Roda de leitura online com a neta de Jorge Amado

A CAIXA Cultural apresenta Amado Clube, uma roda de leitura online, que faz parte da exposição Amados que acontece na CAIXA Cultural Curitiba. A atividade será realizada pela neta de Zélia Gattai e Jorge Amado, Maria João Amado, que vai realizar no próximo sábado, dia 14, das 16h às 18h, uma leitura comentada da obra Navegação de Cabotagem – um livro de memórias de Jorge Amado que, com humor e auto ironia, passa em revista sua vida extraordinária, em episódios envolventes e vibrantes, dignos de seus melhores romances. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo link: Amado Clube – 14 de dezembro.
Maria João Amado
Com 12 anos de experiência como redatora no mercado publicitário baiano, Maria João se reinventou ao unir sua vocação profissional com o desejo de contribuir cada vez mais para a valorização e difusão e do patrimônio cultural de sua cidade natal: Salvador. Esteve desde 2003 envolvida no processo de transformação da casa de Jorge Amado e Zélia Gattai em um memorial: “A Casa do Rio Vermelho” Hoje, um dos pontos turísticos mais importantes da capital baiana. Em sua Jornada, ainda dedica parte de seu tempo a divulgar a vida e obra deus avós, Jorge Amado e Zélia Gattai, ministrando palestras, participando de eventos literários e mais recentemente com a criação e apresentação dos shows “Amadas Canções” e “Serenata para Zélia”, em parceria com a cantora Guida Moira.

Serviço: Amado Clube – Roda de leitura com Maria João Amado, com a abroa Navegação de Cabotagem, de Jorge Amado.
Sábado, dia 14, das 16 às 18 horas. Inscrições gratuitas pelo link: Amado Clube – 14 de dezembro.

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE PROJETO QUE MISTURA PALHAÇARIA E MATERNIDADE

Iniciativa reúne masterclass, oficina, mostra e bate-papo, todos gratuitos

CAIXA Cultural Curitiba. Foto: Divulgação CAIXA

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, a partir do dia 19 de junho, o projeto Trovoa, da palhaça e pesquisadora Camila Jorge. A iniciativa propõe a mescla entre palhaçaria, maternidade e bufonaria, e promove residência artística de Camila durante um mês e meio com a participação das atrizes Anne Celi e Aline Marques. No decorrer desse processo, entre os meses de junho e julho, serão realizadas três ações abertas ao público: masterclass de palhaçaria, oficina de bufonaria para mulheres e mostra de processo com bate-papo. Todas as ações são gratuitas e contarão com tradução para Libras.

O ponto de partida do projeto é a experiência de Camila Jorge como mulher mãe palhaça, vivência que a faz quebrar idealizações em relação à maternidade, bem como preconceito com mulheres mães na comédia e dificuldades diversas para manter-se “em cena”. O desejo de criar com as intensidades que atravessam o corpo possibilitou a produção da cena-curta “Como se prepara uma mãe ou mmm”, que desde 2023 vem sendo apresentada em festivais pelo país. Trovoa surge da vontade de seguir e conquistar mais tempo e espaço para criação, aprofundamento na arte da bufonaria e parcerias de trabalho.

Historicamente considerada uma arte masculina, a bufonaria é um estado de jogo cômico e autobiográfico em que artistas podem revelar suas fragilidades e ridículos, assumindo versões em que vergonhas saem das sombras. Assim como a palhaçaria feita por mulheres, a bufonaria é um campo potente para exploração de variadas formas de constituir o feminino, questionando marcas, moldes e normas que constituem os corpos e possibilitam a reinvenção de modos de ser mulher. Desta forma, as atividades propostas pretendem contribuir com a desconstrução de estereótipos femininos e ideais românticos em relação à maternidade e colaborar com o empoderamento das mulheres.

Serviço:
[Artes cênicas] Trovoa
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR)
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (41) 4501-8722 | www.caixacultural.gov.br

Masterclass de Palhaçaria, com Camila Jorge
Data e horário: quarta-feira 19 de junho, às 19h30
Entrada: gratuita, com ingressos distribuídos 1h antes do evento
Classificação indicativa: 16 anos

Oficina de Bufonaria para Mulheres, com Aline Marques
Data e horário: sexta-feira (21/06), das 19h às 22h
Sábado (22/06), das 10h às 13h, com intervalo, retomando às 14h30 às 17h30
Domingo (23/06), das 10h às 13h
Entrada: gratuita, com inscrições feitas pelo link: Link até dia 15, às 23h59
Classificação indicativa: 18 anos

Mostra de Processo + Bate-papo, com Camila Jorge
Data e horário: domingo 30 de julho, às 20h
Entrada: gratuita, com ingressos distribuídos 1h antes do evento
Classificação indicativa: 18 anos

Série de shows do Samba de Bamba está de volta

Serão oito apresentações até dezembro na CAIXA Cultural

Após um intervalo de quatro anos, o projeto Samba de Bamba está de volta à Curitiba. A estreia acontece na próxima terça-feira, dia 11, com o sambista carioca Agrião, em única apresentação, às 20 horas, no teatro da CAIXA Cultural (R. Conselheiro Laurindo, 280 – Centro). Agrião, virá acompanhado por sua banda formada por Marcos Basílio (percussão), Marcelo Pizzot (percussão), Wellington Monteiro (violão) e Wanderson Martins (cavaquinho e direção musical), e, além de seus sambas autorais, promete um passeio musical pelas obras dos compositores que influenciaram sua carreira. Os ingressos estão esgotados.
Agrião promete fazer uma ode ao samba e relembrar sucessos que marcaram os seus 40 anos de carreira. "Será uma noite de muita alegria e paz. Vamos cantar o samba em todas as suas vertentes. Na estreia do projeto Samba de Bamba, eu quero cumprir a minha missão que é levar paz, alegria, música e muita emoção para o público de Curitiba. Prometo uma noite de magia junto com parceiros e amigos", comemora Agrião. No show ele preparou um pot-pourri com sambas inesquecíveis do parceiro e mestre Martinho da Vila e, também, uma homenagem à primeira-dama do Samba, Dona Ivone Lara.
Além dos clássicos do samba, o público terá a oportunidade de ouvir composições autorais de Agrião que destaca “Quintal da Ciata”, inspirado na casa da Tia Celina, onde tudo começou: “Foi essa mulher que me colocou no samba. Ela morava na subida da Pedra do Sal e foi ali, na casa dela, que eu bebi naquela fonte”, relembra ele. Segundo Agrião, essa música é uma homenagem para as duas tias: Celina e Ciata. “Se estou aqui até hoje, foi graças a essas pessoas”. Outro samba da nova safra, “Pra Mart´nalia”, é uma homenagem que ele fez para a amiga/cantora que dá nome à música, Martinho da Vila e Vila Isabel. “Esse é um samba que me toca muito, tem um arranjo emocionante do Wanderson (Martins). Além disso, quem deu o título para a música foi a Maria Bethânia. Não precisa dizer mais nada, né?”.
Samba de Bamba
O curador e coordenador geral do projeto, Rodrigo Browne, comemora a nova edição do evento e adianta que até dezembro, vai promover uma série de oito shows com artistas de várias cidades que chegam na CAIXA Cultural de Curitiba acompanhados por seus músicos, com a proposta de apresentar o que se convencionou chamar de "Samba de Raiz", mas que, na verdade, trata-se do samba tradicional sem imposições comerciais do mercado. Ele lembra que o projeto se chama Samba de Bamba por conta do programa que produz e apresenta há 28 anos na emissora Paraná Educativa FM - que foi eleito, em 2023, pelo Prêmio Profissionais da Música, o Melhor Programa de Rádio do Brasil.
No programa, durante a transmissão, o apresentador convida uma personalidade do samba que faz uma seleção de músicas de memória afetiva, explicando o porquê da sua escolha com os ouvintes. No Teatro da CAIXA a intenção é parecida. Isto é: cada atração do mês pode pontuar sua apresentação contando ao público o porquê escolheu alguns sambas para cantar. Revelando no palco, sua ligação afetiva com aquela composição.
Browne enfatiza que, mensalmente, os artistas têm o compromisso de apresentar no repertório, composições que respeitam o nosso passado cultural e que, ao mesmo tempo, renovam o samba com qualidade. “Com esse projeto a CAIXA Cultural possibilita, muitas vezes, um encontro inédito entre o artista e público, promovendo uma importante e fundamental democratização da nossa cultura”, finaliza.
A próxima atração do projeto é a sambista curitibana Branka, no dia 09 de julho.

Serviço:
Samba de Bamba – Agrião
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Data: 11 de junho
Horário: terça-feira, às 20h.
Ingressos: ESGOTADOS.
Bilheteria: De terça a sábado das 10h às 20h. Domingo das 10h às 19h)
Duração: 80 minutos
Classificação: livre para todos os públicos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes).

Samba de Bamba 2024 - Atrações:

11/06 - Agrião
Jorge Fernando Ribeiro Trindade, conhecido como Agrião, passou a maior parte de sua carreira dedicada ao samba. Na Vila Isabel, foi da bateria, do carro de som e, atualmente, é integrante da Ala dos Compositores. Foi percussionista da Banda do Martinho da Vila e bebia da fonte em Vila Isabel, no bar dos compositores no início dos anos 80, com grandes amigos Paulinho da Viola, Almir Guineto, Roberto Ribeiro, João Nogueira, Nelson Cavaquinho, Agepê, Mestre Marçal e muitos outros.

09/07 Branka (PR)
Branka começou na carreira como Karyme Hass, seu nome de batismo, mas, quando foi de Curitiba, sua cidade natal, para o Rio de Janeiro, caiu nas rodas de samba, onde era chamada de "branquinha" e acabou virando Branka. Seu álbum "Barra da saia", lançado em 2013, que estreou no samba, com participação especial de Zeca Pagodinho. Esse trabalho foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba, e a faixa-título "Barra da saia" foi indicada ao Prêmio Multishow na categoria de Melhor Samba.

13/08 João Cavalcanti (RJ)
João Cavalcanti, cantor e compositor carioca. Ele integra a geração que revitalizou culturalmente o bairro-símbolo da boemia carioca, promovendo shows de samba "sem preconceito". João tinha 20 anos quando fundou o grupo Casuarina, com o qual se apresentou por muitos anos em rodas de samba. Desde que saiu do Casuarina, em 2017, João lançou 4 álbuns, teve uma indicação ao Grammy Latino, fez turnês pelo Brasil e pelo exterior.

03/09 Marcelo Menezes (SP)
O violonista, compositor, cantor e arranjador Marcelo Menezes reside atualmente em Guarulhos (SP), mas é carioca e frequentou os bares da zona boêmia do Rio de Janeiro.O músico celebra os 30 anos de atividade profissional como artista, em cena desde a década de 90, quando surgiu como integrante do grupo Dobrando a Esquina no circuito de samba e choro do bairro carioca da Lapa.

17/09 Pamela Amaro (RS)
Pâmela Amaro é atriz, cantora e compositora porto-alegrense. Nos últimos anos, tem se destacado como uma das vozes do samba no Rio Grande do Sul. Inspirada pela família de músicos, se tornou uma grande ativista cultural, toca cavaquinho, percussão e tem longo caminho na cena teatral. Em 2022, recebeu o Prêmio Açorianos de Música, como intérprete de MPB, entre outros, nas áreas de música, educação e cinema.

01/10 Didu Nogueira (RJ)
Didu Nogueira tem o gene do samba, ele, que é filho de Gisa Nogueira, sobrinho do saudoso bamba João Nogueira e, por consequência, primo de Diogo Nogueira, é um camarada respeitado no mundo do samba carioca. Com voz de sambista da velha guarda, dizendo os versos com entusiasmo e cantando a melodia numa levada que "seduz" os versos, resultando num suingue de responsa, eis Didu Nogueira. Produtor e organizador de eventos que dizem respeito ao samba - o que faz com esmero.

12/11 Alfredo Del Penho (RJ)
Com 18 anos de carreira, o cantor, violonista, compositor, ator e pesquisador Alfredo Del-Penho assinou seu primeiro trabalho solo há apenas dois anos, com o lançamento simultâneo dos CDs Samba Sujo – apenas com faixas cantadas – e o instrumental Pra essa gente boa. Os álbuns receberam elogios da crítica especializada e o primeiro rendeu a Alfredo o prêmio de melhor cantor de samba do 27º Prêmio da Música Brasileira de 2016, no qual concorreu com artistas do porte de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz.

10/12 Janine Mathias (DF)

Nasceu em Brasília e mudou para Curitiba em 2008, onde começou a investir na carreira de cantora e iniciou sua trajetória profissional em 2009 com a sonoridade e as influências musicais aprendidas com o pai na infância. Em 2013, Janine abriu o show de uma de suas inspirações, a eterna Elza Soares. Janine já dividiu o palco com outros grandes nomes da efervescente cena da MPB contemporânea. A cantora é idealizadora do projeto itinerante Samba da Nega, onde celebra suas raízes e mantém a tradição do samba viva no sul do Brasil.

CAIXA CULTURAL CURITIBA REALIZA MESA REDONDA GRATUITA PARA DEBATER A GRAVURA DE POTY

O encontro reúne os curadores das três exposições que acontecem
simultaneamente na capital em homenagem ao artista curitibano.

Galeria recém-inaugurada recebe a Exposição Poty Expandido

A CAIXA Cultural Curitiba realiza, nesta quarta-feira (24), às 19h, a mesa redonda "A Gravura de Poty", com participação dos curadores das três exposições que acontecem simultaneamente na capital. O encontro conta com mediação de Juliane Fuganti, curadora da exposição em cartaz no espaço, participação de Maria José Justino e Juliana Vosnika, do Museu Oscar Niemeyer (MON), Fernando Antonio Fontoura Bini, representando o Museu Municipal de Arte (MuMA), além do artista visual Carlos Henrique Tullio, diretor do documentário inédito – "Poty Incisão Direta", que integra a mostra na CAIXA.

Trazendo como tema “A Gravura de Poty”, a mesa celebra o centenário do artista, e abre espaço para debates sobre a sua trajetória, que prioritariamente transitou pelo campo das artes gráficas. Seguindo a programação especial, no dia 7 de maio, às 19h, apreciadores da obra do artista contam com a palestra "Da letra ao traço: Poty ilustrador", com Fabrício Vaz Nunes.

As atividades integram a programação da exposição Poty Expandido, que acontece na Caixa Cultural Curitiba, até 30 de junho, em homenagem aos 100 anos do nascimento do artista curitibano. Em ambas, a entrada é gratuita e participantes PcD contam com tradução em Libras.

Exposição Poty Expandido
Com curadoria de Juliane Fuganti, a exposição convida o público a mergulhar em diferentes meios e mídias tecnológicas combinadas às gravuras de Poty. Os visitantes poderão contemplar as obras do artista expandidas em holografia, vídeo, mapping interativo, experiência imersiva em óculos 3D e realidade aumentada.

A essência da mostra é ampliar o diálogo entre o público e a arte, promovendo uma imersão interativa amparada na tecnologia para que as sutilezas das peças, gravuras e murais se expandam no olhar e percepção dos visitantes.

Adicionalmente, integram a exposição o foto-documentário Vagão do Armistício, de Paulo Koehler, a obra holográfica criada por Vivaldo Vieira Neto especialmente para a exposição, e o registro inédito em VHS, produzido por Carlos Henrique Túllio, no início da década de 1990, em um raro registro de Poty gravando uma placa de metal em ponta seca.

A exposição é uma realização da Rumo de Cultura, com apoio institucional do Museu Oscar Niemeyer – MON, Fundação Cultural de Curitiba e patrocínio CAIXA e Governo Federal.

20 anos da CAIXA Cultural Curitiba
Em 2024, a CAIXA Cultural Curitiba comemora 20 anos atuando na promoção de ações para difusão e ampliação de acesso à arte, enaltecendo também a pluralidade cultural do nosso país. A exposição Poty Expandido foi concebida especialmente para esse momento de celebração, reiterando o papel institucional do banco em apoio à cultura e artistas regionais, além de reforçar a presença e os laços da CAIXA Cultural junto à população curitibana.

Serviço
[Artes visuais] Mesa Redonda “A Gravura de Poty”
Data: 24 de abril de 2024
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Horário: 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Tradução em Libras
Informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram caixaculturalcuritiba
(41) 4501-8722

Rimon Guimarães apresenta o show Laguna Plena na CAIXA Cultural

A CAIXA Cultural apresenta o multiartista Rimon Guimarães no show Laguna Plena, nesta sexta (22) e sábado (23), às 20 horas, no Teatro da CAIXA Cultural de Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280). A apresentação é complementar a exposição homônima que está em cartaz no mesmo espaço na galeria Mezanino, que apresenta várias linguagens artísticas como artes plásticas, moda e vídeo. No palco Rimon mostra sua faceta de cantor e compositor e será acompanhado pela banda Tripkália e músicos locais: Lucas Ramos (trompete), Noe e Kabuto (backing vocals) e participações especiais de Wes Ventura (dia 22) e Dow Raiz (dia 23). O projeto tem patrocínio da CAIXA e Governo Federal.
No repertório de suas apresentações, Rimon vai mostrar músicas de sua autoria ou em parceria com amigos/músicos. Além da canção “Laguna Plena” – que dá origem ao projeto, escrita por Rimon Guimarães em 2012 numa viagem a Kuala Lumpur-, ele também vai interpretar composições como “Pangeia”, “Garotilha”, “Capoeira (com Wes Ventura), “Ramo de Romã” (com Dow Raiz) e muitas outras.
A arte de Rimon Guimarães, que também é conhecida por ocupar grandes espaços urbanos, ganhou, nesta semana, uma continuidade do trabalho exposto na galeria com uma enorme pintura feita por ele no muro externo da CAIXA Cultural.

Serviço:
Show Laguna Plena
Local: Teatro da CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro, Curitiba/PR
Informações: (41) 4501-8722
Apresentações dias 22 (sexta-feira) e 23 (sábado), às 20 horas.
Ingressos R$20 e R$10 (meia-entrada).
Acesso para pessoas com deficiência
Classificação Indicativa: Livre
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Fotografia de Rimon Guimarães pintado no muro da Caixa Cultural Curitiba
Crédito fotográfico: Rodrigo Browne/divulgação

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA NOVA TEMPORADA DA PEÇA LUSCO-FUSCO

Espetáculo teatral gratuito explora as múltiplas facetas da luz em nossas vidas

Wagner Corrêa em cena. Foto: Lidia Ueta

A CAIXA Cultural Curitiba recebe nos dias 15, 16 e 17 de março, nova temporada do monólogo Lusco-Fusco, protagonizado pelo ator, iluminador e artista visual, Wagner Corrêa. O espetáculo, que retorna ao palco do espaço, convida o espectador a refletir sobre o significado da luz em diferentes contextos, desde suas representações mitológicas até seu papel na ciência e na arte. A entrada é gratuita, com retirada dos ingressos uma hora antes da apresentação.

Lusco-Fusco também aborda a dualidade que cria e ao mesmo tempo pode destruir, revelando as sombras da existência humana. “Na peça, a luz não é apenas um elemento cênico, mas um personagem fundamental na trama”, comenta Wagner.

A peça conta com referências artísticas que vão desde os pintores Rubens e William Turner até o cineasta Robert Eggers, mesclando elementos contemporâneos como vídeo mapping e fontes alternativas de luz.

A iluminação cênica do espetáculo é concebida por Beto Bruel e a direção de Nadja Naira, somada à dramaturgia de Nina Rosa Sá, garantem uma abordagem coesa e impactante nesta peça-palestra.

Acompanhando a curta temporada, o projeto apresenta a exposição Do lampião ao led - uma história da iluminação cênica, que leva ao saguão da CAIXA Cultural Curitiba equipamentos de vários períodos e que fizeram parte do processo de criação da obra. Haverá uma visita guiada à mostra no dia 16 de março.

Serviço:
[Teatro] Lusco-Fusco
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR)
Data: 15, 16 e 17 de março
Horário: sexta e sábado às 20h, domingo às 19h
Entrada gratuita: Retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo
Classificação indicativa: 14 anos
Capacidade: 123 lugares (2 para cadeirantes)
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (41) 4501-8722 | www܂caixacultural܂gov܂br

[Exposição] Do lampião ao led – uma história da iluminação cênica
Local: Saguão da CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro. Curitiba (PR)
Data: De 13 a 17 de março
Horário: de quarta a sábado das 10h às 20h, domingo das 10h às 19h
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Entrada gratuita

[Visita Guiada] Exposição Do lampião ao led – uma história da iluminação cênica, com a equipe do projeto
Local: CAIXA Cultural Curitiba
Data: sábado 16 de março de 2024, às 18h30
Entrada gratuita
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

CAIXA CULTURAL CURITIBA CELEBRA O DIA DA MULHER E O CENTENÁRIO DE POTY LAZZAROTTO NA PROGRAMAÇÃO DE MARÇO

Oficinas, palestras, percursos de rua e contação de histórias marcam a agenda de arte-educação do mês

Painel O Construtor, de Poty Lazazarotto, de 1978, no foyer da CAIXA Cultural Curitiba

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, no mês de março, uma ampla programação de arte-educação dedicada ao Dia da Mulher e ao Centenário do artista Poty Lazzarotto. A agenda contempla diversos públicos e linguagens ao oferecer oficinas presenciais, palestras, percursos de rua e contação de histórias. As atividades são gratuitas e requerem inscrição prévia pelo site Curitiba | CAIXA Cultural.

Dando início à programação, entre os dias 6 e 10, acontece a Semana da Mulher na CAIXA Cultural, com sessões de debate e oficinas práticas e teóricas. No dia 6 de março haverá debate sobre a posição da mulher negra na sociedade contemporânea, realizado entre a curadora da Pinacoteca de São Paulo (SP), Lorraine Mendes e a artista visual Miriane Figueira. No dia 7, é a vez da oficina Fazeduras Têxteis,com Eliana Brasil, que vai propor propõe duas horas de conversa e experimentação sobre o ato de crochetar como prática artística individual e coletiva.

Dando continuidade, no dia 8 haverá sessão de bate-papo com a escritora Giovana Madalosso para debater acerca do seu projeto “Um grande dia para as escritoras”, que reúne fotografias de autoras brasileiras e textos sobre estas imagens. No dia 9 acontece o Percurso Fotográfico, com Brenda Pontes, que consiste em um passeio com discussões sobre arquitetura e cidade, com atividades que serão desenvolvidas entre a CAIXA Cultural e o interior do Passeio Público. Por fim, nos dias 9 e 10 será realizada a oficina de Cianotipia, com Patrícia Jerônimo, que ensinará a técnica de impressão fotográfica por contato caracteristicamente em tons azuis, utilizando dois produtos químicos que juntos produzem um tom denominado azul da Prússia.

Na sequência, é a vez do Mês do Centenário de Poty Lazzarotto, dedicado a um dos muralistas mais importantes do país. No dia 26 acontece o encontro cultural O Centenário de Poty, com o objetivo de estabelecer uma conexão com os temas propostos na obra de Poty e potencializar estratégias pedagógicas para o trabalho em sala de aula, em todos os níveis de ensino. Além disso, haverá mediações espontâneas, ou seja, conforme a demanda do público visitante, no mural “O Construtor”, localizado no foyer da CAIXA Cultural Curitiba.

Seguindo a programação, no sábado 16 será ofertada uma oficina Gênero e HQs – a negritude feminina nos quadrinhos, na qual será discutida a presença de personagens femininas negras nessas publicações. No domingo 17 acontece a oficina Foto Cards- decorando toploaders, que irá mergulhar no universo K-Pop para discutir e recriar as capas de fotografias colecionáveis. A atividade é voltada para maiores de 12 anos.

No fim de semana seguinte, no dia 23, haverá a oficina A paisagem paranaense através da argila, que discute as diferentes dimensões de estética e geograficidade. Já no dia 29 será a vez do percurso de rua Aniversário de Curitiba – o marco zero, marca o quê?, que passará por pontos icônicos do centro da cidade e terminará no marco zero da cidade. Encerrando o mês, no dia 30, haverá uma sessão de contação de histórias para crianças sobre a origem da mitologia maia, o mito Popol Vuh.

Programação on-line
Além da programação presencial, a CAIXA Cultural apresenta, no dia 20, o Conectar-te, evento que consiste em uma transmissão on-line diretamente do estúdio da CAIXA Cultural Curitiba, cuja convidada da vez é a escritora curitibana Alice Ruiz.

SERVIÇO:
CAIXA Cultural Curitiba – Programa Educativo Gente Arteira
Endereço: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Horário: terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados das 10h às 19h
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (41) 4501-8722 | www܂caixacultural܂gov܂br

Mostra de Improvisação (MoiM) retorna ao Festival de Curitiba

Os espetáculos, oficinas e debates partilham diferentes vertentes da improvisação e destacam a diversidade

Este será o segundo ano em que a Mostra de Improvisação (MoiM) trará sua bagagem artística e cultural para fazer parte do Festival de Curitiba. Entre os dias 03 a 07 de abril de 2024, na Caixa Cultural Curitiba, mais de 50 artistas apresentarão 13 eventos compostos por espetáculos, oficinas gratuitas, bate-papos e uma faixa experimental - com sessões nos períodos da manhã, tarde e noite.

Para essa edição do Festival de Curitiba, a MoiM preparou ainda mais novidades, colocando em cena artistas dos estados Paraná, Santa Catarina e São Paulo e ampliando a programação com foco na diversidade da improvisação teatral ao partilhar diferentes vertentes da pesquisa nessa linguagem.

A MoiM tem como objetivo divertir o público e consolidar a linguagem da improvisação na trajetória do Festival de Curitiba. “A improvisação teatral movimenta a cidade durante o ano todo. A MoiM, dentro do Festival, é mais uma oportunidade para o público desfrutar de uma ampla programação, toda num único espaço”, afirma Ju Herculano, coordenadora de comunicação da mostra.

As atividades foram planejadas para envolver pessoas de todas as idades e valorizar o universo da improvisação teatral. Entre as performances estão o “Manas”, formato de improvisação feito por mulheres; o “Criô: histórias de onde eu vim”, de Edson Duavy, que conta e encena suas histórias improvisadas e musicadas a partir de uma base conceitual afro referenciada; e a nova faixa infantojuvenil com o espetáculo “Improvisões”, criada com a intenção de buscar diálogo com esse público mais jovem, em que palhaços e palhaças improvisam jogos com a participação constante da plateia.

Outra das grandes novidades será a faixa “Experimental”, em que espetáculos em fase de criação podem apresentar seus processos, encontrando o público pela primeira vez, realizando em seguida debates e reflexões para enriquecerem suas pesquisas.

Além da programação voltada para o público em geral, a Mostra de Improvisação elaborou ações formativas para a classe artística, com três oficinas pensadas para socializar a pesquisa dos grupos locais. “Serão diálogos que vão do roteiro à narrativa improvisada, passando pelo encontro com a palhaçaria. Além de tudo isso, ainda haverá uma roda de bate-papo para discutir a improvisação na encruzilhada entre o local e o global”, explica Nilo Netto, um dos coordenadores da MoiM.

Recordar é viver
A MoiM estreou em 2023 no Festival de Curitiba, no FRINGE, e reuniu inúmeros artistas em seis espetáculos, três oficinas e dois bate-papos. Todas as sessões foram rapidamente esgotadas e o público participou ativamente das atividades da Mostra.
Rebeca Schwarz, coordenadora e produtora do MoiM, destaca que as expectativas para 2024 estão altas e promete experiências marcantes. “Estamos animados para entregar momentos e vivências incríveis para cada uma das pessoas presentes em nossas sessões! Nossos artistas pesquisaram e treinaram muito para trazer o que há de mais especial na improvisação, e esperamos que estejam abertos a conexões e ao fortalecimento da arte.”

Confira a programação completa da MoiM no Festival de Curitiba

QUARTA | 03/04
NOITE: 20h00 às 21h30
ESPETÁCULO: “Retalhos”
Cia Arvoredo, Curitiba
Sinopse: Espetáculo de improviso que se baseia em memórias, conhecimentos e opiniões para contar histórias. Em conjunto com a plateia, os(as) artistas definem uma palavra tema e, a partir dela, constroem cenas totalmente improvisadas que podem variar entre comédia, terror, suspense, drama e os mais diferentes gêneros.
A Cia Arvoredo insere o público no mundo da Contação de História, oscilando entre o real e o lúdico, propiciando uma experiência divertida e inesquecível para todas as idades com base na sinceridade e espontaneidade do improviso teatral.

QUINTA | 04/04
MANHÃ: 9h30 às 11h30
FAIXA EXPERIMENTAL: Solos de impro
> CHRONICA MORTIS
Pinoia - Operárias da Impro, Blumenau, SC.
Sinopse: Uma morta desperta no palco da vida e tenta relembrar seus últimos passos antes de vir a defuntar. Chronica mortis é o último estágio da morte morrida, quando a falecida empresta memórias de desconhecidos para reconstituir as suas próprias e relembrar seus últimos passos nessa terra.
> SEGUNDA CHANCE
Cia Clandestinos, Florianópolis, SC.
Sinopse: "Quando eu era criança, eu sonhava em sair da casa de meus pais...". Desde o anseio de liberdade até o compartilhamento de um apartamento com o melhor amigo, esse é um relato sincero sobre os desafios e as transformações da amizade. À medida que a convivência estreita os laços entre eles, surgem também as tensões. Determinado a preservar essa amizade especial, ele busca inspiração nas histórias dos espectadores. Por meio destas, o protagonista tenta uma segunda chance para preservar essa conexão, explorando narrativas improvisadas em busca de soluções para os desafios que testam essa relação tão importante em sua vida.

TARDE: 13h30 às 16h30
OFICINA “ImproVisando”
Ministrantes: Laurihetty Junior e Massa Nakatani, Cia Arvoredo, Curitiba.
Ementa: A oficina tem por objetivo apresentar, de forma introdutória, os princípios (escuta, aceitação, proposição e presencialidade), técnicas e jogos da Impro como ferramentas para explorar e potencializar as capacidades criativas e comunicativas. Tudo isso levando em conta as individualidades de cada um e as tornando potências. A impro desperta em nós a inventividade e espontaneidade, aperfeiçoando a forma de se relacionar seja no trabalho, na faculdade, no palco, em frente às câmeras ou em qualquer outro lugar. Sendo assim, essa oficina é destinada para atores/atrizes e não atores/atrizes que buscam aprender a lidar com as circunstâncias da vida de forma divertida e alegre.

NOITE: 20h00 às 21h30
ESPETÁCULO: “O banco”
Cia Mequetrefes, Itajaí, SC
Sinopse: E se o banco da praça pudesse falar? Quantas histórias um banco presencia durante uma vida, um ano, um dia, um instante? O espetáculo “O banco” é um formato de improvisação que promove uma transição entre a memória e a criação. Uma pessoa da plateia compartilha suas lembranças e inspira o elenco a tecer imagens, passagens, cenas e criações improvisadas.
Direção: Aline Ewald e Fabrício de Carvalho
Elenco: Edson Duavy, Henrique Sereno, Vitor Berti, Aline Ewald, Fabrício de Carvalho, Laurihetty Junior, Larissa Lima e Ester Graf.
Iluminação: Juane Julye

SEXTA | 05/04
MANHÃ: 9h30 às 12h00
OFICINA “Palhaçaria & Impro: encontros e desencontros”
Ministrantes: Nilo Netto e Thays Teixeira, Cia Risas, Curitiba.
Ementa: A oficina propõe breve imersão no universo da palhaçaria a partir dos elementos fundamentais, pesquisados pela Cia Risas, para a linguagem: o riso, o jogo, o erro, a inadequação, a subversão e a rebeldia. Com os corpos mergulhados nesses aspectos, propõe-se a investigação das possibilidades da improvisação teatral, em diálogo ridente com a linguagem clownesca.

TARDE: 14h00 às 16h30.
OFICINA: "Improviso e narrativa"
Ministrante: Vítor Berti, Curitiba.
Ementa: Essa oficina tem por objetivo explorar as possibilidades de construção narrativa a partir da análise de estruturas clássicas, aplicando o entendimento na prática por meio de exercícios de improvisação teatral. Buscaremos em conjunto compreender “como criar uma história” identificando ambientação, construção de personagens, importância de conflitos, solução de problemas e como isso tudo pode ser feito por nós!

NOITE: 19h00 às 20h00
ESPETÁCULOS “Suspeitos”
Cia Clandestinos, Florianópolis, SC

Sinopse: Em uma noite sombria, a Cia Clandestinos de Florianópolis convida improvisadores do sul do brasil para transformar o palco do Teatro Londrina em um cenário noir repleto de mistérios e intrigas. Em Suspeitos, o público se torna cúmplice de um crime a ser desvendado, enquanto o detetive Tony encara o desafio de juntar as pistas deixadas pela plateia.

NOITE: 20h30 às 21h30
ESPETÁCULO: “Manas”
Cia Risas & Ju Herculano, Curitiba, PR
Sinopse: O que acontece quando mulheres se juntam? Quais relações se estabelecem? Mães, irmãs, filhas, amigas, amantes. Um elenco de 7 mulheres se reúne no palco da Sala Londrina, para compartilhar suas histórias em cenas improvisadas. Nessas cenas, personagens se apaixonam, sentem medo, se divertem e se descobrem… o formato ASSSCAT feito sob a ótica de mulheres com cenas cotidianas que adentram este universo.

SÁBADO | 06/04
TARDE: 14h00 às 15h30
BATE-PAPO "A impro entre o local e o global: consensos e dissensos".
Mediação:
Nilo Netto
Debate:
Edson Duavy (SP), Ester Graf (SC), Andrei Moscheto (PR) e Nata Vieira (SC).
Ementa: Fazer impro é um fazer genérico, generalizável e universalizante? Ou é algo singular, geopoliticamente situado e dessa forma, isolado? Em que o local e o global se encontram? Em que se separam? Em que se hierarquizam? Em que se apropriam? É a partir de provocações do pensamento por contradições que esse papo caminhará em busca de novas sínteses, fazeres e escrevivências improvisadas.

NOITE: 18h00 às 19h00
ESPETÁCULO: “Pretérito Imperfeito”
Cia Abaruna Playback, Curitiba, PR
Sinopse: No Teatro Playback histórias reais contadas pela plateia são encenadas em suas emoções e diferentes perspectivas. O espetáculo "Pretérito Imperfeito" é um espetáculo de Teatro Playback, um espetáculo que se constrói com o público. O Abaruna trabalha com este formato há 12 anos e é uma companhia de referência nacional na área.

NOITE: 20h00 às 21h30
ESPETÁCULO “ImproJam”
Cia Risas & Cia Arvoredo, Curitiba, PR
Sinopse: O palco do Teatro Londrina recebe improvisadores e improvisadoras da região Sul para a Sexta Edição da IMPROJAM. No encontro, cenas, luzes e sonorizações são criadas na hora, a partir de sugestões oferecidas pela plateia. Uma experiência inusitada para todos os públicos!

DOMINGO | 07/04
TARDE: 15h00 às 16h00
ESPETÁCULO "Improvisões".
Cia Risas, Curitiba
Sinopse: Espetáculo de improvisação de palhaços e palhaças, em que Nilovsky e Mina recebem convidadas e as desafiam para jogos de impro com cenas, piadas e previsões históricas!

NOITE: 19h00 às 20h15
ESPETÁCULO “Criô: histórias de onde eu vim”
Edson Duavy, Brasília, DF
Sinopse: Os mitos e histórias dos nossos povos nos orientam em nossas decisões. Quando isso é tirado e apagado de nós, vamos à imaginação e criamos nossa própria narrativa e História para que ninguém mais possa fazê-lo por nós. Em “CRIÔ: Histórias de onde eu vim”, um ator negro cria com o público uma palavra, e a partir dela um legado de histórias e imagens.

Mais informações:
Mostra de Improvisação no Festival de Curitiba
03 a 07 de abril de 2024, na Caixa Cultural Curitiba: Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro

Site oficial: www.moim.com.br
Instagram: www.instagram.com/moim.impro

CINEMA RARO: CAIXA CULTURAL CURITIBA REALIZA MOSTRA DE FILMES SILENCIOSOS COM MÚSICA EXECUTADA AO VIVO.

A Mostra CineConcertos será realizada de 20 a 25 de fevereiro, incluindo 6 sessões de filmes e três debates. A entrada é gratuita.

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Filme Limite (Brasil, 1931), único filme de Mário Peixoto, na programação da Mostra
CineConcertos, com trilha ao vivo executada por Carlos Ferreira e Diego Poloni.

Quem ama cinema não pode perder! A CAIXA Cultural Curitiba vai oferecer uma experiência inesquecível, de 20 a 25 de fevereiro será realizada a Mostra CineConcertos – O cinema nunca foi mudo, onde filmes silenciosos serão exibidos com trilhas sonoras improvisadas ao vivo. O evento conta na programação com cinco longas-metragens e uma sessão de 13 curtas, todos filmes clássicos do cinema mundial musicados por três grupos de diferentes músicos. As sessões serão sempre às 19h, com entrada gratuita. A retirada dos ingressos poderá ser feita uma hora antes de cada sessão, na bilheteria do teatro. A produção recolherá alimentos não perecíveis para a população carente, o público está convidado a contribuir. Três das seis sessões serão seguidas por debates, uma delas, no dia 24, contará com audiodescrição e intérprete de libras. Em todas as sessões serão disponibilizados protetores auriculares para público com transtorno do espectro autista (TEA).
A iniciativa é do cineasta, crítico de cinema e jornalista, Aristeu Araújo, que assina a curadoria cinematográfica da Mostra. Já a curadoria musical é de Luiz Lepchak, desenhista de som e compositor de trilhas para cinema. A Mostra CineConcertos tem o patrocínio CAIXA.
“O intuito de reunir filmes tão distintos uns dos outros foi mostrar ao público o quão rico e plural é o cinema silencioso. Era uma época de muita exploração da linguagem cinematográfica que abriu novos horizontes estéticos do cinema e influenciou o mundo. “Limite”, por exemplo, a produção brasileira que integra a Mostra, é considerado por muitos estudiosos e cineastas o melhor filme realizado no país, entretanto poucos o conhecem”, conta Aristeu.

Ver filmes “mudos”, como popularmente os filmes ficaram conhecidos na época, com música ao vivo é uma experiência única e algo muito raro, com certeza o público irá se emocionar. “Na verdade, ‘o cinema nunca foi mudo’, aliás este é o slogan da Mostra, desde o início os filmes eram acompanhados de som, mesmo nas salas mais simples sempre tinha um pianista. Os filmes podiam ser acompanhados por orquestras, narradores que explicavam o que estava acontecendo, atores atrás das telas fazendo vozes ou gramofones tocando. A ideia é proporcionar uma atualização dessa experiência que acontecia 100 anos atrás”, explica o curador.
Criar a trilha para os filmes é o maior desafio do projeto, a proposta da curadoria musical foi reunir grupos e músicos com trabalhos diferentes entre si para proporcionar ao público diferentes sonoridades para cada filme. O trabalho é de improviso, ou seja, as trilhas para cada filme só vão acontecer uma única vez. Cada grupo de músicos irá musicar duas sessões. Os ensaios serão para conhecer os filmes, definir os instrumentos e determinar um acordo de improvisação.
“Vamos trabalhar com profissionais talentosos e experientes cujo objetivo será criar trilhas não convencionais explorando instrumentos e sons que não eram comuns na época que esses filmes foram produzidos. Será muito instigante acrescentar uma nova camada de sonoridade com texturas contemporâneas aos filmes clássicos”, destaca o curador musical.
Os músicos convidados são: Antonio “Panda” Gianfratti (do Grupo Abaetetuba); Carlos Ferreira e Diego Poloni (música experimental, guitarra elétrica, sintetizadores e pedais de efeitos) e Juarez Neto Sexteto - grupo de jazz de Curitiba, criado especialmente para a Mostra, composto por: Lilian Nakahodo (pianista), Duda Comunello (guitarrista), Igor Loureiro (baixo elétrico), Gabi Bruel (percussionista) e Dani Dalessa (baterista).

Confira a programação:

20/02 (terça) – 19h (*com debate na sequência)

Curtas de Alice Guy / França (1898 a 1907)
Duração:48min
Direção: Alice Guy
Música ao vivo: Juarez Neto Sexteto
Classificação: Livre
Filmes cedidos pelo Institut Français de Cinema que serão exibidos: “Chez le magnétiseur”, “Chirurgie fin de siècle”, “Avenue de l’opéra”, “Chapellerie et charcuterie mécaniques”, “Chez le photographe”, “Questions indiscrètes”, “Madame a des envies”, “Les Résultats du féminisme”, “Le Lit à roulette”, “La Course à la saucisse”, “Alice Guy tourne une phonoscène?”, “Sur la barricade” e “Le Billet de banque”.
Embora tenha sido apagada da história, Alice Guy foi a primeira a fazer ficção no cinema.

21/02 (quarta) – 19h
Nanook, O Esquimó / França, EUA (1922)
Duração:78min
Direção: Robert J. Flaherty
Música ao vivo: Juarez Neto Sexteto
Classificação: 12 anos
O filme é considerado o primeiro documentário formal da história do cinema. Documenta um ano da vida do esquimó Nanook e de sua família, que vivem em Hudson Bay, no Canadá. Retrata a caça (a animais como o leão marinho), a pesca e as migrações de um grupo que está totalmente à parte da industrialização da década de 20. Registra o cotidiano de uma família que realiza as atividades do dia-a-dia com foco basicamente em uma única questão: ter o que comer.

22/02 (quinta) – 19h (*com debate na sequência)
Nosferatu / Alemanha (1922)
Duração: 94min
Direção: F.W. Murnau
Música ao vivo: Antonio Gianfratti
Classificação: 12 anos
Um clássico do cinema Expressionista alemão. Hutter, agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock, que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen, a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.

23/02 (sexta) – 19h
São Paulo, Sinfonia da Metrópole / Brasil (1929)
Duração: 90min
Direção: Rodolfo Lustig e Adalberto Kemeny
Música ao vivo: Antonio Gianfratti
Classificação: 10 anos
A cidade de São Paulo no final da década de 20. Urbanismo, moda, monumentos públicos, industrialização, fatos históricos, expansão do café, educação e o burburinho do cotidiano. Baseados no clássico Berlim – Sinfonia da Cidade (1927), os húngaros Adalberto Kemeny e Rodolfo Lustig, donos de um dos melhores laboratórios de cinema da época, produziram este documentário.

24/02 (sábado) – 19h
(*sessão com audiodescrição e debate na sequência com intérprete de libras)
Pour Don Carlos / França (1921)
Duração: 90min
Direção: Musidora e Jacques Lasseyne
Música ao vivo: Carlos Ferreira e Diego Poloni
Classificação: 12 anos
Baseado no livro de Pierre Benoît, o filme retrata a guerra civil entre o governo republicano local e os Carlistas, apoiadores do pretendente ao trono da Espanha, no final do século XIX. Um jovem subprefeito cai em uma armadilha elaborada pela musa da insurreição Carlista antes de se juntar à causa.

25/02 (domingo) – 19h
Limite / Brasil (1931)
Duração: 120min
Direção: Mário Peixoto
Música ao vivo: Carlos Ferreira e Diego Poloni
Classificação: 12 anos
Único filme de Mário Peixoto. Em um pequeno barco à deriva, duas mulheres e um homem relembram seu passado recente. Uma das mulheres escapou da prisão; a outra estava desesperada; e o homem tinha perdido sua amante. Cansados, eles param de remar e se conformam com a morte, relembrando (através de flashbacks) as situações de seu passado. Eles não têm mais força ou desejo de viver e atingiram o limite de suas existências.

SOBRE OS CURADORES

Aristeu Araújo - Curador cinematográfico
Cineasta, crítico de cinema e jornalista, Aristeu Araújo já realizou dezenas de mostras cinematográficas como curador e produtor. Destaque para as mostras “Ser Tão Pop - O novo cinema de sertão” (CAIXA Cultural Rio de Janeiro e Fortaleza), “Lembrando Joaquim Pinto e Nuno Leonel” (CAIXA Cultural Rio de Janeiro) e “Autorretratos” (CAIXA Cultural Rio de Janeiro e Recife). Foi produtor e curador do Festival de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba (FICBIC) entre 2016 e 2018, bem como programador da sala CinePensamento, no centro cultural Sesc Paço da Liberdade (2012 a 2014), em Curitiba. Lá realizou o projeto Novos Repertórios trazendo diversos filmes brasileiros inéditos para a cidade junto com seus realizadores para debate junto ao público. Como cineasta, já dirigiu nove curtas-metragens, entre eles o filme “Naquela Noite Ele Sonhou com Um Mar Azul”. No momento se dedica a roteirização de seu primeiro longa, o filme “A Ponte”.
aristeuaraujo.com.br

Luiz Lepchak - Curador musical
Desenhista de Som e Compositor para filmes, estudou Cinema na EICTV em Cuba e Produção Sonora na UFPR. Já colaborou com mais de 60 filmes, muitos dos quais foram vistos em importantes festivais de cinema pelo mundo, tendo já recebido sete prêmios. Participou duas vezes da rede de cineastas emergentes da Berlinale Talents, Berlim 2019 e Buenos Aires 2020. Dá aulas como professor convidado em CHAVÓN (Carreira de Cinema da Escola de Arte na República Dominicana), desde 2019. É ainda membro colaborador do coletivo de sonidistas latino-americanos STEMS desde 2017. Como compositor, idealizou a plataforma @cafilasounds com o intuito de criar trilhas sonoras experimentais para imagens silenciosas. Como realizador, rodou “Aquela Mesma Estação”, curta-metragem ensaio sobre a nostalgia através dos sons e das ondas de rádio em Cuba.

SOBRE OS MÚSICOS:

Antonio “Panda” Gianfratti
Percussionista contemporâneo que se dedica a improvisação livre musical há muitos anos, conhecido no Brasil e no exterior. É o decano da música improvisada brasileira, como o foi antes do free jazz. Fundou o coletivo de improvisação livre Abaetetuba em 2004. Também deixou a sua marca no jazz “mainstream” e tocou rock, bossa nova, música tradicional do Brasil. Seu trabalho de percussão consiste no desenvolvimento timbrístico através do uso de arco em pratos em cima de tambores, vibrafone preparado e violoncelo, assim como nos instrumentos que projeta ou transforma. Interage com cinema, teatro, poesia, artes visuais e multimídia.

Carlos Ferreira e Diego Poloni

Carlos Ferreira é guitarrista e compositor experimental, cujo trabalho se preocupa com a natureza da escuta e explora a relação entre som, espaço, tempo e memória. Artista dos selos Past Inside The Present (EUA), AKP Recordings (EUA) e Modern Obscure Music (Espanha), lançou álbuns por diversos selos ao redor do mundo, além de já ter produzido live sets para a rádio Dublab de Los Angeles (EUA) e Osaka (Japão).

Diego Poloni é artista sonoro e tem como foco de sua pesquisa o potencial transcendental do time-stretch, o tensionamento entre audições ambientes e estruturais; o som como erotismo e a exploração hauntológica de gêneros eletrônicos como jungle e drum and bass. Foi indicado ao Grammy Latino, vencedor do Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, desenvolveu obras comissionadas pelo Instituto Goethe, Instituto Ling, Farol Santander e teve seu trabalho exibido no The White Cubicle Toilet Gallery (Londres) e Tate Modern (Londres), entre outros.

Juarez Neto Sexteto

Juarez Neto: Natural de São Paulo, é artista visual e músico, atuando como saxofonista e flautista recorrente no cenário curitibano, tendo se apresentado em diversos festivais com o quarteto que leva seu nome e outros projetos como After Jazz, Mutum Jazz, Tangará, Mamba Blues e UAIU, também acompanhou artistas como Teresa Cristina na Orquestra de Sopros de MPB dirigida por Nailor Proveta em 2023.

Lilian Nakahodo: Pianista, compositora e produtora musical radicada em Curitiba (PR). Transita entre o instrumental e o experimental com influências do jazz brasil e artes sonoras contemporâneas. Graduada em Produção Sonora e mestre em Música pela UFPR, atua em diversos projetos musicais, como o @coletivopianovero e @sonsnikkei, além de se dedicar à criação de trilhas e desenho de som para espetáculos e conteúdos audiovisuais.

Bi Bruel: Percussionista e Bacharel em Música Popular pela Faculdade de Artes do Paraná. Atua em conceituados grupos da cena musical de Curitiba e tem participação expressiva nos mais importantes eventos culturais da capital paranaense acompanhando artistas de renome nacional como Tete Spindola, Antonio Madureira, Letieres Leite, Antônio Nóbrega, B-Negão entre outros. É integrante dos grupos Rosa Armorial, Terra Sonora, Fronteiriça de Roseane Santos e Forró de Maravilha. Ao lado de Denis Mariano, criou o duo de percussão Sol.katu ê maraca.drum, e tem como padrinho Antônio Madureira, que gentilmente batizou o grupo.

Daniel Dalessa: Baterista, dedica-se a projetos como ímã, Iskundum, Lu Faccini, Seithy, Mutum Jazz, Tangará, Julia Klüber e vários outros ao longo de 10 anos de carreira, incluindo a cantora e compositora Roseane Santos. Nos últimos anos, fez parte de espetáculos de teatro através do grupo Um Bailinho Perdido, em projetos vinculados à Selvática Ações Artísticas, com apresentações em eventos como o Festival Internacional de Cabaré do México 2021, a Mostra Internacional de Cabaré (MIC) 2022, além do processo de residência artística que resultou em uma participação na 13ª Cruzada Central por el Teatro, em Querétaro, México, em 2022.

Duda Comunello: Instrumentista, compositor e arranjador. Músico há 10 anos fez aulas de guitarra, harmonia funcional e prática de banda no Conservatório de Música Popular Brasileira (CMPB). Em 2017 lançou com a banda Zarabatana um álbum de música autoral. No mesmo ano participou do festival de blues de Antonina. Em 2019 ingressou no curso de Bacharelado em Música Popular na Faculdade de Artes do Paraná. Atualmente é guitarrista dos projetos Tangará MPB, Mutum Jazz, Mamba Blues e Rubia Divino.

Igor Loureiro: Músico de destaque na cena curitibana, formado em baixo elétrico no Conservatório de MPB de Curitiba e bacharelando em Música Popular pela Faculdade de Artes do Paraná. Integrante de diversos grupos, destaca-se o trio de música instrumental autoral Capybara Trio, com o qual já se apresentou em festivais como Curitiba Jazz Festival, Playing for Change Day, Jazz À Gosto e Jazz na Ilha (Ilha do Mel - PR). Com o trio também realizou apresentações em clubes de jazz em Assunção, no Paraguai. Como baixista, Igor já acompanhou grandes nomes da música brasileira como Danilo Caymmi, Teresa Cristina, Nailor Proveta, Amanda Pacífico, Ana Decker e Jorginho Neto.

Serviço
O que: Mostra CineConcertos – O cinema nunca foi mudo
Quando: de 20 a 25 de fevereiro (terça a domingo), sempre às 19h.
Onde: CAIXA Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 –

Centro)

Capacidade máxima: 123 lugares + 02 espaços para cadeirantes

Ingresso: Gratuito
Contribua levando 1kg de alimento
Retirada de ingressos uma hora antes de cada sessão, na
bilheteria do teatro.
Verifique a classificação indicativa de cada filme.

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA A EXPOSIÇÃO SONHO SOBRE SOIS, DE FABIANA WOLF

A mostra traz obras de arte contemporânea, é gratuita e fica em cartaz até 31 de março

Obra “Caverna”, de Fabiana Wolf

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, a partir de 6 de fevereiro de 2024, a exposição Sonho Sobre Sois, de Fabiana Wolf. As telas de arte contemporânea são desenvolvidas a partir de experiências humanas coletivas e surgem das variadas referências estéticas de Fabiana. A mostra é gratuita e fica em cartaz até 31 de março. No dia da abertura, haverá uma visita guiada com a artista às 20h.

Em lonas de larga escala, Fabiana transita entre objetivo e subjetivo, figurativo e abstrato, literal e metafórico, pessoal e coletivo. A partir de linhas, retratos, manchas e imagens embaralhadas, ela constroi suas narrativas usando a tela como superfície e utilizando diferentes meios para a construção pictórica.

Sua técnica inclui tinta a óleo, acrílica, pastel oleoso e seco e carvão, e suas referências passam pelo neoexpressionismo, pelo cinema e pela música. Há influência visual de William Kentridge, Giacometti, Basquiat, passando pela sonoridade de Villa Lobos, Egberto Gismonti e pelo cinema de Chris Marker, Tarkovsky e Eisenstein.

A artista também trabalha com a análise crítica de cenários, abordando temas como a desigualdade social, a discriminação e a exploração das classes trabalhadoras no mundo. Mais recentemente, a pandemia da Covid 19 e as mazelas causadas por esta resultaram em uma tela de 5 metros de altura que representa o obituário de sua mãe e seu padrasto, ambos vítimas do coronavirus. É nesse contexto que são produzidas as obras de Sonho Sobre Sois, a partir de imagens que dizem respeito a todos os inconscientes.

Fabiana Wolf nasceu em Aracaju (SE) em 1996 e vive e trabalha em São Paulo (SP) desde os 18 anos. Começou a pintar de maneira autodidata na infância. Sua pesquisa passa pelo audiovisual, a partir das pinturas e a construção de narrativas dentro da imagem. Participou de festivais internacionais de cinema no Canadá, Estados Unidos, Grécia, Chile, Armênia e Itália e, em 2022, teve sua primeira exposição individual na Galeria São Paulo Flutuante, com curadoria de regina Boni e Manu Maltez.

Serviço:
[Exposição] Sonho Sobre Sois
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR)
Abertura: 6 de fevereiro, às 19h, com visita guiada com a artista às 20h
Visitação: de 7 de fevereiro a 31 de março de 2024
Horários: de terça a sábado, das 10h às 20h, e nos domingos de feriados das 10h às 19h
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Entrada Franca 
Informações: (41) 4501-8722 | www܂caixacultural܂gov܂br

1°/02/2024
Assessoria de Imprensa da CAIXA
(45) 3723-0005 / (48) 3062-8008 / (51) 3151-2544 / (41) 4501-8192
CAIXA Notícias | Caixa | imprensa܂cultura@caixa܂gov܂br

Obra “Obituário”, de Fabiana Wolf

CAIXA CULTURAL CURITIBA CELEBRA O CARNAVAL NA PROGRAMAÇÃO DE FEVEREIRO

Atividades temáticas garantem folia e diversão para todos os públicos

Crédito: Divulgação

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, no mês de fevereiro, uma série de atividades especiais para celebrar o Carnaval. A programação é exclusivamente dedicada a essa tradicional festa da cultura popular brasileira e contempla oficinas presenciais e bloquinhos musicais para foliões de todas as idades, incluindo também atividades em família.

No dia 3 de fevereiro, o calendário festivo inicia com a atividade Percurso de rua: Carnaval – Os bloquinhos da Cidade, cujo tema são os tradicionais bloquinhos de rua que agitam a cidade. Os participantes percorrerão locais de importância histórica no centro da capital curitibana. A atividade é gratuita e inicia às 14h, com duração estimada em duas horas. Foliões de todas as idades são bem-vindos nas 40 vagas disponíveis.

Já no dia 07 de fevereiro as crianças poderão explorar a criatividade, as cores e o brilho na Oficina Carnaval das Crianças - Criação de Máscaras, promovida pelo Gente Arteira – programa educativo da CAIXA. A oficina inicia às 15h e tem como público crianças a partir de 6 anos. As inscrições para as 30 vagas disponíveis devem ser realizadas previamente pelo site da CAIXA Cultural Curitiba.

Seguindo a programação carnavalesca, no dia 8 de fevereiro, será a vez da Oficina de Máscaras de Papel 3D, utilizando a técnica de dobradura para confecção de máscaras com efeito 3D. A ideia é reproduzir a face de animais nas máscaras permitindo compor fantasias de carnaval. Com início às 15h, são ofertadas 25 vagas para o público juvenil a partir dos 12 anos.

Na sequência, no dia 9 de fevereiro, a folia invade a CAIXA Cultural Curitiba no Pré-carnaval com Bloco Garibaldinhos, o bloquinho infantil do tradicional bloco curitibano, Garibaldis e Sacis, que agita a capital paranaense há 25 anos. A atividade é gratuita e a diversão inicia às 17h no foyer do prédio.

Após o feriado de Carnaval, no dia 17 de fevereiro, acontece a Oficina de Criação de Sketchbooks, para confecção manual de cadernos de desenho. A atividade tem início às 17h e é indicada para adolescentes acima de 14 anos. Serão ofertadas 25 vagas, mediante inscrição antecipada pelo site da CAIXA Cultural Curitiba e o material produzido será disponibilizado aos participantes ao final da oficina.

No dia 22 de fevereiro, o Gente Arteira – programa educativo da CAIXA, promove a Oficina de Fan Arts – Personagens Literários, onde os participantes poderão explorar a sua criatividade e recriar personagens literários a partir da ilustração. A atividade inicia às 18h30 e é voltada para o público acima de 16 anos. Interessados devem realizar inscrição prévia para as 30 vagas disponíveis diretamente no site da CAIXA Cultural Curitiba.

Encerrando a programação, no dia 29 de fevereiro, ocorre a Oficina Criando Marcadores de página com resina, com cores, muito brilho e a resina combinados para criar marcadores de páginas personalizados. Com início às 18h30, a atividade é gratuita e serão ofertadas 30 vagas para o público acima de 16 anos.

Ocupação GEPeTI – Des-construindo Monstros:
A CAIXA Cultural Curitiba recebe, entre os dias 2 e 18 de fevereiro, a Ocupação GEPeTI – Des-construindo Monstros, com variadas manifestações artísticas do grupo teatral GEPeTI. A programação conta com 9 sessões gratuitas do espetáculo de bonecos manipulados “No Armário não cabe ninguém”, que promove reflexões sobre relações de parentalidade, tolerância e convivência a partir das interações dos monstros Pi e Tatá. As sessões ocorrem às sextas, sábados e domingos, com início às 16h, na Galeria Mezanino. Serão disponibilizados 50 lugares e os ingressos deverão ser retirados com uma hora de antecedência.

“No Armário não cabe ninguém”, Grupo GEPeTI

Adicionalmente, o grupo promove a Oficina Des-Construindo Monstros, uma experiência interativa que instiga as crianças a explorarem seus sonhos, medos e a imaginação, refletindo sobre “O que é um monstro?” e “O que faz alguém (não) ser um monstro?”. A oficina acontece aos sábados, nos dias 03, 10 e 17 de fevereiro, às 14h30, na sala de oficinas. No domingo, 18 de fevereiro, às 14h30, será realizada uma sessão especial com a Mediação Monstruosamente Acessível para deficientes visuais e com baixa visão. Em cada sessão serão ofertadas 20 vagas e a classificação etária é a partir de 4 anos.

Além disso, de 02 a 18 de fevereiro, acontece a Exposição Interativa “(DES)CONSTRUINDO MONSTROS” que coloca as crianças no centro da experiência cultural, propondo jogos e um ambiente interativo onde são convidadas a explorar e a criar suas próprias histórias. A cenografia da peça, indicada ao Troféu Gralha Azul de Melhor Cenário em 2023, também fica disponível para visitação do público.

SERVIÇO:
Percurso de rua: Carnaval – Os bloquinhos da Cidade
Data: 03 de fevereiro
Horário: 14h
Duração: 120 min.
Público: Livre | 40 vagas​

Oficina Carnaval das Crianças- Criação de Máscaras
Data: 07 de fevereiro
Horário: 15h
Duração: 120 min.
Público: A partir de 6 anos | 30 vagas​

Oficina de Máscaras de Papel 3D
Data: 08 de fevereiro
Horário: 15h
Duração: 120 min.
Público: A partir de 12 anos | 25 vagas​

Pré-carnaval com Bloco Garibaldinhos
Data: 09 de fevereiro
Horário: 17h
Duração: 90 min.
Público: Livre​

Oficina Criação de Sketchbooks
Data: 17 de fevereiro
Horário: 17h
Duração: 120 min.
Público: A partir de 14 anos | 25 vagas​

Oficina de Fan Arts – Personagens Literários
Data: 22 de fevereiro
Horário: 18h30
Duração: 120 min.
Público: A partir de 16 anos | 30 vagas​

Oficina Criando marcadores de página com resina
Data: 29 de fevereiro
Horário: 18h30 às 20h30
Duração: 120 min.
Público: A partir de 16 anos | 30 vagas​

Ocupação GEPeTI – Des-construindo Monstros
[Espetáculo teatral] “No armário não cabe ninguém”
CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR) – Galeria Mezanino
Datas: 02, 03, 04, 09, 10, 11, 16, 17 e 18 de fevereiro
Horário: 16h
Duração: 50 min.
Público: Livre | 50 lugares​
Ingressos: Entrada gratuita | os ingressos deverão ser retirados com uma hora de antecedência

Oficina Des-construindo Monstros
CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR) – Sala de Oficinas
Datas: 03, 10 e 17 de fevereiro
Horário: 14h30
Duração: 60 min.
Público: A partir de 4 anos| 20 lugares​

Mediação Monstruosamente Acessível
CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR) – Sala de Oficinas
Data: 18 de fevereiro
Horário: 14h30
Duração: 60 min.
Público: Deficientes visuais e com baixa visão​| 20 lugares​

Exposição Interativa “(DES)CONSTRUINDO MONSTROS”
CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR) – Galeria Mezanino
Datas e horários: de terça-feira a sábado das 10h às 20h, domingos e feriados das 10h às 19h
Público: Livre

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA CONCERTO“FRONTEIRA GUARANI”

Artistas sul-mato-grossenses se reúnem para um espetáculo inédito de música regional contemporânea

Crédito: Divulgação

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta o concerto Fronteira Guarani, que acontecerá no dia 2 de fevereiro, às 20h. O espetáculo reúne artistas renomados do Mato Grosso do Sul para celebrar a rica diversidade cultural da região de fronteira.

Em Fronteira Guarani, os artistas Alzira E, Marina Peralta, Brô MCs e Hermanos Irmãos se apresentarão pela primeira vez juntos em um mesmo palco, proporcionando ao público uma experiência sonora inigualável.

Os músicos, com trajetórias consolidadas em trabalhos solo ao longo de décadas, trazem um concerto com uma fusão única de estilos, onde a polca se entrelaça com o rock, a guarânia se mistura ao reggae, e o rap em guarani ecoa, refletindo o caldeirão de influências culturais provenientes do Paraguai e Bolívia.

O repertório do espetáculo destaca composições com letras impactantes, abordando temas como a identidade sul-mato-grossense, a preservação da natureza ameaçada do Pantanal e Cerrado, além de denúncias contra a violência à mulheres, indígenas e afrodescendentes.

Sobre os artistas:
Alzira E, uma das pioneiras da música fronteiriça sul-mato-grossense desde os anos 1970, é uma das atrações principais do concerto. Suas canções, gravadas por nomes proeminentes da Música Popular Brasileira, tornaram-na uma referência respeitada. Seu impacto na cena musical é evidente, influenciando artistas contemporâneos, como os integrantes do Hermanos Irmãos.

O trio Hermanos Irmãos, formado por Jerry Espíndola, Márcio De Camillo e Rodrigo Teixeira, traz como proposta explorar clássicos da música regional de Mato Grosso do Sul. Suas composições mergulham no universo do ritmo ternário presente em toda a fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, oferecendo uma perspectiva única dessa rica herança musical.

Marina Peralta e Brô MCs representam uma nova maneira de traduzir a "Fronteira Guarani", incorporando a batida do rap e a cadência do reggae ao cenário musical da região. "Só Agradece", um dos hits de Marina Peralta, tornou-se um fenômeno global, acumulando milhões de acessos nas plataformas digitais e solidificando a artista como uma das promessas ascendentes da música brasileira.

Brô MCs se destaca como o primeiro grupo de rap indígena do Brasil. Composto por Bruno Veron, Clemersom Batista, Charlie Peixoto, Kelvin Mbaretê e o DJ Jhon, o grupo tem suas raízes nas comunidades guarani kaiowá de Jaguapiru e Bororó, em Dourados (MS). Suas letras, cantadas em português e guarani, retratam de maneira autêntica a realidade indígena da fronteira brasileira. Em 2022, Brô MCs participou do videoclipe "Demarcação" de Marina Peralta, estabelecendo parcerias significativas com DJ Alok e o rapper Xamã.

Serviço:
[MÚSICA] Fronteira Guarani
Data: 02 de fevereiro de 2024
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Horário: 20h
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) à venda presencialmente na bilheteria da CAIXA Cultural Curitiba a partir de 01 de fevereiro
Horários da bilheteria: Terça a sábado das 10h às 20h; Domingos e feriados das 10h às 19h
Classificação indicativa: Livre
Informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram caixaculturalcuritiba | (41) 4501-8722

Caixa Cultural Curitiba apresenta a mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”

Iniciativa inédita no Brasil reúne 21 filmes de 13 diretoras de 8 países, compondo um mosaico cultural, social e histórico de vários países europeus pelo olhar feminino

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A CAIXA Cultural Curitiba recebe na segunda semana de janeiro a mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”, uma iniciativa inédita no Brasil, que traz ao público 21 filmes realizados por 13 diretoras de 8 diferentes países da Europa Oriental, além de uma série de palestras e painéis de discussão. O evento será realizado de 09 e 14 de janeiro de 2024 no Teatro da Caixa Cultural, com ingressos a preços populares: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada), que podem ser adquiridos na bilheteria do local. A produção é da Ars Et Vita, com patrocínio da CAIXA e Governo Federal.

Durante seis dias, quem passar pela mostra, terá uma oportunidade diferenciada de conhecer e apreciar produções cinematográficas que vão compor um rico mosaico cultural, social, histórico e temático do Leste Europeu, a partir do olhar e da sensibilidade de suas realizadoras.

A curadoria priorizou filmes que refletissem sobre a história da Europa do Leste na segunda metade do século XX a partir do olhar feminino e que abordassem temas ligados de maneira intrínseca ao universo feminino. “Esta mostra pretende apresentar ao público brasileiro a diversidade do cinema realizado por mulheres na Europa Oriental, apresentando ao mesmo tempo um olhar feminino plural sobre o mundo exterior e evocando importantes questões pertencentes ao universo interior de cada mulher” afirma a curadora Maria Vragova.

A programação inclui 19 longas-metragens de ficção e 2 documentários de países como Polônia, Ucrânia, Rússia, Hungria, Bósnia e Herzegovina, Armênia e Geórgia. Alguns dos filmes foram realizados na URSS e na Tchecoslováquia, países que hoje já não existem mais. A experiência de apreciar esta mostra proporciona ao espectador uma enriquecedora oportunidade de observar na tela as diferenças culturais destas localidades, mas com um ponto em comum: representar a mulher nas sociedades e nas cinematografias dos países da Europa do Leste.

Para potencializar ainda mais a experiência cultural, a mostra contará com uma série de palestras e painéis de discussão, com a presença de críticos convidados especialmente para a ocasião. “Desta forma, será promovido um debate que abordará temas relacionados à programação da mostra, a obra das cineastas apresentadas e os paralelos entre o papel da mulher na sociedade e no cinema, além de propor uma reavaliação do feminismo de algumas cineastas da segunda metade do século XX em relação às posições feministas contemporâneas no cinema da Europa Oriental”, afirma o curador Luiz Gustavo Carvalho.

Quase um século de cinema

Os títulos selecionados englobam um período abrangente de 9 décadas da cinematografia de diversos países do Leste Europeu. Muitos deles refletem os períodos e quem foram realizados, com notável importância histórica. Um exemplo é “Sapatos Rasgados”, de Margarita Bárskaia (URSS, 1933), primeiro filme falado a usar vozes de crianças. Seu enredo relata a vida dos filhos dos trabalhadores alemães nos anos que antecederam a ascensão do fascismo.

Realizado em 1948, “A última etapa” foi o primeiro filme rodado dentro de um campo de concentração (Auschwitz), por uma realizadora que passou anos de sua vida naquele local e sobreviveu aos horrores que vivenciou. É baseado nas experiências pessoais da própria cineasta, a polonesa Wanda Jakubowska, em uma das primeiras iniciativas cinematográficas para descrever o holocausto.

Há mais longas-metragens na programação que abordam histórias relacionadas a conflitos armados, mostrando a sensibilidade feminina para tratar de temas ásperos. São histórias que podem apresentar uma piloto de caças que passa a ter uma vida pacata como diretora de um colégio, mas alimenta o sonho de voltar a voar (em “Asas”, de Larissa Shepitko); uma mãe solteira em Sarajevo que criou a filha com uma história fantasiosa de que seu pai seria um herói de guerra, até que se vê em dúvida sobre contar a verdade diante de uma situação (“Em Segredo”, de JasmilaZbanic); ou uma reflexão sobre o ciclo de guerra e paz da humanidade (“Esta Chuva Nunca Vai Parar”, de Alina Gorlova), entre outras produções.

Temáticas femininas ou o olhar feminino diante de determinados temas dão o tom em boa parte dos filmes. Em especial nos trabalhos selecionados da húngara MártaMészáros, prolífica cineasta em atividade até os dias atuais, com cerca de 70 anos no cinema e quase o mesmo número de obras realizadas. A mostra traz 6 de seus filmes, que abordam histórias de mulheres em busca de realizações pessoais. Entre eles está “Adoção”, primeiro filme dirigido por uma mulher a ganhar o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim. A programação inclui sua trilogia autobiográfica “Diário”, que traça a jornada da jovem órfã Juli (alter ego da diretora) durante o conturbado período de pós-guerra na Hungria.

A diretora Larissa Shepitko terá 3 filmes na programação, incluindo seu último trabalho “A despedida”, em que a diretora faleceu durante sua realização, e que foi finalizado por seu marido, o cineasta ElemKlímov. Maria Saakyan, da Armênia, contará com dois de seus trabalhos, ”O farol” e “Essa não sou eu”, filmes reflexivos que envolvem o público ao tratar de família, êxodo e emoções geradas por mudanças na vida. Alguns destes temas também estão presentes em “Nossa infância em Tbilissi”, da georgiana TeonaMghvdeladzeGrenade, que apresenta a história de uma família em 1990, que enfrenta mudanças provocadas na república da Geórgia após o fim da URSS.

A mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu” conta ainda com produções dirigidas por Vera Chytilova (Tchecoslováquia), KiraMuratova (Ucrânia), IldikóEnyedi (Hungria), Natália Meshanínova (Rússia) e Hanna Polak (Polônia).

Serviço:

Mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”
Local: CAIXA Cultural Curitiba
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro (Curitiba-PR)
Datas: 09 a 14 de janeiro de 2024
Classificação indicativa: de Livre até 16 anos, de acordo com cada filme
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada para mulheres, estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos) à venda na bilheteria do local, de terça a sábado, das 10h às 20h e nos domingos das 10h às 20h.
Capacidade: 125 pessoas
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA
Informações: (41) 4501-8722

Programação:

09 de janeiro (terça-feira)

14:00 - Nove meses (Kilenchónap) Direção: MártaMészáros. 90 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Sapatos rasgados (Rvaniebashmaki) Direção: Margarita Bárskaia. 85 min. Classificação: Livre.
18:00 - Algo melhor por vir (Somethingbetterto come) Direção: Hanna Polak. 98 min. Classificação: Livre.
20:00 - A despedida (Proschanie) Direção: Larissa Shepitko. 126 min. Classificação: 12 anos.

10 de janeiro (quarta-feira)

14:00 - A fábrica Esperança (KombinatNadezhda) Direção: Natália Meshanínova. 90 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Adoção (Örökbefogadás) Direção: MártaMészáros. 89 min. Classificação: 14 anos.
18:00 - Duas mulheres (Őkketten) Direção: MártaMészáros. 94 min. Classificação: 14 anos.
20:00 - Esta Chuva Nunca Vai Parar (Tseidochnikoli ne skintitsa) Direção: Alina Gorlova. 102 min. Classificação: 14 anos.

11 de janeiro (quinta-feira)

14:00 - Ascensão (Voskhozhdenie) Direção: Larissa Shepitko. 111 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Meu século XX (Az én XX. Századom) Direção: IldikóEnyedi. 100 min. Classificação: 16 anos.
18:00 - Palestra “Mulheres pioneiras no cinema do Leste Europeu”, com os curadores da mostra, Maria Vragova e Luiz Gustavo Carvalho.
20:00 - Diário para meus filhos (Naplógyermekeimnek) Direção: MártaMészáros. 104 min. Classificação: 12 anos.

12 de janeiro (sexta feira)

14:00 - Conhecendo o grande e vasto mundo (Poznavaiabielisvet) Direção: KiraMuratova. 78 min. Classificação: 14 anos.
16:00 - Diário para meus amores (Naplószerelmeimnek) Direção: MártaMészáros. 136 min. Classificação: 14 anos.
20:00 - Essa não sou eu (Eto ne ia) Direção: Maria Saakyan. 102 min. Classificação: 12 anos.

13 de janeiro (sábado)

14:30 - O farol (Mayak) Direção: Maria Saakyan. 98 min. Classificação: 12 anos.
16:30 - Em segredo (Grbavica) Direção: JasmilaZbanic. 90 min. Classificação: 14 anos.
18:30 - Mesa redonda “O Leste Europeu através do olhar feminino”, com Camila Macedo, Marina Tenório, Irineu Franco Perpétuo e Maria Vragova
20:00 - A última etapa (Ostatni etapa) Direção: Wanda Jakubowska. 106 min. Classificação: 12 anos.

14 de janeiro (domingo)

14:00 - Algo diferente (O něčemjiném) Direção: Vera Chytilová. 85 min. Classificação: 12 anos.
16:00 - Nossa infância em Tbilissi (Dzma) Direção: TeonaMghvdeladzeGrenade. 95 min. Classificação: 14 anos.
18:00 - Asas (Krilya) Direção: Larissa Shepitko. 86 min. Classificação: 12 anos.
20:00 - Diário para minha mãe e meu pai (Naplóapámnak, anyámnak) Direção: MártaMészáros. 119 min. Classificação: 14 anos.

O universo da cartunista Laerte na Caixa Cultural

A Caixa Cultural Curitiba apresenta Trans Laerte, uma exposição interativa inédita de cartuns, tirinhas e charges dos mais de 50 anos de produção da cartunista Laerte Coutinho, uma das mais importantes artistas brasileiras. A abertura acontece na próxima terça-feira, dia 5, às 19 horas, Galeria Térreo da Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro), com a presença do curador Nobu Chinen, pesquisador na área de história em quadrinhos e membro do Observatório de Histórias em Quadrinhos. A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até 28/01/24, de terça a domingo, das 10h às 20 horas, e nos domingos, das 10 às 19 horas. O projeto tem patrocínio da Caixa e Governo Federal, realização Somos Comunicação e produção Via Press Comunicação.
A exposição é uma viagem pela criatividade fascinante de Laerte: TRANSformadora, TRANSgressora e TRANSmidiática. O público terá oportunidade de se conhecer, rever e apreciar uma pequena amostra do imenso talento dessa artista absolutamente genial, se inquietar com sua aguçada inteligência e sensibilidade e se divertir com seu estilo de humor e ironia, aliás, nem sempre fina. Ninguém chegará à porta de saída da mesma maneira que entrou na exposição. Algo da desafiadora, ousada e corajosa Laerte irá junto.
A âncora no fio condutor, TRANS é fincada numa multiplicidade de sentidos, com o propósito de resgatar e valorizar uma brilhante carreira que já conta mais de 50 anos no humor gráfico e na qualidade narrativa. A mostra oferece passagens por diversas fases do trabalho de Laerte como chargista e cartunista, desde a revista amadora Balão até sua produção mais recente, passando por uma intensa produção que inclui charges, tiras diárias, histórias de página única e outras mais extensas. A arquiteta Ana Kalil, responsável pelo projeto expográfico, teve o desafio de condensar cerca de 400 trabalhos da cartunista. Segundo Ana, “Pensar em uma exposição sobre Laerte foi inquietante! Como trazer esse espírito revolucionário e livre para uma exposição? Como fazer com que os personagens "pulem" das tirinhas ou charges e nos apresente a essa artista? É um tira gosto feito com muito cuidado e alguma ousadia desse banquete que é sua vida e sua arte.”
Quem assina a curadoria é Nobu Chinen, pesquisador e escritor de vários artigos e livros sobre histórias em quadrinhos, que criteriosamente fez um recorte do que melhor se produziu no Brasil em termos de arte sequencial. Chinen usa como eixo curatorial a construção de um diálogo da obra de Laerte cartunista com questões política, econômica e social, do país e do mundo. "É uma oportunidade rara de se conhecer, de se rever e de se apreciar o talento dessa artista genial. De se inquietar com sua aguçada inteligência e sensibilidade e de se divertir com seu estilo de humor e ironia, aliás, nem sempre fina", destaca Nobu Chinen.

Serviço:
Exposição Trans Laerte
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro, Curitiba/PR
Informações: (41) 4501-8722
Período: Abertura dia 05/12 às 19h. Período da exposição de 05/12/23 a 28/01/24
Horários de visitação: de terça-feira a sábado das 10h às 20h, domingos e feriados das 10h às 19h.
Acesso para pessoas com deficiência
Classificação Indicativa: Livre
Entrada Franca
Realização Via Press
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Mais informações e entrevistas
RB Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne (41) 9 9145-7027

SUGESTÃO DE BOX

Curador fará oficina e visita gratuita no dia 6
Na quarta-feira, dia 06, às 14 horas, o curador da exposição TransLaerte, Nobu Chinen, ministrará uma oficina de curadoria seguida de uma visita guiada na Galeria Térreo da Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro). Na ocasião ele vai apresentar o processo de curadoria de uma exposição de histórias em quadrinhos detalhando as etapas desde o estudo do tema até as questões técnicas como espaço da exposição e discussão do projeto cenográfico.
Pesquisador e escritor de vários artigos e livros sobre histórias em quadrinhos, Nobu fez criteriosamente um recorte do que melhor se produziu no Brasil em termos de arte sequencial e usa como eixo curatorial a construção de um diálogo da obra de Laerte cartunista com questões política, econômica e social, do país e do mundo.

Serviço: Oficina e Visita com Nobu Chinen
Quarta-feira, dia 6, às 14 horas, na Galeria Térreo da Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro). Entrada franca.
Link para inscrições:
https://docs.google.com/forms/d/1QLj1kojxZPp30B8iwD0_CqpMcUHILcwQAhhbQVFsGCA/edit

Histórias que transcendem na Caixa Cultural

Na próxima terça-feira começa uma vivência inédita e gratuita para o público 60+

A Caixa Cultural apresenta o projeto “Sabedoria em Cena: Histórias que transcendem” uma vivência ministrada pela artista Lilian Abdalla (Cia ArleKrim) que busca resgatar a prática milenar de contar histórias tendo como protagonistas pessoas a partir dos 60 anos de idade, com o objetivo de valorizar e reconhecer a importância delas como detentoras de saberes e experiências enriquecedoras. As oficinas vão acontecer de terça a domingo, entre 28/11 a 03/12, na Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro). As inscrições são gratuitas e já estão abertas pelo link: Sabedoria em Cena.. As vagas são limitadas a 20 pessoas por turma, uma de manhã – das 10 às 12h - e outra à tarde – das 14 às 16 h.
A artista Lilian Abdalla explica que a cada dia é realizado um exercício temático que aborda um aspecto da contação de histórias. Nos quatro primeiros encontros, de terça a sexta – ela vai trabalhar com os temas “O contador que me habita”, quando os participantes contam um fato inusitado que presenciaram ou viveram; “A imagem que conta” quando o contador usa o corpo, a modulação da voz e a cadência das frases como recursos para formar as imagens e atingir o ouvinte; “O cavalo que corre e o cavalo que come”, uma dinâmica sobre a contação; e “A minha história. O que eu tenho para ela e o que ela tem para mim?”, quando os participantes se conectam ao conto como parte de sua própria história de vida, enchendo-o de qualidades baseadas em suas experiências pessoais. No sábado será feito um “Ensaio geral” e no domingo um sarau com a apresentação das histórias e criações trabalhadas durante os encontros.
O objetivo dessa Vivência é durante as atividades, por meio da escuta de histórias da tradição oral, resgatar o papel das pessoas mais velhas como guardiãs das memórias. Os participantes vão compartilhar suas histórias, pontos de vista e reflexões sobre suas trajetórias de vida, promovendo um espaço de escuta ativa e valorização de suas experiências.
Para isso, são propostos jogos teatrais e outras atividades lúdicas, a fim de explorar a expressão corporal, criatividade e desinibição, para que se sintam confortáveis e confiantes durante o processo de compartilhamento. Também são trabalhadas atividades que desenvolvem a memória, utilizando imagens como recurso. Os encontros são permeados de música e brincadeiras, dando leveza para a atividade. Ao trabalhar com o corpo, mente e expressão artística, a vivência proporciona uma experiência enriquecedora e transformadora. Os participantes têm a oportunidade de ampliar suas percepções da realidade, ressignificar suas trajetórias de vida e fortalecer sua autoestima.
Ao final, é promovido um sarau aberto para celebrar e contar as histórias trabalhadas durante os encontros. Isso possibilita não apenas que os participantes sejam ouvidos e reconhecidos, mas também que as histórias escolhidas sejam preservadas e transmitidas, fortalecendo os laços intergeracionais e promovendo a valorização das pessoas idosas como agentes ativos na transmissão de conhecimento e sabedoria.

Serviço:
Vivência: “Sabedoria em Cena: Histórias que transcendem”
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro, Curitiba/PR
Informações: (41) 4501-8722
Período: De terça (dia 28/11) a domingo (03/12).
Inscrições gratuitas com vagas limitadas: 20 pessoas por turma
Horários das turmas: Manhã, das 10h às 12h, e à tarde, das 14h às 16h.
Acesso para pessoas com deficiência
Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfU0ICeCfD_c74RKQaxUS4p-CvMGN58O7gosPPH6nzqmud8kA/viewform
Classificação Indicativa: livre para todos os públicos

Mais informações e entrevistas
RB Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne (41) 9 9145-7027

Sugestão de Box:

Cronograma “Sabedoria em Cena: Histórias que transcendem”

Encontro 1(28/11- terça-feira) – O contador que me habita
O contador como um bom mentiroso é o ponto de partida. Os participantes contam um fato inusitado que presenciaram ou viveram, enquanto outros tentam adivinhar se o contador convenceu a plateia de que viveu esses fatos.
Encontro 2 (29/11 - quarta-feira) – A imagem que conta
As histórias são feitas de imagens. O contador usa o corpo, a modulação da voz e a cadência das frases como recursos para formar as imagens e atingir o ouvinte. Os participantes trabalham as imagens através de desenhos que representam momentos de uma mesma história. As cores dos lápis coloridos dão o clima de cada passagem.
Encontro 3 (30/11 - quinta-feira) – O cavalo que corre e o cavalo que come
A imagem do cavalo que galopa ajuda a compreender o ritmo dos eventos em uma história, enquanto o cavalo que come simboliza uma pausa na narrativa para reflexão antes de retomar o fluxo. Essa dinâmica consciente de acelerar e expandir torna a contação mais natural aos ouvidos da plateia. Identificam-se os participantes que resumem os fatos e aqueles que preferem detalhar cada aspecto, expandindo a história.
Encontro 4 (01/12 - sexta-feira) – A minha história. O que eu tenho para ela e o que ela tem para mim?
Os participantes se conectam ao conto como parte de sua própria história de vida, enchendo-o de qualidades baseadas em suas experiências pessoais.
Encontro 5 (02/12 – sábado) – Ensaio geral
É realizado um ensaio geral das histórias e criações, planejando a abertura do sarau, a ordem das apresentações.
Encontro 6 (03/12 – domingo) – Sarau
Um dia após a finalização da vivência, terá a apresentação das histórias trabalhadas durante os encontros.

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE O CURTA 8 – FESTIVAL DE CINEMAINTERNACIONAL SUPER 8

Serão exibidos mais de 90 filmes em quatro dias de festival

CAIXA Cultural Curitiba. Crédito: CAIXA

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, em seu teatro, o CURTA 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba, que chega em sua 18ª edição no ano de 2023. Entre os dias 26 e 29 de outubro, serão realizadas 14 sessões gratuitas para exibição de filmes gravados em 8 milímetros, conhecidos como “bitola pequena” no mundo cinematográfico.

Ao longo dos quatro dias de festival, os apreciadores do cinema analógico, poderão vivenciar o resgate desse estilo, através da exibição de 94 filmes produzidos em seis países, além de contar também com mostras especiais, lançamento do filme “A visita”, de Ivan Cordeiro, e uma sessão especial para filmes caseiros, permitindo aos cinegrafistas amadores interessados que enviem os seus filmes para seleção e exibição. A programação também conta com a tradicional oficina “Projeção em cinema super 8”, ministrada por Lucas Vega, professor de cinema e um dos realizadores e produtores do evento.

Adicionalmente, essa edição apresenta como diferencial a competição de filmes enquadrados na categoria “Tomada Única”, onde concorrem as produções captadas e montadas na própria câmera, sem edições, sendo permitido somente utilizar efeitos de manipulação fotográfica para criar as transições nos cortes. O resultado cria uma grande expectativa no público, que assistirá as produções em primeira mão no festival.

Desde 2005, quando ocorreu a primeira edição, o festival se mantém firme no seu propósito de manter vivo o cinema analógico em meio aos avanços tecnológicos e audiovisuais do segmento. Atualmente, o Curta 8 é reconhecido como uma das maiores iniciativas de filmes com bitola 8 milímetros realizadas no Brasil.

Filme Super 8:
Desenvolvido na década de 60, o filme super 8 – cujo nome faz referência ao seu tamanho, foi criado em substituição ao filme 8mm, apresentando um novo formato para a mesma bitola, com perfurações menores e, portanto, mais espaço útil para as imagens. Inicialmente, permanecia a proposta de uso amador para registrar momentos em família, viagens e eventos sociais, porém, com o passar dos anos, devido a facilidade de operação e o baixo custo, passou também a ser utilizado por estudantes e cineastas iniciantes no desenvolvimento de experiências cinematográficas.

Serviço:
CURTA 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Teatro, Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Data: 26 a 29 de outubro de 2023
Horário: de quinta a sábado às 20h, domingo às 19h quinta e sexta sessões às 18h, 19h e 20h30. Sábado sessões às 15h30, 17h, 19h e 20h30. Domingo sessões às 15h, 17h, 19h e 20h30.
Entrada: gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão
Informações: Link