MUPA recebe neste sábado a escritora Noemi Jaffe para mesa-redonda sobre plantas e linguagem

Na escrita e na vida, já tem sido possível perceber os impasses que a crise do capitalismo tem provocado na nossa relação com a natureza. Em Írisz: as orquídeas, a escritora, professora e crítica literária paulistana Noemi Jaffe enreda a história de uma bióloga fugitiva da guerra que desaparece deixando diários nos quais é possível perceber sua arguta percepção da língua húngara, da crise do comunismo e de sua relação com as orquídeas. A escritora curitibana Julie Fank, em seu ainda inédito A história da cebola, escreve um protagonista sem memória que se utiliza dos verbetes enciclopédicos sobre plantas para se reconhecer e se reinscrever no mundo.

No próximo sábado (26), Noemi Jaffe vem a Curitiba para uma mesa-redonda gratuita e aberta a todos os públicos no Museu Paranaense (MUPA), com mediação de Julie Fank. Durante o evento, as escritoras devem debater questões que atravessam nossa vida hoje e dialogam com a literatura, a única pólvora possível para quem escreve. Diante da situação de um mundo com os fósforos acesos para o conflito, como isso perpassa nossa relação com as plantas e com a linguagem?

A ação integra a programação geral do Programa Público “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas” que segue ativa até o mês de maio deste ano no Museu Paranaense. O programa é formado por uma série de ações artísticas, educativas e culturais, nas quais o público é convidado a aproximar-se das múltiplas formas de vínculos entre seres humanos e seres vegetais. Uma das ideias gerais do projeto é reafirmar a importância da cultura imaterial, dos saberes ancestrais de pessoas enraizadas em seus territórios, bem como da potência do museu enquanto espaço de relações. Por meio de mesas-redondas, conversas, atividades práticas e ações artísticas, o projeto tem como objetivo promover o encontro entre os sujeitos que carregam consigo uma relação estreita com as plantas — das mais diferentes formas — e o público do MUPA.

Para conferir a agenda completa, acesse este link.

SOBRE NOEMI JAFFE — Escritora, professora de literatura e de escrita e crítica literária. Doutorou-se em Literatura Brasileira pela USP. Publicou "O que os cegos estão sonhando" (Ed. 34 — 2012), "A verdadeira história do alfabeto" (Companhia das Letras — 2012), vencedor do Prêmio Brasília de Literatura em 2014, "Irisz: as orquídeas" (Companhia das Letras — 2015), "Não está mais aqui quem falou" (Companhia das Letras — 2017) e "O que ela sussurra", entre outros. Desde 2016, mantém o Centro Cultural Literário Escrevedeira, em parceria com Luciana Gerbovic e João Bandeira.

SOBRE JULIE FANK — Graduada em Letras, mestra em Literatura Comparada pela Unioeste-PR, doutora em Escrita Criativa pela PUCRS. É escritora, artista visual e diretora da Esc. Escola de Escrita.

SERVIÇO - Mesa-redonda “Letras em Fotossíntese” com Noemi Jaffe
Mediação: Julie Fank
Sábado, 26 de março, às 15h

Para assistir à mesa-redonda não é necessário inscrever-se previamente. A liberação dos lugares será realizada a partir de 14h30, por ordem de chegada, até completar a capacidade do local.

O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289, Alto São Francisco – Curitiba.

Contatos da assessoria
Tel: +55 41 99695-2884
Email: fmaldonado@secc.pr.gov.br (Fernanda Maldonado)

A árvore que anda: artista indígena Uýra vem ao MUPA com performance inédita no Brasil

Neste final de semana, o Museu Paranaense recebe uma convidada muito especial para duas ações no Programa Público: uma performance e uma roda de conversa. Uýra, artista indígena contemporânea, bióloga e educadora, define-se como “a árvore que anda” e vai trazer ao público reflexões e provocações que permeiam três frentes: floresta, ecologia e arte contemporânea.

No sábado (19), acontece a roda de conversa “Simbioses: arte, ecologias e políticas na paisagem cidade floresta”. Além de Uýra, o MUPA recebe também a artista visual e cineasta amazonense Keila Sankofa. Nesse encontro, Uýra irá compartilhar suas vivências enquanto bióloga, educadora e artista visual que busca articular sabedorias ancestrais indígenas com conhecimentos científicos.

Ela irá falar sobre sua vivência enquanto indígena, artista e pesquisadora em Manaus, território industrial localizado no meio da floresta, seus interesses pelos sistemas vivos e suas violações, decolonialidades, memórias e diásporas indígenas. Já Keila Sankofa dialoga a partir de sua atuação como artista visual e cineasta. Suas produções utilizam a fotografia e o audiovisual como ferramenta para propor autoestima e questionar apagamentos de pessoas negras.

A atividade é gratuita e para participar não é necessário inscrever-se previamente. A liberação dos lugares será realizada a partir de 16h30, por ordem de chegada, até completar a capacidade do local.

No domingo (20), a partir das 11h acontece a performance “Ponto Final, Ponto Seguido”, com Uýra. A proposta da artista é pensar e ativar ressurgimentos de vida coberta pelas materialidades e imaginários coloniais — as terras, memórias, águas e florestas que dormem debaixo dos asfaltos. Já apresentada pelo Kunnstraum Museum, nas ruas de Viena, e também no Castelo Di Rivolli, Itália, essa será sua primeira apresentação no Brasil. “Ponto Final, Ponto Seguido” começa dentro do MUPA e segue trajeto para a Praça João Cândido, em frente ao museu. Para assistir não é necessário inscrever-se previamente. Chegue com antecedência para garantir seu lugar.

CONVIDADAS
Uýra é uma indígena da Amazônia Central. Formada em Biologia e mestre em Ecologia, atua como artista visual, arte educadora e pesquisadora. Mora em Manaus, território industrial no meio da floresta. Ela descreve a si mesma como uma manifestação em carne de bicho e planta que se move para exposição e cura de doenças sistêmicas coloniais. Por meio de elementos orgânicos, utilizando o corpo como suporte, encarna esta árvore que anda e atravessa suas falas em fotoperformance e performance. Interessa-se pelos sistemas vivos e suas violações, e a partir da ótica da diversidade, dissidência, do funcionamento e adaptação, (re)conta histórias naturais, de encantaria e atravessamentos existentes na paisagem floresta-cidade.

Uýra já realizou inúmeras exposições individuais e coletivas. Dentre elas, destacam-se “Faz Escuro Mas Eu Canto” (34º Bienal de São Paulo, 2021), “Resurgences of Amazonia!” (Kunstraum, Innsbruck, 2021) e “Árvore que Anda” (Galeria de Artes Visuais do Largo São Sebastião, Manaus, 2019).

Keila Sankofa nasceu em Manaus (AM), onde vive e trabalha. Artista visual e cineasta. Compreende a rua como espaço de diálogo com a cidade, produzindo instalações audiovisuais que exibem filmes, fotos e videoartes. Atualmente, Sankofa utiliza seu corpo como protagonista na construção de suas obras. Reconhece o espaço urbano como encruzilhada de possibilidades, que proporciona um diálogo não-hierárquico com o público.

Indicada ao Prêmio Pipa 2021. Tem uma vasta experiência na direção de produção em projetos audiovisuais como séries e curtas, além de produção de mostras, festivais e espetáculos de diversas linguagens artísticas.

As atividades integram a programação geral do Programa Público “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas”. Para saber mais, acesse o site: www.museuparanaense.pr.gov.br/Programa-Publico .

SERVIÇO
Roda de conversa “Simbioses: arte, ecologias e políticas na paisagem cidade floresta” com Uýra e Keila Sankofa
Sábado, 19 de março, às 17 horas
Atividade gratuita. Para participar não é necessário inscrever-se previamente. A liberação dos lugares será realizada a partir de 16h30, por ordem de chegada, até completar a capacidade do local.

Performance “Ponto Seguido, Ponto Final” com Uýra
Domingo, 20 de março, às 11h
A performance começa no Museu Paranaense e segue para a Praça João Cândido, em frente ao museu.

O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289, Alto São Francisco – Curitiba.
Para mais informações sobre o Programa Público “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas” acesse este link.

Cia Regina Vogue traz espetáculo de teatro para crianças neste fim de semana de carnaval

 
Serão apresentações gratuitas nos dias 26 e 27 no MUSEU PARANAENSE
 
A programação deste carnaval ganha opção de teatro para a criançada curtir: "Chapeuzinho Cor de Mel e um monstro pra lá de Cruel"... O espetáculo faz parte da programação do Museu Paranaense em parceria com a Companhia Regina Vogue, e promete encantar os curitibanos nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo) próximos com entrada gratuita.
 
Para assistir ao espetáculo, que atende as normas atuais de distanciamento, é necessário chegar ao menos 20 minutos antes, para ocupar um dos 60 lugares disponíveis. Cada sessão do espetáculo dura em torno de 30 minutos e a estréia acontece no sábado as 10h.

A literatura de cordel, típica do Nordeste brasileiro, é a fonte de inspiração deste espetáculo.

Em “Chapeuzinho Cor de Mel e um Monstro pra lá de Cruel, o conto de fadas europeu do século XIV ganha uma versão moderna e traz à tona uma discussão atual. A partir de uma caixa de música, que se desdobra em vários objetos e espaços no palco, quatro atores contam a história da menina que vai até a casa da avó doente e no caminho se depara com uma figura sinistra.

No caso da montagem, sai de cena o lobo mau e entra em ação o mosquito da dengue. Através das rimas e da musicalidade típicas do cordel, o tema é trazido à tona de forma lúdica, informativa, ótima opção de cultura e arte para o feriadão de Carnaval.

 
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
 
"Chapeuzinho Cor de Mel e um Monstro pra lá de Cruel"
Companhia Regina Vogue
Dia 26/02, sábado, às 10h
Dia 27/02, domingo, às 10h e 11h30.
Local: Auditório do MUSEU PARANAENSE
End: Rua Kellers, 289 - Alto São Francisco
Entrada GRATUITA
 
FICHA TÉCNICA
 
Texto: Hardy Guedes
Direção: Maurício Vogue
Elenco: Amanda Leal, Rhenan Queiroz, Renet Lyon e Fabiane Gouvea
Direção Musical e Composição Original: Diegho Kozievitch e Fernando de Castro
Adereços: Marcelo Salles e André Posselt
Cenografia: Rhenan Queiroz
Figurinos: Eduardo Giacomini
Produção e Realização: Cia Regina Vogue
Arte: André Coelho

Museu Paranaense promove simpósio virtual sobre arte indígena

Programação contará com palestras, relatos das aldeias e outros vídeos de 25 a 29 de maio na conta do museu no Instagram
O Museu Paranaense (MUPA) promove de 25 a 29 de maio o I Simpósio Virtual “Arte indígena em comunicação: diálogos entre saberes tradicionais, estética e sustentabilidade”. O evento, que será transmitido na conta @museuparanaense no Instagram, tem a colaboração de diferentes comunidades indígenas, pesquisadores e instituições. Todos os dias será publicada a biografia do convidado e, em seguida, exibida a palestra e outros vídeos, além de uma transmissão ao vivo.

Em tempos de muitas reflexões decorrentes da pandemia em um mundo globalizado, o simpósio busca valorizar o sentido de comunidade, formada tanto pelos pesquisadores quanto por indígenas, em atividades que rompem as fronteiras do museu, chegando também nas aldeias. Ele visa criar um espaço de diálogos entre as memórias, o cotidiano nas aldeias, as coleções de arte indígena e as instituições culturais da América do Sul. São contribuições importantes que vão entrelaçar narrativas sobre saberes tradicionais, tanto de povos amazônicos como do sul do Brasil e nordeste da Argentina, com estudos acadêmicos apresentados por pesquisadores experientes.

A diretora do Museu Paranaense, Gabriela Bettega, explica que a arte indígena será analisada sob várias perspectivas, como patrimônio, diversidade, cinema, memórias, produção cultural, e acervos em instituições públicas e privadas. “No simpósio virtual será destacada a importância dos saberes tradicionais em relação à sustentabilidade e à construção das identidades. Serão abordados também os diálogos e articulações da arte indígena com a cosmologia, as narrativas míticas, os saberes tradicionais, os artefatos e os agentes mediadores. A ideia é promover a aproximação entre várias temáticas que vêm sendo estudadas no Museu Paranaense desde as suas origens, em 1876”.

PROGRAMAÇÃO – Na segunda-feira (25/05), às 18h, tem palestra com a professora da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Luisa Elvira Belaunde, sobre a trajetória de mulheres indígenas em Cantagallo, no Peru, na busca de sustentabilidade e no reconhecimento da arte Shipibo-Konibo, e suas relações sociocosmológicas, especialmente a da artista Olinda Silvano.

Dia 26/05 (terça) a programação começa às 13h, com um mergulho na cultura Mbyá-Guarani do litoral paranaense. A cacica Mbyá-Guarani Juliana Kerexu Mirim Mariano, liderança indígena feminina no sul do Brasil, mostra a diversidade e a importância das artes no perpetuar da memória ancestral e na construção da identidade ameríndia. Danças e músicas que se conectam com o sagrado e com a natureza socialmente transformada.

Ainda na terça, às 18h, o professor da Universidade de São Paulo, Pedro de Niemeyer Cesarino, faz uma análise contextualizada das artes de povos ameríndios, especialmente da bacia amazônica e outras regiões das terras baixas da América do Sul, destacando os processos na produção de artefatos e construções. Ele discute as relações entre pessoas e objetos, mitos e ritos, percorrendo múltiplas trajetórias convergentes à impermanência material nas artes.

Na quarta-feira (27/05), às 18h, será realizada uma live com os diretores do filme “Bicicletas de Nhanderú”, os indígenas Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira e Ariel Ortega, e a arqueóloga do Museu Paranaense, Claudia Inês Parellada. O link do filme será disponibilizado pelo Instagram do MUPA no próximo domingo, dia 24 de maio, para quem quiser assistir antes do bate-papo.

Na quinta-feira (28/05) tem programação dupla: às 13h será exibido vídeo produzido pelo professor Florêncio Rekayg Fernandes que apresenta aspectos culturais Kaingang na Terra Indígena Rio das Cobras, sudoeste do Paraná, incluindo a herança de saberes e fazeres, como o trançado, importantes na sustentabilidade e na afirmação da identidade étnica. O vídeo mostra a elaboração de cestos em taquara, da forma tradicional e raramente observada, com os motivos decorativos alternando fibras mais claras com as enegrecidas por carvão fixados com cera de abelha jataí.

E às 18h, a arqueóloga responsável pelo Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, Claudia Inês Parellada, fala sobre a busca de novos horizontes no estudo das artes indígenas no Paraná entrelaçando com dados arqueológicos e históricos, e discutindo materialidade e imaterialidade, diversidade e herança cultural. A pesquisadora destaca as coleções arqueológicas e etnográficas do MUPA possibilitando diferentes conexões e rupturas em análises sobre representações simbólicas, mitos e cultura material no transcorrer do tempo.

Encerrando o simpósio, na sexta (29/05), às 18h, a pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Lúcia Hussak Van Velthem, apresenta um histórico das principais pesquisas já desenvolvidas sobre artes indígenas no Brasil, com a análise de diferentes conceitos que buscam englobar e destacar a diversidade cultural. Com muitos exemplos, aponta articulações entre mitologia e arte, e elenca referências fundamentais para reflexões sobre essa temática.
CONTINUA – Além do simpósio virtual, o Museu Paranaense vai promover também um encontro presencial, previsto para o segundo semestre de 2020, dando continuidade ao projeto, com mais convidados de comunidades indígenas e científicas.

SERVIÇO
I Simpósio Virtual Arte indígena em comunicação: diálogos entre saberes tradicionais, estética e sustentabilidade
De 25 a 29 de maio de 2020
Pelo Instagram do Museu Paranaense – @museuparanaense

PROGRAMAÇÃO
Dia 25 de maio de 2020 (segunda) às 18h
Palestra “Uma biografia urbana do Kene Shipibo-Konibo” com a professora Dra. Luisa Elvira Belaunde (Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Peru)

Dia 26 de maio de 2020 (terça) às 13h
Vídeo “Arte Mbyá-Guarani da Tekoa Takuaty, Ilha da Cotinga, litoral do Paraná” de Juliana Kerexu Mirim Mariano (Cacica Mbyá-Guarani do Tekoa Takuaty, Paraná).

Dia 26 de maio de 2020 (terça) às 18h
Palestra “A política da impermanência nas artes ameríndias” com o professor Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino (Universidade de São Paulo).

Dia 27 de maio de 2020 (quarta) às 18h
Live com os diretores do filme “Bicicletas de Nhanderú”, os indígenas Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira e Ariel Ortega, e a arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada (Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense).

Dia 28 de maio de 2020 (quinta) às 13h
Vídeo “Memória e arte Kaingang em Rio das Cobras, Paraná” do professor Kaingang Florêncio Rekayg Fernandes (doutorando em Antropologia na Universidade Federal do Paraná).

Dia 28 de maio de 2020 (quinta) às 18h
Palestra “Entrelaçando arqueologias e artes indígenas no Paraná, sul do Brasil” com a Dra. Claudia Inês Parellada (Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense).

Dia 29 de maio de 2020 (sexta) às 18h
Palestra “Artes dos povos indígenas no Brasil” com a professora Dra. Lúcia Hussak Van Velthem (Museu Paraense Emílio Goeldi).

Museu Paranaense disponibiliza jogo da memória com palavras indígenas

É possível baixar o arquivo e imprimir em casa. A brincadeira já começa na hora de preparar o jogo
O Museu Paranaense (MUPA) disponibilizou um jogo da memória para download com palavras indígenas para que toda a família possa aprender brincando neste período em que o museu está fechado para visitação. Palavras como abacaxi, capivara, jiboia e arara têm origem indígena e estão presentes no jogo. Quem quiser baixar o arquivo e imprimir em casa pode encontrá-lo no site www.museuparanense.pr.gov.br ou nas redes sociais do museu no @museuparanaense no Facebook e Instagram.
O jogo da memória com palavras indígenas foi utilizado pelo Departamento Educativo no início do ano, nas atividades da programação de férias do MUPA, que focou nos povos originários do Paraná, com visitas mediadas às exposições relacionadas aos povos indígenas, contação de histórias e brincadeiras de origem ameríndia. O jogo fazia parte dessas atividades e agora está disponível para todos que queiram aprender um pouco mais do vocabulário indígena presente em nosso dia a dia.
PASSO A PASSO – O arquivo está dividido em quatro folhas para impressão no formato pdf, que devem ser impressas duas vezes cada para formar os pares. Acompanha também um arquivo de instruções de como preparar o jogo, uma forma de já iniciar a brincadeira no momento da confecção. Se a impressora não for colorida, dá para imprimir em escala de cinza e fazer do colorir parte da brincadeira. E para quem não tem impressora em casa, não precisa ficar de fora: pode acessar os arquivos para conhecer as palavras e se arriscar em desenhar os animais, frutas e plantas em pedaços de papel. Tudo pode ser divertido, interativo e muito educativo.
O MUPA está preparando novos materiais para disponibilizar de forma online para o público durante este período de distanciamento social, em que muitas pessoas estão em casa. O conteúdo será disponibilizado em breve no site e redes sociais.
DECRETO ESTADUAL – O Museu Paranaense está temporariamente fechado para o público atendendo ao decreto estadual nº 4.230, que determina o fechamento dos espaços culturais do Governo do Paraná – museus, bibliotecas, teatros – e suspende os eventos artísticos e culturais a partir do dia 17 de março de 2020. A medida visa conter a propagação do novo coronavírus e está entre as ações tomadas pelo Governo do Paraná para o enfrentamento ao COVID-19.
SERVIÇO
Jogo da memória com palavras de origem indígena
Arquivo para download e passo a passo da montagem: www.museuparanaense.pr.gov.br

Fotos: Ingrid Schmaedecke/MUPA

Espaços culturais fechados e eventos artísticos suspensos

Medida da Superintendência da Cultura atende ao decreto estadual nº 4.230 que define estratégias de enfrentamento ao COVID-19

A Superintendência da Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, atendendo ao decreto estadual nº 4.230, informa que a partir de 17 de março de 2020 ficam temporariamente fechados os espaços culturais do Governo do Paraná – museus, bibliotecas, teatros – e suspensos os eventos artísticos e culturais. Fazem parte da estrutura da Superintendência da Cultura a Biblioteca Pública do Paraná, o Centro Cultural Teatro Guaíra, o Centro Juvenil de Artes, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, o Museu Casa Alfredo Andersen, o Museu do Expedicionário, o Museu da Imagem e do Som do Paraná, o Museu Oscar Niemeyer e o Museu Paranaense. A medida visa conter a propagação do vírus e está entre as ações tomadas pelo Governo do Paraná para o enfrentamento ao COVID-19.

EVENTOS CANCELADOS – As atividades previstas para o Mês das Mulheres da SECC, que aconteceriam durante todo o mês de março, estão temporariamente canceladas, com perspectiva de realização em data futura, ainda sem definição. São elas: 18 de março – oficina de empreendedorismo com foco em mulheres que empreendem na economia criativa, que seria ministrada por Geovana Conti na sala Adalice Araújo, sede da Superintendência da Cultura; 26 de março – palestra no Museu Paranaense com a pesquisadora Sandra Benites, primeira mulher indígena a ser curadora de um museu de arte do Brasil; 19 e 20 de março – mesa-redonda “Arte não tem gênero, mas artista sim”, com Isadora Mattiolli e Renata Felinto, e palestra sobre artistas mulheres na história da arte moderna brasileira com a pesquisadora Ana Paula Simioni, ambas no Museu de Arte Contemporânea do Paraná.

CURSOS E OFICINAS – Os espaços que promovem cursos e oficinas regularmente para a população, como o Centro Juvenil de Artes, vão suspender as aulas a partir do dia 20 de março, conforme estabelece o decreto estadual nº 4.230. O Museu Casa Alfredo Andersen, que iniciaria o semestre letivo no dia 23 de março com as aulas da Academia Alfredo Andersen, cancelou o início das aulas.

O Museu Paranaense também suspendeu as aulas da oficina "Desenho e Movimento", que teve início 11 de março e seguiria com encontros semanais até 1º de abril.

BIBLIOTECA – A Biblioteca Pública do Paraná fecha, temporariamente, a partir das 12h desta terça-feira (17). As devoluções de livros devem ser realizadas após o retorno das atividades, sem prejuízo para os leitores.

MON – O Museu Oscar Niemeyer, assim como os demais museus do Estado, está fechado a partir desta terça-feira (17/03). É possível visitar virtualmente seis exposições do MON na íntegra por meio do Google Arts & Culture. São elas: “Luz ≅ Matéria”; “Ásia: a terra, os homens, os deuses”; “Nos pormenores um universo – Centenário de Vilanova Artigas”; “Irmãos Campana”; “Não está claro até que a noite caia”, da artista Juliana Stein, e “Circonjecturas”, do artista Rafael Silveira.

TEATRO GUAÍRA – O Centro Cultural Teatro Guaíra suspendeu os eventos do mês de março em todos os auditórios: Guairão, Guairinha, Miniauditório e Teatro José Maria Santos. Mais informações no site www.teatroguaira.pr.gov.br.

Acompanhe o portal da Cultura e as redes sociais @paranacultura para novidades sobre o funcionamento dos espaços culturais do Estado e a programação cultural e artística.

MUPA promove concerto de música paranaense para violino e piano

Interpretado pelas musicistas Bettina Jucksch e Carmen Célia Fregoneze, o evento integra a programação do Mês das Mulheres
Nesta quinta-feira, dia 12 de março, às 19h, o Museu Paranaense promove o concerto “Música Paranaense para Violino e Piano” com repertório dos mais renomados compositores paranaenses, executados pelas musicistas Bettina Jucksch (violino) e Carmen Célia Fregoneze (piano). O evento faz parte da programação do Mês das Mulheres da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.museuparanaense.pr.gov.br.
Bettina Jucksch é violinista formada pelo Konservatorium für Musik Bern, na Suíça, sob a tutela do professor Max Rostal. Participou do corpo docente de vários festivais de música no Brasil e no exterior e é primarius do Quarteto Amabile. Atua como solista, camerista e professora.
Carmen Célia Fregoneze é doutora em Música pela The Catholic University of America, Washington DC, EUA. É professora adjunta da UNESPAR-EMBAP onde leciona piano, música de câmara e pedagogia do piano. Recentemente concluiu o pós-doutorado em Performance Musical na Cleveland State University, período no qual tocou com a Orquestra de Câmara da Cleveland State University e apresentou diversos recitais solo e de música de câmara.
MÊS DAS MULHERES - A Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC) promove em março o Mês das Mulheres, com destaque para o protagonismo das mulheres na cultura. O objetivo é apresentar ao público uma ampliação de repertório de mulheres na cultura: artistas, pesquisadoras, trabalhadoras do audiovisual, musicistas, poetisas, empreendedoras e agentes culturais. Na programação, mesas-redondas, palestras, declamação de poesias, roda de leitura, apresentações musicais, oficinas, visitas mediadas e uma exposição. As atividades são abertas a toda a população. Confira a programação completa em www.cultura.pr.gov.br.
SERVIÇO
Música Paranaense para Violino e Piano
Dia 12 de março de 2020 às 19h
Inscrições gratuitas: www.museuparanaense.pr.gov.br

Museu Paranaense
Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba/PR
Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h30.
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 16h.
(41) 3304-3300
Entrada gratuita

Mês das Mulheres destaca o protagonismo das mulheres na cultura

Mesas-redondas, palestras, declamação de poesias, roda de leitura, apresentações musicais, oficinas, visitas mediadas e uma exposição fazem parte da programação
A Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC) promove em março o Mês das Mulheres, com destaque para o protagonismo das mulheres na cultura. O objetivo é apresentar ao público uma ampliação de repertório de mulheres na cultura: artistas, pesquisadoras, trabalhadoras do audiovisual, musicistas, poetisas, empreendedoras e agentes culturais. Na programação, mesas-redondas, palestras, declamação de poesias, roda de leitura, apresentações musicais, oficinas, visitas mediadas e uma exposição. As atividades são abertas a toda a população.
“A realização das atividades no Mês das Mulheres deseja colocar luz e ampliar o repertório sobre a presença das mulheres nas diversas áreas da cultura. Todos os diálogos fazem parte das narrativas concebidas pela pluralidade de formas de ser mulher em 2020”, explica a coordenadora de Ação Cultural da SECC, Mariana Bernal.
DIÁLOGOS PERTINENTES – O ciclo de mesas-redondas “Diálogos pertinentes: mulheres e cultura” vai reunir profissionais mulheres de diferentes áreas de atuação para falar sobre suas experiências em cinco perspectivas: fazer, criar, sentir, refletir e empreender. De 10 a 13 de março, sempre às 18h30, na Sala Adalice Araújo (R. Ébano Pereira, 240, Centro, Curitiba-PR).
No dia 10 de março o diálogo é com as mulheres que fazem: Ariane Santos, Marielle Loyola e Rosângela Nina Araújo. Na quarta 11, as mulheres que criam Simone Landal e Uiara Bartira conduzem a conversa. Quinta, 12, Camila Macedo e Emanuela Siqueira são as mulheres que imaginam. Encerrando o ciclo de mesas, dia 13, as mulheres que refletem, Kênia Coqueiro, Mariana Sanchez e Silvia Monteiro se reúnem para o bate-papo.
Haverá também uma oficina de empreendedorismo no dia 18 de março, com foco em mulheres que empreendem na economia criativa. Serão duas turmas, às 9h e às 14h, conduzidas por Geovana Conti. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da secretaria.
PROGRAMAÇÃO – As primeiras atividades ocorrem na sexta, dia 6 de março, na Biblioteca Pública do Paraná (BPP), com declamação de poesias com o coletivo SLAM das gurias às 11h30, 15h45 e 17h45. No mesmo dia, às 16h30, o Mulherio das Letras faz uma roda de leitura sobre feminicídio. Quase no fim do dia, às 18h, a orquestra Ladies Ensemble faz um concerto. Ainda na BPP, no dia 27, das 17h às 20h, a coordenadora de Políticas para a Mulher da Casa Civil, Goretti Bussolo, organiza rodas de conversas com mulheres que viveram a violência e fizeram da dor poesia.
No domingo, dia 8, o Museu Oscar Niemeyer (MON) propõe programação o dia todo. Das 11h às 14h30 a equipe do Educativo realiza a oficina “livros livres” e às 16h30 conduz uma visita mediada pela exposição “Sou o espaço onde estou” do programa Artistas do acervo. Já às 15h, a artista Juliana Stein ministra a oficina “Eu, curadora de mim”, utilizando a técnica de pintura em aquarela e encadernação de diário.
O Museu Paranaense (MUPA) traz as musicistas Bettina Jucksch e Carmen Fregoneze para o show “Música paranaense para violino e piano” no dia 12 de março, às 19h. E no dia 26 de março, também às 19h, o museu recebe a pesquisadora Sandra Benites, primeira mulher indígena a ser curadora de um museu de arte do Brasil, o MASP, para uma palestra sobre seu trabalho e sua trajetória.
Trabalhadoras da área audiovisual conversam sobre cinema no Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) no dia 13 de março, às 19h. O evento integra a série de mesas-redondas “Conversas de cinema – 10 diálogos com trabalhadoras do audiovisual” que segue com encontros até dezembro de 2020. “Roteiro” é o tema do primeiro diálogo, que reúne Alana Rodrigues, Alessandra Pajolla, Jessica Candal e Maria Shu, com mediação de Sônia Procópio.
No Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) a mesa-redonda “Arte não tem gênero, mas artista sim” é a programação no dia 19, às 19h. No dia seguinte, 20 de março, às 19h, tem palestra com Ana Paula Simioni, pesquisadora sobre artistas mulheres na história da arte moderna brasileira.
O Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG) expõe de 8 a 20 de março, nas vitrines externas do espaço, uma mostra em homenagem a grandes atrizes paranaenses. Serão homenageadas Claudete Pereira Jorge, Delcy D'Ávila, Lala Schneider, Luciana Querubim, Neusa Cascaes, Odelair Rodrigues e Yara Sarmento.
SERVIÇO
Mês das Mulheres
6 a 27 de março de 2020
Programação completa: www.cultura.pr.gov.br
ENDEREÇOS
Biblioteca Pública do Paraná. Rua Cândido Lopes, 133. Centro. Curitiba/PR. Entrada gratuita

Centro Cultural Teatro Guaíra. Rua XV de Novembro, 971. Centro. Curitiba/PR. Entrada gratuita

Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Rua Marechal Hermes, 999. Centro Cívico. Curitiba/PR. Entrada R$20 e R$10

Museu da Imagem e do Som do Paraná. Rua Barão do Rio Branco, 395. Centro. Curitiba/PR. Entrada gratuita

Museu Oscar Niemeyer. Rua Marechal Hermes, 999. Centro Cívico. Curitiba/PR. Entrada R$20 e R$10

Museu Paranaense. Rua Kellers, 289. Alto São Francisco. Curitiba/PR. Entrada gratuita

Superintendência da Cultura. Rua Ébano Pereira, 240. Centro. Curitiba/PR. Entrada gratuita

Oficina ensina noções de desenho com base nos movimentos do corpo

São quatro encontros de 11 de março a 1º de abril de 2020. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site do Museu Paranaense

De 11 de março a 1º de abril, todas as quartas-feiras, o Museu Paranaense (MUPA) recebe a oficina “Desenho e Movimento”, que vai trabalhar noções de desenho a partir do olhar para os gestos e movimentos do corpo. O curso, coordenado pela artista visual e pesquisadora Fernanda Pavão, será dividido em quatro encontros, das 14h às 17h, na sala de exposições temporárias do museu. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.museuparanaense.pr.gov.br.

A oficina apresenta fundamentos que norteiam o desenvolvimento e expansão das noções de desenho a partir do olhar para os gestos e movimentos do corpo e da criação de um campo aberto de experimentação coletiva. Mais que um curso de desenho sobre movimento, é uma introdução ao estudo do corpo.

Três módulos principais conduzem os encontros: a Linha, que trabalha propriamente o desenho com lápis e papel. Conforme a linha se move pelo papel, novas possibilidades de conexão aparecem, sempre buscando a exploração dos espaços propostos; o Gesto, buscando a compreensão dos gestos cotidianos e artísticos; e o Movimento, a espiral como energia do movimento e ponto de contato do corpo e suas reverberações.

Fernanda Pavão vive e trabalha em Curitiba, Paraná. Formada em Arte e Tecnologia pela Parsons the New School of Design (Nova Iorque), em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná (Curitiba) e pela Escola Panamericana de Arte e Design (São Paulo). Participou da residência artística Location One em Nova Iorque e trabalhou no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) como assistente curatorial de Performance e Arte Moderna entre 2009-2011. Entre 2012 e 2015 realizou uma série de ritos artísticos (performances) intitulado Amagoa aonde desenvolve um trabalho sobre a cor, o movimento, o corpo, a dança. Em 2018 integra o grupo de dança contemporânea A Milionésima, composto só por mulheres e cria sua oficina de Desenho e Movimento.

SERVIÇO
“Desenho e Movimento - Oficina de desenho, pesquisa e introdução ao estudo do corpo” por Fernanda Pavão
Dias 11, 18 e 25 de março e 1º de abril de 2020 (quartas-feiras)
Horário: 14h às 17h
Sala de exposições temporárias
Inscrições gratuitas: https://www.sympla.com.br/museuparanaense

Museu Paranaense
Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba/PR
Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h30.
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 16h.
www.museuparanaense.pr.gov.br | (41) 3304-3300
Entrada gratuita

Crédito da foto: Felipe Fontoura

Aproveite o feriado de Carnaval para visitar os museus do Estado

Os museus do Governo do Estado estarão abertos para visitação no feriado de Carnaval. Quem busca uma programação cultural em Curitiba pode aproveitar a época para conhecer os espaços expositivos do Estado ou mesmo revisitá-los. O Museu Oscar Niemeyer (MON) e o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) abrem normalmente, já os demais espaços funcionam com horário reduzido.

O Museu Oscar Niemeyer (MON) preparou um programação especial para o feriado chamada “Carnaval Cultural” com oficinas de adereços e visitas mediadas à exposição “Luz ≅ Matéria”. No domingo, dia 23/02, das 11h às 17h, será realizada a oficina Adereços, utilizando técnica tridimensional, ministrada pela equipe do Educativo do MON. A atividade gratuita ocorrerá na Sala de Oficinas, no Subsolo do Museu, e será repetida na Quarta-feira de Cinzas, dia 26/02, das 13h às 17h.

Também está programada para domingo e quarta, sempre às 16h30, uma visita mediada à sala expositiva 3, onde está a mostra “Luz ≅ Matéria”, que apresenta diversas obras do acervo do MON. E quem estiver no MON pode visitar ainda as outras exposições em cartaz, como a mostra “Fronteiras em Aberto” da 14ª Bienal Internacional de Curitiba, que “Mariana – Christian Cravo”, “O mundo mágico dos Ningyos” e “África: mãe de todos nós”.

No Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), a exposição “Pequenos gestos: memórias disruptivas” apresenta obras de artistas do acervo em diferentes conjunturas e territórios, que romperam com narrativas que normalizavam e naturalizavam discursos e mecanismos de opressão. O MAC-PR funciona temporariamente no MON enquanto sua sede no centro de Curitiba passa por reforma.

RECENTES – A exposição “Ephemera/Perpétua” ocupa três salas do andar superior do prédio histórico do Museu Paranaense (MUPA). Multidisciplinar, a mostra reúne cerca de 180 peças do acervo do museu e instituições parcerias, apresentando um conjunto de exsicatas, pinturas, fotografias, vídeos, zoólitos milenares, livros, manuscritos, além de plumárias, adornos e lanças de diferentes etnias indígenas. É possível conferir também: “Ocupação do território paranaense”, “Dinheiro e Honraria: o acervo de numismática do Museu Paranaense”, “Imigração no Paraná”, “Igrejas ucranianas no Paraná”, “Em foco: Iria Corrêa” e “Aproximações: ucranianos e poloneses nas fronteiras agrícolas do Paraná”, do fotógrafo João Urban.

Já no Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), é possível conferir a exposição “Ilhas da Imaginação”, que faz um recorte no acervo tridimensional da instituição, composto por mais de mil itens, entre câmeras fotográficas, filmadoras, moviolas, toca-discos, vitrolas, televisões, projetores e muitos outros equipamentos ligados às áreas de cinema, fotografia, rádio e televisão. A mostra propõe um percurso que parte desse acervo, passa por dados históricos, técnicos e curiosidades, fomentando a imaginação ao guiar o visitante pelas memórias de cada objeto.

PERMANENTES - Vivenciar o cotidiano do artista norueguês Alfredo Andersen é a experiência que o visitante pode experimentar no Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA). O espaço exibe parte do acervo do pintor, além de objetos e documentos da escola-ateliê.

E no Museu do Expedicionário (MEXP), o acervo de fotografias, mapas, documentos, peças, ilustrações, filmes e livros retrata a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.

ENTRADA – A entrada é gratuita nos museus Casa Alfredo Andersen, do Expedicionário, da Imagem e do Som do Paraná e Paranaense. Nos museus de Arte Contemporânea do Paraná e Oscar Niemeyer a entrada custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca. Nas quartas a entrada é sempre gratuita.

Confira os horários de funcionamento de cada espaço

MUSEUS

22/02

23/02

24/02

25/02

26/02

MCAA

10h-16h

10h-16h

Fechado

10h-16h

12h-18h

MAC-PR

10h-18h

10h-18h

Fechado

10h-18h

10h-18h

MEXP

10h-12h
14h-17h

10h-12h
14h-17h

Fechado

Fechado

13h-17h

MIS-PR

10h-16h

10h-16h

Fechado

10h-16h

9h-18h

MON

10h-18h

10h-18h

Fechado

10h-18h

10h-18h

MUPA

10h-16h

10h-16h

Fechado

10h-16h

12h-17h30

*Lembrando que o dia 24/02 cai em uma segunda-feira, dia em que todos os museus fecham normalmente para manutenção.

Serviço

Museu Casa Alfredo Andersen – Rua Mateus Leme, 336. (41) 3222-8262. Curitiba/PR.

Museu de Arte Contemporânea do Paraná – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3323-5328. Curitiba/PR.

Museu do Expedicionário – Praça do Expedicionário, s/nº. (41) 3362-8231. Curitiba/PR.

Museu da Imagem e do Som do Paraná – Rua Barão do Rio Branco, 395. (41) 3232-9113. Curitiba/PR.

Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3350-4400. Curitiba/PR.

Museu Paranaense – Rua Kellers, 289. (41) 3304-3300. Curitiba/PR.

Crédito das fotos: salvo no nome do arquivo.

Programação de férias do Museu Paranaense foca nos povos originários do Paraná

preparou uma programação especial para o público infantil durante os meses de janeiro e fevereiro de 2020. A partir do dia 9 de janeiro até 20 de fevereiro, todas as quintas-feiras, das 14h30 às 16h, o Departamento Educativo do museu realiza visitas medidas às exposições relacionadas aos povos originários do Paraná além de atividades como contação de histórias, brincadeiras indígenas e curiosidades sobre palavras de origem indígena. A programação é gratuita e destinada a crianças de 6 a 10 anos acompanhadas de um adulto. Inscrições no site www.museuparanaense.pr.gov.br.
ETNOLOGIA INDÍGENA – Desde o início de suas atividades no século XIX, o Museu Paranaense teve como objetivo formar, organizar e expor um acervo que expressasse as características do território e da população paranaense. Naturalmente, o interesse pelas populações indígenas, os primeiros habitantes do território, se refletiu no acervo e nas primeiras exposições da instituição, conforme registrado no guia do Museu Paranaense publicado em 1900.
Em relação à etnologia indígena, tem sido dada atenção especial ao estudo do acervo imagético da coleção Vladimir Kozák, pesquisador responsável pelo registro em filmes, fotografias e desenhos de diversos grupos indígenas brasileiros entre as décadas de 1940 e 1950. Desde 2017, esse recorte do acervo de Kozák ligado aos indígenas é patrimônio documental da humanidade e do Brasil pelo Programa Memória do Mundo da UNESCO.
SERVIÇO
Programação de férias no Museu Paranaense | Povos Originários
De 9 de janeiro a 20 de fevereiro de 2020
Toda quinta-feira, das 14h30 às 16h
Faixa etária: 6 a 10 anos (acompanhadas de um responsável)
Inscrições gratuitas: www.museuparanaense.pr.gov.br
Museu Paranaense
Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba/PR
Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h30.
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 16h.
www.museuparanaense.pr.gov.br | (41) 3304-3300

Foto
Crédito: Amanda Sanches/Museu Paranaense
Legenda: Kadjaj (Gambá com filhotes). Escultura em cerume de abelha. Década de 1950. Coleção Vladimir Kozák. Museu Paranaense.

Programação especial no feriado da Proclamação da República

Programação especial no feriado da Proclamação da República

Espaços da SECC funcionam em horários especiais; Cotidiano Leitor realiza a primeira Festa Literária

Na sexta-feira, feriado da Proclamação da República, o público poderá visitar os espaços culturais da Superintendência da Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC), para conferir as exposições em cartaz nos museus, que funcionam em horários especiais. Com exceção do Centro Juvenil de Artes Plásticas (CJAP), que estará fechado na sexta-feira (15/11).

Na Superintendência da Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC), foi inaugurada recentemente na Sala Adalice Araújo a mostra "Fronteira sem Limites", que faz parte da programação da 14ª Bienal de Curitiba e reúne o trabalho de oito artistas paranaenses, com curadoria de Brugnera.

Além disso, o projeto Cotidiano Leitor realiza este ano a primeira Festa Literária, que acontece de 15 a 17 de novembro no Museu Oscar Niemeyer. São três dias de atividades gratuitas, entre contação de histórias, oficinas artísticas, rodas de leituras e diálogos com grandes escritores e ilustradores do cenário nacional. No dia 15 de novembro, às 16h, no Auditório Poty Lazzarotto, a escritora Marina Colasanti e a poeta, atriz, jornalista e cantora Elisa Lucinda participam da roda de conversa “Escrita feminina: lugar de escuta e lugar de fala”. Já no dia 16, o diálogo será com os premiados ilustradores Odilon Moraes e Roger Mello, com a temática “Discursos da imagem na literatura infantil brasileira”. E, no dia 17, os convidados Daniel Munduruku e Cidinha da Silva falam sobre “Literatura afro-brasileira e indígena”.

O Museu Oscar Niemeyer (MON) conta com as mostras inauguradas recentemente “Spider” (Aranha), da artista francesa Louise Bourgeois, e “Declaração de Princípios”, que reúne trabalhos recentes e inéditos do artista paranaense Geraldo Leão. Também estão em cartaz “África, mãe de todos nós: conexão entre mundos”, que reúne uma significativa coleção de máscaras africanas, e “Ásia: a terra, os homens, os deuses”, com uma seleção de 200 peças vindas de mais de dez países do continente.

Já no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), que está funcionando temporariamente nas salas 8 e 9 do MON por conta da reforma da sua sede no centro, o visitante pode ver a mostra "Pequenos gestos, memórias disruptivas", resultado da intensa pesquisa feita pela curadora Fabrícia Jordão no rico e diverso acervo da instituição, que hoje reúne em torno de 1.800 obras.

História

No Museu Paranaense, a novidade são as mostras que fazem parte da 14ª Bienal de Curitiba: “Animalis Imaginibvs”, de Mauro Espíndola com curadoria de Adolfo Montejo Navas, e a mostra coletiva “Além da Ética”, que tem curadoria de Massimo Scaringella. São trabalhos de 17 artistas, entre brasileiros e estrangeiros, apresentando seus olhares acerca dos mais diversos temas. Além disso, o museu conta com uma série de exposições históricas, como “Ocupação do território paranaense”, “Dinheiro e Honraria: o acervo de numismática do Museu Paranaense”, “Imigração no Paraná”, “Igrejas ucranianas no Paraná”, entre outras.

No Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), o público pode conferir a “Exposição 6 x 6 Horizontes PR”, que também faz parte da 14ª Bienal de Curitiba, com cocuradoria de Eliane Prolik e que reúne artistas do Paraná de diversas linguagens e poéticas. O visitante também tem acesso à coleção tridimensional do MIS-PR, composta por rádios, radiolas, toca-discos, moviolas, câmeras fotográficas e projetores.

Vivenciar o cotidiano do artista norueguês Alfredo Andersen é a experiência que o visitante pode ter no Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA). O espaço exibe parte do acervo do pintor, além de objetos e documentos da escola-ateliê.

E no Museu do Expedicionário (MEXP), o acervo de fotografias, mapas, documentos, peças, ilustrações, filmes e livros retrata a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.

Confira o horário de funcionamento dos museus da SEEC:

Espaços Culturais

15/11

Sexta

16/11

Sábado

17/11

Domingo

CJAP

Fechado

Fechado

Fechado

MCAA

10h-16h

10h-16h

10h-16h

MAC-PR

10h às 18h

10h às 18h

10h às 18h

MEXP

10h às 12h

14h às 17h

10h às 12h

14h às 17h

10h às 12h

14h às 17h

MIS-PR

10h-16h

10h-16h

10h-16h

MON

10h às 18h

10h às 18h

10h às 18h

MP

10h-16h

10h-16h

10h-16h

Serviço:

Museu Casa Alfredo Andersen – Rua Mateus Leme, 336. (41) 3222-8262. Curitiba/PR.

Museu de Arte Contemporânea do Paraná – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3323-5328. Curitiba/PR.

Museu do Expedicionário – Praça do Expedicionário, s/nº. (41) 3362-8231. Curitiba/PR.

Museu da Imagem e do Som do Paraná – Rua Barão do Rio Branco, 395. (41) 3232-9113. Curitiba/PR.

Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999. (41) 3350-4400. Curitiba/PR.

Museu Paranaense – Rua Kellers, 289. (41) 3304-3300. Curitiba/PR.