Conexões Vale do Pinhão, em Curitiba, terá Otaviano Costa e lideranças do IFood, Microsoft e Neodent

O Vale do Pinhão, ecossistema de inovação de Curitiba, encerra o próspero ano de 2024 nesta terça-feira (10/12), a partir das 18h30, no Teatro Guaíra, com o Conexões Vale do Pinhão. Os ingressos são gratuitos e podem ser adquiridos pelo Guia Curitiba. O evento vai arrecadar doações de alimentos não perecíveis, com entrada-social de 1 […]

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Conexões Vale do Pinhão, em Curitiba, terá Otaviano Costa e lideranças do IFood, Microsoft e Neodent. Foto: Divulgação
O Vale do Pinhão, ecossistema de inovação de Curitiba, encerra o próspero ano de 2024 nesta terça-feira (10/12), a partir das 18h30, no Teatro Guaíra, com o Conexões Vale do Pinhão.

Os ingressos são gratuitos e podem ser adquiridos pelo Guia Curitiba. O evento vai arrecadar doações de alimentos não perecíveis, com entrada-social de 1 kg de alimento por pessoa.

CLIQUE AQUI e adquira seu ingresso, gratuito, para o Conexões Vale do Pinhão 2024

Greca conta no Paiol Digital como a “Curitiba inovadora” saiu do papel e se espalhou pela cidade

Curitiba é escolhida por empresa da Embraer para testar delivery por drone

O evento anual que conecta ideias, pessoas e negócios para transformar Curitiba no centro da inovação leva ao palco mais famoso da cidade gente que faz acontecer nos negócios, com criatividade e inovação. Este ano, entre os convidados, estão o ator e apresentador Otaviano Costa, que vai contar sua história como empreendedor e gerente da própria carreira.

“Vai ser uma noite para celebrar a inteligência humana, criadora da inteligência artificial e suas infinitas possibilidades. Vamos reunir o Vale do Pinhão para conhecer histórias de quem foi inovador e cria soluções para o presente e o futuro. E faz isso com criatividade e, sobretudo, sem deixar de lado a humanidade, promovendo a melhora da qualidade de vida para todos”, destaca o presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e secretário municipal da Inteligência Artificial, Dario Paixão.

Inteligência Artificial e delivery

O Conexões também traz a Curitiba o diretor de Inovação do iFood, Marcos Gurgel, que vai apresentar novidades da empresa e como são criadas tecnologias com apoio da IA para o setor de delivery e como isso auxiliou a empresa a atingir a marca de 110 milhões de entregas feitas por mês.

Além das palestras de Otaviano e Gurgel, o Conexões terá música, diversão e histórias inovadoras e inspiradoras que fazem o futuro do empreendedorismo.

Mulheres de negócios

Marcando o avanço das mulheres à frente dos negócios, a co-fundadora da Neodent, Clemilda Thome, vai contar como a empresa nasceu em Curitiba e se espalhou por 90 países e se tornou referência internacional no fornecimento de próteses dentárias, auxiliando dentistas do mundo todo a renovar sorrisos e entregar mais saúde e qualidade de vida.

A vice-presidente de Vendas para Clientes e Startups na Microsoft Brasil, Andrea Cerqueira, vai compartilhar insights sobre como a tecnologia pode ser uma aliada estratégica para pequenas e médias empresas e startups em estágios iniciais de operação.

A noite será embalada pela banda Firecracker, que vai fazer a trilha sonora do Conexões, misturando clássicos do rock com hits modernos.

O Conexões Vale do Pinhão é uma realização da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e da Prefeitura de Curitiba com patrocínio de: Ademicon, Brain, Arlequim, Clear Chat, Copel, ICI, MadeiraMadeira, Mili, Quanta, Rentcars, 4Results, Sebrae, TIM, Valmet, Verse360 e Watch Time; promoção: RPC, GAzz Conecta e ADVB-PR; apoio do Hard Rock Café e produção de Zoli Eventos.

Serviço

Conexões Vale do Pinhão 2024

Data e hora: 10 de dezembro (terça-feira), a partir das 18h

Local: Teatro Guaíra (Rua XV de Novembro, 971, Centro)

Ingressos: gratuitos, neste link do Guia Curitiba, e doação de 1 kg de alimento não perecível

Jornalista Pedro Ribeiro lança, no dia 21, o livro “Mata Atlântica no Paraná”

No próximo dia 21 de março, o jornalista Pedro Ribeiro apresentará seu novo livro, intitulado "Mata Atlântica - Desafios e Esperanças no Paraná", em um evento a ser realizado no Palacete BRDE, em Curitiba, a partir das 18h30min.
Com suas 300 páginas, a obra retrata a exuberância da floresta atlântica, destacando-a como a mais preservada do país, além de explorar a vida marinha em nossas baías, o potencial turístico do litoral norte e o cotidiano das comunidades caiçaras, um povo simples e esperançoso que depende da pesca para subsistência.
Ao longo de seis meses, Pedro Ribeiro e o repórter fotográfico Ivan Bueno exploraram montanhas, adentraram na mata selvagem, navegaram em rios e riachos, e mergulharam em lavouras de açafrão da terra. Eles também visitaram criatórios de trutas arco-íris e tartarugas tigres d’água, enquanto conheceram as memórias e histórias das cidades de Morretes, Antonina, Paranaguá e Guaraqueçaba.
Nesta jornada registrada na obra, repleta de imagens de guarás, golfinhos, animais silvestres, papagaios de cara-roxa, árvores, vegetações e parques estaduais, os repórteres entrevistaram biólogos, botânicos, paisagistas, arquitetos, políticos, agentes de turismo, diretores de ONGs, especialistas e cientistas envolvidos na conservação e preservação da biodiversidade.
Pedro Ribeiro conduziu entrevistas com professores, botânicos, biólogos e representantes de ONGs, revelando um panorama detalhado da Mata Atlântica. Entre os entrevistados estão Clóvis Borges (SPVS), Fernando Straube, Roberto Fuks, Luis Bacoccini, o historiador Erick Unzincker, o montanhista Paulo Henrique Schmidlin (Vitamina), Paulo Sidney (ferroviário), além de um artigo especial do publicitário Elói Zanetti. A edição também conta com entrevistas com personalidades da vida pública paranaense.
O livro "Mata Atlântica - Desafios e Esperanças no Paraná" conta com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura do Governo Federal e o patrocínio do Grupo JMalucelli (Paraná Banco, Junto e Instituto Joel Malucelli), Copel, Sanepar, Trombini e BRDE. Para mais informações, entre em contato pelo telefone 41 99128-2882.

Espetáculo Baquetinhá comemora 10 anos de estrada em novo formato

Com uma única apresentação em Curitiba, Grupo Baquetá comemora década de sucesso

Dez anos é um marco para qualquer um. Para um coletivo de arte e cultura, com uma missão de valorização da cultura brasileira, então... ter um espetáculo que completa dez anos de estrada é algo que merece ser muito comemorado! É o que o Grupo Baquetá está fazendo, com o aniversário de uma década do espetáculo Baquetinhá, comemorado em 2022. E a festa será como os artistas do grupo mais gostam: compartilhada com o público!

No dia 18 de dezembro, Baquetinhá fará uma apresentação em Curitiba, para mostrar a cara nova do seu espetáculo mais antigo e ainda em atividade. "A proposta era criar um espaço brincante que apresentasse a diversidade musical e cultural do Brasil", conta Kamylla dos Santos, atriz e produtora do grupo. Mesclando música, teatro, histórias, formas animadas, jogos de mão e muita interatividade, o espetáculo seguiu sua trajetória totalmente autoral. Para sua novíssima versão, Baquetinhá integrou em seu repertório manifestações paranaenses como a congada da Lapa, mantida pela Família Ferreira há mais de 200 anos, e o fandango do litoral paranaense.

Outro ponto alto é a participação da cantora Janine Mathias, Léo Cardoso e Diorlei Santos, artistas que compartilham a proposta do grupo e trouxeram sua marca para esse espetáculo. Além disso, Baquetinhá contará com intérprete de libras e audiodescrição e, no programa da atração, as crianças terão palavras Bantu e grafismo indígena para se divertir em casa.

Desenvolvido com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, realizado pela Copel, com patrocínio da Cia Ambiental, o novo formato do espetáculo conta com direção cênica de Itaercio Rocha, bonecos de Tadica Veiga e cenografia de Paulo Abreu. O elenco é formado por André Daniel, Kamylla dos Santos, Maycon Souza e Petrus Cuesta. Além das apresentações em Curitiba, o espetáculo circulou por 16 escolas da rede municipal de Curitiba, levando arte e cultura para mais de 1500 crianças e adultos.

Serviço:

Grupo Baquetá apresenta Baquetinhá

Data: 18 de dezembro, domingo

Horário: 18h

Local: Teatro Barracão em Cena – Rua Treze de Maio, 160 Centro – Curitiba PR

Informações: (41) 9827-1737

Ingressos a R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia entrada), com renda totalmente revertidos para o Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, com uma hora de antecedência na bilheteria do teatro ou pelo link: https://www.sympla.com.br/estreia-do-novo-baquetinha__1811907

Conheça o Grupo Baquetá!

O Grupo Baquetá nasceu na cidade de Curitiba, em 2009. Pesquisa e desenvolve projetos para adultos e crianças com base nos saberes da diáspora africana e dos povos originários do Brasil. O grupo que circula participando de eventos, mostras e festivais pela região sul, estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, lançou seu primeiro disco no ano de 2021, disponível gratuitamente nas plataformas online de música.

Sobre os convidados

Janine Mathias é cantora, compositora, atriz, produtora cultural brasiliense radicada em Curitiba há 10 anos. É reconhecida pela sua cadência musical. Filha de sambista e irmã do produtor musical Afrorraga, tem a Música como missão ancestral que passeia pelo RAP e o Samba. Já dividiu palco com grandes nomes como Criolo, Sandra de Sá, Iria Braga, As Bahias, Mulamba, Machete Bomb, DJ Donna, Cida Airam, Tássia Reis, Raíssa Fayet, Tuyo, Cortejo Afro. Tem se destacado nacionalmente pela sua versatilidade musical seu disco Dendê é o retrato da Música Preta Brasileira, segue conquistando corações com a sua nova música e o show Devoção .

Léo Cardoso é músico - percussionista e rabequista. É fandangueiro, folião do Divino e brincante do boi de mamão. Estuda a música tradicional caiçara há mais de 10 anos junto aos mestres da Cultura Popular Paranaense. Atualmente é professor no Projeto Viva o Boi de Mamão pela Associação Mandicuera, que atende alunos da rede pública da Ilha dos Valadares / Paranaguá (PR). Já realizou trabalhos musicais com Mestre Aorelio Domingues, Mestre Zeca Martins e Orquestra Rabecônica do Brasil.

Diorlei Santos é músico, percussionista, compositor, coreógrafo e arte-educador idealizador do projeto Princesas do Ritmo é um dos fundadores do Bloco Afro Pretinhosidade, idealizador do AfroTum há mais de 10 anos atuando com crianças em situação de risco e vulnerabilidade social e crianças em situação de acolhimento.

FICHA TÉCNICA

Realização: Grupo Baquetá

Coordenação geral: Kamylla dos Santos

Coordenação artística: Maikon Gueiros

Assistente de Produção: Alan Felipe Santos

Direção Cênica e arranjos: Itaércio Rocha

Texto: André Daniel e Kamylla dos Santos

Músicas: Grupo Baquetá

Elenco: André Daniel, Kamylla dos Santos, Maycon Souza e Petrus Cuesta

Confecção de bonecos: Helena Veiga e Tadica Veiga

Cenotécnico (bonecos): Joelson Cruz

Cenografia: Grupo Baquetá

Cenotécnico: Paulo Abreu - Abreu Fazendo Coisas

Figurinos e adereços: Carla Torres

Iluminação: Nathan Balaguer

Produção Musical: Giovanino Di Ganzá

Criação de beats/ Técnico de Som: Preto Martins

Design Gráfico: Lasta Criative Studio

Assessoria de Comunicação: Flamma Comunicação

Fotografia: Miriane Figueira

Vídeos: Estúdio Séu - Bruna Thimoteo

Audiodescrição: Raquel Carissimi

Libras: Nathan Sales

Instituição beneficiada: Erasto Gaertner

Este projeto é viabilizado com o patrocínio master da Copel e patrocínio da Cia Ambiental, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Seminário em Curitiba discute o futsal feminino no Brasil

Incentivar a prática da modalidade de futsal entre meninas é o objetivo do seminário “Garotas Jogam Futsal”, que acontece em Curitiba entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, idealizado pela Cesabb-PR (Conselho Estadual das Associações Atléticas do Banco do Brasil) e que terá a coordenação da AABB Curitiba e da Fenabb – Federação Nacional das AABBs e patrocínio da Copel, através do programa Pro-esporte, do Governo do Paraná.

O evento foi lançado na última sexta-feira, 29 de julho na AABB com a presença de entidades que participam da estruturação do futsal no Paraná como Sindiclubes, a Federação Paranaense de Futsal e a Secretaria de Esporte do Paraná.

“Pensamos num evento que não fosse só para as AABBs mas que pudéssemos contribuir para o desenvolvimento da modalidade em geral estimulando a prática entre as meninas e trazendo professor de educação física e outros clubes para uma reflexão sobre o futsal feminino”, explica o vice-presidente da Fenabb, André Machado.

O presidente da Federação Paranaense de Futsal, Jesuel Laureano Souza, destacou a força do futsal feminino paranaense. “Semana passada tivemos uma final paranaense da Taça Brasil de Clubes Sub-20 com uma equipe de Londrina e outra de Cascavel. Também temos o atual campeão Brasileiro sub-17 da competição, Colombo e a equipe campeã brasileira da Copa do Brasil, Stein Cascavel, além do Cianorte que foi o último Campeão da Libertadores”.

O evento será certificado pela Universidade Estadual de Londrina, através de uma parceria com a Escola do Esporte, instituída pela Paraná Esporte.
“O esporte é um dos melhores caminhos para socializar e formar um ser humano, um cidadão melhor. A Escola do Esporte veio para institucionalizar a capacitação e formação de treinadores e profissionais. Esse projeto foi aprovado dentro do Pro-esporte é extremamente louvável”, disse o professor Antônio Dourado, coordenador da Escola do Esporte e docente da UEL.

O seminário vai reunir grandes nomes do futsal brasileiro para debater sobre “as especificidades metodológicas para o trabalho com o Futsal Feminino” e “Os desafios para o incentivo ao Futsal Feminino”. Entre eles, o técnico da Seleção Brasileira de futsal feminino, Wilson Saboia, a coordenadora de Projetos de Futsal Feminino da CBFS, Tatiana Weysfield e o técnico da Associação Desportiva de Telêmaco Borba, um dos representantes paranaenses na Liga Feminina de Futsal, Anderson Valério.
Referência na revelação de talentos para o futsal e futebol de campo do Brasil, a AABB vai ceder seus treinadores para realizar oficinas com as estudantes participantes do seminário, oriundas de escolas públicas da cidade. Com duração de três dias, as clínicas reunirão 70 estudantes meninas de 8 a 15 anos. Os profissionais de Educação Física, estudantes, treinadores e dirigentes inscritos poderão acompanhar a prática com as estudantes.

Marcaram presença no lançamento, o vice-presidente da Fenaab, André Machado, o presidente da AABB Curitiba, João Antero, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Danilo Dias, o gerente de esportes Gil Stinghen, o coordenador de futsal Victor Tanferi, os professores da AABB Tiago Padilha e Felipe Saz; o presidente do Sindiclubes, Ali Tarbine, o presidente da Federação Paranaense de Futsal, Jesuel Laureano Souza, o vice, Osmar de Lima, o superintende, Luís Henrique Antonievtez , ex-jogador de futsal, Papagaio, o ex-jogador de futebol e diretor da secretaria de esporte, Nei Santos e o professor Antônio Dourado.

Serviço:
Seminário garotas Jogam Futsal
31.08 a 02.09
Local: AABB Curitiba – Av. Victor Ferreira do Amaral , 771 – Tarumã.
Pres. Da liga de futsal.
Informações e inscrições no site da AABB Curitiba: www.curitiba.aabb.com.br

Voluntários em hospitais se reinventam durante pandemia

Visitas virtuais por meio de robôs e confecção de máscaras a distância estão entre as iniciativas adotadas no isolamento social

Com a pandemia do coronavírus, a busca por ações sociais aumentou no ano de 2020. Uma pesquisa divulgada pelo Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC), ainda antes do encerramento do ano, já indicava que o volume de doações dobraria no ano passado, em comparação com 2019. O estudo também apontou que houve uma mobilização maior para ajudar com recursos ações na área da saúde, principalmente no combate à Covid-19. Especialistas em ação social apontam essa mobilização como um legado da pandemia que deve se expandir nos próximos anos.

Mas e para quem tinha no contato e nas visitas in loco as principais ferramentas de ajuda? O ano de 2020 foi certamente de reinvenção para esses apaixonados pelo voluntariado. O aposentado Márcio Zeni é voluntário do Hospital Universitário Cajuru há 15 anos e conta que a presença de um voluntário, com toda a sua energia e atenção, é uma forma de diminuir o estresse e os traumas que muitos pacientes têm durante o período de internação. “A presença de voluntários comprometidos com a humanização do atendimento, com tempo, olhos e ouvidos à disposição, serve para diminuir o estresse do paciente. Esse olhar para o ser humano, com carinho e respeito transmite ao paciente maior segurança e conforto. É para isso que dedicamos nosso tempo e nossas energias”, diz.

Mas, durante o período de isolamento social, o trabalho dos voluntários em ambiente hospitalar foi suspenso para preservar a saúde dos envolvidos e, com isso, a conversa, a animação e as risadas passaram a fazer falta nos quartos e corredores dos hospitais. A coordenadora do voluntariado do Hospital Universitário Cajuru, Nilza Maria Brenny, conta que nesse momento foi preciso que o trabalho se reinventasse. “Com a pandemia, a presença dos voluntários foi evitada. Mas, a nossa vontade de ajudar os pacientes que estavam lá dentro foi maior do que toda essa situação. Então nós mudamos e adaptamos as atividades para que cada voluntário pudesse contribuir de forma remota, na segurança do seu lar”, revela.

E, se nesse momento está proibido o contato físico entre as pessoas, os robôs entraram em cena para aproximar voluntários e pacientes virtualmente. Desde maio de 2020, o Róbios é o novo integrante do Cajuru. Com um tablet na altura da cabeça, o robô sai pelos corredores levando os voluntários de forma remota até os pacientes. São mais de 320 voluntários que atuam no hospital, desde grupos de palhaços, músicos e até cachorros que agora, por causa da pandemia, fazem suas apresentações à distância com o auxílio do robô Róbios.

Em cinco meses de trabalho fazendo as visitas com o robô três vezes por semana, foram em média 2100 atendimentos em quartos com os grupos de palhaços e cerca de 60 com os músicos, além das visitas diárias para os pacientes nas UTIs. Para Nilza, essa é uma forma de levar alegria para os pacientes e ainda diminuir a saudade dos voluntários. “As pessoas que estão internadas sentem falta desse cuidado, dessa atenção e carinho. Quando os voluntários chegavam, a alegria era contagiante. E agora, com o Róbios, nós podemos levar esse conforto para os pacientes de forma segura. Sem falar que os próprios voluntários sentem falta desse contato no dia a dia”, revela.

A falta para os voluntários

Márcio é voluntário no Hospital Universitário Cajuru desde a fundação do grupo, em 2006. Em 15 anos de trabalho, pelo menos duas vezes por semana ele acompanhava os pacientes pelos corredores do hospital, empurrando a cadeira de rodas entre o quarto, a sala de exames e os passeios no jardim. No caminho, conversas, histórias e risadas. Rotina que ainda segue suspensa. “O serviço de voluntariado foi interrompido para preservar pacientes, colaboradores e voluntários. Está sendo uma experiência única, o contato físico do dia a dia faz muita falta, todos nós fomos impactados. Nosso desejo é um retorno seguro e o mais breve possível ”, afirma.

Outra forma de manter os voluntários ativos mesmo com as restrições, foi a produção de máscaras de proteção. Cerca de 76 mil máscaras foram confeccionadas e distribuídas para pacientes internados, familiares, acompanhantes, visitantes e funcionários dos setores administrativos. “Como tínhamos essa necessidade de ter mais máscara, e tudo era muito caro, o hospital resolveu comprar o tecido para que a gente ajudasse a confeccionar. E, com isso, nós criamos o grupo de costureiras Mãos Que Transformam. Um grupo ficava encarregado de pegar os tecidos no hospital e levar até a casa dos voluntários. Quando prontas, traziam as máscaras para o hospital e, então, a gente distribuía entre as equipes”, diz Nilza.

Como ajudar

O processo é simples para quem deseja doar parte do seu tempo e se tornar um voluntário no Hospital Universitário Cajuru. Basta agendar uma entrevista por meio do telefone (41) 3271-2990 para que a equipe possa avaliar o candidato e ver qual atividade se encaixa de acordo com o perfil e disponibilidade de horários. Os voluntários também participam do projeto “Acolha Novos Voluntários” que ajuda os candidatos a conhecerem as missões e valores do hospital.

Já quem não tem disponibilidade e mesmo assim quer contribuir, existem diversas formas de colaborar com o hospital: boleto bancário, depósito em conta corrente ou por meio da conta de energia elétrica (Copel).

Empresas também podem fazer suas doações e deduzi-las até o limite de 2% do seu Lucro Operacional Bruto, confira mais informações no site http://www.hospitalcajuru.org.br/doacao/ ou pelo telefone (41) 4042-8374.

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS. Está orientada pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.