Fim do isolamento social pós-pandemia: alívio ou pavor?

Professora de Psicologia do UniCuritiba explica a Síndrome da Cabana, um estado emocional que vem afetando brasileiros na retomada às atividades presenciais
Voltar à normalidade e ao convívio social após dois anos de pandemia pode ser uma tarefa desafiadora para muitos brasileiros, especialmente quando se fala sobre novas variantes da Covid-19 e o novo surto de gripe H3N2. Enquanto alguns comemoram aliviados o progressivo desconfinamento, outros experimentam uma sensação desconfortável de medo e ansiedade na retomada das interações sociais.

Para a psicologia, o receio de voltar ao convívio presencial tem nome: Síndrome da Cabana. A supervisora do Serviço-Escola de Psicologia do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais de ensino superior do país – psicóloga Daniela Jungles explica que o termo não é novo, mas vem ganhando fama no contexto da pandemia.

“As pessoas aprenderam que muitas coisas podem ser feitas remotamente e que ficar em casa tem benefícios. Muitas associaram o ‘fique em casa’ com algo muito positivo porque ficaram longe do olhar e do julgamento dos outros. Voltar ao nível de socialização de dois anos atrás não vai acontecer da noite para o dia”, explica.

O segredo está na alternância dos períodos de interioridade e exterioridade e na fluidez das transições. Para que a retomada das relações sociais presenciais seja tranquila e leve, é necessário respeitar a fase de adaptação. “É preciso dar tempo ao cérebro antes de retomar um hábito. Quando estamos adaptados a uma situação, a mudança exige esforço e energia. O cérebro é programado para desencadear uma resposta ao estresse gerado pelas mudanças. Assim que a rotina social for retomada, a reação ao estresse tende a diminuir.”

Sintomas e cuidados
A Síndrome da Cabana não é um transtorno psiquiátrico, mas um estado emocional transitório que desaparece após o retorno gradual às atividades. Os sintomas se assemelham a um quadro de ansiedade ou depressão, com inquietação, medo e desconfiança das pessoas, fadiga, tristeza e angústia na hora de sair de casa.

Também conhecido como Síndrome do Caracol, o problema se caracteriza pela ansiedade em relação à vida social. “A prevalência tem sido maior em pessoas que antes do confinamento já passavam por um episódio depressivo ou sofriam com crises de ansiedade”, explica a professora do UniCuritiba.

Passo a passo
Daniela Jungles recomenda que a retomada às atividades presenciais seja gradativa. “O mais importante é não se comparar com os outros. Dê um passo de cada vez, fazendo o que é cômodo para você e evite enfrentar todas as fontes de estresse do mundo exterior de uma só vez.”

Embora o desejo de voltar à normalidade parecesse unanimidade, o medo de sair do “mundo protegido”, distante da visão e dos julgamentos dos outros, é até comum. “Todos nós já sonhamos viver em uma cabana, muitas vezes no sentido literal, mas acima de tudo no sentido figurado: em um lugar isolado e agradável, longe do mundo, das obrigações e dos constrangimentos, onde ficaríamos bem e seguros. Um lugar em harmonia com a natureza e seguindo nosso próprio ritmo. Isso realmente nos faz sonhar”, comenta.

A questão, continua a especialista, é que depois de um tempo de solidão vem o tédio. “Pensamos apenas na parte fantasiosa e desejável de viver isolados em uma cabana, sem perceber que perdemos habilidades sociais muito rapidamente. Depois de se trancar, é difícil sair, não necessariamente porque você quer ficar lá, mas porque há dificuldades ao viver em sociedade.”

Casulo protetor
No contexto da pandemia, sair da “vida normal” para o isolamento em casa foi uma mudança radical. Aceitar o isolamento, diz a professora do UniCuritiba, foi uma forma de se proteger e participar do esforço coletivo de luta contra a Covid-19.

“Nossa casa era uma arma de defesa, um casulo protetor, uma ‘cabana’. Voltar ao convívio presencial explicita vários medos, como o da contaminação, de adoecer, do olhar dos outros, da multidão, de retornar a um cotidiano estressante. Depois de tanto tempo em confinamento, muitos terão de reaprender a se adaptar a um novo modo de vida, ao qual nem estávamos mais acostumados”, avalia.

A dica é respeitar o tempo necessário para os ajustes à nova realidade e, se os sintomas persistirem, procurar um profissional de saúde mental para evitar que a Síndrome da Cabana se instale de forma prolongada ou se transforme em um Transtorno Mental Ansioso ou Depressivo.

PINTURA EM TELA PODE AJUDAR A PREVENIR A DEPRESSÃO

Vinho Tinta aderiu à campanha Setembro Amarelo com descontos, incentivando consumo de suco, arte e diversão como terapia

Setembro é o mês dedicado à prevenção do suicídio e, em Curitiba, a ação nacional ganhou mais um aliado: as lives do Vinho Tinta. A empresa, que tem atuação nacional tal como a campanha, promove o ato de pintar por meio de lives, onde uma instrutora dá dicas de como pintar. Não é aula, não precisa saber qualquer técnica artística, basta estar aberto para novas experiências. E é aí que a contribuição da empresa começa para prevenir suicídio.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 10.631 pessoas cometeram suicídio no Brasil em 2014 e que 90% destes poderiam ter sido evitados. Desde 2015 com a campanha Setembro Amarelo, além de falarmos mais sobre o assunto, iniciativas simples tomam corpo e podem ajudar pacientes. Entre elas está a pintura em tela, que ajuda na expressão de sentimentos, desperta a auto-estima e promove a realização pessoal.
Para a psicóloga Angela Caron, a pintura pode ajudar tanto na ansiedade como na depressão, evitando que quadros de estresse evoluam para um burnout, para situações extremas. “Sempre que a gente fala em suicídio, estamos falando de um extremo da dor, da depressão. A máxima do suicídio não é que você quer se matar e sim que você quer matar a dor. Tendo momentos lúdicos para distrair, você consegue desfocar dessa angústia, da dor extrema. A pintura em tela ajuda a relaxar e desviar o foco da tensão, conduzindo o pensamento da arte, para a mistura das tintas, para a tela, para o que você está criando”, diz a psicóloga.
E, ainda que o formato proposto não sejam telas autorais ou com tema livre, a experiência do Vinho Tinta é considerada positiva para relaxar e sociabilizar. “Ainda que seja uma atividade conduzida, você está focado no aprendizado, na tentativa. Você expressa o seu sentimento pela força do seu traço, com a quantidade de tinta. A pintura tira os pensamentos disfuncionais ou acelerados para focar em todo o aprendizado que você está tendo. Com o coletivo, mesmo que seja como a live, é possível compartilhar a conquista com outros, o que traz a sociabilidade, o momento coletivo e te tira do isolamento”, explica Angela Caron.
Em seu formato original, Vinho Tinta combina a vivência de pintar com uma bebida como o vinho que, quando consumido com moderação, também faz bem à saúde. Mas, como a embriaguez é uma das causas conhecidas do suicídio, Vinho Tinta está incentivando neste mês a troca do vinho por bebidas sem álcool como sucos de fruta, durante a experiência. Além disso, até o final de setembro, a empresa está concedendo desconto de 15% sobre as lives e kits de pintura, mas não sobre o vinho.

“Sabemos que a bebida alcoólica em excesso não faz bem. Também sabemos que o álcool pode ser um gatilho para pessoas com tendência à depressão. Por isso não estamos incentivando o consumo de bebida alcoólica e mantemos nosso compromisso com a moderação e o equilíbrio entre físico e emocional, exaltado numa ação de pintura em tela”, diz Marcos Santos, proprietário do Vinho Tinta. “Nosso objetivo é chamar a atenção para a pintura em tela como grande aliada da vida contemporânea, brindando à vida”, finaliza.

Como participar:
Toda semana tem live e, como tal, até quem não mora em Curitiba pode participar com um pouco de planejamento. É preciso de alguns dias de antecedência para fazer chegar a tela, os pinceis, os saches de tinta e demais materiais chegarem a seu destino, em outras partes do país, sempre sob consulta. As experiências podem ser adquiridas diretamente pelo site, onde também se encontra o calendário de eventos: https://vinhotinta.com/calendario/. Quem preferir pode entrar em contato com Vinho Tinta pelo whatsapp ou e-mail.

Serviço:
Vinho Tinta no Setembro Amarelo – www.vinhotinta.com
Próximas lives: 19/09, 19h30 – Camadas (personalizável); 20/09, 19h30 – Nascer do Sol (Monet); 24/09, 19h30 – Farol do Amanhã; 26/09, 19h30 – Digitais (personalizável)
Informações: contato@vinhotinta.com e (41) 9 9615 5415
Quanto custa? A partir de R$ 70,00, com bebidas e cavalete como itens opcionais. Até o final de setembro, aplica-se 15% de desconto sobre todos os produtos da empresa, exceto bebidas alcoólicas.

Setembro Amarelo: “Em meio a pandemia, nunca esta campanha de prevenção ao suicídio se tornou tão necessária,” diz profissional da saúde

O neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu dá dicas para pacientes com depressão.

Estamos no 'Setembro Amarelo', e nunca na história este tema se tornou tão relevante como no momento de pandemia que vivemos. A campanha iniciada em 2015 no Brasil escolheu o mês de setembro para que possamos nos conscientizar e ajudar contribuindo com a prevenção, assim é possível evitar que a depressão leve ao suicídio.

Após relatos de suicídios relacionado com o coronavírus e o confinamento a ele associada, o neurocientista, psicanalista, membro da Mensa e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, foi contactado. Após ter confirmado que o número de casos de depressão se acentuou com esta crise psicológica da pandemia, o pesquisador logo concentrou-se em pesquisas e análises para avaliar o que ele já previa ocorrer.

“Eu já temia a possibilidade de que pessoas com depressão e/ou ansiedade potencializada, no confinamento, sendo bombardeadas com notícias ruins e a má utilização da ansiedade, poderiam piorar o quadro depressivo ou chegar nele; e ter um aumento no número de suicídios. Tomando ciência do ocorrido, reuni o meu grupo de pesquisa para tentarmos contribuir de alguma maneira para que isso não eleve mais ainda o número de mortos por causa do coronavírus, seja diretamente ou indiretamente.

Pessoas com uma ansiedade potencializada e contínua podem entrar em depressão, e pessoas em depressão têm maior risco de suicídio. O risco é maior na vigência da doença e de comorbidades. Estamos imersos num cenário de incertezas e elas geram medos e angústias. É importante cuidar do equilíbrio emocional a fim de evitar ações definitivas para problemas transitórios. O suicídio não é solução; e sim mais um problema de saúde pública a ser tratado."

Fabiano encontra dificuldades em aprofundar a sua pesquisa no Brasil devido a burocracia para fazer pesquisas no país, mas como vive também em Portugal, aproveitou a maior facilidade em pesquisas na Europa para chegar às suas conclusões.

Sou registrado na ‘Plataforma Brasil’ onde preciso protocolar uma simples pesquisa e o procedimento é lento e burocrático e eu tenho pressa já que cada dia perdido podem significar vidas perdidas por falta de auxílio. Em Portugal, profissionais da saúde podem fazer pesquisas de forma independente assinando embaixo a responsabilidade. Minha pesquisa foi baseada em entrevistas com psicólogos membros do meu centro de pesquisas, também com base no Instituto Gaio, membro da Unesco onde fiz o meu mestrado em psicanálise e atendo pacientes sem condições financeiras de pagar tratamento, e com base na pesquisa que fiz em Portugal com portugueses e brasileiros que vivem no país. “

“Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico", diz o psicanalista.

Seguem as dicas do profissional para observar o caso mais próximo e tentar ajudar

Em momento de reclusão e isolamento social, por conta do cenário mundial - Pandemia de Coronavírus - se você é portador da doença “Depressão”, observe algumas questões “preventivas” bastante pertinentes:

Mantenha o seu tratamento psicoterápico via on-line, a grande maioria dos profissionais estão a trabalhar nessa modalidade.
Se faz uso de medicação, siga corretamente a prescrição médica. Não aumente a dosagem, nem faça desmame por conta própria.
Se a sua medicação está a findar, entre em contato com o seu Psiquiatra, todos estão a trabalhar sob novos protocolos.
Mantenha-se informado somente por vias sérias e éticas de notícias. Evite “Fake News”.
Trabalhe a sua respiração através da meditação. A respiração consciente e ritmada, mantém a homeostase do corpo.
Durma bem, o sono fisiológico possibilita uma “psicoprofilaxia”, filtragem e limpeza de metabólitos cerebrais.
Mantenha uma alimentação equilibrada. Alimentos funcionais, menos processados e coloridos. “Descasque mais e desembrulhe menos”
Beba água, mantenha-se hidratado para o melhor funcionamento de todo o sistema de filtragem e eliminação, mantendo o organismo em bom funcionamento.
Use a criatividade e o espaço possível para uma atividade física que goste.
Evite excesso de álcool, evite drogas. Mantenha-se lúcido.
Mantenha a rotina, isso faz com que você continue orientado no tempo.
Desenvolva um plano, e faça um planejamento para realizar uma “comemoração” quando tudo isso passar.
Traga para sua mente bons pensamentos e boas emoções. O que nós pensamos nós sentimos.
Pense coisas boas!
Sinta-se pertencendo a um grupo, o sentimento de pertença traz-nos importância.
Faça chamadas de vídeo ou mesmo videoconferência para reunir os amigos.
Não falta tempo, por isso organize a casa, os armários, leia os livros que guardou na estante, assista aos filmes e as séries que queria e não tinha “tempo”.
Descubra um talento oculto, e trabalhe-o como uma TO - Terapia Ocupacional: Escrever, desenhar, pintar, esculpir, cozinhar, bordar…

Para casos mais graves em que tenha ocorrido uma tentativa ou pensamentos de suicídio, trabalhe na “redução de danos”, seguindo orientações básicas:

Seja presente de forma integral na vida do sujeito portador do transtorno - depressão.
Aproxime-se de pessoas que estão em sofrimento emocional/psicológico.
Ofereça conversa com escuta de qualidade.
Conduza a conversa até perceber que a pessoa está segura e confiando em si.
Pergunte abertamente se ela já pensou na própria morte.
Com o terreno preparado, pergunte se ela já pensou em tirar a própria vida.
Pergunte que método ela escolheria e por que seria assim?
Deixe-a falar, chorar, contar todo o seu plano.
Após tomar conhecimento da idealização e do planeamento, mostra-se solidário.
Compreenda “sem julgar”, a partir daí ofereça um “pacto ou um contrato de preservação” à vida.
O desafio e a confissão trazem alívio. Deixando a pessoa com o recurso de procurar ajuda naquele confidente ou num grupo de ajuda.
Quando nos esvaziamos desse sentimento de angústia e desesperança, começamos a valorizar a vida.
Ter alguém que guarda o nosso segredo conecta-nos a um outro ser. Esse sentimento de confiança forma um elo e traz motivação para superar o momento.
Ter ciência do plano e do planeamento para a execução, podendo tirar da pessoa a ferramenta que ela utilizaria.
Recolha a medicação, retire o que puder ser feito de corda, lâminas cortantes, e não deixe a pessoa sozinha.
A presença traz a companhia e inibe a tentativa de atentar contra a própria vida.

Fabiano de Abreu - Neurofilósofo - neurocientista, neuropsicólogo, neuropsicanalista, neuroplasticista, psicanalista, psicopedagogo, jornalista, filósofo, nutricionista clínico, poeta e empresário.

Registro e currículo como pesquisador: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558

Créditos de: Divulgação / MF Press Global
Para entrevistas e dúvidas eu respondo no whatsapp +351 939 895 966 / +55 21 999 989 695

Taty Maia & Terapia SPA dos pés

Taty Maia especialista em pés à 22 anos. Trabalha com a terapia SPA dos pés, cuida de toda a saúde dos pés e um relaxamento para o corpo e mente através dos pés.
Escalda pés com óleos essenciais conforme a necessidade de cada pessoa.

Trabalha com terapias quânticas Reiki: ajuda na depressão, toque, pânico, compulsão alimentar, relaxamento físico e mental. Déficet de atenção, antes e pós teste psicológico. 

BARRAS DE ACCESS: Tira traumas desde periodo  do ventre até o momento de agora.

Indicado para o bem estar geral fisico emocional.

TODAS AS TERAPIAS SÃO FEITAS COM CROMOTERAPIA AROMATERAPIA

Taty Maia Terapeuta quântica especialista em SPA DOS PÉS
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Agendamento WATTS 996962685
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Alimentos são grandes aliados no combate a depressão

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido da América Latina, com mais de 12 milhões de brasileiros que sofrem de depressão. A serotonina e dopamina são hormônios responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar do organismo. Alguns alimentos, como ovos, peixes, chocolate amargo, entre outros, contribuem para a produção desses hormônios e influenciam diretamente no humor diário.

Sinais como perda de energia e cansaço constante são as principais características da depressão, doença do sistema nervoso que precisa ser tratada com acompanhamento médico e psicológico. Um estudo feito pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou que os casos de depressão praticamente dobraram desde o início da quarentena. Entre março e abril, dados coletados online indicam que o percentual de pessoas com depressão saltou de 4,2% para 8%, enquanto para os quadros de ansiedade o índice foi de 8,7% para 14,9%.

Segundo a especialista em nutrição clínica e saúde da família e diretora-técnica do Nina Nutri Alimentos Saudáveis, Priscila Freiberger, a inclusão de alimentos na dieta podem contribuir para evitar e combater a doença. “Certos nutrientes são importantes na prevenção da depressão e devem ser consumidos diariamente. Eles ajudam no controle de peso e no bom funcionamento do intestino, essenciais também para a saúde e bem-estar diário”, afirma.

Na lista, alimentos ricos em triptofano e ômega três, como carnes, peixes, ovos, oleaginosas, abacate, couve-flor, banana, grão-de-bico, abacate, aveia e chocolate amargo. “A ingestão de cálcio, como leite e derivados, e magnésico, encontrado na aveia, castanhas, amêndoas, arroz integral, entre outros, também contribui diretamente no combate à depressão”.

A dica é caprichar na ingestão de vitaminas e mineiras. “As vitaminas do complexo B, encontradas no espinafre, couve, ameixa, melancia e a vitamina C, que estão na laranja, limão, tangerina, também são de extrema importância”, afirma a nutricionista, lembrando que a ingestão de fibras contribui diretamente para a saúde intestinal. “As bactérias do intestino produzem e armazenam metade da serotonina presente no organismo, hormônio responsável pelo bom-humor”, explica. Além da alimentação, Priscila alerta para a prática frequente de exercícios físicos, que liberam os neurotransmissores dopamina e serotonina e ajudam no tratamento de depressão e ansiedade.

Bebidas alcoólicas, fast food, refrigerantes e alimentos ricos em gorduras e açúcares desarmonizam o corpo e provocam alterações bruscas no nível de açúcar do organismo. “Esses alimentos causam também tontura, fadiga física e emocional, causando ansiedade e deixando o organismo mais propenso a desenvolver a depressão”, finaliza a especialista.

Sobre a Nina Nutri Alimentos Saudáveis:

Sob a curadoria da nutricionista Priscila Freiberger, especialista em nutrição clínica e saúde da família, o Nina Nutri Alimentos Saudáveis oferece produtos com foco na alimentação saudável, como vitaminas, suplementos, produtos veganos, além de alimentos, bebidas e cosméticos, com consultoria online para direcionamento e indicação dos melhores insumos de acordo com o objetivo de cada um, visando a nutrição saudável, bem-estar e qualidade de vida.

Depressão: Cães e gatos também sofrem com a doença

O Brasil é o país mais deprimido da América Latina, são quase 12 milhões de brasileiros sofrendo com a doença. Porém, quem pensa que o transtorno depressivo aflige apenas seres humanos está enganado. Cães e gatos também convivem com o problema, conforme explica Luana Sartori, veterinária responsável pela Monello Select.

Traumas, abandono, chegada de um novo membro, mudança de ambiente e solidão são algumas das causas da depressão nos animais. “A tristeza profunda acomete cães e gatos que passam por experiências difíceis, por sustos grandes ou que ficam muito tempo sozinhos. Cada animal responde de uma forma a esses fatos expostos”, conta Luana.

É importante não confundir a depressão com a Síndrome da Ansiedade de Separação - conhecida pela sigla SAS. Muito embora os sintomas sejam semelhantes, são problemas diferentes. Alguns sinais indicam que o pet pode estar em estado de depressão como, por exemplo, a falta de apetite que vai piorando conforme os dias passam.

“A falta de interesse pelas coisas também pode ser sinal da doença. Ficar muito agitado, rejeitar carinhos do tutor, destruir objetos da casa, urinar em local diferente e latir em demasia também podem indicar um transtorno depressivo”, acrescenta a especialista da Nutrire.

Às vezes, a mudança de ambiente pode desencadear o problema. “O que parece simples para nós, não é tão simples para o pet. As mudanças sempre causam desconforto ao animal, que já estava ambientado ao local que vivia. Sair da zona de conforto pode causar medo aos bichinhos e uma série de doenças, inclusive a ansiedade e depressão”, revela.

O mais indicado para quem vai se mudar é levar o animal para reconhecer o local antes da mudança. Além disso, evitar ao máximo mudar seus hábitos e rotinas também é importante. “Leve o pet para passear nos mesmos horários, mantenha as mesmas brincadeiras e redobre o afeto para que ele se sinta acolhido nesse novo ambiente”, indica Luana.

Ao notar qualquer mudança no pet, seja física ou de comportamento, o recomendado é consultar o veterinário imediatamente. “Muitos desses sintomas estão relacionados com outras doenças mais graves, que exigem tratamento imediato. Por isso, é sempre importante que o animal esteja com as vacinas em dia e frequente um especialista regularmente”, alerta.

O tratamento varia de acordo com cada caso, mas pode ser necessário o uso de medicamentos alopáticos - que têm ação específica nos sintomas. Você pode ajudar a prevenir o transtorno depressivo estabelecendo uma rotina de brincadeiras e mantendo os passeios em dia. “O ambiente em que o animal vive deve ser limpo diariamente e, claro, protegido da chuva. É importante que os bichinhos aproveitem o sol, mas com cuidado para evitar o câncer de pele, especialmente nos gatinhos brancos. Todos esses fatores influenciam no bem estar do pet”, conclui Luana.

Crédito da foto: Pixabay / Download da imagem aqui.

Fabiano de Abreu dá dicas para combater a depressão no Jornal do Continente da Record News 

Fotos de: Reprodução / MF Press Global

Fabiano de Abreu dá dicas para combater a depressão no Jornal do Continente da Record News

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a depressão deverá ser, até 2030, a segunda maior causa da perda de qualidade de vida no mundo. A depressão é uma doença que ainda é pouco compreendida e que afeta o estado de humor e reduz a capacidade de sentir satisfação ou prazer com as coisas da vida. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, a depressão acomete cerca de 15% dos brasileiros, com maior incidência entre pessoas de 20 a 30 anos e acima dos 60 anos.

Em entrevista ao Jornal do Continente, da Record News catarinense, o filósofo, escritor, jornalista e pesquisador Fabiano de Abreu define a importância de se perceber verdadeiramente do que se trata esta doença, como forma de evitar pré julgamentos equivocados: “Há quem diga que depressão é coisa da cabeça. No entanto, isso a meu ver, são pessoas que não compreendem nem a si mesmo e não tem a possibilidade, profissional e intelectual de compreender o que realmente é a depressão, e logo julgam de forma ansiosa e precipitada a questão”.

Durante a entrevista, Fabiano de Abreu trouxe 10 conselhos, aparentemente muito simples, que podem ser muito eficazes para prevenir e combater a depressão. Confira:

1 — Veja o lado positivo em tudo

Tudo na vida tem um lado positivo. Em todos os acontecimentos ruins têm um lado positivo, seja que agora ou lá na frente descobriremos. Basta um pouco de criatividade para encontrá-lo e assim buscar o alívio necessário para não sofrer.

2 — Resolva a sua tristeza

Resolva a sua tristeza para que ela não se potencialize e assim potencialize as demais tristezas e acumuladas dentro de si, de modo que se transforme em uma depressão.

3 — Resolva os seus problemas

Não protele os seus problemas. Nossos problemas existem para serem resolvidos.

4 — Tudo na vida passa

Tenha ciência e convicção de que tudo na vida passa. Não tome medidas impulsivas, já que tudo se transforma, se modifica.

5 — O passado já passou

Não se prenda ao passado. Viva o melhor presente para que no futuro tenha as melhores recordações.

6 — Autorreconhecimento

Faça um autorreconhecimento para saber lidar melhor com todo o universo que o faz ser o melhor de si.

7 — Desabafo de confiança

Desabafe sobre o que te incomoda ou deixa-te triste com pessoas da sua confiança. A opinião do outro pode ajudar ou causar alívio.

8 — Ocupe o seu tempo

Ocupe o seu tempo para cumprir as suas metas: sejam elas profissionais ou para o bem-estar físico.

9 — Aja agora

Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje, ou o marasmo e a falta de acontecimentos e resultados poderão resultar em depressão.

10 — Transforme sentimentos e emoções

Use a sua ansiedade para ocupar o seu tempo com coisas úteis. Use a sua ira para transformá-la em criatividade, para assim obter novas conquistas. Deste modo, não terá tempo de pensar nas coisas ruins da vida e terá mais momentos felizes e de plenitude.

Assista a entrevista: https://youtu.be/HDbFyXhBRFI

Link: https://ndmais.com.br/videos/jornal-do-continente/filosofo-da-10-dicas-para-nao-entrar-em-depressao/