Impressoras 3D confeccionam protetores faciais para médicos e enfermeiros

Itens serão entregues gratuitamente aos profissionais de saúde de Curitiba

A informação correta, as ações preventivas de higiene e o isolamento social são as melhores armas no combate à Covid-19. Diversas medidas de segurança estão sendo recomendadas pelos órgãos de governo e veiculadas nos meios de comunicação.

Médicos, enfermeiros e profissionais da área de saúde se desdobram nas unidades de atendimento e hospitais para atender às demandas, orientar a população em relação aos sintomas e aos cuidados necessários em época de pandemia de Coronavírus.

Mas como eles também precisam se cuidar e usar os equipamentos adequados para se proteger, uma comunidade internacional de mulheres – chamada de Women in 3D Printing Brazil - criou o www.projetohigia.com.br cujo objetivo é confeccionar protetores faciais e destinar gratuitamente a esses profissionais.

Tecnologia a serviço do bem comum

Em Curitiba, a Boa Impressão 3D participa dessa causa. “Dispensamos os funcionários para home-office ou férias, mudamos a rotina interna e colocamos 11 Stella 2 (impressoras 3D) para trabalhar ininterruptamente e confeccionar os protetores faciais para ajudar no combate ao Coronavírus”, conta a diretora Vanessa Peixoto.

Ela e o marido Thiago Peixoto coordenam a atividade na companhia. Já os colaboradores que têm as máquinas 3D em suas residências também ajudam nas impressões.

“A meta inicial é produzir pelo menos 700 kits, que serão doados à Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação. Uma equipe dessa agência vai recolher e fazer a entrega nos hospitais e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital paranaense”, explica Vanessa.

Para evitar contaminações, o casal toma as devidas precauções de higiene, faz a limpeza de todos os materiais utilizados na produção dos kits e envia um manual de orientações por escrito que explica como montar o kit antes do uso.

Ação de solidariedade nacional

Em todo Brasil, a meta do Projeto Hígia é confeccionar 100 mil protetores faciais. Para isso, foi criada uma vaquinha virtual na internet para arrecadar R$ 50 mil. Os recursos serão destinados à compra de filamentos para impressão 3D, elásticos, acessórios, custear o transporte e o envio dos materiais aos hospitais.

O endereço é https://www.vakinha.com.br/vaquinha/protetores-faciais-ajude-a-combater-o-coronavirus Até agora o projeto tem 200 apoiadores e foi coletado mais de R$ 29 mil.

Proteção extra

Os protetores faciais não substituem o uso da máscara e sim formam uma barreira a mais para o rosto e pescoço.

Cada protetor é formado por uma haste para a cabeça que pode ser impressa com qualquer tipo de filamento para modelagem por fusão e deposição, em impressoras 3D, montado com uma folha de acetato transparente.

“Ao chegar aos hospitais e UPAS, esses itens estarão desmontados e embalados numa caixa. Inserimos também um manual de orientações - por escrito – que reforça o jeito certo de como eles devem ser montados. Depois da higienização rotineira para entrada de equipamentos e acessórios em hospitais, os médicos e enfermeiras podem colocar sobre o rosto e pescoço e se resguardar ainda mais”, conta Vanessa.

Quem reside em Curitiba e Região Metropolitana e quiser ajudar com a doação de insumos - como folhas de acetatos transparentes ou lâminas de acrílico – pode entrar em contato com a Boa Impressão 3D pelo tel. 41-3180-0113 (também é WhatsApp) ou direto nas redes sociais @boaimpressao3d.

O que uma impressora 3D pode fazer?

Elas são capazes de criar os mais variados objetos - desde os simples aos complexos - de maneira eficiente, com alta qualidade, baixo custo e com materiais variados. Ou seja, vieram para revolucionar a indústria e a maneira de consumo da sociedade atual.

Sejam itens como brindes para eventos, miniaturas, maquetes, brincos, protótipos, brinquedos educativos, ferramentas, acessórios para celular e videogame, vasos para decoração, móveis para residências.

Em alguns países, as impressoras 3D já confeccionaram bicicletas de nylon, carros, casas, prédios, castelos, roupas, bolsas, perucas, instrumentos musicais, próteses, tatuagens e muito mais.

Quem deseja obter uma renda extra, pode ter em sua casa uma dessas máquinas – que custa a partir de R$ 2.500,00 - e criar seu próprio negócio.

Sobre a Boa Impressão 3D

A Boa Impressão 3D começou suas atividades em Curitiba há 5 anos e promove uma nova forma de aproximar a tecnologia à sociedade.

Mais do que comercializar impressoras 3D, linhas de filamentos e acessórios, a empresa realiza cursos e workshops para mostrar os conceitos iniciais para modelar objetos e utilizar a ciência em benefício das pessoas.

Para quem é totalmente leigo no assunto, a empresa faz treinamento completo para utilizar o equipamento, oferece suporte online e desmistifica o uso da impressora 3D, que ganhará cada vez mais utilidade nos próximos anos.

Sugestão de legendas

Impressora iniciando a confecção do protetor facial

Foto 8ª = Vanessa e Thiago Peixoto mostram as bases dos protetores faciais feitos por impressoras 3D

Mais fotos e vídeos no https://photos.app.goo.gl/EzCVvyHZiCk664GY9

No vídeo, Thiago Peixoto explica cuidados e mostra as máquinas trabalhando para confeccionar os 700 protetores faciais que serão entregues aos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento da capital paranaense

Pague agora, leve depois: restaurante de Curitiba aplica nova estratégia de mercado

Micro e pequenos empresários buscam soluções criativas para atravessar a crise

Vouchers poderão ser utilizados sem prazo de validade nem restrição de cardápio. (Foto: Rafael Graminho)

Diversos setores da economia já sentem os efeitos da crise causada pelo Coronavirus. De acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae, os pequenos negócios de alimentação fora do lar, lazer e serviços de beleza são os mais afetados. A queda do público e das vendas obriga empreendedores a buscar por soluções criativas para reduzir custos e aumentar a receita. Diversas estratégias são utilizadas por diferentes segmentos para manter o negócio em funcionamento, mas uma delas se destaca pelo inusitado: é o sistema “pague agora, leve depois”.

A utilização de vouchers para consumo não é novidade no setor alimentício, mas os sócios Mario Ferrari e André Smanhotto, do GastroPub Flame, em Curitiba, decidiram modificar a ideia original e oferecer o serviço com o adicional de 20% no valor para o consumo. Ou seja, se o cliente compra um voucher de R$100, pode consumir até R$120 quando o local retornar ao atendimento normal. As vendas dos vouchers são feitas via redes sociais. Os sócios enviam os dados da conta corrente e os clientes retornam com o comprovante de transferência.

“Não há prazo de validade para uso do voucher, nem restrição de produtos. O valor poderá ser utilizado a qualquer momento e para qualquer item do cardápio. Deixamos nossos clientes bastante à vontade para uso do valor adquirido no retorno de nossas atividades”, comenta Mario.

A ideia do Cashback é positiva para os clientes que conseguem consumir um valor mais alto do que aquele que pagaram e também é positiva para os empreendedores, que conseguem manter um giro de caixa neste momento tão crucial do negócio.

“Essa é uma forma de obter capital de giro sem precisar recorrer a empréstimos junto a instituições financeiras. Além disso, acreditamos que isso nos traz uma proximidade ainda maior de nossos clientes. Em meio a tantas notícias ruins, sabermos que há pessoas que acreditam em nossa proposta e que estão se esforçando para nos ver abertos novamente é um alento. Estamos surpresos com a receptividade”, diz Mario.

A ideia surgiu pela necessidade em manter o negócio em funcionamento. O GastroPub havia reaberto há apenas uma semana depois te ter passado quatro meses em reforma para ampliação. Com o capital de giro comprometido, as contas começaram a vencer e foi preciso iniciar uma busca por soluções criativas.

“Passamos a olhar com mais atenção as medidas alternativas que estavam sendo adotadas em outras regiões e nos chamou a atenção que alguns estabelecimentos de São Paulo estavam vendendo vouchers para uso no pós-crise. Porém, dificilmente conseguiríamos replicar com o mesmo efeito modelos bem-sucedidos por lá. Foi então que, depois de fazermos alguns cálculos, entendemos que seria viável retornar 20% do valor dos vouchers às pessoas que nos apoiassem neste momento tão delicado”, conta Mario.

Para a consultora do Sebrae/PR, Vivian Escorsin, o mais importante para o empreendedor neste momento é buscar alternativas para enfrentar a crise. “A estratégia de antecipação da receita com prorrogação na entrega do serviço ou produto é positiva porque gera o recebimento em um momento em que não haveria. Considerando que essa crise não deve se resolver em poucos dias, é importante manter a receita o mais regular possível durante este período”, indica.

O momento pede para que o micro e pequeno empresário seja criativo, busque inovação para o negócio e apresente soluções, mas é importante lembrar que nem toda ideia é viável para todos os negócios.

Atendimento

O Sebrae/PR promove uma força-tarefa para atender digitalmente e sem custos os empreendedores de micro e pequenas empresas em todo Estado, diante das medidas previstas para combater a pandemia do Coronavírus (Covid-19). O contato com essa força de trabalho pode ser feito pelo portal do Sebrae/PR (https://www.sebraepr.com.br/). Nele é possível acessar canais como WhatsApp, 0800 570 0800 e telefones regionais, onde o empresário tem acesso livre e gratuito a orientações, exemplos de outros empreendedores que encontraram soluções inovadoras, dicas de como lidar com a atual situação, além de cursos online com conteúdo diverso.

Prazo final de entrega da declaração anual do MEI é prorrogado para 30 de junho

Medida faz parte de um conjunto de ações do Governo Federal no enfrentamento ao Coronavírus
Por causa dos impactos da pandemia do Coronavírus (Covid-19), o prazo final para entrega da Declaração Anual Simplificada, referente a 2019, para o microempreendedor individual (MEI) foi prorrogado para 30 de junho de 2020. A medida, aprovada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (26). Além disso, também foi prorrogado, para a mesma data, o prazo para apresentação da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis) referente ao ano passado.

O consultor do Sebrae/PR, Rodrigo Feyerabend, elogiou a decisão e explicou que a equipe de consultores está à disposição para realizar todas as orientações necessárias aos microempreendedores individuais, por meios digitais.

“A prorrogação é uma importante medida tomada durante esse período de combate aos efeitos do Coronavirus. Ela possibilitará que os empreendedores cumpram com essa obrigação acessória e consigam se reorganizar diante da situação inesperada. Os empreendedores que tiverem qualquer dúvida ou que busquem orientações à respeito do assunto poderão procurar o Sebrae/PR em vários canais digitais para auxiliar no processo de declaração”, afirmou.

Atendimento

O Sebrae/PR promove uma força-tarefa para atender digitalmente e sem custos os empreendedores de micro e pequenas empresas em todo Estado, diante das medidas previstas para combater a pandemia do coronavírus (Covid-19). O contato com essa força de trabalho pode ser feito pelo portal do Sebrae/PR (https://www.sebraepr.com.br/). Nele é possível acessar canais como WhatsApp, 0800 570 0800 e telefones regionais, onde o empresário tem acesso livre e gratuito a orientações, exemplos de outros empreendedores que encontraram soluções inovadoras, dicas de como lidar com a atual situação, além de cursos online com conteúdo diverso.

Ida ao mercado, caminhada e imunidade: cientistas da UFPR respondem novas perguntas da sociedade sobre coronavírus

Cuidados na ida ao mercado, possibilidades de caminhar nas ruas, aumento da imunidade durante isolamento social e confecção de máscaras foram algumas das dúvidas enviadas para a campanha “Pergunte aos Cientistas” nesta semana. As perguntas da sociedade sobre coronavírus foram respondidas pelas cientistas Cristina Jark Stern, Maria Fernanda Werner, Juliana Geremias Chichorro, Janaina Menezes Zanoveli, Maíra Valle e Alexandra Acco, do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Também participou o presidente da comissão criada na UFPR para o enfrentamento e prevenção da doença Covid-19, Emanuel Maltempi de Souza, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular.
A população pode continuar enviando dúvidas para a campanha “Pergunte aos cientistas”, da Agência Escola de Comunicação Pública e Divulgação Científica e Cultural da UFPR. Para participar, basta enviar a pergunta ao e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com ou no direct do perfil @agenciaescolaufpr no Instagram, com nome completo, idade, profissão e cidade onde reside.
Sobre cuidados para prevenção
“Se eu precisar sair do isolamento para comprar comida para os meus pais que moram em outra residência, quais cuidados devo tomar no mercado?” (Priscila Pugsley Grahl, 42 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Priscila! O correto é evitar sair de casa sempre que possível. Você pode fazer compras online e pedir entrega na casa dos seus pais. Aqui em Curitiba há muitos mercados que fazem entrega online. Para compras na farmácia, dizemos o mesmo. Quando não for possível fazer compras online, alguns pontos precisam ser levados em consideração:
– Antes de sair de casa, pense bem: tem algum sintoma? Se tiver qualquer sintoma, não saia.
– Planeje bem a sua ida ao supermercado e vá sozinha. Gaste o menos tempo possível. Portanto, vá com sua lista de compras.
– Como vai sair de casa sem sintomas, não precisa de máscara. As máscaras são para quem tem sintomas.
Quando já está no supermercado:
1. Limpe o carrinho com álcool gel antes de tocá-lo. Muitos mercados já estão deixando o álcool gel na entrada para seus clientes.
2. Tente não usar dinheiro em espécie para pagar, uma vez que é um grande transmissor de microrganismos.
3. Não toque no seu rosto desde que saiu de casa até o momento do retorno, quando irá lavar as mãos com sabão e passar álcool gel.
4. Afaste-se das pessoas. Mantenha uma distância de pelo menos 1,5 metro da pessoa que está à sua frente.
5. Evite tocar nos alimentos diretamente. Se possível, leve suas próprias sacolas. Você pode usar a própria sacola para tocar nos alimentos.
6. Ao voltar para casa, lave bem as mãos, tome banho e troque de roupa. A roupa pode ser lavada normalmente.
7. Em casa (se for na residência de seus pais, deixe as compras na porta para seguirem as próximas indicações), limpe bem a sacola com álcool antes de tirar os alimentos. Na sequência, lave bem as mãos com água e sabão, evitando sempre o contato no rosto e mucosas. Os alimentos devem ser colocados numa superfície limpa e desinfetada, para depois lavá-los adequadamente antes de cozinhar. Se a compra for online, siga essas dicas também.
“Gostaria de saber se existe algum tecido que ofereça proteção equivalente à máscara, pois as pessoas poderiam confeccionar suas próprias máscaras já que estão em falta no mercado” (Cynthia Faria, 46 anos, estudante, Matinhos-PR)
Cientistas UFPR – Cynthia, em primeiro lugar, é importante salientar que não é recomendado o uso de máscara para se proteger. A máscara é recomendada para médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde (em geral junto à proteção facial transparente) e para quem tem quadro gripal, nesse caso para não transmitir doença para outras pessoas. Se você for usar a máscara facial, a recomendada é a chamada N95, que filtra partículas de até 0,3 micrometros e se adapta bem à face. Também é necessário conhecer a técnica correta para uso das máscaras. Por exemplo, o material precisa seguir perfeitamente os contornos do rosto para impedir que gotículas cheguem ao nariz e boca pelas frestas. As máscaras caseiras não teriam essas características, e os materiais utilizados na indústria não estão disponíveis. Portanto, não é possível fabricação caseira de máscaras adequadas. Além disso, é impossível testá-las.
“Minha dúvida é sobre andar a pé. Moro em uma casa e numa região de Curitiba que tem poucos prédios. As ruas são bastante vazias em geral. Posso sair, caminhar sem me aproximar de ninguém, nem cumprimentar ou pegar em qualquer coisa, e voltar pra casa?” (Emerson de Castro Firmo da Silva, 56 anos, professor, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Emerson! Você não está proibido de fazer isto, desde que vá sozinho, não tenha nenhum dos sintomas e que não haja aglomeração. O correto é sempre evitar sair de casa. Se a intenção é fazer exercício, uma boa alternativa é fazer em casa. Na internet você encontra vários vídeos de exercícios para serem feitos em casa. Agora, se sua necessidade de sair de casa uma vez ao dia é para sentir o sol e a brisa for muito grande, não se esqueça da limpeza das mãos com água e sabão quando entrar em casa, lembrando da maçaneta da porta também. Algo importante é deixar os sapatos de rua fora de casa, tomar banho e trocar de roupa. Toda medida de prevenção é importante nesse momento.
“Como faço para aumentar minha imunidade durante o isolamento social?” (Mirian Rahn, 35 anos, assistente de faturamento, Pomerode-SC)
Cientistas UFPR – Olá, Mirian! Para aumentar a imunidade você deve seguir as recomendações de uma vida saudável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a realização de atividades físicas, que nesse momento de distanciamento social com isolamento domiciliar podem ser feitas dentro de casa mesmo. Ou caminhadas nas ruas desde que sozinha e sem aglomerações (mantenha distância de 1,5 metro pelo menos das pessoas e nenhum contato físico), se você não pertencer ao grupo de risco. É recomendada a realização de 30 minutos diários. Em casa você pode fazer exercícios de agachamento com o uso de cadeiras, levantando-se e sentando-se; escadas podem ser utilizadas para uma atividade mais aeróbica; você fazer polichinelos, pular cordas etc. – enfim, essas são algumas dicas de especialistas. A realização da atividade física também é importante no combate à ansiedade, que tem afetado muitas pessoas no isolamento. Uma alimentação baseada no maior consumo de frutas e vegetais e menor consumo de alimentos gordurosos e processados também é importante para uma vida saudável. Recomenda-se consumo de cinco porções de aproximadamente 80 gramas de frutas e vegetais frescos por dia. Mas lembre-se: não existe nada que melhore a imunidade especificamente contra a Covid-19. Por isso, nesse momento é tão importante ficarmos em casa para evitar o contato com o vírus.
“Ir visitar amigos que também não saem de casa é errado? Isso rompe a quarentena?” (Felipe Dalla Pria Leme, 19 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – No momento nenhuma região do país está em quarentena. No entanto, está recomendado que todos façam um distanciamento social para minimizar a propagação do vírus. Recomenda-se que as saídas de casa sejam apenas para atividades essenciais (farmácia, mercado, hospital). As visitas a amigos e familiares neste momento não são recomendadas, porque existe um grupo de pessoas que não apresentam sintomas (assintomáticas), mas que podem estar contaminadas e transmitir a doença.
“Meu marido e filho, de 21 anos, são asmáticos. O que faço para protegê-los? Outra dúvida: a vacina pneumocócica 23 nestes casos ajuda?” (Lucilene Ozilio, 46 anos, artesã, Araucária-PR)
Cientistas UFPR – Lucilene, como a Covid-19 causa pneumonia severa, os asmáticos estão no grupo de risco. A melhor maneira de protegê-los continua sendo permanecer em isolamento: “Fique em casa“. Já a vacina pneumocócica é eficaz em proteger o indivíduo contra pneumonias causadas por bactérias. Portanto, não é eficaz em proteger as pessoas contra a infecção pelo coronavírus, mas pode impedir uma infecção secundária pela bactéria após uma infecção viral.
“Uma familiar está trabalhando e, quando for liberada, ficará em isolamento com os pais, que pertencem ao grupo de risco e já se encontram em isolamento. Quantos dias ela precisará ficar sozinha para não correr risco de contaminar os pais, caso ela esteja contaminada e não sabe?” (Sabrina Mara Tristão, 34 anos, autônoma, Pirassununga-SP)
Cientistas UFPR – Olá, Sabrina. Esperamos que esteja bem! Até agora acredita-se que o vírus possa ter um período de incubação de até 14 dias. A ciência ainda não tem todas as respostas sobre este vírus, pois ele é muito recente. Entretanto, sabemos que o tempo médio de manifestação é de cinco dias, mas pode variar de pessoa para pessoa. Assim, o ideal é que a pessoa evite o contato por duas semanas, não abrace, ou toque os pais, separe seus talheres, prato e copo e, se possível, durma sozinha e tenha um banheiro só pra si. Sabemos que tudo isso muitas vezes é impossível. Mas podemos reforçar a higiene, manter os ambientes ventilados e sempre lavar as mãos.
“Tenho 62 anos, tomo a vacina para H1N1 anualmente, sou hipertensa com controle por medicamentos. Estive na Bahia aguardando um voo de retorno a Curitiba, que espero que seja nesta segunda (23). Posso ou devo tomar a vacina H1N1 assim que chegar em Curitiba ou devo aguardar alguns dias?” (Clarissa Gomes, 62 anos, arquiteta, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – A recomendação médica é que todos do grupo de risco se vacinem para H1N1, o que inclui todas as pessoas acima de 60 anos (mesmo que tenham doenças como a hipertensão ou diabetes). Os médicos indicam a vacinação, pois ela ajudará a proteger os pacientes da gripe, e assim diminuirão os casos de pessoas com sintomas respiratórios. Estão sendo tomadas providências para que não haja aglomerações durante a vacinação – assim, não precisa se preocupar sobre isso. Além disso, é importante reforçar os cuidados de higiene e se manter em isolamento social para evitar a contaminação, pois o vírus possui uma alta taxa de infectividade. No seu caso recomenda-se cuidado redobrado com as regras de distanciamento social e pode lavar as mãos à vontade com água e sabão.
“Moro com a minha avó de 80 anos, que tem uma saúde muito boa. A campanha de vacinação contra gripe começou. E uma boa ideia ela ir tomar essa vacina? Pergunto isso porque se eu não me engano a vacina abaixa a imunidade. O isolamento não seria melhor do que se expor visto essa contaminação crescente?” (Drica Seki, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Oi, Drica! Muito importante a sua pergunta. A vacina da gripe não baixa a imunidade, e sim irá melhorar a imunidade da sua avó contra o influenza, o vírus da gripe. Essa vacina é produzida a partir do vírus morto e fracionado, então não existe o risco de pegar a gripe após a vacinação. Os anticorpos contra o vírus da gripe serão formados dentro de aproximadamente 15 dias. E por isso é tão importante a vacinação nesse momento. Os sintomas da gripe e da Covid-19 são bem semelhantes. Se a sua avó não pegar a gripe porque foi vacinada, ela não precisará recorrer ao sistema de saúde que já está tão sobrecarregado, e isso também irá reduzir a exposição da sua avó a um potencial infectado com a Covid-19. Pode ser que em aproximadamente 48 horas após a vacinação, ela sinta algumas reações como febre, mal-estar e dor no corpo. Essa reação é comum, e não significa que baixou a imunidade. Sobre a questão do distanciamento, tanto em Curitiba quanto em várias outras cidades do Brasil, a Secretaria de Saúde montou postos externos para evitar a aglomeração de pessoas e também está oferecendo postos de drive thru – o agente de saúde vai até o carro e vacina o idoso. O isolamento por causa da Covid-19 acontece justamente por não termos ainda uma vacina eficaz contra o vírus SARS-CoV-2. Mas certamente muitos pesquisadores no Brasil e no mundo estão trabalhando para isso!
O processo de contaminação
“Depois que a pessoa tem contato com o vírus, ela passa a propagar imediatamente? E no caso de quem é contaminado, manifesta a doença e vai melhorando, depois de quanto tempo a pessoa para de propagar o vírus?” (Cristiane da Silva Lopes, servidora técnica, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Cristiane, sabemos que a transmissão pode ocorrer a partir do momento que a pessoa infectada apresenta sintomas, mas ainda não há confirmação de quando exatamente pode começar a transmissão do vírus antes dos sintomas. Em relação à propagação após recuperação, a pessoa é considerada curada quando testar negativo em tratamento hospitalar. Importante lembrar que a principal maneira pela qual a doença Covid-19 se espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está tossindo ou espirrando ou por contato com secreções contaminadas. Existem portadores assintomáticos, que podem transmitir a Covid-19, e muitas pessoas têm apenas sintomas leves. Portanto, é possível pegar Covid-19 de alguém que tenha, por exemplo, apenas uma tosse leve e não se sinta mal. O tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é em média de cinco dias, mas pode chegar a duas semanas. Pacientes com risco de estarem contaminados ou confirmados para Covid-19 com sintomas leves devem cumprir isolamento domiciliar de 14 dias para evitar a transmissão na comunidade.
“Já é possível saber se alguma condição climática é melhor para o alastramento e sobrevivência do vírus?” (Francielle Cristina de Pádua, 29 anos, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Francielle, este vírus não gosta muito de calor, é termolábil, ou seja, pode ser destruído em altas temperaturas. A persistência de vírus em temperaturas de 30 ou 40 graus é bem reduzida. Já em temperaturas mais baixas consegue sobreviver mais tempo, e em temperaturas extremas negativas (menos 20 graus) pode ficar estável por até dois anos. Há estudos mostrando que o coronavírus persiste com sua infectividade em superfícies como metal, vidro ou plásticos por até nove dias dependendo das condições de temperatura, umidade e luz, mas em ambiente seco cai para seis dias. Como é termolábil, será destruído em temperatura de cozimento de alimentos (70 graus). Por outro lado, isso não significa que a doença não vai se disseminar no Brasil, pois o vírus passa de um hospedeiro para outro. Os dados preliminares mostram que a taxa de disseminação no Brasil e a letalidade são muito semelhantes a de outros países.
“O vírus sobrevive em ambiente externo? Recebi uma imagem afirmando que pode ser até nove dias e achei que pode ser um tempo muito grande” (Ana Carolina Rodrigues, 23 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Ana Carolina, você tem certa razão. Há estudos mostrando que o coronavírus SARS-CoV, que causa a síndrome respiratória grave que está ocorrendo na pandemia, persiste com sua infectividade em superfícies como metal, vidro ou plásticos por até nove dias, mas em ambiente seco isto cai para seis dias. Em materiais porosos, como papel, a sobrevivência é bem menor. Mas veja que interessante: o vírus pode ser eficientemente inativado em apenas um minuto pela desinfecção destas superfícies com álcool 62 a 71%, peróxido de hidrogênio (água oxigenada) 0,5% ou hipoclorito de sódio (Q-Boa diluída 20 vezes) a 0,1%. Por isso, a importância de manter as superfícies limpas e desinfetadas.
“Gostaria de saber mais sobre a reinfecção. Se eu estiver infectada hoje testando positivo para o Covid-19, fizer o tratamento e passar a testar negativo, posso ir ver meus pais sem medo de eventualmente desenvolver a doença novamente?” (Fabiana Santos, 36 anos, bioquímica, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Fabiana, ainda não há muitas informações sobre a reinfecção do coronavírus, pois a doença ainda é muito nova e vários aspectos da evolução da Covid-19 e comportamento do vírus estão sendo detectados à medida que os casos avançam pelo mundo, infelizmente. Há ainda dúvidas, mas já foram descritos poucos casos (China e Japão) de pacientes que tiveram a infecção, foram tratados e depois foram internados novamente testando positivo. Especialistas dizem que há várias maneiras pelas quais os pacientes que recebem alta podem adoecer novamente com o vírus. Por exemplo, os pacientes podem não acumular anticorpos suficientes para desenvolver imunidade ao vírus; o vírus pode ser bifásico, o que significa que permanece “adormecido” e depois volta a provocar os sintomas; ou ainda que houve falhas ou discrepâncias nos testes destes pacientes. Como isto ainda não está esclarecido, o melhor é continuar seguindo as recomendações de isolamento domiciliar de 14 dias e os cuidados de higienização.
O atendimento e a recuperação
“Estou com sintomas do que parece o começo de uma gripe leve. Pode ser uma gripe normal ou reação à temperatura que está oscilando um pouco. Mas quando devo realmente me preocupar e buscar atendimento?” (Natalia Zardo, 18 anos, estudante, Florianópolis-SC)
Cientistas UFPR – Os sintomas mais comuns da Covid-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores no corpo, congestão e corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. O ideal é acompanhar a evolução dos seus sintomas e ficar em casa. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico. Enquanto você acompanha os sintomas, mantenha distância das pessoas, use lenço descartável quando tossir ou espirrar, deixe ambiente bem arejado, lave as mãos frequentemente. Se compartilhar casa com outras pessoas, atente para limpar superfícies com álcool 70%. Se puder, pode usar máscara para evitar contaminação de outras pessoas.
“Quando contraída a doença Covid-19, quais ações devem ser tomadas para uma boa recuperação em casa, considerando que a pessoa infectada apresenta sintomas leves?” (Richard Schack Müller, 19 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – A pessoa diagnosticada com Covid-19 deve permanecer em casa, em isolamento domiciliar com o mínimo contato possível com outros moradores. O doente deve ficar em quarto isolado e ventilado, se possível usar banheiro privativo, não compartilhar utensílios e as roupas usadas de cama e banho devem ser acondicionadas em sacos plásticos e lavadas separadamente (a pessoa que lavá-las deve usar luvas para manuseá-las). Escolha um familiar para atender o enfermo – de preferência, alguém com boa saúde e sem doenças crônicas. Quando estiver perto do doente, o cuidador deve utilizar uma máscara descartável e trocá-la caso fique úmida ou com secreções. Importante higienizar as superfícies do quarto e do banheiro diariamente, de preferência use primeiro sabão ou detergente e depois um desinfetante comum com hipoclorito de sódio a 0,1% (uma xícara de café de água sanitária em um litro de água). Lavar as roupas com mais frequência, em separado, com sabão e água.
“O corona é um vírus potente ao ponto de causar a morte de uma pessoa saudável de meia idade com facilidade? Além disso, o que difere tanto a Covid-19 em questão de danos ao corpo de uma gripe forte?” (Leandro Brandão de Paula, 22 anos, contador, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Leandro, embora a doença causada pelo coronavírus seja mais branda em crianças e adultos jovens, infelizmente há relatos de pessoas muito jovens acometidas gravemente, inclusive com óbito, como ocorrido com uma moça de 21 anos na Inglaterra. As autoridades de saúde demonstram preocupação de que os jovens ignorem os avisos sobre a propagação do vírus, uma vez que acreditam que a doença apenas acomete idosos, o que está se provando não ser verdade. Os sintomas mais comuns da Covid-19 podem se parecer com uma gripe causada por outros vírus. O que diferencia a Covid-19 é sua alta capacidade de infectividade e transmissibilidade entre pessoas. Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico. No caso de Covid-19 grave quanto antes iniciar o tratamento, maior a chance de sobreviver.
Confira outras perguntas da sociedade sobre coronavírus respondidas por cientistas da UFPR
Segue link da notícia no portal UFPR: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ida-ao-mercado-caminhada-e-imunidade-cientistas-respondem-novas-perguntas-da-sociedade-sobre-coronavirus/

A recomendação da Organização Mundial da Saúde para ficar em casa

Como forma de prevenir a disseminação do novo coronavírus fez com que empresas expandissem a prática de home office ou a implementassem pela primeira vez. Reunimos depoimentos de profissionais que atuam nos setores de tecnologia e mobilidade elétrica para sabermos quais os pontos positivos e os desafios de se trabalhar de forma remota, principalmente para minimizar o avanço da covid-19.

Douglas Klassen, analista de Negócios da Anker, marca americana de acessórios para carregamento de dispositivos e soluções portáteis de áudio.

Pessoa posando para foto em frente a computador Descrição gerada automaticamente“Evitar o trânsito e tempo de transporte são as principais vantagens do trabalho remoto. Isso permite com que eu acorde com mais disposição e contribui muito em todas as tarefas do dia. Sinto a falta de contato pessoal, o que contorno bem com as ferramentas de comunicação digital, as mesmas que também ajudam na manutenção da produtividade. O principal desafio é entender que o novo local de trabalho é o mesmo do descanso. Por isso, é muito importante separá-los, de alguma maneira. Neste sentido, visto-me como se estivesse na empresa e tenho um espaço preparado especificamente para ser a minha estação de trabalho.”

Jonatan Alan, analista de projetos da unidade de tecnologias educacionais da Positivo.

Homem sentado em frente a mesa com computador Descrição gerada automaticamente“Minha produtividade melhorou. Fico muito mais focado estando em casa, mesmo com toda a família por aqui. Consigo ouvir música durante minhas atividades, o que potencializa a criatividade. Se algo gera estresse, posso abraçar meu cachorro. Isso é muito confortante. Em alguns momentos do dia sinto falta de conversar com as pessoas, por isso criei o hábito de convidá-las para um encontro on-line e, pouco a pouco, vamos nos acostumamos com essa interação virtual. Para um home office efetivo, ter atividades bem definidas e disciplina é fundamental. ”

Mateus Renosto, Relações Públicas da Hitech Electric, empresa especializada em soluções de mobilidade elétrica que lançou o primeiro carro autônomo elétrico do Brasil.

Homem sentado em frente a computador Descrição gerada automaticamente“O melhor do trabalho remoto é, sem sombra de dúvidas, o ganho de tempo. O que antes era gasto no deslocamento, agora pode ser utilizado para fazer outras coisas. Por outro lado, é desafiador manter a rotina, gerenciar as distrações e elevar a produtividade. É importante fixar um local de trabalho e seguir estabelecidos de expediente. A empresa segue funcionando nestes tempos de pandemia e a minha contribuição se torna ainda mais importante. A única diferença entre desempenhar o trabalho no escritório ou em casa é que as pessoas vão te ver com roupas informais e conhecer um pouco da sua residência. ”

Roberto Silva, gerente comercial da Accept, empresa especializada na produção e comercialização de Servidores, Storages, Workstations, GPUS Appliances de alta performance, Mini PCs, Desktops e Soluções em computação de alto desempenho.

downloadAttachment&Message%5Buid%5D=165261&Message%5Benvelope%5D%5Bmessage-id%5D=%253C8e43d1c478401a22c7a3169ca15d6c46%2540mail.gmail.com%253E&Message%5BmailBox%5D%5Bmailbox_id%5D=INBOX&MessageAttachment%5B%5D%5Battachment_id%5D=%3C8e43d1c478401a22c7a3169ca15d6c46%40mail.gmail.com%3E-1.9“Trabalhando em São Paulo, o home office agrega ainda mais na economia de tempo. Você pode investir esse ganho na vida familiar, em hobbies, projetos pessoais e na saúde. Por sermos seres sociais, o isolamento é um desafio do home office, principalmente em função da covid-19. As ferramentas de comunicação on-line atenuam a necessidade de interação. Em termos financeiros, há impacto. A casa vai ficar um bom tempo mais ativa e isso aumenta gastos. A maior recomendação para um home office eficiente é organização. É necessário separar um espaço na residência e não se distrair. É preciso também comprometimento com as atividades, consigo e com a empresa. Só mudamos de ambiente. O restante segue no mesmo ritmo.”

Elton John Bonfim, especialista de produtos da VAIO, marca de computadores pessoais representada no Brasil pela Positivo Tecnologia.

Homem sentado em frente a computador Descrição gerada automaticamente“Percebi um ganho de produtividade e na qualidade do trabalho. Consigo ser mais eficiente quando estou sozinho, mas isso é bem pessoal. Outro ponto positivo é a qualidade vida. Sem deslocamentos, ganhamos tempo. Em casa, é preciso ter ainda mais disciplina, manter boa alimentação e tirar o pijama. Colocar uma roupa, mesmo que casual, faz parte do ritual. Nosso cérebro precisa desses sinais. Por outro lado, relacionamento com as pessoas fica menos frequente. Mas minimizo esse fato ao interagir on-line com minha equipe e outros colegas. Entendo que será um período diferente, em que vamos desenvolver outros hábitos e criar novas formas de se relacionar e trabalhar. Esse é o lado bom da crise mundial relacionada ao novo coronavírus”.

Delivery de cervejas e ovos trufados — “quarentena” dos curitibanos

BeerMad investe em delivery próprio com entregas programadas de growlers e latinhas,

além de antecipar a Páscoa com opções de chocolate 100% belga

Quarentena. Home Office. Crianças em Casa. Sorte dos curitibanos que têm opções para quebrar a rotina, não é mesmo? Nos últimos dias uma onda ainda mais forte de delivery invadiu a capital, com opções que deixam o tédio de ficar em casa de lado, levando alegria e momentos especiais para dentro das casas.

Enquanto o SOUQ Curitiba permanece fechado – em medidas preventivas pela saúde e segurança da população - a BEERMAD (loja de cervejas artesanais) inovou mais uma vez e criou um serviço de delivery próprio, com atendimento personalizado de sommelier e entregas agendadas.

Growlers PET de 1 ou 2 litros, além de latinhas de 473 ml (crowler) estão disponíveis para o curitibano. “A cada semana pretendemos mudar os estilos de cervejas para levar a esse público novos sabores e experiências. Além de estarmos no iFood, estamos recebendo pedidos via ‘whats’ para dar um atendimento ainda mais personificado ao nosso cliente. Mas estamos torcendo muito para que tudo isso passe rápido, né” - comenta Daiane Santos – beer sommelier da loja.

A partir de hoje (27.03) as cervejas disponíveis para delivery são Weizenbock da Alright, Ipê Amarelo da Cervejaria Blumenau Crazy Train, da Locomotive, e Dry Stout da Haenchbier. Todos os rótulos foram premiados no Festival Brasileiro da Cerveja de 2020.

Páscoa: chocolate e cerveja!

E, de olho na páscoa, a BEERMAD já está fazendo entregas dos chocolates CACAU BEER. São ovos 100% feitos de chocolate belga, trufados e maciços com os sabores dos melhores estilos de cerveja. Estão disponíveis os ovos grandes no estilo “IPA” e “DRY STOUT” – com cristais de malte - e o kit com 4 ovos sortidos: IPA, APA, PURO MALTE e STOUT.

- IPA: (Indian Pale Ale): chocolate belga ao leite com 33% de cacau, marcante nota de lúpulo, além de aromas cítricos e frutados.

- APA (American Pale Ale): chocolate belga ao leite, 33% de cacau e cristais de malte, equilibrado, com delicados tons cítricos e florais e um leve toque de caramelo.

- PURO MALTE: puro malte em chocolate belga branco, cristais de malte, com sabor suave, finalizando com aromas cítricos.

- STOUT: chocolate belga de dry stout, com 40% de cacau e notáveis tons de torras de malte e café.

Serviço

Compras acima de R$ 80 tem frete grátis. Pagamento por transferência bancária ou com a máquina de cartão (nesse caso, o entregador toma todas as precauções de higiene orientadas pelos órgãos oficiais). Entregas via iFood ou Delivery próprio, pelo telefone/whats 041. 99721.4399

Valores

Kit com 4 latas: R$ 45

Litro da cerveja: R$ 28 (qualquer estilo)

Kit com 4 ovos pequenos: R$ 40

Ovos grandes: R$ 60 (unidade)

Orgânicos — abastecimento é normal

Organis lança ebook com orientações sobre orgânicos

A Organis – entidade representativa do setor orgânico, anuncia que o primeiro trimestre foi estável para o setor de orgânicos, apesar do cancelamento de algumas feiras internacionais, a produção e as exportações se mantiveram nos prazos, apesar da pandemia do Covid-19.
“Os impactos começam agora, em especial no mercado externo porque há muitas restrições de logística. No mercado interno, até agora, não se vislumbra desabastecimento de matéria prima e nem de produtos industrializados. Muitos dos associados da Organis destinaram estratégias de emergência para atender os varejistas e o consumidor final porque praticamente dobrou o interesse do cidadão, e com muita disposição em pagar o valor de um alimento mais saudável”, explica Clauber Cobi Cruz, diretor da Organis.
Com o aumento da demanda por alimentos orgânicos, a Organis lança um ebook com todas as informações sobre o produto. “Com o ebook “O que é produto orgânico?”, queremos que as pessoas saibam e valorize toda cadeia do setor, da semente ao cliente; consiga entender a legislação e o processo de rastreabilidade que garante o produto orgânico além do selo oficial. Empresas associadas foram sensíveis nesse momento e investiram na produção desse material, com informação de qualidade para o cidadão numa linguagem bem amigável”, explica o diretor da Organis.
Uma imagem contendo texto, placar Descrição gerada automaticamenteA Organis reestruturou seu planejamento de 2020, mas mantém a projeção de crescimento de 10% no ano. “Nossa estimativa era conservadora e com a crise da pandemia, talvez seja um número real: 10% ao ano. As feiras e os eventos nacionais foram adiados, mas as empresas vão manter seus lançamentos. Já dá para sentir que a procura por produto orgânico aumentou com a pandemia e novos consumidores vão conhecer a cadeia e colocar pelo menos um item na sua rotina de compras. Isso é muito importante e beneficia o produtor familiar e o supermercadista que terá mais opções para oferecer.
O ebook “O que é produto orgânico?” foi elaborado pela Organis e patrocinado por parceiros e empresas associadas: Ecocert, Organic4, Vapza, Itajá, Fazenda da Mata, Rio Bonito, Sta Julieta Bio. O download deve ser feito no site da entidade ou pelo link https://organis.org.br/o-que-e-produto-organico/

Pesquisador do ICMC lança robô no WhatsApp para identificar sintomas da Covid-19

Pesquisador do ICMC lança robô no WhatsApp para identificar sintomas da Covid-19

Objetivo do CheckCorona é facilitar a triagem inicial de quem apresenta sintomas, orientando a procurar os hospitais somente as pessoas que, de fato, necessitem; ideia foi uma das selecionadas em desafio lançado para combater a pandemia

Usar a tecnologia para combater o novo coronavírus é um desafio que está mobilizando cientistas em todo o mundo. O doutorando Murilo Gazzola, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, criou uma solução específica para ser utilizada no aplicativo de mensagens WhatsApp: o CheckCorona.

Basta adicionar o número +55 16 981128986 no WhatsApp, escrever CheckCorona e enviar a mensagem. Automaticamente, o robô criado por Murilo responde a solicitação e envia instruções para ajudar você a identificar quais medidas deve tomar. “Trata-se de um robô programado para fazer perguntas simples e realizar uma espécie de primeiro atendimento por meio do aplicativo de mensagens”, explica Gazzola.

Quando a pandemia do novo coronavírus avançou mundo afora, o doutorando identificou que muitas dúvidas surgiriam, especialmente sobre quando as pessoas deveriam ir ao hospital, caso apresentassem algum sintoma. Assim, voluntariamente, ele desenvolveu o robô e colocou a solução no ar dia 29 de fevereiro.

O projeto está entre as 71 ideias selecionadas no Desafio Covid-19, iniciativa do Ministério Público de Pernambuco e da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco que contabilizou um total de 543 propostas inscritas e disponibilizará até R$ 1,3 milhão em prêmios.

Realizado por meio do Porto Digital e de seu Open Innovation Lab, o Desafio Covid-19 começou na sexta-feira, dia 20 de março, e propôs o desenvolvimento de soluções para a pandemia que fossem altamente impactantes e implementadas em curtíssimo prazo. “O impacto desejado é o de diminuir a velocidade de contágio possibilitando que o número de infectados graves com necessidade de internação esteja dentro da capacidade operacional do sistema de saúde, bem como a minimização do impacto da transmissão do vírus”, consta no site da iniciativa.

Segundo Gazzola, o robô foi criado a partir das normas internacionais do Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças (ECDC) para ajudar as pessoas a tomarem as melhores decisões, evitando pânico desnecessário e tranquilizando pacientes que não estão com sintomas claros da doença. Em caso de um resultado afirmativo, a ferramenta orienta a pessoa aos próximos passos, como isolamento e quando buscar por tratamento e testes laboratoriais.

Aprendizado aplicado – Foi durante seus estudos no ICMC, sob orientação da professora Sandra Aluísio, que Gazzola teve a oportunidade de compreender técnicas de processamento de língua natural (PLN) e aprendizado de máquina profundo (deep learning) e obter os conhecimentos técnicos fundamentais para construir esse tipo de solução em grandes volumes de dados (big data). Antes de criar o CheckCorona, o doutorando desenvolveu, em 2018, uma aplicação para WhatsApp voltada a detectar fake news em conjunto com outros pesquisadores do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC) do ICMC.

“Meu objetivo é colocar em prática o que aprendi e ajudar a sociedade. Esse foi um dos motivos que me levaram a não ir embora do Brasil”, revela Gazzola. Ele diz ainda que optou por criar uma aplicação para o WhatsApp porque a ferramenta é amplamente utilizada no país por pessoas de todas as classes sociais, diferentemente de aplicativos que, para serem instalados, demandam a utilização de smartphones mais modernos.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC

Saiba mais
Acesse o CheckCorona: adicione o número +55 16 981128986 no WhatsApp, escreva CheckCorona e envie a mensagem
Site com mais informações: https://otwoo.com.br/?p=1149
Sobre o Desafio Covid-19: https://desafiocovid19.mppe.mp.br

Legendas e créditos das imagens:
imagem1.jpg - Para ter acesso ao robô, basta adicionar o número +55 16 981128986 no WhatsApp, escrever CheckCorona e enviar a mensagem. Automaticamente, o robô começará a interagir com você. (crédito da imagem: tela do WhatsApp)

imagem2.jpg - Murilo Gazzola faz doutorado no ICMC, sob orientação da professora Sandra Aluísio (crédito da imagem: Reinaldo Mizutani)

imagem3.jpg - O CheckCorona foi um dos 71 projetos selecionados no Desafio Covid-19, iniciativa do Ministério Público de Pernambuco e da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco que contabilizou um total de 543 propostas inscritas.(crédito da imagem: site do Desafio Covid-19)

Não se deixe afetar pelo que não pode controlar

Esse é o momento de cuidar do corpo e da mente

Nesse momento de crise causado pela pandemia da Covid-19, onde a maioria da população está em quarentena e há grande risco para a saúde pública, é preciso olhar também o outro lado da situação para se manter são. Muitos empregados que se dedicam integralmente ao trabalho, por exemplo, estão passando momentos com a família, outros finalizando projetos que haviam postergado por conta da falta de tempo.

“Essa situação pede que tenhamos cuidado, preocupação e proteção, mas não o medo. Cuidar de sua saúde mental é muito importante para estar pronto quando essa crise passar”, afirma Cristiane Bernardes, gestora de pessoas e sócia do Drivers Mulheres.

O maior perigo é alimentar comportamentos nocivos a si mesmo durante o tempo em casa, quando sua mente não está bem, o corpo reflete. Os principais problemas que podem acontecer são o aumento da ansiedade, distúrbios de sono e distúrbios alimentares.

Uma das dicas é estabelecer uma rotina e aproveitar bem o tempo para não cair no ócio. Para quem está trabalhando em casa, marcar os horários para acordar, fazer suas atividades, produzir no serviço e redistribuir o tempo para o lazer é uma saída.

Ao usar as redes sociais e os meios de comunicação, não procure apenas mais e mais notícias sobre a pandemia, se atenha a fontes confiáveis e apenas quando necessário. Utilize a internet para ver fotos antigas que trazem boas lembranças, conversar com amigos e ouvir músicas com mensagens positivas!

“Ficar o tempo inteiro preocupado com algo que você não pode controlar é o que traz o medo e o desespero, pois, por enquanto, a maior parte da população não pode fazer nada senão cuidar de si mesma”, conta Cristiane.

Toda fase tem começo meio e fim, assim como essa. O ideal é focar no essencial, a saúde física e mental, comemorar as boas notícias e não se desesperar. Esse é um ótimo momento para cuidar de si mesmo, uma mente calma consegue agir e pensar claramente.

Serviço: Capital Humano Lapidando Talentos
Cristiane Bernardes
Presidente, gestora de talentos e palestrante
Insta: @lapidandotalentosoficial
Face: Cristiane Bernardes
www.lapidandotalentos.com.br

Condor — medidas de prevenção contra o Coronavírus

Com o objetivo de proporcionar maior segurança aos colaboradores e clientes, o Condor Super Center está seguindo todas as recomendações dos órgãos de saúde e das autoridades de cada município.

Entre as medidas, está disponibilizando álcool 70% para que a equipe realize a higiene das mãos e materiais de trabalho, além da limpeza dos carrinhos e cestinhas.

A rede também está disponibilizando aos colaboradores máscaras e luvas, mas por não serem itens obrigatórios, o uso é facultativo.

Com o objetivo de detectar casos de febre, é realizado um controle diário da temperatura de todos os colaboradores.

Também foi oferecida a possibilidade aos colaboradores com mais de 60 anos ou gestantes para que antecipem as suas férias, tirem as férias vencidas ou usem o banco de horas, podendo, desta maneira, permanecer em casa.

Como item de segurança, a rede instalou em suas lojas barreiras de acrílico nos caixas. Com essa iniciativa, os operadores de caixa terão contato com os consumidores através desta proteção.

Os colaboradores também estão sendo orientados a manterem uma distância segura das pessoas. Cartazes espalhados pela loja também estimulam os clientes a tomarem este cuidado e a adotarem outras medidas preventivas.

O Condor também está orientando os seus colaboradores para que em caso de febre ou sintomas de gripe, busquem imediatamente avaliação médica.

As lojas da rede também estão abrindo às 7h, liberando, exclusivamente, a entrada dos clientes com idade acima de 60 anos e gestantes. Os demais clientes só podem entrar após às 8h.

Como os supermercados são considerados atividade essencial, a rede está trabalhando para que todas as suas lojas mantenham o funcionamento e o abastecimento da população normalmente e em segurança.

“Enxergamos cada colaborador como um grande guerreiro, que trabalha nesta linha de frente tão essencial para cada cidadão e família. Agradecemos a todos pela consciência de que seus trabalhos são fundamentais para garantir que não falte nenhum produto de necessidade básica para a população”, afirma o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta.

Painel online discute ações empresariais em meio à pandemia da COVID-19

Nesta sexta-feira, dia 27 de março, às 8h, a ESIC Internacional promove um painel online, direcionado a empresários de pequenas e grandes empresas, com a finalidade de discutir as ações imediatas para que as instituições enfrentem o novo cenário econômico mundial.

Com o objetivo de compartilhar de forma prática os principais pontos de discussão no ambiente empresarial no Brasil, o professor Luciano Salamacha traz informações atuais sobre a nova realidade das empresas, com ideias de ações imediatas e também a curto e médio prazo, com o objetivo de manter a saúde financeira e prestações de serviço das companhias. O evento promove ainda networking, e abre espaço para perguntas e dúvidas dos empresários participantes.

Professor e coordenador da Master em Neuroestratégia e Pensamento Transversal® da ESIC, Salamacha é doutor em administração e mestre em engenharia de produção. Ele preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e de multinacionais, atuando como consultor e palestrante internacional, professor em programas de pós-graduação, mestrado e doutorado no Brasil, Argentina e nos EUA, e também autor de livros e artigos científicos publicados no mundo todo. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre Neuroestratégia - neurociência aplicada à estratégia empresarial. O painel é gratuito e o acesso é feito pelo link https://bit.ly/2xqn3yw.

Sobre a ESIC:

A ESIC é uma Business School Internacional especializada em Gestão de Negócios e Marketing. Com mais de 50 anos de experiência, possui matriz em Madrid e Barcelona, 10 campus na Europa, campus brasileiro em Curitiba, acordos e convênios nos 5 continentes, especialmente E.U.A., Índia e China. A instituição atua em oito áreas: Graduação, Pós-Graduação (Master e MBA), Executive Education (cursos avançados e sob medida para empresas e formação in company), Módulos e Missões Empresariais Internacionais, ESIC Idiomas (Escola de idiomas Internacional), Colégio Internacional, Simuladores/Competições Empresariais Globais e ESIC Editora (com tradição em publicações renomadas, atualizadas e especializadas em Gestão de Negócios e Marketing). Para garantir respaldo internacional aos certificados de seus alunos, a ESIC está entre o seleto grupo que segue os padrões do Executive MBA Council (Conselho Internacional de MBAs), é membro da EFMD (European Foundation for Management Development), AACSB (Associationto Advance Collegiate Schools of Business of USA), AMBA (International Association of MBAs) e CLADEA (ConsejoLatinoamericano de Escuelas de Administración).

Cachaçaria de Morretes produzirá álcool 70 para combater o Coronavírus

Produção foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e vai suprir a falta do produto na cidade do litoral paranaense

Crédito: Divulgação Porto Morretes

A cachaçaria Porto Morretes começou a produzir nessa quinta-feira (26), álcool 70%, que será doado para a Secretaria Municipal de Saúde de Morretes, município do litoral do estado. O produto será destinado para a limpeza e higienização do hospital e de postos de saúde da cidade.

Ao todo, poderão ser produzidos 500 litros de álcool por dia, pelo menos durante os próximos 30 dias. O período poderá ser prorrogado de acordo com a necessidade do município. Embora a cidade ainda não tenha registrado nenhum caso da Covid-19, o Coronavirus, a procura pelo álcool na cidade foi grande e o produto sumiu dos mercados.

Segundo o sócio-diretor da empresa, Fulgêncio Torres, a própria empresa entrou em contato com o hospital e se disponibilizou a realizar a doação do produto que está sendo muito demandado. “Esse é um momento de dificuldade para todos nós e nessas horas temos que procurar ajudar aqueles que mais precisam. Esperamos oferecer essa contribuição para fortalecer a luta contra a doença”, afirma ele.

Crédito: Divulgação Porto Morretes

Para iniciar a fabricação do álcool, os produtores de cachaça entraram em contato com o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), que fez a solicitação da produção à Anvisa. Como as cachaças têm graduação alcoólica de 45 e os aguardentes de 54, foi necessária a autorização do órgão de Vigilância Sanitária, que permitiu a produção.

A cachaçaria precisou realizar alguns rápidos ajustes em seus equipamentos para iniciar a fabricação do álcool. O produto passará por todas as inspeções necessárias antes de ser utilizado.

A Porto Morretes é uma cachaça premium que esteve por vários anos entre as melhores e, em 2016 foi eleita a melhor Brasil, além de já ter recebido premiações internacionais.

Segundo a coordenadora estadual de agronegócios do Sebrae/PR, Maria Isabel Guimarães, a iniciativa é um exemplo de empreendedorismo solidário e demonstra como micro e pequenas empresas podem ajudar durante o período do Coronavirus.

“Temos em nosso estado micro e pequenas empresas com insumos, produtos e uma capacidade técnica que podem ser de grande utilidade nesse momento. Precisamos estimulá-las e valorizá-las para que possam prestar sua contribuição”, afirma.

Associação dos Deficientes Físicos do Paraná faz série de vídeos para usuários permanecerem em casa

No grupo de risco, deficientes físicos precisam de total isolamento. Auxílio da ADFP será à distância

A Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) começou a produzir uma série de vídeos para auxiliar os usuários com dúvidas e com o cuidado que se deve ter em casa nesse período de isolamento. Dentro do grupo de risco, os deficientes físicos precisam seguir a risca todas as recomendações e manter o distanciamento social para evitar problemas de saúde.

A série #ADFPJuntosADistancia será publicada diariamente no Facebook da Associação e contará com dicas de todos os profissionais envolvidos no trabalho com os usuários: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, técnicos das modalidades esportivas, entre outros. Os primeiros, do presidente, da fisioterapeuta e da terapeuta ocupacional da ADFP, já estão no ar.

“É muito importante que os nossos usuários mantenham as atividades feitas diariamente, já que não sabemos quanto tempo durará o isolamento. O ideal é pedir ajuda para algum familiar e manter uma rotina, inclusive com os exercícios de respiração”, explica a fisioterapeuta Izabel Bini.

A ADFP interrompeu todas as atividades no dia 17 de março e não tem previsão de reabertura. A Associação informa que os usuários podem entrar em contato por e-mail, telefone ou WhatsApp, caso sintam necessidades ou tenham alguma dúvida.

Canais de atendimento:
Facebook: facebook.com/adfp1979/
Site oficial: adfp.org.br
WhatsApp: (41) 99243-4133

MOVIMENTO CRIADO POR STELLA ARTOIS “APOIE UM RESTAURANTE” VAI AJUDAR MAIS DE MIL ESTABELECIMENTOS AFETADOS PELO ISOLAMENTO SOCIAL

Consumidores podem comprar vouchers com 50% de desconto para usar no futuro, ajudando estabelecimentos a se manterem financeiramente durante período de crise

Homem sentado à mesa Descrição gerada automaticamente
Na foto, a chef Ieda de Matos, do restaurante Casa de Ieda, em São Paulo. Crédito: Pablo Lobo

Março de 2020 – O isolamento social impôs diversas mudanças na rotina das pessoas e das empresas – entre os segmentos impactados está o dos restaurantes, que sofrem pela paralisação ou funcionamento parcial e correm risco de fechar as portas: segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), cerca de 10% dos estabelecimentos da capital paulista devem encerrar suas atividades por conta da crise do COVID-19. Por isso Stella Artois criou o movimento “Apoie Um Restaurante”, uma corrente para unir parceiros de todo o Brasil – restaurantes, comunidade e marcas – pela sobrevivência destes negócios.

“Apoie Um Restaurante” é uma plataforma colaborativa, criada com a ChefsClub para gerar caixa para que esses estabelecimentos, em especial os menores, se mantenham em funcionamento durante a fase de baixa demanda. Acessando www.apoieumrestaurante.com.br, o consumidor escolhe um restaurante e na compra de um voucher de R$ 100 paga só R$ 50 para consumir presencialmente no futuro – é um desconto de 50%, custeado por Stella Artois e outros parceiros da ação. Entre os apoiadores do projeto está o chef Alex Atala, uma das principais vozes da gastronomia brasileira e parceiro de Stella em outros projetos.

Serão milhares de cupons para resgate em diversas regiões do Brasil, entre elas Curitiba, com o objetivo de reunir mais de 1.000 restaurantes. O valor arrecadado será 100% revertido aos estabelecimentos participantes, com potencial de injetar milhões no setor. A fintech brasileira de meios de pagamento Stone também entrou na parceria, realizando as transações sem cobrança de taxas para os restaurantes e transferindo na hora para cada um deles a verba obtida pela venda dos vouchers.

A plataforma ainda deve receber em breve uma seção pela qual empresas e pessoas físicas poderão realizar doações diretas e comprar créditos para dar de presente. #ApoieUmRestaurante é uma ação criada pela CP+B, agência de publicidade de Stella Artois no Brasil.

(COVID-19) Produtores de Cachaça doam 70 mil litros de álcool 70%

As primeiras doações estão previstas para os próximos dias e serão destinadas aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente, dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Sul

O Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, entidade nacional representativa do setor produtivo Cachaça, anuncia a doação inicial, prevista já para os próximos dias, de mais de 70 mil litros de álcool etílico hidratado a 70% vol. feita por produtores de Cachaça associados e demais empresas do setor para colaborar no combate ao COVID-19. O volume será destinado para fins de emprego nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e demais órgãos públicos destinados ao atendimento da população, que poderão, por sua vez, doar estes produtos para as populações mais expostas.

A informação foi confirmada após a publicação de nota técnica da Anvisa esclarecendo procedimentos para a produção e a doação do álcool a 70% de volume.

Os serviços do SUS que receberão as doações serão, inicialmente, de cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Sul. Segundo Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC, a expectativa é que mais empresas produtoras de Cachaça e de bebidas alcoólicas iniciem a produção de álcool etílico para doações.

"Houve do setor um cuidado muito grande em fazer esse processo com o máximo de segurança possível. Por esse motivo, na semana passada pleiteamos junto à Anvisa uma autorização, em caráter emergencial e excepcional, para que os nossos associados pudessem produzir, padronizar, envasar, transportar esse álcool. No fim de semana, a ANVISA publicou uma nota técnica, que foi atualizada nesta terça-feira, esclarecendo os critérios a serem adotados por todos que queiram produzir e doar álcool a 70%.", enfatiza Lima.

Considerando que a produção de bebidas alcoólicas é regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o órgão foi devidamente comunicado pelo IBRAC sobre essa mobilização do setor e, também, para fins de orientação. O executivo do IBRAC ainda ressalta a agilidade com a qual o governo brasileiro vem tratando esses temas e informa que o Instituto está incentivando os seus associados diretos e entidades associadas a fazerem parte desta importante iniciativa.

Ouro Fino Estância Hidromineral Ouro Fino suspende visitações por tempo indeterminado

A medida foi tomada para conter a disseminação do novo coronavírus

A Estância Hidromineral Ouro Fino estará fechada para visitação por tempo indeterminado em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19). A medida começou na quarta-feira (18) como forma de precaução em relação à saúde pública e seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e do Governo do Estado do Paraná.

Segundo o CEO da Águas Ouro Fino, Marcelo Marques, mesmo que o parque seja um local aberto, ele possui espaços de uso compartilhado que podem gerar aglomerações de pessoas. “Prezamos pelo bem-estar da comunidade local e dos nossos visitantes. Buscando evitar a disseminação do coronavírus, decidimos fechar a Estância para visitação, seguindo as orientações necessárias”, reforça Marques.

Para mais informações, entre em contato com a Estância Ouro Fino pelo telefone (41) 3648-6000 ou pelo e-mail sac@aguasourofino.com.br.

CONTATOS DE IMPRENSA

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SOBRE A OURO FINO

A Águas Ouro Fino, que envasa e comercializa água mineral natural há 120 anos, possui uma longa e expressiva trajetória. Uma empresa dedicada a hidratação saudável, bem estar e qualidade de vida, com uma área de preservação ambiental de mais de 6 milhões de m², que investe no crescimento de seus colaboradores e também em inovação, tecnologia e gestão. São nove linhas de envase e com uma fonte de água mineral natural de alta capacidade e qualidade assegurada. A sede está localizada no município de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.