Crise hídrica impõe ampliação de soluções de economia de água em condomínios residenciais

Apesar de alcançar 20% de economia no consumo, tratamento de águas cinzas só é feito em três empreendimentos residenciais de Curitiba, capital que lidera rankings de certificações verdes na construção civil

Os crescentes desafios da crise hídrica têm impulsionado a adoção de soluções inovadoras para a economia de água na construção civil brasileira. Sistemas de reúso de água da chuva, mecanismos de recirculação, além de metais sanitários e descargas com controle de vazão nas residências têm reduzido o desperdício e elevado a eficiência hídrica em empreendimentos residenciais de várias cidades.

Embora concentre 8% das reservas mundiais de recursos hídricos superficiais, o país enfrenta períodos de estiagem preocupantes até mesmo em estados com o clima predominantemente subtropical úmido, como o Paraná. Depois da estiagem de 2020 a 2022, que resultou em rodízio de água para moradores de Curitiba e Região Metropolitana por 649 dias, a nova crise hídrica na bacia do Rio Paraná preocupa, em função da seca na região Norte do estado e RMC somada à previsão de influência do fenômeno La Niña nos próximos meses, que usualmente leva à redução de chuvas no Sul do Brasil.

Apesar da emergência hídrica, o uso de água potável nas descargas, para a lavagem de carros e calçadas, além da rega dos jardins, ainda é comum nas residências brasileiras. Em Curitiba, capital que está no topo de rankings de certificação de sustentabilidade na construção civil, apenas três empreendimentos residenciais fazem o reúso de águas cinzas. Dois deles – New Town e New Urban – são da mesma incorporadora, a AGL, pioneira na adoção da solução capaz de reduzir em até 20% o consumo de água nos condomínios.

O tratamento de águas cinzas permite coletar a água utilizada em chuveiros e lavatórios, tratá-la em uma estação instalada no próprio edifício e utilizá-la nas descargas sanitárias. De acordo com o gerente de engenharia da AGL, Vinícius Hanser, o sistema exige investimento da construtora na infraestrutura, mas o resultado é compensador quanto à sustentabilidade. “É uma forma de usar duas vezes a mesma água, que demanda a instalação de mais tubulações e sistema de filtragem. Mas a economia é significativa. Os dados mais recentes do consumo no residencial New Urban, por exemplo, mostram que, em setembro, foram utilizados 663 m3 de água pelos moradores, sendo 535 m3 de água potável e 128 m3 de águas cinzas. Ou seja, a redução do consumo de água potável foi de mais de 19% apenas com essa solução”, informa.

A implantação da reciclagem de águas cinzas, segundo o engenheiro, precisa ser definida na concepção do empreendimento, o que limita a adesão à solução apenas aos edifícios novos. “Não é algo que se consiga implantar facilmente em edifícios já entregues, porque isso exigiria mudanças estruturais nas prumadas hidráulicas”, explica. O incentivo do Governo ao reúso de águas cinzas está previsto na Lei Federal 14.546/23, que alterou a Lei do Saneamento. Mas a norma carece de regulamentação.

No caso do aproveitamento das águas pluviais, uma lei municipal obriga a instalação dos sistemas de captação em novos empreendimentos de Curitiba desde 2007. Somado o uso da água da chuva ao reúso de águas cinzas e soluções como louças e metais sanitários inteligentes – com redutores de vazão e arejadores – a economia alcança até 60% do consumo residencial de água. “Quando falamos em eficiência hídrica, falamos também em escolhas técnicas que geram impacto. Cabe à construção civil especificar metais, louças e sistemas que reduzam consumo, e cabe à sociedade valorizar empreendimentos que tragam esse diferencial”, reforça Hanser.

Uso consciente da água: orientação aos moradores otimiza resultados
A eficiência hídrica também depende da conscientização dos moradores de condomínios verticais com sistemas de redução do consumo e desperdício. Nos edifícios entregues pela AGL, são distribuídos manuais do proprietário com orientações sobre como otimizar resultados a partir do uso correto dos sistemas e soluções implantados nos apartamentos e áreas comuns dos edifícios.

Nos banheiros e chuveiros, a incorporadora instala avisos, indicando cuidados básicos para o bom funcionamento do sistema de tratamento de águas cinzas. Entre os cuidados está o de nunca descartar resíduos de tintas e solventes nos ralos, pois isso compromete o funcionamento do sistema.

De acordo com o sócio-fundador e diretor da AGL, Luiz Antoniutti, a preocupação vai além de repassar instruções técnicas aos moradores. “O setor da construção civil precisa assumir protagonismo no enfrentamento da crise hídrica, assim como na redução de emissões e na eficiência energética dos novos empreendimentos. E a sustentabilidade, além de um diferencial em um mercado que valoriza cada vez mais as construções verdes, é um valor que precisa ser compartilhado entre construtora e clientes”, destaca.

Condomínios com serviços padrão hotelaria ganham força no mercado

O setor condominial está investindo cada vez mais na segurança, bem-estar e conforto em todos os quesitos dos seus empreendimentos. E a qualificação profissional dos colaboradores também tem sido um grande desafio para oferecer serviços diferenciados e de alto padrão. A novidade do momento neste segmento são os condomínios que oferecem serviços no padrão hotelaria, com equipes bem treinadas a partir de métodos padronizados e modernos de trabalho. A qualificação profissional faz toda a diferença no atendimento aos moradores.

A diferença entre um atendimento normal de condomínio para um padrão hotelaria, é que os profissionais vão além de cuidar da parte operacional, oferecendo um atendimento requintado e personalizado, com portarias de atendimento 24 horas, recepção diferenciada, suporte de manutenção nos conjuntos ou apartamentos, serviço de manobrista, e em alguns casos, até arrumação básica diária como em um hotel, realizados por profissionais de alta eficiência, que atuam com cordialidade, sempre prontos para ajudar e respeitando a privacidade de todos.

Padrão hotelaria no mercado paranaense

E para levar esses serviços diferenciados para conjuntos comerciais e residências no mercado paranaense, a empresa Primee tem buscado inovar e investir na capacitação e treinamento de sua equipe para se diferenciar no mercado, empregando este conceito padrão de hotelaria no serviço prestado aos condomínios, que é a tendência que surge neste segmento.

De acordo com Igor Marçal, diretor comercial da Primee, o investimento em inovação para este segmento é constante em todos os nichos que atendem: portaria, segurança e limpeza. “As pessoas estão cada vez mais exigentes e buscam diferenciais para ter conforto, segurança e bom atendimento. Essa é uma aposta certeira da Primee e a aceitação do serviço padrão hotelaria tem sido muito positivo. O segredo está no treinamento que estamos desenvolvendo junto ao nosso time de colaboradores para que estejam alinhados a essa proposta de serviço voltada para quem mora ou trabalha em um condomínio que consta com este padrão de atendimento. E, podemos ir além, temos a opção de concierge para condomínios de alto padrão”, comenta.

Ele ressalta ainda que as pessoas que atuam nessa área hoteleira são profissionais diferenciados. “Quem já trabalhou em uma rede de hoteleira é muito valorizado no mercado, pois é um profissional treinado neste padrão diferenciado, e a Primee está investimento em seu plano de treinamento para que as equipes tenham uma imersão nessa parte de hotelaria para serem profissionais neste alto padrão”, completa Marçal.

Novas contratações

Atualmente a Primee conta com 600 colaboradores, e está em crescimento, e por isso vem investido não só na capacitação, mas também no bem-estar dos colaboradores. “Como estamos em fase de expansão da empresa, estamos sempre buscando novos profissionais. A nossa área de RH está recebendo novos currículos e selecionando constantemente, para atender as demandas do mercado”. Os interessados podem se cadastrar através do site da Primee na aba Trabalhe Conosco : https://www.primee.com.br/trabalhe-conosco/ .

Condomínios podem aplicar sanções a motoristas que não cumprem as regras de trânsito em seus espaços internos

Nos casos de reincidência, a sanção pode chegar até cinco vezes o valor da taxa condominial, além das perdas e danos que se apurarem.

Curitiba, abril de 2020 – Nestes tempos de pandemia em que as pessoas estão ficando mais em seus espaços residenciais é ainda mais importante a conscientização sobre segurança ao transitar dentro de ambientes como os condomínios. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 2º, equipara às vias terrestres as ruas dos condomínios, shoppings, espaços de estacionamento, enfim, locais onde há circulação pública, mesmo sendo ambientes privados.
Pouca gente sabe, mas os condomínios, por exemplo, podem também multar aqueles que descumprirem as regras de trânsito nos seus ambientes internos. A advogada do Secovi-PR, entidade que representa os condomínios no estado, Juliana do Rocio Vieira, conta com muita experiência na orientação desses empreendimentos nos mais diversos tipos de conflitos e diz que ao pensarmos em trânsito nos vem à cabeça a circulação de carros, em sua maioria de pequeno e médio portes, porém, a questão é mais abrangente. “O condomínio deve estabelecer regras também para os pedestres, pois, especialmente as crianças, acabam sendo vítimas frequentes de acidentes nesses espaços, e por ali circulam pessoas de todas as formas: bicicletas, patinetes, motos (moradores e entregadores), caminhões (fornecedores, mudanças e prestadores de serviços), bem como, pensar na informação aos visitantes sobre as regras internas de trânsito”, diz.
Tomando por base o CTB e Legislações Municipais, por competência atribuída pelo artigo 23 da Constituição Federal, os condomínios podem estabelecer regras específicas visando atender as necessidades para o trânsito dentro de suas dependências, como, por exemplo: limites de velocidade, demarcação de faixa de pedestres, bloqueios, áreas de estacionamentos prioritários entre outras. “Essas regras deverão fazer parte do Regimento Interno e, ocorrendo infração, poderá ser aplicada sanção pecuniária ao condômino desrespeitoso”, explica a especialista.
A advogada diz ainda que a lavratura do auto de infração, como prevista no CTB, é prerrogativa do agente de trânsito. “Caberá ao condomínio a imposição das sanções administrativas visando coibir a prática de infrações, bem como resguardar a segurança da coletividade, conforme previsões do artigo 1.348, IV, V e VII, do Código Civil, que estabelece as competências dos síndicos”, afirma.
A especialista explica que o valor das sanções administrativas deve estar previsto no Regimento Interno ou na Convenção do condomínio. “Muitos condomínios estabelecem gradação do valor de acordo com a gravidade da infração, semelhante ao instituído pelo CTB, podendo, nos casos de reincidência, chegar até o valor de cinco vezes o valor da taxa condominial, além das perdas e danos que se apurarem. Dependendo da reiteração deste descumprimento, o condômino pode ser considerado antissocial, imputando-lhe multa de até dez vezes o valor da taxa condominial, ou ainda, em situações mais graves, decidirem por sua expulsão do condomínio”, orienta.
Para Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, respeitar as leis de trânsito e os limites de velocidade, mesmo que não haja fiscalização, é dever do motorista prudente, e a atenção e os cuidados devem ser redobrados nas ruas dos condomínios. “A velocidade é estipulada considerando o contexto local, o fluxo de carros, pedestres e o perímetro. Essa máxima é válida para condomínios residenciais e shoppings, por exemplo. Por isso, andar em velocidades incompatíveis coloca em risco a vida de outras pessoas, principalmente, das crianças, que são propensas a não se preocupar com carros nas ruas em frente às suas moradias, especialmente, quando falamos de condomínios. Outra atitude que deve ser referência no trânsito seguro é dirigir de maneira defensiva, mantendo distância dos demais automóveis, a atenção ao redor e ciência de sua responsabilidade ao volante”, diz.

Curitiba terá empresa especializada em assessoria esportiva para condomínios

Curitiba terá empresa especializada em assessoria esportiva para condomínios

Proposta da Play é trazer comodidade para moradores de condomínios para estimulá-los a praticarem atividades físicas com instrução no conforto da residência

O povo brasileiro é um dos mais sedentários do mundo, segundo informações divulgadas no ano passado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme o estudo, tanto os homens (40,4%) quanto as mulheres (53,3%) em idade adulta no Brasil não praticam atividades físicas suficientemente. Pensando nisso, a Play, uma empresa especializada em assessoria esportiva para condomínios vai dar um “empurrãozinho” para os curitibanos que quiserem correr do sedentarismo em 2020.

A proposta da Play é inovadora: no cardápio de serviços dos condomínios, os moradores terão à sua disposição consultoria esportiva individualizada. O custo-benefício é motivador: a contratação desse serviço faz para bem para a saúde por um valor bem pequeno. Segundo Caio Almeida, diretor da Play, a adesão aos serviços da empresa deve incrementar apenas de 6% a 10% a fatura mensal do condomínio. “A Play nasceu com um propósito inspirador: no meio da correria do cotidiano nas grandes cidades, a empresa facilita e estimula a mudanças de hábitos da família toda”, afirma Almeida.

Conforme ele, a falta de tempo é um dos principais argumentos dos sedentários. “Todos esses sabotadores serão eliminados. Além disso, quando for necessário, teremos uma equipe de recreação para entreter as crianças enquanto os pais colocam os exercícios em dia”, explica Caio.

Mais um exemplo de sabotador é a falta de companhia é mais um fator desmotivador na hora de praticar atividade física. E a convivência na hora de fazer exercícios, também ajuda a espantar a preguiça e a promover o engajamento da vizinhança. A proposta da Play conta, inclusive, com a formação de turmas para praticar as modalidades eleitas pelos condôminos e que estão em alta nas academias, como: funcional, corrida, core, alongamento, local, futebol, vôlei, hiit, liberação miofascial, holistic, yoga, hidroginástica, funcional fight, dança, condicionamento físico e dança de salão.

Esportes na infância

Não é segredo para ninguém que os esportes são muito importantes para o desenvolvimento dos pequenos. Os benefícios vão além da saúde, que já seria um motivo suficiente para os pais estimularem os filhos a trocarem a televisão, o aparelho celular e o os jogos eletrônicos pelas atividades físicas. O esporte deixa legados como a disciplina, a superação, saber lidar com a frustração e a importância de trabalhar em equipe, por exemplo. Atenta a esses fatores, a Play preparou um menu exclusivo para as crianças. “Elas poderão se matricular em atividades coletivas como natação, ballet, judô, futsal, dança e capoeira. E inspirados nas aulas de educação física, nossos professores também irão ministrar aulas de introdução dos principais fundamentos de handebol, basquete, futsal e vôlei”, conta Almeida.

Conhecendo a importância de cuidar dos pequenos em cada fase de seu desenvolvimento, que tem suas peculiaridades, a Play criou uma programação para crianças menores, de 3 a 6 anos, que prevê aulas de habilidades motoras para estimular os domínios psicomotores e cognitivos.

Atenção especial para pets e gestantes

Nem os cachorros vão ficar de fora do menu da Play: os donos terão a oportunidade de ensinar para os seus melhores amigos técnicas de adestramento. As gestantes também terão uma atividade para chamar de sua: o Projeto Mamãe, que contempla exercícios terrestres e aquáticos específicos para as grávidas.

Um negócio da China para os condomínios

Os síndicos conhecem bem o “lado B” das academias de ginástica instaladas no condomínio, que se tornam mais um item na planilha de custo por conta da limpeza e da manutenção. “Esses espaços, muitas vezes, se transformam em verdadeiros elefantes brancos. São usados por poucas pessoas, em horários pouco convencionais, como finais de semana ou feriados. Parte delas já são frequentadoras assíduas das academias e utilizam a infraestrutura do prédio somente quando os estabelecimentos estão fechados. Outra parte é formada por aqueles que querem começar uma atividade física e usam a academia do prédio por ser de graça. Essas pessoas, geralmente, não conhecem nada sobre boas práticas para correr na esteira ou para usar os equipamentos de musculação. Nesse caso, é fácil se machucar e provocar uma lesão. Pronto: mais um motivo para não praticar mais exercícios”, salienta Caio Almeida.

A proposta da Play é reverter todos esses quadros, melhorando e otimizando as áreas comuns, além de tornar a assessoria esportiva em um diferencial dos condomínios. Ele acrescenta que o portfólio da empresa inclui o estudo do perfil dos condôminos e de acordo com a análise a empresa viabiliza plantões de instrutores de academia e sugere grade de aulas coletivas. Os serviços também podem ser ajustados, para se adequar às reais necessidades dos condôminos que forem aparecendo no caminho.

Caio Almeida ressalta que o serviço, inclusive, é mais um argumento para venda e locação do imóvel. “Vamos oferecer toda a gestão dos serviços e profissionais qualificados, credenciados e treinados para prestar consultoria esportiva especializada. Outra vertente de atuação da Play é a recreação nas férias escolares, que já estão chegando e que colocam muitas famílias em pânico. Sair para trabalhar e saber que os filhos estão seguros e sendo bem cuidados dentro de casa é uma comodidade para os pais, que não tem preço. Oferecemos muito mais que a promoção da saúde por meio de atividades físicas. O valor agregado do nosso serviço é altíssimo tanto para os gestores como para os moradores do condomínio”, finaliza o diretor da Play.

Lançamento

Para marcar a chegada da Play em Curitiba, a empresa promove uma degustação dos serviços (aulões de algumas modalidades) aberta ao público no próximo sábado, dia 14 de dezembro, às 9h30 no Heliponto que fica na Avenida Iguaçu, número 2820, no Bairro Água Verde. As atividades iniciam com aula de funcional e haverá também aula zen. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no link: https://forms.gle/EzbkdpAACmtga6G99. O mesmo link pode ser acessado na bio do Instragram @play.esporte.

Um caminhão de pães especiais Única em Curitiba, A Padaria Chegou

Um caminhão de pães especiais

Única em Curitiba, A Padaria Chegou entrega pães artesanais dentro de condomínios e empresas, em horários pré - agendados. São mais de 20 tipos, entre doces e salgados

Que tal receber pães artesanais, sem conservantes e fresquinhos, dentro do seu condomínio ou empresa? É exatamente isso que A Padaria Chegou oferece aos curitibanos, em um serviço inédito na cidade: um caminhão cheio de pães que vai até seu condomínio em horário pré-agendado. Praticidade e produtos de encher os olhos, que dão água na boca e reafirmam a satisfação de comer bem.

Pães & baguetes, bolos & cookies, além de queijos, curados e meia cura, de produtores paranaenses e mineiros, e dos embutidos da Salumeria Monte Belo, de Quatro Barras na Região Metropolitana de Curitiba, fazem a alegria dos paladares mais exigentes e estimulam o hábito saudável de saber de onde vem o que é consumido.

Além do caminhão na porta da casa do cliente, A Padaria Chegou atende também em endereço fixo, no bairro Campo Comprido, em um espaço simpático e aconchegante onde o cliente pode acompanhar os padeiros fazendo os pães. São em torno de 20 tipos de pães produzidos com fermentação natural. Opções que vão deste os tradicionais baguetes e multicereais, passando por pães étnicos como o Challah (pão judaico trançado) até pães especiais - a cada dia um diferente, como o de chocolate, o folar e a focaccia de funghi.

O dono da ideia, Marcelo França, já era músico quando, em 1998, decidiu fazer um curso de cozinheiro. A ideia era ter uma profissão - ou duas, no caso – com a qual ele pudesse trabalhar em qualquer lugar. E foi assim que o músico morou em vários lugares do Brasil antes de retornar a Curitiba e apostar todas as suas fichas na fábrica de pães artesanais que leva uma variedade diferente de guloseimas, literalmente, até a porta da casa do freguês.

Tudo começou com o caminhão, em maio de 2017, com Marcelo produzindo, sozinho ainda, na cozinha de sua casa. A boa nova correu veloz e a procura animou França que decidiu investir para montar também sua acolhedora padaria, inaugurada em outubro passado.

A rotina é pesada – e mudou a vida do músico, que agora ouve o silêncio da madrugada e não mais o som dos instrumentos. A despeito do dia que começa ainda de noite, basta uma conversa rápida com Marcelo para perceber a satisfação e que os planos são de expansão. “Pão artesanal dá bastante trabalho, arrumar uma loja para um bom atendimento também é uma trabalheira, mas é bem claro que o mercado comporta mais caminhões é o que planejamos”, adianta ele, que não raras vezes vê o sol raiar cuidando dos preparos e fermentações que são a garantia da qualidade dos produtos.

A trupe de França nesta empreitada conta com outros dois músicos que também trocaram os instrumentos pelas farinhas e grãos e duas refugiadas haitianas, que além de aprender uma nova profissão estão ganhando aulas de português. “Mão de obra de panificação é escassa e já que teria que ensinar alguém optei por ensinar essas pessoas que estão fragilizadas pela distância de seu país e familiares e que precisam de trabalho e apoio”, conta.

Serviço:
A Padaria Chegou (R. José Izidoro Biazetto, 848, Campo Comprido)
Informações: (41) 98705-9085

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Instagram - @apadariachegou

Arquiteto Ricardo Tempel Mesquita diz que com pequenas atitudes podemos tornar a cidade mais acessível

Arquiteto Ricardo Tempel Mesquita diz que com pequenas atitudes podemos tornar a cidade mais acessível

Curitiba, julho de 2018 – Na tarde de ontem (19 de julho) o arquiteto e especialista em acessibilidade, Ricardo Tempel Mesquita, falou para síndicos, conselheiros e demais presentes, que é possível tornar a cidade mais acessível, se cada um fizer a sua parte. Mais do que isso, a acessibilidade não custa muito.

Ricardo ainda destacou que a acessibilidade é uma questão de empatia e solidariedade. “É nos colocarmos no lugar do outro e saber que as dificuldades enfrentadas por aqueles com necessidades especiais vão além das deficiências físicas. São aqueles que se acidentam e ficam impossibilitados de andar, os mais idosos que não conseguem conduzir os carrinhos de compras por calçadas e escadas, as mães e pais que não conseguem passear ou sair com seus filhos pelas calçadas da cidade – ou das próprias casas e condomínios. É triste quando em uma cidade as pessoas precisam andar na rua por achá-las mais seguras do que nas calçadas”, por exemplo.

O arquiteto ainda comentou que se todos os condomínios da cidade trabalharem a acessibilidade de suas frentes e entradas, por exemplo, teremos uma cidade mais acessível. “Uma pessoa estimula a outra. Quando um vizinho vê que as soluções são simples, bonitas, práticas e custam pouco, ele também se motiva a fazer a sua parte”, explicou.

Participaram do encontro o presidente do Sistema Secovi-PR, Luiz Antonio Langer, a vice-presidente de Condomínios, Maria de Fátima Batista Galvão e a presidente do Conselho de Síndicos, Siomara Freitas Kaltowski.

O especialista deixou algumas dicas e orientações sobre a acessibilidade, obrigações e formas de serem desenvolvidas:

CALÇADAS
· Assegurar toda segurança aos pedestres;
· Executar em material plano e não derrapante;
· Apenas obstáculos de utilidade pública;
· Proibido pedras irregulares ou lisas;
· Permitir fácil deslocamento de cadeiras de rodas;
· Deverá ser garantida faixa livre e contínua de circulação com, no mínimo, 1,20m, inclusive entre obras e mobiliários;
· Inclinação transversal máxima de 2%;
· Evitar plantas venenosas ou com espinhos, com raízes que danifiquem o pavimento e com ramos pendentes (mín. 2,10m do piso);
· De acordo com o art. 113 da LBI – Lei Brasileira de Inclusão, cabe aos municípios, estados e União a construção e manutenção dos passeios.
· Guias rebaixadas sinalizadas, com piso tátil de alerta no entorno do rebaixamento, executadas em material plano e antiderrapante, com no mínimo 1,20m de largura, inclinação máxima de 8,33% e ressalto de 1,5cm junto à pista para informação ao deficiente visual. Deverão estar ortogonalmente alinhadas entre si quando em lados opostos da rua.

RAMPAS
· Piso plano e antiderrapante;
· Inclinação máxima de 8,33%;
· Corrimãos em ambos os lados com altura máxima de 92cm e outro a 70cm, com curso livre, a 4cm de parede e diâmetro entre 3 e 4,5cm;
· Comprimento contínuo máximo de 9m (patamar mínimo de 1,20m);
· Obrigatória instalação de rampa suave quando houver desnível entre edificação de acesso público e o passeio, preferencialmente, paralela ao fluxo dos pedestres.

ACESSOS
· Largura mínima de 1,20m para circulações e 80cm para portas;
· Rampas onde houver desníveis;
· Capachos deverão estar embutidos e nivelados e tapetes deverão estar ficados ao piso;
· Grelhas e bueiros com frestas de até 15mm;
· Sinalização luminosa e sonora no acesso de veículos.

SANITÁRIOS
· Acesso com vão mínimo de 80cm com porta de correr ou com abertura para fora, com maçaneta tipo alavanca;
· Evitar box em vidro e com desnível;
· Círculo inscrito de 1,50m livre de obstáculos;
· Piso antiderrapante;
· Barras de apoio no vaso, lavatório e chuveiro;
· Lavatório suspenso, sem coluna ou gabinete, com barra de apoio e proteção no sifão;
· Vaso adaptado à altura da cadeira de rodas 46cm (sóculo ou tampa alta) e barras de apoio;
· Metais tipo alavanca, mono comando, quarto de volta ou automático.

ESTACIONAMENTOS
· Assegurar 4% das vagas (1 para cada 25), no mínimo 3, sinalizadas e próximas ao acesso;
· Não havendo estacionamento próprio, deverá ser sinalizada vaga em frente ao estabelecimento de acesso público, mesmo na área do ESTAR (estacionamento regulamentado);
· Deverá haver guia rebaixada sinalizada e rampa nos acessos ao imóvel, com circulações demarcadas, com, no mínimo, 120m de largura.

MOBILIÁRIO URBANO
· Apenas os indispensáveis e de utilidade pública;
· Mobiliário com volume maior na parte superior do que na base (telefone público, caixa de correio, lixeiras, bancas de jornais e placas com menos de 2,10m de altura) deverá ter piso tátil de alerta, com textura e cor diferenciadas, contornando o volume 60cm além da projeção.
· Telefones e elevadores deverão ter comunicação tátil (Braille).