Joana Vasconcelos é tema da edição de maio do Arte para Maiores

A edição de maio do programa Arte para Maiores (APM), do Museu Oscar Niemeyer (MON), destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá como tema a exposição “Extravagâncias”, da artista Joana Vasconcelos. Para participar, não é necessário conhecimento prévio em arte.

Os encontros acontecerão nos dias 7 e 14 de maio, das 14h às 17h, com visita mediada na mostra, seguida de uma oficina artística. Nessa proposta, os participantes poderão explorar, junto à equipe de educadores do MON, as obras em grande escala de Joana Vasconcelos.

A participação é gratuita e pessoas com mais de 60 anos não pagam o ingresso do Museu. Para se inscrever, é necessário acessar o link abaixo.

Extravagâncias
A proposta da exposição é uma imersão do público no mundo mágico da artista portuguesa Joana Vasconcelos. A mostra da artista no MON é a maior individual no Brasil e uma das mais grandiosas já realizadas pelo Museu. Está em exibição na rampa, túnel, Espaço Araucária, Torre, Olho e Parcão do Museu.

A instalação “Valquíria Miss Dior”, conhecida internacionalmente, foi criada pela artista para o desfile da Dior em Paris, e atualmente figura nas vitrines da marca em vários locais do planeta. Com aproximadamente 7 metros de altura e mais de 20 metros de comprimento, traz a mistura do crochê de lã feito à mão, tecidos e poliéster, suspensa por cabos de aço. Outro destaque é a obra “Valquíria Matarazzo”, instalada sobre a rampa principal de acesso ao Museu. Suas obras reúnem uma experiência inesquecível ao público, numa linguagem própria e singular.

APM
O tradicional programa Arte para Maiores tem como objetivo aproximar o público com mais de 60 anos do Museu e da arte. Em 2019, o APM conquistou um importante reconhecimento nacional na área de educação em museus – o Prêmio Darcy Ribeiro, concedido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Em 2023, o programa foi selecionado e apresentado com destaque aos grupos de trabalho do I Encontro Nacional de Educação Museal, promovido pelo Ibram, na Bahia.

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:
Arte para Maiores – Exposição “Extravagâncias”
Encontros:
Terça, 07 de maio, das 14h às 17h
Terça, 14 de maio, das 14h às 17h
Espaço de Oficinas | Subsolo do MON

Link para inscrição: https://bit.ly/APMMaio2024

Museu Oscar Niemeyer
www.museuoscarniemeyer.org.br

Espetáculo “O Profeta”, releitura filosófica da obra de Gibran Khalil Gibran, chega a Curitiba em curta temporada

Inspirado em um dos livros mais lidos do mundo, “O Profeta” tem apresentações no Guairinha. Ingressos estão à venda

Espetáculo é inspirado em um dos livros mais lidos do mundo - Cred Jow Coutinho
O espetáculo de sucesso de público “O Profeta”, inspirado no livro de mesmo nome e um dos mais lidos do mundo, do autor Gibran Khalil Gibran, chega à capital paranaense com apresentações de 18 a 21 de abril, no Guairinha.

A montagem, que é assinada por Lúcia Helena Galvão, em parceria com o encenador Luiz Antônio Rocha, estreou nos palcos em 2022 e traz temas como amor, filhos, trabalho, alegria, tristeza e morte, em sua releitura filosófica com 12 ensaios poéticos. A história desafia o vazio e descortina a beleza da vida em assuntos abordados com a ternura e sabedoria que vem do Oriente, como um convite para sermos dignos da vida e a viver ao nível do que há de mais elevado em nós.

A obra gira em torno do profeta Al Mustafa, que está prestes a embarcar em um navio para retornar a sua terra natal após um ciclo de 12 anos de exílio na cidade de Orfhalese. No dia da partida, antes da chegada iminente de seu navio, os habitantes da pequena cidade pedem a ele que lhes fale sobre as questões fundamentais da condição humana. E assim, ele responde com reflexões que, na sua aparente simplicidade, revelam uma compreensão profunda da vida e do processo de existir.

Ingressos para 'O Profeta' em Curitiba estão à venda - Cred KiM Leekyung
“Foi na busca para melhorar o mundo e o ser humano, por meio do teatro e da filosofia, que surgiu este novo projeto com Lúcia, em que o amor é o fio condutor da história e nos faz redescobrir o papel do coração” fala o diretor Luiz Antônio Rocha sobre o espetáculo.

No papel título, o músico e cantor libanês Sami Bordokan, que também é pesquisador de música árabe clássica e folclórica, com um estilo único de tocar o alaúde e de cantar, incluindo o místico canto oriental. “Quando fui convidado para participar do monólogo, fiquei receoso, já que ‘O Profeta’ é meu livro de cabeceira desde garoto e sabia da entrega para o papel, mas aceitei o desafio”, diz Bordokan, que viveu sua juventude em um vilarejo no norte do Líbano. No palco, ele é acompanhado por William Bordokan, que apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando outros instrumentos ancestrais, como a flauta nay, a rabab e a derbak. Os irmãos ainda assinam a direção musical.

Os ingressos para as apresentações em Curitiba estão à venda pelo Disk Ingressos com valores a partir de R$50 (meia-entrada) + taxa adm. As sessões de 18 a 20 de abril ocorrem às 20h, e a do dia 21 de abril, às 19h.

Espetáculo O Profeta chega a Curitiba de 18 a 21 de abril - Cred Andrea Menegon
Ficha Técnica:
Texto: Lúcia Helena Galvão
Interpretação: Sami Bordokan
Encenação: Luiz Antônio Rocha
Participação especial: William Bordokan
Cenário e Figurinos: Eduardo Albini
Projeto de Luz: Ricardo Fujii
Direção musical: Sami Bordokan e William Bordokan
Assistente de direção: Hanna Perez
Vídeo mapping: Júlio Mauro / Cine Mauro
Direção de arte: Eduardo Albini
Preparação corporal e direção de movimento: Hanna Perez
Caracterização: Mona Magalhães
Adereços e efeitos: Nilton Araújo
Artista têxtil: Priscila Pires
Costureira: Marcela G. F. Artusi
Parceria: Nova Acrópole Brasil Norte
Produção Executiva: Luiz Antônio Rocha
Produção: Espaço Cênico Produções Artísticas

Serviço:
Temporada de “O Profeta” em Curitiba
Data: 18 a 21 de abril
Horário: 20h (18 a 20/4), 19h (21/4)
Local: Guairinha (R. XV de Novembro, 971 - Centro)
Ingressos: a partir de R$ 50,00
Duração: 80 minutos
Recomendação: Livre
Ingressos online: Disk Ingressos
Rede social: @oprofetaapeca

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Ilha do Mel recebe, neste fim de semana, super telão com exibição gratuita de clássicos do cinema

Primeira edição do Cinenaguá segue levando a sétima arte para o litoral paranaense de forma gratuita. De 7 a 10 de março, as exibições ocorrem na Praia do Trapiche, em Nova Brasília, na Ilha do Mel. “Tubarão” e “Fuga das Galinhas” estão na programação

Pela primeira vez, Ilha do Mel recebe telão com exibição gratuita de clássicos do cinema -
Cred Cinenaguá
De 7 a 10 de março, o Cinenaguá segue para a Ilha do Mel, com exibições gratuitas de filmes clássicos do cinema em Nova Brasília.

“Essa será a primeira vez que a Ilha do Mel recebe um telão de cerca de 300 polegadas, que exibirá produções consagradas. A nossa proposta é a de democratizar o cinema e introduzir clássicos para todas as idades, por isso teremos sempre duas sessões, uma com um longa infantil e outra com um de diferente classificação”, comenta Antônio Gonçalves Jr., coordenador geral do Cinenaguá.

Cinema com pé na areia e vista para o mar

Considerado um dos principais destinos turísticos do Sul do Brasil, a Ilha do Mel conta com uma área de aproximadamente 27km² e é conhecida por suas praias e natureza preservada, contando regras rígidas de proteção de sua flora e fauna e mantendo suas paisagens paradisíacas preservadas. Além da formação de espectadores, o Cinenaguá também procura incentivar o turismo na região, que é a principal atividade econômica, contando com a parcerias de pousadas que oferecem descontos promocionais. “Contamos com hotéis e pousadas parceiros, com descontos de até 30% para aqueles que desejam turistar pela Ilha do Mel e conferir o Cinenaguá, em uma sessão de cinema com o pé na areia e com a vista para o mar, com aquela energia que só a Ilha pode oferecer”, completa Gonçalves.

Entre alguns dos locais populares para serem conferidos na Ilha do Mel, estão o Farol das Conchas, que oferece uma vista panorâmica da ilha; a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, construída no século XVIII; a Gruta das Encantadas, uma formação rochosa localizada na praia das Encantadas que pode ser explorada durante a maré baixa; as praias, que oferecem opções para quem quer tranquilidade ou ondas para surfar; trilhas ecológicas; entre outros. A relação dos estabelecimentos parceiros do Cinenaguá pode ser conferida no site oficial: http://www.cinenagua.com.br

Clássico 'Tubarão', de Steven Spielberg, está na programação do Cinenaguá -
Cred Reprodução, Cinenaguá
“Tubarão” , “A História Sem Fim”e a animação brasileira indicada ao Oscar, “O Menino e o Mundo” estão no Cinenaguá

Na programação, que inicia às 19h15, está a animação japonesa “Meu Amigo Totoro”(1988), de Hayao Miyazaki, que gira em torno das aventuras de duas meninas que se mudam para o campo para ficar perto da mãe doente, e conhecem os espíritos da floresta que moram nas proximidades.

Ainda na quinta-feira (7), às 21h, é a vez do público conferir“Ran”(1985), de Akira Kurosawa, considerado uma obra-prima do cinema japonês e inspirado na peça “Rei Lear”, de William Shakespeare. A produção é situada no período feudal do Japão, e o enredo traz um poderoso senhor feudal que decide dividir seu reino entre seus três filhos, desencadeando uma série de traições e batalhas pelo poder entre os herdeiros.

Na sexta-feira (8), às 19h15, é a vez da animação stop-motion “Fuga das Galinhas”, cuja sequência estreou recentemente no streaming, e conta a história de um grupo de galinhas que tenta escapar de um destino sombrio, o de virar comida. A produção, que levou o Oscar de Melhor Animação (2001), tem uma abordagem cativante e divertida, envolvendo humor e amizade em uma aventura em busca da liberdade. Já a sessão das 21h contará com o clássico “Tubarão”(1975), de Steven Spielberg em que um tubarão com sede de sangue desencadeia o caos em uma praia norte-americana e um xerife, um biólogo e um marinheiro terão que, juntos, pôr um fim no animal assassino.

No sábado (9), às 19h15, é a vez do público conferir a animação paranaense “Brichos”, dirigida por Paulo Munhoz, filme sobre três animais característicos da fauna brasileira, que participam de um campeonato de jogos eletrônicos. Já na sessão das 21h, será exibido “Cantando na Chuva” (1952), dirigido por Gene Kelly e Stanley Donen, um dos mais celebrados musicais da era de Ouro de Hollywood. O longa se passa na mudança do cinema mudo para o cinema sonoro, em que uma estrela do cinema mudo, juntamente com sua colega e interesse amoroso, enfrenta os desafios desta transição.

Animação 'O Menino e o Mundo' é o filme de encerramento do Cinenaguá-
Cred Reprodução, Cinenaguá
Já na noite de encerramento do Cinenaguá, no domingo (10), dois filmes de fantasia prometem sentimentos de nostalgia e conscientização ambiental ao público. Às 19h15, será exibido o clássico dos anos 80, “A História Sem Fim” (1984), dirigido por Wolfgang Petersen, que segue como um dos filmes mais mágicos de todos os tempos e traz o jovem Bastian, que se aventura em um mundo de fantasia por meio das páginas de um livro misterioso.

Às 21h, o filme de encerramento é a animação “O Menino e o Mundo”, do diretor Alê Abreu, na Estação Ferroviária. Considerado uma das principais animações da história do Cinema Brasileira, o longa foi selecionado em homenagem aos 10 anos desde o seu lançamento. “O Menino e o Mundo” passou por vários festivais e premiações cinematográficas, recebendo ainda uma indicação ao Oscar (2016). A trama aborda temas como industrialização, êxodo rural e as dinâmicas socioeconômicas do terceiro mundo, por meio do lúdico para estabelecer analogias fantásticas entre o criar e o destruir.

Confira a programação do Cinenaguá na Ilha do Mel, em Nova Brasília:

7 de março
Horário: 19h15
Filme: “Meu Amigo Totoro” (Dir. Hayao Myiazaki | JAP | 1988 | 102’)

Horário: 21h
Filme: “Ran” (Dir. Akira Kurosawa | JAP | 1986 | 162’)

8 de março
Horário: 19h15
Filme: “Fuga das Galinhas” (Dir. Nick Park e Peter Lord | EUA | 2000|89’)

Horário: 21h
Filme: “Tubarão” (Dir. Steven Spielberg | EUA | 1975 | 124’)

9 de março
Horário: 19h15
Filme: “Brichos” (Dir. Paulo munhoz | BRA | 2007| 77’)

Horário: 21h
Filme: “Cantando na Chuva” (Dir. Gene Kelly e Stanley Donen | EUA | 1952| 103’)

10 de março
Horário: 19h15
Filme: “A História Sem Fim” (Dir. Wolfgang Petersen | EUA | 1984 | 102’)

Horário: 21h
Filme: “O Menino e o Mundo” (Dir. Alê Abreu | Brasil |Animação | 80’ | 2014 )

Acompanhe as novidades do Festival Cinenaguá - Clássicos do Cinema em Paranaguá pelo site oficial www.cinenagua.com.br e pelo perfil na rede social: Instagram (@cinenaguá)

Serviço:
Cinenaguá - Clássicos do Cinema em Paranaguá
Data: 1 a 10 de março de 2024
Locais: Estação Ferroviária de Paranaguá, Teatro Rachel Costa e Nova Brasília - Ilha do Mel
Site oficial: www.cinenagua.com.br
Instagram: @cinenagua
Patrocínio Master: Terminal de Contêineres de Paranaguá
Patrocínio: Cattalini
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paranaguá, Prefeitura de Paranaguá e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE
Realização: Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura/ Governo Federal Brasil - União e Reconstrução
Produção: Grafo Audiovisual e Oxigênio

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Exposição inédita em Curitiba explora a morte e as múltiplas facetas do luto na relação humana

Artista Mônica Hirano apresenta sua primeira mostra individual em Curitiba, de 19 a 27 de março.
A classificação é livre

Monica Hirano vem a Curitiba com exposição inédita Sobre Perecer - Cred Luigi Pirisi
O luto é uma arte, não uma ciência. De acordo com a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, o percurso do luto envolve sentimentos como negação, raiva, negociação, depressão e aceitação de forma não linear, em que cada indivíduo os processa de forma única.

Na exposição “Sobre Perecer”, que fica em cartaz de 19 a 27 de março, em Curitiba, a artista Mônica Hirano aborda um pouco mais sobre esses sentimentos, explorando também a libertação, a culpa e a contemplação, buscando abrir um debate sobre a importância da comunicação aberta e do apoio emocional coletivo em frente à morte e o luto. A mostra é gratuita e ocupa a PF 2119, localizada na R. Brigadeiro Franco, 2119/2137, um espaço que fomenta a criatividade artística na cidade.

Hirano, que nasceu em Santa Catarina e passou sua mais recente década expondo seus trabalhos pelo Egito, Índia, Malásia, Itália, França e Alemanha, tem mestrado em Gestão de Artes pelo Instituto Europeo di Design, em Roma, e estreia sua primeira mostra individual em Curitiba, trazendo obras que refletem sua pesquisa sobre a finitude da vida, direcionando o seu olhar para o tema de uma forma sutil e cuidadosa, desvendando as ordens sentimentais que a morte pode ocasionar em um ser humano, que, por natureza, constantemente busca sentido a tudo que lhe circunda.

O tema da exposição sempre foi um dos pontos centrais de questionamento na vida de Mônica, que sempre observou a transição da vida para a morte com curiosidade. O que acontece quando deixamos este plano?

A pesquisa do tema se manifestou em suas obras após duas perdas traumáticas, a de sua avó paterna e seu pai, que despertou uma narrativa além de questionamentos. Seus sentimentos de dor, medo e angústia passaram a se apresentar com uma roupagem particular, escancarada e dilacerante. A materialização do sofrimento em arte foi instintiva, racionalizando e canalizando a imensa variedade de sentimentos que assombravam a artista, de maneira involuntária, desalinhada e com diversas graduações de intensidade.

Diferente da abordagem sensacionalista nos noticiários televisivos e programas policiais, em que ocorre a banalização de mortes e tragédias, “Sobre Parecer” é justamente o contrário.

“O antídoto para o medo é começar a falar sobre o assunto desde cedo. Dizer adeus é muito mais fácil quando o luto é coletivo, pois quando vivido em silêncio pode gerar vergonha e culpa”, comenta Mônica Hirano.

Monica Hirano, dentro da instalação _Je suis venue dire que je m_en vais_ Foto de Luigi Pirisi
80% das obras de “Sobre Perecer” são inéditas. Uma delas é intitulada “Solace is a Weeping River” (O consolo é um rio que chora), um vídeo arte ensaio, produzido na Bélgica, resultado de um compartilhamento coletivo de pensamentos que celebram a vida de quem parte e lamentam e refletem a existência póstuma de quem permanece vivo.

“Vivemos em uma sociedade em que a cultura da negação da morte, em seu sentido mais íntimo, prevalece. Nossa sociedade tem uma cultura centrada na juventude, que glorifica a jovialidade e resiste ao envelhecimento. Consequentemente, as discussões sobre a morte e o envelhecimento são frequentemente descartadas em favor da celebração da juventude e da vitalidade. Não somos educados sobre o assunto e isso se transforma no estigma mais hipócrita que existe, porque absolutamente toda a população mundial convive com esta máxima diariamente”, completa a artista.

Hirano é artista visual, performer e curadora independente. Em suas obras, Mônica utiliza a linguagem da performance, instalação e vídeo, com pesquisa de memória e enfrentamento de sentimentos. Seus estudos recentes envolvem as várias facetas do luto e a certeza iminente da própria morte, explorando de forma sutil e respeitosa esses temas complexos e sensíveis.
“Minha morte estava encomendada para os meus 12 anos, caso eu tivesse a sorte de alcançar esta idade. Os melhores médicos do Brasil não conseguiam diagnosticar qual era a o grau da minha doença pulmonar, e meu caso chegou a ser estudado por especialistas nos EUA. Nenhum desses profissionais conseguia visualizar uma existência que excedesse os 12 anos de idade. Para uma mãe de 30 anos com uma filha única, esses palpites eram completamente aterrorizantes”, explica Mônica. “Eu não fazia ideia do que isto poderia significar, porque do alto dos meus 5 anos, eu não havia presenciado o medo da morte, mas sabia que seus sintomas eram unhas roídas, crises de compulsão alimentar, noites não dormidas, choro, medo e decepção. Eu via constantemente o sofrimento no olhar da minha mãe”, completa.

Em suas obras anteriores, Mônica aborda temas como memórias da infância, raízes de autoestima e a imigração.

OBRA SOLACE IS A WEEPING RIVER - Fotos por Luigi Pirisi
Já em relação à prática curatorial, Hirano pesquisa sobre diversidade e o movimento LGBTQAIPN+, inclusão e direitos humanos, e vidas com HIV. Atualmente, segue envolvida com a Inteligência Artificial e os impactos da coleta e distribuição de dados na sociedade.

A estreia da exposição “Sobre Perecer” é no dia 19 de março, das 18h às 22h, na PF 2119, localizada na R. Brigadeiro Franco, 2119/2137. O horário de visitação é de terça-feira a sábado, das 16h às 20h, ou com hora marcada, que pode ser agendada pelo monicahirano@gmail.com. A finissage é no dia 27 de março e a visitação é das 18h às 20h.
Antes da estreia da mostra, Mônica Hirano estará em Curitiba para uma apresentação artística no dia 8 de março, a partir das 18h, no 45o Simpósio Internacional de Performance de Arte, que ocupa o PF2119, uma iniciativa da p.ARTE, uma plataforma independente de performance arte com sede na cidade que recebe artistas de vários lugares do mundo para apresentações especiais.

Serviço:
Exposição “Sobre Perecer”
Data: 19 a 27 de março
Local: PF2119 (R. Brigadeiro Franco 2119 / 2137, Curitiba, PR)
Entrada gratuita
Horário visitação: Terça à Sábado das 16h às 20h, ou com hora marcada (monicahirano@gmail.com)
Na abertura: 19 de março, das 18h às 22h
No último dia: 27 de março, a visitação é das 18h às 20h
Instagram: https://www.instagram.com/monicahirano_/
Site oficial: https://www.monicahirano.com/
Colaboradores e agradecimentos especiais: PF2119, Berti Casa Funerária, Consultório Odontológico Dra Angela F Pereira, Doria+Arquitetos, Douglas Cerdeira, TIP - Performance de Mídia.

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Frida Kahlo Desvendada: Uma Viagem Sensorial Pelas Cores da Persistência no Espaço de Arte Francis Bacon

20 artistas exploram a essência de Frida em uma odisseia cromática fascinante que apresenta criações artísticas diferentes

Por Emanuelle Spack

Em um mergulho vibrante no universo da arte, o Espaço de Arte Francis Bacon abre as exposições de 2024 transportando os visitantes para um encontro extraordinário na Exposição Itinerante Frida Kahlo - uma mulher à frente do seu tempo que está em Curitiba pela primeira vez. A mostra desvela a essência única da icônica pintora mexicana, proporcionando uma imersão profunda em suas cores vibrantes e uma narrativa de vida que desafia as convenções. Com entrada franca, esta jornada sensorial estará aberta ao público de 8 de fevereiro a 8 de março, oferecendo uma oportunidade incrível para contemplar obras que apresentam esta mexicana inesquecível.
A curadoria, liderada pela visionária Artista Plástica Maria Vieira de Souza, destaca a persistência e superação de Frida Kahlo como inspiração global em 22 obras de arte contemporânea incluindo pinturas, fotografias, arte digital, assemblage e arte têxtil, de 20 artistas que ressaltam em suas obras Frida Kahlo, uma referência mundial quando o assunto é persistência e superação. “Ela tinha consciência do seu papel como mulher na sociedade e foi desbravando caminhos para que as mulheres artistas pudessem se inspirar e seguir com seu sonho de pintar em um momento em que predominavam artistas homens no cenário das artes e as mulheres não alcançavam visibilidade”, destaca Maria explicando que cada criação artística relata uma faceta sobre a história e o legado deixado por Frida Kahlo.
A exposição apresenta os traços, as cores, as formas e a expressão poética que cada artista imprimiu em sua produção, caracterizada pelo olhar que teve em relação a artista mexicana. “A Exposição Itinerante Frida Kahlo - uma mulher à frente do seu tempo faz uma homenagem a todas as mulheres através de criações que narram partes da vida da artista. A resiliência diante dos desafios levou Frida a superar obstáculos e renascer como uma fênix, pronta para voar. O verso escrito por ela quando fazia uma reflexão antes de amputar um dos pés, ‘Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?’, é uma demonstração de força e superação. Existem muitas Fridas espalhadas pelo mundo”, finaliza a curadora.

Artistas da exposição:
Aparecida Felipe
Abdul Assaf
Beatriz Chaves Brandão
Cris Dias
Jaqueline Benevento
Jenifer Lima
Juarez Oliveira
Lee Freires
Luiz Paulo
Marli Nani
Marcius Melo
María Vieira
Mônica Mendes
Natália Santos Guimarães
Regina Sganzerla
Rosiani Soares
Sara Rezende
Selma Pszdzimirski
Taïs Del Cistia Cardoso
Vera Ritter

Serviço
🌆Exposição Itinerante Frida Kahlo - uma mulher à frente do seu tempo
🏘️Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)
🧭Endereço: Rua Nicarágua, 2453 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba, Paraná.
🎫Entrada: Franca
📅Data: de 08 de fevereiro a 08 de março de 2024.
🕛Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h.
⚠️*O Espaço não abre nos feriados.

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Telões de cinema tomam conta de Paranaguá e da Ilha do Mel com exibições gratuitas de filmes clássicos

De 1º a 10 de março, Cinenaguá contará com telões na Estação Ferroviária, no Teatro Rachel Costa e em Brasília, na Ilha do Mel, para a exibição gratuita de longas-metragens

Clássico 'Cantando na Chuva' está na programação do Cinenaguá - Cred Reprodução, Cinenaguá
De 1º a 10 de março, a cidade de Paranaguá recebe, pela primeira vez, o Cinenaguá - Clássicos do Cinema em Paranaguá, reunindo mais de 20 longas-metragens que serão exibidos de forma gratuita em grandes telões, montados na Estação Ferroviária de Paranaguá, no Teatro Rachel Costa e em Brasília, na Ilha do Mel.

Com 38 sessões no total e exibições durante todo o dia, o evento tem o objetivo de democratizar o acesso à sétima arte e levar grandes produções do cinema para o litoral paranaense.

“O Cinenaguá nasce com o objetivo de levar um pouco da arte do cinema para o litoral paranaense, com produções nacionais e internacionais voltadas à adultos e crianças”, Antônio Gonçalves Junior, coordenador geral do evento.

Entre as produções selecionadas, estão os clássicos “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg; “A História Sem Fim” (1984), dirigido por Wolfgang Petersen; “Conta Comigo” (1984), de Rob Reiner; a animação japonesa “Meu Amigo Totoro” (1988), de Hayao Miyazaki; “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles e Kátia Lund; “Fuga das Galinhas” (2000), de Nick Park e Peter Lord; o musical “Cantando na Chuva”, de Gene Kelly e Stanley Donen; entre outros.

A programação reúne mais de 20 produções de países como Brasil, Estados Unidos, Itália, Japão, Senegal e França, que atravessam gerações e foram cuidadosamente selecionadas, prometendo transmitir um pouco da ludicidade e da magia do cinema ao público”, explica Thiago Busse, que integra a equipe de curadoria do Cinenaguá.

Animação 'O Menino e o Mundo' é o filme de abertura do Cinenaguá - Cred Reproduçao, Cinenagua
Filme de abertura

As exibições do Cinenaguá iniciam no dia 1º de março, às 19h, com abertura da animação “O Menino e o Mundo”, do diretor Alê Abreu, na Estação Ferroviária.

O longa, que é considerado uma das principais animações da história do Cinema Brasileiro, foi selecionado em homenagem aos 10 anos desde o seu lançamento, já tendo passado por vários festivais e premiações, recebendo uma indicação ao Oscar (2016), abordando temas como industrialização, êxodo rural e as dinâmicas socioeconômicas do terceiro mundo, por meio do lúdico para estabelecer analogias fantásticas entre o criar e o destruir.

A História Sem Fim - Cred Reprodução, Cinengauá
Filmes de fantasia para as crianças

O Cinenaguá contemplará produções para adultos e crianças, reunindo filmes de fantasia e aventura indicados para toda a família, como o clássico “A História Sem Fim” (1984), dirigido por Wolfgang Petersen, que segue como um dos filmes mais mágicos de todos os tempos e traz o jovem Bastian, que se aventura em um mundo de fantasia por meio das páginas de um livro misterioso.

“Fuga das Galinhas”, cuja sequência estreou recentemente no streaming, também faz parte da programação. O filme de stop-motion, que tem direção de Nick Park e Peter Lord, ganhou o Oscar de Melhor Animação, em 2001, e conta a história de um grupo de galinhas em uma fazenda que tenta escapar de um destino sombrio, o de virar comida. A trama tem uma abordagem cativante e divertida, envolvendo humor e amizade em uma aventura em busca da liberdade.

Destaque também para a animação japonesa “Meu Amigo Totoro” (1988), de Hayao Miyazaki, que gira em torno das aventuras de duas meninas que se mudam para o campo para ficar perto da mãe doente, e conhecem os espíritos da floresta que moram nas proximidades; e a animação paranaense “Brichos”, dirigida por Paulo Munhoz, filme sobre três animais característicos da fauna brasileira, que participam de um campeonato de jogos eletrônicos.

Clássico 'Tubarão', de Steven Spielberg, está na programação do Cinenaguá -
Cred Reprodução, Cinenaguá
Cinema na Ilha do Mel

De 7 a 10 de março, ocorrem as exibições do Cinenaguá na Ilha do Mel, em Brasília, com sessões às 19h e às 21h15. Entre os filmes a serem exibidos por lá, estão os infantis, como a animação japonesa “Meu Amigo Totoro”(1988|Dir.Hayao Miyazaki); “Fuga das Galinhas” (2000 | Dir. Nick Park e Peter Lord ); “A História Sem Fim” (1984| Dir. Wolfgang Petersen); e “Brichos”(2007|Dir.Paulo Munhoz).

Também serão exibidos os clássicos “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg em que um tubarão com sede de sangue desencadeia o caos em uma praia norte-americana e um xerife, um biólogo e um marinheiro terão que, juntos, pôr um fim no animal assassino; e “Cantando na Chuva” (1952), dirigido por Gene Kelly e Stanley Donen, um dos mais celebrados musicais da era de Ouro de Hollywood. O longa se passa na mudança do cinema mudo para o cinema sonoro, em que uma estrela do cinema mudo, juntamente com sua colega e interesse amoroso, enfrenta os desafios desta transição.

O longa “Ran”(1985), de Akira Kurosawa, considerado uma obra-prima do cinema japonês e inspirado na peça “Rei Lear”, de William Shakespeare, também será exibido na Ilha do Mel. A produção é situada no período feudal do Japão, e o enredo traz um poderoso senhor feudal que decide dividir seu reino entre seus três filhos, desencadeando uma série de traições e batalhas pelo poder entre os herdeiros.

"Cidade de Deus" está na programação do Cinenaguá - Cred Reprodução, Cinenaguá
Premiadas produções nacionais e internacionais

Produções brasileiras também fazem parte da programação do Cinenaguá, como “Cidade de Deus” (2002) de Fernando Meirelles e Kátia Lund, que recebeu quatro indicações ao Oscar 2004, sendo de Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição de Filme e Melhor Fotografia. O longa retrata a vida na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1960 e 1980, aborda temas como pobreza, tráfico de drogas e luta pela sobrevivência na realidade complexa das comunidades marginalizadas. Há também “O Homem Que Copiava”, de Jorge Furtado e com Lázaro Ramos e Leandra Leal no elenco. O longa conta a história de um operador de fotocopiadora que se apaixona por uma jovem que vive em uma casa do outro lado da rua e passa suas noites a observando com seus binóculos; e “Eles Não Usam Black Tie”(1981), que traz o filho de um líder sindical que não quer participar de uma greve por causa da gravidez de sua esposa, ignorando a tradição de ativismo político de seu pai. A direção é de Leon Hirszman, com Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri no elenco.

Entre outros dos grandes clássicos do cinema, destaque para o suspense “Um Corpo Que Cai” (1958), de Alfred Hitchcock, que gira em torno de um detetive aposentado que sofre de medo de alturas, após presenciar um incidente traumático e é contratado para seguir a esposa de um amigo; a produção francesa “Os Catadores e Eu”, de Agnès Varda, um documentário que acompanha a vida de pessoas que sobrevivem de restos, trazendo uma visão humana da vida de catadores e coletores; a comédia italiana “Meus Caros Amigos” (1975), de Mario Monicelli, que traz quatro amigos inseparáveis desde a juventude, que passam todos os momentos livres juntos, vagando pela Toscana tentando enfrentar a crise de meia-idade, com passeios e brincadeiras às custas de suas famílias e das pessoas ao seu redor; o drama “Faça a Coisa Certa”, do diretor Spike Lee, que gira em torno de uma pizzaria em uma das áreas mais pobres de Nova Iorque, cujo dono decora o estabelecimento com fotos de ídolos ítalo-americanos dos esportes e do cinema, porém, no dia mais quente do ano, um ativista local vai até o restaurante para comer uma fatia de pizza e reclama por não existirem negros na “parede da fama”; o “A Negra de…” (1966), do cineasta e escritor senegalês Ousmane Sembène, inspirado em um dos seus contos, que retrata a cruel herança colonialista francersa na África. A produção conta a história de uma jovem de Senegal que sonha com uma vida melhor no exterior e um emprego como governanta na casa de uma família francesa, porém seus deveres acabam sendo reduzidos ao de uma empregada doméstica após se mudar para o sul da França; entre outros.

A programação completa com os respectivos horários das sessões será divulgada em breve.

Acompanhe as novidades do Festival Cinenaguá - Clássicos do Cinema em Paranaguá pelo perfil oficial do evento no Instagram (@cinenaguá).

Serviço:
Cinenaguá - Clássicos do Cinema em Paranaguá
Data: 1 a 10 de março de 2024
Locais: Estação Ferroviária de Paranaguá, Teatro Rachel Costa e Brasília - Ilha do Mel
Patrocínio Master: Terminal de Contêineres de Paranaguá
Patrocínio: Cattalini
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paranaguá, Prefeitura de Paranaguá e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE
Realização: Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal Brasil
Produção: Grafo Audiovisual e Oxigênio

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Exposição “João Turin: Vida, Obra, Arte” completa 10 anos, consagrada como a mais visitada na história do Museu Oscar Niemeyer

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Foto: Maringas Maciel

Este ano de 2024 marca uma década desde que a exposição "João Turin: Vida, Obra, Arte" abriu suas portas no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, e se tornou uma referência na história da arte brasileira. Durante o período de oito meses em que esteve em cartaz (de 05/06/2014 a 22/02/2015), a mostra atraiu um extraordinário número de visitantes, alcançando a marca de 266 mil pessoas, tornando-se a mais visitada na história do MON.

Além de conquistar o público local, a exposição obteve reconhecimento internacional, assegurando seu lugar no ranking da revista britânica The Art Newspaper entre as mais visitadas do mundo em 2014. No Brasil, conquistou o Prêmio Paulo Mendes de Almeida, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) como a melhor exposição do ano. No mesmo evento de premiação promovido pela ABCA, arrebatou também o Prêmio Sérgio Milliet na categoria melhor livro de arte por “João Turin: Vida, Obra, Arte”, biografia escrita pelo jornalista, historiador, escritor e crítico de arte José Roberto Teixeira Leite.

Esta foi a maior mostra sobre João Turin já realizada, após um intenso trabalho de resgate de ponta a ponta de todo o trabalho deixado pelo artista, promovida pela Família Ferrari Lago, que adquiriu os direitos patrimoniais sobre a obra de Turin, sendo responsável pela gestão de seu legado, composto por 410 obras.

O trabalho de resgate foi acompanhado por José Roberto Teixeira Leite, que além de escrever a biografia de Turin, foi curador da exposição, montada no privilegiado espaço conhecido como “Olho” do Museu Oscar Niemeyer. Contou não apenas com esculturas (arte pela qual Turin é mais conhecido), mas também por pinturas, desenhos e até projetos de design, inclusive em arquitetura e moda deixados pelo artista, mostrando o quanto era versátil.

Cerca de 130 obras em bronze foram apresentadas, sendo que grande parte ainda estava inédita até aquele momento. “João Turin não pôde fundir em bronze boa parte de suas esculturas, que permaneceram em gesso, guardadas há décadas por sua família”, afirma Samuel Ferrari Lago, um dos gestores da obra de João Turin. “Durante o resgate de ponta a ponta, iniciado em 2013, montamos uma fundição para realizar a produção de mais de 100 obras de Turin em bronze. Muitas delas puderam ser vistas pela primeira vez na exposição no Museu Oscar Niemeyer”, completa.

Entre as peças expostas, uma parte considerável trazia onças e outros animais, mostrando porque Turin é consagrado como o maior escultor animalista brasileiro: “Marumbi”, “Luar do Sertão”, “Tigre esmagando a cobra”, entre outras. Os visitantes também puderam admirar “Frade Lendo”, escultura selecionada pelo governo brasileiro para presentear o Papa Francisco em sua visita ao Brasil em 2013. A mostra também contou com “Pietá” feita em 1917 na Igreja de Saint Martin, em Condé-sur-Noireau, na França, tendo sobrevivido a um bombardeio na Segunda Guerra Mundial que arrasou com a cidade.

O público que passou pelo local pôde contemplar também pinturas, desenhos, documentos, vestidos feitos a partir de projetos deixados pelo artista, projetos de arquitetura e design, e até apreciar a reprodução do ateliê em que João Turin trabalhava.

A celebração destes 10 anos é um momento para refletir sobre como esta exposição ajudou a propagar a obra e a importância de João Turin, bem como solidificar um ponto de referência na cena cultural de Curitiba e além. A exposição viajou para o Rio de Janeiro e São Paulo, onde foi apresentada de forma condensada no Museu Nacional de Belas Artes (em 2015) e na Pinacoteca de São Paulo (em 2016). Para celebrar esta década de impacto artístico e cultural, estão sendo programados eventos especiais ao longo do ano, que serão divulgados em breve.

Intensivos de férias para divertir e entreter pequenos com arte

Que tal aproveitar o início das férias escolares para preencher a agenda das crianças com aulas de arte? Esta é a proposta de dois novos cursos que o Solar do Rosário lança em dezembro, com aulas de aquarela e pintura para crianças e jovens, de 7 a 14 anos. As inscrições já estão abertas na secretaria, com mais informações pelos telefones (41) 3225-6232 – 98803-4634 – 98803-8089.

Confira os cursos intensivos de dezembro no Solar do Rosário:

Intensivo de Férias para crianças: Técnicas de Pintura Através da História – com professora Carla Schwab

Usando referências artísticas de forma divertida, a artista visual Carla Schwab ministra esse Intensivo de Férias para Crianças: Técnicas de Pintura Através da História. A professora aproveita a criatividade dos pequenos, aliada a história de grandes artistas, para ensinar novas técnicas. O curso é voltado para alunos de 7 a 12 anos.

As aulas presenciais acontecem nos dias 5, 6, 7 e 8 de dezembro, das 14h às 17h. Investimento: R$ 250.

https://solardorosario.com.br/cursos/intensivo-de-ferias-para-criancas-tecnicas-de-pintura-atraves-da-historia-2023/

Intensivo de Férias Infantojuvenil: Técnicas de Aquarela – com professora Mari Ines Piekas

As férias dos pequenos começam com muita animação e arte com o Intensivo de Férias Infantojuvenil: Técnicas de Aquarela. O curso, voltado a crianças e jovens de 7 a 14 anos, estimula os alunos a praticar a criatividade, coordenação motora, e conhecimento de técnicas, cores e pincéis. Quem ministra esse intensivo é Mari Ines Piekas, doutora em desenho, ilustradora de literatura infantojuvenil e professora no Solar do Rosário há 15 anos.

O Intensivo acontece nos dias 11, 12, 13 e 14 de dezembro, das 14h às 16h. Investimento: R$ 250.

https://solardorosario.com.br/cursos/intensivo-de-ferias-infantojuvenil-2023/

Solar do Rosário

Endereço: Rua Lourenço Pinto, 500 – 6º, 7º e 8º andares
Telefones: (041) 3225-6232 – 98803-4634 – 98803-8089
Secretaria de cursos do Solar do Rosário: funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado das 9h às 13h.
Galeria de arte: aberta no mesmo horário da secretaria.
Mais em: www.solardorosario.com.br

Araucária recebe atividades do projeto Fazendo Arte

Alunos da rede estadual de ensino participam de oficinas de artes e educação patrimonial

De 02 a 06 de outubro, a cidade de Araucária recebe as ações do projeto Fazendo Arte, Tecendo a Vida. As atividades serão realizadas com quatro turmas do Colégio Estadual Professor Elzeário Pitz, que irão participar de oficina de pintura com a artista plástica Janete Mehl e oficina sobre a importância da cultura da preservação do patrimônio com a restauradora Tatiana Zanelatto e os atores da Trupe da Saúde. Os estudantes ainda terão a oportunidade de acompanhar a pintura de um mural na escola com o artista Klaus Koti.

Em sua quarta edição, o projeto ainda prevê a ação afetiva da Trupe da Saúde com familiares e pacientes do Hospital Municipal de Araucária e uma intervenção artística de Klaus Koti na Casa da Cultura.

Sobre o Fazendo Arte – No Paraná, as cidades de Paranaguá, Araucária, Curitiba, Matelândia, Curitiba e Foz do Iguaçu e em Santa Catarina, as cidades de Florianópolis e Curitibanos recebem até dezembro as ações do projeto Fazendo Arte, Tecendo a Vida (confira a programação completa abaixo). Realizado pela ONG Unicultura e a Trento Edições Culturais, a iniciativa pretende despertar nos alunos de escolas públicas dos municípios a importância da consciência histórica e com ela prevenir a propagação da depredação e o vandalismo de bens culturais tombados.

Para isso, o projeto realiza oficinas de arte com sensibilização estética e educação patrimonial. As atividades de conservação e restauro e artes plásticas são ministradas pela artista plástica Janete Mehl e pela especialista em conservação e restauração de monumentos históricos arquitetônicos, Tatiana Zanelatto Domingues. Com curadoria de Élisson Silva, o projeto também prevê a criação de murais em escolas públicas com a participação de artistas plásticos e a comunidade de alunos locais.

O Fazendo Arte, Tecendo a Vida é viabilizado por meio da Lei Rouanet, Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução com patrocínio da Greca Asfalto, Worker, Fertipar, LAR, Berneck, BR Fértil, Random – Rodoparaná, Timber, Saporiti, Yticon, Frimesa, Sysmex e Itambé.

Sobre Janete Mehl – Artista plástica curitibana, iniciou sua carreira em 1986. Possui uma extensa obra pictórica e seus quadros figuram em coleções particulares em vários estados do País e no Exterior. Escultora, trabalha com metais, resinas, argila e outros.

Sobre Tatiana Zanelatto Domingues – Empreendedora da Tatiana Zanelatto Conservação e Restauro desde 2010. Sócia fundadora da Associação de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (Arco.it), 2003. Com 20 anos de atuação, tem experiência em Conservação e Restauração de Pintura Parietal Artística e Decorativa, Escultura Policromada, Douramento, Stucco Marmo e Conservação de Papel. Habilidade especial em Reintegração Cromática. Tecnóloga em Conservação e Restauro de Obra de Arte Sacra e Especialista em Conservação e Restauração de Monumentos Históricos Arquitetônicos.

Sobre a Trupe da Saúde – Em atividade desde o ano 2000, a Trupe da Saúde é formada por palhaças e palhaços profissionais que realizam visitas em hospitais. Através das linguagens artísticas da palhaçaria, do improviso e da música, promovem encontros com pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde. A interação provoca mudanças na lógica do ambiente hospitalar: transforma o ânimo de pacientes, aumenta a colaboração e melhora o relacionamento entre pacientes e equipes da saúde, entre diversos outros benefícios.

Sobre Klau Koti - Artista visual, produtor e compositor musical, Klaus Koti é nascido no interior de São Paulo e residente em Curitiba há 25 anos. Formado em gravura pela Belas Artes e em design pelo Cefet-PR, possui uma vasta história na cena independente do Brasil na cena visual e musical. O artista também expande sua imagética para os campos da pintura mural, realizando inúmeros trabalhos pela cidade de Curitiba e em alguns projetos de arte urbana promovidos por órgãos de cultura como a Fundepar e pela FCC.

S E R V I Ç O
Fazendo Arte, Tecendo a Vida em Araucária
Data: de 02 a 06 de outubro

PROGRAMAÇÃO DAS OFICINAS
Data: segunda e terça-feira, dias 02 e 03 de outubro
Local: Colégio Estadual José Bonifácio
Endereço: Rua Malva, 206 - Campina da Barra, Araucária - PR
Horários: 13h às 13h50 - TRUPE DA SAÚDE
13h50 às 14h40 - TRUPE DA SAÚDE / OFICINA TATIANA ZANELATTO
14h40 às 15h30 - OFICINA JANETE MEHL / OFICINA TATIANA ZANELATTO
15h45 às 16h35 - OFICINA KLAUS KOTI / OFICINA JANETE MEHL
16h35 às 17h15 - OFICINA KLAUS KOTI

AÇÃO TRUPE DA SAÚDE
Data: terça-feira, dia 03 de outubro
Horário: 9h
Local: Hospital Municipal de Araucária
Endereço: Rua Rozália Wzorek, 77 - Sabiá

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA DE KLAUS KOTI
Data: 04, 05, 06
Horário: 8h30 às 17h
Local: Casa da Cultura
Endereço: Rua João Pessoa, 258 - Centro

CALENDÁRIO DO FAZENDO ARTE 2023
Paranaguá – 27/08 a 02/09
Araucária – 02/10 a 06/10
Florianópolis – 15/10 a 21/10
Curitibanos – 22/10 a 28/10
Curitiba – 06/11 a 10/11
Cascavel – 12/11 a 18/11
Matelândia – 19/11 a 25/11
Foz do Iguaçu – 26/11 a 02/12

A restauradora Tatiana Zanelatto

O artista plástico Klaus Koti fará uma intervenção na Casa da Cultura

A Trupe da Saúde realiza ação afetiva no Hospital Municipal de Araucária
Cont

ENIVO OCUPA A ARTPRIZE 2023 EM MICHIGAN USA

A arte brasileira, principalmente a arte de rua, o grafiti e suas derivações, seguem em alta fora do país. Exemplo disso é a participação de Enivo, muralista e um dos sócios da galeria A7MA, na ArtPrize 2023, evento que acontece em Michigan, nos Estados Unidos, onde o artista se encontra desde o início do mês preparando duas ações na cidade.
A primeira, a instalação colaborativa “Common Threads”, já ocupa a Calder Plaza, 320 Ottawa Ave NW, e foi produzida em conjunto com a artista Silvia Téxéra, que vem a ser a mãe de Enivo, além da participação de seu amigo Zaxxr, o provocador desta produção e incentivador da viagem.
A obra representa a construção de uma comunidade através do tecer. Nela o artista faz alusão às lutas enfrentadas pelas pessoas que vivem em comunidades periféricas ao redor do mundo, resgatando que os pontos dessas lutas são em comum com toda uma população. A mão tecendo os países espelha a construção de força dessa comunidade.
Além disso, a exposição “Rainbow Tribe”, reunindo 11 de suas pinturas, já está montada na Muse Gallery, complementando a “invasão Enivo” em Michigan.
A ArtPRize 2023 segue até 1 de outubro e tem votação aberta, apenas para o público da região, eleger a melhor obra do evento neste ano.

Espetáculo tragicômico “Humanismo Selvagem” estreia na CAIXA Cultural Curitiba

Peça da companhia curitibana Bife Seco aborda o passado escravista de família abastada do Sul com influências em produções cinematográficas da A24. A temporada é de 21 de setembro a 8 de outubro

Humanismo Selvagem é o novo espetáculo da companhia curitbana Bife Seco - Cred Tiago Muchaki
Uma típica família sulista de classe alta organiza uma festa com seus entes mais íntimos para celebrar os 100 anos de seu patriarca. Quando a antiga empregada comparece ao evento, o passado criminoso de exploração do aniversariante vem à tona e traumas esquecidos ressurgem para desestabilizar as delicadas relações familiares. Essa é a premissa inicial de “Humanismo Selvagem”, novo espetáculo da companhia curitibana de teatro Bife Seco.

A tragicomédia, que estreia no dia 21 de setembro, na CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280), tem texto vencedor no Prêmio Outras Palavras 2020 e reúne grandes nomes da dramaturgia paranaense no elenco, como Giovana Soar e Ranieri Gonzalez, contando também com Flávia Imirene, Sávio Malheiros, Jeff Bastos, Eliane Campelli, Amanda Leal e Val Salles. O texto e a direção são de Dimis.
Os ingressos estão à venda na bilheteria física do Caixa Cultural Curitiba com valores entre R$15 (meia-entrada) e R$30. As sessões ocorrem às 19h, de quinta-feira a domingo, até 8 de outubro.

Humanismo Selvagem estreia na CAIXA Cultural Curitiba no dia 21 de setembro - Cred Tiago Muchaki
O passado escravista

Com primeira versão datada em 2013, “Humanismo Selvagem” sempre teve como centro as rachaduras de uma família rica sulista que construiu sua riqueza sobre um passado escravista. “Ao longo desses 10 anos, o texto passou por várias versões, porque a discussão sobre esse tema sempre evolui. Mas eu acho que agora ele chegou na sua melhor versão e está pronto para estrear. É um terror psicológico estilo A24 que escala para níveis cada vez mais absurdos, mas também é uma comédia caótica sobre uma família disfuncional. Eu acho que o público vai se identificar muito, mas nem sempre isso vai ser agradável”, comenta o criador e diretor do espetáculo, Dimis.

O planejamento para levar o espetáculo da forma certa aos palcos vem da dupla de produtores Jac Alber e Sávio Malheiros, que entendem a delicadeza e a oportunidade que o tema exige de ampliar o debate sobre o reflexo do racismo estrutural e do legado escravocrata na sociedade brasileira contemporânea, de uma maneira aliada e agregadora. “O tema não é fácil de digerir, mas o formato em tragicomédia e as grandes atuações nos possibilita acessar os mais diversos públicos e prender as pessoas do início ao fim. Mesmo assim, é uma jornada de reações diversas, com identificações positivas e negativas que se alternam o tempo todo. Então temos noção de que nem todo mundo vai gostar” aposta o ator e também produtor no projeto, Sávio Malheiros, que já faz planos de levar o espetáculo para São Paulo e Rio de Janeiro, após a temporada curitibana.

Cultura pop, mundo da moda e house music

O cenógrafo e figurinista, Leo Gegembauer, assina uma proposta estética maximalista para “Humanismo Selvagem”, mescladondo referências da cultura pop, com ícones do mundo fashion e nomes renomados do design nacional, como os irmãos Campana e o arquiteto Sig Bergamin.

“Preparamos tudo para transportar o público para dentro da casa cheia de luxo e ostentação da família vista isso”, diz Gegembauer, que veio diretamente de Londres para o espetáculo.

A trilha-sonora da montagem resgata a trajetória de negritude da house music e foi composta especialmente pelo produtor musical Duda Rezende, responsável por labels como Funkzomba e BRZLN AIR, que chamaram a atenção de gravadoras em Chicago e Nova York.

Influência do cinema

Assim como em todos os trabalhos da Bife Seco, o cinema foi uma grande inspiração para a mais recente montagem, tendo papel fundamental na criação da histórias dos Aguzzini e trazendo referências nos clássicos modernos de terror da produtora A24, como “Hereditário” e “Midsommar”, de Ari Aster, assim como em “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, de Daniel Kwan e Daniel Scheinert.
“A ideia de famílias disfuncionais que precisam encarar fantasmas de um passado traumático está ali, mas contrapondo a uma temática que o público brasileiro vai logo se conectar, o do legado criminoso de exploração e racismo no qual muitas fortunas foram forjadas”, completa Dimis.

“Humanismo Selvagem” se junta ao amplo acervo da Bife Seco, que conta com 13 anos de história com musicais de grande porte, podcast ouvidos em mais de 30 países e passagens por diversos palcos e festivais brasileiros e um público de mais de 500 mil espectadores. A recente produção vem com a responsabilidade de continuar o sucesso do seu antecessor, “O Fantasma de Friedrich - Uma Ópera Punk”, que teve sua temporada de estreia esgotada no Centro Cultural Teatro Guaíra.

“Humanismo Selvagem” fica em cartaz de 21 de setembro a 8 de outubro na CAIXA Cultural Curitiba, com apresentações de quinta-feira a domingo, às 19h. A classificação é 16 anos.

FICHA TÉCNICA HUMANISMO SELVAGEM:
Direção Geral & Dramaturgia: Dimis / Elenco: Giovana Soar, Flávia Imirene, Ranieri Gonzalez, Sávio Malheiros, Jeff Bastos, Eliane Campelli, Amanda Leal, Val Salles / Direção de Movimento & Ensaiador: Val Salles/ Trilha Sonora Original: Duda Rezende / Cenografia: Leo Gegembauer / Desenho & Programação de Luz: Wagner Corrêa / Operação de Luz: Emanuel Bill / Figurino: Leo Gegembauer / Costura: Sandra Canônico, Sindy Crespim / Identidade Visual: Amorim / Fotos: Tiago Muchaki / Redes Sociais: Emanuel Bill. Mariana S. Pinheiro / Assistência de Produção: Mariana S. Pinheiro, Vini Heimann / Produção Executiva: Jac Alber Direção de Produção: Sávio Malheiros/ Realização: Bife Seco
SOBRE A BIFE SECO

A Bife Seco é uma produtora curitibana fundada em 2010, que nasceu para contar histórias, pois acredita que só a arte tem o poder de despertar emoções, ampliar a visão sobre o mundo e aproximar as pessoas. Comemorando 13 anos de sucesso, soma no currículo mais de 10 produções de destaque, 20 prêmios nacionais, indicação dos principais críticos e jornais, participação nos mais relevantes festivais nacionais e um público de mais de 500 mil espectadores em todas as regiões do Brasil. Em sua trajetória, busca sempre criar obras autorais, com narrativas inovadoras e que tenham uma cara autenticamente brasileira, com destaque para os trabalhos Peça Ruim (2012) e Terrível Incrível Aventura – Um Musical Fabulesco Marítimo! (2016). Em 2021, lançou sua primeira audio série original, País do Futuro 2024, maior e mais complexo podcast de ficção lançado no Brasil que já alcançou a marca de 70 mil ouvintes em 33 países. No ano seguinte, lançou também a audio série Selvageria, indicada pela plataforma Deezer como um dos melhores podcasts de 2022. Atualmente, além da estreia de Humanismo Selvagem, a Bife se concentra no desenvolvimento da segunda temporada de País do Futuro e na circulação do musical O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk, que teve ingressos esgotados no Centro Cultural Teatro Guaíra.

Serviço:
“Humanismo Selvagem”
Data: 21 de setembro a 8 de outubro
Sessões: 19h - Quinta-feira a domingo
Local: CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280)
Gênero: Tragicomédia
Classificação etária: 16 anos
Duração: 140 minutos (com intervalo)
Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)
Vendas: Bilheteria física da Caixa Cultural
Informações:
Produtor Jac Alber - (41) 98874-6722
Whatsapp Bife Seco - (41) 99988-5313
contato@bifeseco.com.br
Instagram.com/bife_seco
bifeseco.com.br

Palavras-chave: Teatro, Arte, Bife Seco, família, Sul do Brasil, sulista, Escravagismo, Humanismo Selvagem, A24, Curitiba

Criador do Castelo Rá-Tim-Bum é um dos destaques na programação da Festa Literária de Morretes

Quarta edição do evento ocorre de 25 a 27 de agosto com programação inteiramente gratuita, reunindo mesas literárias, apresentações musicais e de teatro e atividades artísticas para toda a família

A literatura segue como carro chefe do evento, mas trará uma composição plural ao somar linguagens artísticas, como a música e o teatro (Créd. Gloriosa Produções)
De 25 a 27 de agosto, a cidade de Morretes recebe a quarta edição da FLIMO - Festa Literária de Morretes, reunindo uma programação gratuita voltada para todas as idades.

Com encontros, discussões e experiências culturais diversas, o evento traz a literatura como carro chefe, promovendo mesas literárias, contando ainda com uma composição plural ao somar linguagens artísticas com apresentações musicais ao vivo e de teatro.

“Estamos muito felizes em retornar por mais uma edição à cidade de Morretes. A nossa programação tem atrações para todas as idades, com um segmento especial voltado ao público infantil, a Orelha. Há ainda apresentações musicais e mesas especiais com escritores de destaque nacional”, comenta Ana Hupfer, diretora da FLIMO.

Entre alguns dos destaques da programação, estão o escritor e roteirista Flávio de Souza, ganhador do Prêmio Jabuti de literatura infantil e criador e roteirista das séries Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua e Sai de Baixo; e a escritora pernambucana Micheliny Verunschk, ganhadora dos prêmios Jabuti e Oceanos de 2022 pela obra “O Som do Rugido da Onça”; em debates que têm como tema norteador as relações da vida humana e da natureza com o tempo, bem como o seu tensionamento na sociedade líquida em que vivemos. As mesas literárias ocorrerão no sábado (26), no Instituto Mirtillo Trombini.

Flavio de Souza e Micheliny Verunschk marcam presença na quarta edição da FLIMO -
Cred, Taki e Renato Parada
Programação musical, Orelha e biblioteca sobre duas rodas

Na programação musical, apresentações de grupo e artistas regionais ocuparão o Coreto da Praça Central de Morretes, no horário do almoço, como da cantora, compositora e instrumentista Patricia Mar; do grupo Gaiapiá; o Gralha Blues Trio e o Fuá da Serra.

Na nova edição da Orelha, segmento voltado à infância, dois dias de programação intensa na Estação das Artes serão dedicados para toda a família, com oficinas, ateliê artístico, biblioteca livre, apresentações de teatro e música, contações de histórias e brincadeiras; além da apresentação do grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias e o Baquetinhá, do grupo curitibano radicado em Morretes, Paquetá.

Por mais uma vez, a Bibiliobici passa pela cidade. A biblioteca sobre rodas, que visita as escolas da região com propostas de contação de histórias e mediação de leitura, é uma das ações educativas que ocorrem previamente ao evento, junto à rede municipal de ensino.

A programação completa da FLIMO - Festa Literária de Morretes está disponível no site oficial do evento: https://www.flimo.com.br/

A 4ª edição da FLIMO – Festa Literária de Morretes é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet; com patrocínio da Rumo Logística e apoio institucional da Prefeitura Municipal de Morretes e do Instituto Mirtillo Trombini. A realização é da Gloriosa Produção Cultural e do Ministério da Cultura.
Serviço:
4ª FLIMO - Festa Literária de Morretes
Data: 25 a 27 de agosto
Gratuito
Programação completa no site oficial: www.flimo.com.br

Sugestões de Tag’s: Festa Literária de Morretes, Morretes, FLIMO, literatura, mesas literárias, Teatro, música ao vivo, cultura, arte,

Arte, Cultura e Vinhos: Nova Campanha de Grand Cru une universo dos vinhos à arte e cultura por meio de experiências sensoriais

Marca vai disponibilizar conteúdos exclusivos de arte e cultura em 23 estados brasileiros; além de oferecer condição promocional em diversos rótulos

O vinho carrega consigo muitas histórias, tradições, mitos e significados, que fazem parte de nossa cultura. Por entender que as experiências relacionadas ao vinho, vão além da gastronomia, a Grand Cru - maior importadora e distribuidora de vinhos finos da América Latina, lança a campanha Arte, Cultura e Vinhos, que tem como objetivo conectar a bebida com momentos cotidianos e especiais.

Para incentivar que seus clientes conheçam mais da gastronomia, cultura e arte do Brasil, a marca, juntamente com a Kura Art - empresa de consultoria do ramo artístico, criou um E-book, que pode ser baixado nas lojas de um dos 23 estados do país onde a importadora está presente. O documento traz sugestões de passeios em museus, galerias, teatros, cinemas, eventos e parques, além de dicas gastronômicas e playlists. Tudo com dicas de harmonização com rótulos exclusivos da importadora.

E para deixar a campanha ainda melhor, a Grand Cru oferece condições especiais em diversos vinhos selecionados. Na compra de duas garrafas, será aplicado 10% de desconto no valor final e adquirindo 4 garrafas, a promoção subirá para 20%. A oportunidade estará disponível tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce da marca.

Um dos nomes escolhidos é o Monte Pedral Alentejo Reserva Tinto 2018 750mL.De sabor macio, finalização longa e com boa tensão, este vinho possui volume e estrutura junto de um aroma que leva notas de cereja, especiarias e chocolate. Seu blend de uvas proporciona uma harmonização perfeita com carnes assadas, seja no forno, grelhadas ou acompanhadas de vegetais e enchidos cozidos, como no prato típico cozido à portuguesa.

Já o intenso Saint Clair's Sun Pinot Noir 2020 750mL é o outro selecionado. Feito com a uva Pinot Noir, que é celebrada internacionalmente no dia 18 de agosto, o rótulo possui um aroma de frutas silvestres, como framboesa, morango e amora, carregada de um sabor suave e de final longo, que combina tanto com pratos mais simples e petiscos, como Wrap de salmão defumado com queijo cremoso e tábua de queijo brie e copa, quanto com refeições mais incrementadas como filé mignon au poivre.

A campanha estará disponível até o dia 11 de setembro de 2023, nas lojas físicas e no site https://www.grandcru.com.br/

Sobre a Grand Cru
A Grand Cru é a maior importadora e varejista de vinhos finos da América Latina. Fundada em 1998, hoje possui um portfólio com mais de 1300 rótulos de todo o mundo entregue para qualquer região do país. Desde 2022 faz parte do Víssimo Group e é a principal empresa do segmento com forte atuação multicanal, incluindo franquias, lojas de operação própria, live commerce, app, e-commerce, clube de assinaturas e distribuição aos melhores restaurantes, hotéis e bares, além de empórios e supermercados. São décadas de tradição sendo reconhecida como sinônimo de qualidade pela experiência única que proporciona aos apaixonados por vinhos, dos experts aos iniciantes. A Grand Cru conta, atualmente, com mais de 140 lojas espalhadas pelo Brasil e com mais de 15 vinícolas renomadas em seu portfólio, como Zuccardi, Cobos, Leyda e entre outras.

Site: https://www.grandcru.com.br
Instagram:@grandcruvinhos
Facebook: https://www.facebook.com/grandcruvinhos
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCpiJ7K5VMDwZlqkdCD1cefA

Mega Artesanal 2023: Quatro tendências de décor feita à mão

Maior feira de produtos para arte e artesanato do mundo, a Mega Artesanal traz tendências e inspirações.

São Paulo, 01 de agosto de 2023 - Até quarta-feira acontece a Mega Artesanal 2023, no Expo São Paulo, a maior feira de produtos e técnicas para artes manuais do mundo. Dentre a infinidade de técnicas e lançamentos de produtos, os itens de decoração ganham destaque pela renovação e elevação no nível de qualidade dos produtos e profissionalização dos artesãos.

Para quem ainda não foi visitar, a feira fez aqui uma lista de tendências que permeiam o segmento de decoração artesanal:
Macramé ganha ares de obras de arte.
A arte milenar de tecer nós tem conquistado novamente o coração dos entusiastas de decoração e artesanato, tornando-se muito popular nos ambientes contemporâneos. Essa técnica manual, que remonta a séculos atrás, ganha vida em uma variedade de objetos e peças decorativas, proporcionando um toque boho-chic, elegante e ao mesmo tempo aconchegante aos espaços. Na feira, a exposição Macramê e Criatividade diversas peças compõem um ambiente muito moderno e aconchegante, decorado com peças feitas por diversos artistas.

Exposição Macramê e Criatividade

Exposição Macramê e Criatividade

Tricô e crochê
As peças em tricô e crochê garantem um toque aconchegante na decoração e estão em alta na Mega Artesanal 2023. Os visitantes poderão se maravilhar com uma ampla variedade de itens confeccionados com essa técnica artesanal, desde toalhas de mesa e almofadas. O crochê e o tricô trazem consigo a beleza do trabalho manual, proporcionando peças únicas e cheias de personalidade.

Peça do estande Elo7

Decor com Juta e da Malva

Outra característica marcante desta edição é a valorização das fibras naturais da Amazônia, como a juta e a malva. Essas fibras exóticas trazem consigo a essência da natureza brasileira, destacando suas cores e texturas únicas. Além de acrescentar beleza e proteger as peças, a incorporação dessas fibras contribui para o conceito de sustentabilidade, reforçando o compromisso com a preservação do produto nacional e a identidade brasileira. "A tendência é valorizar a beleza da juta e da malva em suas cores e texturas. As fibras naturais da Amazônia também levam o conceito da sustentabilidade às peças e de valorização do produto brasileiro, da identidade nacional.” destaca Del Carmen Villar, artesã da Companhia Têxtil de Castanhal e André Sousa, gerente comercial da Companhia Têxtil de Castanhal.

Companhia Têxtil de Castanhal.

Arranjos de Flores em Bicicletas

As bicicletas se tornaram objetos de decoração cada vez mais populares, trazendo um toque de charme e nostalgia aos ambientes. É uma maneira criativa e encantadora de usar bicicletas como parte da decoração através dos arranjos de flores. Combinar a beleza das flores com a elegância das bicicletas pode transformar qualquer espaço em algo administrativo especial.

A Mega Artesanal ocorre de 28 de julho a 02 de agosto no São Paulo Expo, reunindo mais de 400 expositores em 40 mil metros quadrados de área. A feira espera receber mais de 120 mil visitantes, incluindo 600 caravanas de todo o país, sendo um público essencialmente feminino, 40+, composto por empreendedores, artesãos e entusiastas das artes manuais.

Serviço
MEGA ARTESANAL 2023
Data: 28 de julho a 02 de agosto de 2023
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5. Água Funda, São Paulo/SP.
Horários
28/07 - Exclusivo para lojistas das 10 às 14h / Aberto ao público das 14 às 20h.
De 29/07 a 02/08 - Aberto ao público das 10 às 18h.
Ingressos: Online ou na bilheteria.
Valores: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia) (até 27 de julho). R$ 50 na entrada.
Restrições: Proibida e entrada de menores de 12 anos, exceto lactentes de até 2 anos.
Estacionamento: Informações aqui.

Sobre a WR São Paulo - Especializada na promoção e organização de feiras e congressos, nacionais e internacionais, iniciou suas atividades em 1992, com a realização de eventos para o setor florestal. Em 2003, entrou no setor de arte, artesanato e artes manuais e, desde então, responde pela realização das principais feiras do setor, com ênfase na oferta de cursos, oficinas e workshops para capacitação e reciclagem de técnicas e de espaços de inspiração, com exposições, simulações de ambientes, instalações etc. Integram ainda o calendário de feiras a Artesanal Sul (Porto Alegre/RS​), a Artesanal Nordeste (Olinda/PE), a Brazil Patchwork e Scrapbooking Show (São Paulo/SP), ​e a Patch Scrap & Arte SP (São Paulo/SP).

Em nova edição da exposição de arte africana, MON promove diálogo com artistas contemporâneos

A exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON) com obras de seu acervo, ganha uma segunda edição: “África: Diálogos com o Contemporâneo”, que será inaugurada em 24 de junho, na Sala 4. A curadoria é de Paula Braga e Renato Araújo da Silva.

A mostra é um recorte da grandiosa doação feita pela Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY) ao MON, em 2021, com aproximadamente 1.700 obras de uma das mais importantes e significativas coleções de objetos de arte africana do século 20.

“Agora a exposição se renova com a proposta de estabelecer um instigante diálogo com obras de artistas contemporâneos”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. Comprovando a força dessa interlocução, Fernando Velázquez, Paulo Nenflídio, Rosana Paulino, Arjan Martins, Julio Vilani e Paulo Nimer Pjota têm alguns de seus trabalhos ao lado do conjunto de obras que pertencem ao acervo do MON.

Se, ao longo da história, artistas como Picasso, Matisse e Braque se inspiraram esteticamente naquele continente para recriar conceitos artísticos ocidentais, tal influência se mantém e se renova.

“Hoje falamos de artistas que investigam a inteligência artificial, por exemplo, e nos trazem aqui obras produzidas por um algoritmo, a partir da análise de múltiplas imagens de arte africana”, afirma Juliana. “Ou da tecnologia eletrônica que nos permite participar dos sons da floresta emitidos pela interessante comunicação entre os circuitos digitais de esculturas.”

Um museu existe a partir do seu acervo, mas é da interação entre o público e suas obras que são disseminados cultura e conhecimento. “Temos certeza de que a grandiosa coleção de arte africana será sempre fonte de experiências instigantes e engrandecedoras”, diz a diretora-presidente.

“A exposição, que é um marco para o MON e para todo o Estado do Paraná, ganha novas nuances. Um museu vivo e pulsante precisa promover esse diálogo entre o passado e o presente para instigar e oferecer sempre algo novo ao público”, afirma a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

Diálogos com o contemporâneo
Segundo o curador da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, Renato Araújo da Silva, as obras doadas ao MON em 2021 foram adquiridas ao longo de mais de 50 anos pelo casal Ivani e Jorge Yunes, detentores de uma das maiores coleções de arte do Brasil.

“Considerando que a cultura brasileira tem ancestrais africanos tanto do lado que veio da Europa quanto do lado que veio diretamente da África, a exposição ‘África: Diálogos com o Contemporâneo’ coloca em contato as peças da coleção de arte africana do MON – doação da Coleção Ivani e Jorge Yunes – com obras produzidas por seis artistas brasileiros que evidenciam o cerne miscigenado da cultura ocidental”, explicam os curadores.

Por negação ou clara aderência, a cultura africana embasa a produção artística europeia. “Na mescla proposta de peças africanas e obras brasileiras contemporâneas, evidencia-se o cerne miscigenado da cultura ocidental e a indiscutível presença da África na arte, na espiritualidade e nos esforços contemporâneos de estabelecimento de uma relação mais saudável entre os povos e com a Terra”, dizem Paula Braga e Renato Araújo.

Curadoria
Paula Braga é professora de Estética e Filosofia da Arte na UFABC. Pesquisando sobre arte, filosofia e psicanálise, publicou “Arte Contemporânea: Modos de Usar” (Ed. Elefante, 2021) e “Hélio Oiticica: Singularidade, Multiplicidade” (Ed. Perspectiva, 2013). Organizou a coletânea “Fios Soltos: A Arte de Hélio Oiticica” (Ed. Perspectiva, 2008) e publica em catálogos e revistas de arte.

Renato Araújo da Silva é historiador em Filosofia pela Universidade de São Paulo, professor colaborador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e autor, entre outros trabalhos publicados, do livro “Outra África: Trabalho e Religiosidade (2020)”; “Arte Afro-Brasileira: Altos e Baixos de um Conceito” (Ed. Ferreavox, 2016). Curador e pesquisador, atuou no Museu Afro e realizou outras exposições em museus, como o de Arte Sacra de São Paulo e o Museu de Diversidade Religiosa de Olímpia (SP).

SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo e Moinho Anaconda.

Serviço
“África, Expressões Artísticas de um Continente: Diálogos com o Contemporâneo”
Sala 4
A partir de 24/6

Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999
www.museuoscarniemeyer.org.br