Médicos paranaenses participam do Innovation Symposium

Os cirurgiões vasculares, Dr Andre Dergint, Dr Mauricio Abraão e Dr Ronei Sandrini, do Pilar Hospital, em Curitiba (PR), junto com Luiz Fernando Zimer, da Boston Scientific, conferiram todas as novidades médicas apresentadas no Innovation Symposium – Peripheral Interventions, realizado no Rochaverá Corporate Towers, em São Paulo.

Pilar Hospital Implementa Centro de Tratamento de Queimados

Único hospital no Paraná que oferece tratamento para queimados em todos os modelos de câmara hiperbárica

Curitiba, janeiro de 2022 – Nesta terça-feira (18/01) o Pilar Hospital avança no seu projeto de ampliação de atendimento com o início das atividades do seu novo Centro de Tratamento de Queimados. Além de permitir integração entre este Centro, o Pronto Atendimento e a área de Terapia Intensiva, é o único hospital no Paraná que oferece o tratamento em diferentes modelos de câmara hiperbárica (multipaciente e monopaciente), com equipamentos que otimizam a cicatrização, auxiliam no combate às infecções e aceleram a plena recuperação dos pacientes.
Segundo o Ministério da Saúde, o Paraná é o terceiro estado no ranking de maior proporção de queimados no país. Só na capital paranaense, em 2020, houve um crescimento de 39,5%, totalizando mais de 1.400 pessoas que foram internadas para tratar queimaduras.
“Com a chegada, neste início de janeiro, da câmara hiperbárica monoplace, damos início ao recebimento de pacientes no Centro de Tratamento de Queimados do Pilar, oferecendo uma estrutura completa, com equipe multidisciplinar que conta com especialista em hiperbárica, cirurgiões plásticos, equipe de enfermagem, entre outros, somando cerca de 30 profissionais que atuarão para ajudar na recuperação desses casos, dispondo de tecnologia de última geração e especialização para um atendimento completo”, explica Rodrigo Milano, diretor-presidente do Pilar Hospital.
Há alguns anos que o Pilar Hospital já se dedica ao tratamento de lesões complexas com curativos especiais, algumas causadas por queimaduras. A partir deste mês, os pacientes (particulares e de planos de saúde) podem ser atendidos no Centro de Tratamento de Queimados do hospital, tanto casos leves quanto complexos, resultantes de queimaduras térmicas, químicas e elétricas, por exemplo.
“O nosso protocolo de tratamento foi ampliado para permitir atendimento completo. Muitos casos de queimaduras exigem longos períodos de internação e tratamento. Com acesso às câmaras hiperbáricas, principalmente com a chegada da versão monopaciente, na qual o paciente pode ficar sozinho e isolado, diminuímos as chances de infecção e sequelas. Aliado ao acesso a todos os tipos de curativos, oferecemos o que há de mais atual em termos de tecnologia, hotelaria adaptada e especializada, possibilitando maior conforto para aqueles que enfrentam o tratamento. Buscamos, além de um atendimento de qualidade, diminuir o uso de antibióticos e possibilitar a recuperação completa no menor tempo possível, de acordo com cada quadro”, ressalta Diogo Romariz Peixoto, médico responsável pelo Centro de Tratamento de Queimaduras do Pilar Hospital.

Arritmia cardíaca pode aumentar durante o verão

O Pilar Hospital conta com o procedimento de ablação e equipamento para mapeamento de arritmias mais complexas, com grande taxa de sucesso no tratamento

Curitiba, fevereiro de 2021 – A arritmia cardíaca pode ser definida como qualquer ritmo cardíaco fora da normalidade. A manifestação clínica é o aceleramento ou mesmo um descompasso no ritmo dos batimentos cardíacos, que resulta em uma sensação de palpitação. Quando ocorre, a pessoas podem ter tontura, dor no peito, náuseas, desmaio ou até mesmo morte súbita. Pode ter origem nos átrios ou nos ventrículos, sendo esta última a arritmia que pode ser mais perigosa.

O verão é a época do ano em que podem ocorrer fatores que favorecem o desencadeamento das arritmias. O clima mais quente pode gerar estresse corporal para o controle da temperatura do corpo. Quem mais sofre com isso são as pessoas com doenças cardiovasculares e os idosos, conforme alerta o Dr. Márcio Ortiz, cardiologista do Pilar Hospital.

“O forte calor agrava a situação dos pacientes cardiopatas, pois a desidratação e o suor excessivo ocasionam a perda de eletrólitos importantes para o funcionamento adequado do coração”, comenta o médico. “Os idosos são mais acometidos com elevações da pressão arterial. Já a ocorrência de quedas súbitas de pressão arterial ocorre mais frequentemente em mulheres jovens e magras”. Outro fator muito relacionado ao verão é o excesso da ingestão de álcool, que pode resultar em desencadeamento de arritmias cardíacas, incluindo uma específica, chamada fibrilação atrial.

O diagnóstico das arritmias cardíacas pode ser realizado com um simples eletrocardiograma quando feito durante o evento da arritmia. Existem uma gama de exames cardíacos que podem ser necessários. O Pilar Hospital apresenta uma grande infraestrutura em seu departamento de cardiologia, dispondo de todos os exames cardiológicos para investigação de doenças cardíacas, entre eles ecocardiograma, teste ergométrico, cateterismo cardíaco, ressonância e cintilografia cardíaca.

O hospital dispõe também de procedimentos de exames mais complexos, envolvendo tanto o diagnóstico das arritmias, como a possibilidade de realização de tratamento curativo. “Este procedimento chama-se Estudo Eletrofisiológico e Ablação. É um exame que estuda o sistema elétrico normal do coração e faz o diagnóstico de causas de arritmias cardíacas. O exame é realizado através de cateteres (cabos) que são introduzidos através dos vasos sanguíneos até o interior do coração”, explica Dr. Márcio.

O procedimento de Ablação tem uma alta taxa de sucesso na eliminação do mecanismo que causa a arritmia, segundo relata o médico. “Primeiramente se faz o diagnóstico do mecanismo da arritmia, que pode ser simples ou mais complexa. Após o diagnóstico pode-se fazer a Ablação por radiofrequência. É um tipo de cauterização da causa da arritmia, ou seja, a eliminação do mecanismo que causa a arritmia”, comenta.

O Pilar Hospital possui também um equipamento para mapeamento e Ablação de arritmias complexas, chamado de Sistema Carto ou de Ablação Complexa. É um aparelho que permite fazer uma reconstrução tridimensional dos mecanismos complexos. Assim, permite uma taxa maior de sucesso em eliminar a arritmia. “De uma forma geral, a taxa de sucesso depende do mecanismo da arritmia, variando de 70% a 80% nos casos complexos e chegando a 97% nos casos mais simples”, explica.

O médico recomenda que as pessoas tomem os devidos cuidados durante o verão e em outras épocas do ano para controlar os fatores de risco para doenças cardiovasculares, como controle rigoroso da pressão arterial, da obesidade, sedentarismo e do diabetes. “É preciso fazer uma avaliação médica de rotina e realização dos exames, se forem indicados. E falando mais especificamente, durante o verão, devemos procurar fazer uma ingestão de líquidos mais frequente, uma alimentação balanceada e ter uma vida mais saudável sem ingesta excessiva de álcool”, conclui.

Roberto Kalil é entrevistado no Poder em Foco neste domingo (20)

O presidente do Conselho Diretor do InCor, Dr. Roberto Kalil Filho, é o entrevistado do Poder em Foco, neste domingo (20), no SBT. O cardiologista fala sobre o enfrentamento à pandemia de coronavírus e da importância da vacinação em todo o país.

O médico, que também é diretor da área de cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, destaca os riscos clínicos provocados pela covid-19, mesmo depois de o paciente não estar mais infectado. “Esta doença tem que ser acompanhada durante meses. Não é simplesmente estou curado e vou embora. Pode ter sequela em vários órgãos, pulmonares e cardíacos”, orientou.

O médico fala sobre a amplitude do estudo CoronaHeart, que está sendo desenvolvido no Incor, e destaca constatações de estudo internacional publicado na Jama Cardiology. Dr. Kalil, 61 anos, foi uma das vítimas da covid. Em abril, passou dez dias internado no Hospital Sírio-Libanês para tratar de uma severa pneumonia causada pela novo coronavírus.

Na conversa com a âncora do programa Roseann Kennedy e com o jornalista convidado Mateus Vargas, do jornal o Estado de São Paulo, ele conta como enfrentou o período e revela quais foram os momentos mais difíceis.

Outro tema em pauta é a relevância do SUS - Sistema Único de Saúde para evitar uma tragédia ainda maior no país durante essa pandemia e os problemas que precisam ser corrigidos para que o sistema tenha atendimento ainda mais amplo.

A entrevista completa vai ao ar neste domingo (20), logo após o Programa Silvio Santos, no SBT.

Transplante capilar também é a sensação entre as celebridades brasileiras

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Crédito: instagram Thiago Bianco

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o implante capilar é o terceiro procedimento mais procurado pelos homens. Sendo o método mais eficiente contra a calvície na grande maioria dos casos.

O procedimento, quando bem indicado, pode ser a solução para o problema. Muitos famosos, como Roberto Carlos, o sertanejo Marcos e Belutti, Lucas Lima, humorista Tom Cavalcante, jogador Helinho do S. Paulo e o goleiro Fernando Prass já aderiram a técnica.

“O cirurgião deve ser totalmente sincero em expor para o paciente as limitações do transplante. Uma vez que o paciente esteja ciente do que é possível ser feito, o mesmo avalia se o procedimento o deixará satisfeito,” explica o especialista em transplante capilar, Dr. Thiago Bianco.

A busca por esse tipo de procedimento constata-se pela queda de cabelo que pode ocorrer por fatores genéticos ou relacionados aos hormônios. Através do transplante capilar, também é possível tratar cicatrizes com perda capilar decorrentes de traumas ou doenças já tratadas.

Conhecido por ser o médico “queridinho” dos famosos, Dr. Thiago Bianco atende celebridades como os cantores Roberto Carlos, Marcos e Belutti, Frederico (dupla de João Neto), Lucas Lima (marido da cantora Sandy) e Kaká Diniz (marido de Simone, dupla com Simaria).

Dr. Thiago Bianco, médico expert em transplantes capilares – Pioneiro na técnica FUE (Follicular Unit Excision), é um dos maiores especialistas em giga sessões com densidade extrema, tornando-se conhecido mundialmente por suas cirurgias. Dr. Thiago Bianco graduado em Medicina em 2006, e especializou-se em cirurgia geral e direcionou sua carreira para a área do transplante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha. Site: https://www.thiagobianco.com.br

Atendimento médico em tempos de COVID-19

Como agendar uma consulta e realizar cirurgias com segurança em meio à pandemia

A pandemia do coronavírus trouxe muitas incertezas para a área da saúde. Consultórios e hospitais que eram lotados, hoje se encontram mais vazios - apenas os casos graves chegam até as emergências. Segundo o médico Bruno Legnani, as pessoas estão receosas de sair de casa, com medo do vírus, e optam por não irem até o médico, mesmo quando necessitam. “Ter um atendimento médico eficiente é um direito de todos e se o paciente julgar que precisa realmente se consultar, deve agendar e contar com a avaliação médica”, afirma.

Cirurgião plástico, o profissional teve uma redução de mais de 80% nas consultas e agendamentos. Porém, como especialista em cirurgias reparadoras e microcirurgia reconstrutiva, os procedimentos não param. “Realizo todos os dias cirurgias que não podem esperar, e os pacientes têm um atendimento seguro e eficaz”, afirma.

Todos os procedimentos seguem a Nota Técnica 6/2020, com orientações para a prevenção e o controle das infecções pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) durante a realização de procedimentos cirúrgicos, publicada no dia 30 de abril pela Anvisa. De acordo com o documento, toda a programação cirúrgica deverá ser revista em relação aos riscos, prioridades e recursos da unidade e as cirurgias eletivas não essenciais devem ser adiadas. “Não é o momento de fazer procedimentos que podem esperar. Estamos realizando diariamente as cirurgias necessárias, com todos os cuidados para garantir a segurança e saúde dos pacientes”, afirma Legnani.

No consultório, medidas foram tomadas para garantir a segurança de todos, de acordo com as orientações dos órgãos oficiais de saúde. As consultas espaçadas, para evitar contato entre os pacientes, e a higienização constante das áreas tocáveis, como maçanetas, sofás e materiais usados para a avaliação que já eram constantes, foram intensificadas. “Orientamos os pacientes a usarem máscara durante toda a consulta e higienizar as mãos com frequência, para garantir a segurança tanto do paciente como dos profissionais do consultório”, completa.

Sobre Bruno Legnani:

O médico cirurgião plástico Bruno Legnani possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), tem residência médica em cirurgia plástica e microcirurgia pelo Instituto Nacional do Câncer e fellow internacional em cirurgia plástica estética na Akademikliniken, na Suécia.

Especialista alerta sobre a importância de se exercitar corretamente durante isolamento social por coronavírus

Ortopedista e traumatologista, Dr. Marcello Zaboroski sugere exercícios físicos para fazer em casa e fortalecer o sistema imunológico e dá dicas de alongamento para evitar lesões.

São Paulo, março de 2020 - Para tentar reduzir o contágio do novo coronavírus e casos recentes da Covid-19, o Governo do Estado e a Prefeitura têm adotado uma série de medidas que visam restringir a aglomeração e a circulação de pessoas. E a principal delas é que os brasileiros fiquem em casa.

Com essa nova rotina de isolamento social no mundo, a atividade física é essencial para ocupar a mente durante o período de quarentena e fortalecer o sistema imunológico, já que o exercício físico gera um desvio do estado de homeostase orgânica, levando a reorganização da resposta de sistema imunológico.

Mas é importante saber quais exercícios podem ser feitos em casa e os principais cuidados a serem tomados. O especialista em ortopedia e traumatologia do Hospital Vila Lobos, do Hospital São Cristóvão e diretor clínico do Instituto Ortopédico Santa Maria, Dr. Marcello Zaboroski, alerta sobre exercitar-se com responsabilidade e ressalta a importância do alongamento para não se lesionar.

“Estamos em quarentena voluntária e manter-nos saudáveis e ativos também é uma forma de fortalecer nosso sistema imunológico. Com curta duração de tempo, é fundamental evitar o sedentarismo para manter o tônus muscular, além de ajudar na circulação sanguínea. E o alongamento é essencial para evitar lesões e contraturas musculares durante a prática de atividades físicas por todos os tipos de atletas, do iniciante ao fitness.” explica o médico.

É muito importante, então, levar em consideração os diferentes perfis e faixas etárias desses “atletas caseiros”. Para idosos, gestantes e crianças são recomendados exercícios de baixo impacto, como elevação lateral dos braços, elevação frontal dos braços, abdominal, bicicleta imaginária, elevação das pontas dos pés e corrida estacionária, sempre tomando cuidado para evitar quedas e traumas, seja em tapetes, chinelos, móveis.

Já os atletas que praticam atividades físicas regularmente, mas que estão impedidos de frequentar a academia e parques, devem iniciar as atividades pelo alongamento para depois realizar sua rotina de fortalecimento, que deverá ser adaptada às restrições do lar, utilizando utensílios domésticos, como garrafas de água, sacos de mantimentos e objetos pesados para realização de exercícios de maior impacto. Entre os exercícios sugeridos estão: pular corda, flexão de braço, barra fixa, mergulho no banco, prancha no solo, agachamento, bíceps, elevação lateral e frontal de braços, abdominal, polichinelos, bicicleta imaginária, elevação de ponta de pé e corrida estacionária.

“Fazer exercício em casa pode ser o primeiro passo para quem deseja sair do sedentarismo. Outra boa dica para melhorar a resistência e a imunidade é ter uma boa alimentação. E usar aplicativos de treinos também pode ajudar a cuidar do corpo de forma mais saudável. Mas vale lembrar que antes de iniciar qualquer atividade física, a pessoa não pode ter restrições ou contraindicações médicas.”, alerta Zaboroski.

Dr. Marcello Zaboroski é médico ortopedista e traumatologista do Hospital Vila Lobos, Hospital São Cristóvão e diretor clínico do Instituto Ortopédico Santa Maria. Graduado pela Universidade de Santo Amaro. Residência medica no H.G. Vila Penteado. Com especialização em Quadril e trauma. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Casos de sarampo avançam 1.044% no Paraná

Casos de sarampo avançam 1.044% no Paraná
Em 30 dias, os registros da doença em território paranaense cresceram assustadoramente segundo dados da Sesa

CURITIBA, 11/10/2019 – A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) acaba de divulgar um novo Informe Epidemiológico referente aos casos de sarampo. Cada vez mais alarmantes, os casos avançaram 1044% em apenas 30 dias, entre 10 de setembro e 10 de outubro. Agora, o Paraná já registra 103 casos confirmados da doença em 2019. Segundo o informe, a Região Metropolitana de Curitiba concentra quase a totalidade dos casos. Apenas em Curitiba, 80 pessoas estão infectadas.

O sarampo é uma doença considerada de contágio fácil, similar ao da gripe, com a transmissão feita por meio de tosse, fala ou contato íntimo. Outro fator que agrava as chances de epidemia é que um paciente contaminado pode transmitir o vírus para, em média, 18 pessoas. Entre os principais sintomas do sarampo estão manchas vermelhas na pele, tosse persistente, manchas brancas na parte interna da bochecha e irritação nos olhos. “As vacinas são consideradas um dos grandes avanços da medicina e salvam vidas todos os dias há mais de 200 anos. Doenças como o sarampo, já vencidas, retornam em surtos por conceitos equivocados de ‘movimentos antivacinas’, gerando um retrocesso na saúde”, explica o Dr. Aier Adriano Costa, clínico geral e coordenador médico da Docway.

A doença pode ocasionar febre, convulsões, infecções, conjuntivite, perda de apetite, diarreia e, em casos mais graves, até lesão cerebral e infecções no encéfalo. A enfermidade é considerada de maior risco para crianças menores de 5 anos, podendo causar meningite, encefalite e pneumonia. “Em casos mais graves, o sarampo pode ocasionar até a morte do paciente. Em locais onde a vacinação ainda não está implantada nos sistemas de saúde, a doença está entre as principais causas de morte de crianças de até 5 anos de idade”, afirma o médico.

Sem um tratamento específico, a única prevenção garantida é a vacinação. “A doença pode ser prevenida por meio da vacina tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola. Uma dose gera imunidade em aproximadamente 93% dos vacinados. O emprego de duas doses possui eficácia de proteção em torno de 97%”, explica Deivis Junior Paludo do grupo Diagnósticos do Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização e o Ministério da Saúde, a primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses, que pode ser substituída pela vacina tetravalente. “A vacina contra o sarampo é altamente efetiva e com certeza a melhor forma de prevenir a doença”, confirma o Dr. Aier.

Apesar de, na maioria dos casos, o diagnóstico do sarampo ser feito por meio de avaliação clínica, o especialista do Diagnósticos do Brasil ressalta que está disponível no mercado nacional o exame que identifica a doença. “Ele é realizado por meio da sorologia, que detecta a presença de anticorpos IgM e IgG específicos, com resultados em até 10 dias úteis”, explica Deivis.

Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação do sarampo, emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde, mas o título foi retirado em fevereiro deste ano após a verificação do surto ocorrido em 2018. O motivo da epidemia da doença é extremamente preocupante, pois se resume à redução da cobertura vacinal, proporcionando um ambiente populacional menos protegido ao vírus. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a cobertura vacinal chegou a ser em torno de 100%, em 2014, mas caiu para 90% no ano passado.

“A vacina contra o sarampo integra o calendário nacional de vacinação, e é de extrema importância que a população retome seus cuidados em segui-lo à risca. Afinal, esta é a única maneira comprovada de se prevenir contra essa e muitas outras doenças que podem ter consequências graves”, reforça Deivis. O Ministério da Saúde indica que crianças de seis meses a um ano de idade, que vão se deslocar para municípios que apresentem surto ativo de sarampo, devem ser vacinadas contra a doença pelo menos 15 dias antes da data da viagem.

Adultos que ainda não foram imunizados contra o sarampo, também devem seguir as indicações das autoridades: pessoas de até 29 anos devem receber duas doses para a imunização. “Para a população entre 30 e 49 anos, o indicado é que recebam uma dose da vacina tríplice viral. A exceção fica para pessoas imunodeprimidas, acima 50 anos ou mulheres grávidas, que não devem tomá-la”, completa o Dr. Aier.