Com Carol Castro, Bruno Fagundes, Gustavo Mendes e Angela Rebello, comédia “A Manhã Seguinte” chega a Curitiba

Sucesso em mais de 10 países, peça do autor britânico Peter Quilter ganha montagem inédita no Brasil, com direção de Thereza Falcão e Bel Kutner, e faz apenas três apresentações no Teatro Guairinha

E se o amor começasse depois do primeiro “bom dia”? Sucesso em mais de 10 países, “A Manhã Seguinte” ganha montagem inédita no Brasil e, após estreia aclamada no Rio de Janeiro e sessões lotadas em BH, chega a Curitiba para apenas três apresentações, nos dias 14, 15 e 16 de novembro, no Teatro Guairinha, com sessões na sexta e no sábado, às 20h, e no domingo, às 18h. Do aclamado dramaturgo inglês Peter Quilter, “A Manhã Seguinte” é uma comédia leve, inteligente e cheia de reviravoltas sobre encontros inesperados, famílias nada convencionais e o desafio de lidar com sentimentos quando ninguém diz exatamente o que está sentindo. O elenco conta com Carol Castro, Bruno Fagundes, Gustavo Mendes e Angela Rebello. A direção é de Thereza Falcão e Bel Kutner.

A história apresenta um quarteto irresistível: um rapaz tímido, uma jovem decidida, uma mãe sem papas na língua e um irmão com humor afiado e zero limites. Juntos, eles transformam qualquer manhã em um verdadeiro espetáculo.

- Dirigir “A Manhã Seguinte” é explorar com delicadeza e humor o desconforto do inesperado. A peça fala sobre encontros reais - e sobretudo o que não se diz - explica a diretora Thereza Falcão.

Na trama, Kátia (Carol Castro) e Tomás (Bruno Fagundes) se conhecem por acaso e, na manhã seguinte, acordam no mesmo quarto... cercados de incertezas. A situação já seria embaraçosa o suficiente, mas tudo ganha novos contornos com a chegada inesperada da mãe de Kátia (Angela Rebello), que não mede palavras, cheia de opiniões e sem qualquer filtro. E, para completar, Márcio (Gustavo Mendes), o irmão de Kátia, aparece com seu jeito inesperado, especialista em roubar a cena e bagunçar ainda mais o que já estava fora do controle. É uma história sobre afetos, tropeços e a beleza do improviso. Porque, às vezes, a vida só começa mesmo... na manhã seguinte.

- O mais bonito dessa comédia é que ela nos faz rir daquilo que somos: vulneráveis, contraditórios e humanos. É um teatro de afeto, leveza e verdade - comenta a diretora Bel Kutner.

O projeto terá ainda uma temporada em São Paulo e uma turnê nacional, que passará por diferentes regiões do país. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e CAIXA Residencial, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

- Projetos como “A Manhã Seguinte”, que contam com itinerância por diferentes estados do país, são fundamentais para fortalecer o acesso à cultura e promover a diversidade artística em todo o Brasil - reforça o CEO da CAIXA Residencial, Rodrigo Valença.

- Na CAIXA Residencial, acreditamos que a transformação da vida começa dentro do lar - no afeto, na convivência e nas histórias que nascem no cotidiano. É por isso que apoiar um espetáculo como A Manhã Seguinte tem um significado especial para nós, que temos o propósito de tornar a proteção e o cuidado preventivo acessíveis para todos os lares brasileiros e suas comunidades. A peça traz em um ambiente íntimo e familiar, onde os vínculos se revelam com humor, emoção e surpresa, assim como acontece na vida - completa Valença.

Repercussão internacional

“Espetáculo radiante, ovacionado de pé com aplausos calorosos do público.” (Everything Theatre, Reino Unido)

“Uma comédia envolvente que garante muitas gargalhadas.” (British Theatre Guide)

“Pura diversão, explorando as inseguranças humanas com muito humor... Muito engraçada e extremamente divertida.” (Teatralna, Varsóvia)

“Esta comédia farsesca tem sido um enorme sucesso... Uma surpreendente história de amor delicada... Uma peça maravilhosamente engraçada.” (Theatre Weekly, Reino Unido)

“Um entretenimento de altíssimo nível... Sempre divertida e, muitas vezes, hilária.” (Reviews Hub, Reino Unido)

“Uma farsa extremamente divertida que faz a plateia rir do começo ao fim.” (Teatr Dlwas, Varsóvia)

Sobre a CAIXA Residencial: a companhia que apresenta e patrocina o espetáculo “A Manhã Seguinte” consiste em uma joint venture da CAIXA Seguridade com a Tokio Marine Seguradora, tendo as operações de oferta, venda e pós-venda de seguros habitacionais e residenciais desde janeiro de 2021, com a comercialização realizada nas unidades CAIXA. Acreditamos que lar é segurança, dignidade e bem-estar, sendo que lares protegidos promovem desenvolvimento social e cidadania. Entre as líderes do mercado de seu segmento, a empresa oferece diversos produtos com assistências e coberturas para o imóvel, incluindo proteção para o lar junto ao financiamento imobiliário, com benefícios exclusivos para as linhas de créditos Minha Casa, Minha Vida, SBPE, FGTS e Crédito Real Fácil.

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Sobre a INOVA BRAND: É uma produtora de teatro responsável pela idealização, realização, produção, comercialização e marketing de espetáculos. Principais produções: “Duetos”, comédia de Peter Quilter, com Patricya Travassos e Eduardo Moscovis, assistido por mais de 200 mil pessoas em uma turnê por 23 cidades, com sete temporadas no Rio de Janeiro e três em São Paulo. "Duas Irmãs e um Casamento”, com Maitê Proença e Débora Olivieri, teve duas temporadas no Rio de Janeiro, uma em São Paulo e passou por três cidades do país. “Sonho Encantado de Cordel" musical com 14 artistas, realizou turnê por quatro capitais do Nordeste e Brasília, além de quatro temporadas no Rio de Janeiro e uma em São Paulo. “TV Colosso, o Musical”, com 16 artistas, após temporadas em São Paulo e Rio de Janeiro, está em turnê por oito cidades. Em 2025, estreia “A Manhã Seguinte”, nova comédia de Peter Quilter, protagonizada por Carol Castro e mais três artistas, com temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo e turnê por quatro cidades.

THEREZA FALCÃO - DIREÇÃO
Thereza Falcão é autora e diretora com uma trajetória sólida na televisão e no teatro. Com mais de 25 anos de carreira como roteirista da TV Globo, assinou sucessos como Nos Tempos do Imperador, Novo Mundo e Elas por Elas. No teatro, destaca-se por suas obras autorais e por uma direção sensível, criativa e premiada. Atualmente, Thereza é autora e diretora de Sonho Encantado de Cordel, o Musical — espetáculo que se tornou um fenômeno de público e crítica, em cartaz há um ano, com turnê por oito cidades brasileiras e temporadas aclamadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

BEL KUTNER - DIREÇÃO
Bel Kutner é atriz e diretora com mais de 30 anos de destaque na televisão e no teatro brasileiro. Com uma trajetória como atriz na TV Globo, participou de novelas e séries marcantes como Bebê a Bordo, Vamp, Anjo Mau, Gabriela, Amor à Vida, Verdades Secretas, Nos Tempos do Imperador e Travessia, consolidando-se como uma intérprete versátil e carismática. Nos palcos, firmou-se como uma diretora de olhar sensível e assinatura autoral, à frente de montagens de grande repercussão, como o monólogo O Prazer é Todo Nosso, A Maratona de Nova York e Da Pá Virada — espetáculo protagonizado por Sura Berditchevsky e Débora Duarte. Além de sua atuação artística, Bel Kutner também ocupou o cargo de diretora artística da Fundação Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, contribuindo ativamente para o fortalecimento da cena cultural da cidade.

CAROL CASTRO – ATRIZ
Carol Castro é uma das atrizes mais versáteis e respeitadas de sua geração, com uma carreira sólida no teatro, na televisão e no cinema. Ao longo de mais de vinte anos de trajetória, destacou-se em papéis marcantes e diversos, transitando com naturalidade entre mocinhas e vilãs, comédias e dramas. Na TV Globo, atuou em novelas de grande sucesso como Mulheres Apaixonadas, Senhora do Destino, Amor à Vida e, mais recentemente, Garota do Momento (novela das seis – 2024/2025). Nas plataformas de streaming, integrou o elenco das séries Maldivas (Netflix) e Insânia (Star+), ampliando ainda mais sua presença no audiovisual contemporâneo. No cinema, participou de produções como Um Suburbano Sortudo, Veneza, Ainda Somos os Mesmos, entre outros títulos. Nos palcos, brilhou em espetáculos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, o musical Nine e Cartas Leopoldinas, reafirmando seu domínio da linguagem teatral e sua entrega cênica. Carol Castro segue sendo um dos nomes mais relevantes da cena artística brasileira, unindo talento, presença e uma trajetória marcada por escolhas ousadas e consistentes.

BRUNO FAGUNDES - ATOR
Bruno Fagundes começou sua carreira aos 15 anos e construiu uma trajetória própria, marcada por autenticidade, versatilidade e escolhas artísticas consistentes. Hoje se destaca como um ator completo, atuando com excelência no teatro, na televisão, no cinema e no streaming. Na TV Globo, fez parte de novelas de grande repercussão como "Volta por Cima” (2024/2025), entre outras, conquistando o público com personagens de forte presença e densidade dramática. No streaming, fez história antagonizando a série 3%, considerada a primeira produção brasileira original da Netflix, entre outras produções, reforçando sua atuação em projetos contemporâneos e de alcance internacional. Nos palcos, brilhou na produção e atuação de A Herança, sucesso de público e crítica, que concorreu a 25 premiações, entre outros espetáculos e musicais, levando prêmios por suas performances. No cinema, atuou em seis longas e diversos curtas, entre outros trabalhos que evidenciam sua capacidade de transitar entre gêneros com naturalidade.

GUSTAVO MENDES – ATOR
Gustavo Mendes é hoje um artista completo, com uma carreira marcada pela versatilidade e pelo humor afiado. Transitando com naturalidade entre internet, televisão, teatro, cinema e streaming, conquistou um público fiel e soma mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais, onde faz sucesso com vídeos de humor e imitações memoráveis. Na televisão, destacou-se em atrações da TV Globo como Casseta & Planeta Vai Fundo, Cheias de Charme, Tá no Ar: A TV na TV e Zorra Total, além de ter integrado o elenco do Show do Tom (Record), consolidando-se como um talento carismático e versátil do humor brasileiro. No streaming e na TV por assinatura, brilhou em séries como Treme Treme e Xilindró (Multishow), interpretando personagens fixos que rapidamente caíram no gosto do público. No cinema, atuou no longa Férias Trocadas (2024), expandindo sua presença para as telonas com a mesma espontaneidade e presença cênica que marcam sua trajetória. Gustavo Mendes segue se reinventando a cada projeto, firmando-se como um dos artistas mais criativos, irreverentes e multifacetados do entretenimento nacional.

ANGELA REBELLO - ATRIZ
Com uma carreira marcada pela profundidade e consistência, destacou-se no cinema em produções como Nunca Fomos Tão Felizes, Amor Vagabundo, Miramar, O Filho Predileto, Iluminados, além de títulos recentes como Avenida Beira-Mar e A Vilã das Nove. Na televisão, construiu uma trajetória sólida ao longo de décadas, com participações marcantes em novelas e séries da TV Globo, como Partido Alto, Cambalacho, Dona Beija, O Primo Basílio, Salsa e Merengue, Suave Veneno, Paraíso Tropical, Gabriela, Amor à Vida, Novo Mundo e, mais recentemente, Todas as Flores. Nos palcos, Angela consolidou-se como uma intérprete de presença cênica marcante e apuro técnico. Iniciou sua trajetória teatral em grupos como Pessoal do Despertar e Cabaré, e é formada em Teoria do Teatro pela UniRio. Assinou interpretações elogiadas em diversas montagens e foi indicada ao Prêmio APTR 2025 por sua atuação em A Sala Branca. Com um repertório plural e uma entrega artística sempre precisa, Angela Rebello reafirma, a cada novo trabalho, sua força e relevância no teatro, na TV e no cinema brasileiros.

PETER QUILTER - TEXTO
Peter Quilter é um dos dramaturgos contemporâneos mais encenados do mundo, com obras traduzidas para mais de 30 idiomas e apresentadas em mais de 40 países. Reconhecido por sua habilidade em mesclar humor, emoção e personagens marcantes, Quilter teve peças encenadas tanto na Broadway quanto no West End de Londres, além de adaptações bem-sucedidas para o cinema. No Brasil, seu sucesso mais recente é Duetos, atualmente em cartaz com Patricya Travassos e Eduardo Moscovis. O espetáculo já foi visto por mais de 200 mil pessoas no país e encenado em mais de 20 países, consolidando-se como um fenômeno global. Outro destaque é Duas Irmãs e um Casamento, estrelado por Maitê Proença e Débora Olivieri, que cumpriu temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de uma turnê por cinco cidades brasileiras. Quilter também é o autor de “Gloriosa”, encenado no Brasil por Marília Pêra e Eduardo Galvão. A peça inspirou o filme Florence Foster Jenkins, estrelado por Meryl Streep, indicado ao Oscar de Melhor Atriz e de Melhor Figurino. Seu musical “Além do Arco-Íris”, protagonizado no Brasil por Claudia Netto, conquistou três indicações ao Tony Award e quatro ao Olivier Award, incluindo a de Melhor Nova Peça. A obra foi adaptada para o cinema como Judy, filme que rendeu o Oscar de Melhor Atriz a Renée Zellweger. Com dezenas de textos premiados e uma carreira de alcance internacional, Peter Quilter é um nome fundamental da dramaturgia atual — aclamado por público e crítica em palcos de todo o mundo.

Ficha técnica:
Texto: Peter Quilter
Adaptação do texto: Thereza Falcão
Direção: Thereza Falcão e Bel Kutner
Elenco: Carol Castro, Bruno Fagundes, Gustavo Mendes e Angela Rebello
Cenário: Nello Marrese
Figurino: Mauro Leite
Produção de Elenco: Felipe Ventura
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Apoios: Marcela Rosário
Marketing e Comercial: Mauricio Tavares
Produção Geral, Financeiro e Administração: Sérgio Lopes
Direção de Produção: Filomena Mancuzo
Produção Executiva: Álvaro Antônio

Serviço:
Apresentações: 14, 15 e 16 de novembro
Local: Teatro Guairinha – R. XV de Novembro, 971 - Centro, Curitiba - PR
Sessões: sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 18h
Classificação etária: 12 anos
Duração: 80 minutos
Gênero: comédia
Ingressos: entre R$ 21 e R$ 150
Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/110965/d/339603
Rede social: https://www.instagram.com/amanhaseguinte/

Em Busca do Bonde Perdido: peça com último texto de Jandira Martini chega a Curitiba em setembro

O último e mais pessoal texto da atriz e dramaturga Jandira Martini, conhecida pela trajetória aplaudida no teatro e na TV, chega a Curitiba em setembro. “Jandira — Em busca do bonde perdido” é um monólogo autobiográfico que percorre memórias da artista, que morreu no início deste ano, para refletir sobre temas como a finitude da vida. A atriz Isabel Teixeira interpreta Jandira, num espetáculo dirigido por Marcos Caruso. A curta temporada terá três apresentações, de 13 a 15/9, no teatro Guairinha.

Na sexta-feira e sábado (13 e 14/9), as apresentações são às 21h, e no domingo (15), às 18h. Os ingressos já podem ser adquiridos antecipadamente a partir de R$ 56,60 (meia entrada) na bilheteria do teatro e no site Disk Ingressos (veja links abaixo).

A peça estreou no Rio de Janeiro e já foi apresentada em cidades como Santos, cidade natal de Jandira, Niterói e Belo Horizonte, com ótima repercussão de público e crítica. Nela, a vida de Jandira é relembrada em várias cenas, desde a infância, os blocos de Carnaval de Santos (SP), onde nasceu, até a vida dedicada ao teatro e à TV.

O texto foi escrito por Jandira enquanto ela enfrentava o câncer. As reflexões que ela traz convidam o público a um passeio pelas memórias mais marcantes da autora por meio de um texto direto, enxuto e coloquial.

Dor com humor e poesia

Ela mesma definiu esse trabalho: “Um monólogo sobre uma situação imprevista, surpreendente. Uma atriz que se revela, diante de seu público, ao narrar, com humor, sua inesperada e assustadora experiência. Auto ficção? Sem dúvida. Um stand-up? Seria, se fosse cômico. E cômico não chega a ser. Nem trágico. Apenas dramático”.

O diretor Marcos Caruso comenta: “Uma corajosa exposição. Uma improvável abertura de sentimentos de uma das pessoas mais fechadas que conheci. Uma peça que fala de uma dor de todos nós, com um grau elevado de bom humor e poesia. O convite da produtora Mesa2 e dos filhos de Jandira Martini me permite continuar ao lado dela num ciclo iniciado em 1984 que resultou em muitas peças de teatro, roteiros de cinema, novelas e séries para TV. Uma escrita vitoriosa. Um grande acerto foi convidar Bel Teixeira. Bel respira e transpira Teatro. Bel é Jandira.”

Ao que retribui Isabel Teixeira: “Caruso (o diretor) e Jandira (a autora) são atores que escrevem. A cada dia vivido nos ensaios dessa peça, percebo que a parceria de uma vida continua e que eles ainda estão escrevendo juntos e se divertindo com isso. E agora (como atriz) faço parte dessa escrita, assim como toda a equipe da peça, celebrando a vida de uma atriz, a cena, o teatro, a vida.”

Em seus momentos mais difíceis, a personagem que também é narradora busca socorro nas palavras e pensamentos de Molière, Machado de Assis, Oscar Wilde, Shakespeare e outros deuses da escrita, sua grande paixão.

“Como lidar com uma condição que te atravessa e, a princípio, é impossível aceitar? A escrita, aqui, é um fluxo que conduz ao entendimento pessoal e transborda na cena para quem quiser ouvir. ‘Talvez valha a pena’, escreve Jandira. E eu digo e quero repetir todas as noites para o público: ‘talvez valha a pena’. Jandira é uma atriz/autora que escreve com humor, força e coragem para entender o que está passando, mas que o faz (como sempre, durante toda uma vida) com a leveza e simplicidade de quem consegue encaixar as palavras no coração.”, reflete Isabel Teixeira.

A montagem

Nas palavras do próprio diretor, Marcos Caruso: “Concebi um espetáculo onde o absolutamente imprescindível e o essencialmente necessário estarão em cena. Essa foi a maneira que encontrei de honrar Jandira e, assim, poder continuar escrevendo com ela, para que, este ano, possamos completar nossos 40 anos de parceria.”

Jandira Martini

Famosa por suas atuações marcantes no teatro e na televisão brasileiros, Jandira Martini é também reconhecida como autora teatral de sucesso. Pelo espetáculo “O Eclipse”, dirigido por Jô Soares, Jandira ganhou o prêmio APCA de melhor texto em 2008.

A carreira como atriz começou no teatro, no final dos anos 1960, com “Joana D’Arc entre as Chamas”. Nos palcos, a trajetória de Jandira soma mais de 20 peças, entre elas, “Sua Excelência o Candidato” (atriz e autora), “Porca Miséria” (atriz e autora), “Operação Abafa” (atriz e autora), “O Eclipse” (atriz e autora) e o monólogo “Prof! Profa!”. Faleceu aos 78 anos, em janeiro de 2024.

Isabel Teixeira

Isabel Teixeira é diretora, dramaturga, pesquisadora e atriz formada pela EAD. Foi integrante-fundadora da Cia. Livre de Teatro, junto à qual realizou trabalhos como atriz em Toda Nudez Será Castigada e Um Bonde Chamado Desejo – indicada ao prêmio Shell de melhor atriz 2002 (ambas sob a direção de Cibele Forjaz). Na TV, atuou em novelas como “Elas por Elas” e “Pantanal”.

Marcos Caruso

Marcos Caruso atuou em mais de 35 peças teatrais de sucessos longevos no Brasil assim como em Portugal, uma dezena de vezes. Em 2017, recebeu 7 prêmios de Melhor Ator, entre eles Shell, APTR e Cesgranrio por “O Escândalo Philippe Dussaert”.

“Jandira — Em busca do bonde perdido”

Data: de 13 a 15 de setembro de 2024
Horário: sexta-feira e sábado, dias 13 e 14/9, às 21h; no domingo, dia 15, às 18h.
Local: Teatro Guairinha – Auditório Salvador de Ferrante (R. XV de Novembro, 971).
Ingressos a partir de R$ 56,60, já disponíveis na bilheteria do teatro ou no site Disk Ingressos:
Dia 13/9: https://www.diskingressos.com.br/event/7286
Dia 14/9: https://www.diskingressos.com.br/event/7287
Dia 15/9: https://www.diskingressos.com.br/event/7288

Assistido por mais de 80 mil pessoas, peça “A Última Sessão de Freud” se apresenta no Guairinha

Dirigido por Elias Andreato e estrelado por Odilon Wagner (indicado ao Prêmio Shell, Prêmio APCA e Prêmio Bibi Ferreira por este trabalho) e Marcello Airoldi, o espetáculo narra um encontro entre o pai da Psicanálise e o escritor C.S. Lewis. Montagem é considerada o maior sucesso do teatro brasileiro dos últimos dois anos.

“A Última Sessão de Freud”, o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022, ganha curta temporada em Curitiba, nos dias 26, 27 e 28 de abril, no Teatro Guairinha. Com direção de Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, a montagem traz no elenco Odilon Wagner e Marcello Airoldi. Os ingressos já estão à venda no site Disk Ingressos (veja links abaixo, no serviço desta matéria) e nas bilheterias do teatro.

A trama apresenta um encontro fictício entre o pai da psicanálise, Sigmund Freud (Odilon Wagner) e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Marcello Airoldi), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20. Com esta peça, Wagner foi indicado para os três prêmios mais importantes do teatro brasileiro - Prêmio Shell, Prêmio APCA e Prêmio Bibi Ferreira.

Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.

No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.

O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem.

“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.

Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.

Sinopse

No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

Serviço: A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain

Temporada: 26, 27 e 28 de Abril de 2024
Horários: Sexta e sábado às 20h, domingo às 18h.
Local: Teatro Guairinha - Rua XV de Novembro, 971 - Centro, Curitiba - PR
Links para compras online:

Sexta - https://www.diskingressos.com.br/evento/6532/26-04-2024/pr/curitiba/a-ultima-sessao-de-freud
Sábado - https://www.diskingressos.com.br/evento/6534/27-04-2024/pr/curitiba/a-ultima-sessao-de-freud
Domingo - https://www.diskingressos.com.br/evento/6536/28-04-2024/pr/curitiba/a-ultima-sessao-de-freud

Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: todas
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Capacidade: 472 lugares
Acessibilidade: sim

Ficha Técnica
Texto: Mark St. Germain
Tradução: Clarisse Abujamra
Direção: Elias Andreato
Assistente de Direção: Raphael Gama
Idealização: Ronaldo Diaféria
Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi
Cenário e figurino: Fábio Namatame
Assistente de cenografia: Fernando Passetti
Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado
Iluminação: Nádia Hinz
Trilha Sonora: Raphael Gama
Arte Gráfica: Rodolfo Juliani
Fotografia: João Caldas
Designer de som: André Omote
Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria
Produtora Executiva:
Direção de palco / Contra-regragem: Vinicius Henrique, Kauã Nascimento
Produtores Associados: Diaféria Produções e Itaporã Comunicação
Produção Local: Arnon Nogueira