Leticia Sabatella reúne a arte paranaense e pernambucana neste final de semana

Com ingressos esgotados, o Teatro do Paiol recebe nesta sexta (19) e sábado (20) Leticia Sabatella, Juliano Holanda, Eugênio Fim e Luiz Felipe Leprevost

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(Foto: Divulgação)

Entre o sul e o nordeste brasileiro, existe uma distância longínqua. Mas, pela arte do encontro, os sotaques e as relações culturais abrangem diversas possibilidades. Da poética entre a palavra escrita e a falada, é nesta tenuidade que surge o show ´´Leticia Sabatella convida Juliano Holanda``, onde os artistas compartilham em cena, as canções do álbum ´´Poéticas da Terra em Crise``, lançado durante a pandemia.

O show no Teatro do Paiol, nesta sexta (19) e sábado (20), a partir das 20h, traz também, a participação especial do escritor, dramaturgo, ator e compositor, Luiz Felipe Leprevost, com direção musical de Eugênio Fim. Os ingressos para sexta-feira estão esgotados.

Mineira criada em Curitiba, Leticia Sabatella é de casa, conhece bem os palcos da cidade. Por outro lado, Juliano Holanda, desembarca na capital, diretamente de Pernambuco, e traz consigo, o seu repertório de vida e arte que engrandece o encontro entre os artistas.

Embora não seja a primeira vez que o compositor e instrumentista natural de Goiana (PE), esteja em Curitiba, esta junção entre eles, consolida nesta apresentação inédita, as canções que integram o álbum ´´Poéticas da Terra em Crise``, com produção musical assinada pelo músico Eugênio Fim. Desenvolvido durante a pandemia, segundo Leticia Sabatella, o projeto não é datado. Porém, expressa a realidade de um processo que extrapola os laços artísticos.

“Eu sou extremamente grata ao Emerson Rechenberg e ao Eugênio Fim, por terem me convidado durante a pandemia para fazer parte desse projeto, ter fomentado a minha criatividade neste encontro de ideias. Em um momento tão triste, foi um abraço à distância. Esse sentimento ainda existe, pois temos coisas boas daquele período para rememorar também. Isso é a arte, ela acontece em seus momentos e nos salva das crises, em sua emergência. É muito legal encontrar essa cena com diversos profissionais de diversas áreas entre o Paraná e o Nordeste”, ressalta a multiartista.

Com produção executiva assinada por Emerson Rechenberg, há três anos, quando Letícia convidou Juliano para integrar o projeto, foi um desafio abismal. Além da pandemia, toda a equipe estava em uma localidade distinta. Ainda assim, a sensibilidade entre eles possibilitou a reunião de um repertório atemporal.

“O tema proposto por Letícia é o centro gravitacional, e o repertório foi se desenhando a partir dele. Acaba que ficou um misto de canções pandêmicas e pós-pandêmicas. Durante a pandemia, cada um criou seu próprio formato de produção”, pondera Juliano Holanda.

Sobre o álbum

Com seis canções, além de confrontar o tempo, em ´´Poética da Terra em Crise``, o álbum reúne as composições de Zélia Duncan e Juliano Holanda – em ´´Apesar do Mundo``; Tio Tonho Champoski e Eugênio Fim – em ´´Sobre Hoje``; Chico Paes e Octávio Camargo – em ´´Laika``; e Luiz Felipe Leprevost e Thiago Catarino em ´´Senhores do Ódio``.

´´As crises são cíclicas e permanentes. Estar em crise é uma condição de crescimento e transformação. A gente ainda está vivendo diversas crises e recomeços. Existe um caráter universal. Para nós enquanto humanidade, lidar com tudo isso, com a poética e tantos artistas, é uma proximidade de construções diárias. A gente entende que sempre terá crises pessoais para também ser espelhada nesta poética``, ensina Leticia.

Com produção musical e arranjos assinados por Eugênio Fim, à distância, o processo criativo e a colaboração entre os três, foi norteada por uma sonoridade onde a preocupação estética reflete a poética da palavra escrita. Para o produtor, a realização do projeto durante a pandemia foi um desafio quase distópico, mas o alinhamento artístico foi imprescindível para o conceito do álbum.

“Batendo um papo com a Leticia ela chegou nesse nome que era justamente o estopim do isolamento social. Nós gravamos tudo de forma online e à distância. Foi um projeto árduo e bem intimista. É uma estética eletrônica, o processo é orgânico para o eletrônico nascer. Existem diversos contrapontos nas nuances sonoras”, reflete Eugênio Fim.

Sobre o show

Em ´´Letícia Sabatella convida Juliano Hollanda``, em ambas apresentações, o show conta ainda com a participação especial do escritor, dramaturgo, ator e compositor, Luiz Felipe Leprevost, com a direção musical de Eugênio Fim. Neste encontro de sotaques, a apresentação estreita os laços entre o nordeste e o sul. Para Juliano, realizar este show é um ciclo natural para fortalecer a proposta do projeto.

´´Quando a Letícia me falou do projeto e perguntou se eu tinha canções que coubessem. Acabei escrevendo uma com Zélia e ela escolheu “Porque você”, de minha autoria e que já havia sido gravada por Almério. Nós trabalhamos numa série chamada ´Amorteamo`, anos atrás. E desde lá, já rolou muita empatia e identificação. Aqui e ali estivemos por outros palcos, como no projeto Alfarrábio Sonoro, junto com Lirinha, Anelis Assumpção e Ava Rocha. Também estive com ela na Marcha das Margaridas, em Brasília. Acho natural que haja esse desdobramento”.

Após três anos, o palco do Teatro do Paiol, será marcado por um dos principais shows deste ano. Desde o conceito do projeto, até a realização desta performance, condensar a apresentação entre eles, é o início de um novo ciclo.

“A sensação em realizar este show é de preencher uma lacuna, embora a gente tenha ficado extremamente grato por realizar nas condições que fizemos e termos sobrevivido enquanto perdíamos muitas pessoas próximas, havia sempre a sensação de frieza da distância que o show vai complementar agora com o público”, explica Emerson Rechenberg, responsável por assinar a produção do show que integra a programação cultural dos 20 anos da Casa Helena Kolody.

Para Eugênio Fim, o show é complementar ao álbum. Porém, a construção para os dois dias de apresentação, é um processo em constante desenvolvimento. ´´Poder guiar todo esse processo e estarmos ao vivo pela primeira vez, é criar um espaço dramatúrgico de imersão. A estética final com as projeções e o som é um processo de maturação. É uma instalação audiovisual performática. Nós tivemos poucos ensaios, a emoção é de pura adrenalina e satisfação``.

Da terra em crise às possibilidades poéticas, a reunião cultural de repertórios e vivências distintas, afloram as perspectivas geográficas que serão celebradas com nomes essenciais da cena artística brasileira.

“Eu sou apaixonada pelos nossos poetas de Curitiba. Temos algo peculiar, muito próprio. Apesar da mesma língua de alma, e também da portuguesa, são outros sotaques neste encontro”, festeja Leticia.

Com ingressos esgotados para o show de abertura na sexta-feira (19), ainda é possível adquirir para o sábado (20), pela plataforma Deu Balada, neste link. Ambas as apresentações têm início às 20h, no Teatro do Paiol.

No sábado, além do show, Leticia Sabatella, Juliano Holanda e Eugênio Fim participam de um bate-papo aberto ao público no Conservatório de MPB de Curitiba (Rua Mateus Leme 66), a partir das 10h, com entrada gratuita.

Em ´´Leticia Sabatella convida Juliano Holanda``, o show é um projeto realizado com recursos de apoio à cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Com a realização da Casa de Artes Helena Kolody.

Serviço

Leticia Sabatella convida Juliano Holanda
Quando: 19 (sexta-feira) e 20 (sábado) de julho
Onde: Teatro do Paiol
Endereço: Cel Zacarias, nº 51 - Prado Velho
Abertura do Teatro: 19h
Início do show: 20h
Valores: Entre R$10 e R$20
Ingressos disponíveis em Deu Balada

Ficha Técnica

Realização: Casa de Artes Helena Kolody
Produção Executiva: Emerson Rechenberg
Direção Artistica: Letícia Sabatella
Direção Musical: Eugênio Fim
Musicos: Alonso Figueroa e Vina Lacerda
Cenografia: Guenia Lemos
Iluminação: Nádia Luciane
Libras: Jonatas Medeiros
Assistência de Produção: Mariane Antunes
Assessoria de Imprensa: Lucas Cabaña (Cabana Assessoria)
Artes: Andye Di
Videomaker: Roni Nascimento
Apoio: Soy Loco por Ti, Nina e Jacobina

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DE APOIO À
CULTURA - FUNDACAO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
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Teatro Paiol recebe o Palco Difusor da Bananeira Brass Band para show de lançamento de novo EP

Música

As cinco músicas gravadas com os cinco novos nomes da música autoral curitibana entram nas plataformas digitais dia 16 de julho e são apresentadas em grande show de lançamento, no dia 25 de julho, fruto da imersão em produção musical realizada pelo coletivo em 2023.

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Cinco artistas selecionados para o Palco Difusor dividem o palco do Teatro Paiol em grande show com Bananeira Brass Band para lançamento do novo EP.
Créditos: Miriane Figueira (para mais imagens acesse aqui: FOTOS ARTISTAS)

Dia 25 de julho, é o dia de celebrar e apresentar ao público o resultado de um ano de trabalhos imersivos na produção musical, realizado pelo coletivo Bananeira Brass Band em parceria com a Diversa Produções, o Palco Difusor. Artistas da cena autoral curitibana: Betania Hernandez, Dharma Jhaz, Princesas do Ritmo, Lele Farah e Sem Registro, são os nomes que estão no novo EP - Palco Difusor, que traz além de musicalidades diversas, uma troca de experiências que serão compartilhadas com a plateia que se formará no Teatro Paiol, em apresentação única e gratuita.

Antecede o grande show, o lançamento do EP - Palco Difusor, nas principais plataformas digitais no dia 16 de julho, e também as sessions no YouTube, com início no dia 18 a 23 de julho. De acordo com a produtora e gestora cultural, Pri de Morais, o acesso antes do show, vai permitir que o público conheça o trabalho e chegue no Paiol com as músicas em mente. “A ideia do projeto é impulsionar a carreira destes artistas com a produção de singles, vídeos, ensaios fotográficos e toda a vivência com outros musicistas em estúdio. Também trazer pro conhecimento do público o que a música autoral de curitiba está fermentando de mais atual”, conta.

O projeto Palco Difusor nasceu do desejo de descentralizar ações culturais na capital. Dessa forma o coletivo Bananeira Brass Band e a Diversa Produções, criaram em 2023 o projeto, que circulou por cinco Regionais e selecionou em edital os cinco artistas com trabalhos autorais para uma imersão completa no processo da produção musical, incluindo vivência no Estúdio Aroeira e grande show de encerramento para apresentar ao público as novidades musicais.

De acordo com Audryn Souza, musicista integrante da Bananeira e idealizador do projeto, o intuito do circuito foi difundir o funcionamento do mercado da música autoral curitibana em três frentes de profissionalização: “os artistas selecionados ganham com a produção de material profissional; a Bananeira Brass Band ganha com o intercâmbio artístico; toda a equipe de produção, comunicação e estúdio ganha com o amadurecimento de sua atuação na cena da cidade”, revela.

Na primeira etapa foi lançado o edital de chamamento. Os 81 inscritos passaram por uma seletiva com os produtores musicais e curadores do Palco Difusor - Erica Silva, Bface e Gian Lucca, que levaram os cinco artistas selecionados para a próxima fase com encontros de criação junto a Bananeira Brass Band em estúdio para trabalhar e ensaiar repertório de show, gravação de single e live session.

Dentro do Palco Difusor, os artistas também tiveram acesso a apresentações nas Regionais de Curitiba. Segundo Pri de Morais, a ideia foi fazer do Palco Difusor um multiplicador nas comunidades, a fim de democratizar o acesso à produção e consumo cultural. “É uma proposta que visa a amplificação do ecossistema da música independente curitibana através da integração de diversas regiões da cidade buscando fortalecimento da economia cultural e profissionalização de todos os agentes culturais envolvidos”.

Com isso o projeto contou com ações sociais e integração com o público em cada Regional, com a realização de cinco oficinas de percussão direcionadas para instituições que atendem adultos em situação de vulnerabilidade social, seguidas de apresentações da Bananeira Brass Band, em cortejo acústico.

Palco Difusor é um projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com o incentivo da Celepar e Phil Young’s.

SERVIÇO:

Lançamentos:
Dia 16 de julho: EP disponível em todas as plataformas digitais.
Dias 18 a 23 de julho: lançamentos sessions no Youtube

Show Palco Difusor
Local: Teatro Paiol (Rua Cel. Zacarias, 51 - Prado Velho)
Data: 25 de julho de 2024
Horário: 20h
Ingressos: gratuitos (distribuição 1h antes)
Classificação: 12 anos

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Sobre a Bananeira Brass Band
A Bananeira Brass Band é um coletivo de sopros e percussão que surge no cenário musical de Curitiba no ano de 2015 com o propósito de trazer a experiência que seus integrantes tiveram em sua formação musical através das bandas marciais e fanfarras difundindo e valorizando a música instrumental por meio de um show dançante em espírito festivo. A discografia da Bananeira Brass Band conta com o EP #PotassioNeles (2018) e o álbum Feira Livre (2021), indicado ao Grammy Latino 2022 na categoria Melhor Projeto Gráfico de um Álbum.
A formação instrumental da Bananeira Brass Band é inspirada nas bandas de rua de New Orleans e na cultura das Brass Bands (bandas de sopros). Apesar da influência de grupos estrangeiros, a banda busca trazer em seu repertório autoral a música brasileira, explorando ritmos dançantes de todas as regiões do Brasil, misturando gêneros musicais que vão do funk ao baião.

Formação atual da Bananeira Brass Band:
Audryn Souza (trompete)
Denusa Castellain (saxofone)
Emilyn Shayene (trombone)
Fernanda Cordeiro (trombone)
Lucas Ramos (trompete)
Luís Fernando Diogo (percussão)
Luís Rolim (percussão)
Pierre de Cerjat (sousafone)

Sobre os cinco novos nomes da música:

Betania Hernandez
É musicista e começou muito cedo. Aos 8 anos, entrou no Sistema Nacional de Orquestra da Venezuela e formou-se em bacharel em Composição e Criação Musical, na Uniarte, em Caracas, na Venezuela. Logo depois da graduação, migrou para o Brasil, tornou-se mestre em Estudos Latino-Americanos pela Universidade Unila, em Foz do Iguaçu. A artista já lançou dois álbuns: Passos do Vento e Lua, Sol, Mar e Estrelas pela sua própria produtora. Fez parte do Palco Difusor e com a Bananeira Brass Band compôs a música: Tudo de Nós. Segundo Betania, enquanto mulher imigrante, é a liberdade que foi dada às mulheres artistas criadoras, o que tornou a experiência tão rica e necessária para o território curitibano e para todos.

Sem Registro
O grupo veio somar ao projeto trazendo influências da música eletrônica, rap e do funk adicionando ao som orgânico da Bananeira Brass Band as nuances do sintético numa pegada mais cyberpunk do estilo "Garage". O grupo tem como pilar principal e a ponte entre todos os integrantes o Rafael Ludvich. Foi ele quem uniu os fundadores há aproximadamente 6 anos. Sobre a trajetória do grupo, em 2022, em um evento organizado pelo artista "Bface" em parceria com a Budweiser fizeram a abertura do show da dupla de artistas do Rio de Janeiro "Pumapjl". Para os integrantes do grupo, a participação no projeto deu uma experiência singular de conhecer um estúdio profissional e desenvolver um projeto com outros artistas.

Dharma Jhaz
Travesti multi-instrumentista, cantora, produtora musical, rapper e performer sonora, desenvolve através dos instrumentos de sopro, voz, corpo e performance, experimentações empíricas baseadas em elementos intercontinentais da cultura latina, afro-brasileira, jazz e punk. Tem em suas referências a música brasileira no free jazz mestiço, manifestado nas Jam Sessions e Lives que participa em colaboração com diversos artistas da cena da música experimental e eletrônica nacional e internacional. A artista acredita que a possibilidade de consolidar o conceito autoral Punk Jazz no projeto, pode inspirar as novas gerações a conhecerem o que uma travesti pode fazer, muito além dos estigmas e preconceitos que nos limitam a estatísticas trágicas, e a marginalização.

Lele Farah
Desde da infância envolvida com música por conta do trabalho do pai, que é produtor musical e multi-instrumentista. Após a pandemia juntou-se com um grupo de amigos que já estavam no processo de iniciar uma gravadora voltada ao gênero rap. Em sua trajetória, ela lançou uma sequência de singles que vem elaborando nos últimos 2 anos. As maiores conquistas profissionais foram as participações no palco do festival de bolso no Jazz Festval, aberturas de shows para artistas como Dalsin, Yago Oproprio e ADL do Favela Vive. A artista afirma que a participação no Palco Difusor possibilitou a troca artística com grandes músicos e de certa forma ter a experiência completa de fazer shows, gravação de estúdio, gravação de videoclipes, sessão de fotos e todo processo em si.

Princesas do Ritmo
As integrantes da Banda se conheceram na Ong Passos da Criança, na Vila Torres, em Curitiba, que tem como princípio básico fortalecer o empoderamento feminino através da musicalidade afro. Maíra, Geovana, Sabrina e Jamile se uniram para formar uma banda de percussão e levar a música a diferentes espaços públicos, descentralizando a cultura, aproximando a comunidade a sua ancestralidade. A banda já recebeu Menção Honrosa e também elas já participaram de eventos em parceria com a Sanepar em diversos espaços e projetos culturais celebrando o mês da Consciência Negra. No Palco Difusor, as Princesas trouxeram o swing do axé, do samba reggae promovendo autoestima e o protagonismo de mulheres pretas. De acordo com as integrantes da banda, houve um grande crescimento musical.

Troy e os Calvos no Teatro do Paiol

Os músicos Troy Rossilho, Leo Barros, Mauro Castilhos e Thiago Menegassi se apresentam no dia 23 de julho de 2024, selecionados no edital Terça Brasileira

O Teatro do Paiol será o palco, no dia 23 de julho de 2024, do show da banda Troy e os Calvos. Formada por Troy Rossilho, voz e violão, Leo Barros, guitarra, Mauro Castilhos, bateria, e Thiago Menegassi, baixo, a banda realiza esse projeto aprovado no Edital 003.2024 Domingo 11h30 e Terça Brasileira, com objetivo de apresentar ao público músicas autorais de Troy Rossilho, solo ou em parceria com artistas como Luiz Felipe Leprevost, Cesar Rossilho, Alexandre França, entre outros. A direção musical de Troy e os Calvos é de Thiago Menegassi, com produção de Mariane Antunes.

Troy Rossilho, cantor e compositor paranaense, é autor e parceiro de canções gravadas por vários artistas. Também é criador de trilhas para peças de teatro e cinema. Tem no seu currículo dez álbuns autorais. O músico é idealizador do canal no YouTube “No Estúdio do Troy”, que prestigia bandas e artistas locais em sua maioria; e também do canal “Troy Rossilho”, onde apresenta seu trabalho autoral em vários formatos e em parceria com diversos convidados. Atualmente tem um projeto em parceria com o “Kilânio Orquestra de Violões”, com direção de Fabiano Silveira, o Tiziu e participação especial da atriz e cantora Letícia Sabatella.

O trabalho com a banda os Calvos iniciou em 2015, com a realização de shows em diversos espaços da cidade, além da gravação de videoclipes, em 2021, disponíveis no youtube.

Para esse show, músicas do repertório autoral, entre músicas inéditas e novos arranjos para o repertório já conhecido da banda, cheio de poesia, e influências da música brasileira.

Serviço:
23 de julho, às 20h
Terça Brasileira no Teatro Paiol
Troy e os Calvos
R$35,00 inteira e R$17,50 meia-entrada
https://deubalada.com/evento/371/Troy_e_os_calvos

Ficha técnica:

Troy e os Calvos
Troy Rossilho (voz e violão)
Leo Barros (voz e guitarra)
Mauro Castilhos (bateria)
Thiago Menegassi (voz, baixo)

Direção geral: Troy Rossilho
Direção musical: Thiago Menegassi
Direção de produção: Mari Antunes
Fotografia: Faena Rossilho

Para ouvir:
http://www.youtube.com/troyrossilho
http://www.youtube.com/user/NoEstudiodoTroy
@troyeoscalvos

SÉRGIO ALBACH LANÇA CLARONE NO CHORO 2 – NOVAS MÍDIAS NA 41ª OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA

O show de lançamento do trabalho será no dia 28/06 (sexta-feira), às 19h, no Teatro Paiol. A partir desta data áudio e vídeo das composições inéditas estarão disponíveis nos canais digitais.

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O clarinetista Sérgio Albach lança Clarone no Choro 2 – Novas Mídias
na 41ª Oficina de Música de Curitiba. Foto: Gilson Camargo

Sérgio Albach foi o primeiro músico brasileiro no mundo a gravar um CD de chorinho tendo o clarone como instrumento solo. O feito, de 2018, resultou no CD Clarone no Choro. No ano passado, o maestro e diretor musical deu início ao Clarone no Choro 2 – Novas Mídias, um novo trabalho que compreende gravações de áudio e vídeo para os aplicativos de música e vídeo. As gravações foram realizadas ao vivo em estúdio (no Gramofone) e agora serão disponibilizadas digitalmente. O show de lançamento está na programação da 41ª Oficina de Música de Curitiba – Edição de Inverno, será dia 28 de junho, às 19h, no Teatro Paiol.

Para comprar ingresso acesse: https://deubalada.com/lista.php?busca=S&txt_busca=Albach

A gravação das músicas e dos vídeos foi realizada em agosto de 2023. O novo trabalho reúne 10 composições inéditas feitas sob encomenda por músicos convidados, especialmente para o projeto. Entre eles: Pedro Paes, Léa Freire, Edu Neves, Claudio Menandro, Alessandro Penezzi, Gilson Peranzzetta, Lucas Melo, além do próprio clarinetista Sérgio Albach e do bandolinista Daniel Migliavacca, que também assina a direção musical e arranjos. Além de Albach no clarone, o trabalho, executado por um regional de choro, conta com Migliavacca no bandolim e cavaquinho, Gustavo Moro no violão, Lucas Melo no violão de 7 Cordas e Ricardo Salmazo no pandeiro. O mesmo quinteto do disco anterior.

Os compositores convidados foram escolhidos de acordo com a linguagem que cada um domina e para cada músico foi solicitado um gênero musical com base no seu estilo. Maxixe, valsa, choro, polca, xote e frevo estão no sofisticado repertório. A flautista, arranjadora Léa Freire se destaca com ‘Desviando’, choro lento que flutua entre tonalidades. ‘Cigana do Guatambu’, maxixe que usa escala cigana na estrutura da composição, feita pelo carioca Pedro Paes, é uma homenagem a Albach. A clássica ‘Valsa Viva’ de Alessandro Penezzi também é dedicada a ele. Já a valsa com pegada mais contemporânea ‘Vila Real’ de Migliavacca, que brinca com o tempo através das flutuações de andamento, foi inspirada na cidade portuguesa onde o clarinetista vive atualmente. A arisca gata de rua que mora por lá virou choro ‘GS’, por Albach, que também compôs ‘Frevo Furado’. O renomado Gilson Peranzzetta traz um choro lento, ‘Sempre Juntos’. Cláudio Menandro fez um xote, ‘Chora, Clarone!’, com características bem nordestinas. Edu Neves contagia com um choro sambado, bem dançante, ‘Bailando ao Luar’. E Lucas Melo com Porfiosa, uma polca clássica.

“São obras inéditas e bem variadas ritmicamente. Fazer a direção do Clarone no Choro pela segunda vez é um grande prazer e uma grande responsabilidade. O resultado tem nos deixado muito satisfeitos. É um trabalho único e sabemos que, certamente, já é uma referência dentro do universo do clarone, da música instrumental brasileira e do Choro”, afirma Migliavacca.

Ampliar, renovar e diversificar o repertório de músicas tendo o clarone como solista é o principal objetivo do projeto, de acordo com o clarinetista. “A ideia é instigar os músicos a comporem para o clarone, pois é uma necessidade, coisas novas tem que ser feitas visando este instrumento que ainda vem sendo descoberto como solista”, declara Sérgio.

Clarone no Choro 2 – Novas Mídias por tratar-se de um trabalho pensado particularmente nos recursos do instrumento reforça sua linguagem. “O ganho para a música é imenso, a execução se torna mais orgânica, o movimento dos dedos é mais natural. Estou muito feliz com a dedicação desses grandes compositores e do diretor musical que trouxeram para o trabalho um pensamento musical de alta qualidade.

“É muito bom ver um trabalho tendo continuidade, fluindo. Foi realizado com muito zelo e cuidado. Tocar no Teatro Paiol dentro da programação da Oficina de Música vai ser mágico”, comemora.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivo: IOP (Instituto de Oncologia do Paraná).

Sérgio Albach

Clarinetista, arranjador, compositor e curador. Graduou-se na EMBAP-PR em Licenciatura em Música. Desde 1988, quando inicia sua carreira profissional, tem uma atividade musical intensa, principalmente como instrumentista. Depois de 4 anos como músico da OSINPA, começa uma dedicação para a música brasileira, em especial o Choro. Assume a Direção da OABS (Orquestra à Base de Sopro) em 2002, que já está em seu 11° lançamento fonográfico; e a Direção da Oficina de Música de Curitiba até 2014. Excursionou por vários países da Europa e América Latina com o Mano a Mano Trio e também com um concerto solo de clarone. Conta com parcerias no palco com músicos do calibre de Amilton Godoy, Léa Freire, Altamiro Carrilho, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, João Bosco entre outros. Em 2018 lançou em CD e Vinil o ‘Clarone no Choro’.

Daniel Migliavacca

O bandolinista e compositor Daniel Migliavacca é natural da cidade de São Paulo/SP, iniciou seus estudos musicais tocando cavaquinho e em 2003 passou a se dedicar ao bandolim. Atua em diversos projetos como solista, arranjador, compositor, acompanhador, diretor e produtor musical passando pela música brasileira, jazz, música erudita e contemporânea. Já esteve em shows ao lado de Renato Borghetti, Hamilton de Holanda, Dominguinhos, Raul de Souza, Altamiro Carrilho, Marcel Powell, Nelson Sargento, entre outros. Em 2006 conquistou o primeiro lugar como melhor instrumentista no “Prêmio Nabor Pires Camargo” em Indaiatuba/SP. É Bacharel em Música Popular pela UNESPAR (2011) e Mestre em Música pela UFRJ (2019). Possui 9 CDs lançados com diferentes formações: “Bandolim” (2009); “Divertimento” (2011); “Tocando à vontade” (2013), “Daniel Migliavacca interpreta Walter Scheibel” (2016), “Alma Lúdica” (2018), “Dez Estudos para Bandolim Solo (2021)”, “Pra ser Feliz” (2022), “Ludicamente” (2023) e “Duos” (2023).

Para ouvir faça o pré-save em:
https://tratore.ffm.to/sergioalbach

Redes Sociais:
https://www.instagram.com/sergioalbach/
www.facebook.com/sergioalbach.mus

Canal YouTube:
https://youtube.com/@sergioalbach

Vídeo: Bailando ao Luar (Edu Neves)
https://youtu.be/m1YHtaDCdu0?si=AWlfe5ZhkomWm-JE

Composições do Clarone no Choro 2 – Novas Mídias:

- Cigana do Guatambu (Pedro Paes)
- Desviando (Léa Freire)
- Bailando ao Luar (Edu Neves)
- Chora, Clarone! (Cláudio Menandro)
- Vila Real (Daniel Migliavacca)
- Valsa Viva (Alessandro Penezzi)
- Frevo Furado (Sérgio Albach)
- “GS” (Sérgio Albach)
- Sempre Juntos (Gilson Peranzzetta)
- Porfiosa (Lucas Melo)

Serviço:

Show de Lançamento nos aplicativos de música e vídeo Clarone no Choro 2 – Novas Mídias

Quando: Dia 28 de junho (sexta)
Que horas:19h
Onde: Teatro Paiol (R. Cel. Zacarias, 51 - Prado Velho)
Quanto: R$35 e R$17 (meia entrada)
Para comprar acesse: https://deubalada.com/lista.php?busca=S&txt_busca=Albach
No dia do show, o ingresso será vendido na bilheteria física do teatro, 1 hora antes de começar.

Ficha Técnica

Clarone no Choro 2 – Novas Mídias

Músicos:

Sérgio Albach – Clarone
Daniel Migliavacca – Bandolim e Cavaquinho
Gustavo Moro – Violão
Lucas Melo – Violão de 7 Cordas
Ricardo Salmazo – Pandeiro

Produção Musical: Sérgio Albach
Direção Musical e Arranjos: Daniel Migliavacca
Direção e Captação de Imagens: Alan Raffo
Técnico de som: Chico Santarosa
Ilustração: Pryscila Vieira
Arte Gráfica: Adriana Alegria
Assessoria de Imprensa: Glaucia Domingos
Fotógrafo: Gilson Camargo
Coordenação do projeto: Ju Cortes

Contatos:

Produção
Juliana Cortes
41 99511 1873
jucortesproducao@gmail.com

BRASIS NO PAIOL APRESENTA JULIANA LINHARES E JOSYARA JUNTAS EM SHOW INÉDITO EM CURITIBA

Nomes de destaque da música contemporânea brasileira, dupla é atração de julho em projeto realizado no Teatro do Paiol

Duas das mais celebradas artistas da música brasileira se uniram para criar um show cheio de beleza, potência e poesia. A potiguar Juliana Linhares e a baiana Josyara trazem a Curitiba essa parceria inédita, em show na edição de julho do projeto Brasis no Paiol. O encontro será no dia 18 de julho, quinta-feira, às 20h, no Teatro do Paiol. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) e serão vendidos pela plataforma pixta.me a partir de 01 de julho, às 7h.

O primeiro encontro das duas artistas no palco aconteceu há oito anos. “Cantamos pela primeira vez em Salvador. Isso foi em 2016, no show do Pietá, projeto do qual a Juliana faz parte. De lá pra cá, foram muitos encontros musicais em palcos, vida e amizade”, relembra Josyara.

Para o Brasis no Paiol, o show terá canções de ambos os trabalhos autorais, além de algumas releituras que ligam artisticamente Juliana Linhares e Josyara.

Juliana Linhares

Cantora, compositora e atriz potiguar, lançou em 2021 seu álbum de estreia, “Nordeste Ficção”. Artista nascida em Natal, Juliana foi viver no Rio de Janeiro em 2010, mudança que deu a ela um lugar de observação privilegiado a respeito dos clichês com que o resto do país enxerga o Nordeste. Com o sucesso do álbum, a faixa "Bombinha", foi trilha sonora da novela “Mar do Sertão”, da Rede Globo, que contou também com participação de Juliana Linhares como atriz em um dos capítulos. A música também foi regravada no último álbum de Daniela Mercury, lançado para o carnaval de 2022. Em 2023, a faixa “Balanceiro” tornou-se tema da personagem de Juliana Paes no remake de “Renascer”.

Josyara

Cantora, compositora, instrumentista e produtora musical natural de Juazeiro,
no interior da Bahia, Josyara traz em suas composições um olhar sensível sobre seu cotidiano e sua história, embaladas por um violão percussivo e potente. Em 2018, lançou seu primeiro disco, “Mansa Fúria”, pelo Edital da Natura Musical, sendo um dos discos mais elogiados do ano pela imprensa musical e que lhe rendeu as indicações para melhor disco do ano pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes) e Revelação do Ano, no Prêmio Multishow. Em 2020, em parceria com Giovani Cidreira lançou “Estreite (Joia Moderna)”. Em 2022, a artista lançou seu segundo disco solo pela Deck Music, “ÀdeusdarÁ”.

Confira as próximas datas do Brasis no Paiol 2024:

15 de agosto: Dharma Jhaz (PR)
12 de setembro: Kiko Dinucci (SP)

Brasis no Paiol

O projeto Brasis no Paiol é uma iniciativa cultural realizada desde 2012 em Curitiba pela produtora Bina Zanette (Santa Produção) e pelo produtor Heitor Humberto (Fineza Comunicação e Cultura). Com mais de 140 shows apresentados desde sua primeira temporada com artistas de diferentes regiões do país, é um dos projetos musicais independentes em atividade mais longevos do Brasil, consolidando-se como importante veículo de divulgação de trabalhos contemporâneos independentes e de formação de público em Curitiba.

Em 2024, o Brasis no Paiol conta com o apoio do mandato Maria Leticia, Effex - Tecnologia e Criação, restaurante Na Casa Delas, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba.

Serviço:
Brasis no Paiol convida Juliana Linhares e Josyara
18 de julho, quinta, às 20h
Local: Teatro do Paiol - Praça Guido Viaro, s/n
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Vendas a partir das 7h de 01/07 em https://pixta.me/u/brasis-no-paiol-apresenta-juliana-linhares-e-josyara
Informações: @santaproducao

Começa a venda de ingressos para o show ´Leticia Sabatella convida Juliano Holanda`

Em Curitiba, o Teatro do Paiol, recebe entre os dias 19 e 20 de julho, o show onde os artistas fazem um encontro inédito com direção musical de Eugênio Fim

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(Arte: Andye Di)

Entre os dias 19 e 20 de julho, o Teatro do Paiol, em Curitiba, será o palco para celebrar a arte do encontro entre a palavra cantada e escrita, com o show onde Leticia Sabatella convida o cantor, compositor e instrumentista pernambucano Juliano Holanda.

Com produção musical e arranjos assinados por Eugênio Fim, o show apresenta as canções do álbum do projeto ´´Poética da Terra em Crise``, lançado em 2021, com a realização da Casa de Artes Helena Kolody que, completa 20 anos de atividades culturais em 2024 e apresenta este show como parte das comemorações.

Com a participação dos músicos Vina Lacerda e Alonso Figueroa, em ´´Leticia Sabatella convida Juliano Holanda``, o show com duração de 80 minutos, reúne diversas canções e poesias em parcerias musicais entre o sul, sudeste e o nordeste do país.

Além de músicas como ´´Braseiro``, ´´Haja Terapia``, ´´Cair em si`` e ´´Altas Madrugadas``, que integram o famigerado repertório do Juliano Holanda, o show também apresenta a sensibilidade vocal de Leticia Sabatella para canções como ´´Apesar do Mundo`` (Zélia Duncan/Juliano Holanda), ´´Por que você`` (Juliano Holanda), ´´Laika`` (Chico Paes/Octávio Camargo), ´´Senhores do Ódio`` (Luiz Felipe Leprevost/Thiago Catarino) e ´´Sobre Hoje`` (Tio Tonho Champoski/Eugênio Fim), do álbum ´´Poética da Terra em Crise``, disponível com exclusividade pelo YouTube, no canal oficial da Casa de Artes Helena Kolody, com mais de 100 mil views.

Destas relações e parcerias, a mineira Leticia e o pernambucano Juliano, compartilham suas vivências artísticas em faixas compostas por ele, como em ´´Por que você`` e ´´Apesar do Mundo``, assinada em parceria com Zélia Duncan.

´´Leticia Sabatella convida Juliano Holanda`` acontece entre os dias 19 e 20 de julho, no Teatro do Paiol, em Curitiba, com abertura do espaço às 19h e início do show às 20h, em ambos os dias. Os ingressos podem ser adquiridos pela plataforma Deu Balada, com valores entre R$10 e R$20, com apoio de Soy Loco Por Ti, Nina - Comida Por Arte, Jacobina Bar.

Em ´´Leticia Sabatella convida Juliano Holanda``, o show é um projeto realizado com recursos de apoio à cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Com a realização da Casa de Artes Helena Kolody.

Serviço

Leticia Sabatella convida Juliano Holanda
Quando: 19 (sexta-feira) e 20 (sábado) de julho
Onde: Teatro do Paiol
Endereço: Cel Zacarias, nº 51 - Prado Velho
Abertura do Teatro: 19h
Início do show: 20h
Valores: Entre R$10 e R$20
Ingressos disponíveis em Deu Balada

Ficha Técnica

Realização: Casa de Artes Helena Kolody
Produção Executiva: Emerson Rechenberg
Direção Artistica: Letícia Sabatella
Direção Musical: Eugênio Fim
Musicos: Alonso Figueroa e Vina Lacerda
Cenografia: Guenia Lemos
Iluminação: Nádia Luciane
Libras: Jonatas Medeiros
Assistência de Produção: Mariane Antunes
Assessoria de Imprensa: Lucas Cabaña
Artes: Andye Di
Videomaker: Roni Nascimento
Apoio: Soy Loco por Ti, Nina e Jacobina
PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DE APOIO À
CULTURA - FUNDACAO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Tributo à Stelinha Egg: a grande cantora de Curitiba no Paiol

Considerada a maior cantora paranaense de todos os tempos, Stelinha Egg (1914/1991) vai receber nas comemorações dos 110 anos de seu nascimento uma homenagem à altura de seu talento no espetáculo: Stelinha Egg: a grande cantora de Curitiba, que acontece durante a programação da 41ª edição da Oficina de Música de Curitiba, nesta quinta-feira, dia 27, às 19 horas, no Teatro do Paiol, palco de muitas apresentações da artista durante sua trajetória.
A apresentação vai recordar as canções imortalizadas na voz de Stelinha Egg, sob interpretação de um grande time de cantoras da cena musical de Curitiba: Helena Bel, Laís Mann, Margareth Makiolke e Rogéria Holtz. Elas serão acompanhadas por um quarteto de músicos formado Sérgio Justen (piano e direção musical), Marcelo Pereira (baixo), Valmir Pegas (bateria) e Marina de Camargo (acordeão).
O roteiro do show, que tem pesquisa e repertório da poeta Etel Frota, apresenta alguns dos principais momentos musicais da cantora curitibana que fez parte do elenco de intérpretes da Rádio Tupi, São Paulo e Cultura, em plena época de ouro do rádio no Brasil. O espetáculo será pontuado por trechos de gravação da própria Stelinha Egg em depoimento histórico que ela concedeu para o jornalista Aramis Milarch. A história da cantora será contada por ela mesma.
Para o diretor geral do espetáculo, Rodrigo Browne, essa é uma oportunidade especial para o público conhecer um pouco mais sobre Stelinha Egg. “Uma artista que, durante sua trajetória artística e pessoal, sempre se mostrou uma mulher avant garde e inquieta. Stelinha sempre cantou aquilo que gostava de ouvir, e imprimiu a sua marca pessoal num Brasil musical que vai do sertão de Luiz Gonzaga ao litoral de Dorival Caymmi”.
Trajetória
Stelinha Egg (1914/1991) cresceu recebendo a influência do ambiente musical existente em sua família e com cinco anos começou a cantar em festas da Igreja Evangélica. Sua carreira profissional começou na Rádio Clube Paranaense, em Curitiba (PR). No início da década de 40, foi contratada pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Em 1944, gravou seu primeiro disco, pela gravadora Continental. No ano seguinte se casou com o maestro Lindolfo Gaya, e que a partir daí trabalharia nos arranjos de suas músicas. Na década de 50 gravou grandes nomes da música brasileira como Ary Barroso, Humberto Teixeira, Luiz Gonzaga, de Catulo da Paixão Cearense e Dorival Caymmi. Stelinha também gravou diversos LPs dedicados a distintos aspectos da música popular e folclórica, entre os quais: "Modas e modinhas", "Vamos todos cirandar" e "Músicas do nosso Brasil", com canções tradicionais brasileiras.

Serviço: Stelinha Egg: A grande cantora de Curitiba. Show com a cantoras Helena Bel, Laís Mann, Margareth Makiolke e Rogéria Holtz.
Quinta-feira, dia 27 de junho, às 19 horas, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). Ingressos R$35 e R$17,50 (meia-entrada). Compras pelo site: deubalada.com/evento/412/Stelinha_Egg
Classificação: Livre
Duração do espetáculo: 60 minutos

Fotos Stelinha Egg - Acervo MIS
Crédito Foto "Stelinhas" "Stelina Egg Cantoras" - Rodrigo Browne/divulgação: No alto - Rogéria Holtz e Laís Mann. Embaixo - Margareth Makiolke e Helena Bel

Mais informações e entrevistas:
RB Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne – 9 9145-7027

SUGESTÃO DE BOX
PROGRAMA DO SHOW
01.VINGANÇA (Francisco Matoso e José Maria de Abreu)
02.UMA LUA NO CÉU, OUTRA LUA NO MAR (Jorge Tavares, Alaíde Tavares)
03.Medley dos Pregões - GAROTO DA LENHA DE ANGICO (Stelinha Egg, Mione Amorim)/ TAPIOQUINHA DE COCO (Amirton Valin, Jorge Tavares)/PREGÃO DA OSTRA (Tradicional, adaptado por J.Prates)
04.BODAS DE PRATA (Roberto Martins, Mário Rossi)
05.Medley das Despedidas - NUNCA MAIS (Dorival Caymmi)/ MAIS NINGUÉM (Lindolfo Gaya, Eme de Assis)
06.BAIÃO DE DIAMANTINA (PEIXE VIVO) (Henrique de Alemida, Rômulo Paes)
07.TOCA, SANFONEIRO (RANCHEIRA) (Luiz Gonzaga, Stelinha Egg)
08.Medley Gaúcho - BOI BARROSO/ PRENDA MINHA (Tradicionais, adaptados por Stelinha Egg)
09.MODA DA MULA PRETA (Raul Torres)
10.TRISTEZAS DO JECA (Adelino Oliveira)
11. Medley Caymmi - O MAR/ O VENTO (Dorival Caymmi)
12. ATÉ PENSEI (Chico Buarque) vinheta: NESTA RUA TEM UM BOSQUE (Tradicional, adaptado por Stelinha Egg)
13. LUAR DO SERTÃO (João Pernambuco, Catulo da Paixão Cearense)
14 COCOS (Heckel Tavares)
15. STELINHA (Sérgio Justen, Etel Frota)

FICHA TÉCNICA:
STELINHA EGG: A GRANDE CANTORA DE CURITIBA
Cantoras:
Helena Bel
Laís Mann
Margareth Makiolke
Rogéria Holtz
Músicos:
Piano: Sérgio Justen
Baixo: Marcelo Pereira
Bateria: Valmir Pegas
Acordeão: Marina de Camargo

Direção Geral: Rodrigo Browne
Direção Musical: Sérgio Justen
Roteiro e pesquisa: Etel Frota
Direção Cênica: Áldice Lopes
Edição de Vídeo: Alan Raffo
Video mapping: Pablo Colbert
Produção: Bárbara Magalhães

Agradecimentos: Áudios Stelinha - entrevistas realizadas com a cantora por Aramis Millarch. Acervo: www.millarch.org/. As imagens da Stelinha Egg foram cedidas pelo acervo do Museu da Imagem e do Som do Paraná. Padaria Família Farinha.

Esse espetáculo é dedicado à memória de Osval Dias de Ferreira Filho – Tiomkin (1953/2021)

Mayah lança EP “Venusiana” com show gratuito em Curitiba no dia 19/05

Show no Teatro do Paiol terá participação especial de Castel

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A cantora e compositora Mayah lança o EP visual "Venusiana" com um show gratuito no Teatro do Paiol no dia 19/05. O EP propõe o afeto como força motriz e impulso criativo, com forte olhar sobre o feminino através de uma mescla samba e hip hop, com pitadas de R&B e Neo Soul. Ao vivo, ela contará com a participação especial de Castel e convidados surpresas. O show começa às 19h e a classificação é livre.

Ouça “Venusiana”: https://tratore.ffm.to/mayah
Assista ao clipe “Doidinha”: https://www.youtube.com/watch?v=LmAmzSkr35o

"O conceito de ser um EP que traz como nome Venusiana é justamente em alusão ao arquétipo de Vênus enquanto um planeta, uma deusa, um estado de espírito em ebulição de amor e prazer, mas não se limita à carne, traz com ênfase o estado criativo, contemplativo através dos prazeres do amor, a si, ao outro, ao coletivo e quão desse amor é potência revolucionária. Por isso, essa é uma história contada em 5 diferentes videoclipes dirigidos por mulheres", conta ela.

Mayah é multiartista e psicóloga social. Ela nasceu e cresceu em Pérola D'Oeste, no interior do Paraná. Sua jornada artística iniciou aos 6 anos de idade, quando começou a participar de festivais de música, coral e apresentações com o Grupo Jovem de Música Sacra, no sudoeste do Paraná. Em 2016, Mayah mudou-se para Curitiba, onde encontrou na rua o seu primeiro palco para performances na capital.

Desde então, ela tem atuado como cantora, compositora e intérprete. Mayah já teve a oportunidade de se apresentar em diversos locais importantes da cidade como o Palácio Garibaldi, o Teatro Paiol, o Expresso Hostel, a Universidade Positivo, além de participar de feiras e eventos culturais.

Em 2018, Mayah lançou o single "Ciclos", que alcançou mais de 3 milhões de reproduções nas plataformas de streaming. Seu novo trabalho conta com o apoio do Fundo Municipal de Cultura de Curitiba e da EBANX.

Assista ao clipe "Bossinha da Declaração": https://youtu.be/CEP7oFYXgMk
Assista ao clipe "Esquinas": https://youtu.be/IAoNmFwfaRc
Assista ao clipe "Calor da Boca": https://youtu.be/mKwFyfAO0e8
Assista ao clipe "Costuras”: https://youtu.be/4UtIPCCC71c

O Teatro do Paiol fica localizado na R. Cel. Zacarias, 51, no Prado Velho.

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Siga Mayah:
https://www.instagram.com/mayahgaia
https://youtube.com/@mayahgaia

Teatro do Paiol recebe astro pop italiano Diodato

Cantor faz apresentação única em Curitiba, dia 26 de maio, às 20h
Em turnê pelo Brasil, o vencedor do Festival de Sanremo em 2020 com a canção "Fai Rumore", o cantor italiano Diodato passará pelas cidades de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Jundiaí. Promovida pelo Consulado Geral da Itália em Curitiba, a apresentação na capital paranaense acontecerá, dia 26 de maio, às 20h, no Teatro do Paiol. Os ingressos estão disponíveis em https://www.sympla.com.br/evento/diodato-curitiba/2453398 .
Seu mais recente álbum, "Ho Acceso un Fuoco", em 2024, consolida ainda mais sua presença na cena musical internacional. Além de sua conquista em Sanremo, Diodato é laureado com prêmios prestigiosos como o David di Donatello de Melhor Canção Original por "Che Vita Meravigliosa", presente na trilha sonora do filme "La dea fortuna", dirigido por Ferzan Özpetek, que também foi agraciado com o Soundtrack Stars Award no Festival de Cinema de Veneza.
Realização, apoios e patrocínios - Realizado pela Unicultura, Diodato em Curitiba conta com o patrocínio do Festival Supermercados e apoios da Fundação Cultural de Curitiba, Mabu Hotéis e Resorts e da Prefeitura de Curitiba.
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S E R V I Ç O:

Apresentação Diodato e Rodrigo D'Erasmo
Local: Teatro do Paiol
Endereço: Rua Cel. Zacarias, 51 - Prado Velho
Data: domingo 26/05/2024
Horário: 20h
Ingressos disponíveis em https://www.sympla.com.br/evento/diodato-curitiba/2453398

Grupo Viola Quebrada comemora 25 anos com show histórico no Teatro Paiol

O ano de 2024 nem bem começou e já tem coisa boa chegando. Na próxima terça-feira, dia 30 de janeiro, você tem um encontro marcado com o lendário grupo Viola Quebrada, que comemora seus 25 anos nesse estradão de meu Deus, com um showzaço no Teatro Paiol, em Curitiba.

Com várias apresentações nacionais e a admiração de artistas renomados do país, como Caetano Veloso, Sérgio Reis, Zeca Baleiro, Renato Teixeira e a saudosa Inezita Barroso, o grupo Viola Quebrada ganhou lugar de destaque na Música Popular Brasileira com canções que resgatam a identidade e a simplicidade da vida interiorana. O nome do grupo surgiu em homenagem à canção homônima criada por dois grandes da cultura brasileira; o escritor e poeta modernista Mário de Andrade e o maestro e compositor Heitor Villa Lobos.

Quando o Viola Quebrada sobe nos palcos, os clássicos da autêntica música raiz ganham força e grandeza a partir da interpretação impecável do grupo formado por Margareth Makiolke, Osvaldo Rios, Rogério Gulin, Marcos Saldanha e Sandro Guaraná.

Canções como “Cabocla Tereza”, " Flor do Cafezal", "Mocinhas do Sertão", "Balão que Cai", “Sertaneja”, “Meu Primeiro Amor” e "Cabelo Loiro" encantam e mexem com o imaginário de gerações, que se sentem tocadas na alma e no coração.

Viola Quebrada é representativo, é fundamental e o show vai sê bão dimai da conta!

Serviço:

25 Anos de Viola Quebrada

Teatro Paiol

Terça-feira – 30 de janeiro

18 horas

Auto de Natal com Rosa Armorial no Paiol SEXTA-FEIRA DIA 1º DE DEZEMBRO

A última apresentação da Mostra de Repertórios do grupo Rosa Armorial, "O Auto do Menino Jesus - Um Natal com Sotaque Brasileiro", acontece nesta sexta-feira, dia 1º de dezembro, às 20 horas, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). Ao som de flauta, violino, viola, violão, pífano, contrabaixo e a rica percussão brasileira, o espetáculo propõe uma concreta opção ao tradicional Natal inspirado nas tradições europeias, levando ao palco a alegria, o orgulho e o imaginário que se faz presente e pulsante, marcando a identidade cultural do Brasil.
No palco do Paiol, os seis integrantes do Rosa Armorial - Carla Zago (violino), Marcela Zanette (flautas), Du Gomide (voz e viola de 10 cordas), Bruna Buschle (baixo elétrico), Gabriela Bruel (percussão), Denis Mariano (percussão) e, com participação especial, Ricardo Ribeiro (Voz e Violão) - vão mostrar ao público um espetáculo focado nas tradições natalinas populares do Brasil, inspirado pelo famoso "Baile do Menino Deus", auto popular encenado há mais de 30 anos na cidade de Recife/PE (escrito por Ronaldo Correia de Brito e Francisco Assis Lima com músicas de Antônio Madureira), mas também contempla tradições populares de outros estados do Brasil.
Ao invés de Papai Noel, o foco desse auto é o nascimento do Menino Jesus. Utilizando elementos do Reisado, da Folia de Reis e da Folia do Divino, a narrativa é conduzida pelos músicos através de versos declamados e canções, contando a história dos três Reis Magos e do nascimento do ser mais aclamado de toda existência terrestre, o Menino Jesus.
Rosa Armorial
A Mostra de Repertórios do grupo Rosa Armorial, voltada principalmente para quem é fã do repertório consagrado pelo Movimento Armorial, foi apresentada ao longo de 2023 no Teatro do Paiol, relembrando, em seis shows diferentes, o trabalho de pesquisa sobre a música Armorial realizado pelo grupo ao longo de 13 anos de carreira.
O Rosa Armorial, grupo de música instrumental brasileira, produz espetáculos e composições musicais inspirados pelo Movimento Armorial, criado em 1970 por Ariano Suassuna visando valorizar as manifestações culturais populares brasileiras. Este projeto tem apoio da Sauí Responsabilidade Social e é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo do Colégio Positivo e Universidade Positivo.

Serviço: O Auto do Menino Jesus - Um Natal com Sotaque Brasileiro - show com o grupo Rosa Armorial participação especial de Ricardo Ribeiro (Voz e Violão). No repertório, obras focadas nas tradições natalinas populares do Brasil – última atração da Mostra de Repertórios. Sexta-feira, dia 1º de dezembro, às 20 horas, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). Ingressos R$15 e R$7,50 (meia entrada). Vendas pelo Sympla: www.sympla.com.br/evento/o-auto-do-menino-jesus-um-natal-com-sotaque-brasileiro/2248182
Classificação etária: Livre. Duração 65 min.
Informações: (41) 3229-4458.

Crédito fotográfico: Márcia Kohatsu

Encontro de Gypsy Jazz no Paiol

Duas bandas que tocam o melhor do repertório do Jazz Cigano vão se encontrar no próximo sábado, dia 18, às 19h30, no show inédito “Uma Noite de Gypsy Jazz” no Teatro Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). No palco vão acontecer as apresentações dos grupos Hot Club de Piracicaba (SP) e o Jazz Cigano Quinteto, de Curitiba (PR). No repertório eles vão mostrar ao público composições próprias e clássicos do jazz manouche – estilo musical criado na década de 30 em Paris pelo instrumentista Django Reinhardt (1910-1953).
Durante o show “Uma Noite de Gypsy Jazz” cada banda mostrará um pouco do trabalho desenvolvido na última década, celebrando a forte amizade e integração entre os músicos. No encerramento, será realizada uma grande jam session com os dois grupos que representam o melhor do movimento no gênero Gypsy Jazz no Brasil.
O Hot Club de Piracicaba foi fundado em 2008 pelos músicos José Fernando Seifarth, Cidão Lima e Marcos Monaco - integrantes do grupo paulistano Traditional Jazz Band que em 2023 celebram 15 anos de carreira. O grupo já lançou cinco álbuns, sendo o último em 2021, dedicado aos compositores Django Reinhardt e Noel Rosa (Django e Noel 111). Em 2018 eles representaram o Brasil no "Django Festival Argentina”. Com sua formação inusitada para o gênero (trompete, trombone, tuba, bateria, piano e violões ciganos), o Hot Club de Piracicaba passeia pela MPB, jazz tradicional e jazz Manouche com naturalidade. É o anfitrião do Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, que, em 2023, teve a sua 9ª edição
O Jazz Cigano Quinteto gravou três álbuns, dois deles com a participação do grande violonista brasileiro Yamandu Costa. O quinteto participou de importantes festivais nos estados de São Paulo e Paraná e, em 2023, promoveu o Festival de Jazz Manouche de Curitiba, com êxito absoluto. O grupo - formado pelos músicos André Ribas (acordeon), Lucas Miranda (violão), Mateus Azevedo (bateria), Vinícius Araújo (violão), Wagner Bennert (contrabaixo) e convidado especial Leonardo dos Santos (harmônica) -, apresenta um repertório de músicas autorais e releituras de repertório de Django Reinhardt e do cancioneiro nacional.

Serviço: Uma Noite de Gypsy Jazz - show com as bandas Jazz Cigano Quinteto (PR) e Hot Club de Picaicaba (SP). No repertório, obras consagradas do gypsy jazz e repertório autoral. Sábado, dia 18, às 19h30, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). Ingressos R$20 e R$10 (meia entrada). Vendas pelo Sympla: www.sympla.com.br/evento/noite-de-gypsy-jazz
Classificação etária: Livre. Duração 65 min.
Informações: (41) 3229-4458.

Concerto raro: obra icônica de John Cage chega a Curitiba

'Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado' será apresentado no Teatro Paiol (26 e 27/10) pelas pianistas Lilian Nakahodo e Grace Torres. Obra será executada integralmente.

Finalmente Curitiba irá receber a turnê da revolucionária obra do norte-americano John Cage (1912 – 1992), ‘Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado’, das pianistas Grace Torres e Lilian Nakahodo. O concerto, com duração de 70 minutos, será apresentado dias 26 e 27 de outubro (quinta e sexta), às 20h, no Teatro Paiol. Serão as últimas apresentações da turnê que já passou por cidades como: Rio de Janeiro (RJ), Uberlândia (MG), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Os ingressos, com preços populares, podem ser adquiridos via Sympla.

Parafusos (de diferentes tipos e tamanhos), porcas, pedaços de plástico e borracha colocados milimetricamente entre as cordas de um piano de cauda fazem parte da complexa preparação para esta execução. A direção musical é da pianista e professora Vera Di Domênico.

Composta entre 1946 e 1948 com 16 sonatas e 4 interlúdios, a obra raramente é executada na íntegra em público. Grace e Lilian, integrantes do Coletivo Pianovero, foram as primeiras e únicas pianistas da América do Sul a gravarem a composição por inteiro, ao vivo. O feito inédito das brasileiras com o álbum ‘Preparado em Curitiba – John Cage: Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado’ foi lançado em janeiro de 2012, na 30ª Oficina de Música de Curitiba e no mês seguinte em Darmstadt, na Alemanha, no evento ‘Tage für Neue Musik’. De lá para cá o duo fez diversas apresentações no Brasil.

A obra, uma das mais representativas do repertório erudito do século XX, revela a identificação de Cage com o pensamento indiano e dialoga com sonoridades das orquestras de gamelão da Indonésia.

A preparação do piano, que demora de duas a três horas para ficar pronto conforme as precisas indicações feitas por Cage, as quais chamou de ‘bula’, no caderno das partituras impressas da obra, é o grande desafio do trabalho. O autor especificou não só o material a ser utilizado, de acordo com a característica de cada tecla, mas a localização e a distância entre elas e os objetos. “Pode não parecer, mas tudo é feito com muita técnica. As partituras foram escritas de forma tradicional. Não há nada de improviso, os fundamentos são muito sólidos”, conta a diretora.

Ao todo, 45 notas são preparadas para o ciclo de Sonatas e Interlúdios e diferentes métodos são usados para modificar o som original do instrumento. A inserção de diferentes objetos em suas cordas resulta em sonoridades inimagináveis.

“Existe ainda muito preconceito com a obra, pois muitos acham que a preparação agride o piano, pelo contrário, o acaricia. O resultado são sons assimétricos, porém delicados e sensíveis que lembram uma exótica orquestra de percussão”, explica Grace.

Parte do estudo, realizado no período de um ano pelas pianistas, foi feito em um piano convencional. Para poderem estudar em um piano de cauda preparado e criar uma relação auditiva com a composição tal como ela é, elas contam que foi preciso alugar um instrumento durante vários meses para que pudessem executar a obra.

Considerada como uma das melhores realizações de Cage, o objetivo da obra é expressar os nove estados emocionais, experimentados por qualquer ser humano, de acordo com a tradição hindu, conhecidos como rasa, são eles: o heróico, o erótico, o maravilhoso, o cômico, o patético, o furioso, o terrível, o abominável e a tranquilidade.

“Algumas notas soam como piano, outras não. A composição se encaixa perfeitamente nesta sonoridade. Tem muito respiro, muito silêncio. Os sentidos ficam aguçados, ouvimos o entorno, o tecido da nossa roupa, os ruídos das cadeiras, da plateia, insetos, tosses, pigarros. O mesmo acontece com o público. Alguns podem sentir até mesmo um desconforto porque não estão acostumados ou não esperam por isso em um concerto de piano”, avisa Lilian.

Além dos concertos, o projeto também vai oferecer gratuitamente neste mesmo período miniconcertos didáticos para alunos da rede pública de ensino, bate-papo online interativo com a equipe técnica do projeto e oficina abordando a preparação de piano e a obra de John Cage.

“Estamos de volta com este projeto porque retomar o contato com esta obra visionária e tão relevante não só para a música, mas para as artes em geral, é uma oportunidade de aprofundamento, hoje podemos oferecer ainda mais ao projeto e ao público. É uma grande alegria poder realizar no Brasil um projeto com esta qualidade”, conclui Vera.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivo: Colégio Positivo, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba.

Sobre John Cage (1912-1992) foi compositor, teórico musical experimentalista, escritor, multiartista. Investigador incansável, foi pioneiro da música de acaso ou aleatória, da música eletrônica, do uso de instrumentos não convencionais, bem como do uso não convencional de instrumentos convencionais. Considerado uma das figuras chave nas vanguardas artísticas do pós-guerra, contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento estético da música no século XX abrindo caminhos para outros compositores eruditos experimentarem sonoridades variadas. Sua obra mais conhecida é 4’33” (1952), peça precursora da arte conceitual por não executar uma única nota musical, ao apresentá-la os músicos não tocam nada, ficam quietos diante do instrumento durante o tempo especificado no título.

Suas maiores influências vêm da Ásia, estudou filosofia indiana e zen budismo nos anos 40. O I Ching, texto clássico chinês, foi uma importante ferramenta de composição para ele.

Influenciou muitos artistas de todo o mundo e integrou o movimento Fluxus, que abrigava artistas plásticos e músicos.

Sobre as Pianistas:

Grace Torres

Curitibana, compositora, produtora e Mestre em Música (UFPR). Integra o Coletivo Pianovero e o Fato, grupo autoral com 9 álbuns e shows pelo Brasil e exterior. Atuou como pianista em montagens como a “Ópera dos Três Vinténs”; com Lilian Nakahodo gravou ao vivo e fez concertos pelo Brasil com as “Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado”, de John Cage (2012-2016). Como compositora, criou trilhas premiadas para dança, teatro e audiovisual.

Lilian Nakao Nakahodo

Piracicabana radicada em Curitiba, graduada em Produção Sonora e Mestre em Música (UFPR). Pianista, compositora, produtora e editora de áudio, integra o Coletivo Pianovero e o Sons Nikkei, projeto de fusão musical Brasil-Japão. Ao lado de Grace Torres e Vera Di Domênico, realizou a 1ª gravação integral na América Latina, ao vivo, das "Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado", de John Cage, além de concertos pelo Brasil (2012-2016). Em 2022 lançou um EP com composições próprias para piano preparado.

Sobre a Diretora Musical:

Vera Di Domênico

Pianista, professora e idealizadora de projetos pianísticos. Diretora e curadora do Coletivo Pianovero. Graduada em Música e Piano na UFRJ, FAPARTE/SP, Escola Superior de Música de Viena, e em Música Contemporânea para Piano (Stuttgart). Foi diretora dos Auditórios do MASP e coordenadora de música da FASM/SP. Criou e dirigiu dezenas de projetos pianísticos, como o "Preparado em Curitiba: John Cage - Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado”, com gravação ao vivo, concertos e workshops (2012-2016).

Sobre o Coletivo Pianovero

Desde 2018 cria projetos pianísticos a partir de Curitiba. São solistas, professores, estudantes e amadores que, sob direção de Vera Di Domênico, realizaram: VEXATIONS, de Eric Satie, performance com 24h de duração; “De Sons e Terras Distantes: a música de Gurdjieff e De Hartmann para piano” na Capela Santa Maria, na Oficina de Música de Curitiba e no Auditório do MASP. Na pandemia, 2 concertos online com 28 pianistas de 7 países, a “Gurdjieff Music Experience”: https://shre.ink/ajIn

Serviço:

O que: Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado, de John Cage.

Pianistas: Lilian Nakahodo e Grace Torres

Quando: 26 e 27/10 (quinta e sexta)

Que horas: 20h

Onde: Teatro Paiol (Rua Cel. Zacarias, 51 – Prado Velho)

Quanto: R$10 e R$5 (meia) pela plataforma Sympla:

Link dia 26: https://www.sympla.com.br/evento/piano-inquieto-sonatas-e-interludios-de-john-cage-para-piano-preparado-curitiba/2164392

Link dia 27: https://www.sympla.com.br/evento/piano-inquieto-sonatas-e-interludios-de-john-cage-para-piano-preparado-curitiba/2164394

Classificação: Livre

Duração: 70 minutos

Ficha técnica:

Direção Musical: Vera Di Domênico

Pianistas: Grace Torres e Lilian Nakahodo

Projeto gráfico: Karine Kawamura

Concepção visual: Silvio Silva Jr.

Fotografia: Gabriel Stocchero

Assessoria de Imprensa: Glaucia Domingos

Produção: Elis Ribeirete

Saiba mais:

Plataformas digitais:

trato.red/preparado
https://soundcloud.com/johncagepreparado

iTunes:http://itunes.apple.com/us/album/id1155881212
Spotify: http://open.spotify.com/album/1l7HUac3bCogMyf0nbTJPh

Youtube: Sonata I

https://www.youtube.com/watch?v=t1K3BlhKAoo

Sonata IX

https://www.youtube.com/watch?v=rWK77vd4MMU

Redes Sociais:

Coletivo Pianovero

https://www.facebook.com/ColetivoPianoVero

https://www.instagram.com/coletivopianovero/

Projeto Original

https://www.facebook.com/preparado.em.curitiba

Contatos:

Produção

Elis Ribeirete

contato@designproprio.com.br

41 99921 1613

As pianistas Grace Torres e Lilian Nakahodo em turnê nacional com Sonatas e Interlúdios Para Piano Preparado, de John Cage.A preparação é feita com a inclusão cuidadosa e calculada de parafusos, porcas, pedaços de plástico e borracha em um piano de cauda.As pianistas Lilian Nakahodo e Grace Torres
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Raízes Armoriais no Teatro Paiol

As origens da música Armorial, seus principais compositores, sotaques e orquestrações é tema do terceiro espetáculo da Mostra de Repertório do grupo Rosa Armorial. O show Raízes Armoriais será apresentado na próxima quinta-feira, dia 24, às 20 horas, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). No palco, os seis integrantes do Rosa Armorial- Carla Zago (violino e Viola de Arco), Marcela Zanette (Flautas Transversais), Dú Gomide (viola de 10 Cordas), Bruna Buschle (Baixo Acústico), Gabriela Bruel (Percussão) e Denis Mariano (Percussão), vão mostrar ao público um concerto que apresenta releituras mais próximas da sonoridade da Orquestra Armorial, do Quinteto Armorial e do Quarteto Romançal, apresentando as três bases da música brasileira, segundo o movimento Armorial: indígena, africana e ibérica.
A Mostra de Repertórios será apresentada até dezembro no Teatro do Paiol, voltada principalmente para quem é fã do repertório consagrado pelo Movimento Armorial. As próximas apresentações incluem outros trabalhos produzidos pelo grupo. Em setembro (dia 28) o espetáculo “Fragmentos de Guerra" faz releituras do Rosa Armorial para excertos da obra de Guerra-Peixe. Outubro (dia 25), o compositor Hermeto Pascoal será homenageado com o show “Hermeto Armorial”. E fechando a Mostra, no dia 1º de dezembro acontece “O Auto do Menino Jesus”, um Natal com sotaque brasileiro.
O Rosa Armorial, grupo de música instrumental brasileira, produz espetáculos e composições musicais inspirados pelo Movimento Armorial, criado em 1970 por Ariano Suassuna visando valorizar as manifestações culturais populares brasileiras. Este projeto tem apoio da Sauí Responsabildade social e é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo do Colégio Positivo e Universidade Positivo.

Serviço: Raízes Armoriais – show com o grupo Rosa Armorial com os principais compositores, sotaques e orquestrações do movimento Armorial – terceira atração da Mostra de Repertório. quinta-feira, dia 24, às 20 horas, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro s/nº). Ingressos R$15 e R$7,50 (meia entrada). Vendas pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/raizes-armoriais-principais-compositores-sotaques-e-orquestracoes/2076247?token=fc7c55f969c52d21d6bc94a915ea72ac
Classificação etária: Livre. Duração 65 min. informações: (41) 3229-4458.

Crédito fotográfico Márcia Kohatsu

SUGESTÃO DE BOX:

Repertório do show

1. Toque dos encantados: Antiga melodia dos índios Pankararu- Antônio Madureira
2. Toque dos encantados: Recriação de temas dos índios Funiô- Antônio Madureira
3. Toré-Antônio Madureira
4. Nau- Antônio Madureira
5. Bendito (Egildo Vieira)
6 Xangô/ Iemanjá-Antônio Madureira
7 É de Tororó (Capiba)
8. Ponteio Acutilado (AntônioNóbrega)
9. Mourão (Guerra- Peixe)
10. Aboio (Cussy de Almeida)
11. No Reino da Pedra Verde (Clóvis Pereira)
12. Toada e Desafio (Capiba)
13. Mexe com tudo (Levino Ferreira)