Curitiba torna-se a capital do Turismo nos dias 9 e 10 de junho

Evento oficial da ABAV-PR reúne trade turístico e discute os rumos do setor depois da pandemia
Depois de dois anos sentindo fortemente os efeitos da pandemia, o reencontro dos profissionais do Turismo ocorre em Curitiba. O segmento foi o primeiro que sentiu o impacto do coronavírus e busca sua retomada. As viagens já foram liberadas, atendendo a diversos protocolos sanitários, mas depois destes dois anos o consumidor mudou, bem como as maneiras de fomentar negócios neste segmento.
Para entender como fica o segmento e que rumos as empresas turísticas e destinos precisam tomar para se fortalecer, ocorre a Expo Turismo Paraná. O evento é organizado e promovido pela Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná (ABAV-PR) e reúne uma grande feira de negócios, eventos simultâneos e capacitações. Exclusivo para profissionais do Turismo, o evento acontece nos dias 9 e 10 de junho, em Curitiba, com a expectativa de reunir nos dois dias de evento cerca de 5 mil profissionais do segmento e mais de 300 marcas. Este é o primeiro grande acontecimento do setor presencial em dois anos.
A vontade de reencontrar profissionais conhecidos, fazer novas alianças e fortalecer as parcerias comerciais foi o que fez com que todos os estandes do evento fossem vendidos em apenas quatro meses de comercialização. “Este é o primeiro evento realizado depois da fase mais grave da pandemia. Muitos de nós, do trade turístico, ainda não nos reencontramos pessoalmente em Curitiba. E, num setor como o nosso, não há nada melhor do que o olho no olho e de estabelecer relações de confiança. Isso a gente começa em um evento como a Expo Turismo Paraná”, diz o presidente da ABAV-PR, João Alceu Rigon Filho.
Como ficou o Turismo depois da pandemia?
O Turismo está se recuperando do grande baque: a queda do setor foi de 36,7% em 2020, com crescimento de 21,1% no volume de serviços em 2021, comparado com 2020, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o Turismo deixou de faturar R$ 214 bilhões em 2021. Neste contexto, ainda com os dados da CNC, 476 mil vagas formais foram fechadas em 2020, sendo registradas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); em 2021, foram criados 150,9 mil postos de trabalho, o que corresponde a um terço do total perdido. O Turismo representava 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil em 2019, segundo dados da World Travel & Tourism Council (WTTC).
As entidades do segmento estimam que a recuperação ocorrerá completamente dentro de alguns anos, pois, depois da crise sanitária veio a conjuntura econômica, que desfavorece o Turismo. Além disso, o perfil do turista mudou bastante. “As pessoas buscam mais informação sobre o destino antes de fechar o pacote; além do cuidado com as medidas sanitárias, o passageiro também precisa redobrar sua atenção com a documentação exigida em cada país. Não é todo mundo que tem essa paciência e acabam recorrendo a viagens mais próximas de casa, de carro mesmo, com as pessoas da família ou pequenos grupos”, explica o presidente da ABAV-PR, João Alceu Rigon Filho.
Assim, destinos regionais são muito favorecidos, além dos nacionais e dos que estão próximos do Brasil. É o caso da serra gaúcha, das cidades do interior do Paraná, da serra gaúcha, da Argentina e do Uruguai – todos expositores da Expo Turismo Paraná. “Estes destinos estão atentos que a hora deles potencializarem seu Turismo é agora e, por isso, muitos vêm ́vender o seu produto ́ na Expo. É uma alegria para nós ter tantos destinos”, diz Rigon. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), a tendência é a retomada gradual do turismo partindo dos destinos regionais, depois nacionais e, por fim, internacionais – e isso favorece o turismo interno.
Outro segmento que viu suas vendas alavancarem foi o setor de seguro viagem. A maioria deles oferece agora cobertura nacional e internacional para casos específicos de covid-19, como adoecer durante a viagem e ser necessário atendimento hospitalar, até situações de imprevistos.

Feira de Negócios: vitrine, networking e dinheiro no bolso
A Feira possui 1326 metros quadrados de estandes, com cerca de 300 marcas na vitrine dos estandes. Estão expondo no evento operadoras de turismo; meios de hospedagem; destinos regionais, nacionais e internacionais; cia marítima; cias aéreas; serviços turísticos; empresas de transfers e transporte de passageiros. O evento também é prestigiado pelas entidades ligadas ao setor, como Fecomércio Paraná, Sindetur PR, Sebrae Paraná e outras.
O Paraná é o Estado anfitrião do evento e terá uma área de destaque onde expõe as 15 regiões turísticas do Estado, com suas vocações e atrativos, além de dar destaque especial aos parques estaduais, com a participação do Instituto Agua e Terra (IAT).
Para fomentar negócios entre fornecedores e compradores, o Sebrae Paraná preparou quatro rodadas de negócios que funcionarão por temas: encontro empresarial, mercado metropolitano, inovação e tecnologia, e agências de viagens. As rodadas funcionarão por meio de agendamento prévio por meio do aplicativo Meu Sebrae (disponível nas lojas de apps), realizar um cadastro e inserir o código 090622 para participar da Rodada de Negócios da Expo Turismo Paraná.
Qualificar para prosperar
Em paralelo com a Feira de Negócios, a Expo Turismo Paraná oferece uma série de oportunidades para profissionais do trade atualizarem seus conhecimentos. São palestras sobre vendas (“Tem que ser fácil fazer negócios com você”, com Fernando Chiara); gestão (“Mulheraço no Turismo: como elas utilizam a inteligência estratégica nos negócios); capacitação sobre cruzeiros (Norwegian e Costa Cruzeiros); Turismo Sustentável; destinos (Paraná, Argentina e Rio Grande do Norte) e tecnologia. Também estará em pauta o impacto da guerra na Ucrânia com palestra especial.
A Expo Turismo Paraná também recebe o 1o Seminário Nacional do Turismo de Fronteiras, que vai discutir aspectos das cidades gêmeas, das políticas públicas e iniciativa privada, ilegalidades, cases e muito mais. O evento é promovido pela Fecomércio Paraná e Confederação Nacional do Comércio. E o Instituto Municipal de Turismo de Curitiba também traz um pouco da Escola de Turismo para a programação da Expo. Em seu estande, preparou oito programações especiais que falam de muitos assuntos pertinentes aos profissionais do setor.
No estande de Curitiba também haverá uma programação de qualificação, com o projeto Escola do Turismo. Serão oito oportunidades de capacitação gratuita sobre temas pertinentes ao serviço turístico contemporâneo.
Serviço:
Expo Turismo Paraná – evento exclusivo para profissionais do turismo realizado pela ABAV-PR
Datas: 9 e 10 de junho de 2022
Horários: Dia 9/06 (quinta-feira): 10h – abertura; das 12h às 20h – Feira de Negócios; das 14h às 20h – Capacitações. Das 16h às 20h – 1o Seminário Nacional de Turismo de Fronteira. Dia 10/06 (sexta-feira): das 12h às 20h – Feira de Negócios; das 14h às 20h – Capacitações.
Local: Expo Unimed Curitiba – Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 Curitiba – Paraná - Brasil
Evento gratuito, com credenciamento no local.
Informações: (41) 3223 3411 ou www.expoturismoparana.com.br

Dia Mundial do Fusca: exposição em Curitiba reúne modelos clássicos do carro

Evento acontece no dia 26 de Junho e contará com 1.500 Fuscas e derivados. Ingressos para exposição estão à venda a partir de R$ 55.

O evento que comemora o Dia Mundial do Fusca deve reunir quase 20 mil pessoas e cerca de 1.500 carros no dia 26 de junho, no bairro Pinheirinho, em Curitiba. O público poderá curtir também shows de bandas, praça de alimentação, barraquinhas com comidas típicas de festa junina e espaço pet. Os ingressos para a exposição estão à venda a partir de R$ 55 e a entrada é gratuita para o público. O evento ainda sorteará um Fusca placa preta para os inscritos com os aircooleds.

No dia 22 de junho é comemorado o Dia Mundial do Fusca, data em que Ferdinand Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do Sedan, em 1934. Para não deixar esta data tão especial passar em branco, a Unicuritiba (linha verde) será palco de um evento em comemoração ao aircooled mais querido do mundo. São esperados 1.500 Fuscas e derivados. “Preparamos um evento para os amantes do Fusca com uma estrutura pensada para toda a família. A exposição de carros antigos contará com veículos raros e de colecionadores. Somos o único evento no país que irá sortear um Fusca placa preta para os inscritos na exposição”, afirma Fabiano Souza, um dos organizadores do DMF.

O VW Fusca tem uma legião de fãs ao redor do mundo. Estima-se que mais de 20 milhões de unidades foram fabricadas em todo o mundo. O nome oficial do modelo é Volkswagen Sedan, embora ele tenha recebido diversos apelidos. No Brasil, virou Fusca. Na Alemanha, terra natal do modelo, Käfer. Em vários países de língua espanhola, ele virou Escarabajo. Na Itália, Maggiolino, enquanto nos EUA virou Beetle. Em Cuba, o Fusca virou Huevito. Esses são alguns exemplos, já que a lista é extensa. A palavra Fusca surgiu de maneira informal: a versão mais aceita é a de que é uma corruptela de Volks. O fabricante só passou a adotá-lo de maneira oficial com direito até a emblema na tampa traseira em 1984.
Seja pela emoção de poder manter o Fusca na família ou pela paixão de guardar um carro antigo cheio de histórias, os brasileiros são apaixonados por essas relíquias cada vez mais procuradas por entusiastas e colecionadores.
O Dia Mundial do Fusca ainda contará com arrecadação de agasalhos, presença dos principais influenciadores do automobilismo e atrações para a família inteira. O evento acontece no dia 26 de junho a partir das 8h. A entrada para o público é gratuita e os ingressos para expor os Fuscas e derivados estão à venda a partir de R$ 55 no diamundialdofusca.com.br.

Serviço – DMF (DIA MUNDIAL DO FUSCA) 2022
Quando: 26 de Junho de 2022 (domingo)
Local: Unicuritiba (Linha Verde) - Rodovia BR-116, Km 106,5, 18805 - Pinheirinho, Curitiba/PR
Horário: Das 8h às 20h
Vendas: Diamundialdofusca.com.br (https://diamundialdofusca.com.br/)
Classificação: Livre
Capacidade: 3.500 Fuscas e derivados
Público: Acima de 20 mil pessoas

MON inaugura exposição do artista Juarez Machado

A exposição comemorativa “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos”, que será inaugurada no Museu Oscar Niemeyer no dia 2 de junho, apresenta a obra de um dos mais representativos e importantes artistas brasileiros.

O multiartista catarinense Juarez Machado tem sua história ligada a Curitiba, para onde se mudou no início dos anos 1960 para estudar na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Ele completou 80 anos em 2021.

A exposição reúne 166 obras em diversos suportes: pintura, desenhos, fotos, escultura e instalação. A coletânea abrange desde o início da carreira do pintor na capital paranaense até sua fase internacional com a mudança para Paris, em 1986 — passando pelos períodos no Rio de Janeiro, onde se destacou também como ilustrador, cenógrafo para televisão e teatro, figurinista, escultor e cartunista, entre outros ofícios criativos. A curadoria é de Edson Busch Machado.

“Lúdica e poética como tudo o que Juarez Machado produz, a mostra percorre com interatividade diferentes décadas, estilos, localidades, materiais, técnicas, mídias e vertentes artísticas”, afirma a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer (MON), Juliana Vosnika. “Artista com obra no acervo, ele escreve agora o seu nome definitivamente na história do MON, num importante momento em que completa 20 anos e se consolida entre os principais museus da América Latina”, comenta.

Curitiba
A exposição inclui trabalhos que remetem ao início da carreira de Juarez Machado em Curitiba. “Seu despertar como artista teve início em Joinville. Mas foi em Curitiba que ele fundamentou esse trabalho antes de seguir pelo mundo”, diz Busch, que é também irmão do artista.

A mostra conta, por exemplo, com desenhos feitos com graxa para sapato na Rua XV de Novembro, no início dos anos 1960, quando Juarez nem sequer tinha recursos para comprar tintas. “O público de Curitiba irá se identificar com o Juarez que viveu em Curitiba de 1961 a 1964, quando também fez grandes amizades com nomes como Fernando Velloso, João Osorio Brzezinski, Fernando Calderari e Domício Pedroso”, lembra o curador.

Ateliês
O nome da exposição — uma referência ao clássico de Júlio Verne “A Volta ao Mundo em 80 Dias” — traduz, em parte, o movimento constante de Juarez Machado, que nasceu em Joinville (SC), em 1941, e hoje se divide entre seus ateliês nas capitais fluminense e francesa depois de correr o mundo.

A mostra inclui obras produzidas em diferentes locais — sobretudo em ateliês em Paris, mas também em locais temporários para o artista, como Veneza e Saint Paul de Vence, na França. “Cada ateliê é representado com cores, códigos e uma linha pictórica diferente, que a exposição reúne muito didaticamente”, explica Busch.

Influência
A obra de Juarez Machado tornou-se patrimônio mundial, colecionando prêmios de arte nacionais e internacionais. Suas criações, ricas em ousadia, complexidade e humor, influenciaram gerações de artistas no Brasil e no exterior.

Entre os artistas influenciados por Juarez Machado está o diretor francês de cinema Jean-Pierre Jeunet, que se inspirou no inconfundível universo de cores do pintor para criar o visual do famoso filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001). O diretor conheceu o artista no início dos anos 2000, comprou quadros e estudou seu estilo.

“É possível relacionar a temática, as paletas de cores e diversas nuances do filme com todas as pinturas da exposição, pois Jeunet se inspirou diretamente nas obras do artista”, explica Busch. “O público conseguirá identificar cores como o verde veronese e o vermelho terral que são vistos em ‘Amélie’”, explica Busch.

Mímica
No Brasil, o artista multimídia também deixou sua marca em referências da cultura popular como o semanário impresso “O Pasquim” e a TV Globo, onde criou quadros humorísticos e musicais, além de assinar a criação de cenários e figurinos. Muitos ainda se lembram dos vídeos de mímica que Juarez Machado criou e estrelou para o programa “Fantástico” nos anos 1970.

A exposição fará referência a este famoso personagem nacional com a exibição de alguns desses vídeos em dois monitores. “É realmente uma figura significativa para muita gente que começou a conhecer Juarez a partir deste quadro do ‘Fantástico’”, lembra o curador.

Ilustração
Também tiveram a assinatura de Juarez Machado capas de livros e discos e projetos de design e arquitetura ao lado de nomes como Sergio Rodrigues e o próprio Oscar Niemeyer.

Algumas das mais de 200 capas de discos e livros criadas pelo artista poderão ser vistas na vitrine de artes gráficas da mostra, que ajudará a compor a retrospectiva da vida e obra de Juarez, juntamente com um painel de fotografias e informações biográficas.

Escultura
Entre os destaques da exposição estão dezenas de esculturas, suporte com o qual Juarez Machado se destacou logo no início da carreira. Há obras em bronze, metal e gesso, além da conhecida instalação criada com estátuas de Branca de Neve e os Sete Anões.

Também estará presente a famosa bicicleta com rodas quadradas que inspirou o logotipo do Instituto Juarez Machado.

Instituto
Mais recente empreendimento de Juarez Machado em Joinville, o instituto que leva seu nome foi fundado pelo artista em 2014, com a ideia de estimular a arte na cidade catarinense. A instituição, sediada em uma antiga casa da família construída em meados da década de 1930, desenvolve pesquisas, resgate e promoção de obras de Juarez e de outros artistas locais.

O instituto vem desenvolvendo mostras paralelas a partir da aprofundada pesquisa sobre a trajetória de Juarez Machado para a exposição que será aberta agora no Museu Oscar Niemeyer.

Bicicleta
Segundo o curador da exposição, Edson Busch Machado, a ideia é que o público percorra a mostra como se estivesse fazendo um passeio de bicicleta — um dos ícones do universo pictórico de Juarez. Esse é o tema da projeção de vídeo que encerra a exposição.

“Juarez mescla a bicicleta, um elemento da infância em sua cidade natal, com a descoberta da figura humana, seja no estudo da anatomia na Belas Artes ou das belas mulheres que ele tão bem retrata em suas pinturas. E, a partir desses dois elementos, a curadoria parte para suas demais obras”, explica. “É uma viagem de bicicleta que percorre esses 80 anos e relembra todos esses elementos — os ateliês, as paisagens, as mulheres”, explica Busch.

Educativo
Ao longo do período expositivo, estão previstas seis oficinas para escolas públicas de Curitiba. Também haverá duas visitas mediadas, realizadas pelo curador da exposição para o público visitante, com tradução em libras, conforme o cronograma a seguir:

– Oficinas com público espontâneo: dias 8 e 22 junho, das 15h às 17h
– Oficinas com público agendado: dias 6 e 20 de julho: das 15h às 17h
– Oficinas com escola pública: dias 10 e 24 de agosto, das 15h às 17h
– Visitas mediadas ao público espontâneo com o curador, Edson Busch Machado: dia 24 de agosto, às 11h e às 15h

Catálogo
No dia 23 de agosto, às 19h, será lançado ao público o catálogo da exposição contendo texto curatorial, linha do tempo do artista e imagens de obras. O lançamento será marcado por uma mesa redonda no miniauditório do MON com a participação do curador da exposição, Edson Busch Machado, e do crítico de arte Fernando Bini.

A exposição “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos” foi concebida pelo Instituto Juarez Machado e fica em cartaz até 18 de setembro. A mostra é uma realização da Secretaria Especial da Cultura (Ministério do Turismo) e do MON e tem patrocínio da Vonder.

Sobre o MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço
Exposição “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos”
De 2 de junho a 18 de setembro de 2022
Sala 3
Museu Oscar Niemeyer (R. Marechal Hermes, 999), (41) 3350-4400. De terça a domingo, das 10h às 17h30 (permanência até 18h). R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). Toda quarta-feira, entrada gratuita.
www.museuoscarniemeyer.org.br

Foto de Juarez: Max Schwoelk
Fotos das obras: Dico Kremer
Legendas:
"Verão em Deauville" – Óleo sobre tela (40x100) – Paris, 1999
"Lembranças do Piano de Tom Jobim" – Óleo sobre tela (73x100) – Paris, 1994
"Diretas Já" – Óleo sobre tela (70x95) – 1984
Sem título – Escultura em bronze (35,2 x 26,6 x 12,8) – 2000

TEKA BRAGA CÔRTES EXPÕE EM NOVA GALERIA DE ARTE EM ITAJAÍ

ARTISTAS DO PARANÁ PARTICIPAM DA EXPOSIÇÃO DE GALERIA DE ARTE EM ITAJAÍ

Estamos a menos de uma semana da inauguração e da exposição de arte da SAVE GLOBAL ART GALLERY do fotógrafo e empreendedor Luiz Todeschi (Tod) que acontece no próximo dia 31 de Maio, em Itajaí, Santa Catarina.

O Luiz Todeschi é um artista premiado em diversos salões e concursos internacionais mostrando e retratando o que de melhor sabe fazer a fotografia. Sempre com uma preocupação com o mundo e a sustentabilidade, é um ser de sensibilidade apurada. Agora a abertura da Save Global Arte Gallery é a realização de um dos seus muitos projetos. O paranaense, durante a pandemia foi morar em Balneário e região, por lá encontrou um lugar que transformou totalmente, com o propósito de ser um ponto de encontro e de conversa sobre arte, cultura e economia criativa, também com um portfólio repleto de potenciais artistas e suas criações.

Participam da primeira exposição alguns artistas do Paraná, entretanto vou destacar em especial as obras da artista visual e gravadora TEKA Braga Côrtes.

TEKA, participa com uma dezena de gravuras selecionadas pessoalmente por Luiz Todeschi no atelier da artista em Curitiba, no início do ano.

Um ímpeto da vontade

Repleta de expressividade e sutilezas, as obras, leia-se Gravuras de Teka Braga Côrtes, nos conduzem por técnicas e meios que surgiram no período medieval e quando processadas pelas mãos da artista, nos trazem o traço significativo da contemporaneidade. São relevos, linhas e cores que com a predominância do preto, que aqui não é a ausência de luz, mas sim a luz gráfica, estabelecem um diálogo aberto e direto com o espectador. Segundo Gaston Barchelard “o poeta é um estado d´alma, a paisagem do gravador é um caráter, um ímpeto da vontade, uma ação impaciente por agir sobre o mundo.” Estamos diante de uma artista paranaense que cheia de ímpeto e vontade nos trás suas ações sobre o mundo. Suas Obras.

A Save Global Art Gallery, acertou em cheio ao trazer para seu espaço os trabalhos de Teka Braga Côrtes uma das mais representativas gravadoras contemporâneas do Brasil.

Carlos Henrique Tullio, Curitiba 26, de maio de 2022. -------------------------------------------------------------------------------

Serviço: A Save Global Art Gallery será inaugurada na próxima terça-feira, dia 31 de Maio, às 20 horas, na Rua Ernesto Schneider, 210 – Itajaí – SC.

Contatos com a artista e gravadora Teka Braga Côrtes em Curitiba @tekabragacortes

EM ANEXO:

- A artista Teka Braga Côrtes. | Fotografia: Carlos Henrique Tullio.

14 de maio/sábado-Curitiba sediará Exposição de Ônibus Novos e Antigos

Uma das mais tradicionais mostras sobre preservação de ônibus antigos do país, a EXPONI 10 – Exposição de Ônibus Novos e Antigos, será realizada em Curitiba no próximo dia 14 de maio. Tendo como local a garagem da Auto Viação Redentor, uma das maiores empresas de transporte coletivo de Curitiba, a exposição em sua décima edição, “foi feito, ao longo dos anos, pensando nos pioneiros. Naqueles que ajudaram a erguer as primeiras empresas de transporte coletivo do Brasil. E que, sobretudo, ajudaram a construir o país, desbravando regiões, abrindo estradas e novas fronteiras, transportando junto com as pessoas, também os sonhos de uma vida melhor”, enfatiza Osvaldo Born, um dos responsáveis pela exposição.
Já Reinaldo Penhalves, também idealizador da mostra, salienta que “muitos destes pioneiros trabalharam como mecânicos, motoristas, fiscais, cobradores até alcançar a posição de grandes empresários do setor de transportes. A Exponi também tem o objetivo do reencontro.”
A expectativa dos organizadores da 10.ª Exposição de Ônibus Novos e Antigos, denominada Exponi 10, “é apresentar cerca de 80 ônibus, desde veículos antigos preservados e restaurados por empresas até modelos recém incorporados às frotas de operação de linhas regulares e turismo. O evento será uma oportunidade para os visitantes conhecerem as tendências tecnológicas e de conforto dos veículos mais modernos disponíveis no mercado, e ainda recordar os pioneiros do transporte coletivo no Brasil”, comenta Eduardo Tows, também integrante do grupo que promove a mostra.
A garagem da Auto Viação Redentor, local da exposição, fica no bairro CIC na Região Sul de Curitiba, na Av. Juscelino K. de Oliveira, 14295. De acordo com a programação, a exposição no dia 14 de maio vai ocorrer das 09h30min às 16h30min. Contará com um Espaço Kids para as crianças, o Espaço Rosa de acolhimento do público feminino, uma Praça de Alimentação e apresentações culturais ao longo do período de abertura ao público. O ingresso para o evento são 2 quilos de alimentos, que serão encaminhados a instituições de assistência social de Curitiba e região metropolitana. Mais informações podem ser obtidas no site www.omnibus.com.br

Auto Viação Redentor faz parte da história

Foto 2 Sueli Gulin Calabrese diretora de Recursos Humanos da Auto Viação Redentor
Segundo a diretora de Recursos Humanos da Auto Viação Redentor, Sueli Gulin Calabrese, “para a Diretoria e os colaboradores da Auto Viação Redentor, é uma honra e alegria de sediar a EXPONI 10 – Exposição Nacional de Ônibus Novos e Antigos. E ao mesmo tempo ficamos muito felizes por fazer parte da história da mobilidade urbana em Curitiba, que já serviu de modelo para muitos países”.
A Auto Viação Redentor, uma das maiores empresa de transporte coletivo de Curitiba, é a empresa líder do Consórcio Transbus, e juntamente com todo o sistema transporta em média 337 mil passageiros / dia, e em torno de 10 milhões por mês.
E acrescenta Sueli: “nós participamos de ações sociais com doações de roupas e alimentos em regiões carentes onde atendemos com nossas linhas. Possuimos uma Equipe de Instrutores de Treinamento para motoristas e cobradores, bem como a Escolinha para Motoristas, onde são tratados a Integração, a Direção Defensiva, a Excelência Operacional, a Direção Econômica para reduzir o consumo de combustível. ”

Inauguração da exposição “Insólitos” no MAC-PR

Inaugurou na noite desta quarta-feira, 4 de maio, a exposição “Insólitos” no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), em Curitiba. A abertura contou com presenças da Superintendente-geral da Cultura do Paraná, Luciana Casagrande, da idealizadora do projeto, Malu Meyer, da diretora do MAC-PR, Ana Rocha, da curadoria Pollyanna Quintella, do artista expositor Tony Camargo e do público apreciador de arte contemporânea. A mostra, que segue até 31 de julho, marca o início do Clube de Colecionadores do MAC-PR e a primeira ação da Associação de Amigos do MAC (AAMAC). “Insólitos” reúne obras de cinco artistas convidados: Daniel Acosta, Mano Penalva, Maya Weishof, Tony Camargo e Washington Silvera que trazem a temática do incomum, o anormal, o que não é habitual, o infrequente e o raro. Também estão em exposição outras importantes obras de António Manuel, Cybele Varela, Henrique Fuhro, Pietrina Checcacci, Vera Chaves Barcellos, Solange Escosteguy e Ubi Bava, do acervo do museu.
No dia 10 de maio (terça-feira) será feito o lançamento do Clube de Colecionadores do MAC-PR na SOMA Galeria, dirigida por Malu Meyer, a partir das 19h. O endereço é Av. 7 de Setembro, 5708, Curitiba.
Mais informações sobre “Insólitos”: www.mac.pr.gov.br.
Fotos: Maringas Maciel

Legendas das Fotos:
01
Malu Meyer (ao centro, idealizadora do projeto Insólitos) e Pedro Amin (foto Maringas Maciel)

02
Pollyanna Quintella (Curadora), Ana Rocha (Diretora do MAC-PR), Tony Camargo (artista expositor) e Luciana Casagrande (Superintendente-geral de Cultura) (foto Maringas Maciel)

03
Ana Rocha (Diretora do MAC-PR), Pollyanna Quintella (Curadora) e Luciana Casagrande (Superintendente-geral de Cultura) (foto Maringas Maciel)

04
Pollyanna Quintella (curadora) com Vilma Slomp (artista) (foto Maringas Maciel)

05
Tony Camargo (artista expositor) (foto Maringas Maciel)

06
Luciana Casagrande (Superintendente-geral de Cultura) e Karina Amadori Insólitos 05 - Tony Camargo (artista expositor) (foto Maringas Maciel)

07
Ana Rocha com Tuca Nissel e Fabiane Queiroz (ambas da Ybakatu Galeria de Arte) (foto Maringas Maciel)

08
Os artistas Hugo Mendes (esq.) e Tony Camargo (foto Maringas Maciel)

09
Ale Mazzarolo (artista) com Milena Kovalczuk (foto Maringas Maciel)

10
Maurício Pinheiro Lima com Karina Amadori (foto Maringas Maciel)

UM JARDIM ENCANTADO EM CURITIBA

“A capital paranaense é palco de estreia da exposição de artes visuais ‘Jardim Sensorial’, que fica em cartaz até 03 de julho na Ópera de Arame. A mostra recria elementos do universo da fauna e da flora brasileira e mundial a partir de esculturas do artista plástico e designer carioca Marcos Scorzelli. Um jardim pensado para criar encantamento e também para instigar a curiosidade de quem o visita, com formas tridimensionais e uma explosão de cores vibrantes, que se propõe mostrar mais do que os olhos estão acostumados a ver”.

Um passeio sensorial que recria elementos do universo da fauna e da flora brasileira e mundial a partir de esculturas do artista e designer carioca Marcos Scorzelli será aberto aos paranaenses. Curitiba foi o cenário escolhido para a estreia da exposição de artes visuais ´Jardim Sensorial´, que chega a um dos cartões-postais da cidade, a Ópera de Arame (R: João Gava, 920) e fica em cartaz até 03 de julho. Idealizado e realizado pela Guanabara Produções Culturais por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a mostra traz obras que estarão em um jardim pensado para criar encantamento e também para instigar a curiosidade de quem o visita, com formas tridimensionais e uma explosão de cores vibrantes, que se propõe mostrar mais do que os olhos estão acostumados a ver. A visitação é aberta de terça a domingo, das 10h às 18h e tem o valor simbólico para entrar no espaço de R$15,00 (inteira)/ R$7,50 (meia-entrada).

O Jardim Sensorial busca estimular as percepções dos visitantes de forma lúdica e surpreendente. A fauna será representada por uma série de dezesseis esculturas tridimensionais de animais e cinco peças que representam a flora da cidade. Criadas a partir do universo da geometria, as peças gigantes seguem uma técnica de dobradura e são resultantes do vinco e corte da chapa de aço sem soldas, recortes ou sobra de material.

O Marcos tem um trabalho fantástico em que ele traz a chapa metálica com dobraduras, como se fossem origamis em tamanho gigante. São peças que têm alma, que têm identidade e que conversam com a gente. E mais do que isso, são peças que permitem a interatividade, que as crianças podem manipular. Elas conversam e criam uma conexão forte com as pessoas, são peças com expressão e com alma. Nada mais interessante do que trazê-las para a Ópera de Arame”., revela Felipe Guerra, que assina a curadoria da mostra. “A Ópera de Arame foi uma obra de arquitetura construída 100% em estrutura metálica, dentro de uma antiga pedreira de Curitiba, em apenas três meses, para abrigar o primeiro Festival de Teatro de Curitiba. Então, essa arquitetura metálica vai conversar perfeitamente com as obras metálicas do Marcos. E os espaços entre a arquitetura e a natureza vão servir perfeitamente como pano de fundo para essas peças. Teremos uma conexão, uma conversa direta entre a arquitetura, a natureza e as artes”, completa Felipe.

Os bichos de Scorzelli são todos desenvolvidos a partir de uma forma geométrica inicial – um círculo ou retângulo – para em seguida serem transformados pelo designer em um objeto espacial complexo, apenas com a interferência de movimentos precisos. O resultado é uma fauna minimalista e muito colorida, formada por diversos bichos que chegam até três metros de altura, como girafas, polvo, ema, elefante, beija-flor, bicho preguiça, touro, coelho e capivaras, que propiciam inúmeras conexões imaginativas e inventivas e estimulam de forma divertida a cognição de pessoas de todas as idades e classes sociais.

“Meus animais são ao mesmo tempo a continuidade do sentido lúdico e a problematização da geometria. Nesse sentido, adequam-se ao desenvolvimento de um viés educativo, explorado agora nessa exposição. A aparente simplicidade da transformação de uma forma geométrica plana em um volume espacial complexo, travestido de figuras de bichos coloridos, dinâmicos e cheios de personalidade, vai certamente encantar toda a família. Desde que eu pisei em Curitiba, estou inquieto para criar um dos símbolos da cidade – a capivara, que será feita especialmente para esta mostra.”, comenta o artista e designer Marcos Scorzelli.

Com movimentos precisos surgem formas tridimensionais da flora que complementa e dialoga com a fauna e estarão representadas por cinco peças, como a flor da bracatinga, flor do manacá, vitória régia, pinha e mandacaru. Ela traz um diferencial em que o artista vai trabalhar com positivo (presença da chapa) e negativo (ausência da chapa). Primeiro a projeção da sombra que vai dar no ambiente com o sol incidindo sobre essas esculturas. As sombras são muito geométricas, assim como são as esculturas. E segundo, o negativo que é a ausência da chapa. Esse vazio vai proporcionar uma visibilidade através da escultura e a textura de fundo será preenchida sempre por um elemento pertencente a Ópera de Arame, principalmente a natureza ao redor, como a arquitetura metálica do espaço, a água, rocha, vegetação e céu. “Essa sobreposição de planos geométricos estimula a observação do movimento e da geometria das sombras projetadas pelos elementos vazados. Estimula a observação entre o bi e o tridimensional. Será algo surpreendente!”, explica Marcos.

Scorzelli sempre parte da premissa de usar cores primárias e muito saturadas. Em um espaço como a Ópera de Arame, que tem essa leitura de uma arquitetura metálica integrada à natureza, com rochas e muita vegetação, é um ambiente perfeito para essas esculturas, porque elas têm cores complementares. Por serem cores muito saturadas, têm um contraste muito grande com a vegetação, com o cinza, com o espelho d'água. “A gente já teve experiências assim no Rio de Janeiro, no Museu do Açude, em que a observação é muito interessante. Eu digo que são crianças de todas as idades porque não são só crianças. Os adultos também ficam muito estimulados, porque como são objetos muito simples e muito lúdicos, a observação desperta uma curiosidade de tentar buscar uma desconstrução e tentar entender de onde surgiu aquele movimento que gerou aquela forma. Acho que a Ópera de Arame é o ambiente perfeito para receber essas peças. São esculturas que estimulam muito a integração da família, de passeios, de visualização, de observação, é um ambiente realmente muito favorável para receber esse material todo”, conta Marcos.

“A ideia é aproveitar o espaço, o silêncio e o respiro entre a natureza e a arquitetura, aproveitar esse pano de fundo, esses pequenos interstícios, para acrescentar a obra do Marcos. Então, a gente tem a água, o próprio metal, as esculturas, as estruturas, as pedras, as árvores, tudo isso será aproveitado para que cada peça seja abraçada ou pela arquitetura ou pela natureza ou pelos dois”, finaliza Felipe.

Acessibilidade e Social
Pensada para ser totalmente acessível, a exposição Jardim Sensorial conta com QR codes de audiodescrição em todas as esculturas. Além disso, uma versão on-line da mostra em 3D ficará disponível para visitação gratuita no site da produtora (www.montenegroproducoes.com/projeto/casa-dos-sentidos).

Em paralelo à exposição, serão realizadas também ações sociais externas, como uma oficina criativa com materiais da natureza para 500 alunos de escolas da rede pública de Curitiba, além de palestras para professores.

O projeto Jardim Sensorial tem patrocínio Tetra Pak, Grupo Barigüi, Britânia, Celepar e Da Magrinha; além de parcerias com Instituto Barigüi e Montenegro Produções Culturais.

FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral: Guanabara Produções Culturais
Direção Artística: Carolina Montenegro
Produção Executiva: Camila Guanabara
Coordenação Técnica: Renato Hollanda Cavalcant
Design Gráfico: Caio Vitoriano
Assistente de Criação: Janine Bello, Patrick Miguel
Assistentes de Produção: Ruan Brito
Coordenação de Comunicação: Juliana Girardi
Curadoria: Felipe Guerra e Carolina Montenegro
Artista Convidado: Marcos Scorzelli
Concepção da Expografia: Marcos Scorzelli
Assessoria de Imprensa: Ana Paulla Righetto
Fotografia: Brunno Covello
Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Lei Federal de Incentivo à Cultura

Serviço:
Idealizado e realizado pela Guanabara Produções Culturais por meio da Lei de Incentivo à Cultura
JARDIM SENSORIAL - Exposição de arte visual
QUANDO: de 03 de maio a 03 de julho de 2022
LOCAL: Ópera de Arame (R. João Gava,920)
HORÁRIOS PARA VISITAÇÃO: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
Entrada para Ópera de Arame: R$15,00 (inteira) e R$7,50 (meia-entrada). Meia-entrada válida para moradores de Curitiba e região metropolitana, crianças entre 05 e 11 anos, estudantes e professores, pessoas com mais de 60 anos, portadores de necessidades especiais e acompanhante, doadores de sangue e jovens de baixa renda que possuam o CadÚnico.
Isenção de entrada: estudantes do ensino público e crianças até 05 anos
Classificação indicativa: livre

Exposição Silêncios revela em traços e cores as incertezas que o período de confinamento trouxe às pessoas

Os últimos dois anos foram diferentes e inconstantes, pois a pandemia trouxe muitas mudanças e circunstâncias incertas para todos nós. Há pessoas que continuaram na ativa incansavelmente e há aquelas que se beneficiaram desse período para estudar, refletir, mudar algo em si, exercer outras atividades que até então não exerciam, e assim por diante. A exposição coletiva Silêncios revela um pouco disso, ela propõem uma reflexão sobre o período de confinamento. Essa produção foi desenvolvida nesses últimos dois anos, momento em que os artistas buscaram na arte o refúgio para passar esse período tão difícil. Ela constituiu-se no lar e traz para o visitante a perspectiva de um olhar contemplativo sobre objetos afetivos ao redor da casa. Está aberta para visitação no Espaço de Arte Francis Bacon até o dia 27 de maio.
Mais de 20 pinturas sobre tela, 10 colagens e uma instalação com mais de 50 desenhos e aquarelas de tamanhos variados compõem o ambiente que tem a curadoria do professor de pintura e desenho do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba, Luiz Lavalle. Ele explica que para idealizar essa mostra foram estudados vários artistas contemporâneos que exploram a temática da casa, entre eles o artista curitibano João Paulo de Carvalho, que foi usado como referência nos trabalhos. “A exposição corresponde à produção dos artistas do ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen, sob minha orientação no período pandêmico. As produções correspondem a pinturas de médio e pequeno formato, em suma monocromáticas, desenvolvidas a partir de cenas de interiores, em torno da casa e objetos afetivos, retratando a ausência, o silêncio e a transitoriedade do tempo.”
Essa exposição se enquadra no contexto da arte contemporânea porque explora suportes diferentes, além da pintura tradicional, como colagens, desenhos, poesias, anotações e uma instalação coletiva de grandes dimensões. E a mensagem que o grupo de artistas quer transmitir revela muito mais do que os olhos podem ver. “Essas obras refletem o universo pessoal de cada artista, suas incertezas, medos, crenças e também a esperança em dias melhores. A exposição é como um grande diário coletivo aberto e desmembrado, propondo uma visão otimista de mundo, onde o coletivo e a arte são fundamentais para o desenvolvimento humano”, finaliza Lavalle.

Artistas:
Adriana Joaquim
Andrea Gotti
Anna Petraglia
Claudete Farhat
Graciela Scandurra
Graziela Borche
Káthia Coelho
Miriam Saad
Nori Roseira
Regina J. Oleski
Rosângela Soares Pinto
Sissi Kleuser
Sônia M. Romaniuk

Sobre o curador:
Lavalle é graduado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela FAP. Tem pós-graduação em Artes Visuais pelo SENAC. É professor de pintura e desenho no Museu Alfredo Andersen. Como artista visual, pesquisa as linguagens da pintura, desenho e fotografia.

Serviço
Exposição Silêncios
Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)
Endereço: Rua Nicarágua, 2620 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba, Paraná.
Entrada: Franca
Data: até 27 de maio de 2022.
Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

“Insólitos”, nova mostra do MAC Paraná, inaugura Clube de Colecionadores do museu

Exposição marca primeiro evento do Clube de Colecionadores do MAC Paraná com trabalhos de Daniel Acosta, Mano Penalva, Maya Weishof, Tony Camargo e Washington Silvera

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O Museu de Arte Contemporânea do Paraná inaugura no dia 04 de maio (quarta-feira) a exposição "Insólitos". Com a curadoria de Pollyanna Quintella, a exposição, aborda o incomum, o anormal, o que não é habitual, o infrequente e o raro na visão de cinco artistas convidados: Daniel Acosta, Mano Penalva, Maya Weishof, Tony Camargo e Washington Silvera e outros artistas importantes do acervo do MAC Paraná.

Junto aos cinco artistas convidados, estarão na exposição importantes obras históricas de António Manuel, Cybele Varela, Henrique Fuhro, Pietrina Checcacci, Vera Chaves Barcellos, Solange Escosteguy e Ubi Bava, produzidas nos anos 1960 e 1970 e que fazem parte do acervo do MAC Paraná. Artes que trazem produções revolucionárias e um grande papel de experimentação no campo artístico em uma época de luta sociopolítica.

A abertura, na próxima quarta-feira (04), será a partir das 19h com entrada gratuita. O MAC está funcionando atualmente nas salas 8 e 9 no Museu Oscar Niemeyer. “Insólitos” fica em exibição até 31 de julho.

Clube de Colecionadores
Além de dar continuidade ao projeto de remixar obras do acervo do MAC Paraná com artistas convidados, “Insólitos” traz em si uma potente novidade: os artistas convidados nesta exposição inauguram o Clube de Colecionadores do MAC Paraná, que visa incentivar o colecionismo de arte contemporânea e a arrecadação de fundos para novas aquisições de obras que serão, futuramente, incorporadas ao acervo da instituição. Essa é a primeira ação da Associação de Amigos do MAC (AAMAC), uma organização sem fins lucrativos criada exclusivamente para arrecadar fundos para a preservação do acervo do MAC Paraná.

Historicamente, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná é um espaço de fomento e preservação da arte produzida no Brasil desde a década de 1940. Para Ana Rocha, diretora do museu, “o Clube de Colecionadores reforça ainda mais profundamente essa vocação do museu e fortalece a preservação da memória artística contemporânea que é salvaguardada aqui”. Mais informações sobre como participar do Clube serão divulgadas em breve, na página do AAMAC dentro do site: www.mac.pr.gov.br.

Sobre as obras
As obras evidenciam uma visão de outro ponto de vista, a tradução do invisível, a interpretação fora do padrão e da obviedade daquilo que a imagem e um objeto representam. O artista baiano Mano Penalva utiliza a dualidade de significados por meio de obras feitas em materiais e utensílios presentes nos mercados populares, nos afazeres domésticos e na vida cotidiana. Entre elas, a intitulada “Namoradeira, Tramas”, exemplifica esse olhar além do óbvio. “As duas cadeiras unidas por uma única faixa de nylon representam o encontro dos corpos frente a frente”, explica ele.

A visão do oposto também é traduzida pelo artista Washington Silvera, que exibe nas esculturas a linguagem surrealista e a poética hercúlea. Em sua obra “Luva e Espelho”, ele revela o reflexo, a dualidade entre o leve e o pesado da luva e a direita e a esquerda das mãos.

Já a artista curitibana Maya Weishof, com o fascínio por imagens antigas, traz em suas pinturas a adaptação para a atualidade com traçados coloridos, delirantes, deformados e inusitados. Em “Noite Estrelada”, a artista debruça-se sobre a releitura do corpo da mulher, e relata que traz “erotismo e humor para uma imagem a princípio asséptica”.

Nas “Fotoplanopinturas” do artista paranaense Tony Camargo, há a captura através de luz e movimento, a marcação de um momento performático por meio da fotografia e sua passagem para o suporte tridimensional. Para ele, busca nesses trabalhos “reencarnar” vistas. “Talvez o sentido desses objetos, como arte, está na vontade de recombinar compactando imagens ou lugares narrativos”, explica.

O escultor gaúcho Daniel Acosta também visa dinamismo. Na mistura de arquitetura e design, trabalha com cores vibrantes, inspirado na arte oriental e traçando linhas em objetos. Segundo ele, “nos trabalhos a sobreposição dos elementos ornamentais sintéticos, que cruzam da direita para a esquerda e vice-versa, criam um dinamismo por contraposição”.

Serviço – Exposição “Insólitos”
Abertura: 04 de maio às 19h
Período de exposição: 05 de maio a 31 de julho
Horário de visitação: de terça a sexta-feira das 10h às 19h e sábado das 10h às 15h
Local: Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC-PR (que atualmente está funcionando no Museu Oscar Niemeyer, nas salas 8 e 9)
Endereço: Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico (Curitiba, PR)
Ingressos: gratuito na abertura (04/05) e nas quartas-feiras, das 10h às 18h. Nos demais dias R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). Gratuito para menores de 12 anos e maiores de 60 anos.

Maior jardim de esculturas público do Brasil, com obras de João Turin, vai completar um ano

Espaço de 8 mil m2 conta com 13 obras de bronze ampliadas com métodos que usaram tecnologias 3D avançadas, algumas chegam a 3 metros de altura
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Perto de completar seu primeiro aniversário de inauguração, o Memorial Paranista, espaço de preservação e difusão de obras de arte em Curitiba, tem entre seus atrativos o maior jardim de esculturas público do Brasil, com 13 obras ampliadas em bronze de João Turin (1878-1949) em um espaço de 8 mil m2 no Parque São Lourenço, local de grande circulação de pessoas na capital paranaense.

No Jardim de Esculturas, o público pode apreciar alguns dos trabalhos mais representativos deixados pelo artista, com destaque para animais selvagens, como onças, que o artista representou com grande realismo. Profundo conhecedor da anatomia animal, Turin destacou-se como o maior escultor animalista do Brasil. A obra de maior destaque no local é “Marumbi”, que apresenta a luta de duas onças. Completam o conjunto de obras expostas a céu aberto dois baixos relevos (um deles com a lendária imagem da fundação de Curitiba) e duas representações de indígenas do povo Guairacá, sendo que um deles tem 3 metros de altura, na entrada do parque.

Construído pela Prefeitura de Curitiba e inaugurado em 14 de maio de 2021, o Memorial Paranista conta com três edificações interligadas por uma galeria com cobertura de vidro. O local reúne cerca de 100 trabalhos de João Turin, sendo que 13 estão no Jardim de Esculturas, que possui obras ampliadas. Algumas ganharam proporções heróicas, sendo a maior de todas “Marumbi”, com 3 metros de altura e aproximadamente 700 quilos.

Processo de ampliação das obras
As obras originais deixadas por João Turin, em sua maioria eram gessos que tinham em média 40 centímetros de altura. Para se chegar às obras em grandes proporções do Jardim de Esculturas, foi feito um processo de ampliação, em que se fabrica o molde da obra no tamanho desejado, para em seguida fazer a fundição, que resulta na escultura ampliada. “É muito complexo fazer isso da forma tradicional. Existem métodos antigos de se fazer ampliação manualmente usando proporções e determinados instrumentos”, comenta Samuel Lago, um dos detentores dos direitos autorais do artista.

As obras ampliadas de João Turin foram feitas com tecnologias avançadas, aliadas com técnicas tradicionais. Os moldes foram produzidos com impressoras 3D a partir de um minucioso processo de digitalização tridimensional das esculturas originárias, com um scanner específico. Samuel Lago explica que as novas tecnologias trazem um resultado mais fiel à obra originária, além de poupar tempo na produção. “Os benefícios são imensos. Porém o que fizemos foi aliar os métodos mais modernos com as técnicas milenares como a da cera perdida, muito utilizada para fundições em bronze. Unimos o melhor dos dois mundos, sempre pensando pra frente, mas sem descartar métodos clássicos que funcionam bem. O resultado é notável”. Após a feitura dos moldes, foram realizadas as fundições das obras em bronze. Todo o processo foi feito por uma experiente empresa da Califórnia, nos EUA. As obras ampliadas foram transportadas de navio até o Brasil.

Obras em outros locais públicos do Paraná e Rio de Janeiro
João Turin foi um dos primeiros artistas a levar a arte de seu estado para o Brasil e o mundo. Suas esculturas estão em locais públicos de municípios paranaenses, no Rio de Janeiro e até na França, onde o artista tem exposta uma Pietá, feita em 1917, para a Igreja de Saint Martin, em Condé-sur-Noireau, uma verdadeira relíquia, que resistiu aos bombardeios da Segunda Guerra. Um exemplar desta obra estará exposto no Memorial.

Curitiba, onde Turin passou boa parte de sua vida, possui muitas obras do autor espalhadas por parques e praças da cidade, como “Tigre Esmagando a Cobra”, localizada próxima ao portal do bairro de Santa Felicidade, “Luar do Sertão”, em frente à Prefeitura Municipal e “Tiradentes”, na praça de mesmo nome. A cidade do Rio de Janeiro também conta com esculturas de João Turin a céu aberto. Um exemplar de “Luar do Sertão” está na Praça General Osório, no bairro Ipanema, enquanto a escultura de uma onça pode ser apreciada no Jardim Botânico.

Turin também está no acervo de arte do Vaticano. A escultura “Frade Lendo” foi entregue como presente do povo brasileiro para o Papa Francisco, em 2013, na primeira visita do pontífice ao Brasil.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do estado do Paraná, ele veio ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura na Bélgica. Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa. Foi premiado no salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses. Esta exposição também teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e na Pinacoteca de São Paulo.

Serviço:
Memorial Paranista João Turin: Rua Mateus Leme, 4700 (Curitiba, Paraná).
Entrada gratuita.
Agendamento de visitas guiadas no site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista
Site sobre João Turin: joaoturin.com.br
Redes sociais: @escultorjoaoturin e facebook.com/escultorjoaoturin

Vídeo sobre o Memorial Paranista João Turin:
https://youtu.be/0ZevRuwdti8

Carros antigos, customizados e para todos os estilos neste fim de semana na 3ª Edição da Old & Low Car em Curitiba

O evento automotivo, que reunirá aproximadamente 140 veículos, acontecerá, entre os dias 01 e 03 de abril, no Parque Barigui.

Neste final de semana, de sexta a domingo, os apreciadores e apaixonados por carros antigos ou customizados poderão acompanhar a 3ª edição da Old & Low Car, no pavilhão de feiras do Parque Barigui, no Centro de Eventos do Positivo. Serão aproximadamente 140 veículos de diversos estilos e culturas automotivas, expostos que vão dos antigos aos customizados, além de produtos e serviços com empresas ligadas a esse universo, neste evento que é considerado um dos maiores e mais completos do segmento da região Sul.

Além dos automóveis expostos, a Old & Low Car reunirá empresas com produtos e serviços que serão comercializados com preços de feira, abaixo do mercado. Estarão presentes fabricantes de peças, autopeças, comércio de rodas e pneus, som automotivo, consórcios, oficinas, restauradores, lataria, pintura, acessórios, artigos para decoração automotiva, além de vestuário e artigos para colecionadores.

O evento que reúne marcas que estarão apresentando suas novidades, tendências e muitas outras atrações voltadas para todas as idades, foi totalmente pensado para que os apaixonados pelo universo automotivo possam se divertir junto com toda a sua família, conhecendo e explorando essa cultura e suas peculiaridades.

Será ponto de encontro para os apreciadores e apaixonados por carros, clubes e colecionadores. Nesta edição, as novidades ficam por conta do evento Auto Detalhe, que acontece em paralelo, contando com cursos profissionalizantes e bate-papos com profissionais da área de Estética Automotiva Nacional, e também o 1° Campeonato de Detalhamento Automotivo.

Durante a feira, o público poderá acompanhar uma verdadeira viagem no tempo, acompanhando a história dos veículos em exposição, seus estilos e conceitos como potência, características aerodinâmicas, estruturais. Vários clubes automotivos estarão presentes com suas belas máquinas a fim de reunir os fãs desse universo.

Cursos e bate-papos da área de Estética Automotiva Nacional

Paralelamente à feira, acontece o Auto Detalhe, evento que abordará cursos e bate-papos com profissionais da área de Estética Automotiva Nacional. Haverá dois cursos profissionalizantes de polimento técnico em todos os níveis, sendo um deles exclusivo para os hobystas.

O evento estará ainda apresentando aos visitantes lançamentos de equipamentos, produtos e serviços em um momento intenso de trocas de experiências, dicas e conhecimentos de um dos segmentos de maior ascensão do mercado.

SERVIÇO:

3ª EDIÇÃO DA OLD & LOW CAR EM CURITIBA

Data: 01 a 03 de abril de 2022 (Sexta a domingo)
Local: Centro de Eventos do Positivo (pavilhão de feiras do parque barigui – (Rodovia do Café (BR 277) KM 0 – Santo Inácio).
Horários: 01/04 sexta-feira (14h às 22h) / 02/04 sábado (10h às 22h) / 03/04 domingo (10h às 20h)
Classificação: Livre

Ingressos: Antecipados R$ 20,00 nos pontos de venda nas seguintes lojas:
Loja Autocar Automotivo
KTM Sportbay
Fixados Lava Car
* Após esta data, os ingressos custarão R$ 30,00 e serão vendidos nos dias e horários de funcionamento do evento na bilheteria do Centro de Eventos do Positivo.

Realização: 2A Eventos

MON estará aberto ao público no Carnaval

O Museu Oscar Niemeyer (MON) estará aberto normalmente ao público em todos os dias do feriado de Carnaval, incluindo segunda, terça e quarta-feira (dias 28, 1° e 2), em horário normal: das 10h às 18h.

Maior museu de arte da América Latina, o MON oferece atualmente aos seus visitantes 12 exposições simultâneas. Para acessá-las, os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física ou on-line, a partir do site da instituição, mas existem algumas especificações. São elas:

Para a exposição “OSGEMEOS: Segredos”, o ingresso é vendido exclusivamente online, com dia e horário marcados. Não é possível fazer a compra na bilheteria física. Ingressos isentos e as entradas gratuitas das quartas-feiras também precisam ser agendados. O ingresso dá direito a visitar as demais mostras em cartaz no Museu.

Para as demais exposições, inclusive “Da Vinci Experience e suas Invenções”, os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física do MON ou de maneira on-line, no site do Museu, não sendo necessário o agendamento prévio. O acesso à exposição pode ser feito até as 17h. Esses ingressos não dão acesso à exposição “OSGEMEOS: Segredos”, localizada no Olho.

“Da Vinci Experience e suas Invenções”, a mais recente exposição inaugurada pelo MON, apresenta a trajetória de uma das mentes mais brilhantes da história, de forma interativa e inovadora, com reproduções de suas principais obras e réplicas artesanais das famosas máquinas criadas por ele, como bicicleta, paraquedas, volante, tanque blindado e asa-delta.

Essencialmente didática, interativa e imersiva, a exposição conduz o público a penetrar em espaços digitais, vivenciando as mais diversas experiências multissensoriais.

Além de “Da Vinci Experience e suas Invenções”, as exposições atualmente em cartaz no MON são: “O Labirinto da Luz”, de Orlando Azevedo; “Forma e Matéria”, de Claudia Moreira Salles; “Afinidades”; “OSGEMEOS: Segredos”; “Mens Rea: A Cartografia do Mistério”, de Mac Adams; “África, Expressões Artísticas de um Continente”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Segunda Edição”; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Espaço Niemeyer”; “Cones” e obras do Pátio das Esculturas.

O MON fica aberto até as 18h, mas o último horário de acesso é às 17h. Os momentos mais tranquilos para visitação do Museu são terças, quintas e sextas-feiras, ou aos fins de semana, na parte da manhã.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço
Museu Oscar Niemeyer (MON)
www.museuoscarniemeyer.org.br

PAKUÁ LANÇA EXPOSIÇÃO E CATÁLOGO DE FOTOGRAFIAS AÉREAS

“Projeto inédito no país une fotografia e ilustração, apresentando um novo olhar sobre os cenários nacionais. A mostra itinerante `Pakuá Exposição de Artes Visuais´ vai passar em 2022 por Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Londrina e prevê ainda um desdobramento social em todas as cidades. A estreia da exposição acontece em Curitiba no dia 1º de março e segue até o dia 30 de março no Pátio Batel”.

Cada vez mais as imagens aéreas se apresentam como um novo olhar de concepção do espaço, produzindo no espectador uma memória visual da realidade geográfica em suas diversas manifestações cotidianas. Com o intuito de democratizar essa percepção e construir narrativas inéditas a partir de uma nova perspectiva dos cenários brasileiros, a Montenegro Produções Culturais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, lança neste ano a primeira exposição itinerante de fotografias aéreas do país, por meio do projeto cultural “Pakuá Exposição de Artes Visuais”. Selecionadas a partir de um concurso nacional realizado no final de 2020 com a participação de mais de 150 fotógrafos de todo o país, as imagens aéreas feitas com uso do drone revelam paisagens brasileiras de Norte a Sul do Brasil em ângulos inéditos. Quatro cidades do Paraná vão receber a mostra em seus principais shoppings centers: Curitiba (de 1º a 30 de março, Pátio Batel, Lounge Bolhas, piso L3), Foz do Iguaçu (de 08 a 23 de abril, Catuaí Palladium), Maringá (de 1º a 20 de maio, Shopping Maringá Park) e Londrina (de 28 de maio a 20 de junho, Aurora Shopping). Além das exposições, as imagens vencedoras estão compiladas em um catálogo impresso com distribuição gratuita e versão on-line na íntegra para download gratuito no site da produtora (www.montenegroproducoes.com ). O projeto traz ainda uma página exclusiva - https://linktr.ee/PakuaBrasil - com todo o conteúdo do Pakuá (obras, cidade/datas da exposição, ficha técnica, livro digital) e também oferece medidas de acessibilidade como legendagem descritiva e audiodescrição para quem for à exposição.

Com entrada gratuita, o público poderá viajar nas asas da criatividade dos fotógrafos e também apreciar intervenções artísticas feitas por ilustradores a partir das imagens que integram o projeto PAKUÁ em cada uma das cidades – André Coelho (Curitiba), Ivana Lima (Foz do Iguaçu), Nilton Ribeiro (Maringá) e Raro de Oliveira (Londrina).

“Ao reunir fotógrafos do Brasil inteiro e seus diferentes olhares, o Pakuá compõe uma representação artística do mapa brasileiro utilizando a fotografia aérea. O contato com o projeto proporciona uma reflexão atual e coletiva a respeito da importância humana na preservação do patrimônio cultural e ambiental do Brasil, além da estreita relação da fotografia com as cidades e a arquitetura, atuando como agente de construção dessa história”, explica Carolina Montenegro, gestora da Montenegro Produções Culturais.

Como parte integrante de um projeto de ARTES VISUAIS que traz em seu resultado uma exposição gratuita, a iniciativa reúne nomes de peso da fotografia nacional – como o paulistano Valdemir Cunha e o paranaense Sergio Ranalli –, ao lado de fotógrafos iniciantes. “Os drones são um ponto de virada nesta modalidade. Ainda são caros por aqui, mas já começam a assumir um papel importante na arte. Já temos todo tipo de fotógrafo usando drones, de fotodocumentaristas a fotógrafos de moda. O Brasil é um país imenso e lindo. Um país que está se redescobrindo quando visto do céu. E isso é empolgante!”, destaca Guilherme Zawa, curador da mostra. A comissão julgadora da premiação foi formada pelos brasileiros Guilherme Pupo, Cássio Vasconcellos e Daniel Castellano, que também terão suas obras expostas no projeto.

“A fotografia realizada através de aparatos voadores se consolidou como novo ângulo inusitado do olhar. É como se víssemos o mundo de sempre com novos olhos. Das fotografias de natureza ao fotodocumentário, tudo ganhou uma nova dimensão expandida. Prêmios internacionais com a nova modalidade já se firmaram entre os principais do globo, incentivados pela popularização dos drones fotográficos. O Pakuá é a primeira mostra do Brasil no gênero”, comenta Zawa, destacando que a curadoria das imagens aéreas avaliou a consonância com o tema proposto, além da criatividade, originalidade e qualidade técnica dos trabalhos.

O título do projeto, PAKUÁ, tem origem no tupi-guarani e é uma brincadeira poética feita a partir da junção das palavras céu, tudo e pessoa. A tradução estética dessa criação ficou sob responsabilidade do designer, hoje sediado em Portugal, Caio Vitoriano, que interpretou esses elementos na criação da identidade visual do projeto. “A imagem traz uma espécie de cabeça, olho e membros. Um olho errante que busca algo que nunca viu, e se viu que enxerga aquilo já visto de maneira inédita. Um olho que pensa, promovido a cabeça; um olho enquanto câmera e olhar como alma desse corpo”, conta Vitoriano.

Como desdobramento social nas cidades por onde passa a exposição fotográfica PAKUÁ, o projeto cultural irá oferecer um dia de visitas monitoradas gratuitas para alunos do ensino fundamental de escolas da rede pública, que também irão participar de uma oficina de fotografia aérea com drone, ministrada pelo fotógrafo curitibano Diego Cagnato. No ano passado, o PAKUÁ beneficiou 30 idosos acolhidos na instituição de longa permanência Lar dos Idosos Recanto do Tarumã, em Curitiba, que participaram de uma oficina de colagem, trazendo suas próprias referências estéticas e leituras simbólicas para as fotografias do projeto. Para completar as ações sociais, após o término das exposições, um recorte da mostra PAKUÁ ficará permanentemente exposto nos corredores do Hospital de Clínicas, em Curitiba.

O projeto PAKUÁ tem apoio da Associação dos Amigos do HC e patrocínio Sideral Linhas Aéreas, Helisul Aviação, RDP Petróleo, Ítalo Supermercados, HAVAN, Tecnolimp, Pontual, Ravato Diesel, Magnetron, Greca Asfaltos e Schattdecor.

SERVIÇO:
PAKUÁ – EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS
Informações gerais: https://linktr.ee/PakuaBrasil

CURITIBA
De 1.º a 30 de março de 2022
Local: Pátio Batel – Lounge Bolhas, piso L3(Av. do Batel, 1.868)
Horários: de segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos, das 14h às 20h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

FOZ DO IGUAÇU
De 8 a 23 de abril de 2022
Local: Catuaí Palladium (Av. das Cataratas, 3.570, Vila Yolanda)
Horários: de segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos, das 14h às 20h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

MARINGÁ
De 1.º a 20 de maio de 2022
Local: Shopping Maringá Park (Av. São Paulo, 1.099, Zona 01)
Horários: de segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos, das 12h às 20h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

LONDRINA
De 28 de maio a 20 de junho de 2022
Local: Aurora Shopping (Av. Ayrton Senna da Silva, 400, Gleba Fazenda Palhano)
Horários: de segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos, das 14h às 20h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

Exposição permanente de João Turin em espaço público promove acessibilidade da arte

As 100 obras mais representativas do artista podem ser apreciadas gratuitamente no Parque São Lourenço, em Curitiba, contribuindo para a popularização do legado deixado por João Turin

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Uma seleção representativa das obras do artista João Turin (1878-1949) está hoje acessível em um ambiente público, e pode ser apreciada gratuitamente por todas as pessoas que visitarem o Parque São Lourenço, na cidade de Curitiba. Lá foi construído pela Prefeitura da cidade o Memorial Paranista, em homenagem ao artista como um espaço para preservação e difusão de obras de arte, que abriga cerca de 100 esculturas e baixos relevos de João Turin em uma exposição permanente e em um jardim de esculturas ampliadas, a céu aberto. “Ser público e de graça nos aproxima do ideal de popularização da arte. O local passa a ser um espaço de convivência”, afirma Samuel Lago, um dos detentores dos direitos autorais do artista.

A conquista de um espaço privilegiado como este, que proporciona grande visibilidade ao legado de João Turin é um dos pontos mais altos de um trabalho minucioso de levantamento de seu legado: um resgate de ponta a ponta, realizado pela Família Lago e SSTP Investimentos, algo até então inédito no mundo das artes. Iniciado em 2008, quando tiveram início as negociações com a família de João Turin, o resgate compreendeu uma série de etapas, tais como pesquisa, localização de obras, catalogação, recuperação, fundição, entre outras.

Foram catalogadas 410 obras, contemplando não somente esculturas, mas também desenhos, pinturas, design de moda e criações arquitetônicas mostrando o quanto João Turin foi um artista versátil. As cerca de 100 obras presentes no Parque São Lourenço compreendem esculturas e baixos relevos em bronze. Antes do resgate artístico, muitos trabalhos deixados pelo artista estavam disponíveis apenas em gesso. “Estamos em um caminho de tornar o João Turin cada vez mais conhecido e sem dúvida uma exposição permanente é importante nessa estratégia e funciona super bem”, comenta Samuel Lago.

Construído pela Prefeitura de Curitiba e inaugurado em maio de 2021, o Memorial Paranista, no Parque São Lourenço, reuniu quase 100 obras de Turin graças a uma junção de esforços. Das 15 esculturas ampliadas, 12 foram compradas pela Prefeitura, e as outras 3 foram doadas pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), por meio da Lei Rouanet (de incentivo à cultura). 78 esculturas em tamanho original foram doadas pela Família Lago para o Governo do Estado do Paraná, que emprestou as obras à Prefeitura de Curitiba em regime de comodato.

“É muito significativo ter um espaço de exposição permanente para um artista como João Turin, que retrata o imaginário do povo paranaense. Isso é muito importante como reconhecimento ao artista e como reforço de auto-estima do paranaense, que é um povo multifacetado devido a suas influências de colonização. É imprescindível que as pessoas conheçam os artistas locais. A gente só consegue isso com algo de larga extensão como uma exposição permanente, pois uma exposição temporária não teria esse alcance”, avalia Samuel Lago.

Na área externa há um Jardim de Esculturas com mais 13 obras em bronze, que podem ser vistas pelo público que visitar o parque. Todas essas esculturas são ampliadas e algumas ganharam proporções heróicas. A maior de todas é Marumbi, com 3 metros de altura e aproximadamente 700 quilos. Outro espaço importante é uma fundição elétrica e moderna, que também foi doada pela Família Lago e SSTP Investimentos, substituindo uma antiga fundição que estava obsoleta. Para agendar uma visita guiada, basta fazer um agendamento através do site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista.

Além de um reconhecimento de preservação cultural tão importante, o Memorial Paranista é também uma oportunidade de incentivar o turismo na cidade de Curitiba. “Do ponto de vista econômico para a cidade é muito interessante, pois tem um grande potencial de se tornar um local de visitação de turistas, como a Pedreira Paulo Leminski e a Ópera de Arame, que ficam próximas do Parque São Lourenço”, observa Samuel Lago.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Há esculturas em locais públicos de municípios do Paraná, Rio de Janeiro e na França. Turin também está no acervo de arte do Vaticano. A escultura “Frade Lendo” foi entregue como presente do povo brasileiro para o Papa Francisco, em 2013, na primeira visita do pontífice ao Brasil.

Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do estado do Paraná, João Turin veio ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura na Bélgica. Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa. Foi premiado no salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses. Esta exposição também teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e na Pinacoteca de São Paulo.

Serviço:
Memorial Paranista João Turin: Rua Mateus Leme, 4700 (Curitiba, Paraná).
Entrada gratuita.
Agendamento de visitas guiadas no site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista
Site sobre João Turin: joaoturin.com.br
Redes sociais: @escultorjoaoturin e facebook.com/escultorjoaoturin

Vídeo sobre o Memorial Paranista João Turin:
https://youtu.be/0ZevRuwdti8

Semana de Arte Moderna de 1922 é tema de série de posts do MON

A partir deste domingo, dia 13, as redes sociais do Museu Oscar Niemeyer (MON) darão início a uma série informativa de posts e quiz sobre a Semana de Arte Moderna, que completa 100 anos.

O evento, realizado em São Paulo em fevereiro de 1922 por um grupo de intelectuais, tinha o objetivo de mostrar e promover uma arte livre, sem paradigmas, e tornou-se marco da arte moderna no Brasil.

Os artistas que participaram da Semana de Arte Moderna e que têm obras no acervo do MON são: Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Vicente do Rego Monteiro.

Anita Malfatti (1889-1964)
Depois de entrar em contato com a arte moderna em seus estudos na Alemanha e nos Estados Unidos, Anita Malfatti produziu uma série de pinturas especialmente influenciada pelo Expressionismo. Suas obras, no entanto, foram qualificadas como “coisas dantescas” por seu tio, que até então a patrocinava. Pouco depois, a própria pintora foi considerada uma artista equivocada em ferina crítica publicada por Monteiro Lobato. Apesar disso, Anita foi acolhida com entusiasmo pelos modernistas, sendo uma das artistas que mais tiveram espaço na exposição da Semana de Arte Moderna de 1922.
O MON possui em seu acervo uma pintura de Anita intitulada “Caminho da Vila”, na qual a artista mostra, com sua usual e reduzida paleta, como ela via aquela paisagem composta de uma estrada que conduz ao interior de uma vila rural.

Di Cavalcanti (1897-1976)
Di Cavalcanti, reconhecido pintor de temas que abordam a cultura e a sociedade brasileiras, começou como chargista e ilustrador de revistas. Foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922 e quem ilustrou a capa do programa e do catálogo da exposição que foi realizada no hall do Teatro Municipal. O próprio Di participou dessa mostra expondo 11 telas. Depois de 1922, ele passou um tempo em Paris, de onde retornou bastante influenciado pelo Cubismo, que passou a ser refletido nas suas obras, sempre ligadas, contudo, à realidade brasileira.
O MON possui em seu acervo a aquarela “Mulher com Flores e Cachorro”, onde se vê a figura volumosa da mulher morena tantas vezes representada em suas obras.

Vicente do Rego Monteiro (1899-1970)
Seis anos após retornar de Paris, onde havia feito seus estudos de arte, Vicente do Rego Monteiro realizou uma exposição em São Paulo inspirada na arte indígena e que foi considerada “futurista” pela crítica, o que não significava, então, algo lisonjeiro. O artista acabou se aproximando dos modernistas e, em 1922, antes de retornar a Paris, deixou oito pinturas, entre óleos e aquarelas, para serem expostas na Semana de Arte Moderna.
O MON possui em seu acervo uma pintura de Vicente do Rego Monteiro intitulada “Meditação”, na qual se vê o característico traço do artista, que transmite volume e textura aveludada à figura.
Exposições realizadas
O MON também já realizou exposições sobre alguns dos artistas que participaram da Semana de Arte de 1922. São eles: Anita Malfatti, Di Cavalcanti e John Graz. Saiba mais sobre as mostras:

Anita Malfatti
Em 2011, o MON promoveu a exposição “Anita Malfatti”, que contou com 93 obras da artista, de diferentes épocas. Nessa exposição, o público pôde observar as primeiras obras com ímpetos modernos, marcadas pelo tom expressionista e, também, obras produzidas no final de sua vida, pinturas bucólicas e que beiravam o primitivismo. Compreende-se o percurso de Anita, presente na exposição, pelas palavras da própria artista: “Procurei todas as técnicas e voltei à simplicidade, diretamente, não sou mais moderna nem antiga, mas escrevo e pinto o que me encanta”.

Di Cavalcanti
Em 2012, o MON realizou a exposição de 74 obras de Di Cavalcanti intitulada “Di Cavalcanti, Brasil e Modernismo”, uma das maiores exposições até então realizadas sobre o artista. O público pôde entrar em contato com obras inéditas do artista e com outras já consagradas, como “Cinco Moças de Guaratinguetá”.

John Graz (1891-1980)
John Graz, artista suíço radicado no Brasil e considerado um dos introdutores do estilo art déco no país, participou com sete obras na exposição da Semana de Arte Moderna de 1922. Além de pintor, Graz conquistou reconhecimento como arquiteto de interiores e designer de móveis. Em 2010, o MON apresentou a exposição “John Graz”, que mostrava desenhos, pinturas, esculturas e móveis criados por ele, num total de 108 peças que testemunhavam sua versatilidade.

Modernismo
Em 2016, o MON recebeu a exposição “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz”. Foram expostas 76 obras produzidas entre as décadas de 1920 e 1960 por diversos artistas modernistas que vieram na esteira dos acontecimentos da Semana de Arte Moderna de 1922. A exposição contou com obras de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Victor Brecheret e Vicente do Rego Monteiro, artistas que participaram da exposição de arte daquela semana.
O catálogo da exposição “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz” está à venda na loja do MON, assim como outros de exposições vinculadas ao modernismo, como “Anita Malfatti”, “John Graz”, “Di Cavalcanti - Brasil e Modernismo”, “Luiz Sacilotto” e “Abraham Palatnik”.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço
Museu Oscar Niemeyer (MON)
www.museuoscarniemeyer.org.br
@museuoscarniemeyer

MON abre mostra Da Vinci Experience

Exposição interativa apresenta projeções em realidade virtual e maquetes de invenções

A exposição “Da Vinci Experience e suas invenções” celebra os 500 anos da morte do gênio Leonardo da Vinci (1452-1519) e chega a Curitiba para apresentar a trajetória de uma das mentes mais brilhantes da história, de forma interativa e inovadora.

A mostra é dividida em quatro núcleos que mostram as diversas abordagens do artista - engenharia, arquitetura, pintura e anatomia -, além de vídeos e uma sala de imersão que convidam o público a mergulhar no universo criativo de Da Vinci por meio de diferentes linguagens.

“Da Vinci Experience e suas invenções” poderá ser vista nas salas 3 e 6 do Museu Oscar Niemeyer no período de 17 de fevereiro a 8 de maio de 2022.

“Com o propósito de sensibilizar as pessoas para a arte e pela arte, a realização da mostra Da Vinci Experience vem ao encontro das premissas do MON”, afirma a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika. Ela explica que além de colecionar e expor artes visuais, arquitetura e design, a instituição busca oferecer aprendizados transformadores e diálogos constantes entre público e arte. “O Museu Oscar Niemeyer é um espaço vivo que proporciona experiências únicas e inesquecíveis. A mostra imersiva sobre Da Vinci sem dúvida será mais uma delas”, comenta Juliana.

“A exposição destina-se a um público de todas as idades. O objetivo é compartilhar o universo particular das criações de Da Vinci e revelar alguns dos mistérios que habitavam a mente do gênio”, explica Ricardo Ribenboim, diretor da Base7 Projetos Culturais, responsável pela mostra.

Na Sala de Máquinas, o visitante encontra dez reproduções artesanais das famosas máquinas pensadas e desenvolvidas pelo artista, como o paraquedas, o volante e a asa-delta. Leonardo da Vinci, acima de tudo, foi um cientista brilhante e projetou dispositivos que, posteriormente, viriam à luz em sua forma definitiva.

Projeções gigantescas e uma trilha sonora Dolby Surround 360o coroam a narrativa, formando a Sala Imersiva. Nela, o público mergulha em centenas de imagens digitalizadas e vídeos em alta definição.

Concebida pela Crossmedia Group e consultoria de Roberta Barsanti, diretora do Museo Leonardiano, em Vinci, a exposição foi exibida na Itália, nas cidades de Milão, Florença e Treviso; no Peru, em Lima; no Chile, em Santiago; na Colômbia, em Bogotá; e no Brasil, em São Paulo.

Ministério do Turismo e Copel apresentam a exposição, que conta com patrocínio da Uninter, apoio do Park Shopping Barigüi, Peregrino Neto Advogados, Colégios Marista de Curitiba e apoio institucional do Consulado Geral da Itália em Curitiba. Uma realização do MON e da Secretaria da Comunicação Social e da Cultura do Estado do Paraná.

Educativo -
Ao longo do período expositivo, estão previstos atendimentos ao público espontâneo e grupos agendados, por meio de visitas guiadas e oficinas, além de palestras para o público geral.
Para mais informações e inscrições, basta entrar em contato pelo e-mail agendamentodavinci@gmail.com ou pelo telefone 41- 99920-0419 (atendimento de terça a sexta, das 14h às 17h).
Oficinas para o público espontâneo, aos domingos, das 14h às 17h (respeitando o limite de público da oficina do MON).
Todas as quartas feiras, haverá visita guiada com mediação de tradutores de libras, às 16h.
Mediações para o público espontâneo: de terça à domingo, das 10h às 18h; mediações ao público agendado: terças, quintas e sábados - das 10:30h às 12h; das 14:30h às 16h; e das 16h às 17:30h.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

Serviço
“Da Vinci Experience e suas invenções”
de 17 de fevereiro a 8 de maio de 2022
Salas 3 e 6
Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br