Espetáculo tragicômico “Humanismo Selvagem” estreia na CAIXA Cultural Curitiba

Peça da companhia curitibana Bife Seco aborda o passado escravista de família abastada do Sul com influências em produções cinematográficas da A24. A temporada é de 21 de setembro a 8 de outubro

Humanismo Selvagem é o novo espetáculo da companhia curitbana Bife Seco - Cred Tiago Muchaki
Uma típica família sulista de classe alta organiza uma festa com seus entes mais íntimos para celebrar os 100 anos de seu patriarca. Quando a antiga empregada comparece ao evento, o passado criminoso de exploração do aniversariante vem à tona e traumas esquecidos ressurgem para desestabilizar as delicadas relações familiares. Essa é a premissa inicial de “Humanismo Selvagem”, novo espetáculo da companhia curitibana de teatro Bife Seco.

A tragicomédia, que estreia no dia 21 de setembro, na CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280), tem texto vencedor no Prêmio Outras Palavras 2020 e reúne grandes nomes da dramaturgia paranaense no elenco, como Giovana Soar e Ranieri Gonzalez, contando também com Flávia Imirene, Sávio Malheiros, Jeff Bastos, Eliane Campelli, Amanda Leal e Val Salles. O texto e a direção são de Dimis.
Os ingressos estão à venda na bilheteria física do Caixa Cultural Curitiba com valores entre R$15 (meia-entrada) e R$30. As sessões ocorrem às 19h, de quinta-feira a domingo, até 8 de outubro.

Humanismo Selvagem estreia na CAIXA Cultural Curitiba no dia 21 de setembro - Cred Tiago Muchaki
O passado escravista

Com primeira versão datada em 2013, “Humanismo Selvagem” sempre teve como centro as rachaduras de uma família rica sulista que construiu sua riqueza sobre um passado escravista. “Ao longo desses 10 anos, o texto passou por várias versões, porque a discussão sobre esse tema sempre evolui. Mas eu acho que agora ele chegou na sua melhor versão e está pronto para estrear. É um terror psicológico estilo A24 que escala para níveis cada vez mais absurdos, mas também é uma comédia caótica sobre uma família disfuncional. Eu acho que o público vai se identificar muito, mas nem sempre isso vai ser agradável”, comenta o criador e diretor do espetáculo, Dimis.

O planejamento para levar o espetáculo da forma certa aos palcos vem da dupla de produtores Jac Alber e Sávio Malheiros, que entendem a delicadeza e a oportunidade que o tema exige de ampliar o debate sobre o reflexo do racismo estrutural e do legado escravocrata na sociedade brasileira contemporânea, de uma maneira aliada e agregadora. “O tema não é fácil de digerir, mas o formato em tragicomédia e as grandes atuações nos possibilita acessar os mais diversos públicos e prender as pessoas do início ao fim. Mesmo assim, é uma jornada de reações diversas, com identificações positivas e negativas que se alternam o tempo todo. Então temos noção de que nem todo mundo vai gostar” aposta o ator e também produtor no projeto, Sávio Malheiros, que já faz planos de levar o espetáculo para São Paulo e Rio de Janeiro, após a temporada curitibana.

Cultura pop, mundo da moda e house music

O cenógrafo e figurinista, Leo Gegembauer, assina uma proposta estética maximalista para “Humanismo Selvagem”, mescladondo referências da cultura pop, com ícones do mundo fashion e nomes renomados do design nacional, como os irmãos Campana e o arquiteto Sig Bergamin.

“Preparamos tudo para transportar o público para dentro da casa cheia de luxo e ostentação da família vista isso”, diz Gegembauer, que veio diretamente de Londres para o espetáculo.

A trilha-sonora da montagem resgata a trajetória de negritude da house music e foi composta especialmente pelo produtor musical Duda Rezende, responsável por labels como Funkzomba e BRZLN AIR, que chamaram a atenção de gravadoras em Chicago e Nova York.

Influência do cinema

Assim como em todos os trabalhos da Bife Seco, o cinema foi uma grande inspiração para a mais recente montagem, tendo papel fundamental na criação da histórias dos Aguzzini e trazendo referências nos clássicos modernos de terror da produtora A24, como “Hereditário” e “Midsommar”, de Ari Aster, assim como em “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, de Daniel Kwan e Daniel Scheinert.
“A ideia de famílias disfuncionais que precisam encarar fantasmas de um passado traumático está ali, mas contrapondo a uma temática que o público brasileiro vai logo se conectar, o do legado criminoso de exploração e racismo no qual muitas fortunas foram forjadas”, completa Dimis.

“Humanismo Selvagem” se junta ao amplo acervo da Bife Seco, que conta com 13 anos de história com musicais de grande porte, podcast ouvidos em mais de 30 países e passagens por diversos palcos e festivais brasileiros e um público de mais de 500 mil espectadores. A recente produção vem com a responsabilidade de continuar o sucesso do seu antecessor, “O Fantasma de Friedrich - Uma Ópera Punk”, que teve sua temporada de estreia esgotada no Centro Cultural Teatro Guaíra.

“Humanismo Selvagem” fica em cartaz de 21 de setembro a 8 de outubro na CAIXA Cultural Curitiba, com apresentações de quinta-feira a domingo, às 19h. A classificação é 16 anos.

FICHA TÉCNICA HUMANISMO SELVAGEM:
Direção Geral & Dramaturgia: Dimis / Elenco: Giovana Soar, Flávia Imirene, Ranieri Gonzalez, Sávio Malheiros, Jeff Bastos, Eliane Campelli, Amanda Leal, Val Salles / Direção de Movimento & Ensaiador: Val Salles/ Trilha Sonora Original: Duda Rezende / Cenografia: Leo Gegembauer / Desenho & Programação de Luz: Wagner Corrêa / Operação de Luz: Emanuel Bill / Figurino: Leo Gegembauer / Costura: Sandra Canônico, Sindy Crespim / Identidade Visual: Amorim / Fotos: Tiago Muchaki / Redes Sociais: Emanuel Bill. Mariana S. Pinheiro / Assistência de Produção: Mariana S. Pinheiro, Vini Heimann / Produção Executiva: Jac Alber Direção de Produção: Sávio Malheiros/ Realização: Bife Seco
SOBRE A BIFE SECO

A Bife Seco é uma produtora curitibana fundada em 2010, que nasceu para contar histórias, pois acredita que só a arte tem o poder de despertar emoções, ampliar a visão sobre o mundo e aproximar as pessoas. Comemorando 13 anos de sucesso, soma no currículo mais de 10 produções de destaque, 20 prêmios nacionais, indicação dos principais críticos e jornais, participação nos mais relevantes festivais nacionais e um público de mais de 500 mil espectadores em todas as regiões do Brasil. Em sua trajetória, busca sempre criar obras autorais, com narrativas inovadoras e que tenham uma cara autenticamente brasileira, com destaque para os trabalhos Peça Ruim (2012) e Terrível Incrível Aventura – Um Musical Fabulesco Marítimo! (2016). Em 2021, lançou sua primeira audio série original, País do Futuro 2024, maior e mais complexo podcast de ficção lançado no Brasil que já alcançou a marca de 70 mil ouvintes em 33 países. No ano seguinte, lançou também a audio série Selvageria, indicada pela plataforma Deezer como um dos melhores podcasts de 2022. Atualmente, além da estreia de Humanismo Selvagem, a Bife se concentra no desenvolvimento da segunda temporada de País do Futuro e na circulação do musical O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk, que teve ingressos esgotados no Centro Cultural Teatro Guaíra.

Serviço:
“Humanismo Selvagem”
Data: 21 de setembro a 8 de outubro
Sessões: 19h - Quinta-feira a domingo
Local: CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280)
Gênero: Tragicomédia
Classificação etária: 16 anos
Duração: 140 minutos (com intervalo)
Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)
Vendas: Bilheteria física da Caixa Cultural
Informações:
Produtor Jac Alber - (41) 98874-6722
Whatsapp Bife Seco - (41) 99988-5313
contato@bifeseco.com.br
Instagram.com/bife_seco
bifeseco.com.br

Palavras-chave: Teatro, Arte, Bife Seco, família, Sul do Brasil, sulista, Escravagismo, Humanismo Selvagem, A24, Curitiba

Guaírão recebe única apresentação de “Polaris”, primeiro espetáculo do mundo a ser realizado em um globo gigante

Do criador do Teatro Ilusionista Maicon Clenk, “Polaris” chega a Curitiba nesta quinta-feira (24). Últimos ingressos estão à venda

Polaris reúne bailarinos e acrobatas nacionais e internacionais - Cred Herbert Baratella
Nesta quinta-feira (24), o premiado espetáculo “Polaris” chega em Curitiba para única apresentação no Teatro Guaíra (R. XV de Novembro, 971 – Centro).

Ganhador do troféu ABRASCE como “Melhor Evento do Brasil” e com os recordes de primeiro espetáculo a ser realizado em um globo gigante e o maior globo do Brasil, o espetáculo, do criador do Teatro Ilusionista Maicon Clenk, integra histórias, ilusionismo, dança, acrobacias e música em uma superprodução repleta de efeitos especiais, como aparições, levitações e metamorfoses em uma narrativa sensível, contada com muita fantasia e uma cenografia curiosa, um globo de cristal gigante.

Na história, uma criança com dificuldades para lidar com a brutalidade humana encontra Polaris, um reino de gelo dentro de um globo de cristal onde vivem criaturas fantásticas que desafiam a suposta lógica dos seres humanos.

Polaris passa por Curitiba no dia 24 de agosto - Cred Herbert Baratella
“Tratamos de diferentes pontos de vista sobre a vida, ilusão e realidade. Polaris é sobre a sensibilidade e a brutalidade humana. Nosso objetivo é reconectar pessoas de todas as idades e nacionalidades à magia que é a vida, muitas vezes esquecida pela normose do dia a dia”, comenta o ilusionista, diretor e coreógrafo, Maicon Clenk, criador do espetáculo.

A superprodução envolve mais de 60 profissionais entre artistas e técnicos, toneladas de equipamentos e é interpretada por bailarinos e acrobatas nacionais e internacionais, com experiência em alguns dos maiores shows do mundo, como o Cirque du Soleil.

Os últimos ingressos estão à venda com valores a partir de R$70 (meia-entrada) através da Ticket Fácil.

Polaris - O Espetáculo no Globo Gigante - Cred - Herbert Baratella
O Teatro Ilusionista e a linguagem universal

“A diversidade se integra à arte mágica em produções onde a figura tradicional do ‘mágico’ dá lugar a outras personagens e histórias originais, contadas pela comunicação corporal e visual. O espetáculo é interpretado por atores, bailarinos e acrobatas, que se expressam de forma universal pela dramaturgia corporal e visual, sem a linguagem verbal”, diz Clenk sobre o Teatro Ilusionista.

Essa expressão artística é única e bem diferente de um show de mágicas tradicional. As técnicas do Teatro Ilusionista estão a serviço de uma história, que aborda temas relacionados ao grande mistério de universo, apresentando pontos de vista que instigam e estimulam o pensar e o sentir sobre a realidade, seu conceito e o que está por trás dela.

Mais informações pelo site oficial www.clenk.com.br e pelo perfil oficial no instagram @maiconclenk .

Maicon Clenk, diretor de Polaris e criador do Teatro Ilusionista - Cred Tiago Muchaski
Sobre Maicon Clenk - Ilusionista, diretor e coreógrafo com uma consolidada carreira de 20 anos na criação de espetáculos originais, atuação na TV e séries de ilusionismo, Maicon Clenk é autor da linguagem artística Teatro Ilusionista e seus espetáculos já foram assistidos por mais de 20 milhões de pessoas ao vivo. Clenk reúne o melhor do ilusionismo com uma linguagem particular que contém efeitos especiais, dramaturgia e movimento. Seus espetáculos se expressam através do corpo e do visual, se comunicando com um público universal. Suas obras retratam universos fantásticos e desafiam as leis da física e a chamada realidade. Com formação artística multidisciplinar e experiência na realização de grandes produções, já tendo dirigido e coreografado mais de 5.000 artistas de várias nacionalidades entre bailarinos, atores e acrobatas, Clenk integra de forma única diversos gêneros artísticos como o teatro físico, a dança, a acrobacia e o ilusionismo.

Serviço:
POLARIS - O Espetáculo no Globo Gigante em Curitiba
Data: 24 de agosto (quinta-feira)
Local: Teatro Guaíra (R. XV de Novembro, 971 - Centro )
Horário: 21h
*Não será permitida a entrada após o início do espetáculo. Não é permitido a utilização de celulares e câmeras.
Duração: 70 min
Classificação: Livre (indicado para maiores de 7 anos)
Ingressos: A partir de R$70 (meia-entrada) + taxa adm. pelo Ticket Fácil.
Site oficial: https://clenk.com.br/
Instagram: @maiconclenk

Sugestões de Tag’s: Curitiba, Teatro Guaíra, Polaris, Teatro Ilusionista, magia, ilusão, família, globo gigante, ilusionismo, linguagem artística, Maicon Clenk, Guairão,

Quarto 19 traz para o 30º Festival de Curitiba o drama de uma mulher e mãe em busca da liberdade

Quarto 19 traz para o 30º Festival de Curitiba o drama de uma mulher e mãe em busca da liberdade

Monólogo com Amanda Lyra é baseado no conto To Room Nineteen, da escritora britânica Doris Lessing, prêmio Nobel de Literatura em 2007

O 30º Festival de Curitiba apresenta em duas noites, 5 e 6 de abril, no SESC da Esquina, o espetáculo Quarto 19, trabalho solo de Amanda Lyra construído a partir do conto No Quarto Dezenove (To Room Nineteen), da escritora britânica Doris Lessing (1919-2013), prêmio Nobel de Literatura em 2007. A direção é de Leonardo Moreira, dramaturgo e diretor da Companhia Hiato, de São Paulo, e integra a Mostra Lúcia Camargo.

Quarto 19 conta a história de uma mulher de classe média que vive o que se conhece como uma vida perfeita: tem um marido bonito e amoroso, três lindos filhos, uma bela casa e estabilidade material. Após anos sem trabalhar fora por escolha própria, para se dedicar à criação dos filhos, ela espera o momento em que o mais novo entrará para a escola, quando finalmente voltará a ter algum tempo para si. Mas quando isso acontece, ela não encontra dentro de si a liberdade que buscava. Numa tentativa de se livrar da irritação doméstica e do intenso ritmo familiar, ela decide alugar um quarto de hotel no centro da cidade, o quarto 19.

“To Room Nineteen ” foi publicado pela primeira vez em 1963 e a peça estreou em 2017. É doloroso perceber a universalidade e a temporalidade desse texto. Perceber que estamos nos debatendo com mesmas questões tantos anos depois, com o movimento feminista já em sua quarta vaga. Mas Quarto 19 vai além de um retrato da condição da mulher, o conto questiona o ideal de felicidade da família burguesa, o modelo social racional e inteligente que soterra nossa sensibilidade, nossa selvageria”, explica Amanda, indicada ao prêmio Shell de melhor atriz em 2017 por “Quarto 19”.

Segundo a atriz, a personagem do conto está consciente de que é prisioneira de alguma coisa maior e, em seu discernimento embotado, passa a acreditar que está doente. Mas o mal que a aflige está também – e talvez principalmente – no âmago da sociedade, e não só em algum lugar escondido das anomalias individuais. A personagem vive assim a luta silenciosa de muitas outras mulheres.

O cenário e a luz de Marisa Bentivegna criam um espaço limpo e claro, que traz somente uma parede ao fundo, um carpete e uma poltrona. Na cena predominam os tons de verde. O figurino, realista, é de uma mulher comum, e suas cores dialogam com o tom geral da montagem. É por meio do trabalho da atriz que todos os espaços são desenhados: a casa da família, o jardim, o quarto 19.

Quarto 19 é um dos espetáculos da Mostra Lúcia Camargo que conta com recurso de audiodescrição e é apresentado por EBANX, Paraná Banco, New Holland e Governo do Estado do Paraná, com patrocínio de ClearCorrect, Vonder, SulAmérica e Novozymes.

Acompanhe todas as novidades e informações da Mostra Lúcia Camargo do Festival de Curitiba pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelas redes sociais disponíveis, no Facebook @fest.curitiba, pelo Instagram @festivaldecuritiba e pelo Twitter @Fest_Curitiba

Ficha técnica:

Idealização, Tradução e Atuação: Amanda Lyra. Direção: Leonardo Moreira. Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna. Figurino: Amanda Lyra. Criação de Som: Miguel Caldas. Técnico de Luz: Pedro Cameron. Preparação Corporal: Tarina Quelho. Fotos: Cris Lyra Direção de Produção: Aura Cunha.

Serviço:

O que: Quarto 19 no 30º Festival de Curitiba
Quando: 5 e 6 de abril, às 21h.
Onde: SESC da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969 – Mercês).
Valores: R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia entrada) + taxa administrativa
Gênero: Drama
Classificação: 16 anos
Duração: 80’
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva no Shopping Mueller (piso L2), de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.
Espetáculo conta com audiodescrição

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