comemorada em 18 de outubro, neste ano a data ficará marcada não apenas pela pandemia do novo coronavírus, mas por uma ação sinérgica promovida pelos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, incluindo os residentes e professores da Escola de Medicina da PUCPR que atuam nos hospitais.

Por meio de diversas iniciativas em plataformas digitais, como o Telegram, os profissionais estão sendo impactados diariamente, desde o início do mês de outubro, por mensagens inspiradoras, denominadas "Injeção de Ânimo". Nessa ação, os hospitais compartilham o perfil de médicos de seu corpo clínico com destaque para hobbies, inspirações e curiosidades, que vão além da rotina médica.

Além disso, foram produzidos vídeos com profissionais vinculados às instituições em duas frentes. Em uma delas, chamada "O Som que nos Toca", músicas foram interpretadas pelos membros do corpo clínico. Como, por exemplo, a cardiologista Camila Hartmann, médica da qualidade do Hospital Marcelino Champagnat e professora da Escola de Medicina da PUCPR, que canta Vilarejo, clássico de Marisa Monte.

Já na ação "Ampliando Horizontes", foram produzidos conteúdos técnicos, nos quais alguns convidados mostraram conhecimento complementar à atuação na área médica, desbravando algumas áreas, como finanças e marketing digital. E, para enriquecer ainda mais, o chef Guilherme Guzella produziu vídeos exclusivos para o projeto, ensinando receitas de pratos pensados para os próprios médicos executarem em casa.

Também fazem parte das ações histórias em homenagem aos médicos. Com o tema "#gratidão", foi criado um podcast com cartas enviadas por pacientes, mostrando a importância do trabalho desses profissionais.

Além disso, a instituição produziu um manifesto emocionante, com a seguinte mensagem: "A gente respira medicina. Dia e noite vivemos pela saúde. Trabalhamos duro para continuar histórias que não conhecemos. Para que abraços sejam sempre de alegria. Para que pessoas continuem próximas. Trabalhamos por corações que não estão em nosso peito. Mas que fazem o nosso pulsar mais forte. Inspiramos confiança. Expiramos o orgulho da nossa escolha. Afinal, somos contagiados pela vida. E se nossas mãos hoje não podem se tocar, elas se estendem como nunca à sua profissão, Médico do Hospital Marcelino Champagnat. Reconheço seu trabalho, Agradeço sua dedicação, Valorizo sua presença".

Para reforçar a importância da empatia e da solidariedade, será realizada uma campanha de arrecadação denominada "Solidariedade em Dose Dupla", na qual serão arrecadadas doações para pessoas em situação de vulnerabilidade social, entre elas pacientes do Hospital Universitário Cajuru.

Sobre o Hospital Marcelino Champagnat

O Hospital Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de Check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS. Está orientada pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.