Projetos educacionais do Paraná recebem investimentos

Mais de R$ 100 mil foram doados pelo Sistema de Transmissão Gralha Azul a projetos de educação ambiental, música e escolares

Curitiba, junho de 2021 - O estímulo à educação está entre os objetivos de desenvolvimento sustentável do Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA), da ENGIE Brasil Energia. Com esta finalidade, em 2021, o STGA já realizou a doação de mais de R$ 100 mil voltados a projetos educacionais.
Para o Diretor de Implantação do STGA, Paulo Muller, essas ações sociais refletem o propósito do projeto que, além de ajudar as comunidades que intercepta, também busca transformar as pessoas em multiplicadores de conhecimento. "A educação é uma das ferramentas fundamentais para a disseminação do conhecimento. Investimos em projetos que possuam o objetivo de transformar o mundo e que estimulem a educação em diversos setores. São, principalmente, ações que contribuem com a educação de crianças e adolescentes, potenciais multiplicadores de aprendizados para um mundo mais consciente", defende.
Entre as iniciativas, o Sistema de Transmissão Gralha Azul possibilitou a compra de equipamentos musicais para crianças carentes da Associação Menonita de Assistência Social (AMAS) do município de Palmeira (PR). A organização, que atua no município há mais de 50 anos, atende diariamente 280 crianças e adolescentes com idade entre 6 e 16 anos que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social. A doação de R$ 50 mil do STGA à instituição fará parte do trabalho de formação da Orquestra Tom Jobim, que tem como principal objetivo o ensino da música para crianças e adolescentes por meio de instrumentos como violino, violoncelo, trompete, trompa, saxofone e trombone.
Para o coordenador da AMAS, Aroldo Heimbecker, a formação de uma Orquestra Filarmônica foi, durante muitos anos, apenas um sonho bem distante, mas com a doação do STGA será dado um novo impulso ao projeto. “Possibilitará a aquisição de novos instrumentos, equipamentos e também a contratação de mais professores. Melhor que isso, 40 novos alunos serão beneficiados, sendo inseridos de imediato nesse fantástico mundo da música”, relata. Para ele, está é uma oportunidade para que as crianças e adolescentes participem de um projeto transformador. “Queremos registrar nossa imensa alegria e gratidão por nos ajudar a tornar o mundo melhor e mais justo para todas as pessoas”.
Além da parceria com AMAS, o Sistema de Transmissão Gralha Azul, também investiu este ano em outro projeto voltado a meninos e meninas que se encontram em situações de vulnerabilidade social realizado pela organização não-governamental Exploradores Feras do Sul, do município de Arapongas (PR). A instituição, que oferece gratuitamente atividades como aulas de musicalização e esportes, tem como um dos seus principais objetivos a educação ambiental. Entre as atividades da ONG está a realização de um acampamento socioambiental para as crianças e adolescentes vivenciarem, através de atividades coordenadas, a reconexão com a natureza. O ST Gralha Azul realizou a compra de diversos equipamentos necessários para o acampamento, como cordas, capacetes, cintos de segurança, totalizando cerca de R$ 22 mil. De acordo com o fundador da instituição, Ronivaldo Nascimento, neste evento serão ministradas propostas recreativas, mas com foco em educação ambiental, conhecimento da natureza e biodiversidade local. "Esse apoio do Gralha Azul demonstra todo um cuidado e vontade de fazer a diferença, que nos motiva cada vez mais ir além ", relata Nascimento.
Em Ponta Grossa, o Sistema de Transmissão Gralha Azul também realizou um investimento social no Projeto Antares, da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), através da compra de materiais de expediente, notebooks e kit escolares, no valor de R$ 32 mil. Na instituição, diversos alunos de 14 a 17 anos, de escolas públicas e privadas, são atendidos no contraturno escolar. As aulas possuem foco nas disciplinas de Português, Exatas (Física, Química e Matemática), conhecimento básico de Lógica de Programação, Noções de Contabilidade, Noções de Administração, Noções de Direito, Empreendedorismo, Educação Financeira, Cooperativismo Jovem, Política e Cidadania.

Outras ações educacionais
Dentro do estímulo à educação, o STGA realiza, além dos investimentos sociais voluntários, o Programa de Sensibilização Ambiental (PSS) que consiste em uma série de ações educativas abordando temas importantes que estão presentes no cotidiano das comunidades. São realizadas atividades de conversas, vídeo aulas, conteúdo online e materiais informativos sobre o licenciamento ambiental, energia elétrica, resíduos sólidos, água, sustentabilidade e políticas públicas. A iniciativa é voltada para escolas, comunidades e instituições nos municípios interceptados pelo Sistema de Transmissão Gralha Azul. Além disso, dentro do PSS, já foram realizados cursos de Agricultura Orgânica, doação de livros e estímulo à cultura, voltado a atender as Comunidades Quilombolas São Roque e Rio do Meio em Ivaí, Paiol em Guarapuava e Sutil e Santa Cruz, em Ponta Grossa.

Parceria entre instituições garante o plantio de 2,8 mil mudas de Araucária no Paraná

Parceria entre instituições garante o plantio de 2,8 mil mudas de Araucária no Paraná

As mudas plantadas pelo Sistema de Transmissão Gralha Azul, da Engie, serão distribuídas em área de 17,6 milhões de m² da Reserva Nascentes do Rio Açungui, em Campo Largo (PR)

Curitiba, outubro de 2020 – Nesta quarta-feira, dia 28, o Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA) - da Engie - e a empreiteira do projeto, Tabocas, realizaram em parceria com os membros da instituição Exploradores Feras do Sul e com a Usina Hidrelétria (UHE) Salto Osório, a doação e o plantio de 2.800 mudas de árvores de Araucária (Araucaria angustifolia). As mudas foram destinadas à Reserva Nascentes do Rio Açungui, em Campo Largo (PR), com o apoio do Instituto Água e Terra (IAT), e farão parte do projeto de revitalização dos Caminhos dos Jesuítas, na trilha conhecida como Arenito.
No cultivo dessas mudas participaram cerca de 100 crianças e adolescentes da Organização Não Governamental (ONG) Exploradores Feras do Sul do município de Apucarana (PR). Segundo o fundador da instituição, Ronivaldo Nascimento, a atividade faz parte da Responsabilidade Ambiental da ONG em parceria com Lojas Maçônicas do município. Além disso, a ONG fornece gratuitamente diversos trabalhos voluntários, aulas de musicalização e esportes para meninos e meninas de 5 a 13 anos que se encontram em situações de vulnerabilidade social. Ainda, de acordo com ele, o objetivo das atividades e, principalmente do cultivo, é criar um compromisso com o meio ambiente: “Cada criança e adolescente tem o papel de cuidar da natureza e da sociedade e, ações como essa possibilitam que elas aprendam a ter responsabilidade social e ambiental”, afirma. Para Nascimento, cultivar não é tão simples, exige dedicação. “Tem que ter todo um acompanhamento do início ao fim. As crianças e os adolescentes envolvidos entendem que a sua dedicação de cuidado no plantio, se for malfeita pode ser ruim, mas se for bem-feita, será benéfica, criando assim, uma responsabilidade em cada um”, finaliza.
Todo o processo de levantamento e retirada das mudas no viveiro da ONG em Apucarana foi realizada pelo Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA) com a empreiteira do projeto, Tabocas. De acordo com o Diretor de Implantação do STGA, Márcio Daian, a atividade faz parte das ações socioambientais do projeto e é fundamental para revitalização do meio ambiente. “Realizamos essa parceria de extrema importância para o projeto e com isso, vamos garantir o plantio de Araucárias em uma área de revitalização. Uma ação importante e que mostra a contínua preocupação do STGA com a conservação da árvore que é símbolo do Paraná”, relata.
As mudas foram doadas pela ONG Feras do Sul e pelo viveiro da Engie da Usina Hidrelétrica (UHE) Salto Osório. O viveiro, de resposabilidade da Engie, tem como objetivo o cultivo de mudas de diversas espécies nativas, incluindo a Araucária, que são utilizadas em parcerias sociais, ações de doações junto às comunidades, bem como para o cumprimento das compensações ambientais dos empreendimentos sob responsabilidade da Companhia. Para o STGA, as compensações acordadas com o Órgão Ambiental – responsável pelo licenciamento do projeto – superam o previsto em lei, sendo que, para cada Araucária suprimida, serão plantadas outras três árvores dessa espécie, demonstrando o compromisso da empresa com a conservação do meio ambiente.
Outras ações já realizadas pela Engie também reafirmam sua responsabilidade com o meio ambiente, como a doação de 400 mil mudas de árvores somente no ano passado. Ao todo, foram 5,2 milhões de mudas plantadas e doadas no Brasil, ao longo de 20 anos de atuação da Companhia.
Na ação desta semana, somadas, as doações de ambas entidades - ONG e UHE – resultaram em 2.800 mudas de Araucária que chegaram nesta quarta-feira, dia 28, à Reserva Nascentes do Rio Açungui. Além da doação, equipes do STGA envolvendo a própria Engie e Tabocas também realizaram o plantio dessas mudas no ato da entrega.
A área de reserva faz parte da Fazenda Nossa Senhora de Fátima, em Campo Largo (PR). O presidente do projeto de revitalização, Carlos Ferreira, explica que atualmente a reserva ocupa 95% da propriedade e equivale a um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica com Araucária na confluência com o cerrado, dentro da Escarpa Devoniana. Além disso, a reserva possui mais de 230 nascentes catalogadas o que, no futuro segundo Ferreira, poderá fornecer água para 50% da população de Curitiba (PR).
Sobre a ação, as mudas foram plantadas em uma área de 728 alqueires, o equivalente a mais de 17,6 milhões de m². Segundo Ferreira, o plantio ajudará para que as Araucárias se tornem matrizes de coletas e produção. “As Araucárias plantadas aqui, ajudarão na coleta de sementes para que possamos fornecer aos viveiros parceiros mais sementes para doação e produção de outras mudas. Além disso, contribuem para a conservação da espécie e preservação da fauna local”, conta.

Sobre o ST Gralha Azul
As obras do ST Gralha Azul, da ENGIE, passarão por 27 municípios do Centro-Sul e Centro-Oriental paranaense, movimentando cerca de cinco mil vagas de emprego ainda em 2020, com a construção de mais de 1.000 quilômetros de linhas de transmissão e 2.200 torres. Em execução no Paraná desde setembro de 2019, o projeto - que tem o investimento de R$ 2 bilhões - contempla a construção de cinco novas subestações de energia, cinco ampliações de subestações já existentes e quinze linhas de transmissão. Sua implantação deverá ser concluída setembro de 2021, com a operação escalonada prevista para iniciar em julho.

Sistema de Transmissão Gralha Azul beneficia mais de 230 famílias de comunidades tradicionais quilombolas no Paraná

Ao todo, cerca de 7 toneladas de alimentos e kits de prevenção à pandemia estão sendo distribuídos

Curitiba, julho de 2020 – Desde o início da implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul, no Paraná, a ENGIE vem buscando realizar ações sociais em diversas áreas. São atividades sociais, educacionais e filantrópicas em apoio às comunidades e aos municípios onde o projeto está inserido.
Um exemplo são as ações realizadas junto às cinco comunidades tradicionais quilombolas localizadas nas proximidades do Sistema, nos municípios de Guarapuava, Ivaí e Ponta Grossa. Nesta última semana de julho, a Companhia está realizando a doação de 235 cestas básicas com 30kg cada, totalizando mais de 7 toneladas de alimentos. Além dos itens de necessidade básica contidos nas cestas, estão sendo distribuídos para as famílias kits com máscaras reutilizáveis, álcool gel e materiais educacionais informativos, como forma de auxiliar na prevenção à pandemia pela Covid-19.
De acordo com César Murilo Souza, presidente da Associação de Moradores da Comunidade Quilombola Sutil, uma das comunidades beneficiadas pelo projeto, as doações representam muito para a população. “Só nesta comunidade contamos com o total de 70 famílias que receberão as cestas e temos certeza de que essa ação ajudará muito. Têm pessoas que devido à pandemia estão passando por mais necessidades e essa contribuição é fundamental neste momento”, afirma.
Segundo a moradora Marilda Gonçalves, essa é uma oportunidade de poder ajudar todos os membros da família. “Somos em 10 pessoas, fora meus netos. Com a cesta básica, todos serão ajudados também”, destaca.

Sobre o ST Gralha Azul
As obras do ST Gralha Azul passarão por 27 municípios do Centro-Sul e Centro-Oriental paranaense, movimentando cerca de cinco mil vagas de emprego ainda em 2020, para implementar mais de 1.000 quilômetros de linhas de transmissão no estado e 2.200 torres. As obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul, da ENGIE, estão em execução no Paraná desde o mês de setembro de 2019. O projeto, que tem o investimento de R$ 2 bilhões, contempla a construção de cinco novas subestações de energia, cinco ampliações de subestações já existentes e quinze linhas de transmissão. O projeto deverá ser concluído em 2021, com a operação escalonada prevista para iniciar em julho.

Sistema de Transmissão Gralha Azul conclui a instalação da primeira torre no Paraná

O projeto contempla mais de duas mil torres que serão implementadas em 27 municípios do Estado

Curitiba, julho de 2020 – Foi concluída, na última semana, a montagem da primeira torre do Sistema de Transmissão Gralha Azul. A instalação, no trecho Ivaiporã-Ponta Grossa, marca o início de uma nova etapa das obras de implantação do projeto, que tem como objetivo melhorar a qualidade do fornecimento de energia na região Centro-Sul do Paraná.
Com aproximadamente mil quilômetros de extensão de linhas de transmissão e 2,2 mil torres, as obras do ST Gralha Azul passarão por 27 municípios paranaenses, movimentando cerca de cinco mil vagas de emprego ainda em 2020. Em execução pela ENGIE desde setembro de 2019, o projeto tem investimento de R$ 2 bilhões e contempla, além de 15 linhas de transmissão, a construção de cinco novas subestações de energia e cinco ampliações de subestações já existentes. A previsão é que o Sistema seja concluído em 2021, com a operação escalonada iniciando no mês de julho.
“Esse projeto contribui para o desenvolvimento local, com um reforço de suprimento de energia. As empresas da região precisam desse reforço para seus negócios. Isso gera empregos, renda, desenvolvimento, de forma sustentável. Para implementar um projeto desse porte, precisamos ter mais de 200 licenças, como as ambientais e de proteção cultural”, destaca Márcio Daian Neves, diretor de implementação do ST Gralha Azul. Ele ressalta que o projeto contempla a identificação, proteção e conservação do patrimônio arqueológico, além de incentivos à pesquisa científica nas regiões interceptadas pelas obras. “Esse projeto – considerado de utilidade pública – vem sendo desenvolvido em total conformidade com a legislação ambiental vigente, acompanhado do diálogo contínuo com as comunidades locais”, afirma.
Presente no Paraná e no Brasil desde 1998, a ENGIE tem no respeito ao meio ambiente um valor fundamental, que, junto à responsabilidade social, orienta todos os seus projetos, como o Sistema de Transmissão Gralha Azul. “A Companhia opera usinas hidrelétricas que integram a história do Paraná, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e também para a conservação dos recursos naturais nas regiões onde estão inseridas. O Sistema de Transmissão Gralha Azul se soma, agora, a essa contribuição”, completa.

Sistema de Transmissão Gralha Azul movimentará 5 mil vagas de emprego

Vagas de trabalho serão distribuídas entre municípios que receberão as obras

Curitiba, julho de 2020 - As obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul, da Engie, estão em execução no Paraná desde o mês de setembro de 2019. Com investimento de R$ 2 bilhões, o projeto irá movimentar cinco mil vagas de emprego quando no pico de execução, ainda em 2020. Ao todo, são cinco novas subestações, cinco ampliações de subestações e quinze linhas de transmissão, o Sistema deverá estar concluído em 2021, com a operação escalonada prevista para iniciar em julho.
Com aproximadamente 1.000 km de extensão, o ST Gralha Azul passará por 27 municípios do Centro-Sul e Centro-Oriental paranaense, sendo sua maior parte na região dos Campos Gerais. Em Ponta Grossa, por exemplo, na região da Colônia Moema, entre o rio Tibagi e a estrada de terra que liga a Estrada José Kalinoski e a BR-373, está sendo construída a maior subestação do Gralha Azul, a Subestação Ponta Grossa, que receberá um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões para sua construção. Em um terreno de quase 230 mil m², será implantado o pátio da subestação (SE), com aproximadamente 62 mil m². Essas dimensões são necessárias porque a SE Ponta Grossa será constituída por dois setores, um em 525 kV e outro em 230 kV. “Essa é uma subestação muito grande e por dar condição de escoamento a todas as demais linhas de transmissão foi a primeira a ser iniciada. As obras civis da subestação Ponta Grossa seguem em ritmo acelerado em 2020, sendo que no segundo semestre deve ser iniciada a montagem eletromecânica dos equipamentos”, informa Márcio Daian Neves, diretor de implementação do Sistema de Transmissão Gralha Azul.
Somente no município de Ponta Grossa, são mais de mil colaboradores trabalhando no momento – na implantação das linhas de transmissão e da subestação. As obras estão sendo realizadas pela construtora Tabocas, empresa especializada na construção de linhas de transmissão, e no caso das subestações, também contam com a atuação da Siemens, multinacional com grande expertise no setor elétrico. “O projeto prevê que no pico das obras teremos em torno de 5 mil trabalhadores, diretos e indiretos, distribuídos em diferentes frentes de serviços”, destaca Marcio Neves.

Vagas de trabalho serão ‘pulverizadas’ junto aos municípios que receberão as obras
As vagas estão sendo geradas de forma gradativa e ‘pulverizadas’ junto aos municípios que receberão as obras. Hoje temos mais de 2.800 trabalhadores atuando, e esse número deve crescer com o aumento do volume das obras ao longo do ano”, destaca o diretor.
As vagas de trabalho estão sendo ofertadas por agências e o processo de contratação vem sendo feito pela empresa construtora, a Tabocas. A empresa geralmente aproveita os bancos de currículos do SINE e Agências do Trabalhado locais. “A construtora está consolidando as parcerias com as agências de intermediação de mão-de-obra locais desde o início de janeiro, fazendo ampla divulgação pelos quais os candidatos podem acessar as vagas”, relata.
Quanto à qualificação dos profissionais demandados, no primeiro semestre as contratações focaram em trabalhadores da construção civil. “Já para o segundo semestre, quando se iniciam as atividades de montagem eletromecânica das linhas de transmissão e subestações elétricas, devem iniciar as contratações de eletrotécnicos e montadores, vagas que requerem um pouco mais de conhecimentos específicos”, afirma Neves.

Aumenta a necessidade de energia no Estado do Paraná

O Sistema de Transmissão Gralha Azul vem ao encontro da necessidade crescente de energia no Estado do Paraná. “O objetivo do projeto é melhorar a oferta e a qualidade de energia para o Centro-Sul do estado, principalmente. O projeto é oriundo de um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), liderado pela ANEEL, que estuda carências energéticas. Realizado em 2016, esse estudo mostra que aqui existe uma lacuna no sistema local de transmissão que dificulta o escoamento. Por exemplo: toda a geração da usina de Itaipu, atualmente, vai para São Paulo e depois volta para o Paraná. Por isso, o projeto interligará Ponta Grossa à Ivaiporã, trazendo essa energia para a subestação Ponta Grossa, de onde sairão diversas outras linhas de transmissão permitindo maior capilaridade”, explica o diretor.
O estudo da EPE mostrou que já em 2018 o Estado do Paraná enfrentaria uma grande dificuldade energética. Essa carência pode ser percebida, ao longo dos últimos anos, principalmente no setor de agronegócios e industrial, que têm sofrido grandes oscilações. “Com o sistema em operação, além do reforço energético, que trará mais qualidade e maior oferta de energia ao Estado, o ST Gralha azul também oportunizará que aquelas regiões nas quais a oferta de energia era baixa, passem a ter condições de atender às necessidades de indústrias e empreendimentos trazendo, com isso, novos negócios, geração de empregos e desenvolvimento para os municípios”, destaca Neves. “O ST Gralha Azul é sim um grande projeto, um projeto importante e necessário não só para os paranaenses, mas para os brasileiros. Com a demanda energética crescendo – e todos vemos esse impacto diariamente em nossas casas, empresas, escolas, hospitais – é preciso que o sistema de transmissão seja efetivo, seguro e confiável para garantir não só uma energia mais barata para a sociedade, mas, sim, que não falte energia e que as cidades do estado possam se desenvolver”, completa.

Preocupação Ambiental

O Sistema de Transmissão Gralha Azul foi projetado, assim como todos os projetos da Engie, com todo zelo e cuidado na preservação do meio ambiente, que além das matas nativas se preocupou também na salvaguarda das espécies de fauna e flora, bem como a proteção da cultura e história do Paraná.
A preocupação da empresa é causar o menor impacto possível. O respeito ao meio ambiente está entre os compromissos fundamentais da ENGIE, refletido em suas políticas e práticas – o que inclui o desenvolvimento de todos os seus projetos, como o ST Gralha Azul. Por isso, a Companhia conta com dezenas de profissionais, das mais diversas formações, dedicados exclusivamente à área socioambiental, de modo a garantir a conformidade legal das atividades e também a adoção de boas práticas, que ultrapassam o exigido pela legislação, em caráter voluntário.
No caso do Sistema de Transmissão Gralha Azul, por se tratar de um projeto de Utilidade Pública, a ENGIE obteve, junto aos órgãos responsáveis todas as autorizações e licenças ambientais necessárias, as quais permitem a supressão de vegetação que porventura seja necessária para a implantação do Sistema de Transmissão, onde não houver alternativa locacional. Quando necessária, essa atividade é realizada com a devida autorização do órgão ambiental, acompanhada de uma série de cuidados para minimizar o impacto ao meio ambiente, à comunidade e aos proprietários das áreas envolvidas.
Conforme preveem as licenças ambientais concedidas ao ST Gralha Azul, ao longo de toda a implantação do projeto, diversos programas ambientais estão sendo implantados nas regiões de implantação. “Como, por exemplo, o monitoramento de flora, fauna e resgate de germoplasma, resgate e monitoramento arqueológico, gestão ambiental, educação ambiental, programas ambientais que supervisionam a construção, programas de recuperação de áreas degradadas, entre outros, de forma a minimizar, mitigar ou compensar os impactos do projeto”, explica Marcio Neves. O acompanhamento dos trabalhos de recuperação é contínuo, tanto nas áreas a serem recuperadas, quanto nas áreas já em processo de recuperação.
O diretor de implementação do projeto destaca que, adicionalmente, será efetuada compensação ambiental, por meio de desenvolvimento de ação a ser definida pelo órgão licenciador em conformidade com as diretrizes previstas na Lei nº 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Além desta, ressalta-se também a execução de compensação ambiental estabelecida pela Lei nº 11.428/2006, denominada Lei da Mata Atlântica, que trata das compensações decorrentes da supressão de vegetação primária ou secundária nos estágios médio ou avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica, bem como a reposição florestal, determinada pela Lei n° 12.651/2012, que institui o Código Florestal
Entre os impactos sociais positivos do Sistema de Transmissão Gralha Azul – para além da contribuição ao desenvolvimento econômico por meio do suprimento de energia – está a geração de oportunidades de emprego nas áreas de construção civil, saúde e segurança do trabalho, ambiental e do terceiro setor, com priorização para a contratação de mão de obra local. “Cabe ressaltar também que empreendimento está sendo realizado com total transparência, principalmente junto às comunidades adjacentes por onde as linhas passam, que desde a fase de estudos puderam esclarecer dúvidas e vêm sendo informadas sobre as etapas de construção, por meio do desenvolvimento dos programas de comunicação social e sensibilização ambiental. Para tanto, foram realizadas audiências e reuniões públicas e implantadas diversos mecanismos de comunicação social, incluindo ouvidorias”, complementa o diretor.

Sobre o empreendimento da Engie no Paraná
Trata-se de uma concessão federal. A Engie venceu o Leilão de Transmissão da Aneel em 2017 e conquistou a concessão. Após, iniciou diversas etapas para obter as licenças ambientais, declarações de utilidade pública e também começou as negociações com diversos proprietários e comunidades. Essa concessão é de 30 anos e começou com a assinatura do contrato em março de 2018. Até o término do projeto, previsto para setembro de 2021, as obras devem gerar aproximadamente 5 mil empregos diretos e indiretos por meio do investimento de aproximadamente R$ 2 bilhões.

Sistema de Transmissão Gralha Azul

Presente no Paraná desde 1998, quando iniciou suas atividades no Brasil, a ENGIE tem no respeito ao meio ambiente um valor fundamental, que, junto à responsabilidade social, orienta todos os seus projetos, como o Sistema de Transmissão Gralha Azul, em fase de implantação. Com o objetivo de melhorar a qualidade do fornecimento de energia no Centro-Sul do Estado, esse projeto – considerado de utilidade pública – vem sendo desenvolvido em total conformidade com a legislação ambiental vigente, acompanhado do diálogo contínuo com a comunidade local.
A Companhia opera usinas hidrelétricas que integram a história do Paraná, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e também para a conservação dos recursos naturais nas regiões onde estão inseridas. Como exemplos dessa contribuição, destaca-se a produção de cerca de 80 mil mudas de espécies nativas por ano, projetos de conservação da ictiofauna e a proteção de 1,2 mil nascentes de água. Essas iniciativas se somam ao desenvolvimento de projetos sociais, tais como a implantação do Centro de Cultura de Quedas do Iguaçu e ações comunitárias nas áreas de saúde, educação e proteção à infância e à adolescência – às quais foram destinados cerca de R$ 9,5 milhões em recursos nos últimos três anos.
Assim, a implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul segue os mesmos preceitos de sustentabilidade que a Companhia adota historicamente em suas operações no Paraná e em todo o mundo – a ENGIE está presente em 70 países. No caso do projeto, todas as atividades desenvolvidas são devidamente licenciadas pelos órgãos competentes – nas esferas municipal, estadual e federal. Ao mesmo tempo, são adotados métodos e técnicas que visam reduzir, controlar e compensar os impactos sobre recursos naturais, sempre em conformidade legal e com medidas de compensação e minimização dos efeitos do projeto.
O traçado do Sistema de Transmissão Gralha Azul foi projetado de forma a evitar ao máximo o impacto em áreas ambientalmente protegidas e preservadas. A localização das linhas de transmissão foi exaustivamente estudada, bem como a seleção de áreas para instalação das novas subestações. Cabe destacar que a definição locacional atende a uma série de requisitos técnicos, legais, ambientais, sociais e fundiários, que ao longo do processo de licenciamento foram submetidos a vistorias terrestres e aéreas pelos órgãos competentes. O traçado depende, ainda, do atendimento às exigências técnicas estabelecidas pelo Contrato de Concessão da ANEEL, como o distanciamento mínimo de cinco quilômetros entre os circuitos e a permanência das estruturas dentro do “corredor” pré-determinado pelas autoridades.
O projeto inclui uma série de esforços para minimizar a supressão vegetal, tais como o alteamento das torres (para evitar a retirada de árvores em vãos) e o uso apenas de torres autoportantes em áreas de vegetação nativa. Além disso, buscou-se desviar de áreas de preservação, como Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), Reservas Legais, Unidades de Conservação de Proteção Integral, núcleos comunitários, urbanos e turísticos consolidados, entre outros cuidados.
A supressão vegetal necessária é previamente planejada e devidamente autorizada pelos órgãos responsáveis, que também determinam as formas de compensação e reposição. Essa compensação inclui a reposição florestal prevista no Decreto Nº1940/1996 e o atendimento à Lei nº 11.428/2006, denominada Lei da Mata Atlântica, e à Lei nº 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
Conforme preveem as licenças ambientais concedidas, 17 Programas Ambientais são desenvolvidos ao longo de toda a implantação do projeto, a fim de monitorar, controlar, mitigar e compensar os impactos ambientais decorrentes. Esses programas contemplam monitoramento de flora, fauna e resgate de sementes, identificação e monitoramento arqueológico, educação ambiental, supervisão da construção, recuperação de áreas degradadas e gestão ambiental, entre outros aspectos. O Sistema conta com a presença de dezenas de profissionais, das mais diversas formações, dedicados exclusivamente à área socioambiental, de modo a garantir a conformidade legal das atividades e também a adoção de boas práticas, que ultrapassam o exigido pela legislação, em caráter voluntário.
Desde a fase de planejamento, o projeto Gralha Azul vem sendo realizado com total transparência junto aos públicos envolvidos, em especial as comunidades próximas aos locais por onde as linhas passam. Ainda na fase de estudos, essas comunidades foram informadas sobre a implantação, por meio de audiências e reuniões públicas, bem como visitas a todos às propriedades e proprietários atingidos. Em complemento, são oferecidos diferentes canais de comunicação, com destaque para a Ouvidoria – que conta com uma equipe dedicada a esclarecer dúvidas, registrar manifestações e dar encaminhamento às demandas recebidas.
Cabe destacar, ainda, que além da contribuição ao desenvolvimento econômico por meio do suprimento de energia, o projeto gera múltiplos benefícios nas comunidades locais, como oportunidades de emprego nas áreas de construção civil, ambiental, terceiro setor, saúde e segurança do trabalho. Em todas as áreas, há priorização de contratação de mão de obra local – atualmente, do total de trabalhadores envolvidos, cerca de 60% são da região.
Ancorada na experiência adquirida em 22 anos de implantação de projetos de infraestrutura no Brasil, bem como no compromisso com a sustentabilidade pela qual é reconhecida globalmente, a ENGIE reitera sua total abertura ao diálogo com a imprensa e todas as demais partes interessadas, a fim de manter a sociedade informada sobre a condução de suas atividades.

Sobre a ENGIE

A ENGIE Brasil é a maior produtora privada de energia elétrica do Brasil, com capacidade instalada própria de 10.211MW em 61 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. A empresa possui quase 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de GEE, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.

Com a aquisição da TAG, a ENGIE é agora também detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km.

Além disso, o Grupo atua no Brasil na comercialização de energia no mercado livre e está entre as maiores empresas em geração fotovoltaica distribuída. A empresa possui ainda um portfólio completo em soluções integradas responsáveis em reduzir custos e melhorar infraestruturas para empresas e cidades, como eficiência energética, monitoramento e gerenciamento de energia, gestão de contratos de fornecimento de eletricidade, iluminação pública, sistemas de HVAC, telecomunicação, segurança e mobilidade Urbana. Contando com 2.300 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2018 um faturamento de R$ 9.3 bilhões.

O Grupo é uma referência global em energia e serviços de baixo carbono. Para fazer frente às mudanças climáticas. Para fazer frente às mudanças climáticas, a ambição da ENGIE é se tornar líder global da transição para uma economia de baixo carbono para os clientes, em particular empresas e autoridades locais. A ENGIE se apoia nas suas atividades chave (energia renovável, gás, serviços) para oferecer soluções competitivas turnkey “as a service”. Com seus 160.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o Grupo é uma comunidade de Construtores Imaginativos, comprometidos a cada dia com um progresso harmonioso.

Receita em 2018: 60,6 bilhões de euros. O Grupo está cotado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI) e é representado nos principais índices financeiros (CAC 40, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe) e índices não-financeiros (DJSI World, DJSI Europe e Euronext Vigeo Eiris - World 120, Eurozone 120, Europe 120, France 20, CAC 40 Governance).