Artista paranaense produz obra hiper-realistaem tamanho natural para Instituto Collaço Paulo

São Sebastião Brasileiro, de Lara Baruzzo, será entregue pela Artestil à instituição catarinense e estabelece relação atemporal entre fé, pragas e busca por redenção

A Artestil Galeria de Arte recebe colecionadores e interessados em arte brasileira, nesta terça-feira, dia 31 de outubro, a partir das 17 horas, para apresentar uma obra da artista plástica Lara Baruzzo, que retrata São Sebastião e traz inúmeras simbologias, produzida especialmente para o Instituto Collaço Paulo, de Florianópolis. O trabalho, em óleo sobre tela, tem 1,20m por 2,20m, traduz o talento da jovem artista, especialmente na interpretação da anatomia humana e utilização de elementos históricos e conceituais.

Lara debruçou-se sobre a história do santo por quatro meses, entre a concepção, estudos preliminares e execução do quadro. O conhecimento da artista em anatomia foi essencial para alcançar o resultado que traz imensa força e simbolismo à figura retratada, porém os elementos trazidos para a composição são igualmente simbólicos e intensos e passeiam entre o renascimento, o barroco e o contemporâneo.

Simbolismo
São Sebastião teria sido um soldado romano martirizado por professar e não renegar a fé em Jesus Cristo. “Todo santo intercede naquilo que teve dificuldade. Ele não morre quando é flechado. Sobrevive e segue intercedendo pelos valores cristãos do amor e do perdão. É um herói da fé”, explica a artista. O santo é considerado protetor da humanidade contra a fome, a peste e a guerra.

A tela traz ainda uma alusão à Batalha de Guanabara, quando se acredita que o santo teria aparecido apenas para os índios, quase que como se protegesse o território dos povos originários, por isso São Sebastião batiza o Estado do Rio de Janeiro. A ilha de Florianópolis também está presente na representação, com uma imagem de Nossa Senhora do Desterro. Alguns dos principais ciclos da economia colonial brasileira estão representados pelas folhas e frutos do café, erva-mate e cana-de-açúcar. Muitas referências evidenciam a luta contra a morte e estabelecem um liame com a luta da humanidade e da ciência contra a Covid. Outros símbolos ainda trazem conexão com o sincretismo religioso brasileiro a partir de elementos que remetem às religiões de matrizes africanas.

Instituto Collaço Paulo
O Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação é uma entidade privada, sem fins lucrativos, de Florianópolis (SC), que promove a arte e a cultura com programas educativos para salvaguardar a Coleção Collaço Paulo, do casal Jeanine Gondin Paulo e Marcelo Collaço Paulo. A instituição atua na conservação e difusão de um acervo significativo e desenvolve ações que abrangem exposições, ciclos de debates, cursos, entre outras atividades socioeducativas.

Lara Baruzzo
Lara Baruzzo é brasileira e tem uma trajetória extensa e plural na cena artística. Além de várias formações no Brasil e na Europa, ela aprimorou suas habilidades com importantes nomes internacionais como Steve Huston, Glenn Vilppu, Sheldon Borenstein entre outros. Foi mentorada por Mathieu Noziere (França), Gustavo Diaz (Porto Alegre/Brasil) e Kathiucia Dias (Los Angeles/USA). Lara expõe desde 2011 e é representada por Liliana Cabral, da Artestil Galeria de Arte, de Curitiba.

SERVIÇO:

Entrega técnica de “S. Sebastião Brasileiro”
Dia 31/10 (terça-feira)
Das 17 às 18 horas - master class para arte-educadores e interessados para detalhamento da obra
18h30 – entrega da obra com brinde para convidados
Artestil Galeria de Arte
Alameda Carlos de Carvalho, 1663

Fragmentos de Guerra no Teatro Paiol

A Mostra de Repertório do grupo Rosa Armorial apresenta o show “Fragmentos de Guerra” – uma homenagem ao versátil compositor brasileiro César Guerra-Peixe (1914/1993) – na próxima quinta-feira, dia 28, às 20 horas, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). O espetáculo apresenta adaptações e releituras de peças solo, duos, trios e orquestrais para a formação do grupo e vai mostrar ao público uma obra que permanece jovem, dançante e envolvente, com arranjos do Rosa Armorial em conjunto com o maestro Letieres.
O quarto espetáculo da Mostra de Repertório revela a versatilidade musical de Guerra-Peixe e possibilita uma riqueza infinita de possibilidades musicais e potências sonoras. No palco do Paiol os seis integrantes do Rosa Armorial - Carla Zago (violino, rabeca e viola de arco), Marcela Zanette (flautas Transversais), Du Gomide (viola de 10 Cordas), Bruna Buschle (baixo elétrico), Gabriela Bruel (percussão) e Denis Mariano (bateria), e ainda as participações especiais de Camila Cardoso (marimba) e Rebeca Friedmann (cello).
Além de promover a produção atual e paranaense de música instrumental, o Rosa Armorial sempre tomou o cuidado de inserir em seu repertório obras dos fundadores e representantes do movimento armorial, por acreditar que é preciso conhecer a fundo a obra dos mestres para dar-se o direito de ousar na mesma linguagem. Dessa forma já foram contemplados Antônio Madureira, Antônio Nóbrega, Camargo Guarnieri, Egildo Vieira, Cussy de Almeida entre outros. Em 2018 foi gravado o álbum "Fragmentos de Guerra" que será apresentado integralmente na Mostra e está disponível nas plataformas de streaming (youtube, spotify, deezer, iTunes, entre outras).
O Rosa Armorial, grupo de música instrumental brasileira, produz espetáculos e composições musicais inspirados pelo Movimento Armorial, criado em 1970 por Ariano Suassuna visando valorizar as manifestações culturais populares brasileiras. Este projeto tem apoio da Sauí Responsabilidade Social e é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo do Colégio Positivo e Universidade Positivo.
A Mostra de Repertório será apresentada até dezembro no Teatro do Paiol e as próximas apresentações incluem outros trabalhos produzidos pelo grupo. Em outubro (dia 25), o compositor Hermeto Pascoal será homenageado com o show “Hermeto Armorial”. E fechando a Mostra, no dia 1º de dezembro acontece “O Auto do Menino Jesus”, um Natal com sotaque brasileiro.

Serviço: Fragmentos de Guerra - show com o grupo Rosa Armorial participações especiais de Camila Cardoso (Marimba) e Rebeca Friedmann (Cello). No repertório, obras de Guerra-Peixe – quarta atração da Mostra de Repertórios. Quinta-feira, dia 28, às 20 horas, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). Ingressos R$15 e R$7,50 (meia entrada). Vendas pelo Sympla: sympla.com.br/evento/fragmentos-de-guerra-releituras-do-rosa-armorial-para-a-obra-de-guerra-peixe/2147606
Classificação etária: Livre. Duração 65 min. informações: (41) 3229-4458.

SUGESTÃO DE BOX:

Repertório do show
Todas as obras são de autoria de César Guerra-Peixe (1914/1993)

1. Falso Pau-de Arara (da suíte No Estilo Popular Urbano)
2. Galope
3. A Inúbia do Cabocolinho
4. Vinte de Janeiro (da suíte No Estilo Popular Urbano)
5. Cantiga (originalmente para duas flautas)
6. Mãe d'água
7. Mourão
8. Gonguê (originalmente para três flautas)
9. Frevo (da Suite Sinfônica n° 2 - Pernambucana)
10. Ponteado Nordestino

Sucesso de vendas, exposição Van Gogh & Impressionistas libera novas datas para compra de ingressos, até o dia 05 de novembro

A exposição já vendeu mais de 65 mil ingressos e estreia em Curitiba no dia 29 de setembro, no Shopping Estação

Com estreia marcada para o dia 29 de setembro em Curitiba, no Shopping Estação, a exposição Van Gogh & Impressionistas já é um sucesso na capital paranaense com recorde de vendas antecipadas, já são mais de 65 mil ingressos vendidos. E quem ainda não conseguiu adquirir, pode comemorar pois acabam de ser liberadas novas datas, até o dia 05 de novembro.

O espetáculo utiliza efeitos e movimentos de videografismo em obras consagradas do pintor, levando arte, tecnologia e emoção com projeções 360º de alta definição e outras instalações em um incrível complexo com 1.600 m². Com muita arte e tecnologia, a exposição traz ao público de Curitiba e região uma emocionante viagem pelo genial universo do artista holandês, com direito a célebres obras, como autorretratos, A Noite Estrelada, Quarto em Arles, Girassóis, Amendoeira em Flor, dentre outras. Como bônus, a exposição oferece, ainda, uma incursão na obra de quatro artistas impressionistas e pós-impressionistas: Monet, Renoir, Gauguin e Cézanne.

Em um complexo de 1.600 m² que será instalado no estacionamento superior do Shopping Estação, a atração conta com labirinto instagramável, instalações artísticas retratando curiosidades sobre a vida dos artistas, café temático e loja de souvenirs, além do grandioso atelier imersivo com projeções de alta definição 360º em paredões, piso e cubo.

Sucesso em outras grandes cidades brasileiras, o espetáculo imersivo arrebata multidões usando sistema de superprocessamento e múltiplos projetores para apresentar as obras em releituras que misturam efeitos e movimentos a partir de recursos de videografismo de última geração. Além disso, a exibição conta com trilha sonora especial, baseada em grandes clássicos da música universal, que busca privilegiar o envolvimento e a emoção.

Van Gogh & Impressionistas se inspira em grandes atrações internacionais, como o Atelier des Lumières (Paris) - um dos precursores em exibições imersivas - e o Museu de Arte Digital (Tóquio), oferecendo ao visitante a sensação de estar dentro das obras de arte de Van Gogh e outros grandes artistas. Por isso, é um espaço ideal para contemplação e para fazer fotos e vídeos incríveis.

Os ingressos estão disponíveis para venda online no site da produtora www.lightland.com.br e, em breve, também em bilheteria presencial no Shopping Estação.

Visitação de grupos escolares:

Van Gogh & Impressionistas também é a atração ideal para proporcionar ao estudante uma vivência repleta de arte, conhecimento, emoção e tecnologia por meio das exibições imersivas projetadas em 360° em paredes e chão, além de outras instalações artísticas do complexo. Para mais informações sobre a atração e pacotes especiais, as instituições escolares interessadas podem entrar em contato com escolas@lightland.com.br.

Serviço:
Van Gogh & Impressionistas
Local: Shopping Estação - Av. Sete de Setembro, 2775 - Rebouças (estacionamento superior, piso G11, acesso azul)
Data: a partir de 29 de setembro, em curta temporada
Dias de funcionamento: diariamente, exceto às terças-feiras
Horário:
Segunda a sábado: das 10h às 22h (último horário de entrada às 21h)
Domingos e feriados: das 11h às 22h (último horário de entrada às 21h)

Quanto:
Segunda a sexta - Diurno: R$70 inteira / R$35 meia-entrada;
Segunda a sexta - Noturno: R$90 inteira / R$45 meia-entrada;
Final de semana e feriados: R$110 inteira / R$55 meia-entrada;
Meia-entrada: para segmentos previstos em lei, mediante apresentação de comprovação na entrada: estudantes; jovens com idade entre 15 e 29 anos que possuam Carteira de Identidade Jovem; professores das redes pública e privada; pessoa com deficiência e seu acompanhante, se necessário; pessoa com 60 anos ou mais; doadores de sangue e medula e outras hipóteses previstas em legislação local. Gratuito para crianças até 4 anos. Pacote para grupos escolares: consulte preços especiais.

Sobre o Shopping Estação

O Shopping Estação é ponto de encontro e referência em entretenimento e gastronomia na cidade, com um mix de lojas e serviços completo, além de reunir parte da história de Curitiba no Museu Ferroviário, único museu dentro de um shopping no Brasil. Inaugurado em 14 de novembro de 1997, há 25 anos o Shopping Estação tem participação ativa na vida dos curitibanos e de milhares de turistas que passam pela capital paranaense.

Crédito de fotos: Vinicius Porto/Lightland Produções
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Artestil apresenta a exposição de Kazuo Wakabayashi

São ao todo 19 obras que mostram as diversas fases do artista japonês que teve a infância marcada pela guerra

A Artestil Galeria de Arte terá traz a exposição de Kazuo Wakabayashi, renomado artista visual, até o dia 29 de julho de 2023, e apresenta uma coleção exclusiva de 19 obras, pertencentes ao acervo da família do artista, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de apreciar o talento e a visão criativa de Wakabayashi.

As obras selecionadas para a exposição abrangem diferentes períodos da carreira de Kazuo Wakabayashi, revelando a sua evolução artística ao longo do tempo. Os visitantes terão a oportunidade de explorar séries monocromáticas, criadas pelo artista no Brasil na década de 1960, que capturam formações geológicas brasileiras. Além disso, serão exibidas pinturas que apresentam referências da cultura japonesa tradicional da década de 1970, como os símbolos da bandeira do Japão, o teatro Kabuki e a arte do origami orizuru ou tsuru.

Infância marcada pela violência da guerra

Nascido em Kobe, no Japão, em 1931, Kazuo Wakabayashi viveu uma infância marcada pela turbulência da guerra. Aos 11 anos, após a morte de seu pai, assumiu a responsabilidade pela família. Foi durante esse período conturbado que ele encontrou refúgio na arte, acreditando que essa seria a sua resposta à barbárie e uma forma de promover a paz.

A exposição de Kazuo Wakabayashi é uma oportunidade única para os visitantes mergulharem na jornada artística e na narrativa emocional do artista. Suas primeiras pinturas refletem os sentimentos decorrentes da guerra, com tons mais sombrios, mas à medida que chegou ao Brasil, sua paleta de cores se expandiu, capturando a alegria de viver e a liberdade que encontrou no país.

Além disso, as obras de Wakabayashi demonstram sua habilidade em experimentar novas propostas e técnicas ao longo dos anos. Composições em texturas e relevos destacam a natureza e representações humanas, enquanto suas pinturas abstratas variam entre a informalidade plena e a participação mais evidente das formas. Nas últimas décadas, o artista explorou uma fusão da cultura oriental e ocidental, destacando formas geométricas e referências ao teatro Kabuki.

Comandada por Liliana Cabral, a Artestil Galeria de Arte tem mais de quatro décadas de atividade e representa grandes nomes da arte brasileira, como Juarez Machado, Fernando Velloso e, agora, Kazuo Wakabayashi. A galeria é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h30.

Serviço:
Exposição Kazuo Wakabayashi
Artestil Galeria de Arte
Alameda Carlos de Carvalho, 1663
Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30 e aos sábados, das 9h30 às 13h30

MON realiza oficina artística para crianças de 1 a 2 anos

A edição de julho do programa MON Primeiros Passos, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer, convida crianças de 1 a 2 anos (12 a 24 meses) para explorar sensorialmente a cor amarela. As vagas são limitadas.

A oficina artística acontecerá em 13/7, das 10h30 às 11h30. Para participar, é necessário adquirir os ingressos previamente pelo site.

As crianças, acompanhadas obrigatoriamente por um adulto, farão uma viagem pela cor amarela, especialmente pela obra “Sem Título”, 2004, da artista Tomie Ohtake, que faz parte do acervo do MON.

Após esta dinâmica de percepção, haverá uma oficina de pintura monocromática coletiva. Por meio de investigações e ações multissensoriais, o MON Primeiros Passos proporciona às crianças um contato sensível com a arte e o espaço do Museu.

MON Primeiros Passos
Por meio de investigações e ações multissensoriais, o projeto MON Primeiros Passos proporciona para as crianças de 1 a 2 anos um contato sensível com a arte e com o espaço do Museu. Os encontros envolvem dinâmicas, oficinas e atividades nas exposições em cartaz e no Espaço de Oficinas do MON.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço
MON Primeiros Passos
13 de julho
Das 10h30 às 11h30
Espaço de Oficinas
Público-alvo: crianças de 1 ano (completo) até 2 anos. A participação de um adulto é obrigatória.
Ingressos em: https://museuoscarniemeyer.byinti.com/#/event/voando-para-dentro-do-amarelo

Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

Artestil apresenta a exposição de Kazuo Wakabayashi

São ao todo 19 obras que mostram as diversas fases do artista japonês que teve a infância marcada pela guerra

A Artestil Galeria de Arte terá a abertura da exposição de Kazuo Wakabayashi, renomado artista visual, no próximo sábado, dia 24 de junho. A exposição apresentará uma coleção exclusiva de 19 obras, pertencentes ao acervo da família do artista, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de apreciar o talento e a visão criativa de Wakabayashi.

As obras selecionadas para a exposição abrangem diferentes períodos da carreira de Kazuo Wakabayashi, revelando a sua evolução artística ao longo do tempo. Os visitantes terão a oportunidade de explorar séries monocromáticas, criadas pelo artista no Brasil na década de 1960, que capturam formações geológicas brasileiras. Além disso, serão exibidas pinturas que apresentam referências da cultura japonesa tradicional da década de 1970, como os símbolos da bandeira do Japão, o teatro Kabuki e a arte do origami orizuru ou tsuru.

Infância marcada pela violência da guerra

Nascido em Kobe, no Japão, em 1931, Kazuo Wakabayashi viveu uma infância marcada pela turbulência da guerra. Aos 11 anos, após a morte de seu pai, assumiu a responsabilidade pela família. Foi durante esse período conturbado que ele encontrou refúgio na arte, acreditando que essa seria a sua resposta à barbárie e uma forma de promover a paz.

A exposição de Kazuo Wakabayashi é uma oportunidade única para os visitantes mergulharem na jornada artística e na narrativa emocional do artista. Suas primeiras pinturas refletem os sentimentos decorrentes da guerra, com tons mais sombrios, mas à medida que chegou ao Brasil, sua paleta de cores se expandiu, capturando a alegria de viver e a liberdade que encontrou no país.

Além disso, as obras de Wakabayashi demonstram sua habilidade em experimentar novas propostas e técnicas ao longo dos anos. Composições em texturas e relevos destacam a natureza e representações humanas, enquanto suas pinturas abstratas variam entre a informalidade plena e a participação mais evidente das formas. Nas últimas décadas, o artista explorou uma fusão da cultura oriental e ocidental, destacando formas geométricas e referências ao teatro Kabuki.

Comandada por Liliana Cabral, a Artestil Galeria de Arte tem mais de quatro décadas de atividade e representa grandes nomes da arte brasileira, como Juarez Machado, Fernando Velloso e, agora, Kazuo Wakabayashi. A galeria é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h30.

Serviço:
Exposição Kazuo Wakabayashi
Artestil Galeria de Arte
Alameda Carlos de Carvalho, 1663
Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30 e aos sábados, das 9h30 às 13h30

Em nova edição da exposição de arte africana, MON promove diálogo com artistas contemporâneos

A exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON) com obras de seu acervo, ganha uma segunda edição: “África: Diálogos com o Contemporâneo”, que será inaugurada em 24 de junho, na Sala 4. A curadoria é de Paula Braga e Renato Araújo da Silva.

A mostra é um recorte da grandiosa doação feita pela Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY) ao MON, em 2021, com aproximadamente 1.700 obras de uma das mais importantes e significativas coleções de objetos de arte africana do século 20.

“Agora a exposição se renova com a proposta de estabelecer um instigante diálogo com obras de artistas contemporâneos”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. Comprovando a força dessa interlocução, Fernando Velázquez, Paulo Nenflídio, Rosana Paulino, Arjan Martins, Julio Vilani e Paulo Nimer Pjota têm alguns de seus trabalhos ao lado do conjunto de obras que pertencem ao acervo do MON.

Se, ao longo da história, artistas como Picasso, Matisse e Braque se inspiraram esteticamente naquele continente para recriar conceitos artísticos ocidentais, tal influência se mantém e se renova.

“Hoje falamos de artistas que investigam a inteligência artificial, por exemplo, e nos trazem aqui obras produzidas por um algoritmo, a partir da análise de múltiplas imagens de arte africana”, afirma Juliana. “Ou da tecnologia eletrônica que nos permite participar dos sons da floresta emitidos pela interessante comunicação entre os circuitos digitais de esculturas.”

Um museu existe a partir do seu acervo, mas é da interação entre o público e suas obras que são disseminados cultura e conhecimento. “Temos certeza de que a grandiosa coleção de arte africana será sempre fonte de experiências instigantes e engrandecedoras”, diz a diretora-presidente.

“A exposição, que é um marco para o MON e para todo o Estado do Paraná, ganha novas nuances. Um museu vivo e pulsante precisa promover esse diálogo entre o passado e o presente para instigar e oferecer sempre algo novo ao público”, afirma a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

Diálogos com o contemporâneo
Segundo o curador da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, Renato Araújo da Silva, as obras doadas ao MON em 2021 foram adquiridas ao longo de mais de 50 anos pelo casal Ivani e Jorge Yunes, detentores de uma das maiores coleções de arte do Brasil.

“Considerando que a cultura brasileira tem ancestrais africanos tanto do lado que veio da Europa quanto do lado que veio diretamente da África, a exposição ‘África: Diálogos com o Contemporâneo’ coloca em contato as peças da coleção de arte africana do MON – doação da Coleção Ivani e Jorge Yunes – com obras produzidas por seis artistas brasileiros que evidenciam o cerne miscigenado da cultura ocidental”, explicam os curadores.

Por negação ou clara aderência, a cultura africana embasa a produção artística europeia. “Na mescla proposta de peças africanas e obras brasileiras contemporâneas, evidencia-se o cerne miscigenado da cultura ocidental e a indiscutível presença da África na arte, na espiritualidade e nos esforços contemporâneos de estabelecimento de uma relação mais saudável entre os povos e com a Terra”, dizem Paula Braga e Renato Araújo.

Curadoria
Paula Braga é professora de Estética e Filosofia da Arte na UFABC. Pesquisando sobre arte, filosofia e psicanálise, publicou “Arte Contemporânea: Modos de Usar” (Ed. Elefante, 2021) e “Hélio Oiticica: Singularidade, Multiplicidade” (Ed. Perspectiva, 2013). Organizou a coletânea “Fios Soltos: A Arte de Hélio Oiticica” (Ed. Perspectiva, 2008) e publica em catálogos e revistas de arte.

Renato Araújo da Silva é historiador em Filosofia pela Universidade de São Paulo, professor colaborador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e autor, entre outros trabalhos publicados, do livro “Outra África: Trabalho e Religiosidade (2020)”; “Arte Afro-Brasileira: Altos e Baixos de um Conceito” (Ed. Ferreavox, 2016). Curador e pesquisador, atuou no Museu Afro e realizou outras exposições em museus, como o de Arte Sacra de São Paulo e o Museu de Diversidade Religiosa de Olímpia (SP).

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo e Moinho Anaconda.

Serviço
“África, Expressões Artísticas de um Continente: Diálogos com o Contemporâneo”
Sala 4
A partir de 24/6

Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999
www.museuoscarniemeyer.org.br

Obras do escultor João Turin fazem parte de acervos de 15 museus e instituições

João Turin - Onça à espreita - foto Maringas Maciel 1958.jpg

Considerado o mais importante escultor animalista do Brasil, João Turin (1878-1949) é também um dos maiores mestres da arte escultórica do Paraná. Sua obra repleta de simbolismos está presente não só em espaços públicos, como parques e praças, mas também fazem parte dos acervos de museus e instituições em três estados do Brasil: Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Ao todo, são 15 instituições que possuem obras de Turin em seus acervos. No Rio Grande do Sul, estão na Pinacoteca Barão de Santo Ângelo (que é gerenciada pelo Instituto de Artes da UFRGS) e na Pinacoteca Aldo Locattelli (da Secretaria da Cultura da capital gaúcha). Esta última disponibilizou de seu acervo um baixo-relevo de Turin em exposição permanente no Paço Municipal de Porto Alegre.

Na cidade do Rio de Janeiro, também há obras em dois espaços: no Museu de Arte do Rio e no Museu Nacional de Belas Artes – mesmo local que recebeu a exposição, “João Turin – Vida, Obra, Arte”, em 2015, que atraiu cerca de 25 mil pessoas.

O Paraná, onde o artista passou maior parte de sua vida e realizou a etapa mais representativa de sua trajetória artística, é o estado com mais instituições que possuem obras em seus acervos. Ao todo, são 11 locais, na capital Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, Memorial Paranista, Museu Ferroviário, Museu Paranaense, Museu Alfredo Andersen, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Palácio Iguaçu, Museu Municipal de Arte de Curitiba – MUMA, Memorial de Curitiba, Clube Curitibano e Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.

“Ter obras de João Turin em acervos de diversos museus e outras instituições é um fator bastante positivo para seu legado artístico”, afirma Samuel Ferrari Lago, um dos gestores da obra do artista. “Uma vez presente em acervos, os trabalhos de João Turin podem vir a integrar exposições e outras atividades artísticas realizadas por essas instituições, tornando-se acessíveis a um público ainda maior”, completa.

Exposição permanente
O Memorial Paranista, inaugurado em 2021, apresenta uma seleção representativa de obras de João Turin em exposição permanente, acessível de forma gratuita ao público. Ao todo, o acervo permanente é composto por 100 obras, sendo que 78 delas foram doadas pela Família Ferrari Lago (gestora do patrimônio artístico de Turin, que realizou um resgate de ponta a ponta de seu legado artístico) ao Governo do Paraná, que cedeu as obras à prefeitura de Curitiba para exposição no local.

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No exterior
Fora do Brasil, uma escultura de João Turin integra o acervo do Vaticano. Trata-se de “Frade Lendo”, obra doada pela Família Ferrari Lago e entregue ao Papa Francisco pelo governo brasileiro durante sua visita ao país, em 2013.

Sobre João Turin
Em quase 50 anos de carreira, João Turin deixou mais de 400 obras. Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do Paraná, mudou-se ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura em Bruxelas e em seguida morou por 10 anos em Paris.

Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa, e deu início à etapa mais produtiva de sua trajetória. Foi premiado no Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949 e é considerado o maior escultor animalista do Brasil. Possui obras em espaços públicos no Paraná, Rio de janeiro e França. Em sua homenagem, foi inaugurado o Memorial Paranista, em Curitiba, que reúne 100 obras.

Em junho de 2014, seu legado foi prestigiado pelas 266 mil pessoas que visitaram “João Turin – Vida, Obra, Arte”, a exposição mais visitada da história do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que ficou em cartaz por 8 meses e foi citada em um ranking da revista britânica The Art Newspaper. Esta exposição também recebeu o Prêmio Paulo Mendes de Almeida, da ABCA - Associação Brasileira de Críticos de Arte, de melhor exposição do ano, e teve uma versão condensada, exibida em 2015 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e em 2016 na Pinacoteca de São Paulo.

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MON realiza programação especial para o Dia das Mulheres

Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado anualmente em 8 de março, o Museu Oscar Niemeyer oferece ao público, ao longo do mês, diversas atividades gratuitas dedicadas ao tema. A programação conta com oficinas, mediações e videoconferências com artistas convidadas.

A primeira ação do mês será a oficina “Laboratório de Experiências: Tinta Acrílica”, no dia 1º, com sessões às 13h30 e 15h30. Inspirada nas obras da artista Leila Pugnaloni, a atividade irá explorar as potências da tinta acrílica, experimentando diversas formas de pintar.

No dia 8, às 15h, haverá uma visita mediada que propõe um roteiro exclusivo, com um percurso pelos trabalhos de artistas mulheres, em exposição no MON, explorando suas linguagens e diversidade.

Para o dia 11, às 15h, está marcada uma conversa com as artistas e com a curadora Ana Zavadil, da exposição “Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea”.

A oficina artística “Paisagens Costuradas” acontecerá no dia 15, com sessões às 13h30 e 15h30, inspirada na obra da artista Mariana Palma. Seu trabalho pode ser visto atualmente na exposição “Afinidades II – Elas!”, na Sala 3 do MON, e na mostra “MON sem Paredes”, no gramado do Museu.

Durante a oficina, o público participante fará uma expedição sensorial na área externa do MON, onde haverá coleta de materiais que, como fragmentos do mundo com suas cores, formas e texturas, irão compor imagens diversas.

Uma visita mediada na exposição “Afinidades II – Elas!” acontecerá no dia 15, às 15h. A mostra reúne obras de dez artistas mulheres, de diversas regiões do Brasil.

No dia 16, às 19h30, será realizada a videoconferência “A Dimensão do Feminino Traumático”, com a artista Juliana Notari. A atividade estará acessível também em Libras.

Artista, pesquisadora, doutora e mestre em Artes Visuais, Juliana Notari abordará temas que compõem sua trajetória artística, como corpo, sexualidade, nascimento e morte, experiência estético-política, femininos, feminismos, trauma e a relação entre natureza e cultura. Seu trabalho pode ser visto atualmente na exposição “Afinidades II – Elas!”, na Sala 3 do MON.

Para encerrar a programação de março, no dia 22, às 14h, haverá uma oficina com a artista Cintia Ribas: “Laboratório Experimental de Colagem”. Neste laboratório experimental, uma conversa irá anteceder a produção de colagens e a investigação das imagens. A atividade é recomendada para maiores de 14 anos.

A artista é cofundadora do Clube da Colagem de Curitiba (CCC), faz parte do grupo de artistas participantes da ação e exposição coletiva Queer Museu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, com curadoria de Gaudêncio Fidelis. Seu trabalho pode ser visto atualmente na exposição “Carne Viva”, na Sala 7 do MON.

Serviço
Laboratório de Experiências: Tinta Acrílica
Data: 1° de março
Hora: Sessão 1 – 13h30 às 15h / Sessão 2 – 15h30 às 17h
Local: Espaço de Oficinas

A oficina é recomendada para maiores de 5 anos, mas a participação de um adulto é obrigatória durante as atividades. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila, sujeita a lotação.

Visita mediada | Roteiro temático pelas exposições do MON
Data: 8 de março
Hora: 15h
Local: em frente à bilheteria

Conversa com as artistas e a curadora Ana Zavadil | “Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea”
Data: 11 de março
Hora: 15h
Local: Sala 11

Oficina Paisagens Costuradas
Data: 15 de março
Hora: Sessão 1 – 13h30 às 15h / Sessão 2 – 15h30 às 17h
Local: Espaço de Oficinas

A oficina é recomendada para maiores de 5 anos, mas a participação de um adulto é obrigatória durante as atividades. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila, sujeita a lotação.

Visita mediada na exposição “Afinidades II – Elas!”
Dia 15, às 15h
Local: Sala 3

Videoconferência | “A Dimensão do Feminino Traumático”, com Juliana Notari (acessível em Libras)
Data: 16 de março
Hora: 19h30
Inscrições: https://forms.gle/x8P7fndHoTW8aFga8

“Laboratório Experimental de Colagem”, com Cintia Ribas
Data: 22 de março
Hora: 14h
Local: Espaço de Oficinas
Inscrições: https://forms.gle/mDUUiihHUMZ4N19y9
A oficina é recomendada para maiores de 14 anos.

Mais informações pelo fone (41) 3350-4448, ou pelo e-mail educativo@mon.org.br.

www.museuoscarniemeyer.org.br

UP ExperienceNatureza feminina é tema de exposição cultural na Universidade Positivo

Com um trabalho desenvolvido com figuras em aquarela, esculturas em argila e outras técnicas mistas sobre papel, a Biblioteca Central da Universidade Positivo (UP) recebe, a partir de segunda-feira (27), a exposição “Natureza Feminina”, da artista Adrianne Moro. A exibição marca o início do ano letivo e abre o calendário cultural da biblioteca.

A artista explica que a mostra, que une representações e reflexões de imagens nas quais o feminino encontra a natureza, tem como objetivo retirar a mulher de seus múltiplos papéis da sociedade e levá-las a um mundo de sonhos, paz, tranquilidade, beleza e força. “A mulher se une com a terra, com os ciclos da lua e com a natureza que sempre esteve simbolicamente conectada ao corpo feminino, um gerador de vida, convidando o expectador a explorar cada imagem e a sonhar com esse universo feminino multifacetado”, define Adrianne, que cita o poder da mulher como principal fonte de inspiração das obras em suas diversas formas.

Adrianne é nascida na capital paranaense, formada em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) e trabalha explorando diversas áreas artísticas, como assemblage, colagem, escultura e arte digital, além da própria pintura, e já participou de exposições em todo o Brasil, e também na Itália e nos Estados Unidos.

A mostra faz parte das atrações anunciadas pela Biblioteca Central da Universidade Positivo em 2023, com uma programação especial realizada pela UP Experience. A exibição acontece entre os dias 27 de fevereiro e 28 de abril e está aberta ao público, no campus Ecoville, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados, das 8h às 13h. A entrada é gratuita.

Serviço

Exposição Natureza Feminina

Onde: Biblioteca Central da Universidade Positivo - Piso térreo (Rua Professor Pedro Viriato

Parigot de Souza, 5.300 - Ecoville)

Quando: de 27 de fevereiro a 28 de abril de 2023, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h; sábados, das 8h às 13h

Entrada gratuita

Informações: www.upx.art.br e @upexperiencebr

Museu Oscar Niemeyer leva arte para a área externa, num projeto inédito

O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” é a mais nova realização do Museu Oscar Niemeyer e faz parte das comemorações de 20 anos da instituição. A abertura será no dia 8 de fevereiro.

Obras dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do MON, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.

Na área interna do Museu, no hall do Pátio das Esculturas, o público pode conferir, simultaneamente, maquetes e desenhos feitos pelo paranaense Gustavo Utrabo durante o processo de concepção de suas obras que estão do lado de fora.

“Cada vez mais democrático e inclusivo, com esta iniciativa, o Museu Oscar Niemeyer rompe definitivamente o limite físico de suas paredes e abraça a população, chegando ao espaço externo da instituição e tornando-se acessível a todos”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

“MON sem Paredes” também é um convite para que o público externo e que, eventualmente, não tenha o hábito de frequentar o Museu perceba e se inspire com a arte e sinta-se instigado a visitar as outras exposições. Segundo Juliana, o projeto deverá ser de longa duração, com novas versões previstas.

Para a secretária de Cultura Luciana Casagrande Pereira, “MON sem Paredes” coroa a vocação do MON de ser “o lugar” imperdível a ser visitado e desfrutado.

“O Museu Oscar Niemeyer hoje transcende esse prédio magnífico feito de concreto e vidros. Ele é um local de encontros, trocas e contemplação que se estende pelos gramados e arredores. Poder oferecer ao público amplo a oportunidade de contato com a arte de forma tão simples e ainda gratuita é um privilégio”, avalia Luciana.

O curador Marc Pottier explica que esta é a primeira versão de um projeto em que o MON passará a, regularmente, convidar artistas para ocuparem os espaços públicos do Museu.

Ele comenta ainda que “a arte no espaço público também permite uma variedade de atividades interativas que nem sempre uma exposição museológica permite”. Segundo o curador, ao criar ligações entre os exteriores e as salas expositivas do Museu, este novo projeto permite mostrar muitas outras formas de expressão da criatividade artística.

“Semeador” e “Ao Redor de uma Árvore”, do artista-arquiteto paranaense Gustavo Utrabo

Com este trabalho, o artista cria paredes virtuais para este novo projeto do MON, uma nova sala sem paredes onde muitos outros artistas serão convidados no futuro.

O “Semeador” passa por uma declaração sobre a vida a partir da passagem do tempo e surge de um percurso elevado do solo que conecta o Museu ao jardim adjacente a ele. Esse trajeto é construído pela repetição de uma modulação de piso projetada por Niemeyer para o MON. Porém, em vez de uma simples repetição do existente, a proposta se põe a borrar os limites entre o construído e o natural, produzindo o piso a partir de uma mistura de sementes típicas da flora paranaense ao convencional cimento, areia, brita e água. Partindo-se do entendimento de que nascemos por onde caminhamos, é olhando para o chão que aprendemos a caminhar.

O caminho leva o visitante à obra “Ao Redor de uma Árvore”, uma criação de tamanho excepcional e que poderia ser considerada uma nova sala – sem paredes – do MON. É a partir de uma árvore que cresce levemente inclinada, buscando a luz do sol, que a instalação se encontra. Materializa-se como um gesto de cuidado, no qual uma amarração de peças metálicas, que sustentam a obra, envolve o caule e nos aproxima da copa. Buscam, em uma relação intrinsecamente ambígua, cuidar e ser protegido. A intervenção quer ser leve como a copa das árvores e, em um aceno de respeito, olha para cima e a circunda – um movimento que balança entre o zelo e a reverência. Um percurso ascendente em espiral materializa a proposta, estruturando-se num fino jogo de forças entre balanço e contrapeso. O toque no chão é feito por meio de quatro finos pilares e, assim como proferido por Ailton Krenak, pisar suavemente sobre a terra é o que se busca.

“Transparências”, da artista Mariana Palma

Com forte referência a Vanitas, um estilo de pintura produzido entre os séculos XVI e XVII no qual as composições procuravam provar a transitoriedade da vida, misturando símbolos de efemeridade e morte, as fotografias de Mariana Palma exploram esse espaço de memória presente e póstuma. Ao imprimir fotos em voil, a série “Transparências”, de Mariana Palma, comunica a sensação que a artista cria em suas telas. Nesta instalação apresentada num grupo de árvores em frente à entrada do MON, o espectador é convidado a participar e se ver em meio às cenas produzidas. Para além das justaposições conseguidas através da composição e da distância entre os tecidos, o público torna-se mais um elemento da obra. O caminho criado por e entre os tecidos abre caminhos e convites para acessar novas percepções e visões de uma mesma obra que se mistura com quem a observa e com o espaço.

Mariana Palma cria espaços pictóricos únicos, construídos pela justaposição de elementos de famílias distantes. Nas grandes telas de cores saturadas, azulejos convivem com folhagens, ralos com anêmonas, cortinas de teatro com flores, tecidos estampados, drapeados e desfiados. Nas aquarelas e fotografias, elementos naturais e artificiais geram híbridos improváveis.

O resultado são composições inesperadamente harmônicas e enigmáticas que, ao causar certo estranhamento, convidam o espectador a tomar tempo para observação. A contemplação revela indícios genéticos. O “grandeur”, a dramaticidade, a exuberância emocional, a vitalidade, a construção do movimento e o uso de texturas contrastantes e materiais luxuosos revelam o diálogo com a pintura barroca dos séculos XVI e XVII, evocando reflexões sobre a sensualidade, a efemeridade da beleza, o bombardeio de imagens da atualidade. O uso de cores puras remete aos pintores flamengos, enquanto os sutis efeitos perspectivos sugerem o domínio da lição renascentista (e sua subversão).

A artista parte dos pressupostos da tradição pictórica para abordar suas inquietações. As referências filtram o repertório emocional e geram um trabalho em que o aparente transbordamento de elementos segue, no fundo, uma organização precisa.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço
“MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON”
No gramado do MON, a partir de 8 de fevereiro
Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

Bradesco patrocina a maior exposição imersiva da Frida Kahlo

Banco faz ativação interativa e com recursos de acessibilidade na mostra que estreia no dia 1º de fevereiro, em São Paulo

São Paulo, janeiro de 2023 -- Apresentada pelo Bradesco, a exposição “Frida Kahlo: Uma Biografia Imersiva” chega a São Paulo nesta quarta-feira (1º). A mostra, que ficará instalada até 30 de abril, no Shopping Eldorado, tem um espaço temático, interativo e acessível do banco.

Esta é maior exposição imersiva já criada em torno da vida e obra da mexicana e o Bradesco preparou uma representação de 12 metros quadrados da “La Casa Azul”, residência da artista desde a infância e que hoje abriga o museu que leva o seu nome. Os visitantes podem entrar no espaço instagramável e se posicionar na janela para registrar imagens ao lado de um painel com ilustração da Frida.

O ambiente também conta com uma tecnologia que permite o público escolher, de forma digital, um dos figurinos e/ou acessórios da artista para tirar foto com moldura inspirada em suas obras.

A ativação do Bradesco ainda tem monitores para o atendimento dos visitantes, intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição dos cenários, figurinos, entre outros elementos visuais.

Os ingressos de “Frida Kahlo: Uma Biografia Imersiva” estão disponíveis no site da Eventim. Clientes Bradesco e Bradescard têm 20% desconto (não-cumulativos) durante toda a temporada para ingressos com valor inteiro. Crianças até 2 anos e 11 meses não pagam.

SERVIÇO
FRIDA KAHLO: Uma Biografia Imersiva
Período de visitação: 01/02 a 30/04/2023
Local: Shopping Eldorado
Endereço: Av. Rebouças, 3.970 -- Pinheiros -- São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado das 10h às 22h (última entrada até 21h20) | Domingo das 11h às 21h (última entrada até as 20h20). A tolerância de atraso para a entrada é de até 20 minutos após o horário agendado no ingresso.
Venda: Eventim
Valores:
Segunda-feira a quinta-feira: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia-entrada)
Sexta-feira a domingo e feriados: R$ 130 (inteira) e R$ 65 (meia-entrada)
VIP Experience: R$ 170 - Valor único com direito a atividade VR (apenas em Frida Kahlo), entrada sem filas e sem horário marcado, além de brindes

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA ESPETÁCULO DE PALHAÇOS, EXPOSIÇÕES E OFICINAS

Programação é gratuita, com atividades presenciais e virtuais para todas
as idades

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, no mês de fevereiro, uma programação variada, que inclui espetáculo de palhaços, exposições e oficinas gratuitas, presenciais e virtuais, para todas as idades. Ao longo do mês, o público poderá criar pinturas e trabalhos artesanais, como a confecção de máscaras festivas, bordados com lantejoulas e arte com papelão, e, ainda, aproveitar os jogos e brincadeiras na oficina de palhaçaria.

Todas as oficinas são gratuitas e as inscrições podem ser realizadas no site da CAIXA Cultural.

Na oficina Máscaras Festivas, os participantes vão aprender a criar uma máscara com as cores e as formas da sua preferência utilizando a técnica de papietagem. A atividade será presencial, com turma única e dois encontros, nos dias 4 e 11 de fevereiro, das 15h às 16h30.

Oficina Máscaras Festivas

A exposição Mulheres que Mudaram 200 Anos segue em cartaz na CAIXA Cultural Curitiba até 16 de abril e propõe o resgate de personalidades importantes ligadas ao processo de construção do Brasil independente, como Maria Leopoldina, Maria Felipa, Maria Quitéria e Nísia Floresta, por meio de pesquisa histórica e da obra de artistas contemporâneas, convidadas a retratar essas mulheres.

Exposição Mulheres que Mudaram 200 Anos

No ateliê virtual O Retrato na História da Arte, serão analisadas imagens de retratos de diferentes épocas. O encontro será virtual, no dia 5 de fevereiro, das 15h às 16h30.

Aproveitando a presença das artistas Erika Lourenço, Fernanda Rodrigues, Mariê Balbinot e Thaiz Zafalon na exposição Mulheres que Mudaram 200 Anos, o encontro Artistas Mulheres em Curitiba propõe um bate-papo a respeito da produção das artistas da cidade. A atividade acontecerá no dia 26 de fevereiro, presencialmente, das 15h às 16h30.

Na oficina Como Criar com Papelão, os participantes aprenderão noções de como criar peças interessantes e com bom acabamento. Usando diferentes tipos de papelão, os participantes aprenderão a explorar as propriedades desse material, que pode ser usado para criar de porta-retratos a brinquedos. O encontro será online, no dia 8 de fevereiro, das 14h às 15h30.

Oficina Como Criar com Papelão

A oficina Bordado com Lantejoulas propõe o contato com referências do uso da lantejoula na arte e na cultura popular brasileira para a criação de bordados com o material. O encontro acontecerá presencialmente no dia 12 de fevereiro, das 15h às 16h30.

Na oficina Tinta Têmpera: da antiguidade ao século XX, os participantes irão conhecer obras produzidas com esse tipo de tinta, na qual pigmentos de terra são misturados à uma emulsão de água e ovos; às vezes também se usa cola ou leite. O público aprenderá suas principais características e produzirá suas próprias têmperas. A atividade ocorrerá em duas modalidades diferentes: no dia 15 de fevereiro, às 14h, será online e no dia 25 de fevereiro será presencial.

Outro destaque da programação de fevereiro é exposição Sussurro, da artista visual Pina, que apresenta um conjunto de trabalhos em pintura, escultura e instalação na Galeria Térreo. A programação da exposição inclui ainda a oficina de prática artística Figura humana e sensações: investigações poéticas, ministrada pela própria artista. A exposição abre no dia 3 de fevereiro, às 19h.

Além disso, a CAIXA Cultural Curitiba apresentará, de 3 a 12 de fevereiro, o espetáculo “Alcateia de Palhaços", da companhia Les Lupines, que também traz a “Oficina de Palhaçaria: Jogos e Brincadeiras”, entre os dias 7 e 9 de fevereiro, das 18h30 às 21h30.
A programação completa pode ser conferida no site da CAIXA Cultural.

SERVIÇO:
Espetáculo: Alcateia de Palhaços - Les Lupines
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) - Teatro
Data: de 03 a 12 de fevereiro de 2023
Horário: sextas e sábados, às 15 e 17h, e domingos, às 17h
Bilheteria: R$ 10,00 (inteira) R$5,00 (meia). Até 15 minutos antes dos espetáculos
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Informações: (41) 4501-8309/8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Exposição: Mulheres que Mudaram 200 Anos
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) - Galeria do Térreo
Data: até 11 de abril de 2023
Visitação: terça a domingo
Horário: terça a sábado das 10h às 20h e domingos e feriados das 10h às 19h
Entrada franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Informações: (41) 4501-8309/8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Exposição: Sussurro - Artista Pina
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) - Galeria do Térreo
Abertura: 03 de fevereiro de 2023, às 19h
Data: de 04 a 26 de fevereiro de 2023
Visitação: terça a domingo
Horário: terça a sábado das 10h às 20h e domingos e feriados das 10h às 19h
Entrada franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Informações: (41) 4501-8309/8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Máscaras Festivas
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) -- Sala de Oficinas
Datas: 4 e 11 de fevereiro de 2023
Vagas: 15
Horário: 15h às 16h30​
Duração: 3 horas
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Figura humana e sensações: investigações poéticas -- Oficina com Pina
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) - Galeria do Térreo
Datas: 07, 08, 09, 10, 14, 15 e 16 de fevereiro de 2023
Vagas: 15 (turma única)
Horário: 18h30 às 20h
Duração: 10 horas e 30 minutos
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Oficina de Palhaçaria: jogos e brincadeiras
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) - Teatro
Datas: 07 a 09 de fevereiro de 2023
Vagas: 50
Horário: 18h30 às 21h30 (turma única)
Duração: 9 horas
Classificação indicativa: acima de 16 anos
Inscrições gratuitas: Grupo Les Lupines - link
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Bordado com Lantejoulas
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) -- Sala de Oficinas
Datas: 12 de fevereiro de 2023
Vagas: 15
Horário: 15h às 16h30​
Duração: 3 horas
Classificação indicativa: A partir de 16 anos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Tinta Têmpera: da antiguidade ao século XX
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) - Sala de Oficinas
Datas: 25 de fevereiro de 2023
Vagas: 15
Horário: 15h às 16h30​
Duração: 3 horas
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Artistas Mulheres de Curitiba
Local: CAIXA Cultural Curitiba -- Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro. Curitiba (PR) - Sala de Oficinas
Datas: 26 de fevereiro de 2023
Vagas: 15
Horário: 15h às 16h30​
Duração: 3 horas
Classificação indicativa: A partir de 14 anos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

PROGRAMAÇÃO VIRTUAL
O Retrato na História da Arte
Local: Plataforma Microsoft Teams
Datas: 5 de fevereiro de 2023
Horário: 15h às 16h30
Duração: 90 min
Classificação indicativa: A partir de 14 anos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Como Criar com Papelão
Local: Plataforma Microsoft Teams
Datas: 8 de fevereiro de 2023
Horário: 14h às 15h30
Duração: 90 min
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

Tinta Têmpera: da antiguidade ao século XX
Local: Plataforma Microsoft Teams
Datas: 15 de fevereiro de 2023
Horário: 14h às 15h30
Duração: 90 min
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Inscrições gratuitas: CAIXA Cultural
Informações: (41) 4501-8309 / 4501-8502 | caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE A EXPOSIÇÃO “SUSSURRO”

Mostra é a primeira exposição individual da artista visual Pina e reúne trabalhos em pintura, escultura e instalação

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, entre os dias 03 e 26 de fevereiro, a primeira exposição individual da artista visual Pina. A mostra Sussurro traz um conjunto de trabalhos em pintura, escultura e instalação que focam na temática do corpo humano e seus detalhes.

A partir de suas experiências pessoais, Pina cria retratos de personagens baseados em fotografias e memórias de sua infância, destacando gestos e características físicas e emocionais desses personagens. Os retratos apresentados na exposição possuem tamanho em escala natural e são produzidos em tinta à óleo sobre papel craft modulado.

A exposição é resultado de pesquisa iniciada pela artista durante sua formação universitária em Artes Visuais na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. A pesquisa, voltada para as poéticas visuais, aprofundou estudos em pintura e investigação da figura humana.

A artista também ministrará entre os dias 07 e 16 de fevereiro, a oficina Figura humana e sensações: investigações poéticas. São quinze vagas disponíveis e os trabalhos produzidos pelos participantes serão apresentados na própria exposição Sussurro, fomentando a circulação da produção artística na cidade.

Paisagem-carne -- Pina -- óleo sobre papel (2021)

SERVIÇO:
Exposição: Sussurro -- artista Pina
Local: Galeria Térreo da CAIXA Cultural Curitiba
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro, Curitiba (PR)
Abertura: 03 de fevereiro de 2023, às 19h
Visitação: De 04 a 26 de fevereiro de 2023
Horário: terça a sábado das 10h às 20h e domingos e feriados das 10h às 19h
Entrada franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (41) 4501-8309/ 8722
CAIXA Cultural

Oficina: Figura humana e sensações: investigações poéticas
Local: Galeria Térreo da CAIXA Cultural Curitiba
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 -- Centro, Curitiba (PR)
Período: 07, 08, 09, 10, 14, 15 e 16 de fevereiro de 2023, das 18h30 às 20h
Capacidade: 15 vagas (turma única)
Inscrições: caixaculturalcuritiba@caixa.gov.br
Classificação Indicativa: 14 anos
Informações: (41) 4501-8309/ 8722
CAIXA Cultural

Manoel Felipe Doria abre exposição em Curitiba celebrando a lineart

O coquetel de abertura terá bate-papo com o artista nesta quinta-feira (26); exposição fica em cartaz até 26 de abril

CURITIBA, 25/01/2023 - A força da simplicidade nas linhas desenhadas sobre o canvas cria espetáculos visuais na nova exposição artística de Manoel Felipe Doria. A mostra “infinito a infinito” reúne obras do artista, arquiteto e ilustrador, focadas na técnica lineart, e ganharão as paredes do Nex – Casa de Pedra a partir desta quinta-feira, dia 26 de janeiro. O coquetel de lançamento acontece a partir das 19h30, com bate-papo com o artista. A exposição ficará em cartaz até 26 de abril.

Graduado em Arquitetura e Urbanismo e sócio do escritório Doria+Arquitetos, Manoel Felipe Doria carrega sua expressão artística tanto na vida profissional como na pessoal, que permitem o uso de seus desenhos em interesses diversos. Com a lineart, técnica focada no uso de linhas, encontrou uma forma de trabalhar as camadas simbólicas da sua percepção sobre a linearidade da vida por meio do traçado ágil e intuitivo, uma expressão que define sua particularidade. Como artista já desenvolveu outros trabalhos variados, que vão do EP musical, “Olhos Nus” (2015) e o material ilustrativo da Bienal Internacional do Cairo (2018) até produções encomendadas para galerias particulares, como o caso da obra “O Mural” (2022).

Em “infinito a infinito”, Doria explora a ideia do movimento que direciona uma narrativa através do espaço ocupado por linhas. “É surpreendente a possibilidade de representar tudo o que é complexo através de uma simples linha”, conta. A técnica aplicada pelo artista pretende revelar sua expressão mais íntima concentrada no essencial.

O título da exposição reflete a característica dessa tipologia de traçado: “linhas paralelas possuem muito em comum, mesmo que jamais se cruzem. Por outro lado, qualquer outro par de linhas retas se encontram somente uma vez e depois se afastam no infinito.” reflete o artista sobre a visão de seus trabalhos. As obras carregam a magnitude da linha, seus movimentos e suas infinitas possibilidades de uso. A curadoria é de Monica Hirano e a produção de Altieres Fim Biela.

A exposição “infinito a infinito”, de Manoel Felipe Doria, será aberta oficialmente nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro, a partir das 19h30, com coquetel e bate-papo com o artista. O Nex – Casa de Pedra fica na Alameda Presidente Taunay (nº 130), no bairro Batel. A exposição pode ser visitada até 26 de abril, de segunda a sexta, das 08h às 19h. Mais informações no perfil oficial do Nex no Instagram (@nexcoworking).

CAIXA COMEMORA 162º ANIVERSÁRIO COM EXPOSIÇÃO “MULHERES QUE MUDARAM 200 ANOS”

Mostra destaca a participação de mulheres no processo de independência do Brasil e fica em cartaz nas unidades da CAIXA Cultural até 16 de abril

Imagem de divulgação. Da esquerda para a direita: Maria Leopoldina, Maria Felipa, Nísia Floresta e Maria Quitéria.

A CAIXA comemora 162 anos nesta quinta-feira (12) e, para celebrar a data, todas unidades da CAIXA Cultural - Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo - recebem a exposição “Mulheres que Mudaram 200 anos”. Com visitação gratuita, a exposição estará aberta ao público a partir de 12 de janeiro em todas as unidades, com exceção da CAIXA Cultural Brasília, que abrirá a exposição no dia 13.

“Mulheres que Mudaram 200 anos” é uma exposição histórico-biográfica sobre mulheres que tiveram participação relevante durante o processo de independência do Brasil e nos anos de sustentação do movimento.

Com pesquisa historiográfica de Mary del Priore e direção curatorial de Marina Bortoluzzi, a exposição apresenta obras de arte de artistas visuais mulheres. Toda a equipe de produção da exposição é integralmente formada por mulheres.

As experiências vividas por Maria Leopoldina, Maria Felipa, Maria Quitéria e Nísia Floresta demonstram a importância das mulheres para o desenvolvimento do Brasil como nação. Destacando o legado delas, a CAIXA Cultural propõe, por meio da exposição, a valorização e a divulgação da arte e da cultura brasileira, além de trazer diferentes olhares sobre ser mulher.

Em cada unidade da CAIXA Cultural serão apresentadas visões diferentes das personagens, ilustradas em pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, vídeos, instalações e bandeiras, através do olhar de artistas como Janaína Vieira, Dani Rampe, Aline Motta, Moara Tupinambá, Keila Sankofa, Salissa Rosa, Maré de Matos, Mônica Ventura, dentre outras.

Mulheres homenageadas:
Maria Felipa fez história por sua grande coragem. Mulher negra, pescadora, capoeirista, marisqueira, ficou conhecida pelo episódio em que liderou um grupo de 40 pessoas que incendiou navios portugueses na luta pela independência do Brasil e da Bahia.

Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, imperatriz consorte do Brasil e rainha consorte de Portugal e Algarves, foi a primeira mulher a estar no poder do Brasil e quem assinou o decreto de separação entre Brasil e Portugal.

Maria Quitéria foi uma heroína de guerra brasileira na luta contra as tropas portuguesas na Independência. Em 1822, Quitéria fugiu da casa de seu pai, escondeu sua identidade, travestiu-se de homem e se tornou Soldado Medeiros, sobrenome de seu cunhado, de quem também levou o uniforme ao se alistar. No exército, ascendeu em muitos cargos, foi homenageada, condecorada e abriu precedentes para a presença feminina nas forças armadas. Com a derrota das tropas portuguesas, foi promovida a Cadete do Exército Pacificador, e recebeu o título de “Cavalheiro da Ordem Imperial do Cruzeiro" do imperador D. Pedro I.

Nísia Floresta, considerada a precursora do feminismo no Brasil, foi uma escritora, intelectual e revolucionária que transcendeu os limites impostos da sua época e lutou, através da literatura e da educação, pela emancipação da independência das mulheres. Publicou o primeiro livro feminista do país, em 1832, aos 22 anos de idade, “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”, que reivindicava igualdade de direitos e de educação para suas contemporâneas.

Além dessas mulheres, a exposição resgata a memória de Hipólita Jacinta de Teixeira de Melo, Bárbara Alencar, Urânia Vanério, Joana Angélica, Caretas do Mingau, Ana Lins, Mariana Crioula, Maria Joaquina de Almeida e Maria Josephine Matilde Duroche.

Mais informações podem ser consultadas no site da CAIXA Cultural.

SERVIÇO:
Exposição “Mulheres que Mudaram 200 anos”

Local: CAIXA Cultural Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo
Data: De 12 de janeiro a 16 de abril de 2023
Entrada franca
Classificação: Livre
Acesso para pessoas com deficiência

Local: CAIXA Cultural Brasília (DF)
Data: De 13 de janeiro a 16 de abril de 2023
Entrada franca
Classificação: Livre
Acesso para pessoas com deficiência