ONDE CANTA O SABIÁ – LITERATURA BRASILEIRA NO LITORAL DO PARANÁ

ONDE CANTA O SABIÁ – LITERATURA BRASILEIRA NO LITORAL DO PARANÁ
Projeto leva contação de histórias e rodas de leitura para as escolas públicas de Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina e Morretes.
ONDE CANTA O SABIÁ é um programa de incentivo à leitura que está circulando por escolas públicas do litoral do Paraná, realizando ao todo 120 sessões de contação de histórias, 120 rodas de leitura e 6 oficinas para educadores. Vai circular, até junho de 2020, por Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina e Morretes, beneficiando cerca de 10 mil alunos do Ensino Fundamental I (1ª a 5ª séries) e aproximadamente 300 professores.
O projeto é uma realização da Travessia – Arte e Educação em conjunto com a Passaredo – Educação e Arte e objetiva levar a narração e a leitura de contos tradicionais e contemporâneos brasileiros como processo de valorização da literatura oral e da cultura nacional, incentivando a leitura de livros. O foco é a relação entre Oralidade, Literatura e Incentivo à Leitura. Além disso, promove a continuidade da prática ancestral de narrar histórias, compreendendo as expressões da oralidade brasileira e os regionalismos como importante patrimônio cultural.
“É um projeto que celebra a literatura, compartilhando com as crianças os afetos, surpresas e descobertas que surgem quando uma história é contada ou um livro é aberto”, conta Michelle Peixoto, mediadora de leitura.
As sessões de contação de histórias e rodas de leitura são, de fato, um mergulho na cultura tradicional brasileira, duram cerca de 60 minutos e recriam o ambiente em que os contos populares vêm sendo transmitidos ao longo dos anos: ouvintes bem próximos do contador/mediador com total liberdade para participar e criar junto a narrativa. Canções, quadrinhas e adivinhas também fazem parte das sessões oferecidas e promovem um espaço descontraído que convida à interação e troca de impressões e experiências entre os participantes. Isso permite que a elaboração de cada indivíduo seja compartilhada, ampliando os sentidos possíveis para os textos e histórias. “Ao ouvirem as diferentes opiniões e valores eles aprendem sobre a riqueza de ouvir o outro. Ao compartilharem a leitura, por exemplo, não só criam o gosto de ler, mas passam a fazer isso de forma lúdica e crítica”, explica Michelle.
Em cada município também será realizada, em parceria com as Secretarias Municipais de Educação, Oficina de Formação de Agentes de Leitura voltada para educadores da rede pública. Elas terão como tema “Oralidade, Literatura infanto-juvenil e Leitura” e buscam estimular os educadores a serem agentes multiplicadores de leitura.
“Acreditamos que não há emancipação sem a capacidade de leitura bem desenvolvida, por isso nosso intuito com este tipo de projeto é proporcionar um conhecimento mais amplo e profundo da produção literária infanto-juvenil nacional, valorizando a diversidade cultural brasileira, fruto da multiplicidade étnica que deu origem no Brasil a um repertório particularmente rico de narrativas”, declara Vinícius Mazzon.
O repertório escolhido para a região do litoral envolve questões ligadas à natureza, poemas e contos com animais silvestres, principalmente os pássaros, além, é claro, de assuntos da cultura popular. Mário Quintana, Alice Ruiz, Zé Bernadinho e outros autores consagrados como Ana Maria Machado, Figueiredo Pimentel, Ricardo Azevedo, Ruth Rocha, Monteiro Lobato, Câmara Cascudo, Mário de Andrade, Silvio Romero e Franklin Cascaes são fontes do projeto. “Este maravilhoso e riquíssimo repertório do folclore e da oralidade popular é uma porta de entrada privilegiada para o universo da literatura escrita”, conta Vinícius.
Michelle Peixoto e Vinícius Mazzon são os idealizadores, empreendedores e mediadores do projeto. Ela é pedagoga e desenvolve trabalhos como esse há mais de 10 anos. Ele é integrante da Associação Malasartes, da Travessia – Arte e Educação e do Trio Dedo de Prosa, com os quais já circulou com apresentações de teatro e narração de histórias por diversas regiões do país.
Este projeto é uma realização da Passaredo – Educação e Arte em parceria com a Travessia – Arte e Educação e foi viabilizado com apoio da Copel por meio do PROFICE (Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura), da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura.

Rodas de Leitura e Oficinas Literárias: Michelle Peixoto
Contações de Histórias: Vinícius Mazzon

Contato:

Produção
Vinícius Mazzon
41 99622 2829
viniciusmazzon@gmail.com

ALUMBRAMENTO

ALUMBRAMENTO

Projeto leva aos alunos das escolas públicas municipais de Curitiba repertório de narrativas tradicionais brasileiras com o objetivo de alimentar nas crianças o desejo de ler.

Alumbramento é um espetáculo de contação de histórias que está circulando por escolas públicas de Curitiba, prioritariamente em comunidades com vulnerabilidade e risco social, e que tem como objetivo incentivar a leitura no ambiente escolar por meio da narração de histórias que são tesouros da literatura oral brasileira. Até novembro serão oferecidas, gratuitamente, 120 sessões de contação de histórias, além de 30 rodas de leitura, para crianças de 6 a 12 anos que frequentam as escolas municipais da cidade. Atingindo ao todo mais de 7 mil alunos. O projeto, viabilizado pelo Shopping Muller através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, também irá promover seis Oficinas Literárias para Educadores e Agentes de Leitura.

Trata-se de uma iniciativa da Travessia - Arte e Educação que é uma produtora cultural dedicada à Literatura, Teatro, Cinema, que promove ações culturais no ambiente escolar. Michelle Peixoto e Vinícius Mazzon são os idealizadores, empreendedores e mediadores do projeto. Ela é pedagoga e desenvolve trabalhos no âmbito escolar há mais de 10 anos. E ele é integrante da Associação Malasartes, da Travessia – Arte e Educação e do Trio Dedo de Prosa, com os quais já circulou com apresentações de teatro e narração de histórias por diversas regiões do país.

As sessões de contação de histórias e as rodas de leitura tem duração de 50 minutos cada e o mediador atua bem próximo do público, olho-no-olho, envolvendo a plateia com o calor da voz e com a magia das palavras. A forma de atuação recria o ambiente em que vem sendo transmitidos os contos populares: ouvintes em torno de um narrador, cuja proximidade corporal e afetiva proporciona uma abertura para a participação e a criação coletiva. Em cada sessão participam em torno de 60 alunos.

No foco desta iniciativa está a relação entre Oralidade, Literatura e Incentivo à Leitura. O repertório escolhido é composto por contos da tradição oral brasileira a partir de consagrados autores brasileiros como Ana Maria Machado, Figueiredo Pimentel, Ricardo Azevedo, Ruth Rocha, Monteiro Lobato, que publicaram coletâneas de recontos populares de grande sucesso. Guimarães Rosa e Ariano Suassuna, que escreveram contos e romances apoiados em narrativas, estruturas e personagens da tradição oral também estão na lista. Bem como contos coletados por folcloristas como Câmara Cascudo, Mário de Andrade, Silvio Romero e Franklin Cascaes. “Este maravilhoso e riquíssimo repertório do folclore e da oralidade popular é uma porta de entrada privilegiada para o universo da literatura escrita”, conta Vinícius. “No Brasil, estas publicações edificaram a ponte entre a literatura oral e os livros, e é por esta ponte que desejamos transitar e servir de guias para o público”, comenta.

Durante as sessões os mediadores apresentam livros que trazem a publicação das histórias narradas e também outras sugestões de leitura que contemplam o universo da literatura oral. “A ideia é transferir o encanto criado pela presença do narrador para o livro, aguçando a curiosidade da plateia. Cada sessão é uma oportunidade de fruição literária e também um estímulo para que o público busque dar sequência a esta experiência através da leitura”, explica Michelle. “Narrar histórias apresentando o livro à criança como brinquedo é cultivar nela uma relação prazerosa, agradável e afetiva com a literatura. A história contada prepara terreno para o livro, alimentando o desejo de ler”, completa.

Para reforçar o tom lúdico e criar um ambiente de escuta atenta, os mediadores interagem constantemente com a plateia, por meio de improvisos, adivinhas, parlendas, versos e músicas populares, dando bastante dinamismo e ritmo à contação e narração. “Queremos afastar o tom formal e sisudo que muitas vezes cerca a literatura e afasta os novos leitores. O livro pode ser compreendido como um brinquedo; as histórias, como aventuras; a biblioteca, como espaço lúdico”, conta Vinícius. “Quando contamos histórias recriamos vínculos afetivos e experiências pessoais que hoje em dia ocupam um espaço periférico nos meios de comunicação e nas formas de entretenimento”, acrescenta.

Vinícius Mazzon, o contador de histórias deste projeto, é um artista de trajetória reconhecida, que desde 2009 vem realizando diversos projetos de narração de histórias como processo de incentivo à leitura. Tem sido convidado para contar histórias em importantes eventos literários como o “Boca do Céu – Encontro Internacional de Contadores de Histórias” (São Paulo), Encontro Mundial da Invenção Literária (EMIL), realizado pela Academia Paulista de Letras, Semana Literária do SESC, Baú de Histórias (SESC – SC) e Literatura Viva, realizado pelo SESI São Paulo.

Este projeto é uma realização da Passaredo – Educação e Arte em parceria com a Travessia – arte e educação e foi incentivado pelo Shopping Muller por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Rodas de Leitura e Oficinas Literárias: Michelle Peixoto
Contações de Histórias: Vinícius Mazzon

Contato:
Produção
Vinícius Mazzon
41 99622 2829
viniciusmazzon@gmail.com