Museu Oscar Niemeyer inaugurou mostra sobre a trajetória de Alfredo Andersen, hoje recebeu o neto do grande artista Dirceu Antonio Andersen com sua esposa Avany Malucelli Andersen, meus pais ambos com 88 anos.
Leitor assíduo do jornal Gazeta do Povo, quando cheguei na casa de meus pais ele veio me mostrar a matéria sobre seu avô. Em nome dele agradeço jornalista Reinado Bessa e jornalistas editores responsáveis pelo Caderno G.
Sempre prefere ir à exposição após data da abertura, é muito reservado e também prefere apreciar com calma as telas de seu avô segundo me relatou. Então assim desta forma hoje fomos ao MON!
A emoção sempre muito grande, lembra muito do convívio com seu avô e suas visitas ao atelier…. achou muito bem feito o ambiente que reproduz bem o que conheceu e frequentou na sua infância! O pintor tinha o maior mimo com ele, fez retratos dele (foto acima) e também sempre dava uma moedinha nas visitas…era a alegria do vovô!
Reprodução do ambiente/atelier foi ótima ideia!
Um video institucional conta sobre o trabalho atual do Museu Alfredo Andersen
Um pouco sobre a exposição que está linda! belo trabalho
.#ficaadica vá ao MON apreciar arte, eu super indico.
Concentrado …
Encantados!
Feliz por ter ido ao MON! ! parabéns a todos que trabalharam de forma direta e indireta para este lindo trabalho, a exposição está linda!
Até 5 de março você pode ir e conferir a dica de hoje da coluna!
Detalhe da foto especial, é que nos dois retratos o loirinho de franjinha é ele pintado pelo avô…um grande pai!
Alfredo Andersen Junior meu avô ! pessoa maravilhosa das melhores que conheci saudades eternas!
Ana , Dirceu e Alfredo Andersen meu pai!
Alfredo Andersen meu bisavô! incrível seu trabalho e sua história de vida eternamente condecorada e homenageada por mérito!
Sobre a exposição
São cerca de 80 obras do artista e seus discípulos que geriram o Museu Alfredo Andersen (MAA), com nomes como Estanislau Traple, Theodoro de Bona, Lange de Morretes, José Daros, Helena Wong, Domício Pedroso, entre outros.
A mostra conta a trajetória do artista norueguês que se mudou para Curitiba em 1902 e transformou sua casa em ateliê e escola de arte, sendo um dos primeiros pintores profissionais do Estado. Além disso, atuou como professor no ensino formal e informal de Curitiba e formou uma legião de discípulos. Em 1940 sua casa virou o atual Museu Alfredo Andersen, que abriga a maior parte do acervo do artista.
A diretora do MAA e curadora da mostra, Débora Maria Russo, comenta: “Esta exposição registra a memória do artista, da Escola de Alfredo Andersen e de seus discípulos ao longo de 114 anos, numa trajetória de lutas, desafios e vitórias”.
Juliana Vosnika, diretora-presidente do MON, ressalta: “Realizar esta mostra sedimenta a parceria entre museus, o diálogo entre acervos e enaltece a produção de artistas que compõem o cenário paranaense das artes visuais”.
“É com muito orgulho que a Secretaria de Estado da Cultura presta esta homenagem a Alfredo Andersen. Ao mantermos suas obras preservadas e sua memória viva, possibilitamos e incentivamos que jovens artistas sigam os passos do grande mestre, o pai da pintura paranaense”, afirma o secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani.
A mostra fica em cartaz até dia 5 de março de 2017 e os ingressos custam R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada).
Sobre o artista
A importância de Alfredo Andersen (1860-1935) para o Paraná está no fato de ser considerado o primeiro artista visual a atuar profissionalmente e a iniciar o ensino da arte no Estado. Em 1892, durante uma longa viagem que realizava com destino a Buenos Aires, alguns reparos no navio exigiram uma parada no Brasil, no porto de Paranaguá – PR. Encantado pelo nosso país, permaneceu por 10 anos na região, onde conheceu e casou-se com Anna de Oliveira, uma descendente de índios guaranis.
Em 1902, mudou-se com a esposa para Curitiba, onde começou a dar aulas de pintura em escolas formais e informais. Andersen continuou exercendo sua carreira artística e conquistou um novo público ao pintar retratos de pessoas importantes da época. Em sua carreira, Alfredo Andersen, além dos retratos, pintou também paisagens paranaenses, marinhas, autorretratos e pinturas de gênero (cenas da vida cotidiana).
Em 1915, o artista passou a residir em um sobrado situado na Rua Mateus Leme, 336, onde deu continuidade ao primeiro ateliê de pintura da capital do Estado. A casa, onde o artista morou por 20 anos e veio a falecer em 9 de agosto de 1935, é hoje o Museu Alfredo Andersen.
Serviço
Abertura da mostra “Trajetória: 114 anos da Escola de Alfredo Andersen”
Dia 14 de dezembro, quarta-feira
Horário: 19 horas
Entrada gratuita na hora da abertura
Visitação: terça a domingo, das 10h às 18h
R$ 12 e R$ 6
3350-4400
museuoscarniemeyer.org.br
Categorias:DIVIRTA-SE













Parabéns. Vanessa ! Bem elucidativa sua postagem sobre a exposição do Andersen. Se a gente fica orgulhosa dele ser artista que se fixou no Paraná, imagino sua faceirice em ter um artista tão famoso como bisavô.
Um abraço, Lúcia Ani.
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Po Lúcia! bem isso…. se puder vá conferir a dica até 5 de março no MON , vale ver sempre muito talento…o velhinho foi demais…impressiona grande qualidade na arte! retratista e paisagista com todas as letras!
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